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Neste capitulo, trabalhamos graficamente com as funges: constante, do 1 grau e do 2° grau. Essas fungées esto 1, orAricos presentes no estude cinemético do MU e do MUV. Deste ‘modo construimos os graficas do espago, da velocidade 2. Fangs BASICAS escalar e da aceleracio escalar para esses movimentos discutimos detathadamente suas propriedades. Em seguida, ‘analisamos outras representagées graficas, correlacionando {grandezas nos mais diversos campos do conhecimento, 3. OOBFICINTE ANGULAR DA RETA 4, cALCULO DE AREAS 5. GRAFICOS Do MU 6, Graricos D0 muy B 1. Graficos Nos fendmenos fisicos hé grandezas que se inter-relacionam e variam segundo determinadas fun- (G®es. No caso particular de um movimento, o espaco s varia em funcao do tempo t. Uma forma simples para indicar essa funcio é a tabela horéria; outra forma é procurar a expresso analitica s = f(t). Outra apresentagao para a fungao s = f() 6 a construcdo de um grafico, com o qual se mostra a relacdo entre a varidveis espaco se tempo t. Construcdes gréficas com duas varidveis sao feitas no chamado plano cartesiano. é o plano consti- tuido por dois eixos xe y, perpendiculares entre si, que se interceptam num ponto denominado origem (figura 1a). A um ponto P associamos um par ordenado (x, y) de niimeros reais, chamado coordenadas do ponto P (figura 1b). A coordenada x é chamada abscissa do ponto P (figura 1c) e a coordenada y é a ordenada de P (figura 14). a) ° sper 3 : er) ice Plano casino Alisa de ») 4) , apes 1 Coordenas de Ondenac de 82 (0: Funcnenras oa Pca I Vejamos alguns exemplos de leitura de coordenadas (figura 2) a) ° ° Pf Senay = orden: 7=0 5 pa - e b) ad + of seen yes 2 {Sacra Figura 2, Leituras de coordenadas. As coordenadas x e y sao freqilentemente substituidas pelas variaveis do fendmeno fisico em estudo. Por exemplo, em Cinemitica, temos: espaco s e tempo t; velocidade escalar v e tempo t; aceleracao escalar a. tempo t. B.. Func6es basicas Recordemos os graficos de algumas fungGes estudadas em Matematica e que ocorrem freqiien- temente em Fisica 2.1. Fungao constante Ea funcao do tipo y ~ k, sendo kum nimero real. Exemplos: y= 5; y= ~3. O grafico de uma fungao constante é uma reta paralela ao eixo do x que passa pelo ponto (x = 0, y = K), conforme a figura 3. Quando um ponto material esta em repouso (por exemplo, no km 100 de uma rodovia), seu espaco 5 € constante com o tempo (figura 4). A velocidade escalar v de um movimento uniforme é uma fungao Constante com o tempo (figura 5), bem como a aceleracao escalar ct de um MUV (figura 6). — et 100 of tr oh Figura 3. Figura 4. Um corpo em repouso: seu ‘espaco é constante com o tempo. i o 2 7 Figura 5. No MUa velocidade escalar Figura 6.No MUV aaceleracéo escalar &constante com o tempo. 6 constante com o tempo. Canuio 6 + Geuncos. Geiros 90 MU ¢ 00 MU 836 2.2. Fungo do 1° grau Fungao do 1° grau é a funcao da forma y = a + bx, na qual ae b sao ntimeros reais, sendo b + 0. © grafico de uma fungao do 1° grau é uma reta que passa pelo ponto (0, a), conforme a figura 7. Figura. Exemplos: yaa br 1) “J . y S apt x ° : x Figura 8. Grafco da funcioy = 4+ 2. Figura 9. Gréfico da fungboy = 8 — 4. A fungao horaria do movimento uniforme s = 5 + vtédo 1° grau em t (figura 10) € a fungdo v= ve + atda velocidade escalar do MUV também é do 1° grau em t (figura 11). i sesyeut : Figura 10. Funcio hordria s = fit) de um MU. Figura 11. Fungio da velocidade escalar de um MUV. Fungao linear é uma fungao do 1° graui no caso particular em que , a= 0. Assim, a funcao linear tem a forma y = bx, em que bé um nmero real nao-nulo. O grafico de uma fungao linear é uma reta que passa pela ‘origem — ponto (0, 0) — do plano cartesiano (figura 12), ye bx Figura 12. me in, : i : : 2.3. Fungao do 2° grau Fungo do 2° grau é a funcdo da forma y = a + bx + cx’, na qual a, be csa0 ntimeros reais, sendo cro © grafico de uma fungao do 2° grau € uma parébola (figura 13). Se o Coeficiente c é positivo, a pa- rabola tem concavidade voltada para cima (figura 13a); se c é negativo, a concavidade é voltada para baixo (figura 13b). a) b) ooo ceo Exemplos: yrast bret oe 3 4 s_| 2 Figura 14 arsboa de concavidade Figura 15, parabola de concavidade votada paracima e> 0} voltada para bana (e<0), A fungao horaria do movimento uniformemente variado s = 5) + vot + $ ? 6 do 2° grau em t. sinal da aceleragao escalar «determina a concavidade da parabola. Se « > 0, a concavidade da parabola é voltada para cima (figura 16); se ct < 0, a concavidade é voltada para baixo (figura 17). a>o Figura 16. Figura 17. Canmuio 6 + Grancos, Grércos 09 MU s 09 MUV. 85° B 3. coeficiente angular da reta Na fungao do 1° grau y = a + bx, o niimero real b é chamado coeficiente angular da reta repre- sentada no plano cartesiano. O coeficiente angular b estd associado ao angulo 6 entre a reta € 0 €ixo x (figura 18). Figura 18. Sejam x, e y; valores particulares correspondentes. Em y = a + bx, temos: y=a+by > y-a=by 2b nee o 4 = 0 valor da tangente trigonométrica do angulo 6 (veja © quadro abaixo e 0 trian- Arazio x gulo destacado na figura 18): ye =98 @ Comparando Oe ®, resulta: Cosfente angular de uma ria € tangente do fngulo de incnagao dena eta com o x0 x} ( ___Hlementos de trigonometria ) > | No tridngulo retangulo ABC a tangente trigonométrica do an- gulo 0 (representada pela notagao tg @) €a raza cao | posto 8 | | igo = _thedida. docateto opto a 8 | | medida do cateto adjacente a 8 (Gree “ Sdcene a6 | Se ABéa medida do cateto oposto a8 e CA éa do cateto adjacente a0, a tangente de 0 é 48 e- | 99° GA | Por exemplo, AB = 3; CA = i 3 | to = 2 = 075 | ena Observagde: Da trigonometria, temos as seguintes propriedades +0<0< 90° tgo>0 * Sendo B o suplemento de 0, temos: | | = 90° <0 < 180° tga<0 | +B = 180° > tg = -tg B 86 (0: Funoanenros os Fea Sea fungao y = a + bx é crescente (figura 19), 0 coeficiente angular b é positivo e a tg 8 é positiva Se afuncao y= a + bx é decrescente (figura 20), o coeficiente angular é negativo e a tg @ é negativa, Nesse caso, b = tg 8 = ~tg B, sendo f 0 angulo suplementar de 6. yoo ° D Figura 19. Na funcao crescente Figura 20. Na funcao decrescente o coefciente angular é positive. ocoeficiente angular & negativo. A fungio horéria s = ((0) do movimento uniforme (MU) é uma funcao do 1° grau em t, na qual 0 jente angular da reta é a prépria velocidade escalar do movimento (figuras 21 22): say tut yra+bx = b=v ‘eb wO=-1gB= Figura 22. A fungao da velocidade v= f(2) do movimento uniformemente variado (MUV) é uma funcao do 1° grau ‘em t, na qual o coeficiente angular é a prépria aceleracao escalar do movimento (figuras 23 ¢ 24): v= vy +at yoa+be 7 O>% 0-1 ms. igura 23. Figura 24, Canute 6 + Geincos. Geincos 80 MU Foe MUY oom] Considere 0 grafico da fungao s = f(t) de um movimento qualquer, nao-uniforme (figura 25a). A ty € t, correspondem os espacos 5, € 5 (figura 25b). A velocidade escalar média nesse intervalo de tempo € Loh ae : as Para determinar a velocidade escalar instantanea em t,, devemos calcular o valor limite de ee do At 0 ou f, + t,. Amedida que t, tende a t,, a reta secante que passa pelos pontos P, e P, tende a uma reta tangente a curva no ponto P, (figura 25c). Portanto, o valor numérico da velocidade escalar instantanea em ¢, seré igual ao da tg 8, sendo @ 0 angulo formado pela reta tangente & curva, no ponto P,, com o eixo t (figura 25d) (numericamente) a) 4s ° veme igura25. Podemos tirar conclusbes andlogas para as funcdes da velocidade escalar v nos fornece a aceleracao escalar a do movimento num instante ¢ (figura 26). (1). Nesse caso, a tg @ ° ¢ 7 Figura 26.No grafico da fun¢ao rhumericamente igual atg 8. f(t), 6, no instante t, Resumindo: No grafico do espaco em funcao do tempo, a tg 0 nos fornece a velocidade escalar (5 2% v); no gréfico da velocidade escalar em fungao do tempo, a tg @ nos fornece a aceleragao escalar(v —"* sa). jE 88 (Os Fumosuenros om Fics i i a @ 4. calculo de areas No movimento uniforme, a velocidade escalar é uma fungao constante com o tempo (figura 27). Nesse grafico, a area A é numericamente igual a variacao do espaco As no intervalo de tempo ta f, De fato, a area A do retangulo é dada por: A=(b-t)+v Sendo t)— f= ate v= (oumericamente) Essa propriedade 6 valida em qualquer tipo de movimento. Na figura 28, no gréfico da velocidade escalar em funcao do tempo, a drea A da regiao delimitada pela curva e pelo eixo das abscissas é nume- ricamente igual variagao do espago (As) do mével nesse intervalo de tempo. Figura 27. Figura 28. A étea A é numericamente igual 8 variagio do espaco det, at,,no grafico v = fit) No movimento uniformemente variado (MUV), a aceleracdo escalar € uma funcdo constante com © tempo (figura 29). Nesse grafico, a area A é numericamente igual a variagao da velocidade Av no intervalo de tempo f, a f,. De fato: (oumericamente) Essa propriedade é valida em qualquer tipo de movimento. Na figura 30, no gréfico da acelerag8o escalar em funcao do tempo, a drea A da regio delimitada pela curva e pelo eixo das abscissas é nu mericamente igual a variagao da velocidade (Av) do mével nesse intervalo de tempo. Figura 29. Resumindo: ye Figura 30. A rea A é numericamente igual a variagso da velocidade de t,t, no grafico a= At No grafico da aceleracao escalar em fungéo do tempo, a drea A é numericamente igual a variagdo da velocidade (a —*4+ Av); no gréfico da velocidade escalar em funcéo do tempo, a érea A é numericamente igual a variagao do espaco (v —*"4 94s). v i gas J iru 6 + Grins, Grancos oo MU +o MUV ° wn Retangulo Triangulo Trapézio @ 5. Graficos do MU ‘Afungao horéria do movimento uniforme é_ ~ uma fungao do 1° grau em t | Progressive Retrogrado | a) 4s | a) as Graficamente é uma reta inclinada em re- samt lagdo ao eixo dos tempos. A funcio pode ser crescente (figura 31a) ou decrescente (figura | 32a), conforme a velocidade escalar seja positiva ‘ou negativa. © espaco inicial s, corresponde a cordenada do ponto onde aretacortaceixos. © ‘Avelocidade escalar no movimento unifor- yy | Graficamente é uma reta paralela ao eixo t. Quando a reta esta acima do eixo ¢ (figura 31b), v > 0, isto é, o movimento é progressivo; quando a reta esté abaixo do eixo t (figura 32b), | ¢) V <0, ou seja, o movimento ¢ retrégrado. Aaceleracao escalar é nula, pois a velocida- de escalar nao varia Movimento uniforme Graficamente é uma reta que coincide com © préprio eixo t (figuras 31¢ e 320). L [ oBsERvAcoES | ar oO A trajetéria nao é determinada pelos gréficos ‘ “ tes apenas representam as funcdes do movimento. @ Nao confunda repouso com movimento uniforme. Um onto material em repouso possui espaco constante com o tempo e velocidade escalar nula. Observe os 0 7 0 7 Graficos relativos a situacao de repouso (figura 33). (0: Fumoauenros oa sca i e i OC, ANAL Cdy BD Ue ponto material movimentase segundo a fungso s = 12 ~ 44 (tem segundos, sem Faca os grafcos do espaco, da velocidad esalar da aceleracaoescala em fungdo do tempo desse movimento. Soluce: O movimento propost ¢unorme fad G=Rmev=-4mip Tabelano alguns valores a undo s = 12 ~ A temos Gel»: [2 ]3 Ps btu detemoss=0.Nesseinstanteombvel passa pla crgom 0 dos espagos— qe rio € origem (0,0) dos ebxos eartesianos. O grafico Observe que s = /(P)é decrescente (a velocidade escalar & negatlva). Como o movimento é uniforme, a aceleragdo escalar & nula para qualquer instante es sem rasas rs ol 12 {BBB © spaco de um ponto material varia no decurso do tempo de acordo como grafico ao lado. 48) 0 espace iniclal do movimento; ) oque acontece como ponto material no intervalo de tempo de 2s as; em que instantes o mével passa pela origem dos cespacos; 6) avelocidade escalar no instante 1.5 s Solugao: Determine: 4) Do grfico, no Instante r= 0, obtém-se 0 espaco Ink cial: =5m b) De2sa5s opontomaterlaesté em repouso, pois no. hha variagao de espaco nesse intervalo. ©) 0 mével passa pela origem dos espacos quando seu cespago é mulo (5 = 0) Isso ocorre nos instantes = 78 et= 13s, 1) No grafico s = 1(0) a velocidade escalar & dada pela ig. Em 1,55, assim como em todo o intervalo de 02s, ‘avelocidade escalar € constante, pois 0 movimento ‘de tempo. 6 uniforme. medida do cateto opastoa 8 igo ~ —meida do cateto opestoag 189 ~ Theda do catetoadjacente a8 wo 5, igo = OS = 3-25 Portanto: (v= 25 mis Respostas: 2) 5 m; b) repouso; c) 7s.€ 13s; d) 25 m/s Cariraio6 + Geinos. Gruncos 20 MU reo MUV (De » da figura ao lado, tro) e 6) gue BB 0 eriico 0 lado epresentaa velocidade escalar de um mévelem fungao do tempo, 8) Caracterize 0 movimento proposto, ) Determine a variagio do espago do mével no intervalo de 1's a 3s, Solucao: 8) © movimento proposto ¢ uniforme (v constante com 1). Outro aspecto que caracteriza esse movimento ¢ que a velocidade escalar € negativa; logo, esse movimento é retrégrad. ») Avarlagio do espaco em modulo é numericamente igual & area ‘Ay Indicada. No intervalo de I ss, temos: A, 0-2 =20 0 Como v < 0, 0 movimento ocorre contra a orlentagao da tra- jetoria,e portanto seus espacas decrescem com 0 tempo, ou Seja, 5) € menor que s, Por isso As & negativo. Portanto: (as = -20™m Respostas: 3) uniforme e reteégrada: b) ~20m Exercicios Her P.109 Represente graficamente o espago s ¢a velocidade escalar v em funcio do tempo dos seguintes movimentos: 48) s = 10 + 5¢(¢em segundos, s em metros) _b)s = 8 ~ 2r (tem segundos, s em metros) £110 O espace de um ponto material varia em funcio do tempo, de acordo com o grafico abalxo, Determine: 4) 0 espago inicial do movimento; ) oque acontece no interval de tempo de 0a 2s; ©) 08 instantes em que o mével passa pela origem dos espagos: 4) avelocidade escalar nos instantes 45.9, P.11_ Nos grificos seguintes, calcule a velocidade escalar do mével em ¢ = 2s. ° oo P.112 No gréfico abaixo, determine a variag3o do espaco do mével no intervalo de Oa 10, 92 (0: Fonoenennos om Fea i @ 6. Graficos do MUV 6.1. Fungdos = fit) No MUY, s = {() € uma fungao do 2° grau em t Sy + vot 2 on Graficamente, essa fungéo é uma parabola de concavidade voltada para cima, quando a aceleracdo escalar & positiva (ct > 0, como na figura 34), ou uma pardbola de concavidade voltada para baixo, quando a aceleracao escalar € negativa (« < 0, conforme a figura 35). C Representa¢ao grafica da fungao s = f(¢) do MUV » . s | | | | / | ao | ao | | | | | | a | a 7 | Figura 34. Figura 35. } Considere o caso em que a aceleracao escalar € positiva (figura 36a). Até 0 ponto Q, chamado vér- tice da parabola, a funcao s = 0) € decrescente — a velocidade escalar € negativa. A partir do vértice Qa fungao é crescente — a velocidade escalar € positiva. No vértice Qo mével muda de sentido — sua velocidade escalar é nula. Comparando-se os sinais da velocidade escalar e da aceleracao escalar (figura 36b), concluimos que o movimento € retardado até o vértice Q (ve a tém sinais contrérios) e acelerado apés 0 vértice Q (pois ve a tém 0 mesmo sinal). A velocidade escalar v muda de sinal, mas a aceleracdo escalar a permanece constante e positiva as a>0 by) 4s ase screscente veo v>0 wo) «oo aoa etardado ‘coer sdecrescene eta teraso wea) Givrtice) Evenice) | = 0) ° t t Considere agora 0 caso em que a aceleracao escalar & negativa (figura 37a). Até o vértice da parabola, a funcao s = f(t) écrescente — a velocidade escalar € positiva. Depois do vértice, a funcao é decrescente — a velocidade escalar é negativa. No vértice Q 0 mével muda de sentido — sua velocidade escalar nula. Comparando-se os sinais da velocidade escalar e da aceleracao escalar (figura 37b), concluimos que ‘0 movimento € retardado até o vértice Q (ve t tém sinais contratios) e acelerado apés o vértice Q (pois ve tém 0 mesmo sinal). A velocidade escalar v muda de sinal, mas a aceleracdo escalar a permanece constante e negativa. ar ») . Qivértice) wo Retardadg Acelerado fi + }$—+—+ Figura 37. Caro 6 + Gries. Gaancos bo MU roo MUV 93° 6.2. Funcao v = fit) No MUV, v= f(t) € uma fungao do 1" grau em t: A representacao grética dessa fungao € uma reta inclinada. No grafico da velocidade escalar, a tg @ (Sendo 8 0 angulo de inclinagao da reta com o eixo t) é numericamente igual & aceleracao escalar a. (0 € uma funcao decrescente, tem-se <0 (figura 39). No instante t, a velocidade escalar é nula — o mével muda de sentido. No grafico do Se v = f(t) €uma fungao crescente, tem-se «> 0 (Figura 38); se v espaco, esse instante corresponde ao vértice da parabola. € Representacao grafica da fungio v = f(t) no MUV T | , | Figura 38. Figur 39. A tea A (figuras 38 e 39) € numericamente igual a variacéo do espaco As no intervalo de tempo considerado. No grafico da velocidade escalar podemos analisar se 0 movimento é acelerado ou retardado. O médulo da velocidade escalar decresce do instante inicial até o instante f; portanto, nesse intervalo de tempo o movimento é retardado. © médulo da velocidade escalar cresce do instante t, em diante e o movi- ‘mento passa a ser acelerado (figura 40). Essas mesmas conclu- ses podem ser obtidas comparando-se os sinais de ve a. O grafico de v = f(t) é importante, pois dele (figuras 38 € 39) podemos extrair tanto a aceleracao escalar do movimento (tg 8) como a variacao do espaco As em determinado intervalo de tempo (érea A) As HOA y hy g 6.3. Fungao 0. = fit) Figura 40. 1h decresce recarda) (movimento scelerado} No MUN, a aceleracdo escalar é uma funcdo constante com o tempo e seu grafico é uma reta para- lela ao eixo t, acima dele se a aceleragao for positiva (figura 41) ou abaixo, se a aceleracdo for negativa (figura 42). | Figura 41. | Fi | igura 42. A aco rafica da fungdo o: = f(t) no MUV ‘A rea A (figuras 41 € 42) € numericameente igual a variagao da velocidade Av no intervalo de tempo considerado, (Os Fusoawenos on Fe i i i I 6.4. Resumo: graficos do MUV Os gréficos das funcoes do espaco, da velocidade escalar e da aceleracao escalar do MUV séo os das figuras 43a, 43b e 43c, para os casos em que 0. > 0, € 05 das figuras 44a, 44b e 44c, para os casos em que a <0. C Graficos do MUV - a) 4s as ae say tutt SF ‘ 2 (fungao do 2° grau) vv +at ea eres (fungao do 1° grau) OD 40 2 4a «= constante (funcao constante) ® No gre ia do espaco, a abscissa do vértice da pardbola corresponde ao in: tante em que o mével muda de sentido. Nesse instante, a velocidade escalar é nula e o gra de 1) corta 0 eixo t. @® No grafico do espaco, antes do vértice da parabola, o movimento é retardado e, apés o vér- tice, é acelerado nos dois casos considerados (a > 0 e «. < 0). Portanto, quando um mével ‘em MUV muda de sentido, antes da mudanca ele tem: movimento retardado e, logo depois, acelerado. © A partir do grafico da velocidade do MUV pode-se obter a funcao horéria do espaco do MUV. ‘A area Ana figura 45 corresponde a rea de um trapézio: Wty) A= CM) gp 2 Mas: At=t~f=t-0=t Sabemos também que: v= v, + at Substituindo ate v, obtemos: A= Wott gave + Se 2 Figura 4s. Considerando que a érea é numericamente igual a variagao do espago As = 5 ~ Ss, vem: Cwrmuio 6 = Grancos, Graicos 90 MU z 02 MUV 95° © wn @ Ainda a partir do gréfico da velocidade do MUV pode-se demonstrar que a velocidade escalar mé- dia no MUV entre dois instantes é igual a média aritmética das velocidades escalares nos instantes considerados. |4 vimos que no grafico da figura 45, a rea A destacada é numericamente igual & variacao do espaco As no intervalo de tempo At = t ~ fy. Assim: A= WAM) ap gs = MEM) gp 4 AS Lv tM 2 2 at 2 Como a velocidade média é dada por v, = + vem: =? B Exercicios MMA Ody GHB £220 0 movimento de tungiohordrias = 12 ~ 8+ Fra qual testé.em segundos es em metros medidos sobre a trajtGra) Tabele a uno de Oa 8s e fag sua representacao grea. A partt do grafico, determine 8) o instante em que o movel muda de sentido: ») o instante em que o movel passa pela origem dos espacos. Solugio: Atabela da fungao de 0 a8 s 6 dada a seguir: sein (@@tol[ife[sfa[s]e[z7]s) | ele tslol-s[«[sfols[n) A representagio gréfica é a pardbola de concavidade voltada para cima (@>0,a= 2m). 4) 0 ponto Q & 0 vértice da parabola (t= 4s, s = ~4 m). Nesse instante ‘o movel muda de sentido. b) 0 movel passa pela origem dos espacos quando seu espaco nulo (© = 0). Isso ocorre nos instantes 2s 6s (veja grafico ou tabela), Respostas: 2) 45:b) 25:6 i 3 3 2 a i EBD £ cdo 0 gréico da velocidadeescalar de um movel em fungio do tempo Determine 8) aaceleragao escalar do movimento: by a variacao do espaco entre e4s Solugao: a) Aaceleragio escalar a & numericamente igual 8 tg @ no triingulo des- tacado: ) A varlacio do espaco entre 0 € 4 s € numericamente gual & rea A do. triangulo destacado: a= BAL s+ (as= 92m) Respostas: a) 4 m/s’; b) 32m 1 Funoanrios om Fisica BD £ b0 0 grtco da aceerasio escalar ade um movimento em fur einw' sito do tempo Determine avariaga de vlocidade nointervalo de an . Dads Tra 7 ' 2 Solucto: x A variago da velocidade ode 0 a4s & negativa, mas em mul & numericamente igual & area A no grafico de a = KC sa A=2-4=8=> | a ‘8mjs -t A Resposta: —8 m/s 2 BD att 0 rsico da velocidad escataro = (9, determine vn 2) a aceleragtoescalar do movimento de a2 sede 2s.a6si ) avariacdo do espaco de 06s: spp 6) a velocidade escalar média no intervalo de 0 6s: 3 4) oinstanteea posigioem que dcorre mudanga de sentido, saben- 2 do que, no instante, ~ 0,0 mbvel se encontrava na origem dos espacos Sotucao: of ONT 2) No grafico v ~ (a acelerasio escalar «a & dada pela 0 De a2 temos: De2s a6. temos: 4 4 7) so = 4=2 5 (qa . 4 (Gomis a= 4n2 2m we = -gp = 4 ; v8) b) No grifico w = f(0) a variagao do espaco As & numericamente igual a érea A do triéngulo destacado na figura: 46 A» £8 ~ 12 Grea do triangio) Assim temos: (as 2) ©) De0a6,a velocidad salar méiaé Gem be ar= 8s. Portant: es “6 €) 0 move! muda de sentido no Instance que su Velcade excl Se aul, Portant: 5 comas= 12m at v=0 = (r=6s Do instante zero até instante = 0.0 mével se encontrava na origem dos espagos (5 6stemos as 2m, conforme fol ealeulado no item b. Como no instante 0), vem: -0 + s=as5 (G=2m Nessa posigio, o movel sofre a mudanga de sentido, Respostas: ) 2 ms"; ~1 m/s"; b) 12:m;) 2 m/s; 4) 6 5; 12m as= 5-5) 34s BBD in movel parte do repouso realizando um movimento uniformemente acelerado durante 10 s, ao fim dos quais atinge 72 kmh, Mantém essa velocidade durante 15 se freia uniformemente com 1 m/s (em médulo) até parar. Determine: 4) durante quanto tempo o mével esteve em movin b) a velocidade escalar média do movimento desde o instante inilal até o instante fina. Cato 6 + Grancos, Granicos 99 MU ¢ 00 MUV =| BD iss estagdes Pe 0, separadas pela distinc de 60 km, so interligadas por uma estrada de ferro com tina Solucao: Observe no enunciado que 0 movimento descrito ocorre em trés etapas © durante os primeiros 101s, 0 movimento MLV acelera- tm) do—omével parte do repouso até atingir a velocidade de 72 km/h (ou 20 mys); @ nos proximos 15 s (isto €, até o instante 25 s), 0 movie ‘mento € uniforme; © de 25 s até o instante final r, (desconhecido), 6 MUV nifonme retardado, EEssas tr etapas slo representadas no grifico ao lado, De 258 af, aaceleracdo escalar ¢ igual a | m/s! (emmédulo). 0) 10 3 rar A partir desse gréfico, calculamos a) Jal = |1g6) = tg] 3-4-2 Portanto, o mével esteve em movimento durante 45 s, ) A velocidade escalar média de 0 at, = 45s € dada por ds n= AE, sendo que ar = 45 8 ¢ As ¢ numericamente ar " ig edotrapi desacao 0+ 5)-0 cs: | on w= Sg > Gein) Respostas: a) 45 s;b) =13,3 mis As [n= 05h 0 oh De modo anélogo, temos: B19 rea do tiéngulo) : Sequndo teem Logo: 20-(t,- 05) = 40 => (i,= 25h kh) SHR 0 O segundo trem parte de P em 1 = Oe atinge Q apés 60 km em f; = 25h. Percorre parte do percurso com MUV ace- lerado até atingir a méxima velocidade Uq,, € com MUV retardado até atingir Q. No grifico de sua velocidade, temos: Ay = Sa 5 he Ay = 60, vem: (area do tringuo) Sendo t, = (0: Fumonuanros a4 ica puis Pat Pals. Pie pair 18 pug P20 Exercicios propostos jo hordrias £ dado o movimento de fun 50 ~ 20r+ 0.50 em que restéem segundos es em metros (medidos sobrea trajtéra) Tabele essa funga0 no intervalo dea 40s (dle 10 em 10 segundos) faga sua epresentagao sifica.A pate do grfico, determine 2) o instante em que o mével mada de sentido ») 0 instante em que.o mével passa pela oigem dos espacos Edadoogréicoda velockdadeescalardeummovelemtungio gyn do tempo Sabese queno instante r= Oo espaco do mivel® | 15m, Determine 2) aaceleracio escalar do movimentor 2» 3) avariagao do expago entre De 5 3; 6) oespaco do maven instante r= 5, ° 3 77 E dado 0 movimento cuja velocidade escalar varia em funcao do tempo segundo a fungao v = 8 — 2f, na qual! esté em segundos e v em metros por segundo, Tabele essa fungao de 0 a 8s e faca sta representacdo gréfica, Determine, com auxilio do grafico: 8) a aceleracao escalar yo instante em que o mével muda de sentido. Um corpo efetua um movimento retilineo cuja velocldade » varia com o tempo segundo a fungao v= 0,5 — ,na qual /est4 em segundos e v em metros por segundo. Ao iniciar a contagem dos tempos, 0 corpo esta a2 m de distancia da origem dos espacos, no trecho positvo. Desenhe, em escala, os graficos cartesianos do espaco, dda velocidade e da aceleragio em fungdo do tempo. A velocidade escalar de um corpisculo entre os instantes fer de 046 € dada pelo grafico ao lado. 4) Determine a distaneia percorrida entre os dois instantes, dados. D) Construa os graficos do espago eda aceleragao escalares, ambos em fung3o do tempo. Admita que 0 corpasculo partiu da origem, of YS we Um trem passa por uma estacio A com velocidade de 20 knyh e mantém essa velocidade num percurso de 14 km, sendo entio freado uniormemente, parando na estacao B, distante 16 km de A. Outro trem parte de (v, = 0) no Instante em que o primeiro passou, com movimento unlformemente acelerado durante parte do percurso e Uuniformemente retardado, em seguida, até parar em B, chegando junto com o primeiro trem. Determine qual fot a maxima velocidade no percurso AB. (Sugestio: laga o grafico v = f(D.) Um trem parte do repouso de um certo ponto A, acelerando uniformemente até a metade do percurso. Nesse poo- to comega a desacelerar uniformemente, parando num ponto B situado a 500 m de A, ao fim de 20 s, Determine: 8) avelocidade maxima atingida pelo trem; b) o médulo das aceleracies nas duas metades do percurso. E dado o grafico da aceleragao escalar «= f() de um mov cies :mento em fun¢o do tempo f, Determine a variagao da velo- cidade do movimento no intervalo de 0a 5s. Casio 6 + Geancos. Grancos 99 MU #60 MUV 99° © vn +B Paz Piz P23 pa Pas, 2100 Exercicios propostos de recapitulacao (Ulla MG) A figura ao lado representa o grafico horario do movi mento de uma particula, onde ABe CD sao arcos de parsbola © BC e DE sao segmentos de reta. Perguntarse 8) Em que intervalo de tempo a particula se encontra em re pouso? by Em que intervalo de tempo a particula esta em movimento uniforme? ©) Em que intervalo de tempo a particula apresenta movimento acelerado progressive? Em que intervalo de tempo 0 movin gressive? into 6 retardado pro: (EEMSP) Em uma corrida olfmpfea, numa pista plana, horizontal e reta, dois competidores A e B levam 208 © 5,0 para atingir as velocidades maximas de 10 ms e 12 m/s, respectivamente, as quais sio mantidas até © final da corrida, Os respectivos graficos de suas velocidades em funcao do tempo, mostradios a seguir, ndo esto desenhados em escala. Determine que corredor lidera a competicao na marca de 8,0. CCorredor A 10 ol 20 30 “ D (Unicamp-SP) O grifico ao lado representa aproximadamente a velocidade de um atleta em fungi do tempo em uma competi- ‘30 olimpica, a) Em que intervalo de tempo 0 médulo da aceleragao tem 0 menor valor? 1b) Ei que intervalo de tempo o médulo da aceleracso & maximo? ©) Qual éa distancia percorrida pelo atleta durante os 208? ) Qual &a velocidacie média do atleta durante a competicao? (Vunesp) Um veiculo A passa por um posto policial a uma ve- Jocidade constante acima do permitido no local. Poueo tempo, depois, um policial em um veiculo B parte em perseguigao do veiculo A. Os movimentos dos veiculos sao descritos nos grfi- cos da figura. ‘Tomando o posto policial como referéncia para estabelecer as, posigdes dos vefculos e utizando as informacoes do grafico, caleule: 4) a distincla que separa o veiculo B de A no instante. D) o instante em que o vefculo B alcanga A 5.05; (UFR) Dols moveis, (1) € @), partem do repouso de um mesmo, onto e passam a se mover na mesma estrada. O movel (2), no tentanto, parte 3,0 s depois do mével (1). A figura ao lado repre- senta, em gréfico cartesiano, como suas velocidades escalares, variam em funedo do tempo durante 18's, contar da partida do mével (1). a) Caleule as aceleracbes escalares dos movels (1) (2) depols de iniciados os seus movimentos. ) Verifique se, até o instante f = 18 s, 0 movel (2) consegulu. aleancar 0 mével (I). Justifique sua resposta. Corredor & 3080 7 Velocidade i's) 0° 2 46 8 WI2t416 1820 Tempo s) 40 30 20 10 6 10. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 19) (05 Fowoasntos oa sca | ! i i i i 3 i pense ij resstesnen nanan (ESGG WRREDAniesp5) Canter ac oormove bivitieha, rata agate araleracho ot)lingjndexiayawicinra. tc Srmosticarta manféitiocelo dice Salnstates ee instiviteigual 2 P\5ttiojHa @stiogmamephoxéxioscan ‘posig80 mureniawle mewampestqiesab Instead yuietros. paar velocidade de 99 km/h, que é mantida por 30, pa agundee teigeeneal adotaco, no instante by ERS AROARACA A SPPOSR GINA Bscalare B) Cal2a Maistancia evel WA estacdes. ») —1250m 0) 6250 (@/e)50 distancia entre cas estagdes de metro & um trem deve chegar & segunda estado em um in CENT MGR Neate REF SURERERSERIAM BH pbnanieeeeiaun ps ae SepureRlSaesideRA AA, BUREN IIS EAE BERS Paz PBAHo VEMG) Uma pessoa passela durante 30 minutos. non les tempo ela anda, corre e também péra por 20 guns instantes. O grafico representa a distancia Tong preria or ens pesado enzo ge unpinasSP)IGmaeambBhawC, de Bunide comprimento, ¢ um automével A, de5,0m de com ‘lee MOTT aH oA ARANANEA. aspusigbes'AGe mévels, marcadas pelo para- shoqdowtanteinaineyrfuarins (estianihaliceias Whaerddic | paparam(PecbereloGavamdab(Asim detemninddy imtow dl) dnteuy®) oxoutemyel @teopess4 1) spminhG), andou (3) ¢ correu (4). Gyo: 6 + Grincos, Geincor 99 MU reo MUV. mpo cdo 10s, i coaree —_. op sas ma uvellfsP) Lim trerlimetra Paste de urifestasao com acelgragan escalar constante ART ja Safe arse a entao deabeaap UNeniSAis ‘Cautomovel percorre uma distancia, a metros, | igual miansio EMP 1s is 20 60 | | gas HERI PARR Rel cag As em aes a ec ERR REO Ase Car RL so trajeto, ud, Permanece com esta velocidad mesma taxa ant GUG ERO MaIpstteaas de Btomewinsutars solirguunesmesma trajetdria retilinea segundo 0 wphillalocidade média do carro B é igual A veloc ‘dad lia do carro A no intervalo de tempo ) 5A 20t-e 5, 10-4-$0r 5, 120-4 400 © sy = 90+ fOr . (Or Funonnanros yep i : | : meee ee pod 980 4) Na origem do grafico, ambos os trens estavam parados. ») Os trens aceleraram o tempo todo. ©) No instante fy, ambos os trens tem a mesma velocidade, 4) Ambos os trens tem a mesma aceleragae em algum instante anterlor a fy. © Ambos os trens tém a mesma velocidade em algum instante anterlor a fy L101 (UFMG) Um carro esté andando ao tongo de uma estrada reta e plana. Sua posiedo em fungao do tempo esta representada neste grafico: y Q Tempo Sejam Vx, Vy € V_ 0s médulos das velocidades do carro, respectivamente, nos pontos P. Qe R, indicados nesse grafic. Com base nessas informagdes, ¢ correto afirmar ve: 8) Vp= Vo Ve 0 Vos Me< Vp D) Ves Ve | 2s ay 1,5 mies 2,0 ms o 16) | "by Atgointante 18s, mével 2 se consepuiualancar - 2 | omével ih ° Nw P126 20m (0s Funouneos on Fea PII 9 tyiws ‘| 0 20 3040504) by 1.000 m Paz a) 14 rvs b ° 180" 8 P2129 a) 2 ms by ms 130 13 em FIST a) 65 80m bytes =60 ms 132 a) 50 ms 15.000m i) 2.500.m = 1485 ©) 60 = 548m. Testes propostos Tha 195. Te Ta THe TI) TI0e Tie Tadre Tse TAO T1056 T106¢ T1704 Tow. TAO9d TaYOd TANI Te Tis Tae) Ta Te THe quid Tie Teste sua leitura Lod L9b Lie Ltt Lad Ltd B capitulo? Vetores Exercicios propostos nam y= 10 a+b pas? Alo 5 paae Paa9 22 psa is wey le , ¥ wo paar 38 naan 3 = 5B = 9 PAKS y,— 25 sy, = ABS NS P48 (2,9, (2,01,0, -2)€14,3) PAs ay — 7 6, Soe PIH6 a) 4 bia an

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