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SEGURANÇA DIGITAL:

O QUE É CIDADANIA DIGITAL

David Lopes Maciel1

Resumo
Nos dias de hoje, muito se fala sobre segurança digital e sua relação com a ética no
uso das mídias e como essa relação influencia a sociedade, neste trabalho, buscou-se realizar
uma revisão bibliográfica nos textos e literaturas disponibilizados no material de estudo e sites
contendo as principais informações sobre o tema, foi interessante perceber como um tema tão
atual ainda encontra-se limitado ao meio acadêmico e jurídico, o cidadão comum pouco ou
nada sabe sobre a “Cidadania Digital” alguns autores tais como, Lima, Teixeira e
Tomaservicius este tema possui um viés jurídico, no brasil em 2014, foi publicada a Lei
12.965 que trata de estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet
no Brasil, bem como a determinação de diretrizes para atuação do Estado. Essa lei foi
denominada de Marco Civil da Internet e tem como fundamento o respeito à liberdade de
expressão dos usuários, reconhecendo a escala mundial da rede e destacando os direitos
humanos, o exercício da cidadania em meios digitais, estabelece, portanto, no Brasil o marco
zero dos princípios que irão reger as relações dentro das comunidades e entre indivíduos no
contexto da rede mundial de computadores, foi observado ainda, que o intenso uso das mídias
digitais e o barateamento do custo da internet abril inúmeros mercados e possibilitou a uma
grande parcela da população o acesso a itens de consumo em escala global, por si só, este
fenômeno nós traz a uma realidade de crescimento de conflitos e oportuniza os delitos
cibernéticos em função vulnerabilidade encontrada nos sistemas em uso atualmente,
resultando em inflações, prejuízos e o agravamento nas disputas judiciais que envolvem os
direitos do usuário a inviolabilidade da intimidade e da vida privada deste. O sistema vem ao
longo dos últimos anos evoluído no sentido de mitigar os problemas causados aos usuários e
buscando dentro da legislação punir os culpados por crimes dentro da rede, muito embora,
ainda estamos longe de estabelecer uma legislação eficiente e um sistemas 100% seguro, cabe
aos usuários exercer a Cidania Digital como forma de possibilitar um ambiente capaz de se
auto regular permitindo em última estancia a criação de boas práticas que venha favorecer a
todos.

1
Engenheiro de Produção, engenheiro Civil e licenciado em Pedagogia, maciel.1000@hotmail.com, tel. +55 69
99926.5448 / 99265.8000
Palavras-chaves: Cidadania, legislação, crimes, segurança, digital.

abstract
Nowadays, much is said about digital security and its relationship with ethics in the
use of media and how this relationship influences society, in this work, we sought to carry out
a bibliographic review in the texts and literature available in the study material and sites
containing the main information on the subject, it was interesting to note how such a current
topic is still limited to the academic and legal environment, the average citizen knows little or
nothing about "Digital Citizenship", such as Lima, Teixeira and Tomaservicius this issue has
a legal bias, in Brazil in 2014, Law 12.965 was published which deals with establishing
principles, guarantees, rights and duties for the use of the Internet in Brazil, as well as the
determination of guidelines for State action. This law was called the Civil Internet Framework
and is based on respect for users' freedom of expression, recognizing the world wide network
and highlighting human rights, exercising citizenship in digital media, thus establishing in
Brazil the framework the principles that will govern relationships within communities and
between individuals in the context of the global computer network, it was also observed that
the intense use of digital media and the cheapness of the internet in April had numerous
markets and made possible a large population access to consumer items on a global scale, by
itself, this phenomenon brings us to a reality of growing conflicts and opportunizes
cybercrime as a function of vulnerability found in the systems in use today, resulting in
inflations, losses and aggravation in the judicial disputes involving the rights of the user to the
inviolability of privacy and privacy and. The system has over the years evolved to mitigate
the problems caused to users and seeking within the legislation to punish those guilty of
crimes within the network, even though we are still far from establishing an efficient
legislation and a 100% it is up to the users to exercise Cidania Digital as a way to enable an
environment capable of self-regulation allowing in the last stay the creation of good practices
that will favor all.

Key-words: Citizenship, legislation, crimes, security, digital.


O uso em escalas cada vez maiores, assim como aumento exponencial das
comunicações e interações através da internet abre um grande leque para os cybers infratores,
conhecer os princípios da cidadania digital é fundamental para evitar os problemas
decorrentes pela falta de conhecimento destes, segundo o site www.axn.com são considerados
os maiores crimes até hoje os que apresentamos a seguir:
O primeiro deles, aconteceu e foi descoberto em 1990, quando um jovem invadiu os
sistemas de várias operadoras e provedores de internet e telefonia nos Estados Unidos, o
crime durou aproximadamente 5 anos, tendo neste tempo o garoto enganado até mesmo o
FBI. Já na década de 2000, um hacker roubou segundo informações não fidedignas um
numero de 170 milhões de números de cartão de créditos, no primeiro caso o infrator cumpriu
pena e hoje é considerado o maior consultor de segurança digital do mundo, enquanto o outro
cumpre pena de 40 anos em regime fechado.
Estes casos representam em sua essência como no inicio do uso da internet havia
muito vulnerabilidade, e que por sua característica de virtualidade permite que uma pessoa
mau intencionada e que possua muito conhecimento possa burlar os sistemas e cometer
crimes causando prejuízo a vários usuários da rede, problemas esses que até o presente
momento segundo alguns pensadores sobre segurança digital, já mais será superado em
função da característica da própria interne, muito em bora os esforços tenham se intensificado
por parte de professores, técnicos, e provedores no sentido de minimizar a possibilidade de
ataques e com isso a quebra de segurança afetando as comunidades syberneticas.
No brasil, a partir do marco regulatório da interne, muito tem se feito em prol da
segurança digital, dentro do contexto da cidadania digital, uma das responsabilidades dos
docentes e instituições de ensino é trabalhar os alunos orientando-os para o exercício de
práticas que os tornem cidadãos digitais responsáveis, para tanto é de suma importância
orienta-los a trilhar o caminho da crítica voltada para a segurança e o atendimento dos demais
princípios da cidadania digital preconizados em seus preceitos, assim nossos discentes
poderão atuar como protagonistas das mudanças de hábitos e conseguirão proteger as suas
informações e a terem bons hábitos de comunicação e de privacidade, segundo Ribble (2015).

A segurança digital trata das precauções que os usuários da internet devem


tomar para garantir a segurança pessoal e da sua rede de contatos. Nos
ambientes digitais também se encontram pessoas que roubam e desejam
causar danos a outras pessoas. É preciso que exista precauções para própria
segurança. É preciso utilizar recursos de protecção contra vírus, cópias de
segurança de arquivos e mecanismos de controle de cópias de segurança.
Ao realizarmos a revisão bibliográfica no módulo EDU – 670 – 4.1, computer-based
technology in classroom, e nos sites sugeridos dentro do tema de segurança digital, percebeu-
se que pouco se fala até mesmo no meio acadêmico sobre “ o que é Cidadania Digital” nossa
pesquisa inicia na busca por autores que possuam artigos sobre o tema e correlacione com a
cultura digital e a educação no Século XXI, os temas interlaçados refletem a forma como nos
comportamos frente as demandas da legislação e as regras de etiquetas nos meios digitais, por
fim, esse comportamento reflete o tipo de educação tivemos em relação a este contexto.
Em busca do aprofundamento do tema, demo, citado por Silveira (2000, p.85), define
cidadania como “a raiz dos direitos humanos”, sendo a falta de cidadania suprida pela tutela e
assistência exercida pelo Estado sobre os cidadãos. Cabe ao Estado prover – ou viabilizar que
outros o façam – o acesso à informação, e não apenas mediar as relações entre os homens,
privilegiando a estrutura de poder, pois a informação é mais que a mercadoria por excelência
da sociedade pós-industrial: é a sua própria razão de ser. Ela condiciona a existência da
sociedade e sua coerência. A informação é um produto e um bem social (SILVEIRA, 2000,
p.85). Nesse sentido, a proposta de universalização de serviços, constante do Livro Verde,
traz como inerente ao conceito de inclusão digital não só a aquisição de habilidades básicas
para o uso de computadores e da Internet, mas também a capacitação para utilização dessas
mídias, em favor dos interesses e necessidades individuais e comunitários, com
responsabilidade e senso de cidadania.
Conclui-se que a inclusão digital encerra um complexo inter-relacionamento de
conceitos e tem como ponto central a educação para a informação. Nesse sentido, a relação
entre Cidadania digital e educação no Século XXI, é um dos temas que passa a ser objeto de
pesquisa emergente e importante para balizar uma sociedade aplicada e em acordo com as
regras contemporânea, o cidadão usuário da rede possui papel fundamental conjuntamente
com nossos educadores e instituições na construção de um ambiente estruturado ético, seguro
e acessível a todos. Freire (2002, p.11) defende que: (...) mais que organizar e processar
conhecimento científico, como antes dos primórdios da ciência da informação, será
importante prover seu acesso público através das mais diversas formas e dos mais diversos
canais de comunicação, de maneira que essa nova força de produção social possa estar ao
alcance dos seus usuários potenciais. Esse posicionamento atual da ciência da informação,
como facilitadora da comunicação do conhecimento, principalmente em países em
desenvolvimento como o Brasil, é indispensável quando se defronta com a realidade: o que
está a definir o aumento ou redução da desigualdade social é justamente o nível de utilização
do conhecimento e sua aplicação, hoje, de forma inalienável, via TICs. A educação para a
informação está, portanto, no centro de uma nova e desejada sociedade “incluída”, que seja
amparada na consideração “cuidadosa” de uma educação que envolva novas e ousadas
abordagens relacionadas ao acesso à informação por meio das TICs.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA

SILVEIRA, H. F. R. Um estudo do poder na sociedade da informação. Ciência da


Informação, Brasília, v. 29, n. 3, p. 79-90, set./dez. 2000.

https://br.axn.com/programas/csi-cyber/noticias/os-4-crimes-ciberneticos-mais-famosos-
da-historia, acesso em 13 de setembro 2018.

http://www.scielo.org/applications/scielo-org/php/searchByTitle.php - acesso em 13 de
setembro 2018.

http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n1/a04v34n1.pdf - acesso em 13 de setembro 2018.

Ci. Inf., Brasília, v. 34, n. 1, p.28-36, jan./abr. 2005 - acesso em 13 de setembro 2018.

FREIRE, Isa Maria. Da construção do conhecimento científico à responsabilidade social da


ciência da informação. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 12, n. 1, 2002.

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