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@ ssquera mesiando a telacéo entre a poluiggo. atmosiérica e a formacao de chuva dcida, que pode _atingir reas urbanas Peixes maiores comem diversos animais pequenos, sendo que a concentracao de merciirio em cada um deles se torna maior. Como nao é biodegradavel, mes- mo apés 2 morte dos organismos contaminados, o meratiio fica depositado no ssolo ou no fundo dos oceanos, constituindo uma fonte permanente de contami- aco para os seres vivos. Foi exatamente isso que ocorreu no Japao, em 1956, na baia de Minamata: mais de 50 pescadores apresentaram sinais de envene- namento apés comerem peixes contaminados com mercirio. Um dos sintomas do envenenamento por mercurio é a ocorténcia de distirbios do sistema ner- oso, que podem levar 8 morte. Descobriu-se, algum tempo depois, que uma industria distante dali lancava mercirio em um rio que desaguava justamente na baia de Minamata. Outro desequilibrio ambiental relacionado ao ciclo da dgua é a Poluentes lancados no ar por indistrias e automéveis, como 0 xofre (SO,), reagem com a agua e provocam a formaco de chuva écida, que € mais frequente em reas urbanas muito industralizadas. No entanto, pela mo- vimentagao das massas de ar na atmosfera, chuvas acidas podem ocorrer em Pontos mais distantes das cidades, atingindo ambientes preservados de flores- tas e outros ecossistemas. Uma das consequéncias da chuva dcida em ambien- tes naturais & a alteraco do pH do solo, que pode impedir 0 desenvolvimento de sementes e plantas devido ao aumento da acidez. Ce ‘Aeszla dept (e021) indica ograu de acide ede acalidade de uma substanca ‘combase em su concetraia defor droga. pH neutrotem alo 7Substncias did ttm pl menor que 7 esubstncias alana (cubs) ttm pH superior a7 Achua normaiment fem pH levemente Scio, mas a chuva dda presenta pi geralmente entre 45, compardvel cider de um aan Sarre iclo do carbono 0 gas carbbnico (CO,) esté presente no ar atmosférico, onde sua con- centracdo é de aproximadamente 0,03%, e dissolvido nas aguas de rios @ oceanos. Sua concentra¢do no ambiente & mantida constante pelo se- Buinte ciclo: ‘combustio CO, na atmosfera t respiragdo celular oO v fotossintese Cg Cd eri) primério 0 CO, € reticado do ambiente pela fotossintese dos produtores, que incor- poram o carbono em moléculas organicas, e é devolvide ao ambiente pela res- Piracdo. A atividade decompositora de bactérias e fungos também libera CO, para o ambiente, assim como a queima de combustiveis fosseis (carvo, petrd- leo € derivados) e a de vegetacao (as queimadas). Estes dois ultimos proces- 0s de liberagao de CO, para o ambiente — queima de combustiveis fdsseis e queimadas — tém sido grandes responsdveis por desequilibrios no ciclo do gés carbénico. A concentragao desse gas na atmosfera torna-se cada vez maior. O desmatamento contribui para o agravamento da situac0, pois € a fotossintese que retira CO, do ambiente e mantém a estabilidade do ciclo, Ortop, @ xperarepresentando 0 cio docarbona.Assetas manu representa reiada de is carbiodo ar Gots). Assets ame indica a transierncia decarbona ete os nveis trfcos. Assets alaanades¢ tora indcama ibrar de gs cexbbnico par oat @ Pore da radingdo proveninte do Sol é refed els runes pea superice (ere Aro pane esa everg, nena, absonidanafomrade cot pel ctor, pees cosas corners. Apes uma parte desse abr vot pao po (ermepaabai) mas cpleneta permanee age porque ogscerbrico ets ses acosteraatamde for sera 2 ito que reves ea compares, evo Dados poerentes a Agena Epa Nore Americana (Nas). radiagsoragiaczo "Solar telietce radiegto eta no ‘mteorde extol (ios Introvermehos) © oineroe deumaestuta ‘com tet e pares de video ea aqucda porque par a alas (epresertada ‘mana faa «prison, a forma de calor (emvermeho).O mesmo -cniee com um veiaio ge fa esaconadosab 050, R!)- G Neste caso, o excesso de matéria organica produzida pela fotossintese seréutiizado no crescimento e reprodugao das plantas. Em uma comunidade climax: (/F=R"). Neste caso, a taxa de fotossintese se iguala a taxa de respiragao. Isso signi- fica que a produc8o de alimento pelos produtores é suficiente para abastecer todos os seres vivos que fazem parte da comunidade. A liberacdo de gas oxige- ni pela fotossintese também é suficiente para garantira respiracao de plantas, ~animais e outros seres vivos. ‘Assucessao ecolégica também pode ocorrer em areas como lavouras aban- donadas ou florestas derrubadas. Em um campo de cultivo abandonado, por exemplo, comecam a aparecer gramineas, que v3o sendo substituidas por ar- bustos e depois por arvores de porte maior, formando as chamadas capociras.. Casas como esse recebem o nome de sucesso secundaria, para diferencia- -los da sucessao priméria, que ¢ a colonizacdo de dreas nunca antes habitadas. ‘A ssucessao secundéria geralmente é um proceso rapido, se comparado com a sucessdo priméria, podendo levar algumas décadas para o estabelecimento de nova comunidade climax. Observa-se sucesso secundaria no cerrado, onde hé queimadas que ocor- rem naturalmente na época seca, causando a destruicao de organismos, que 0 rapidamente substituidos por outros. Atualmente, muitas queimadas so ‘causadas por aco humana, o que interfere na recuperac3o do ecossistema. Cee cd Sez 3.1. A interferéncia humana no processo de sucessdo ecolégica Quando uma regio € devastada por um incéndio, tempestade ou alte- races no macrodima, a destruicao da comunidade geralmente da inicio a0 processo de sucessia secundéria, como jé foi comentada, No entanto, essa ‘mesma regido pode softer um esgotamento, tornando a gua ou os solos tio empobrecidos que a sucesso ecoldgica nda leva mais 20 estabelecimento de uma comunidade climax com as mesmas caracteristicas anteriores. As ati- vidades humanas sao as principais responsaveis por tal desequilibrio, pois intensificam © processo de erosdo, aciimulo de residuos téxicos, desmata- ‘mento, entre outras interferéncias. ‘Areas destruidas na Floresta Amazonica, por exemplo, difiilmente serdo novamente recobertas pela comunidade original, mesmo se deixadas aban- donadas apés a destruicao. 0 solo na regido & extremamente pobre em com- postos de nitrogénio e sais minerais. O que mantém a vegetacio da flores- ta em termos de nutrientes & a rapida decomposicdo de folhas e materiais mortos. Se a floresta for queimada e o solo ficar exposto, entdo as plantas nao conseguirdo se estabelecer ali novamente. A tendéncia é a formacao de uma regio com uma biodiversidade bem menor que a da floresta A devastacdo continua do meio faz com que a sucesso ecologica nao chegue a estabelecer uma comunidade climax. £ 0 que geralmente ocorre nas encostas de estradas. Na foto a seguir, observa-se a comunidade presen- te na encosta de uma estrada aberta em meio 4 Mata Atlntica, no Parque Estadual da Serra do Mar. A sucessdo secundéria resultou a colonizacao do solo por plantas rasteiras que impedem o desenvolvimento de autras plan- tas, devido a caracteristicas como a répida reproducio. Além disso, a regio 6 diariamente perturbada pela poluicao dos veiculos que passam na estrada, Assim dificilmente a tea ser4 recolonizada pela flora e fauna original da mata. Fagen), daw aes Com sua eau faa um esas emlinos ems tse cvlgaciocenfica rainemetparadescabrira reac enre a retada de mata car, que ocore bs margens dens eum ro ‘esso de empobrediments do sob canhecdo como esrticato Profesor Avett de rata farpromoveeaotement do rod ‘qepote let tuna encesta da Rodovia Rio Santos, entre eas samanbaias do ginera Clechenia, sa samambia ‘comumente encontrada em areas perurbades. Nas ase averidas das idades, cars eOibus so ontes de polio, Os ‘efalosconiibuem para a poligto doar pela lberacto de fume, como se vénesia fot, e até com a pohiczo sonora, pla intersidace co baruho nos momentos de teinsito @ Desafios para o futuro mos ern uma sociedade cada ver mais industrializada e urbana, com que- da nas populacées que vivern na drea rural. Esta também apresenta tendéncia & implantagao de maquinas em detrimento da agricultura manual. ‘Muitos cientistas no consideram que uma cidade seja um “ecossistema urbano", pois, como vimos, um ecossistema apresenta fluxo controlado de energia e reciclagem de materia. E de outros ambientes, de fora da cidade, que 0s moradores obtém seu alimento e energia para motores e aparelhos elétricos. As populacdes urbanas, geralmente, consomem muito mais do que necessitam e produzem diariamente enormes quantidades de gases poluen- tes, lixo e esgoto. (0s residuos orgénicos sobrecarregam a func decompositora do ambien- te, provocando processos como a eutroficacao, que analisamos anteriormente. E hé também a liberagao de substancias téxicas, que se acumulam no solo, na ‘agua e no ar. ‘A poluigo, definida pelo excesso de determinados fatores em uma determi- ida 4rea, também pode ser sonora e visual. A intensidade do som e a quan- tidade de estimulos visuais nas grandes cidades j € um fato t8o comum que muitos moradores nem percebem esse tipo de poluicao, que pode causar pre- julzos como perda auditiva e estresse. Para manter a rotina de consumo nas cidades, ecossistemas naturais so des- truidos para ceder espacos a agricultura e pastagens para gado. O desmatamento, além de contribuir para o aumento do aquecimento global, também est dire- tamente relacionado a quedas bruscas na biodiversidade do planeta. Cientistas afirmam que, apesar de terem existido periodos de desequilibrios ecolégicos e extingao de espécies ao longo da historia da Terra, nenhum deles ocorreu de € intensa quanto agora. Nés, seres humanos, fazemos parte da natureza assim como os outros organismos; no entanto, nem sempre con- tribuimos para seu eq Peo Poco ‘Além de ameacar o equilibrio da natureza pela forma como utiliza os recur- sos naturais, hd uma outra ameaca causada pelo crescimento desenfreado da Populacdo humana, em condi¢des de extrema desigualdade social. Podemos pensar que as solucdes para as questdes ambientais sfo comple- xas e dependem exclusivamente de leis e ages de govemnos. Mas nds também. podemos contribuir ~ e muito. Podemos contribuir cam a reciclagem de mate- tiais, participando da coleta seletiva do lixo; podemos incorporar atitudes como a reutilizaco e 0 reaproveitamento de abjetos que, sem tal atitude, iriam facil- mente parar no lixo. ‘simples decisao do que vamos consumir, de se vamos comprar um produto cuja embalagem pode poluir o ambiente, ou se vamos sair de carro em cidades onde o nivel de poluicao do ar é alarmante, onde e como vamos jogar 0s “ii nhos” do dia a dia - tudo isso, feito por vocé e seus colegas, j4 tera um efeito positivo para o ambiente da escola, do baitro, da cidade e do planeta. Quando decidimos, por exemplo, no comprar um produto embalado em di- vversos saquinhos plésticos, estamos enviando uma mensagem aos fabricantes e vendedores: nao queremos adquirir algo que gera tanto lixo desnecessariamente. Isso pode levar a mudancas na embalagem do produto e, consequentemente, menos sacos plasticas serao produzidos, o que é positive para o meio ambiente. Escolher adequadamente os produtos que pretende comprar, pensando na reducdo da quantidade de lixo produzido, é praticar o consumo consciente. “No herdamos a terra de nossos antepassados, mas a tomamos emprestada de nossos descendentes futuros.” ‘Antigo provérbio indigena Peo otio:a simples decisto de onde seré deposi io doméstico poe contribu com a reservayio da ature COUPER

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