Você está na página 1de 5

TOPOGRÁFICA LIBERALINO

AV3 FELIPE AUGUSTO

MEMBROS SUPERIORES

• Clínica dos ossos, variações da clavícula. Todos os ossos longos de variações, mas as mais
frequentes são na clavícula. Ela tem uma variação que é uma perfuração da clavícula em
si pelo nervo supraclavicular, esse nervo passa junto a clavícula. Existe uma variação
anatômica na formação em que esse nervo fica “incruchado” na clavícula.
• Quando o camarada é trabalhador braçal, pessoal da academia, fisiculturismo, esse
pessoal tem uma clavícula mais larga e mais curta devido o esforço.
• Fratura da Clavícula, qualquer quedinha no apoio não aguenta e rompe, ou as vezes um
trauma direto; tiro, facada, paulada, uma queda. Comum nas crianças. Eu acho que já
citei que no trabalho de parto a gente fratura a clavícula quando necessário. Eu falei
pode ser queda sobre o ombro ou trauma direto.
• É fraca principalmente nos 2/3 médio-lateral.
• Famosa Fratura em galho verde, tora que você vê cavalgada. Tratamento: imobilização.
Conservador. Dificilmente vai precisar operar. Vai existir casos que essa solidificação fica
assim e ela não solidifica, principalmente no adulto já com uma certa idade, a cada ano
que passa vai ficando mais ruim. No idoso uma cavalgada dessa aí via ter que operar.
Numa criança pode deixar como estar aí, cria um calo ósseo aqui, cria outro aqui, depois
consome o calo óssea e deixa ela retinha de novo. No adulto e no idoso não, a gente vai
ter que colocar uma hastezinha ou um fio guia.
• Ossificação da clavícula, é o primeiro osso longo que começa a ter ossificação. 5ª a 6ª
semana. A 2ª ossificação começa de 18 e 25 anos a 25 e 31 anos. A mesmo tempo que
é a primeira é a ultima a se completar.
• Quando vai ocorrer defeitos, vai ocorrer defeitos na fusão dos centros, eu divido
a clavícula em três pedaços, pontos de ossificação das epífises e os pontos de
ossificação mediais que são dois centrais. No centro pode não ocorrer essa fusão,
por isso que ela é frágil, você viu que ela é mais frágil nos 2/3 médio-lateral. Por
causa desse defeito de ossificação se torna mais frágil ainda. É uma anomalia
congênita e se o cara tiver qualquer besteirinha vai fraturar essa clavícula.
• eu vou ter uma anomalia que é um defeito nessa região quando que quando eu
bato o Raio-x eu vou ver uma ponta da clavícula, tipo uma escama de peixe, aí
em vou pensar que é uma fratura, e na verdade não é, é um defeito congênito.
Se tiver dúvida bate (o raio-x) do outro lado, se do outro lado tiver é anomalia.
Se não tiver é uma fratura mesmo. Por isso que a gente bate o raio-x
contralateral.
• Fratura na escápula, quando eu vou ter fratura na escápula é porque o trauma
foi de alta energia, a energia cinética ali foi intensa. Se eu pergunto, diferencie
uma fratura do defeito congênito de escama da clavícula. é uma boa questão
para se colocar na prova. Geralmente é um acidente automobilístico, fratura de
escápula, porque uma fratura que precisa de alta energia cinética. Fratura de
primeira costela, também é uma fratura de alto impacto. É um osso duro,
compacto. O tratamento de todos os dois: conservador.
• Pode ser cirúrgico? Pode.
• Fratura do úmero, a maioria é proximal junto ao colo, chamado de colo cirúrgico
do úmero. Pode ocorrer no idoso, o que a gente chama de fratura patológica, a
osteoporose que ocorre principalmente na mulher começa a consumir esse osso,
começa os osteoclastos consumir esse osso e aí qualque movimento brusco ou
de força maior...uma fratura chamada de fratura patológica. Isso a gente ver
muito em colo de fêmur.
• Qual o mecanismo da fratura patológica no úmero? Desmineralização ou
consumo e falta de cálcio nos ossos. Aí vem as fraturas no mínimo esforço.
Fratura do úmero Fratura impactada: onde o fragmento adentra no osso
esponjoso, e aqui a gente tem bem característico, a cabeça do úmero, houve a
fratura e a espícula do osso adentou a cabeça do úmero, o que vai acontecer
com esse braço? Encurtar. O osso entrou dentro do outro. Pode ser por causa de
uma queda leve sobre a mão. É uma fartura estável, é como se o osso estivesse
no lugar, tem dor? Tem. Só que curto.
• Fratura do úmero por Avulsão. Simplesmente no tubérculo maior, se insere no
tendão, a força que foi produzida foi tão grande na tensão que ele tracionou e
arrancou o pedaço do osso, do tubérculo. É melhor eu pegar o pedaço do
tubérculo e ir lá fixar ele. Geralmente o paciente de meia idade, já adulto, queda
sobre o acrômio, lá no tuberculosinho o tendão arranca, a força foi tão grande
que o tendão puxou o pedaço do osso. Jovens pode ocorrer, queda sobre a mão
com braço abduzido.
• Fratura transversal no úmero. Geralmente é por golpe direto, há deslocamento
lateral, por que? O osso tá aqui, fraturou. O que foi que aconteceu com esse
daqui? Os músculos tendem a puxar e o pedaço de cima tende a abrir, então, há
um deslocamento lateral do fragmento superior com um deslocamento superior
do fragmento inferior. Há encurtamento do braço.
• Fratura do úmero em espiral. A fratura em vez de ser reta, vai ser que meio
espiralada. Eu vou ter o cavalgamento, porque essa parte do osso sobe e essa
daqui desce. Quando eu tenho fratura do colo do úmero, o que passa ali perto?
O plexo axilar. Consequente o nervo axilar tá dentro do plexo axilar. Qualquer
lesão pode acometer esse nervo, e ele inerva o resto do braço. Quando é no
sulco radial e eu vou ter o nervo radial. Extremidade distal eu posso ter lesões
no nervo mediano, causando dificuldade de movimento dos músculos da mão.
No epicôndilo medial, o nervo que passa aqui embaixo é o nervo do choquinho
é o nervo ulnar.
• Fratura do rádio e da ulna são lesões graves provocadas geralmente por golpe
direto, comum no 1/3 médio, e é a parte mais frágil desses ossos. São ossos longos
e finos, e que as partes medias estão distantes das fixações. Pode ocorrer isoladas, só
do rádio ou só da ulna, ou pode ocorrer dos dois. Geralmente são luxações proximais,
dificilmente você vai ter luxação de punho,
• Fratura distal do rádio ocorre geralmente em pacientes acima de 50 anos,
porque são pacientes que começam a ter osteoporose, e a fratura distal é uma
fratura mais difícil. Mais frequentes em mulheres com osteoporose. O que é que
ocorre? Muitas vezes é no apoio na queda, faz dorsiflexão ocorre a distensão e
aí vem a fratura.
• A fratura de Colles (distal) que é mais comum no antebraço, ela é completa nos
2/3 distais, por vezes é muito frequente a gente ter essa fratura com fragmentos
ósseos que é a fratura cominutiva. Fratura cominutiva do terço distal do rádio, a
mais comum? Fratura de Colles. É a única fratura cominutiva no terço distal do
rádio. Não raro a gente tem a avulsão do processo estiloide, voa o pedacinho de
osso, tendão arranca o pedacinho de osso. A deformidade é em dorso de garfo.
Aí a pergunta na prova deformidade da fratura de Colles? Deformidade em
dorso de garfo. Avulsão do estiloide e fratura do rádio.
• Fratura do escafoide, essa fratura é bem arretada pelo seguinte, o osso carpal
que é mais frequente a fratura dele... queda sobre a palma da mão, aí na parte
estreita desse osso é que ocorre essa fratura, só que eu vou ter dor lateral com
dorsiflexão e abdução. Se tem fratura vai doer. O interessante aqui é o seguinte.
O ortopedista que é o especialista da área, vai ver o Rx normal, inicialmente, sem
fratura, dificilmente você vai ver uma fratura de escafoide no Rx no dia do
trauma, você vai esperar um tempinho para repetir o Rx para ver a fratura. Aí
está pode dar o diagnostico errado como um a entorse, só depois de uma
semana, 15 dias é mais comum, repete e ver. Rx de 10 a 14 dias. Já houve a
absorção ósse, é um osso difícil de cicatrizar porque a vascularização dele é
deficitária. Aí na absorção é que aparece a fratura. Como a vascularização dele é
muito pobre pode acontecer dele ser reabsorvido e ter que colocar uma prótese.
Consolidação, leva 3 meses para consolidificar, quando consolida. As vezes tem
que colocar o parafuso quando você que o osso não consegue fazer o calo ósseo.
Pode ocorrer necrose avascular, acabei de dizer, que é a morte patológica do
osso, aí ficar com uma doença articular degenerativa do punho. Vai ter que
colocar uma prótese para manter a estabilidade do punho. Aí a pergunta, por
que eu só consigo ver a fratura do escafoide depois de 14 dias? Aí você vai ter
que dizer que o osso é pobre em vascularização, no momento da fratura ainda
sem absorção óssea, o Rx não consegue detectar. Quais as complicações?
Necrose avascular. ou por que a consolidação leva três meses? O mesmo,
pobreza da vascularização. Eu repetia o Rx depois dos 15 dias porque já passou
dos 10 e dos 14. Aí prescreve analgésico, uma tabuazinha.
• Fratura do Hamato, que é outro osso carpal, pode não consolidar pela tração
muscular de um tendão que se insere nele. Tem que ter cuidado porque o nervo
ulnar passa ali próximo, então, eu posso ter lesão associada do nervo ulnar, que
vai trazer a força de apreensão, essa força aqui vai ser perdida.
• Fratura nos metacarpos, exceto o 1º, todas elas são proximais. Fraturas
isoladas, se é só de um elas ficam estáveis, porque o osso vizinho mantém o
osso no lugar. Ao contrário dos carpais são bem mais vascularizados. Tem
boa consolidação e o tratamento é conservador. Já no esmagamento fica
comprometida, fica com instabilidade.
• Fratura do boxeador, fratura do 5º metacarpo, é aquela fratura do soco,
quando bate fratura a cabeça do metacarpo. Deformidade em flexão, quando
eu bato o osso quebra para baixo.
• Fratura das falanges, quando é distal é mais comum essa fratura ser por
esmagamento, uma em vários pedaços, fratura cominutiva. Quando é
proximal é média ocorre por esmagamento ou hiperextensão. Quando há a
necessidade faz o alinhamento do metacarpo e falange, coloca uma
hastezinha. Maioria desses tratamentos é conservador.
• Ausência do M. peitoral. Geralmente ocorre na parte esternocostal do
musculo, é rara, não é incapacitante, o paciente leva uma vida normal, e o
paciente perde a prega axilar anterior porque ele não tem esse músculo. Tem
a papila mamária mais baixa.
• Síndrome de Poland, aí é a ausência dos mm. Peitoral maior e menor. Fica
como uma escavação no tórax. Aí eu vou ter hipoplasia mamária, a mama
fica como quem diminuiu de tamanho, e tá lá entre o 2º e 4º segmento
costais.
• Paralisia do Serrátil anterior, o que chamamos de escápula alada, o paciente
tem lesão no nervo torácico longo, a escápula vai lateral e se afasta do tórax,
fica parecendo uma asa. É impossível abduzir o membro superior além do
horizonte. Como é um nervo que está muito interno, bem sobre nas costelas,
ocorre por facada, tiro... golpe direto no nervo.
• Trígono da Ausculta, a gente vai auscultar o tórax o melhor local é
justamente no trígono, essa área é rente a omoplata, onde pega o dorsal, o
ângulo inferior da escápula, a abertura triangular, as margens horizontal e
superior do latíssimo, medial da escápula e inferolateral do trapézio. Quando
você ausculta está ouvindo quase sobre as costelas.
• Lesão do toracodorsal, o musculo latíssimo do dorso, geralmente em
cirurgias da axila inferior, onde vai acontecer isso? Cirurgia de mastectomia
radical, tira a mama e vai fazer linfadenectomia axilar. Na maioria das vezes
o tumor já englobou o nervo. Cirurgia de linfonodos escapulares e
subescapulares, tem que ter cuidado com a a. subescapular naquela região,
se englobou, paciência! Você levantar o tronco através dos membros
superiores.
• Clínica do braço. Reflexo miotático Biciptal. É aquele o embriologista faz
para ver se inervação tá...contratura involuntária do bíceps, vai lá e bate o
martelo do jeito que se faz no joelho. E assim ver a integridade no N.
musculocutâneo e C5 e C6 da medula, se tiver lesão em C5 e C6 não vai ter
contração involuntária. Quem pode causa isso? Doenças do SNC e periférico
ou distúrbios metabólicos, como o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo
podem causa.
• Ruptura, tendão longo do M. Bíceps Braquial, é famosa patologia de Popeye.
Quando eu rompo o tendão, o músculo contrai, acontece em pacientes com
mais de 35 anos, tendinite por desgaste, levantar peso, estalido ou estouro,
bola distal face anterior (isso que é a deformidade de Popeye).
• Compressão da artéria braquial, numa emergência cirúrgica,
evidentemente, rompeu a artéria braquial, vai ter que fazer a hemostasia,
com torniquete ou seja lá o que for. Medialmente ao úmero. Rompeu, botão
dedinho com força contra o osso. Bote segura isso aí até 6h sem que haja
lesão, mas se passa muito tempo eu posso ter necrose, fibrose e
encurtamento.
• Fratura no corpo do úmero, na região medial, fraturou o úmero o que eu vou
ter que passa lá em baixo? O nervo radial, lesão grave. Não tem paralisia do
tríceps, se é origem, é origem alta. Na porção distal eu posso ter lesão no
nervo ou fratura supracondiliana. Eu tenho o encurtamento porque o tríceps
vai puxar o resto o braço e essa parte desce. O fragmento ósseo pode rasgae
o nervos ou vasos que estão passando nessa região.

Você também pode gostar