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Max David Rangel Cassin - 25 de agosto de 2019

MIQUÉIAS

Nome: Seu nome significa “Quem é como Jeová?”.


Período: Viveu no período de três reinados: Jotão (750-735 a.C.);
Acaz (735-715 a.C.); Ezequias (715-686 a.C.).
Local: Nasceu em Morasti (Moresete) (1.1,14). Essa aldeia de Judá
(Reino do Sul) provavelmente se trata de Morasti-Gat, que ficava
localizada de 35 a 40 quilômetros de Jerusalém e não muito longe
da cidade filistéia de Gate.
Em um círculo de 10 quilômetros se encontravam as cidades de
Azeca, Soco, Odolam, Maresa e Laquis, que eram consideradas
fortalezas do reino. A presença dos militares e funcionários reais
devia ser frequente na região e, segundo Miquéias, não muito
benéfica.
Miquéias viveu na fronteira entre Judá e uma “terra de
ninguém”, cobiçada pelos filisteus, pelos egípcios e até pelos
assírios. Os levantes dos filisteus contra a Assíria, que sucederam no
período entre 721 e 711 a.C., estavam em mira. As incursões de
Sargão II, naquela área, entre 715 e 711 a.C., talvez estejam em
pauta no trecho de Mq. 1.10-16.
Sociedade: Viveu em uma sociedade cercado de latifundismo,
impostos abusivos, roubo a mão armada e trabalhos forçados.
Profissão: Não se sabe muita coisa sobre sua profissão, porém
alguns o consideram um homem do campo, alguém que pertencesse
a um círculo de pequenos camponeses donos de rebanhos
oprimidos, porém com uma grande importância, pois se preocupava
com as injustiças que sofriam os seus concidadãos.
Contemporâneos: Foram contemporâneos de Miquéias os profetas
Amós e Oséias, que exerceram o ministério deles em Israel, e Isaias,
que exerceu o seu ministério em Judá.
Duração do Ministério Profético:
Em Miquéias 1.2-7, o texto nos dá como certo a existência de
Samaria como capital do reino do Norte, ou seja, ele está falando de
um período antes dos anos de 722, e talvez de 725, que foi quando
começou o cerco de Samaria pelos assírios. Por outro lado, a
tradição contida em Jeremias 2.18 afirma que Miquéias atuou no
tempo de Ezequias.
Baseado nessas informações, com precisão podemos afirmar que
sua atividade profética foi entre 727-701 a.C.

Esboço:
Alvos de suas denúncias:
Nobres e governantes civis (3.1-4);
Falsos Profetas (3.5-7).
Pecados denunciados:
Idolatria, que haveria de ser destruída (1.1-7; 2 Rs.
16.10-19);
A cobiça dos nobres, que se apossavam dos campos dos
pobres (2.2; 1 Rs. 21);
A desconsideração para com os direitos de herança
(2.4,5; Lv. 25.23-38; Nm. 27.11; Dt. 27.17; 1 Rs. 21.1-7);
Soldados quando voltavam das guerras eram roubados
(2.8);
As viúvas acabavam perdendo as suas residências (2.9;
Êx. 22.22; Dt. 27.19; Is. 1.17);
Prática de sacrifícios humanos (6.7; 2 Rs. 16.3,4)

Contexto Histórico:
A grande potência mundial da época de Miquéias que
constantemente ameaçava à segurança do povo hebreu era a Assíria,
governada, sucessivamente por Tiglate-Pileser III (745-727 a.C.),
Salmaneser V (727-722 a.C.), Sargão II (722-705 a.C.) e
Senaqueribe (705-681 a.C.).
Durante o reinado de Jotão (Judá), a Assíria tornou-se uma
nação forte. Porém, quando Acaz o sucedeu no trono, a Síria e Israel
tentaram pressioná-lo para juntos se rebelarem contra a Assíria (Is.
7).
Com a recusa de Acaz de juntar-se na aliança ocidental contra
Tiglate-Pileser III, Israel e Síria fizeram uma coalizão, que ficou
conhecida como siro-efraimita, para um conflito contra Judá.
O reino do Norte (Israel), cuja capital era Samaria, já tinha sido
subjugada pela Assíria, sendo que depois de três anos de cerco, entre
722-721 a.C., foi levada para o cativeiro, de onde nunca mais
retornaram. Miquéias acabou sendo testemunha desse
acontecimento.
Destino semelhante estava para acontecer com o reino do Sul
(Judá), pois a Assíria estava conquistando todas as nações ao redor
de Jerusalém, pois Acaz conseguia manter uma paz muito precária,
pagando tributo aos assírios.
Durante, e depois, do longo reinado de cinquenta e dois anos de
Uzias, houve um período de prosperidade econômica comparativa,
ocasionada em parte pelo fato de que Judá passou a controlar o
comércio entre o interior e o porto de Elate, ao sul (2 Rs. 14.7).
Essa prosperidade concentrou riquezas, e seu consequente
poder, nas mãos de alguns pouco privilegiados, provocando
desigualdades. No livro de 2 Reis, onde tem o relato dos reinados de
Jotão, Acaz e Ezequias, relata que desde o reinado de Acaz, até o de
Ezequias, Judá estava subjugado ao reino da Assíria.
A política econômica externa oprimia o campesinato, por esse
motivo, o povo estava sobrecarregado. Vale lembrar que naquela
época o povo vivia da agricultura, tudo o que o povo produzia na
lavoura, em grande parte, era para pagar os pesados tributos que a
Assíria havia imposto sobre Jerusalém e Judá. Os tesouros de
Jerusalém já haviam sido arrancados da cidade e mandados para a
Assíria.
Porém, no governo de Ezequias, ele resolveu exercer uma
política militarista, mas para isso foi preciso cobrar altos impostos
do povo, pois ele precisava fortalecer o seu exército e as
fortificações da cidade de Jerusalém. Isso fez com que o povo
pagasse pesados tributos, tanto para os estrangeiros, quanto para o
seu rei.
Por esse motivo, o reino do Sul entrou em um tempo de crise e
os camponeses, precisando pagar os pesados tributos, recorreram
aos empréstimos que era concedido pelos mais ricos, não sem uma
cobrança de juros exorbitantes. Contrariando a lei de Moisés, ricos
investidores compravam pequenas propriedades das famílias e
criavam latifúndios, causando assim grave problema para os pobres.
Por causa dessa guerra contra a Assíria, muitos camponeses
precisavam se alistar como soldados para defender a sua nação, sua
terra e os interesses dos ricos que lhes emprestaram o dinheiro.
Enquanto eles estavam nos campos de batalha, lutando pelo
povo, os mesmos ricos que lhes haviam emprestado dinheiro,
maquinavam o que poderiam fazer para arrancar mais bens desses
camponeses.
No momento em que esses camponeses estavam longe de seus
lares, os ricos invadiam as suas casas, expulsavam as suas mulheres,
tomavam as suas terras e escravizavam os seus filhos. Quando esses
soldados voltavam da guerra, além de encontrarem dívidas que não
conseguiriam pagar, percebiam que haviam perdido até o pouco que
lhe havia restado.
As injustiças sociais eram notórias nos dias de Miquéias, razão
pela qual já surgia no horizonte profético à ameaça do exílio. E,
visto que isso representou uma tendência contínua naquela geração,
ou naquelas duas ou três gerações sucessivas do povo escolhido, não
admira que a mensagem de Isaias se assemelhe tanto à mensagem de
Miquéias.
O final do seu ministério, provavelmente, ocorreu antes da
invasão encabeçada por Senaqueribe (2 Rs. 18.13), que cercou
Jerusalém, reino do Sul, em 701 a.C., um cerco que deu motivos
para a construção do túnel de Siloé, por parte do rei Ezequias.
Miquéias viu a chegada do julgamento de Israel nas mãos da
Assíria (722 a.C.). De fato, até mesmo o futuro de Judá no exílio
babilônico Procurou chamar os judeus de volta à adoração fiel a
Jeová e a obediência sincera a sua aliança. Defendeu a justiça social
e a preocupação com os desamparados, mas o povo não se
arrependeu.
Por volta do ano 701 a.C., Senaqueribe tomou as cidades
fortificadas de Judá e também sitiou a cidade de Jerusalém.
Uma vez que pertencia a uma comunidade rural, Miquéias
defendeu os pobres oprimidos e repreendeu os ricos opressores por
seu egoísmo. Amós transmitiu uma mensagem semelhante. De
acordo com Jeremias 26.18, foi o ministério de Miquéias que
incentivou a grande reforma em Judá sob a liderança do Rei
Ezequias (2 Rs. 18-20).

Conteúdo e Forma da Mensagem de Miquéias:


Pecados do Povo
O privilégio traz consigo responsabilidade e a responsabilidade
implica prestação de contas. Miquéias responsabilizou o povo por
dois pecados: Cobiça (Mq. 2.1-5) e dar ouvido a falsos profetas
(2.6-11).
Miquéias vai nos colocar em contato com um tipo mais
perigoso: aquele que acredita em Deus, que o invoca continuamente,
que se apóia nele e nas tradições religiosas. É o tema do abuso da
religião para manter situação de injustiça.
A mentalidade de Miquéias parece a seguinte: a falsa ideia do
que significa “povo de Deus” leva a falsa ideia de Deus, a
interpretação errônea de seu espírito, suas obras, suas palavras.

Cobiça, o Motor de Toda Injustiça (Mq. 2.1-11):


A lei de Moises ordenava que a terra permanecesse com as
famílias dentro das tribos. Na verdade, a terra pertencia ao Senhor
(Lv. 25.2, 23, 38), e ele havia “arrendado” para o povo em troca da
obediência a sua lei. Se eles lhe desobedeciam, profanavam a terra e
chamavam sobre si o julgamento divino (Lv. 18.24-30; Nm.
35.33,34). Se qualquer um vendesse uma propriedade da família, a
transação era válida somente até o próximo ano do jubileu, quando
todas as terras eram devolvidas aos seus proprietários originais (Lv.
25.13-17). Esse sistema impedia os ricos de oprimir os pobres e
ajudava a estabilizar a economia.
Contudo, os ricos opressores do tempo de Miquéias tinham
como objetivo adquirir grandes propriedades nas quais poderiam
escravizar os pobres e, assim, obter lucros elevados com baixos
investimentos. Tamanha era sua determinação na busca pela riqueza
que, à noite, em seu leito, faziam planos sem qualquer escrúpulo e,
depois, levantavam-se na manhã seguinte para colocá-los em
prática. Em função da sua riqueza e de sua autoridade na terra, esses
homens controlavam os tribunais e os conselhos na porta da cidade
e, assim, conseguiam o que queriam.
Para esses homens, pouco importava estarem tomando
propriedades rurais ilegalmente e despejando as famílias de seus
lares sem qualquer piedade. Esqueciam que o Senhor era o
proprietário das terras, o Senhor fazia as leis e o Senhor tinha
compaixão dos pobres e oprimidos (Êx. 23.11; Lv. 25.25; Sl. 82.3;
Pv. 21.13; Jr. 22.16). Contudo, mesmo que esses ladrões não
tivessem qualquer temor do Senhor, deveriam ao menos ter
mostrado preocupação para com os outros seres humanos, tratando-
os como pessoas feitas à imagem de Deus.
O nome desse pecado é “materialismo” e é cometido por
pessoas gananciosas e obcecadas em obter cada vez mais riqueza e
“coisas”. Os pecadores gananciosos ao qual Miquéias estava se
dirigindo acabariam colhendo aquilo que semeavam, e, um dia, viria
a terrível ceifa de seus pecados (Mq. 2.3-5). Sua autoconfiança
arrogante lhes seria tomada, sua autoridade desapareceria, seus
cúmplices desonestos se voltariam contra eles e suas grandes
propriedades seriam tomadas de suas mãos.
Falsos Profetas (6-11)
Os falsos profetas adotavam uma teologia superficial que não
tinha lugar nem para o pecado nem para o arrependimento. “Somos
povo especial de Deus”, argumentavam, “e ele jamais permitiria que
esses juízos ocorressem em sua terra”. Desde que o povo
participasse das atividades religiosas, manteria afastada a ira de
Deus, mesmo que não estivessem adorando de coração. Os judeus
eram filhos de Abraão, e Deus jamais quebraria a promessa que
havia feito a Abraão. Tais eram suas falsas premissas.
O que esses falsos líderes religiosos se esqueciam era de que a
aliança de Deus incluía preceitos bem como promessas, obrigações
bem como bênçãos. Seguir simplesmente os rituais religiosos não é
a mesma coisa que adorar a Deus “em Espírito e em verdade” (Jo.
4.23). Qualquer um pode juntar-se ao resto do povo e participar de
um movimento religioso que esteja na moda. Contudo, é preciso
devoção, oração, obediência e submissão para adorar a Deus “com
reverência e santo temor” (Hb. 12.28). A “religião da moda” quase
sempre é uma religião falsa, pois o caminho para a vida é estreito e
solitário (Mt. 7.13-20), e aqueles que o percorrem são
invariavelmente perseguidos (2 Tm. 3.12).
Em Miquéias 2.7b-13, é Deus quem fala em defesa do seu servo
fiel. O fato de esses líderes religiosos rejeitarem a mensagem de
Miquéias não significava que ela estivesse errada, mas sim que os
ouvintes estavam errados. A maneira como reagimos à Palavra de
Deus mostra como está o nosso relacionamento com o Senhor (Jo.
8.47). Esses falsos profetas estavam enganando e roubando o povo
ao dar-lhes a falsa certeza de que tudo estava bem na terra.
Os falsos profetas estavam enganando e roubando o povo ao
dar-lhes a falsa certeza de que tudo estava bem na terra. Aqueles
homens pregavam qualquer mensagem que o povo quisesse ouvir,
desde que recebessem sua bebida forte! Estavam usando a religião
para ganhar dinheiro e para desfrutar prazeres e não tinham
preocupação alguma com o futuro de sua nação.

Pecados dos Líderes Religiosos e Civis (3.1-12)


Miquéias começou a sua mensagem repreendendo as
autoridades civis (Mq. 3.1-4), homens que não apenas permitiam
que os ricos explorassem os pobres, como também eles próprios
faziam! Os líderes deveriam amar o bem e detestar o mal, mas esses
homens estavam fazendo justamente o contrário, por isso o profeta
lhes disse: “Aborreceis o bem e amais o mal” (Mq. 3.2).
A descrição dos atos desses governantes nos lembra mais feras
vorazes do que os seres humanos. Em vez de serem fiéis que
protegiam o rebanho (Mq. 2.12; 7.14), atacavam as ovelhas,
esfolavam-nas vivas, abatiam-nas, cortavam-nas e usavam-nas para
preparar um cozido para si mesmo! Contudo, chegaria o dia em que
esses lobos vestidos de pastores clamariam pela misericórdia de
Deus, mas não lhes seria concedida misericórdia alguma.
Em seguida, Miquéias pôs-se a repreender os falsos profetas
(Mq. 3.5-8), cujas mentiras cooperavam para que os oficiais
corruptos continuassem seus atos de perversidade (Jr. 5.30,31).
Miquéias também se dirigiu aos líderes da terra (Mq. 3.9-12) –
os governantes, sacerdotes e profetas – e acusou-os de vários
pecados: cometer injustiças, aceitar suborno e, enquanto realizavam
esses atos de perversidade, diziam que estavam servindo ao Senhor!
“Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos
seus sacerdotes” (Lm. 4.13) que a nação foi derrotada e a cidade e o
templo foram destruídos. Por isso, o profeta começou sua mensagem
repreendendo os líderes espirituais da terra e não os incrédulos.
Miquéias, o Tiago do Antigo Testamento (6.6-8)
Alguns comentadores chamam Miquéias de “Tiago do Antigo
Testamento”. E isso em mais de um sentindo. Não somente porque
Miquéias tomava a defesa dos pobres explorados pelos ricos (Tg.
5.1-6), mas também fez insistentes apelos a que o povo tivesse uma
autêntica piedade, que não tivesse presa ao cerimonialismo e, sim,
partisse de um coração voltado para a prática do bem (Tg. 1.19-27).

Isaías e Miquéias, Contemporâneos Com Mensagens


Específicas
Isaías, que pertencia à família real, tinha livre acesso à corte,
entrando em contato pessoal com os monarcas, sobre os quais
procurava exercer influência no tocante às suas decisões políticas.
Miquéias, entretanto, embora talvez também tivesse exercido o seu
ministério profético em Jerusalém, a capital do reino, endereçara as
suas profecias ao grande publico judeu, dirigindo-se mais aos ricos
do que propriamente aos nobres.
Isaías, que foi contemporâneo de Miquéias, emitiu uma
mensagem semelhante, se tratando sobre o “Ai” em que casas e
campos atraem a intenção. Compare os textos Mq. 2.1-3 e Is. 5.8-10.
Miquéias apresenta tudo como transgressão do décimo
mandamento e emprega um verbo muito negativo, “roubar”; Isaías
emprega dois verbos sem conotação ética, “acrescentar” e “juntar”,
que só expressam a ação dessa gente. Também é curioso o diferente
ponto de vista a propósito das consequências: Isaias pensa
exclusivamente nas vantagens econômicas e políticas que essa
atividade traz aos poderosos; Miquéias, ao contrário, tem presentes
os roubados e oprimidos, juntamente com suas famílias; ele não se
preocupa só com o fato político, socioeconômico ou religioso, mas
também com o problema profundamente humano da gente pobre.
Assim compreendemos as diferenças no castigo: enquanto Isaías
pensa apenas na ruína de casas e campos, Miquéias abre uma porta à
esperança dos pobres, falando de nova repartição no país.
Isaías não expressou a vertente humana do problema. É certo
que no contexto imediato (os “Ais” de 5.8-23, precedidos pela
canção da vinha) o latifundismo aparece como o primeiro pecado da
série de “assassínios” e “lamentos” que Deus encontra em vez de
“direito e justiça” (5.7). No entanto, Isaías parece mais preocupado
com a injustiça que se comete com Deus. Dentro da sua
mentalidade, esse texto encaixaria na condenação desse orgulho
insensato que move o homem a considerar-se algo importante
(2.9-22). E esse enfoque é curioso, porque Isaias não é insensível ao
sofrimento dos pobres.
Seria injusto deduzir dessa comparação superioridade de
Miquéias com referência a Isaías. No entanto, isso sim, é
interessante constatar como o mesmo problema pode ser abordado
de forma tão diversa por dois profetas contemporâneos. Talvez pelo
simples fato que um proceda do campo e o outro da cidade.
Bibliografia
Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo. Editora Vida. 2013.
Bíblia de Jerusalém. São Paulo. Paulus. 2002.
CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e
Filosofia. 9ª ed. São Paulo. Hagnos, 2008.
______. O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo.
Volume 5. Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias,
Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,
Ageu, Zacarias, Malaquias. 2º ed. São Paulo. Hagnos, 2001.
HENRY, Matthew’s. Matthew’s Henry Commentary on the whole
Bible. Volume IV. Isaiah to Malachi. Domínio Publico. 4º ed.
Tradução: Valdemar Kroker, Haroldo Janzen, Degmar Ribas Junior.
Rio de Janeiro, RJ. CPAD, 2012.
LASOR, William Sanford; HUBBARD, David. A.; BUSH. Frederic
W. Introdução ao Antigo Testamento. Tradução: Lucy Yamakami.
São Paulo. Vida Nova, 1999.
SICRE. José Luís. Com os Pobres da Terra: A justiça social nos
profetas de Israel. Tradução: Carlos Felício da Silveira. Santo
André, SP. Ed. Academia Cristã Ltda; Paulus Editora, 2015
VAUX. Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento.
Tradução: Daniel de Oliveira. São Paulo. Vida Nova, 2004.
WIERSBE. Warren. W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo
Testamento: Volume IV, Profético. Traduzido por Susana E. Klassen.
Santo André, SP. Geográfica Editora, 2006.

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