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Profa. Dra.

Luana Luca
Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa/PB (UNIPÊ).
Mestre e doutora em Psicologia (Avaliação Psicológica) pela
Universidade São Francisco - USF
Docente no Centro Universitário de Jaguariúna – UNIFAJ
Docente no IPOG na Especialização em Avaliação Psicológica
Áreas de atuação: Orientação Profissional e de Carreira, Psicologia
Positiva, Saúde Mental e Adaptação Acadêmica.
luanaluca@gmail.com
Porque estudar
AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA?
• Perspectivas atuais e desafios para a • Avaliação Psicológica do Fenômeno da
Avaliação Psicológica Personalidade - Testes de Autorrelato
• Fundamentos Psicométricos e • Avaliação Psicológica e Psicoterapia
Construção de Instrumentos • Métodos de Avaliação da Personalidade -
• Avaliação em Psicopatologia Método de Rorschach I
• Neurociência da Cognição e da Emoção • Métodos de Avaliação da Personalidade -
• Avaliação Neuropsicológica Método de Rorschach II
• Técnicas de Entrevista Diagnóstica • Metodologia da Pesquisa Científica
• Psicodiagnóstico Infantil • Supervisão do Psicodiagnóstico e
• Avaliação Psicológica no contexto Entrevista Devolutiva
organizacional • Ética na Avaliação Psicológica e
• Avaliação Psicológica Pericial Elaboração de Documentos
• Avaliação Psicológica em Orientação • Desenvolvimento Integral do Potencial
Profissional e de Carreira Humano I
• Avaliação Psicológica dos Fenômenos da • Desenvolvimento Integral do Potencial
Cognição e Atenção Humano II
• Avaliação Psicológica do Fenômeno da
Personalidade - Técnicas Expressivas
PLANO DE ENSINO
• EMENTA
– Histórico, fundamentos, objetivos e etapas do processo de
avaliação psicológica. Regulamentação, instrumentos,
testes e os diferentes contextos de avaliação psicológica.
• OBJETIVOS
– Objetivo Geral
• Introduzir o pós-graduando na prática de avaliação
psicológica como um processo que integra todo o
conhecimento adquirido no curso de Psicologia.
OBJETIVOS
•Objetivos Específicos
– Conhecer histórico e perspectivas futuras da Avaliação
Psicológica em âmbito internacional e nacional;
– Conhecer a legislação e regulamentação pertinente à
Avaliação Psicológica;
– Compreender a Avaliação Psicológica enquanto processo
técnico-científico, aliando seus conceitos aos instrumentos
de avaliação;
– Preparar o aluno para entender de forma sistêmica o papel
do psicólogo no processo de Avaliação Psicológica;
– Preparar o aluno para lidar com ataque infundados à
avaliação psicológica;
– Identificar diferentes contextos da
Avaliação Psicológica.
• Programação
– UNIDADE I - Aspectos históricos da Avaliação
Psicológica
• 1.1. Âmbito internacional
• 1.2. Âmbito nacional
• 1.3. Perspectivas futuras
• 1.4. Regulamentação/Resoluções da Avaliação
Psicológica (CFP & SATEPSI)
• Programação

– UNIDADE II - Introdução ao processo de avaliação


psicológica
• 2.1. Conceitos: avaliação psicológica e testagem
psicológica
• 2.2. A polêmica do uso dos testes psicológicos;
• 2.3. Técnicas e instrumentos de avaliação;
• 2.4. Os testes psicológicos, suas classificações.
Programação
– UNIDADE III e IV - O processo de Avaliação Psicológica
(Partes I e II)
• 3.1. Os diferentes contextos de • 4.1. Seleção dos instrumentos e
avaliação (clínica; escolar; neuro; testes;
forense; organizacional; esporte; • 4.2. Administração;
vocacional; trânsito; hospitalar, • 4.3. Correção e interpretação;
etc);
• 4.4. Elaboração do laudo e
• 3.2. Aspectos preliminares a uma entrevista de devolução.
avaliação psicológica
• 4.5. Estudo de Caso.
• 3.3. Rapport, Entrevista Inicial,
Consultas a terceiros;
• 3.4. O cliente em crise e o
silêncio.
ASPECTOS HISTÓRICOS
Aspectos Históricos
• Historicamente, Hogan (2006) delimita um período
inicial compreendido entre 1840 e 1880, referindo à
preocupação com os problemas mentais, no que tange
ao diagnóstico e tratamento, surgindo os primeiros
procedimentos para a medida da capacidade mental,
por meio do pioneirismo das placas criadas por Seguin
e os trabalhos de Pinel.
Francis Galton – laboratório de antropometria,
medida dos atributos psicológicos e físicos, em
1884. Wilhelm Wundt – Psicologia
Experimental, laboratório na
James McKeen Cattell – interesse pelas Universidade de Leipzig, em 1879.
diferenças individuais, expressão testes
mentais, em 1890.
Alfred Binet – criou a escala de inteligência
Binet-Simon, em 1905. Difundida e utilizada
em nível internacional.
Charles Spearman – introduziu a
metodologia matemática na
Psicologia, e concebeu a teoria da
inteligência do fator geral, em 1904.
• A partir da década de 1920, os instrumentos de
personalidade e avaliação cognitiva tiveram um
incremento.
– 1918: primeiro teste, processo seletivo militar
americano: necessidade de selecionar recrutas.
• os primeiros testes coletivos os Army Alpha e
Beta, versões verbal e não-verbal do Exército
norte-americano.
• A partir da década de 1920, os instrumentos de
personalidade e avaliação cognitiva tiveram um incremento.
– 1918: Inventário de Autodescrição de Woodworth (ainda
em função do processo seletivo militar americano):
• objetivava reconhecer casos de doenças mentais
graves entre os recrutas.
– Testes projetivos:
• 1921 - Teste das Manchas de Rorschach
• 1935 - Teste de Apercepção Temática de Murray
– 1938: Teste Gestáltico Visomotor de Bender
– 1938: Escalas Wechsler-Bellevue
• Entre 1940 e 1965 observa-se um fortalecimento
internacional da testagem como instrumental científico da
psicologia.
• Nesse período testes continuaram a ser criados e revisões das
primeiras edições de alguns testes foram realizadas.
• A TESTAGEM PSICOLÓGICA firma-se como uma prática
importante para o psicólogo e ampliou seus horizontes para
outras frentes como a prática clínica, empresas, escolas e
Forças Armadas.
• American Psychological Association (APA), American
Educational Research Association (AERA), National Council
on Measurement Used in Education (NCME, nome atual)
– Em 1954, Techinical Recommendations for Psychological
Tests and Diagnostics Techniques,
– Em 1955, Techinical Recommendations for Achievement
Tests em 1955.
• Livros:
– Fundamentos da Testagem Psicológica de Lee Cronbach, em
1949;
– Testagem Psicológica de Anne Anastasi, datado de 1954.
• Enquanto isso no Brasil...
– A psicologia brasileira se firmou nas primeiras
décadas do século XX, influenciadas por Binet e
Dumas, tendo o país seguido o incremento das
investigações internacionais na área da avaliação
psicológica.
– 1924- Publicação do livro Tests, de José Joaquim
Campos da Costa Medeiros e Albuquerque.
– Década de 20- vinda de Pierón para lecionar
Psicologia Experimental e Psicometria.
• Um marco no desenvolvimento da Psicologia
brasileira em geral foi a criação, em 1947, do
Instituto de Seleção e Orientação profissional (ISOP)
por Emilio Mira y Lopez.

– O ganho que a área de avaliação psicológica teve a


partir dos inúmeros estudos psicométricos, de
validação e padronização de instrumentos
realizados por esse Instituto.
• A história da testagem no Brasil está mesclada ao próprio
desenvolvimento da Psicologia como ciência e profissão.
• Cinco fases:
– 1836-1930: Produção médico-científica oriunda do
meio acadêmico;
– 1930-1962: estabelecimento da Psicologia no contexto
universitário;
– 1962-1970: criação dos cursos de Psicologia;
– 1970-1987: cursos de pós-graduação;
– 1987-atualidade: criação dos laboratórios de
pesquisa.
Década 1980:
• Uso indiscriminado de testes estrangeiros sem
adaptação no Brasil.
• Computação revoluciona a testagem.
• Resultados de investigações confirmavam estabilidade
longitudinal de muitas características psicológicas.
• Uma avaliação não é prejudicial para o indivíduo.
• Evidências empíricas indicam rapidez e economia no
processo de avaliação psicológica.
• Década de 1990
– 1997- Instituto Brasileiro de Avaliação
Psicológica/IBAP
– 1993- Associação Brasileira de Rorschach e
Métodos Projetivos/ASBRo
• Nos anos 2000
– Primeira revista específica da área – “Avaliação
Psicológica”, início em 2002.
– Desenvolvimento e aprimoramento dos programas de
pós-graduação stricto sensu:
• 2001 – Universidade São Francisco
• Nos anos 2000
• Regulamentar a elaboração, a comercialização e o uso
dos testes psicológicos
Resolução CFP n°025/2001 -> Resolução CFP n°002/2003

• Satepsi
– Setembro de 2018: 164 testes favoráveis.
• No ano de 2002, ano de criação do SATEPSI, havia 30
instrumentos disponíveis para comercialização.

• SATEPSI - http://satepsi.cfp.org.br/
Avaliação Psicológica no Brasil
• Crescimento...
Retomada das pesquisas em Avaliação
Psicológica, com a ampliação da produção
científica.
No exercício profissional, em virtude da
constatação crescente da relevância da
Avaliação Psicológica nas atividades da
Psicologia;
Reconhecimento do seu papel na
promoção da qualidade de vida da
população.
Avaliação Psicológica no Brasil

• Primi (2010)
Avaliação Psicológica no Brasil

• (Hazboun & Alchieri, 2013)


Avaliação Psicológica no Brasil

• (IBAP, 2015)
Avaliação Psicológica no Brasil
•FORMAÇÃO EM
AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
Futuro...
1) AP e as diversas demandas sociais: exige uma
diversidade de recursos e instrumentos válidos que
ainda precisam ser desenvolvidos.
2) O debate da inserção da AP nos vários âmbitos de
atuação do psicólogo.
3) Criação de critérios mínimos de de validação de um
teste.
4) Aumentar produção acadêmica de AP, tanto no que
tange ao processo quanto no aprimoramento de suas
ferramentas.
5) Cursos de formação/especialização.
Futuro...
6) Preocupações como a Avaliação Psicológica tem sido
entendida e utilizada.
7) Como a Avaliação Psicológica tem sido proposta e
ensinada nos cursos.
8) Realizações das intervenções sem a efetiva avaliação
psicológica.
INDICAÇÕES
Site do CFP: https://site.cfp.org.br/ Busca: AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
LIVROS
Testagem e Avaliação Psicológica - Introdução A Testes e
Medidas - 8ª Ed. 2014
Autores: Cohen,Ronald Jay , Swerdlik, Mark E., Sturman,
Edward D.
Editora: Artmed

Avaliação Psicológica. Aspectos Teóricos e Práticos - 2017


Autores: Manuela Ramos Caldas Lins,‎Juliane Callegaro
Borsa
Editora: Vozes
LIVROS
Psicodiagnóstico (Avaliação Psicológica) - 2016
Autores: Claudio Simon Hutz,‎Denise Ruschel
Bandeira,‎Clarissa Marceli Trentini,‎Jefferson
Silva Krug
Editora: Artmed

Psicometria - 2015
Autores: Claudio Simon Hutz,‎Denise Ruschel
Bandeira, ‎Clarissa Marceli Trentini.
Editora Artmed
EVENTOS CIENTÍFICOS
Facebook (vídeos)
O QUE É AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
• O que é a avaliação psicológica?
• Quais ferramentas estão disponíveis aos
psicólogos para realizar a avaliação
psicológica?
• Em quais contextos realizamos avaliação
psicológica?
O que é a Avaliação Psicológica?
• A Lei Federal 4.119, de 27/08/1962, em vigor,
veio para regulamentar a profissão do psicólogo
no Brasil.
• “Constitui função privativa do Psicólogo a
utilização de métodos e técnicas psicológicas com
os seguintes objetivos: a) diagnóstico psicológico;
b) orientação e seleção profissional; c) orientação
psicopedagógica; d) solução de problemas de
ajustamento” (Art. 13, Parágrafo Primeiro).
O que é a Avaliação Psicológica?
• É um processo que se embasa em critérios
científicos e técnicos a partir de coleta de
dados, métodos e técnicas específicos,
utilização de instrumentos sobre fenômenos
de natureza psicológica com vistas à tomada
de decisão acerca de uma demanda específica
que gerou o procedimento (Resolução CFP
n°007/2003).
O que é a AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
Processo de coleta de informação, com vistas a identificar o
problema, conhecer o indivíduo e programar a tomada de
decisões.
Responder questões específicas e tomar decisões relevantes.

Por que se justifica?


Para fornecer informações cientificamente fundamentadas tais
que orientem, sugiram e sustentem, o processo de tomada
de decisão em algum contexto específico no qual a decisão
precisa levar em consideração informações sobre o
funcionamento psicológico.
É um processo e não um instrumento.

A coleta de informação pode ser realizada por meio


de instrumentos e técnicas que o psicólogo
possui (testes, entrevistas, dinâmicas de grupo,
observações, investigação documental...).

Qual o objetivo? Não é conhecer todas as


características de uma determinada pessoa,
mas sim características específicas que
permitam ao psicólogo tomar decisões
importantes.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

• Não se refere apenas à aplicação de testes

• Trata-se de um processo amplo de coleta de


informações:
Avaliação Psicológica

Testes Psicológicos
P Quantitativos Qualidades
R (Objetivos) Psicométricas
O Projetivos
C
E
D
I Observação do
M comportamento SATEPSI
E
N
T
O
S Entrevista
Psicológica
Pearson Training Day

Avaliação Psicológica (AP)


Avaliação Psicológica
Deve responder perguntas como:
• Essa criança precisa de educação diferenciada?
• Esse sujeito tem aptidão para ocupar esse cargo?
• Essa pessoa apresenta traços ou estados
depressivos?
• Essa criança demonstra evidências de TDAH?
• Esse criança apresenta características condizentes
com o espectro autístico?
• Compete ao psicólogo planejar e realizar o
processo avaliativo com base em aspectos
técnicos e teóricos:
– Contexto no qual a avaliação psicológica se insere.
– Propósitos da avaliação psicológica.
– Construtos psicológicos a serem investigados.
– Adequação das características dos
instrumentos/técnicas aos indivíduos utilizados.
– Condições técnicas, metodológicas e operacionais
do instrumento de avaliação.
Cabe ao profissional

Preocupação
Responsabilidade Responsabilidade
científica
com o bem Social
estar
Avaliação Psicológica no Brasil
Atualmente, sempre que características
psicológicas são relevantes para tomadas de
decisões em tribunais, em escolas, empresas,
hospitais ou em qualquer outro tipo de
estabelecimento, uma avaliação psicológica
realizada por um profissional especializado
e bem treinado poderá fazer contribuições e
críticas valiosas.
RESOLUÇÕES E LEIS
• RESOLUÇÃO CFP 002/2003 (Revogada)
– Define e regulamenta o uso, a elaboração e a
comercialização de testes psicológicos.
– Resolução CFP nº 09/2018. (Nova)

• RESOLUÇÃO CFP 007/2003


– Institui o Manual de Elaboração de Documentos
Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de
avaliação psicológica e revoga a Resolução CFP o
17/2002.
Novidades!!!
• CFP aprova nova resolução sobre avaliação psicológica .
• Norma regulamenta realização de avaliação psicológica no
exercício profissional e o Sistema de Avaliação de Testes
Psicológicos.

• O Conselho Federal de Psicologia (CFP) aprovou por unanimidade,
na Assembleia de Política, Administração e Finanças (Apaf) de
dezembro de 2017, resolução que estabelece diretrizes para a
realização de avaliação psicológica no exercício profissional e revoga
as Resoluções n° 02/2003, nº 06/2004 e n° 05/2012 e as Notas
Técnicas n° 01/2017 e 02/2017.

• SATEPSI – 15 ANOS
Resolução CFP 009/2018
• Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou
mensuração de características psicológicas, constituindo-se
um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em
decorrência do que dispõe o § 1o do Art. 13 da Lei no
4.119/62.

• Resolve:

DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO


PSICOLÓGICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO
PSICÓLOGO.
Resolução CFP 009/2018
• DA SUBMISSÃO E AVALIAÇÃO DE TESTES AO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE
TESTES PSICOLÓGICOS (SATEPSI)

I - International Test Commission (2000). ITC Guidelines on Adapting


Tests. International Test Commission.
II - American Educational Research Association, American
Psychological Association & National Council on Measurement in
Education (1999). Standards for Educational and Psychological
Testing. New York: American Educational Research Association.
III - Canadian Psychological Association (1996). Guidelines for
Educational and Psychological Testing. Ontário, CA: CPA.

• DA SUBMISSÃO AO SATEPSI DE VERSÕES EQUIVALENTES DE TESTES


PSICOLÓGICOS APROVADOS
Resolução CFP 009/2018
• DA ATUALIZAÇÃO DE NORMAS DE TESTES PSICOLÓGICOS.
- Questões para autores de instrumentos
• DA ATUALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE VALIDADE DE TESTES
PSICOLÓGICOS.
Os estudos de validade, precisão e normas dos testes psicológicos terão prazo máximo
de 15 (quinze) anos, a contar da data da aprovação do teste psicológico pela
Plenária do CFP.
Os testes com parecer favorável no SATEPSI com data anterior à publicação desta
Resolução terão sua vigência mantida para os estudos de validade (20 anos) e
para normas (15 anos).

• JUSTIÇA E PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NA


AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA.
Resolução CFP 007/2003
• O presente Manual tem como objetivos orientar o profissional
psicólogo na confecção de documentos decorrentes das
avaliações psicológicas e fornecer os subsídios éticos e
técnicos necessários para a elaboração qualificada da
comunicação escrita.
• O Manual de Elaboração de Documentos Escritos, referido no
artigo anterior, dispõe sobre os seguintes itens:
– Princípios norteadores;
– Modalidades de documentos;
– Conceito / finalidade / estrutura;
– Validade dos documentos;
– Guarda dos documentos.
Resolução CFP 007/2003
• Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente
de avaliação psicológica deverá seguir as diretrizes
descritas neste manual.
• Modalidades de documentos
– Declaração*
– Atestado psicológico
– Relatório / laudo psicológico
– Parecer psicológico*
A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da
avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma.
Resolução CFP 007/2003
• Cuidados na elaboração de documentos:
– Utilização de Linguagem Não-Técnica: “E de repente, surge
aquele estranho querendo abusá-la, atacando-a da forma
mais cruel que uma criança pode conceber . . . Essa
paciente está muito sentida, com aqueles soluços que
parecem do fundo de sua alma infantil”. “Joana é uma
mulher guerreira e muito sofredora”.
– Afirmações Categóricas: “A partir das entrevistas
realizadas com mãe, pai, filha, avós e tia materna da
vítima, é possível afirmar, com certeza, que abusos sexuais
e físicos ocorreram”.

Lago, Yates & Bandeira (2016)


Resolução CFP 007/2003
• Cuidados na elaboração de documentos:
– Informação imprecisa, sem fundamentação técnico-
científica: “Sr. João demonstra um comportamento
extremamente agressivo e, sem que haja mínimos critérios
de segurança, quanto à doença mental/neurológica que
acomete o Sr. João e que se apresenta como grave, seu
contato com a filha não deve ser permitido, para
segurança desta.”
– Desrespeito aos limites de atuação do psicólogo: “Foi
ordenado a Srta. Maria que não permitisse o contato de
sua filha com o pai”.
Resolução CFP 007/2003
• Cuidados na elaboração de documentos:
– Pessoalidade na Escrita: “A seguir apresentamos análise de
cada um dos avaliados”. “Nessa ocasião o avô
compartilhou conosco a perda da esposa e sua
preocupação com os netos”.
– Uso de Gíria, Expressão Coloquial ou Depreciação: “Joana
apresentava-se vestida de acordo com a idade, mas sem
grandes investimentos no vestuário”.

Lago, Yates & Bandeira (2016)


Resolução CFP 007/2003
• Cuidados na elaboração de documentos:
– Uso de Termos Técnicos Desnecessários ou Sem a Devida
Explicação: “Essa escala demonstrou que o paciente
encontra-se num nível intelectual superior, com alta
capacidade de análise e síntese, bem como de insight. . . .
Suas fraquezas estão centradas numa dificuldade
específica de atenção e de memória imediata, o que
sugere uma baixa capacidade do ego sobre os processos
de pensamento.”

Lago, Yates & Bandeira (2016)


Resolução CFP 007/2003
• Cuidados na elaboração de documentos:
– Uso Inadequado de Informações Obtidas por Meio de
Técnicas Psicológicas: “No teste HTP, onde o paciente deve
desenhar uma casa, uma árvore e uma pessoa em folhas
individuais, tanto colorido como posteriormente, sem cor”.
“Na escala SNAP, das 26 questões da escala, as respostas
da mãe foram, 15 ‘bastante’, 8 ‘demais’, 2 ‘um pouco’ e 1
‘nada’. As respostas da professora não foram muito
diferentes: 17 ‘bastante’, 6 ‘demais’ e 3 ‘um pouco’”.

Lago, Yates & Bandeira (2016)


• Programação
– UNIDADE II - Introdução ao processo de
avaliação psicológica
• 2.1. Conceitos: avaliação psicológica e testagem
psicológica
• 2.2. A polêmica do uso dos testes psicológicos;
• 2.3. Técnicas e instrumentos de avaliação;
• 2.4. Os testes psicológicos, suas classificações.
TESTAGEM AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA PSICOLÓGICA
Avaliação Psicológica é... NÃO É ...
Um processo científico; Sinônimo de aplicação de
testes;
Um trabalho especializado; Um processo simples, rápido
e fácil;
Um processo dinâmico; Um trabalho mecânico;

A obtenção de amostras do Um conhecimento definitivo


comportamento. sobre o comportamento
observado.
Ferramentas e métodos disponíveis
• Técnicas • Testes psicológicos
– Observações – Personalidade;
– Entrevistas – Inteligência;
(estruturada, semi-- – Habilidades específicas;
estruturada, aberta) – Psicomotores;
– Atenção;
– Dinâmicas de Grupo
– Memória;
– Escuta e
– Habilidades sociais;
intervenções verbais
– Autoconceito;
– Autoeficácia;
– Interesses profissionais;
– Etc.
A Avaliação psicológica e a
utilização dos instrumentos
Os testes psicológicos
• Estruturação do SATEPSI (Sistema de Avaliação
dos Testes Psicológicos);
• A necessidade de estudos psicométricos
(fidedignidade e validade);
• Padronização na aplicação e interpretação dos
dados;
• Comercialização e utilização
restrita;
Os testes psicológicos
• Um conjunto de tarefas predefinidas;
• Procedimento sistemático de observação e descrição
de aspectos psicológicos por meio de escalas;
• É uma medida objetiva e padronizada de uma amostra;
• Padronização implica uniformidade de procedimentos
necessários;
• O testes devem ser instrumentos AUXILIARES na
avaliação psicológica;
• A utilização dos instrumentos psicológicos é de inteira
competência e responsabilidade do psicólogo;
Os testes

Capacidade
Profissional

Técnica

ÉTICA
Aspectos psicométricos
1. Evidências de validade
AERA, APA e NCME (1999) e Urbina (2004):
• “Grau / extensão em que a evidência acumulada
sustenta as interpretações intencionadas para os
propósitos prometidos (propostos)”

A verificação do que o teste avalia e se ele


realmente mede aquilo que se propõe (Pasquali,
2001).
2. Estimativas de precisão
• Também conhecida como fidedignidade ou
confiabilidade.
• Estimativa do quão livre de erro está o resultado
de um teste psicológico.
– Quanto maior a precisão dos escores de um
teste, mais ele estará livre de erros de medida
• É esperado que qualquer instrumento de
medida tenha erro; por isso é importante se
conhecer quanto de erros e quais suas fontes,
para que se possa tomar decisões justas
3. Normatização
• Pressupõe que um teste necessita ser
contextualizado para poder ser
interpretado.
• Modelos/padrões de como se deve
interpretar um resultado que a pessoa
atingiu no teste.
4. Padronização
• Uniformidade dos procedimentos no uso
de um teste válido e preciso.
– cuidados a serem tomados na aplicação do
teste (condições da testagem) .
– parâmetros ou critérios para interpretação
dos resultados dos sujeitos submetidos aos
instrumentos.
Os Testes
A função básica dos testes psicológicos é medir
as diferenças entre os indivíduos ou entre as
reações de um mesmo indivíduo em diferentes
circunstâncias. Atualmente, é necessário um
conhecimento básico sobre os testes, não
apenas por parte daqueles que os constroem
como também daqueles que utilizam seus
resultados como fonte de informações para
tomar decisões sobre os outros
(Anastasi & Urbina, 2000).
Testes psicológicos

PSICOMÉTRICOS
PROJETIVOS
De uma forma geral...
Os testes psicológicos têm fornecido
contribuições tanto no campo teórico, em
pesquisas básicas e aplicadas, como também
no campo prático, onde são fundamentais na
realização de diagnósticos, seleções e
classificações, orientações e treinamentos
(Filho, Belo & Gouveia, 2006) .
Programação
– UNIDADE III e IV - O processo de Avaliação Psicológica
(Partes I e II)
• 3.1. Os diferentes contextos de • 4.1. Seleção dos instrumentos e
avaliação (clínica; escolar; neuro; testes;
forense; organizacional; esporte; • 4.2. Administração;
vocacional; trânsito; hospitalar, • 4.3. Correção e interpretação;
etc);
• 4.4. Elaboração do laudo e
• 3.2. Aspectos preliminares a uma entrevista de devolução.
avaliação psicológica
• 4.5. Estudo de Caso.
• 3.3. Rapport, Entrevista Inicial,
Consultas a terceiros;
• 3.4. O cliente em crise e o
silêncio.
...
• Como podemos planejar o processo de
Avaliação Psicológica?
• Quais etapas são necessárias?
• Elas são as mesmas em todos os contextos?
Etapas do processo de avaliação
Aspectos preliminares da AP
Examinador

Examinando

Ambiente
Aspectos preliminares da AP
• Características do examinador
– Formação em Psicologia, treinamento, competência
profissional, sua visão de mundo e do outro, ética pessoa e
profissional.
• Características do examinando
- Características pessoais (idade, sexo, etnia, empatia,
linguagem...).
– A relação entre o examinador e examinando (clínica, judicial,
educação...).
• Características do ambiente
- Ruído, iluminação...
Rapport e Entrevista Inicial
• As condições físicas e psicológicas.
• Motivação/interesse submeter-se à AP.
• Atmosfera agradável e de aceitação.
• Verificar se o examinando compreende a demanda
de avaliação.
• Observar orientação alo e auto psíquica.
• Ansiedade e desejabilidade social.
Etapas do processo de avaliação
• Anamnese (entrevista estrutura, semi-estruturada com a
pessoa ou responsáveis);
• Enquadramento
• ETAPAS:
1. Seleção de Testes e Escalas para a avaliação;
2. Administração de Testes e Escalas Psicológicas com
parecer favorável pelo SATEPSI;
3. Correção e Interpretação dos resultados psicológicos;
4. Elaboração de documento;
5. Devolutiva;
6. *Discussão do caso clínico com outros profissionais.
(Pasquali, 2001)
Etapa I – Seleção dos testes
• Selecionar os melhores instrumentos disponíveis e
favoráveis, de acordo com os objetivos da availação.
• Avaliar as características psicométricas dos testes
– Estudos psicométricos de validade e precisão
– Normatização
– Padronização
• Considerar as características do sujeito
• Solicitar ajuda de outro psicólogo, caso seja
necessário.
Não se deve usar testes
• Quando o objetivo é desconhecido ou pouco claro
para o psicólogo;
• Quando não se sabe para onde irão os resultados, ou
como eles serão usados;
• Quando o testando pode sofrer algum dano;
• Quando o local e as condições de testagem são
inadequados.
Etapa II – Administração dos testes

• Esclarecer os objetivos da avaliação.


• Ambiente físico com condições favoráveis.
• Preparar o material com antecedência.
• Rapport.
• Atentar-se ao comportamento durante a avaliação, não
se ausentar ou desviar a atenção.
• Seguir rigorosamente as instruções do manual.
• Responsabilizar-se pela aplicação correta dos testes.
Etapa III – Correção e interpretação
• Correção baseada nas tabelas e conversões
utilizadas nos instrumentos;
• Escores Bruto/Nota Ponderada
• PERCENTIL
• Análise quantitativa e qualitativa
• Interpretação dos resultados
• Arquivo e sigilo dos dados
Etapa III – Correção e interpretação
• Bases para interpretação dos dados:
– Nomotética (diretrizes empíricas + regras
estatísticas): mostram frequências e no que as
pessoas se assemelham
– Idiográfica (diretrizes conceituais + julgamento
crítico): revelam as singularidades.
Etapa IV – Elaboração de laudos e
relatórios
• Neutralidade nas conclusões.
• Relatório claro, com ênfase na dinâmica
observada.
• Utilizar-se de linguagem clara.
• Redigir as informações quantitativas de forma
adequada (interpretação).
• Devolutiva adequada.
Etapa V- Devolutiva
A quem, de que maneira e o que devolver
como resultado da avaliação psicológica?
Aspecto relevante e que tem a intenção de
delinear os limites da devolução é a seleção
do que deve ser dito ao paciente e seus
responsáveis.
Dessa forma, o psicólogo pode traçar um
plano de devolução direcionado e flexível ao
mesmo tempo, possibilitando modificações no
decorrer da entrevista.
Consulta a terceiros
• Somente com autorização.
• Esclarecer o que será perguntado.
• Familiares, amigos, conhecidos, profissionais que
convivem com o examinando (escola, saúde,
cuidadores, entre outros).
• Avaliar contradições.
• Outras perspectivas da demanda.
Silêncio
• Retornar ao Rapport (acolher, esclarecer,
contato).
• Direito do examinando.
• Desejo de não colaborar.
• Características pessoais (timidez, vergonha).
• O peso do silêncio na avaliação.
ENTREVISTA DEVOLUTIVA
Devolutiva e Escola
• O psicólogo deve se referir exclusivamente às
questões levantadas na demanda inicial, em
linguagem acessível a quem vai receber o
resultado e tomando as devidas precauções
que não invadam a intimidade do caso por
questões que não se relacionam ao campo
pedagógico.
Devolutiva e Organização
• O psicólogo deve comunicar claramente ao
solicitante se suas características estão ou não
contemplando os anseios da empresa.
• Nesse contexto, é necessário ter o cuidado de não
utilizar expressões como 'você não passou no teste'
ou 'você não passou na avaliação psicológica',
atentando-se ao perfil e as competências
apresentadas pelo candidato.
Devolutiva e Trânsito
• No caso da avaliação psicológica para a
obtenção da CNH, a importância ética está na
obrigatoriedade do cumprimento do Código
de Ética do Psicólogo, no art. l°, alínea g, e da
Resolução 12/2000 do Conselho Federal de
Psicologia, em que está prevista a realização
da entrevista devolutiva aos candidatos.
Devolutiva e Trânsito
• Quanto à responsabilidade técnica, o
psicólogo deve ser capaz de transmitir ao
candidato, cidadão, informações que
esclareçam ao mesmo, sua condição
psicológica atual, e, se necessário,
encaminhá-lo a outro profissional ou serviço
especializado, previsto no art. 1° alínea g e h
do Código de Ética Profissional do Psicólogo.
Devolutiva e a Criança
• Criança - é importante lembrar que o paciente
precisa se sentir parte do processo de avaliação para
colaborar durante os encontros com o psicólogo e
também sentir-se menos ansioso por saber que terá
um resultado final.
• Pais do paciente - a devolução é importante porque,
na maioria das vezes, a consulta foi solicitada por
eles e, portanto, é preciso ajudá-los a fazer a
reintegração, atualizada e corrigida, da imagem do
filho.
Devolutiva e Interdisciplinaridade
Prognóstico
• Neurologista
• Psiquiatra
• Fonoaudiólogos
• Fisoterapeutas
• Terapeutas Ocupacionais
• Psicólogos
• Orientação Vocacional
• Aconselhamento Psicológico
• Coaching
• Neuropsicólogos
CONTEXTOS E AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
Os diferentes contextos de avaliação
Psicologia clínica
Saúde Mental
Psicologia Escolar/Educacional
Neuropsicologia
Forense e Perícia
Organizacional e do Trabalho
Orientação Profissional e de Carreira
Trânsito
Hospitalar
Esporte
Psicologia
Clínica
• Diagnóstico diferencial.
• Traços estáveis; estados afetivos transitórios e atitudes
decorrentes.
• Processos psicológicos subjacentes ou privados que
interferem no funcionamento global da personalidade.
• Forças e fraquezas (grau de perturbação) com implicações
para o tratamento de intervenções.
• Avaliações de resultados de tratamento.
• Predisposição para engajar e obter progresso no seu
tratamento.
Saúde Mental
• Diagnóstico e tratamento de doenças mentais.
• A predisposição para se engajar e progredir no
tratamento.
• As características de personalidade associadas com as
origens e a evolução da doença física.
• A adaptação à incapacidade crônica, ou com a
tolerância para os procedimentos médicos e
cirúrgicos mais estressantes e/ou manutenção de um
estilo de vida saudável.
Psicologia Escolar/
Educacional
• Problemas de aprendizagem ou condutas.
• Problemas cognitivos e/ou emocionais interferindo no
desempenho escolar.
• Informações a respeito da cognição e personalidade
dos alunos podem ser utilizadas para chegar a
conclusões e fazer recomendações úteis para uma
ampla gama de aplicações educacionais, como
acompanhamento e atendimento psicopedagógico,
interdisciplinar (fonoaudiológos, neuropsicólogos,
terapeutas ocupacionais, psicomotricistas, etc).
Psicologia Forense

• Competência ou capacidade de discernimento.


• Sanidade mental (termo jurídico).
• Investigação de danos pessoais.
• Determinação da guarda dos filhos/direito de
visitação.
• Maior predisposição para comportamentos violentos.
• O engajamento e o progresso num tratamento.
• Risco para sua própria vida ou para a vida de outras
pessoas.
Psicologia Organizacional e do
Trabalho
• Seleção e avaliação de pessoal.
• Avaliação de desempenho e produtividade.
• Avaliação de competências.
• Capacidade de análise e síntese.
• Capacidade de tomar decisões.
• Relações interpessoais.
• Liderança.
• Criatividade e capacidade inovadora.
• Comportamentos antissociais.
• Perfil do profissional técnico ou gerencial.
• Avaliação de clima e cultura organizacionais.
EM DEFESA DA AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
Críticas
• Ferramentas de rotulação e exclusão social dos
indivíduos.
• Ferramentas reducionistas da subjetividade
humana.
• Questiona a carência de parâmetros científicos dos
instrumentos.
DEFESA
• A necessidade de medir é muito antiga e remonta à
origem das civilizações.
• O progresso do ser humano é demonstrado pelo
maior ou menor uso da medida; mede-se, por
exemplo, para verificar se as metas foram atingidas.
• Avaliar e testar são tarefas que realizamos o tempo
todo no nosso dia a dia.
DEFESA
• Os testes demonstram eficiência estatística em
tempo e custo.
• Precisa-se de instrumentos para fortalecer
argumentos, aprofundar reflexões e subsidiar
decisões mais complexas.
• Deixar de fazer uma avaliação psicológica também
pode ter efeitos danosos; sem avaliar as
consequências sociais de não testar, e dessa forma
ter de confiar em outros procedimentos, ainda
menos precisos do que a testagem para a tomada
de decisão.
DEFESA
• Os testes não tem a pretensão de revelar todas as
nuances e transcendência do ser humano.

• São como mapas, fornecem noções rápidas com


certa margem de segurança.
Cabe ao profissional

Preocupação
Responsabilidade Responsabilidade
científica
com o bem Social
estar
REFERÊNCIAS
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Lago, V. M., Yates, D. B., & Bandeira, D. R. (2016). Elaboração de Documentos Psicológicos:
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Wechsler, S. M. & Guzzo, R. S. L. (Eds.). (2005). Avaliação psicológica: perspectiva
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luanaluca@gmail.com

Luana Luca

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