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1203-904 Sao Paulo Tel: (0...) 221-9144 ( wat .com.or JOAO BOSCO MEDEIROS REDACAO CIENTIFICA A Pratica de Fichamentos, Resumos, Resenhas icas ULO A ATLAS S.A. ~ 2000 1, ed, 1991; 2. ed. 1996 3. ed. 1997; 4, ed, 1999, 4tiragem ISBN 85-224-2356-3, Capa: Balduino Ferreira Leite ‘Composigao: Style Up Dados Internacionais de Catalogaciio na Publi (Camara Brasileira do Livro, SP, Bi iros, Joao Bosco sibliografia SBN 85-224-2356-3 Redagdo téenica 1. Titulo i738 CDD-808.0665 indices para catalogo sistematico: 1, Escritos cientificas : Redacao 808.0665 2. Redago : Trabalhos cientificos 808.0665 3. Trabalhos cientificos : Redagio 808.0665 '$ DIREITOS RESERVADOS - F prob a reproduio total ou parcial, quer forma 00 por qualquer 61098) ¢ crime estabelecido polo ago 184 do Ciigo Peaal ‘egal na Biblioteca Nacional conforme Deceetan! 1.825, de 20 de dezemibra de 1907 Cod: 1004 55 028 Impresso no Brasil/Printed in Brazid "Ninguém é capaz de escrever bem, se no sabe bem o que vai escrever” (Camara Jr., 1978:58) "A comunicacto lingiitstica é internamente clara, quando nela aparece limpidamente 0 pensamento. A linguagem pode entéo ser comparada a um copo ‘se v8 nitidamente 0 liquido vidro de perfeita transpa- rerposigao, recebemos as de ouirem” (Camara Sr., 1978:149) je ele concorde on scone 6 tor” continua, gar cando Ad “Concord ‘sem entender € inépeia. Discordar sem entender incomplete dees. Cex eum en comple se quaniose descr ‘gue defende; quando leitor enunca suas propia quest ‘que 0 amor prom. Assim, avangs-se na busca do conhecimeat, tor commperente, portant, ¢aguele ie 103, no estate + autbnomo na busea de novos co [Nao basta saber ler um texto, € nacessino eaten, ‘TIPOS DE LEITURA 3 APROVEITAMENTO DA LEITURA | formas do sentido de um ext no & prod ‘também produ sentidos ‘A observagto dos tpiocs Seguin mpacender nd sig his dar a0 texto ‘gun 20 peceesso de signiicagio, de cons est a cifncia que produ & evuliedo O caida com a leiturs pode trazer i a sociadade © aproveitamento da tia Dererminar urn oj Fares 0 aaleansar. Fsse ato ada selec ura de contato coma obra. Deve Resolver os peobletias de de \dividas com o dicts, Apreender as iia princpas. Ntoé convenient assnalar tudo Iateartertos isoledos, Parece reconsendvel asinlet 06 SeEuida, 08 Sujets dos vertos, oF abjetos que sto inde ompreensio das frases, as conjungdes, Boquematzar a itis prinpais laborartrases-resumos com base no que foi sublinhado, a apenas ver Captulo 1, tpico 2.2, aveagdes equ Cave resatar que profust de obras impde ao pesquisador uma selegto. Esa & ase radu, a excola serd por obras que revelem field a0 texto do ‘empl, a radu de Os srabahadores do mar fets por Mactado de Assis presigio que as dems, A tradugie de A peste, de Albert Cams, relizada iano Ramos também € peferda, Hi imimerus casos Jessex, eo pesquisador lene est ateato ao autor tradi, Mites pessoas dizem er eve principalmente velocidad 6 S5. AS vez, retocmam Seguidamente spa. As veneer @ superas a tra, fave, portant, um Tetra to desobsruia quanto possvel respeito& qualidade, enguanto a leitur eficente se relacions late. ela primeira se ala» exaustvidade, pelo segunda se busca fic ven favores dover ser corsidesados para que a leitura se roe de refréacia, ereicloedia, Lis, papel pars 4 OBJETIVO DA LEITURA revs desse fato a necessiade de exercicios em que se pratique a Wentfcaeho| cquinazko das eecundtias, Somente com esia prt € tara, eujo objetivo fo € culo gue capa. ret, formats. “0 assim chamado best-seller susie todo tipa de indagagdo. Alga fatos _parecom sufcienterente slides. Ele é produ de pelo menos is civics 4 afabeiarae quase universal nas pates ris, a indusriateagao editorial ropiciadora de imensas tiragens, ¢ wna necessidade, que, se nao natural, ¢ cexrenaamente catia, de marrasia,prdpria aos sres humanas" (Ascher, Nelo ‘Nunca tas pessoas leram fama a beira ca piscina. Fotha de S. Paulo, St Paul, 25 maio 1991, p, 63) (Qual € a iia have do pardgraf apresentado? 5.1.1 Segmeniagdo por tempo f© Perceber como as personagens se Livisio do texto Ievamio em consideragio 4 cromologia dos aconesimentos QUE © leltoe tena dominio sobre as uansformagbes oeoridas, Nas narratives forma, pois reside af un Ue seus 0 de una forma de segmentagho de mercer censure: pore na tata dese romgo que aqalo dsa ser por forge mao je, porque loa tama rsaba na cara ave wna treme iptca cota as rsa ie de ej Entrant gems sempre o gue era ‘ue os letores 0 saberdopoucs mats ot lessee, apesor [Dara at 9 as ue cmos se ares dso, soa vs tador de 9 4 1) as tds pastors: Sops decor de rosa, metas brencas, to, fae lrg ou foradot de ead com grinds de flores. © cm ama. quanti ta encurada, Cada dees menos ere sen era coma dvr extravaente verse vlad ete, pee ela para ver pasar a ota ox ros eran ‘then esmots de pores em pone ro: quando {Eis a 0 gue ora a Fok, iso © qe 0 compare ¢ 0 fthado traram no caminho, ™ ee A este pst do Folia sephianese cro de gue amas om breve naar telores, Por egoraporém vont aos nossa sade priv © LEITURA INTERPRETATIVA eensdo earacacizn-s como capacidede de enteniment tar precipi eer enn sega pia do are bacsresponser guntas: Que 16s © autor do texto defende? De que trata 0 te ‘caricterizase como capacidade pan, com base 1, resalver stages semetiares. Oentendinenia do eto posiiliaaptoisio ea obrergae de nova resutads. Responde lpergunt: as idtias expostas 3 eho passives de ser aplicidas eon que context? iva proposts por Fausich LEITURA CRITICA ura exige que 0 leitor tena algum conhecimento do assunto fa2 ua (evaniamenso de todos 0s tipicos frasas de todos os rat, busca esabelecerflnas ou fundamentss na hieraquizapo das seme &, aca da tudo, pereeber a consi ie harmonia do texto, erm selaconar os pormenotes que servem de apoio 8s iis secundris; rola idgas paral, inventariar iia ups Fecomheceroragies cordenads; observaras orgies cordenar a sequen ecaminar 052240 Como a letra no & io al rasa Da es de perce as relapdes fe desvnuar o que = critica 36 & possicl seo Seuor tem conecimento das condighes de Drodugio do dscurso e de su i to, Remetens let, pace explicis Analisar significa, portant, decom ye compaem: 9 texto. Essa dissecagio compreender como todo foi organiza 1 penetra us iia do aoe est. B mses gu se crepe eat do pine € indicar os tipos de relagto existentes entte as idéins expostas. a » desenvolver a alive? fo, da discussio que 08 temas do texto: aprender ale, escolher textos signifistivas, = at interpret lo peceararo significado de sus palates, apacidade de disinghr Talos, opines, hipiteses, detectar iseias secundris, ehegar a uma consti 2 jase pela escola do texto: em sepuida | nile das relagesengloba a sca de relagoes entre as hipotesese a provas conclushes, Esta anise possiilia venicar a enetémsia dos elementos d0s varias ‘doexin. Em geal um ext oferace relacbes entre Klas principaise secundaria, ‘que confirmann as opinides exsradss, a5 causes e as consequeneis. vdeo esa das partes, bustando.se 3 relagbes ‘toto, Aguise percede dd estrtira prenoupese 0 14 ainda outros tipos de a ‘agio, de siese, Enquano 4 textual busta o levantamenco. de Uo text, desde que scam inpowtantes, a analise fem fn séja, dos problemas alinhados, das las ex ise interpretive, snben fiz ums exposiydo erties aalia 0 contetdo da so-05,eade sinese interpreta crus erifeneo das oes MiMgrafia, metaologia za, 7, reflexdo sobre o tet, abrangendo ands e interpre topo da obra; fnalmeme, devem constr do roeiro de leura a sugestbes que texto ‘roporetona em matéria de temas para discuss, No estudo da fieraura, € comum a aeilse leréria que pare de questes pllsmo, aan de coonsnadase sardines | sutorainacdo conde § racemic 8 5 es esas is on nsevos ‘\ Gefende, vio de mond da autor sto da mundo do poeta nied lementos cross aspects sic hineiosecuis 2, Pross ono, J ements novels, fernais persomagens romance) Feo neatvo lingoagern leenns {temas apreseados, ideas que o aor snetasecos {detende, viso de mundo do ace Os ua tte. i piraa iaade cienifien. Eo ‘que depara pels tam, poder Lev 8 f q Tair = FGY, 1 Figura 6.1 Ete «que 6 afta da categoria do enocon sae) ¢ alcanao mvt da racionaiade {compreende: capacidade de analsaro texto, separt suas pues extiar como se fnter-relacionam e como a exo s reac outs, competéneia para resumie com Seu sitio de fome ara dota, pats. Ci so vida fecha em arquivos Como no cabe ao poems © opettio ae esmerila cia de ago ‘atifca se encadeamento das iia 3p rive, o eto inte Ran adosnio tansparentes letra Apergunta a responict = as ofcinasescuras ‘0 aor quis demonsrar?” Veriiease a cago do exto com a realidad de ‘seu tempo. H orginalidade nas itis? O nivel segunt & 0 da erica, que do serd subjetva, impressionist, do tpo gosto zo. alos angi os ojaivos exta- Horus o poe, ‘eleidos?£ claro, coerete?O ext apresenasiguna contibuiio paras commie icine {abe no pooma 1 sen este ier de ravens flue ser prego 0 poems, senhores, bo fede emt cheira” (Guta, 197 prego do feiiia sabe pom. 0 res 2. FICHAS DE LEITURA no cabe no poem Nao cabem ao poeta © gis De modo gral ich delete p ‘Tipo pequeno: 7,5 x 12,5 6m ‘ipo méato: 10.5 x 15.5 em ‘ipo grande: 12,5 x 20,5 em 7 TECNICAS DE ELABORACAO DE RESUMO 0 resuano deve destacar . ibliogtiees do texto; sua + Tipo de exo, 0 + Resu tid asungo do ‘sonclastes do ator da bra resumid, 10 da Silva © (2.4.209) indica que para tesumir um spt Apueeadese 0 todo por meio de ‘aur dé a0 asst qualitative? Para a autora ctads ¢ seus coauores (4.:109), 0 resumo “que guarde 1/200 textensio primiva poe preservat os pontos essencais". A edu excess, tala pra Yerhos co iota de Silva outeos (64,110), a elaboraga0 de sesumos (0 resumo pet ‘comreensio iso € necesiio aprender 3 estruna do a seam ess rode um texto que server spenss para Je copia frases dotexto original ou de les paritrase Final evita cops, tanseigoes, +a progresso das its apresetadas; a correla das pares do texto Segundo os autores etado, 10 cabem no resume comensrios ov jun texto pode adit dt Scoontenda 32 im inerrapetes. Nests fase wle-se 3 questo: gi sesenuiiear-se frases ‘Ns palevs relaco 9, of 6 leepo, ox de pes mente mo com. fy segmenios ras encaded-los na progressio em que se Suceden: ips entre ees” (Foci ¢ Pao, 1990 42 Sete de ii (9909-49), Of: dis ico, examina 0 resume no Capitulo 7. Para 9 de ust as pares. Vera (1988:123-124): “Addocumen ques ‘lemonto de prova. No caso jé cl fonvenientetranscresr alginsf (bjetve de realigar an esd sobre as no le vilizacto da pesgu ise a pesquisa d sve resumto do texto de Asi Vera € gi, remo, feréncas.O Tag Assim, pos dizer que @ documentagao pode ser 1 ides se, a rele aa dacitagio crea: 96 deve se usadaem c dove ser esta to de dor desea mara obra, A na ee que sali © rewumo € um instrumento adequado tamo para a Seo texto em pares: + Apazamento de etementos redwxantes © surécfuos ou nde IncluSerese caso supressto de adjetivos @aévézhios + Gene de dias do tei, 0 eto dave ser cap de dias parscwares, re o parigrafo define em gue co oemas sobre quand as tk neta de seus iconv 10 (Oe membros do 7 ‘acerca do assunto ser Deven saber o wand 6 0 gue de ue extioe rian para oescarecieno da dBscusa, rope dee Sr um de eas dos pare: ours de discussao é io que deve ser norma para es parcipan de gli” (Mincveci, 1992:134135), Aplicando as gras para elaborag de sumo 1 Quanto ao apage nto CCancolam-se palavras que poem ser dspensives: Pine: reunto de pessoas para exporem suas idias sobre um essunt, de um audio. A conversapdo é prepara material orientandoadisussdo pel os quand 0 eralicagaa neralizagto, deve (stm pine Quanto a selegdo de tépicos frasas ¢ combinacao deles No pine, wrias pessoas expem 6 informal eo8 membees que ides para uma fe putcipam podem imecromper seas ro parigrao apresenta duis poranies: 0 painal é uma téenica de apresentasio de cemunicagto da gual ras pesso dd aprese smal. segundo pars yagi da expos & audiencia 0 terceio © @ quarto pavistafos ps a8 idiase ouve obscrvagtes dos colegas. O 2. spresenarem pach discuss beleidos, Ente a regras do pine, desta Wi os colegas einstromipe-o nse adapear «exposiyd dain, ua cogntva ene el io € apenas de tipo Logioo e depend de fo devendo ser operates ence 0 ar um munso textual em faze do cones Our levata 9 compreenst do tx, sepercebe,a i disso, 6 losal stele wma fase ou de visa de que 0 isan (1976), a oesio €s rlapo ser toque & crucial para sua inter n, © odo como frases ar ui desenvolvimeaeo propescional Muitos autores no dising 2560 entreos elementos supericlais do text, « moda co pms delas se combinam pa I", quando desejam se referir a9 ‘amo ‘coeréncia’. Eo eso de 983), por exemp 19.0 modelo de resumo de Maris podria se necanisos pelos ado. proceso 25 epesialistas no assum lida em cursos de ps gradusgio, como exer vonage) ‘eferEncas em doe o autor se apoiou (aarasio rae diz a quem a obra se destin (dissetgio) do txt j oso intempo de quem ex 2 (1985525) sages referencias, Asses. po rm, $40 Pe im Rebeca Peixom da Silva oes 6.4217 ade Normas T&enias, ferecer informagdes paca que ¢ Ietor posta de Dat a resend asi fea por ciapas. Teminads uma esp, passase a outa. Evitem se inervalos base da resenha, que, por sua ver, se evea instr Fa, Visto que preuicam a compreensio do texto. esquema das id ined Iinurs, osea-serespender 3s quesies: quem 6 6 zou? Esaxiam-se 0 voeaburi eos eonesios as dvidas. Sem a compreeasd do se amber as referencias {01 focaizado? Como fol 0 asunto prot iivna 0 problema? Que posi rmase posse a exe do 66. Ha outeossasunis paraleos 8 iéia cen Responde-se 1. Qual sua coeréneia interna? 2. Qual a orgizalidade do text? 3. Qual 4. Qual a validade das idsis? 5 6 lence do texte? ual a televineta da ins? 9, Hi profundidade na exposigo das idias? 10, Atese 14, A conclu en spoils er fos? i demoastad com fice Faz-se endo a crtca ts posiyoes defendidas no texto A problematizayio € a penikima etapa da anise de textos. Que au Feit a relexio sobre 0 texto, poss pastase a sese, que € a fase de elaboragio ricamente a iia do texto origina ‘presen modelo para 1, Referbncia bibliogrifca Autor. fa, dae), ~ Nomen de paginas = Formato. Exemplo: Garcia endo a pensar, 8, ec, Rio de Janeiro: FGV saptenda a esctever,apren- 980, 522 p. Mh x21 th, 2 3 trata 9 texto? Qual ua > igealgam conhesmentoprévio pars enter dos cap a ob 4 7 Qual o modelo erica 7. Critica do resent fapreiagio) a obra. Qual a contrituigto a obra? As do abior” conciso, obi no €, pots, um eesumna ANDRADE, Mirio de. aHearigue Liston Emm todas las, & posivel verifier 9 5 de de Mario de Andende, Seus Sorsena, Noo. Ts de ew extensio dos assuns abordactos, is a que vost chega M6 sobre Gregsrio vida Matos, por exe io do Matos. Disa 20 2 agucls cue servcumde apoio, se = cones, também poders et um autor, de 1921 Esta ra brasieizo 4 opor focaliza © homem que «1 experignea desastrosa, Recupera sia or rompe ode saber 6 que € a verdad. Erigese, po teior est diate do ‘ ‘Um sutor que &, a0 mesmo bem como o praaer que se ea anflse que faz da umanas © 2 mdscara Engano. Sua repres desenrolar da ago e & capa de lev ao texto, Em verdade,@ Aor eri um nto das das que subjazem paricularmente suas ciscAndias. No segundo wo, Henrique os anos € que pereebera naca Por que Henrique normal vs, Prefere a loucura & ngar-me da bra idade para poser fade de uma pedra que me A devgrapa de Henrique IV com pruzer, iver para iso. E a personagem acaba mio tendo auto nome qi Divi o rex anterior segundo a na deerminado elemento dare 8) Reforinciasbidiografas: 1b) Craencias do amor ©) Meroologia da anton Quadro de referencias do autor: » resenbioia fapreciagao 1) Anicocoes do resent Comencar a resenta de H He deetos? AWapreseseds, Segue ela aestnanra dave Resenhar Técnicas de comunicasao esrits, de Iidoro Buetein, publi Autca Resenhar Texto © coe Trevaglia, pubicade fe Ingedore Grunfeld Villa Kock € Li Cones Resenhar won lsro de sua escota

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