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Administração Financeira vs Engenharia Econômica: teoria e prática na Análise Econômica de Projetos com uso da HP-12C
Administração Financeira vs Engenharia Econômica: teoria e prática na Análise Econômica de Projetos com uso da HP-12C
Administração Financeira vs Engenharia Econômica: teoria e prática na Análise Econômica de Projetos com uso da HP-12C
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Administração Financeira vs Engenharia Econômica: teoria e prática na Análise Econômica de Projetos com uso da HP-12C

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Após muitos anos de atuação como professor de engenharia econômica, administração financeira e outras de mesmo segmento, decidi organizar neste livro os fundamentos necessários à formação do responsável por analisar a viabilidade econômica de projetos empresariais e operações no âmbito da gestão financeira e das tomadas de decisões. Portanto, entendi que deveria organizar, em um único livro, os fundamentos e aplicações da administração financeira e da engenharia econômica utilizando a HP-12C com as diversas metodologias, ferramentas e aplicações necessárias à formação de excelência do egresso, para que possa ser utilizado como um manual na atuação profissional que servirá de base para os docentes organizarem um programa consolidado de trabalho, para desenvolver habilidades e competências na administração financeira e nas tomadas de decisões que sejam de aplicação no mercado.
É organizado em quatro partes, estruturadas pedagogicamente ascendente de conteúdos e aplicações práticas da administração financeira necessárias à formação do analista econômico de projetos do campo da matemática financeira e dos conhecimentos da área financeira, como os estudos das ferramentas e metodologias utilizadas para viabilidade de projetos. Também a análise de capital, que tem grande importância para a administração financeira e a engenharia econômica. Traz as etapas de análise de projeto, tais como mercado, localização, escala, marketing, financeiro e análise do custo capital como CAPM, CMPC, Custo da dívida.
LanguagePortuguês
Release dateApr 16, 2024
ISBN9786527011590
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    Administração Financeira vs Engenharia Econômica - Luiz Freitas

    Produção própria - canva.com

    INTRODUÇÃO

    PARTE I – FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA APLICADOS À ENGENHARIA ECONÔMICA

    Nesta primeira parte do livro, temos o objetivo de apresentar as bases necessárias de conhecimentos que dão origem à análise financeira para avaliação de projetos econômicos no campo da engenharia econômica ou na gestão financeira propriamente dita.

    Todas as informações aplicadas nas fórmulas, nas ferramentas para análise financeira, certamente, estarão contidas no Balanço de Pagamentos do exercício em análise, no quadro de Demonstração de Resultados do Exercício e no Fluxo de Caixa, daí a necessidade de iniciar este livro que tem por objetivo a aplicação no campo da engenharia econômica ou análise econômica de projetos, que estará na Parte III do livro. A partir dos estudos nos três primeiros capítulos contidos na Parte I, o estudante, o analista de projeto, o gestor empresarial estará pronto para utilizar as ferramentas de cálculos com assertividade e compreender suas inter-relações e tomar as decisões mais eficazes.

    No capítulo 1, será demonstrada a evolução da administração financeira com suas teorias e importância para os gestores e a migração desta área de conhecimento aplicada à engenharia econômica, que nada mais é do que aplicar ferramentas quantitativas de análise de investimento para orientar a tomada de decisão sobre a viabilidade de negócios, considerando a natureza e classificação da empresa. Nesse contexto, alinhamos os tipos de empresas que encontramos no Brasil.

    No capítulo 2, trabalharemos os conhecimentos necessários na análise das demonstrações financeiras no quadro de Demonstração de Resultados de Exercício, do Fluxo de Caixa e suas aplicações, as tributações e juros aplicados para a empresa.

    E no capítulo 3, utilizaremos da aplicação prática das demonstrações financeiras a apuração dos índices que orientam a realidade contábil e/ou de mercado para orientar a gestão econômico-financeira da empresa.

    Após isso teremos o aprofundamento das bases de conhecimento para a formação de um analista financeiro, analista de projeto e gestor em geral e avançar no livro para o estudo do dinheiro no tempo, no campo da Matemática Financeira, que será na Parte II da nossa caminhada.

    Como afirma Abraham Maslow: Há sempre a escolha entre voltar atrás para a segurança ou seguir em frente para o crescimento. O crescimento deve ser escolhido uma, duas, três e infinitas vezes; o medo deve ser superado uma, duas, três e infinitas vezes.

    Produção própria - canva.com

    1 – ENGENHARIA ECONÔMICA E ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: DIFERENÇAS, SEMELHANÇAS, APLICAÇÕES

    Objetivos ao final do capítulo:

    Identificar os tipos básicos de decisões na administração financeira e sua relação com a aplicação da engenharia econômica na análise de projetos.

    Identificar os objetivos de atuação do profissional no campo da análise econômica e financeira nas organizações.

    Identificar as modalidades de organizações empresariais e as aplicações dos fundamentos de análise financeira.

    Conhecer os tipos de tributação a que estarão sujeitas cada modalidade de organizações empresariais.

    É comum realizar estudos e aplicações aprofundados das ferramentas de análise de viabilidade de projetos econômicos no campo da Engenharia Econômica no transcorrer da programação da disciplina, sem aprofundar os conhecimentos que antecedem aquela aplicação que é fundamentada em outra área similar, mas não igual, que é a Administração Financeira. Isto em razão da carga horária destinada à disciplina, que na maioria das situações precisa ser atendida em um intervalo de 4 ou de 5 anos de curso.

    É natural que quando o profissional faz a análise de viabilidade de novo projeto terá a participação das demais áreas envolvidas para converter em unidades monetárias para formar um relatório para tomada de decisões pela gestão da empresa. São exemplos de projetos que podem ocorrer: lançamento de um novo produto, criação de uma nova filial, ampliação de uma unidade. Ou montar um negócio novo, estudar a substituição de um equipamento ou tecnologia. Percebe-se que ele vai precisar de muitas informações que virão do comercial ou do marketing, do planejamento e controle da produção, do estoque, do administrativo, traduzidos em unidades monetárias para realizar a análise de um período futuro para dar um parecer favorável ou desfavorável do negócio para a tomada de decisão. Consequentemente, podemos perceber o quanto é importante que esse profissional seja administrador, economista, engenheiro, contador, tem necessidade de conhecer e compreender no mínimo o básico para analisar os projetos e orientar as tomadas de decisões com mais assertividade.

    Incluímos os engenheiros porque a formação recebida traz uma bagagem quantitativa extraordinária e facilita a utilização das ferramentas, daí a origem da área de atuação da Engenharia Econômica que consolida os instrumentais de base quantitativa em análise econômica de projeto, tema que vamos abordar mais adiante. Se nesse caso incluirmos os fundamentos da Administração Financeira que antecedem o momento da análise e tomada de decisão como competências e habilidades fundamentais, agregaremos valor substancial a esse profissional que normalmente busca cursos de pós-graduação para complementar sua formação.

    Por outro lado, a recíproca também é verdadeira, porque o administrador, economista, contador, que têm na sua formação as habilidades de análise, comparação e tomadas de decisão, ficarão mais assertivos com o aprofundamento das ferramentas quantitativas que darão os fundamentos racionais de orientação ao processo de tomada de decisão.

    Nesse capítulo daremos início ao livro no qual pretendemos apresentar de forma equilibrada as orientações fundamentais da Administração Financeira aplicadas na Engenharia Econômica sem pretender esgotar os conhecimentos relacionados à primeira, que deve estar em uma obra específica, e temos muitas excelentes obras para consulta que também irão orientar nosso trabalho. Por outro lado, pretendemos entregar o máximo possível relacionado à Engenharia Econômica, que é o objetivo final desta obra. Mas creio que o leitor, pesquisador da área da Administração, Gestão de Negócios, Empreendedorismo, Economia, Ciências Contábeis, todos serão contemplados, no limite que a área de conhecimento nos proporciona desenvolver.

    Na prática de negócios empresariais, para todo projeto a ser implementado, vários órgãos públicos e privados, setores ou áreas, profissionais de diversas áreas como vimos anteriormente participarão para que o projeto seja colocado em ação. Porém, quanto mais competências e habilidades os profissionais que estão na linha de frente possuírem, menores serão os custos e o tempo para o encaminhamento e resultados dos negócios. A isso costuma-se denominar de competências múltiplas. Então, com base em longo período de ação no segmento de avaliação econômica de projetos e com base em uma longa experiência acadêmica e negócios reais da área, procuraremos organizar nesta obra os caminhos mais relevantes desta formação.

    1.1 – A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E SEU PAPEL NAS ORGANIZAÇÕES

    Gerir e movimentar as finanças em uma empresa ou organização é um desafio permanente da administração financeira, que dependendo do porte é normalmente entregue a uma área com função específica tal como departamento financeiro, gerência financeira, diretoria financeira e tem por objetivo controlar o fluxo de caixa, entrada e saídas de dinheiro; aplicação dos recursos disponíveis; concessão de créditos para os clientes; planejamento financeiro; análise dos investimentos financeiros; gerir as operações e as atividades realizadas na empresa como compras de matérias-primas e materiais de usos; realizar a gestão dos gastos, minimizar os desperdícios para possibilitar as atividades de crescimento, de ampliação e cumprir com os compromissos financeiros do cotidiano.

    Podemos observar que a administração financeira se caracteriza na atuação dos profissionais administradores e fornecem informações substanciais para orientar as ações de todas as áreas da empresa: compras, administrativos, gestão de materiais, PCP e análise de novos projetos para a organização ou empresa.

    E como surgiu a Administração Financeira?

    Até o século XX, a Administração Financeira não era considerada como um campo distinto de estudo, mas sim parte integrante da Ciência Econômica.

    No início do século passado, a Administração Financeira não tinha a notoriedade e independência científica de nossos tempos e seus conhecimentos funcionavam como acessórios de outras áreas, mais especificamente como conhecimentos integrantes das Ciências Econômicas. Mais adiante vamos entender que o surgimento da Engenharia Econômica se formou nesta linha, a partir das aplicações dos conceitos teóricos e quantitativos de outros campos da Engenharia.

    As exigências de divulgação dos dados financeiros pelas empresas para o mercado na década de 1920 obrigaram as empresas a promover estudos e controle da composição de patrimônio, do ativo e passivo totais, criando as condições para formulação de um arcabouço para a administração financeira. Outro fator que contribuiu também foram as inovações que ganharam força a partir das necessidades de aumento da produção, daí o surgimento de grandes indústrias e a consequente necessidade de financiamentos para esta nova fase da economia que provocou estímulo à necessidade de estudos relacionados à estrutura financeira das empresas, tais como a demonstração do ativo e do passivo.

    Na esteira do tempo, podemos verificar que no período da Grande Depressão de 30, o campo da Administração Financeira se ocupava em analisar as falências, as concordatas, a liquidez das empresas, as regulamentações dos títulos e as possibilidades de contrair financiamentos dadas as consequências danosas para a economia e organizações no período.

    Ao longo das décadas de 1940 e 1950, mantinha-se o ensino da Administração Financeira fundamentado como disciplina descritiva, dissociada do cotidiano da empresa e sob a notoriedade de pessoas externas ao ambiente administrativo, ou seja, era utilizada como conhecimento auxiliar à gestão organizacional. Ainda, a administração financeira era focada no planejamento e nas ações do curto prazo, no capital de giro necessário e no financiamento de produtos, e não na produção. Período em que a gestão financeira tinha como foco a liquidez de seus negócios.

    Somente no final da década de 50 é que se iniciou a consolidação de bases teóricas de finanças voltadas para análise e escolha de ativos e passivos nas ações administrativas com objetivo de otimizar o uso dos recursos e valorizar a empresa em termos econômicos e financeiros. Esta década foi marcada pela expansão econômica, do surgimento em grande escala de novas empresas de diversos segmentos e associados a uma grande depressão dos mercados de capitais, associados às incertezas, resultantes da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia, direcionando os gestores financeiros para o orçamento de capital, para aprofundamento dos métodos de avaliação de investimentos e pelas políticas de dividendos movimentadas nos mercados de capitais. E isso contribuiu para fundamentação das ferramentas e técnicas de análise de projetos econômicos e de investimentos.

    A década de 1960 é marcada pela recuperação de nações sofridas com a Segunda Grande Guerra, com o aumento da competitividade nos mercados de produtos e a redução dos lucros. Daí surge um aperfeiçoamento dos trabalhos em custos de produção, custos empresariais e as técnicas de planejamento, bem como o controle destes custos, surgindo um personagem importante na especialização da Administração Financeira, o Controller, que tinha como função acentuar a lucratividade dos negócios.

    Paralelo ao surgimento de habilidades e competências na gestão, se faz presente um avanço da tecnologia informática, novos sistemas de informações e de gestão que criaram facilidades para as tomadas de decisões a partir dos recursos gerados desta tecnologia para os gestores.

    E com a evolução do mercado financeiro e de capitais no Brasil na segunda metade da década de 1960, foram criados pelo Governo Federal os seguintes órgãos: Conselho Monetário Nacional, Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Sistema Financeiro Nacional, Programa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e Programa do PIS/PASEP, entre outros, dando sinais de que o país buscava a evolução que era presente em países como EUA, Japão, Inglaterra e outros. Nesse período o Brasil percebeu que precisava acompanhar a evolução das outras nações e entrar na caminhada de evolução da gestão empresarial, e surgem os cursos de Administração nas instituições de ensino.

    Nas décadas de 1970 e 1980, com a evolução da Administração Financeira a partir dos eventos externos ou internos à empresa, surgiram diferentes tipos de abordagens para melhor classificação.

    Abordagem Tradicional. Nos anos da década de 1940 e 1950, dava ênfase ao financiamento externo e aos controles, bem como à análise e ao financiamento. Portanto, estudava as características financeiras nas empresas, utilizando-se das técnicas de financiamento externo e da reorganização das sociedades anônimas para as fusões e incorporações empresariais.

    Abordagem de Investimentos. Ocorrido na segunda metade da década de 1950, se fundamentava na alocação dos recursos.

    Abordagem Administrativa. Tem suas ações voltadas para as atividades rotineiras na empresa com objetivo de manter o controle do orçamento, as previsões de venda, na definição dos preços dos produtos e serviços a serem negociados no mercado, no planejamento do fluxo de caixa, na definição e análise dos custos de despesas e seu respectivo controle.

    Abordagem Mista (Vital, 2010, p. 12-13): a fusão das Abordagens Tradicional e Administrativa deu origem a essa terceira, sustentada pela Teoria Econômica que privilegia e procura otimizar a criação de valor econômico para os proprietários como o instrumento mais adequado de planejamento financeiro e, ainda, prega a centralização das estratégias e esforços financeiros em uma única área da empresa.

    1.2 – A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA A PARTIR DOS ANOS DE 1990

    A partir da década de 1990, veremos que a Administração Financeira teve consolidado seu formato teórico, quantitativo, analítico e de tomada de decisões quando passou a orientar os gestores em suas diversas funções e também na análise de projetos de investimentos, projetos econômicos com bases sólidas e confiáveis de utilização.

    Ao se caracterizar como área de conhecimento independente, no início da década de 90, a ênfase era dada aos aspectos legais das fusões, na formação de novas unidades empresariais e nos variados títulos que as empresas tinham disponíveis para investimentos.

    Vimos que da década de 60 a 80 houve uma expansão da aplicação da administração financeira, que se preocupava com os aspectos administrativos e em especial com as escolhas dos ativos e passivos para uma maior ampliação para análise da

    (1) inflação e seus efeitos sobre as decisões empresariais, (2) a desregulamentação de instituições financeiras e a consequente tendência para as companhias de serviços financeiros bastantes diversificados, (3) ampla utilização de computadores para análise e transferências eletrônicas e (4) a maior importância dos mercados globais e das operações empresariais (Weston e Brigham, 2000, p. 6).

    Pode sintetizar a evolução contínua a partir da década de 90 como a forte tendência da globalização das empresas e fomento da tecnologia orientando as tendências de mercado e a consequente necessidade dos conhecimentos da administração financeira, bem como das ferramentas de análise de projetos na engenharia econômica.

    Conhecido o processo histórico e a evolução que deu origem à Administração Financeira como importante base de conhecimentos e ferramentas para uma gestão eficiente, vamos avançar para mais detalhamento desse capítulo.

    1.2.1 – Globalização das Empresas e a Administração Financeira

    Alguns fatores têm contribuído para que as empresas atuem para além das fronteiras, e com isso a administração financeira desenvolveu seus arcabouços teóricos e técnicos para essas necessidades.

    E quais seriam esses fatores?

    • A melhoria nos processos de comunicação, bem como transportes têm proporcionado redução dos custos de transportes estimulando o comércio internacional e abrindo mercados e ampliando a concorrência.

    • A evolução dos conhecimentos dos consumidores na relação cliente-empresa passou a ser força para redução das barreiras comerciais entre nações.

    • A velocidade da disseminação da tecnologia e da informação aumentou os custos de desenvolvimento de novos produtos.

    • Apropriando-se das vantagens comparativas entre as diversas nações, as empresas transnacionais se deslocam e interferem no processo de produção, comercialização e nos resultados no mercado e empresa.

    No campo da engenharia econômica, a análise de projetos ganha contornos desafiadores para decisões de negócios e em especial quanto à vida útil do projeto devido à velocidade como as alterações acontecem.

    1.2.2 – O Avanço da Tecnologia

    A década de 1990 foi marcada pela evolução dos computadores e da TIC, Tecnologia da Informação e Comunicação, bem como o surgimento de sistemas de gestão mudou a forma de atuação dos profissionais da área financeira. Os sistemas de redes interligadas possibilitaram a maior velocidade nas informações e grande volume de armazenamento de dados.

    1.3 – AS ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

    Vimos que a Administração Financeira teve origem na área econômica em ação nas empresas durante o século XX com objetivo de recuperação das empresas, bem como acompanhando o dinamismo da tecnologia e novas necessidades no processo de gestão. Podemos observar neste livro que tanto no campo da gestão como implantação de projetos empresariais a Administração Financeira oferece conhecimentos para minimizar os riscos e ampliar os resultados. Neste contexto vamos observar a presença da gestão financeira contextualizada em outras áreas das organizações como no marketing, projetos econômicos, contabilidade e na administração propriamente dita.

    Buscando uma restrição mais significativa, podemos dizer que a Administração Financeira pode ser descrita em seis tópicos principais, conforme segue.

    Finanças Corporativas. É a área que abrange todo tipo de empresa, todas decisões com implicações monetárias ou financeiras ao considerar que é a partir do valor atribuído ao produto, ao projeto, ao serviço é que poderá conhecer os resultados de lucro ou prejuízo, de viabilidade e/ou inviabilidade. Portanto, embora o termo, finanças corporativas, direcione a interpretação para grandes corporações como as sociedades anônimas, a gestão financeira se faz presente e necessária em todas as organizações empresariais. Vamos observar que as técnicas trabalhadas na análise das questões de finanças empresariais não se limitam às grandes corporações, nem mesmo à área financeira da empresa, e

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