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MÚSICA ORGÂNICA
por
Fernando Neder
corposeguro@musicaorganica.com.br
www.musicaorganica.com.br
MÚSICA ORGÂNICA
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SINFONIA DO UNIVERSO
Introdução para uma teoria musical orgânica
III - O ritmo.
IV – A harmonia.
V - A auto-regulação.
I - O CORPO
Nosso instrumento.
3) O contato e a improvisação.
4) As Danças de Raízes
II – A VOZ
Nossa identidade
A voz pode ser descrita, assim como o próprio ser humano, dentro de
uma perspectiva energética e vibratória. Quando cantamos estamos
harmonizando nossos pensamentos, nossas sensações, pois as diversas
partes e extratos vibram e se tonalizam. Quando fabricamos harmônicos
dentro de nós, passamos a reagir como um todo; nossas diversas partes
começam a interagir, a relacionar-se harmonicamente. E a relação
harmônica mais básica é ou tom. O tom é o resultado de um objeto
vibrando inteiro.
A prática da voz, muito mais que uma técnica para cantar afinado, é
um incentivo para que nossas distintas partes vibrem.
Somos matéria que vibra, transmite energia, inclusive em forma de
som, que por sua vez interage com as vibrações de fora.
As práticas de voz, na Música Orgânica, são muito eficientes no
contato consigo mesmo, com os demais e com as leis cósmicas de harmonia
e proporção.
1) Respirar.
3) Acordes Livres.
3) Mandalas Musicais.
4) Músicas de Raízes
crianças e anciãos. Mãos dadas, pés no chão, numa grande roda, dançando
passos que recordam o balanço do mar, faz das noites de Ciranda um
grande acontecimento. A força mágica dessas rodas, que podem ser
formadas por cem, duzentas ou até muito mais pessoas, é impressionante.
No fundo, o rumor das ondas do mar. A melodia é feita por um
instrumento de sopro (sax, clarinete ou outro). A percussão firme e
econômica que acentua o tempo número um (Bó...) onde todos dão um
passo a frente. A frase rítmica de base pode ser escrita em um compasso
quaternário (quatro tempos), sendo cada tempo associado ao contato de um
pé no chão. (outra vez o Caminhar o tempo)
4.2) COCO
4.3) AFOXÉ
III - O RITMO
Nosso pulso
1/2 hora em uma fila tarda tanto como 1/2 hora em um bom
espetáculo?
1) Sensação de tempo
2) Caminhar o Tempo
3) Ta Ki Ga Ma La
4 = Ta Ki - Ta Ki ;
5 = Ta Ki - Ga Ma a ou Ga Ma a - Ta Ki ;
6 = Ta Ki - Ta Ki - Ta Ki ou Ga Ma la - Ga Ma la
E assim sucessivamente.
Para ser ainda mais preciso somei a essa “partitura” um dado mais,
indicando os tempos que devem ser acentuados escrevendo a sílaba
correspondente em maiúsculas.
4) A Percussão
Uma vez vivenciado o ritmo com todo o corpo, dos pés até a voz, só
então, quando cabe, pegamos os instrumentos de percussão.
Ao incorporar um elemento externo, a idéia é torná-lo extensão do
que já manejamos, isto é, nosso corpo. Utilizamos as praticas anteriores
como forma de marcação, codificação e transmissão de frases rítmicas. Se
começa, então, o diálogo de instrumentos. A principio com os ritmos já
praticados por todos (Ciranda, Coco, Afoxé) logo, dependendo do
desenvolvimento, se parte para arranjos mais complexos e improvisações.
IV - COMPOSIÇÃO
Nota: Parte deste texto foi livremente recolhido do livro “Música, Saúde
e Magia” de Ricardo Oliveira, Editora Nova Era/Record, Rio de Janeiro,
Brasil.