O documento apresenta 4 textos sobre a temática da seca no Nordeste brasileiro. O texto 3 descreve as consequências históricas das secas na região, como migração, epidemias e fome. O texto 4 é um poema de Luiz Gonzaga que lamenta os efeitos de uma seca, incluindo a perda do gado e a migração do eu lírico para longe do sertão.
O documento apresenta 4 textos sobre a temática da seca no Nordeste brasileiro. O texto 3 descreve as consequências históricas das secas na região, como migração, epidemias e fome. O texto 4 é um poema de Luiz Gonzaga que lamenta os efeitos de uma seca, incluindo a perda do gado e a migração do eu lírico para longe do sertão.
O documento apresenta 4 textos sobre a temática da seca no Nordeste brasileiro. O texto 3 descreve as consequências históricas das secas na região, como migração, epidemias e fome. O texto 4 é um poema de Luiz Gonzaga que lamenta os efeitos de uma seca, incluindo a perda do gado e a migração do eu lírico para longe do sertão.
TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO Manchetes de jornais
TEXTO 1 – Descuidar do lixo é sujeira
Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão. (Veja São Paulo, 23-29/12/92) EXERCÍCIO TEXTO 2 – O bicho Vi ontem um bicho TEXTO 3 – História - Seca, fenômeno secular na Na imundície do pátio vida dos nordestinos Catando comida entre os detritos. A história das secas na região Nordeste é uma prova Quando achava alguma coisa, de fogo para quem lê ou escuta os relatos que vêm Não examinava nem cheirava: desde o século 16. Engolia com voracidade. As duras consequências da falta de água O bicho não era um cão, acentuaram um quadro que em diversos momentos da Não era um gato, biografia do semiárido chega a ser assustador: Não era um rato. migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria. O bicho, meu Deus, era um homem. (Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Os relatos de pesquisadores e historiadores datam Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145). da época da colonização portuguesa na região. Até a primeira metade do século 17, quem ocupava CARACTERÍSTICAS as áreas mais interioranas do semiárido brasileiro era a população indígena. Uma das primeiras secas que se TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO LITERÁRIO tem notícia aconteceu entre 1580 e 1583. (Revista Ipea, Ano 6. Edição 48 - 10/03/2009, por Pedro Henrique Barreto).
TEXTO 4 – Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto
Teixeira - 1947) Quando olhei a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei, ai A LINGUAGEM LITERÁRIA NO COTIDIANO Meu Deus do céu, ai Por que tamanha Memes Judiação Que braseiro, Que fornalha, Nenhum pé de plantação Por falta d'água Perdi meu gado Morreu de sede Meu alazão Até mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse: Adeus, Rozinha Guarda contigo Meu coração E hoje longe muitas léguas Numa triste solidão Espero a chuva Cair de novo Pra eu voltar Pro meu sertão Facebook: ########### 1 Quando o verde dos teus olhos c) Que braseiro, Se espalhar na plantação Que fornalha, Eu te asseguro Nenhum pé de plantação Não chores não, viu d) Até mesmo a asa branca Que eu voltarei, viu Bateu asas do sertão Meu coração Então eu disse: Eu te asseguro Adeus, Rozinha Eu te asseguro Guarda contigo Meu coração Meu coração Eu te asseguro Eu voltarei Pro meu sertão
1 – Marque V ou F conforme a veracidade ou não
de cada assertiva:
a) ( ) O texto 3 é um texto literário, com forte
apelo emocional b) ( ) “As duras consequências da falta de água acentuaram um quadro que em diversos momentos” neste fragmento é possível detectar o impessoalismo. c) ( ) O texto 4 é literário e está escrito em forma de poema d) ( ) ambos os textos 3 e 4 possuem a mesma temática, apesar de uma literariedade diferente. e) ( ) O texto 3 não é literário e o texto 4 é literário 2 – Quanto ao fragmento do texto 4: “Quando o verde dos teus olhos Se espalhar na plantação” podemos afirmar que: a) É uma metáfora utilizada para retratar a recuperação da vegetação após a chegada do período de chuva na região. b) É uma linguagem simbólica para enfatizar os olhos verdes dos moradores locais c) É uma forma alegórica e irônica de mostrar os danos causados pela seca, que chegam ao ponto de fazerem as pessoas de olhos verdes lacrimejarem d) É uma crítica aos produtos químicos utilizados na lavoura para esverdear as plantações
3 – No fragmento do texto 3: “As duras
consequências da falta de água acentuaram um quadro que em diversos momentos da biografia do semiárido chega a ser assustador: migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria.” É mencionado a questão da migração causada por conta da seca na região, temática que também pode ser percebida no texto 4, na seguinte fala do eu-lírico: a) Meu Deus do céu, ai Por que tamanha Judiação b) Por falta d'água Perdi meu gado Morreu de sede Meu alazão 2