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Apresentação

1) Cultura e
Sociedade Global
CAROLINE (RELATORA)
LUIZ FRANCISCO (APRESENTADOR)
 ...”O mundo das últimas décadas transformou-se

radicalmente, e cabe a nós, intelectuais, procurar

decifrá-lo, mesmo sabendo de nossa condição

fragilizada em relação a este quadro abrangente”..


Capítulo I

 Segundo Renato Ortiz, as pessoas que escrevem sobre “mundialização”

são, geralmente, otimistas quanto ao futuro ou ligadas a certos

interesses (de países, multinacionais, etc.).

 A Economia seria aquela que mais teria subsídios acerca dessa nova

realidade. Os economistas, por sinal, estabelecem uma importante

distinção entre “mundialização” e “globalização”.


 O primeiro conceito está relacionado ao aumento das atividades

econômicas no tocante à extensão geográfica, o que já existe há

algum tempo na história. Já o outro é uma prática mais complexa,

voltada, estreitamente, ao mercado e às estratégias mundiais – que

trabalham como mosaicos de peças interdependentes, porém,

concomitantemente, interligadas.
 Já não seria mais a produção em massa que orientaria a estratégia

comercial das grandes empresas, mas a exploração de mercados

segmentados (customized productos).” (p. 14)

 O mesmo pode ser dito quando falamos da multinacionalização de

empresas nacionais que operam em escala internacional. Por isso as

economias começam a estabelecer uma distinção entre

internacionalização e globalização.” (p. 15)


 Internacionalização se refere simplesmente ao aumento da extensão

geográfica das atividades econômicos através das fronteiras nacionais;

isso não é um fenômeno novo. A globalização da atividade

econômica é qualitativamente diferente. Ela é uma forma mais

avançada, e complexa, da internacionalização, implicando um certo

grau de integração funcional entre as atividades econômicas

dispersas. (p. 15)


 O pensamento hesita em conferir um estatuto científico a essa entidade

que deveria ser considerada como uma espécie de “mega-sociedade

“, modificando as relações políticas, econômicas e culturais entre as

partes que a constituem” (p.16-17).

 A sociedade global seria um “macrocosmo dos macrocosmos sociais”,

possuindo uma originalidade e uma vida própria. Gurvith considera

assim diversos tipos de sociedades globais: a nação. Os impérios (Roma,

China, etc.), e as civilizações (Islão).” (p. 17)


 O processo de ocidentalização não conheceria fronteiras. (p. 18)

 A elaboração de uma Sociologia abrangendo o globo terrestre. A

extensão territorial, reduzida antes às sociedades nacionais, pode assim se

prolongar no interior de um espaço mais amplo. O mundo torna-se um

“superestima” englobando outros “sistemas” menores, em tamanho e

complexidade. (p. 19)


 Cada “povo” é uma entidade, um “mundo” diverso dos outros.
Decifradores de uma linguagem oculta, os antropólogos se veem como
estudiosos das diferenças. A categoria cultura lhes permite das conta
desta pluralidade dos modos de vida e de pensamento. (p. 21)

 Cultura é o sistema-ideia desta economia capitalista mundial, a


consequência de nossas tentativas, coletivas e histórias, em nos
relacionarmos com as contradições, as ambiguidades, e a
complexidade da realidade sócio-política desse sistema particular.(p.
26)
 Uma cultura mundializada corresponde a uma civilização cuja

territorialidade se globalizou. (p. 31)

 Uma sociedade é um conjunto de subgrupos cujos modos particulares se

distinguem no interior de um modelo comum. Mas em nenhum momento,

na análise das sociedades primitivas, fala-se de “estandardização” da

cultura (não faria sentido descrever a vida dos aborígenes das ilhas de

Trobriand utilizando a categoria padronização). É apenas na discussão

das sociedades modernas que pattern se identifica a standard,

significando com isso uma homogeneização dos costumes. (p. 32)


 Uma civilização promove um padrão cultural sem com isso implicar a

uniformização de todos. Uma cultura mundializada ... eu qualificaria de

modernidade mundo. (p. 33)

 Sua amplitude envolve certamente outras manifestações, mas, o que é

mais importante, ela possui uma especificidade, fundando uma nova

maneira de “estar no mundo”, estabelecendo novos valores e

legitimações. (p. 33)


Obrigado!

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