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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA DÓRIS MENDES TRINDADE

PROFESSORA MICHELE
DISCIPLINA FÍSICA – 2ª FASE B

ADENILDO D’AMBROS

OPTICA DA VISÃO

AQUIDAUANA/MS
MAIO - 2018
INTRODUÇÃO

Na Física, o estudo do comportamento dos raios luminosos em relação ao globo ocular


é conhecido como óptica da visão. Para entender a óptica da visão será necessário estudar,
anteriormente, a estrutura do olho humano.
Nossos olhos são constituídos de vários meios transparentes que levam os raios
luminosos até a retina (onde formam-se as imagens).
Observe a figura abaixo:

Figura 1. Partes da Visão

Na óptica da visão é importante entender a função das partes mais importantes na


formação de imagens no globo ocular. Vamos ver estas partes e suas funções neste trabalho.
Para que o olho consiga formar uma imagem com nitidez, um objeto é focalizado
variando-se a forma do cristalino. Essa variação da distância focal do cristalino é feita pelos
músculos ciliares, através de uma maior ou menor compressão destes sobre o cristalino. Esse
processo é chamado de acomodação visual.
O sistema óptico do globo ocular forma uma imagem real e invertida no fundo do
olho, mais precisamente na retina. Como esta região é sensível à luz, as informações
luminosas são transformadas em sinais elétricos que escoam pelo nervo óptico até o centro da
visão (região do cérebro). O cérebro trata de decodificar estes sinais elétricos e nos mostrar a
imagem do objeto focalizado.
1. OLHO HUMANO

1:posterior segment of eyeball / 2:ora serrata /


3:ciliary muscle / 4:ciliary zonules / 5:canal of
Schlemm / 6:pupil / 7:anterior chamber /
8:cornea / 9:iris / 10:lens cortex / 11:lens
nucleus / 12:ciliary process / 13:conjunctiva /
14:inferior oblique muscle / 15:inferior rectus
muscle / 16:medial rectus muscle / 17:retinal
arteries and veins / 18:optic disc / 19:dura
mater / 20:central retinal artery / 21:central
retinal vein / 22:optic nerve / 23:vorticose vein /
24:bulbar sheath / 25:macula / 26:fovea /
27:sclera / 28:choroid / 29:superior rectus
Figura 2. Olho humano muscle / 30:retina;

O olho humano funciona focando a luz sobre uma camada de células fotorreceptoras
chamada retina, que forma o revestimento interno da parte traseira do olho. A focagem é
realizada por uma série de meios transparentes. A luz que entra no olho passa primeiro através
da córnea, que proporciona a maior parte da potência óptica do olho. A luz em seguida,
continua através do fluido logo atrás da córnea, da câmara anterior, em seguida, passa através
da pupila. A luz segue e passa através da lente, que foca a luz adicional e permite o ajuste do
foco. A luz passa depois através do corpo principal do líquido no humor vítreo do olho, e
atinge a retina. As células na retina alinhadas a parte posterior do olho, exceto as saídas do
nervo óptico; resultam em um ponto cego.
Existem dois tipos de células fotorreceptoras, bastonetes e cones, que são sensíveis a
diferentes aspectos da luz. Os bastonetes são sensíveis à intensidade da luz sobre uma ampla
faixa de frequência, portanto, são responsáveis pela visão em preto-e-branco. Bastonetes não
estão presentes na fóvea, a área da retina responsável pela visão central, e não são tão
eficientes quanto as células cone para alterações espaciais e temporais em luz. Há, no entanto,
vinte vezes mais células bastonetes do que as células cone na retina, porque os bastonetes
estão presentes em uma área mais ampla. Devido à sua ampla distribuição, as hastes são
responsáveis pela visão periférica.
Em contraste, as células de cone são menos sensíveis à intensidade global da luz, mas
vêm em três variedades que são sensíveis a diferentes gamas de frequência e, portanto, são
usadas na percepção da cor e da visão fotópica. Células cone são altamente concentrados na
fóvea e tem uma alta acuidade visual, o que significa que elas são melhores em resolução
espacial do que os bastonetes. Partindo do princípio que células cone não são tão sensíveis à
luz fraca como bastonetes, a maioria de visão noturna é limitado a bastonetes. Da mesma
forma, uma vez que as células cone estão na fóvea, a visão central (incluindo a visão
necessária para fazer mais leitura, trabalho de detalhes finos, como costura, ou um exame
cuidadoso de objetos) é feita por células cone.
Os músculos ciliares ao redor da lente permitem que o foco do olho possa ser ajustado.
Este processo é conhecido como acomodação. O ponto próximo e ponto distante define as
distâncias mais próximas e mais distantes do olho em que um objeto pode ser trazido em foco.
Para uma pessoa com visão normal, a ponto distante está localizado no infinito. A localização
do ponto próximo depende da quantidade que os músculos podem aumentar a curvatura da
lente, e como a lente se torna inflexível com a idade. Oftalmologistas geralmente consideram
um próximo ponto apropriado a distância de aproximadamente 25 cm.
Defeitos de visão podem ser explicados usando princípios ópticos. Como as pessoas
envelhecem, o cristalino se torna menos flexível e o ponto próximo se torna mais distante do
olho, uma condição conhecida como presbiopia. Da mesma forma, as pessoas que sofrem de
hipermetropia não podem diminuir a distância focal da lente suficientemente para permitir a
objetos próximos a ser projetado em sua retina. Por outro lado, as pessoas que não podem
aumentar o seu comprimento focal de lente suficiente para permitir a objetos distantes a ser
projetado sobre a retina sofrem de miopia e tem um ponto de medida que é consideravelmente
mais estreita do que o infinito. A condição conhecida como resultados astigmatismo quando a
córnea não é esférica, mas em vez disso é mais curva em uma direção. Isto faz com que
objetos estendidos horizontalmente podem ser focados em diferentes partes da retina, e
objetos verticalmente estendidos resultam em imagens distorcidas.
Todas essas condições podem ser corrigidas usando lentes corretivas. Para a
presbiopia e hipermetropia, uma lente convergente fornece a curvatura adicional necessário
para trazer o ponto próximo mais próximo do olho, enquanto para a miopia, uma lente
divergente fornece a curvatura necessária para enviar o ponto distante ao infinito. O
astigmatismo é corrigido com uma lente de superfície cilíndrica que se curva mais fortemente
numa direção do que na outra, para compensar a não uniformidade da córnea.
A potência óptica de lentes corretivas é medido em dioptrias, um valor igual ao
inverso do comprimento focal medido em metros; uma lente com distância focal positiva
corresponde a uma lente convergente e uma distância focal negativa correspondente a uma
lente divergente. Para lentes que corrigem para o astigmatismo, bem como, três números são
dados: uma para a potência esférica, um para a alimentação cilíndrico, e um para o ângulo de
orientação do astigmatismo.

1.1.Descrevendo o olho humano

 Córnea: É o tecido transparente que cobre a pupila, a abertura da íris. Junto


com o cristalino, a córnea ajusta o foco da imagem no olho.
 Coróide: Camada média do globo ocular. Constituída por uma rede de vasos
sangüíneos, ela supre a retina de oxigênio e outros nutrientes.
 Corpo Ciliar: Localizado atrás da íris o corpo ciliar é responsável pela
formação do humor aquoso e pela acomodação, ou seja, mobilidade do
cristalino.
 Cristalino: Lente transparente e flexível, localizada atrás da pupila.
Funciona como uma lente, cujo formato pode ser ajustado para focar objetos
em diferentes distâncias, num mecanismo chamado acomodação.
 Esclera: Camada externa do globo ocular – parte branca do olho. Semi-
rígida, ela dá ao globo ocular seu formato e protege as camadas internas
mais delicadas.
 Fóvea Central: Porção de cada um dos olhos que permite perceber detalhes
dos objetos observados. Localizada no centro da retina, é muito bem
irrigada de sangue e possibilita, através das células cônicas, a percepção das
cores.
 Humor Aquoso: Líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea
e o cristalino, sua principal função é nutrir estas partes do olho e regular a
pressão interna.
 Humor Vítreo: Líquido que ocupa o espaço entre o cristalino e a retina.
Íris: É um fino tecido muscular que tem, no centro, uma abertura circular
ajustável chamada de pupila.
 Mácula Lútea: Ponto central da retina. É a região que distingue detalhes no
meio do campo visual.
 Músculos Ciliares: Ajustam a forma do cristalino. Com o envelhecimento
eles perdem sua elasticidade, dificultando a focagem dos objetos próximos e
provocando presbiopia.
 Músculos Extrínsecos: Conjunto de seis músculos responsáveis pelo
movimento dos olhos. Trabalham em sincronismo, entre si, propiciando a
movimentação simultânea dos olhos. Caso ocorra alguma alteração neste
sincronismo teremos a deficiência ocular chamada estrabismo.
 Nervo Óptico: É a estrutura formada pelos prolongamentos das células
nervosas que formam a retina. Transmite a imagem capturada pela retina
para o cérebro.
 Pálpebras: Consideradas anexos oculares, tem como função proteger o olho
na sua parte mais anterior. Através da sua movimentação (piscar), espalha a
lágrima produzida pelas glândulas lacrimais, umedecendo e nutrindo a
córnea e retirando substâncias estranhas que tenham alcançado o olho.
 Pupila: Controla a entrada de luz: dilata-se em ambiente com pouca
claridade e estreita-se quando a iluminação é maior. Esses ajustes permitem
que a pessoa enxergue bem à noite e evitam danos à retina quando a luz é
mais forte.
 Retina: Sua função é receber ondas de luz e convertê-las em impulsos
nervosos, que são transformados em percepções visuais

1.2.Defeitos Da Visão

O olho humano pode apresentar algumas anormalidades que levam a dificuldades de


enxergar em algumas situações. Essas anormalidades podem ser: Miopia, Hipermetropia,
Astigmatismo, Presbiopia e Estrabismo.
Estudaremos agora essas disfunções do globo ocular e qual o melhor método de
correção desses problemas.
1.2.1. Miopia

É uma anomalia da visão que consiste em um alongamento do globo ocular. Nesse


caso há um afastamento da retina em relação ao cristalino, fazendo que a imagem seja
formada antes da retina, tornando-a não nítida. Para o míope, o ponto próximo (ou remoto),
que é o ponto onde a imagem é nítida, está a uma distância finita, maior ou menor, conforme
o grau da miopia. O míope tem grandes dificuldades de enxergar objetos distantes.
A correção da miopia é feita comumente com a utilização de lentes divergentes. Ela
fornece, de um objeto impróprio (objeto no infinito), uma imagem virtual no ponto remoto do
olho. Essa imagem se comporta como objeto para o cristalino, produzindo uma imagem final
real exatamente sobre a retina.

1.2.2. Hipermetropia

A hipermetropia é um defeito oposto à miopia, ou seja, aqui existe uma diminuição do


globo ocular. Nesse caso a imagem de objetos próximos é formada além da retina, fazendo
aquelas imagens não sejam formadas com nitidez. A correção desse defeito é possível através
da utilização de uma lente convergente. Tal lente convergente deve fornecer, de um objeto
real, situado em um ponto próximo do olho, uma imagem que se comporta como objeto real
para o olho, dando uma imagem final nítida.

1.2.3. Astigmatismo

Consiste no fato de que as superfícies que compõem o globo ocular apresentam


diferentes raios de curvatura, ocasionando uma falta de simetria de revolução em torno do
eixo óptico. A correção é feita com a utilização de lentes cilíndricas capazes de compensar
tais diferenças entre os raios de curvatura.

1.2.4. Presbiopia

Anomalia da visão semelhante à hipermetropia, que ocorre com o envelhecimento da


pessoa, ocasionando o relaxamento dos músculos. Porém, se a acomodação muscular for
muito grande, o presbíope também terá problemas de visão a longa distância, uma vez que
com a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia. A
correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes).

1.2.5. Estrabismo

Tal anomalia consiste no desvio do eixo óptico do globo ocular, a correção é feita com
o uso de lentes prismáticas.
Figura 3. Defeitos da visão.

2. OPTICA

A óptica ou ótica (do grego optiké: que significa “visão’’) é o ramo da Física que
estuda os fenômenos que têm como causa determinante a energia radiante. A óptica explica, a
partir das proposições quanto às trajetórias seguidas pela luz, inclusive infravermelha e
ultravioleta, e estudo da natureza constitutiva da luz, as causas dos defeitos da visão, projeção
de imagens, funcionamento de espelhos, a estrutura do átomo, entre outras coisas.
Esse ramo da física estuda fenômenos envolvendo a luz visível, infravermelha,
e ultravioleta; entretanto, uma vez que a luz é uma onda electromagnética, fenômenos
análogos acontecem com os raios X, micro-ondas, ondas de rádio, e outras formas de radiação
electromagnética. A óptica, nesse caso, pode se enquadrar como uma subdisciplina
do eletromagnetismo. Alguns fenômenos ópticos dependem da natureza da luz e, nesse caso, a
óptica se relaciona com a mecânica quântica.
Segundo o modelo para a luz utilizada, distingue-se entre os seguintes ramos, por
ordem crescente de precisão (cada ramo utiliza um modelo simplificado do empregado pela
seguinte):
 Óptica geométrica: trata a luz como um conjunto de raios que cumprem
o princípio de Fermat. Utiliza-se no estudo da transmissão da luz por meios
homogêneos (lentes, espelhos), a reflexão e a refração. Compreende o
estudo de fatos relativamente simples, usando a construção geométrica e leis
empíricas representando o percurso retilíneo dos raios de luz. Ela classifica
dois tipos de corpos: os corpos que produzem e emitem luz, chamados de
fonte primária de luz ou corpos luminosos. E também os corpos que enviam
a luz que recebem, aqueles que não produzem Luz, chamadas de fontes
secundárias de luz ou corpos iluminados.
 Óptica ondulatória: considera a luz como uma onda plana, tendo em conta
sua frequência e comprimento de onda. Utiliza-se para o estudo
da difração e interferência.
 Óptica eletromagnética: considera a luz como uma onda eletromagnética,
explicando assim a reflexão e transmissão, e os fenômenos
de polarização e anisotrópicos.
 Óptica quântica ou óptica física: estudo quântico da interação entre as ondas
eletromagnéticas e a matéria, no que a dualidade onda-corpúsculo joga um
papel crucial.
A Luz sendo uma onda eletromagnética, se propaga no vácuo com a mesma
velocidade 300.000 km/s. A propagação na matéria é diferente, dependendo das
características do material, densidade, espessura, composição, a luz encontra dificuldade para
atravessar. Recebem o nome de meios ópticos os meios em que há a propagação da luz, de
acordo com sua propagação os meios são classificados em:
 Transparente: os meios transparentes são meios em que a luz o percorre em
trajetórias bem definidas. Ou seja, a luz passa por esse meio regularmente,
ou seja, o observador vê um objeto com nitidez através do meio. E o único
meio que pode ser considerado transparente é o vácuo. Alguns meios sem
ser o vácuo podem ser considerados meios transparentes, porém, quando em
pequenas espessuras, alguns exemplos: ar, vidro comum, papel celofane,
água
 Translúcido: nos meios translúcidos a luz não passa por eles com tanta
facilidade como nos meios transparentes, sua trajetória não é regular. Esse
tipo de meio tem exemplos como: papel manteiga, vidro fosco, as nuvens.

Figura 4. Demonstração de exemplos de meios ópticos


 Opaco: nos meios opacos a luz não se propaga. Esses meios absorvem e
refletem essa luz, a luz absorvida é transformada em outras formas de
energia. Existem inúmeros meios opacos, como: madeira, papelão, parede,
folha de papel, etc.

2.1.Aplicações

‘ A óptica se faz presente no cotidiano em inúmeros fenômenos, e a partir dela é


possível entendê-los e explicá-los. Alguns exemplos conhecidos são miragens, o arco íris e a
aurora boreal que sem a ótica seria difícil de se explicar. Estes se tratam de fenômenos
naturais, alguns outros exemplos de aplicação da óptica são os óculos de grau e de sol,
câmeras fotográficas, suas importantes aplicações na medicina e biologia, desde o
funcionamento do olho até sua utilização para melhorar e facilitar a vida humana.

2.2.Ótica na atmosfera

2.2.1. Céu azul

A cor do céu predominantemente azul durante o dia é um resultado direto de um


fenômeno conhecido como Dispersão de Rayleigh, onde altas frequências presentes na luz
solar, como o azul, são redirecionadas diretamente para o campo de visão do observador.
Durante praticamente o dia todo, pelo fato da luz azul (menor comprimento de onda) ser
dispersada com mais facilidade do que a vermelha (maior comprimento de onda), quando a
luz solar passa até o olho humano, a luz azul é redirecionada aos olhos. Pelo mesmo fato, o
céu acaba por apresentar-se numa forma mais avermelhada quando passa por uma maior
camada de ar, ou seja, quando apresenta-se no horizonte. A luz azul nesse caso, ao invés de
redirecionada, está sendo dispersada e por esse motivo o céu fica avermelhado ao entardecer e
amanhecer.

2.2.2. Miragens

Miragens, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não é apenas uma alucinação
causada pelo forte calor de um deserto, mas é algo que realmente ocorre, e não apenas no
deserto. Ocorre devido a um fenômeno óptico, a refração. A luz ao passar por meios com
diferentes índices de refração acaba sofrendo desvios, como por exemplo ao passar do ar para
a água. No caso das miragens, o meio é o mesmo, o ar, mas as diferentes temperaturas acabam
por proporcionar o fenômeno. A temperatura do ar próximo a um solo muito quente como o
de um deserto, ou até mesmo de um asfalto num dia de calor, acaba ficando bem maior do que
a camada de ar um pouco acima, "criando" meios de índices de refração diferentes. Assim a
imagem vista é uma imagem distorcida, conhecida como miragem. Também pode ocorrer o
contrário, no caso de uma camada de ar frio por baixo, ocorrente, por exemplo, no mar. O
primeiro tipo é conhecido por miragem inferior e o segundo por miragem superior.

2.2.3. Arco-íris

O arco-íris pode ser avistado no céu ensolarado após uma chuva. Tal fenômeno ocorre
devido a refração. Todos os meios acabam por possuir um índice de refração característico
para um determinado comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda, maior o
índice de refração, assim, a luz azul apresenta maior refração do que a luz vermelha. Assim,
também as gotículas de água apresentam seus índices de refração. A luz solar, branca, ao
passar pelo céu úmido, contendo tais gotículas acaba sendo refratada, dividindo-se
espectralmente, originado o arco-íris. Alguns outros fenômenos apresentam o mesmo
esquema de funcionamento do arco-íris, como o halo, por exemplo, que usa ao invés de
gotículas de água para a refração da luz, cristais de gelo.

3. INSTRUMENTOS ÓPTICOS

Lentes individuais têm uma variedade de aplicações, incluindo lentes fotográficas,


lentes corretivas e lentes de aumento, enquanto os espelhos individuais são usados em
refletores parabólicos e os espelhos retrovisores. A combinação de uma série de espelhos,
prismas, lentes produz instrumentos ópticos compostos que têm usos práticos. Por exemplo,
um periscópio é simplesmente dois espelhos planos alinhados para permitir a visualização em
torno de obstruções. Os mais famosos instrumentos ópticos compostos em ciência são o
microscópio e o telescópio que ambos foram inventados pelos holandeses no final do século
16.
Microscópios foram inicialmente desenvolvidos com apenas duas lentes: uma lente
objetiva e uma ocular. A lente objetiva é essencialmente uma lupa e foi concebido com uma
distância focal muito pequena enquanto o ocular geralmente tem um comprimento focal mais
longo. Isso tem o efeito de produzir imagens ampliadas de objetos próximos. Geralmente,
uma fonte adicional de iluminação é utilizada nestas imagens ampliadas, devido à
conservação de energia e a propagação dos raios de luz sobre uma área de superfície maior.
Microscópios modernos, conhecidos como microscópios compostos têm muitas lentes neles
(normalmente quatro) para otimizar a funcionalidade e melhorar a estabilidade da imagem.
Uma variedade de microscópio um pouco diferente, o microscópio de comparação, olha para
as imagens lado a lado para produzir uma visão binocular estereoscópica que parece
tridimensional quando usado por seres humanos.

Figura 5. Instrumentos Ópticos

Os primeiros telescópios, chamado telescópios de refração também foram


desenvolvidos com uma única lente objetiva e ocular. Em contraste com o microscópio, a
lente da objetiva do telescópio foi concebida com um comprimento focal grande para evitar as
aberrações ópticas. A lente objetiva foca uma imagem de um objeto distante no seu ponto
focal, que é ajustado para estar no ponto focal de uma ocular de uma distância focal muito
menor. O objetivo principal de um telescópio não é necessariamente ampliação, mas em vez
de recolha de luz que é determinada pelo tamanho físico da lente objetiva. Assim, telescópios
são normalmente indicado pelos diâmetros das suas objetivas, em vez de pela ampliação que
pode ser alterado mudando as oculares. Como a ampliação de um telescópio é igual ao
comprimento focal da objetiva dividida pela distância focal da ocular, menores distâncias
oculares focais causam uma maior ampliação.
CONCLUSÃO

O olho tem responsabilidade de captar a luz refletida pelo objetos à nossa volta. A luz
é transformada em impulsos eletroquímicos na retina e enviados ao cérebro pelo nervo óptico
e no córtex visual onde se processa as imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo
completando então nossa sensação visual. O olho é divido em varias partes e cada um com
sua devida função. Dividido em partes, sendo: Córnea, Íris, Pupila, Humor Aquoso,
Cristalino, Músculo Ciliar, Corpo Vítreo, Esclerótica, Coróide, Retina e Fóvea Central.
A formação da imagem no olho humano, pôde-se concluir que a distância de um
objeto ao olho humano, não interfere na nitidez de sua imagem. A nitidez ocorre, pois a
imagem se forma sobre a retina, portanto, o objeto pode se situar em diferentes distâncias do
olho humano, estando mais próximo ou menos próximo, sem causar interferência na sua
nitidez.
Além disso, para se ter uma visão nítida e normal, a imagem deve sempre ser formada
sobre a retina, constituindo, assim uma visão emétrope, caso contrário, não tem-se uma visão
nítida e normal, sendo então considerada amétrope.
Anos de evolução deram a nós, humanos, a capacidade de desenvolver uma visão
ampla, embora limitada, de nosso ambiente e situação, e nos possibilitou atingir o nível de
desenvolvimento o qual estamos atualmente. O olho e a capacidade da visão humana não
podem ser comparados a nenhum animal ou máquina, sua complexidade, e ao mesmo tempo
simplicidade, tornaram-no um objeto inestimável, e subestimado, ao desenvolvimento
humano, afinal funcionamos na base do “Veja e aprenda”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93ptica
http://fisicacomentada.blogspot.com.br/2012/01/guia-de-formulas-optica.html
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/defeitos-na-visao-humana.htm
http://www.efeitojoule.com/2009/09/optica-da-visao-fisica-optica-visao.html

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