5-1. GENERALIDADES
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5-2. ORGANIZAÇÃO
Cmt
Gp
Seg
Gp Gp Busca
Ass e Gp Gp At Gp Tarefas
Especiais
Apreensão Proteção Escol
b) Grupo de Assalto
(1) Missão
- realizar a entrada;
- neutralizar o aparelho;
- isolar a área dos mortos e evacuar feridos; e
- conduzir os presos;
(2) Constituição
- normalmente de 4 homens por cômodo, variando com a situação.
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(3) Armamento e equipamento
- arma curta (pistola 9 mm de dupla ação);
- arma longa (submetralhadora, fuzil 5,56mm ou fuzil 7,62mm);
-munição, se possível tipo especial: frangible (frangível) - não transfixa;
- aparelho de pontaria do fuzil, se possível, mira holográfica ou com material
fosforescente;
- designador laser, lanterna surfire (cega o oponente);
- máscara contra gases, se possível filtro lateral;
- material de comunicações (HT);
- colete balístico (nível de proteção);
- algemas (poderá ser do tipo lacre);
- cordas e escadas;
- óculos de visão noturna se possível monocular;
- granada de luz e som, lacrimogênea;
- Eqp de proteção individual, caso haja disponibilidade: caneleira,
joelheira, cotoveleira, capacete (visor balístico), óculos (que não embace), macacão,
luvas (que permita o tato) e balaclava anti-fogo, calçado com solado anti-deslizante;
- escudo balístico, aríete, alicate para romper cadeados, pé de cabra, material Destr; e
- carros de combate / veículos blindados.
c) Grupo de Proteção
(1) Missão
- proteger os Gp de Busca e de Assalto durante a ação;
- realizar o cerco aproximado do aparelho;
- impedir a fuga de Elm das F Adv;
- realizar a perseguição, se for o caso;
- reforçar o Grupo de Assalto, se for o caso.
(2) Constituição
Efetivo necessário para realizar o cerco aproximado de modo que não
tenha risco de fratricídio. Para isso observar o correto posicionamento do grupo no
terreno a fim de cumprir a missão e não estar exposto aos tiros do Gp de Assalto.
(3) Armamento e equipamento
- arma longa (fuzil 5,56mm ou 7,62mm, submetralhadora);
- arma Cal 12 (“Shotgun”);
- arma reserva: pistola com mecanismo de ação dupla;
- material de comunicações (HT);
- colete balístico (nível de proteção); e
- óculos de visão noturna.
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(2) Constituição
- é constituído por equipes de 2 homens (atirador e observador);
- ideal é o mínimo 2 equipes para cobrir todas as faces do objetivo;
(3) Armamento e equipamento
- sistema de arma: fuzil de alta precisão, luneta e munição;
- luneta de observação;
- telêmetro;
- binóculo;
- sistema de transmissão de imagens para o Cmt, quando disponível. Este sistema
possibilita o Cmt obter a imagem que o atirador está tendo do alvo;
- luneta de visão noturna (observação e armamento);
- óculos de visão noturna; e
- Mat Com (HT).
e) Gp Tarefas Especiais
- Constituído quando julgado necessário para execução de uma tarefa para auxiliar e
específica no cumprimento da missão.
2) Escalão de Segurança
Será o primeiro a ocupar suas posições e o último a reorganizar. Realiza o cerco
afastado.
a) Grupos de Segurança
(1)Missão
- realizar o isolamento do aparelho e das vias de acesso;
- impedir a fuga de Elm das F Adv;
- impedir a aproximação de reforço; e
- impedir a aproximação da população, repórteres e outros.
(2) Constituição
- pode variar de acordo com a situação, vias de acesso, etc.
(3) Armamento e equipamento
- arma longa (Fz) e curta (Pst), se disponível e habilitado;
- luneta de observação / binóculo;
- carro de combate e veículos blindados;
- OVN / luneta visão noturna;
- material de comunicações para curta e longa distância (Ctt Esc Supe);
- Colete balístico, se disponível.
b. FASES DA OBA
As OBA são divididas em 4 fases:
1ª FASE: Levantamento;
2ª FASE: Planejamento (normas de comando);
3ª FASE: Execução; e
4ª FASE: Retraimento e deslocamento de regresso.
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1ª FASE - LEVANTAMENTO
Uma OBA, geralmente é desencadeada, fruto de documentação apreendida, ou
abandonada, de Elm das F Adv; informações de outros órgãos; denúncias; ou fruto de Op de
Inteligência conduzida por Elm especializado.
Ao analisar a documentação levantar sempre a hipótese de ser uma isca deixada pela F
Adv contra as forças regulares.
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- O QUE? (ações que devo realizar e o que/quem devo buscar e/ou apreender e ações
impostas);
-QUANDO? (horários e cálculo dos tempos necessários à execução);
- ONDE E POR ONDE? (local, melhor abordagem, vias de acesso);
- COMO (visualização inicial do esquema de manobra);
Para isso, deve-se utilizar dados obtidos no levantamento (tipo do imóvel, localização
exata, presença de elementos, planta do imóvel e da cidade, local de chave geral, saídas, vizinhos,
fluxo de trânsito, locais para estacionamento etc.).
Calcular o tempo disponível. O tempo de planejamento será o tempo total disponível até
horário marcado para ação no objetivo menos o tempo necessário à execução, que será o tempo
gasto no deslocamento e na tomada do dispositivo.
Verificar a necessidade e conveniência de reconhecimento (de acordo com a manutenção
do sigilo, o tempo disponível e autorização do Esc Supe).
Analisar a necessidade de especialistas em reforço (perito criminal, especialista em
sistema de alarmes, chaveiro etc);
b) Estudo das motivações dos Elm das F Adv
- mentalmente perturbado;
- criminalmente motivado; e
- ideologicamente motivado.
c) Aspectos a serem planejados
Deverá ser planejado:
- como será o reconhecimento, caso autorizado pelo Esc Supe;
- quadro-horário;
- aspectos do local onde ocorrera a entrada tática;
- organização da fração para o cumprimento da missão;
- número e constituição dos escalões e grupos;
- aperfeiçoamento do Esquema de Manobra inicial;
- missões de cada Grupo ou Escalão;
- medidas de coordenação e controle;
- tipo de entrada a ser executada pelo Gp Assalto;
- setores de tiro dentro dos cômodos, por ocasião da entrada;
- armamento, munição e materiais especiais;
- comunicações (principal e alternativa); e
-condutas em situações diversas (prisioneiros, feridos e mortos, quebra do sigilo, material
apreendido, etc).
O ensaio de cada situação que poderá ser encontrada e a correta reação a cada uma delas
será a atividade mais importante da fase de planejamento. O ensaio da maneabilidade do grupo de
assalto, os setores de tiro e as medidas de coordenação e controle deverão ser exaustivamente
treinados.
3ª FASE - EXECUÇÃO
Serão seguidas as seguintes etapas na execução, nesta ordem:
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1) Deslocamento
Poderá ser aéreo, fluvial ou terrestre. Portanto poderão ser empregados carros blindados,
aeronaves de asa rotativa, embarcações etc. Deverão ser planejadas as medidas de segurança para
o deslocamento.
4) Abordagem 2ª Fase
Caracteriza-se pela aproximação do escalão de assalto para posições pré-
estabelecidas a fim de iniciar a negociação e agir conforme os dispositivos legais.
Os grupos deverão considerar os abrigos existentes evitando permanecer exposto.
Deverá ser mantida segurança para portas e janelas. Deve haver preocupação com os setores de tiro
e observação. A existência de vizinhos, áreas abertas e observadas de dentro do imóvel, cães, etc.
devem ser levadas em consideração.
O grupo de proteção realiza o cerco aproximado enquanto o assalto permanece em
condições de agir no mesmo nível da ameaça apresentada. O grupo de busca e apreensão poderá
acompanhar o assalto, reforçá-lo ou aguardar em uma posição coberta e abrigada.
5) Negociação
Nesta fase deverão ser observados todos os dispositivos legais que envolvam
este tipo de operação, bem como se deve estabelecer a comunicação com o alvo,
visando a que este se entregue de livre e espontânea vontade, poupando vidas dos
dois lados.
Existem técnicas específicas para a negociação, em situações de crise (amplamente
estudadas e praticadas por tropas policiais) e de contraterrorismo.
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O Cmt de uma Pa não poderá se furtar a utilizar esta alternativa tática, mesmo que em
caráter limitado, quando da execução de uma OBA, pois sua eficiência é mais do que comprovada.
(a maioria dos casos de situações reais de barricada foi resolvida por intermédio da negociação).
O dispositivo já tomado permite evitar a fuga da F Adv durante a negociação. Caso o
objetivo seja apreender somente material, os ocupantes deverão ser orientados para que se retirem
inicialmente da casa e depois de dominada e em segurança, uma testemunha acompanhará o grupo
de busca e apreensão.
Tipos de Negociação:
- Negociação Real: visa a convencer o Elm das F Adv a se render por meios pacíficos
(emprego de técnicas de psicologia, barganha ou atendimento a reivindicações).
- Negociação Tática: visa facilitar a atuação do grupo de assalto. Também tem o objetivo
de ganhar tempo para a preparação e tomada do dispositivo dos grupos de proteção (emprego de
recursos eletrônicos).
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8) Busca e Apreensão
Será realizada após a casa ter sido dominada. Caracteriza-se pela realização de diversas
atividades simultâneas, como a busca, a apreensão, o interrogatório sumário, a evacuação de
feridos e a condução de presos.
O Grupo de Busca e Apreensão atua logo após o Grupo de Assalto neutralizar o local da
ação. Pode ser reforçado de acordo com a complexidade das atividades a serem desenvolvidas.
Quando o efetivo for reduzido, o próprio grupo que realizou a entrada poderá executar a busca.
O detalhamento da busca depende do objetivo da operação, da situação da população e
dos indícios de comprometimento com as F Adv.
Atuação durante a busca:
- escalar o condutor
- estar atento a armadilhas;
- atuar em dupla;
- Gp de assalto deverá manter a segurança em todas as direções;
- tratar a população com rigor, evitando exageros desnecessários;
- esquadrinhar todos os locais prováveis, como parte inferior de móveis e
gavetas, fundo falso de gavetas, armários e malas, fundo de cesto de roupa suja,
interior ou sob vasos, espelhos e objetos de arte, dentro de jornais, livros e revistas,
embaixo de tapetes ou forro do teto, dentro de colchões, sofás, poltronas e
travesseiros.
9) Reorganização
Depois de realizada a busca e a apreensão, o Cmt procederá a reorganização do
seu efetivo, antes de iniciar o retraimento. Além desta reorganização também deverá:
-realizar o interrogatório inicial dos militantes;
- evacuar feridos;
- isolar a área caso haja mortos; e
- escalar testemunha da fração para conduzir presos.
O local permanece isolado pelo escalão de segurança até o término de todas as atividades.
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c. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
No tocante às ligações e comunicações, o Cmt, durante o seu planejamento, deve prever
uma rede interna e outra externa. Os grupos deverão possuir rádio para comunicação interna
e coordenação das ações. Caso seja possível, os integrantes do escalão de assalto deverão possuir
rádio individual.
Deve haver uma ligação direta entre o Cmt da operação e a maior autoridade presente,
para que toda ação ocorra dentro dos trâmites legais.
1. SITUAÇÃO
a. Forças Adversas
1) Localização e tipo do imóvel
2) Confirmado ou provável
3) Número de suspeitos, periculosidade e identificação
4) Esquema de segurança do aparelho
5) Outras informações
b. Forças Amigas
1) Outros elementos atuando na área
2) Elementos de vigilância sobre o aparelho
3) Outras informações
3. EXECUÇÃO
a. Organização
1) Grupos empregados (proteção, entrada, busca, bloqueio e outros)
2) Elementos especialistas em reforço (perito criminal, interrogatório)
b. Deslocamento
1) Plano de embarque
2) Itinerário(s) e local(is) de estacionamento
c. Isolamento
1) Posicionamento dos escalões (Seg e Ass)
2) Medidas de coordenação e controle para o início e término
3) Perímetro
4) Pessoal autorizado a entrar e/ ou sair da área
5) Condutas e procedimentos com a população, repórteres e outros
6) Situações particulares de cada equipe
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d. Abordagem
1) Depende da reação dos suspeitos
2) Medidas de coordenação
3) Situações particulares de cada equipe
e. Entrada
1) Tipo de entrada e conduta do grupo no interior do aparelho
2) Conduta do grupo de proteção
f. Busca e apreensão
1) Quem executa e grau de rigor na busca
2) Cuidados para não destruir indícios
3) Procedimentos com o material apreendido
g. Interrogatório sumário
- Responsável, local, EEI, segurança, duração etc.
h. Retraimento
1) Ordem para início
2) Sequência, itinerários, destino e conduta ao chegar no local
i. Prescrições diversas
1) Medidas de coordenação e controle
2) Medidas de identificação e revistas de presos
3) Conduta no caso de quebra do sigilo na abordagem
4) Conduta no caso de perseguição
4. LOGÍSTICA
a. Uniforme e equipamento
1) Uniforme e traje civil
2) Distribuição do equipamento
b. Armamento e munição
1) Tipo, quantidade e distribuição
2) Acessórios especiais
c. Evacuação de mortos e feridos
- Responsabilidade, processos, destinos etc.
d. Evacuação de presos
1) Responsabilidade, processos, segurança, documentação, destino etc.
e. Busca e apreensão
1) Manuseio e acondicionamento de documentos e materiais
2) Local de entrega do material apreendido
3) Confecção dos termos
f. Viaturas
1) Tipo
2) Responsabilidade pelo preparo e verificação
3) Hora e local de apresentação
5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
a. Material de comunicações
- Tipo, quantidade, distribuição e utilização
b. IEComElt
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- Indicativos, freqüências e prescrições diversas
c. Sinais de identificação
- Senhas, braçadeiras etc.
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4) Formas de entrada
Existem duas formas de entrada:
a) Sistemática ou Vasculhamento: a progressão para outro cômodo será feita somente
após encerrar todos os trabalhos no cômodo anterior. Será a técnica empregada em OBA.
Dessa forma será realizada a MANEABILIDADE DO Gp DE ASSALTO. Um cômodo por vez,
reorganizando e partindo para o próximo cômodo somente após cumprir todas as tarefas.
Normalmente será empregada a entrada mista em cada cômodo. Normalmente empregada
quando não se tem muitas informações sobre o aparelho ou F Adv.
b) Dinâmica ou Inundação: após o limpo do 1º cômodo os restantes são assaltados de
forma simultânea, empregando-se um dos tipos de entrada. É uma técnica de alto risco para o
grupo de assalto e empregada somente em Operações de Contraterrorismo para resgate de reféns e
quando justificado o risco. Não deverá ser priorizada para o empregado em OBA.
5) Métodos de entrada
a) Entrada sigilosa: transposição da porta em sigilo.
b) Entrada forjada: o suspeito abra a porta respondendo a um pretexto forjado
c) Entrada forçada mecânica: abertura da porta através de ferramentas mecânicas
como o aríete, pé-de-cabra ou corta-vergalhão
d) Entrada forçada via balística: utiliza a espingarda calibre 12 com munição preparada
(gesso odontológico).
e)Entrada explosiva: utiliza cargas explosivas preparadas (carga linear, “C”, IDC, entre
outras) devido a forte resistência apresentada.
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e som no interior do cômodo antes da entrada a fim de assegurar a superioridade inicial
da força invasora. Cabe salientar que esta granada deverá ser lançada pelo terceiro homem
enquanto o primeiro mantém a segurança à frente.
A granada de luz e som deve ter o retardo menor possível e ser lançada de cima para baixo
e não “rolando no chão”, para evitar que a força adversa chute a granada de volta.
Caso a porta esteja fechada deverão ser empregados os meios de arrombamento
apropriados (aríete, pé de cabra, alicate de cortar corrente e cadeado) ou utilização de chaveiro.
Mas o grupo de assalto já deverá estar em posição proporcionando a segurança desta ação.
Os princípios fundamentais do assalto são: SURPRESA, RAPIDEZ E
VIOLÊNCIA. A surpresa será dada pelo desconhecimento do momento exato e do
local da entrada por parte da Força Adversa. A rapidez será verificada na passagem
pelo cone fatal, na presteza em identificar as ameaças e em agir o mais rápido
possível. A violência do assalto será observada no emprego da força necessária para
dominar as ameaças e o ambiente, se qualquer outra pessoa recalcitrar ou criar
obstáculo usará da força necessária para vencer a resistência ou remover o
empecilho e arrombará, se necessário, quaisquer móveis ou compartimentos em que,
presumivelmente, possam estar as coisas ou pessoas procuradas.
As atividades a serem desenvolvidas após a entrada seguirão uma sequência
cronológica, mas ocorrerão de forma contínua e simultânea:
1º - Dominar o cômodo - após a entrada, o cômodo é dominado pela equipe de
assalto quando, deslocando-se próximo às paredes de forma a livrar espaço para passagem de
uma eventual equipe, ocupam o ponto de onde possam obter o controle total do cômodo e
estabelecer a ligação visual entre os membros da equipe. Este ponto se chama PONTO DE
DOMINAÇÃO e corresponde às esquinas do cômodo. O deslocamento é realizado sempre com o
corpo voltado para frente, de forma rápida, mas sem correr, sem deslocar-se de lado ou de costas;
2º - Atuar contra as ameaças - o grupo de assalto deve dominar as ameaças tão
rápido quanto possível. Isto é feito enquanto o membro da equipe se move ao seu PONTO DE
DOMINAÇÃO, na posição de pronto 1(contato iminente). O grupo de assalto utiliza o seguinte
critério para identificar as ameaças:
a) Controle das mãos: observar as mãos das possíveis ameaças ao mesmo tempo em que
dá ordem para levantá-las acima da altura da cabeça. Caso estejam sob o efeito da granada de luz
e som lançada, estarão atordoados, mas deverá manter a observação das mãos;
b) Movimentos ameaçantes: verificar caso as possíveis ameaças se desloquem na direção
do grupo de assalto; e
c) Identificação positiva: procurar identificar as ameaças através das características e fotos
fornecidas anteriormente.
Tendo identificado a ameaça, o grupo de assalto não deve permanecer obturado somente
com aquela ameaça. Cada integrante do grupo de assalto permanece em sua posição e atento ao
seu setor de tiro.
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3º - Obter e manter controle do pessoal e da situação
- é essencial que durante os primeiros momentos da entrada o grupo de assalto mantenha
controle total da equipe, verificando se algum membro foi ferido ou necessita apoio. Dessa
forma, ao chegar ao seu local no cômodo deve ser verificado primeiro se todos os
membros estão de pé em perfeitas condições e se a situação está sob controle.
Nesse momento poderá ser necessário solicitar retirada de ferido do grupo de assalto
ou solicitar apoio.
4º - Revista dos mortos e feridos
- após obter o controle da situação,
iniciam-se as revistas das ameaças dentro dos setores de tiro, em dupla,
permanecendo um na segurança. Enquanto as ameaças são revistadas o restante da
equipe mantém a segurança do cômodo. Caso a ameaça esteja armada, sua arma
deverá ser separada do seu alcance preservando, se possível, as impressões digitais
da ameaça na arma. Esta revista visa à procura de materiais que atentem contra a
segurança.
5º - Revista do cômodo
- após a revista das ameaças, inicia-se a revista
do cômodo à procura de outras ameaças. A revista será executada também em
duplas dentro dos setores de tiro, enquanto o restante mantém a segurança do
cômodo. Ao término da revista considera-se que o cômodo esteja dominado, mas a
segurança deve ser mantida principalmente na direção de portas e janelas, mesmo
que fechadas.
6º - Comunicação
- durante o assalto as comunicações serão mantidas entre os grupos e o Cmt da fração.
Poderá ser utilizado aparelho de comunicação individual para os membros do grupo de assalto,
caso disponível.
7º - Manutenção da segurança e atuação do grupo de busca e apreensão
- após assaltar os cômodos e todos estarem dominados, o grupo de
busca e apreensão poderá iniciar sua missão enquanto o grupo de assalto mantém a
segurança. Mesmo que o grupo de busca e apreensão tenha completado o efetivo do
grupo de assalto, cumprirá sua missão da mesma forma após o término do assalto.
8º - Reorganização e evacuação
- após o cumprimento da missão, o grupo de busca e apreensão se retira do local e por
último, o grupo de assalto. A partir desse momento iniciará a reorganização da fração como um
todo, deixando por último os grupos de segurança, semelhante à patrulha.
7) Setores de tiro
Os setores de tiro serão divididos entre os integrantes do grupo de assalto
com a finalidade de evitar o fratricídio, atuar sempre em duplas, realizar o
recobrimento dos setores e garantir maior poder de combate para a força invasora.A passagem pelo
cone fatal deve ser o mais rápido possível e nunca atravessar pelo centro do cômodo.
O grupo de assalto se posiciona um atrás do outro próximo ao local da entrada. O
deslocamento da última posição coberta até o ponto da entrada deve utilizar um itinerário
oculto às vistas da F Adv a fim de garantir a surpresa e a segurança do grupo. Durante o
deslocamento e antes da entrada deve-se manter a segurança para frente, janelas e portas.
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Posicionamento para a entrada
Os números 1 e 2 realizarão a entrada ocupando o vão da porta quase que
ao mesmo tempo. Para isso será executada a entrada mista, onde o Nr 1 realizará o
gancho apertando a porta contra a parede e oferecendo o maior espaço possível da
porta para o Nr 2. Varrerão seus setores de tiro enquanto se deslocam até suas
posições. Deverão tomar todo o cuidado de progredir o mais próximo da parede, não
voltar com o fuzil para trás e limitar seus setores de tiro até no mínimo 1 metro antes
do outro membro da equipe que se encontra na diagonal oposta. Não deverão
progredir além de suas posições e de forma alguma se deslocarão pelo centro do
cômodo.
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Setores de tiro dos Nr 3 e 4 ao entrar Setores de tiro dos Nr 3 e 4 em suas
Posições
O Nr 5 realizará a entrada recobrindo todo o setor de tiro à frente e não havendo necessidade
de apoiar as ações, fará a segurança da entrada e será o homem de ligação com o restante do grupo
de assalto (link).
Deverá ser estabelecida uma senha pelo grupo de assalto a fim de identificar a saída de
pessoal amigo de dentro do cômodo. Assim, antes da saída deverá ser enunciada a senha.
8. Conclusão
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