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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELA


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO APOIO NA TOMADA DE DECISÕES:


Estudo de caso realizado no IBGE-UE/PI

EZEQUIEL CARDOSO CARVALHO

Teresina – PI
2018
EZEQUIEL CARDOSO CARVALHO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO APOIO NA TOMADA DE DECISÕES:


Estudo de caso realizado no IBGE-UE/PI

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado


em Administração como um dos requisitos para
obtenção do título de Bacharel em Administração pela
Universidade Federal do Piauí.
Orientador (a): Prof.ª Denise Lustosa de Figueiredo

Teresina – PI
2018
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO APOIO NA TOMADA DE DECISÕES:
Estudo de caso realizado no IBGE-UE/PI

FICHA CATOLOGRÁFICA, conforme o Código de Catalogação Anglo-


Americana vigente. Elaborado pela Bibliotecária da UFPI.
EZEQUIEL CARDOSO CARVALHO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO APOIO NA TOMADA DE DECISÕES:


Estudo de caso realizado no IBGE-UE/PI

Monografia apresentada ao Curso de Administração


como um dos requisitos para a obtenção do título de
Bacharel em Administração pela Universidade
Federal do Piauí.

Data da aprovação: _______/_______/_________ Nota: _________________

_______________________________________________________________
Professora Orientadora M.Sc. Denise Lustosa de Figueiredo

_______________________________________________________________
Professor (a) Titulação e nome- 1º Membro

_______________________________________________________________
Professor (a) Titulação e nome-2 º Membro
“Dedico aos meus pais, Daniel Pedro de Carvalho e
Francisca de Assis Cardoso. Também dedico a minha
irmã Elisangela Cardoso Ferreira da Silva, e todos os
meus amigos pelo apoio e incentivo de sempre. ”
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus, pela saúde, determinação, luta e
aprendizagem durante estes quatro anos de estudo na graduação.
Agradeço pela oportunidade de poder aplicar o trabalho de conclusão de curso
na Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Piauí, sendo de grande
valia tanto para o meu crescimento profissional como para meu crescimento
acadêmico.
Aos meus companheiros de Universidade e aos meus familiares, pelo apoio
durante toda a caminhada até o final do curso e pelos momentos de compreensão nas
horas difíceis.
À professora e orientadora M.Sc. Denise Lustosa de Figueiredo, que
proporcionou dedicação e atenção, para que hoje estivesse aqui realizando assim a
conclusão da graduação com a monografia.
RESUMO
A tomada de decisão está presente no âmbito pessoal e profissional das
pessoas, porém, em uma organização, existem paradigmas complexos, sendo
importante o uso de sistemas de informação que forneçam o devido apoio às decisões
para o bom desempenho organizacional.
Assim, esta monografia tem como objetivo analisar como os sistemas de informação
auxiliam na tomada de decisão dos gestores das áreas de recursos humanos e
planejamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Para tanto, no desenvolvimento da revisão teórica, foram abordados conceitos de
autores das áreas de tomada de decisão, sistemas de informação, recursos humanos
e planejamento administrativo. Foram definidos, como sujeitos da pesquisa, os
gestores da área de recursos humanos e planejamento da fundação. A metodologia
deste estudo qualitativo, do tipo exploratório, levantou dados e informações através
de entrevistas e questionários apresentados de forma clara e objetiva, com o intuito
de facilitar a compreensão por parte dos gestores da empresa e demais leitores.
Identificou-se, com a análise, a existência do Sistema de Processamento de
Transações (SPT), decisões do tipo rotineira, de nível operacional, além dos próprios
sistemas utilizados na fundação para apoio na tomada de decisão com a utilização de
princípios como padronização e técnicas de processos organizacionais.
Com isso, o estudo apresentou as seguintes sugestões de melhorias: formalizar os
processos; racionalizar os recursos do sistema atual; padronizar as decisões
rotineiras; e capacitar mais os servidores.
Desse modo, propõe-se que as considerações deste estudo permitam aos gestores
um maior conhecimento dos seus processos, além de possibilitar o desenvolvimento
de ações que sejam revertidas em resultados positivos para melhorar suas tomadas
de decisões.

Palavras chave: Tomada de decisão. Sistemas de informação. Recursos humanos.


Planejamento.
ABSTRACT
Decision making is present in the personal and professional scope of people, however,
in an organization, there are complex paradigms, being important to use information
systems to provide appropriate support to the decisions for good organizational
performance. Thus, this thesis aims to analyze how information systems help in the
decision making of managers in the areas of human resources and planning of the
Brazilian Institute of Geography and Statistics. Therefore, the development of
theoretical review, were discussed concepts of the authors of the decision-making
areas, information systems, human resources and administrative planning. They were
defined as research subjects, managers of human resources and the foundation
planning. The methodology of this qualitative study, exploratory, raised data and
information through interviews and questionnaires presented in a clear and objective
manner, in order to facilitate understanding on the part of the company's managers
and other readers. It was identified with the analysis, the existence of the Transaction
Processing System (TPS), decisions of the routine type, operational level, beyond the
actual systems used in the foundation to support the decision-making with the use of
principles such as standardization and techniques organizational processes. Thus, the
study showed the following suggestions for improvements: formalize the
processes; streamline the resources of the current system; standardize routine
decisions; and train more servers. Thus, it is proposed that the findings of this study
allow managers a better understanding of their processes, and enable the
development of actions to be reversed in positive results to improve their decision
making.
Keywords: Decision making. Information systems. Human Resources. Planning.
LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 -Título do gráfico............................................................................00


GRÁFICO 2- Título do gráfico............................................................................00
GRÁFICO 3 -Título do gráfico............................................................................00
LISTA DE FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA 1 - Título da fotografia...............................................................00


FOTOGRAFIA 2 -Título da fotografia................................................................00
FOTOGRAFIA 3 -Título da fotografia................................................................00
LISTA DE SIGLAS

ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnica


IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
QT - Qualidade Total
QVT- Qualidade de Vida no Trabalho
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
TI- Tecnologia de Informação
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................13
2. CAPITULO 1..................................................................................................16
1.1. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.....................................................................16
1.1.1 Sistema.......................................................................................................16
1.1.2 Dado, Informação E Conhecimento.............................................................17
1.1.3 Classificação dos Sistemas de Informação..................................................17
1.1.3.1 Sistema de Processamento de Transações (SPT)....................................17
1.1.3.2 Sistema de Informação Gerencial (SIG).....................................................18
1.1.3.3 Sistema de Apoio à Decisão (SAD) ...........................................................18
1.1.3.4 Sistema de Apoio ao Executivo (EIS).........................................................19
3. CAPITULO 2................................................................................................ .......23
1.1 Tomada de Decisão........................................................................................23
1.2 Plano de coleta de dados.................................................................................24
4. ESTUDO DE CASO.........................................................................................25
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA...............28
6. Conclusão.......................................................................................................29
REFERÊNCIAS....................................................................................................30
APÊNDICES.........................................................................................................32
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1 INTRODUÇÃO

Atualmente vivemos em mundo globalizado, tal realidade tem interferido


bastante no mundo empresarial, em razão desse processo de mudanças aceleradas,
principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnológicos, o bom sistema de
informação é imprescindível na tomada de decisão, gerando assim informações
rápidas, precisas e sobretudo úteis, garantindo uma organização de gestão
reconhecida.
Hodiernamente não se admite uma empresa seja ela pública ou privada, querer
competir com primazia, sem a utilização desses mecanismos.
As transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico nas áreas de
informação e comunicação afetaram significativamente a sociedade. Para
acompanhar essas transformações, tanto as pessoas quanto às organizações têm
procurado formas mais rápidas para se inserir nesse modelo atual de mercado.
A otimização e a precisão das informações são um dos principais benefícios
obtidos pelos sistemas de informações gerenciais no Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística do Piauí, com a carência de servidores, isso se tornou ainda mais
essencial para as melhorias na tomada de decisão por parte dos gestores.
Na medida que as atividades organizacionais foram ficando cada vez mais
complexas, surge a necessidade de a empresa obter de meios mais eficientes para
poder tomar as decisões, tanto no âmbito operacional, tático e estratégico, deste modo
o sistema de informação é responsável por inúmeros benefícios para as organizações,
públicas e privadas.
A importância dos sistemas de informações vem crescendo nas últimas quatro
décadas, ganhando força nos anos 90, e os sistemas de informações são utilizados
pelas empresas e para a geração de informações úteis no planejamento, execução e
controle.
Segundo Beal (2012), a informação é um dos recursos organizacionais menos
administrados, poucas empresas já adquiriram consciência do valor da informação e
da necessidade de administrá-la como um ativo com potencial de geração de valor
para o negócio.

Para a empresa, este estudo apresenta informações pertinentes à


administração e gestão de sistemas de informação, tornando a empresa mais
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competitiva, além de aprimorar a qualidade dos processos organizacionais e,


consequentemente, o seu desempenho no mercado perante seu público interno e
clientes.
Para o meio acadêmico este estudo agrega conhecimento, e alinha a teoria
vista em sala de aula sobre sistemas de informações com a realidade organizacional,
no caso de uma fundação pública.
Para a instituição de ensino, este trabalho pode ser uma fonte de consulta e
pesquisa para elaboração de futuros trabalhos de conclusão de curso ou artigos,
suprindo a carência de estudos nesta área de trabalho e possibilitando também uma
especialização no estudo de caso realizado.
Com o objetivo geral sendo estudar como o IBGE utiliza os sistemas de informações
para assessorar a tomada de decisão dos gestores (das áreas de Recursos Humanos
e Planejamento e Supervisão). E com os objetivos específicos a seguir identificar
quais sistemas de informações são utilizados nas tomadas de decisão; realizar uma
pesquisa de campo no IBGE-EU/PI com os funcionários; apontar as principais
virtudes, benefícios e possíveis falhas com relação as informações e manuseio dos
sistemas.
Será realizada uma pesquisa bibliográfica através de consultas em livros de
renomados autores em administração, teses e artigos para a elaboração da
fundamentação teórica e realizada também um estudo de caso onde serão levantados
os principais atributos a serem estudados.
A pesquisa de revisão literária segundo Acevedo e Nohara (2006), respalda-se
em estudos antecedentes que já foram produzidos por outros pesquisadores e que se
encontram publicados em livros, artigos científicos, teses, dissertações, etc.
Assim, Marconi e Lakatos (2008), a pesquisa de revisão de literatura engloba
toda a literatura publicada relacionada ao tema de estudo, cujo propósito é colocar o
pesquisador em contato com tudo que foi escrito, dito ou filmado.
No desenvolvimento deste estudo, o método de pesquisa a ser utilizado quanto aos
procedimentos é o estudo de caso, que conforme Martins (1994, p. 28) “dedica-se a
estudos intensivos do passado, presente e de interações ambientais de uma (ou
algumas) unidade social: indivíduo, grupo, instituição, comunidade...” esse método
produz conhecimentos vastos e detalhados por estudar, profundamente, poucos ou
apenas um objeto. Nesse sentido, o presente trabalho de conclusão de curso, tem por
objetivo avaliar a importância do Sistema de Informação na tomada de decisão no
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setor de Recursos Humanos e no setor de planejamento e supervisão, tomando como


base o sistema de dados administrativos – SDA e o sistema eletrônico de controle de
acesso e frequência – SECAF, e como eles apoiam na tomada de decisões da
entidade fundacional citada acima.
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CAPITULO I
1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Para o melhor entendimento deste item faz-se necessário dividi-lo em quatro
partes. A primeira mostrará o conceito de sistema, a segunda descreverá sobre dado,
informação e conhecimento, a terceira explica os sistemas de informações, e a quarta
e última parte discute os sistemas de informações.
1.1 Sistema
Existem diversas definições para o que seja um sistema, no entanto todas elas
possuem um mesmo raciocínio. Citam-se aqui alguns destes.
Para Oliveira (1998, p. 23), “sistema é um conjunto de partes interagentes e
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado
objetivo e efetuam determinada função.”
Stair e Reynolds (2002, p. 7) trazem um conceito mais simplificado, dizendo que
“sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para cumprir
metas.”
Como se pode perceber, os conceitos sobre sistema são bastante alinhados,
entende-se então que sistema é um grupo formado por partes que interagem entre si
constituindo um todo unificado para cumprir determinada função.
Padoveze (2006, p. 50) ainda acrescenta que:
Sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação.
Em outras palavras, sistema é um conjunto de elementos interdependentes,
ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário
e complexo. Como um resultante do enfoque sistêmico, o todo deve ser mais
que a soma das partes. Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema
configura-se a um processamento de recursos (entradas do sistema),
obtendo-se, com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema
(entradas, processamento, saídas).

Os sistemas possuem alguns componentes, conforme Oliveira (1998), a saber:


• Objetivos: é a razão pela qual o sistema foi criado, pois todo sistema é construído
com determinado objetivo;
• Entradas: servem para receber o material e as informações fornecidas por certos
agentes, a fim de serem processadas e gerarem saídas;
• Processamento de transformação: é a transformação de uma entrada em uma saída.
É o processador que transforma as informações fornecidas em resultados desejados;
• Saídas: é o próprio resultado do processo, devendo assim, serem coerentes com os
objetivos pelos quais o sistema foi criado;
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• Controles e avaliações do sistema: esse processo tem por finalidade verificar se o


sistema está gerando saídas de acordo com os objetivos, sendo necessário criar uma
medida de desempenho para o sistema;
• Retroalimentação, realimentação ou feedback: serve para corrigir as saídas que
apresentaram divergências, para isso o resultado (saída) é introduzido novamente no
sistema a fim de reduzir as discordâncias do processo.
De acordo com Oliveira (1998, p. 25), “o sistema também pode ser considerado
como o núcleo central ou o foco de estudo dentro de um processo administrativo.”
Partindo desta definição compreende-se que no mundo moderno, com elevada
tecnologia, os sistemas são peças fundamentais para as empresas, em seu processo
administrativo.
Os sistemas podem ser classificados de diversas formas. Stair e Reynolds
(2002, p. 8) dizem que “eles podem ser simples ou complexos, abertos ou fechados,
estáveis ou dinâmicos, adaptáveis ou não adaptáveis, permanentes ou temporários.”

1.1.2 Dado, Informação e Conhecimento


Antes de conceituar informação é importante definir o que seja dado, para evitar
confusões. Dessa forma, dado é o fato não trabalhado e não analisado.
Oliveira (1998, p.34) define dado como sendo “qualquer elemento identificado
em sua forma bruta que por si só conduz a uma compreensão de determinado fato ou
situação.”
De acordo com Moscove, Simkin e Bagranoff (2002, p. 23):
Dados são fatos brutos sobre eventos que não têm nenhuma
organização ou significado. Todavia, os dados podem ser organizados de tal
maneira que sejam úteis e tenham significado para as pessoas. Quando
dados exibem essas características, constituem-se em informações.

Após essa definição pode-se dizer que informação é o dado registrado,


classificado, organizado e analisado por alguém, que traz valor adicional ao seu
receptor, permitindo interpretá-la e tomar decisões.
A informação é elemento essencial para os administradores, pois o crescimento
das empresas, a busca por diferenciais no mercado para diminuir a competitividade
global, afastam esse grupo da parte operacional das organizações. Para que os
responsáveis pela tomada de decisão não se distanciem da realidade da empresa e
tomem decisões errôneas é preciso a criação de informações úteis e relevantes.
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“A informação é um processo pelo qual a empresa informa-se sobre ela própria


e seu ambiente, e por ele informa ao seu ambiente sobre ela mesma” (MAÑAS, 2002,
p. 54).
Segundo Beuren (2000, p. 43):
A informação é fundamental no apoio às estratégias e processos de
tomada de decisão, bem como no controle das operações empresariais. Sua
utilização representa uma intervenção no processo de gestão, podendo,
inclusive, provocar mudança organizacional, à medida que afeta os diversos
elementos que compõem o sistema de gestão. Esse recurso vital da
organização, quando devidamente estruturado, integra as funções das várias
unidades da empresa, por meio de diversos sistemas organizacionais.

Conforme Oliveira (1998, p. 35), “a informação é recurso vital da empresa e


integra, quando devidamente estruturada, os diversos subsistemas e, portanto, as
funções das várias unidades organizacionais da empresa.
Os administradores, dentro das organizações, tomam decisões baseados nas
informações que lhes são prestadas. O desafio, hoje, com a grande quantidade de
relatórios que se pode criar através dos sistemas, é coletar apenas as informações
mais importantes, pois a cada relacionamento diferente de dados podem-se gerar
novas informações.
A quantidade de dados e informações que podem ser criados são imensas,
cabe ao contador distinguir as informações úteis, que tragam benefícios aos
administradores na hora da tomada de decisão. De nada adianta vários relatórios com
diversas informações, isso acaba por confundir a pessoa que os analisa. O importante
são informações objetivas e que representem bem o contexto operacional da
organização.
Oliveira (1998, p. 35) descreve que “o propósito básico da informação é o de
habilitar a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos
disponíveis, nos quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia,
dinheiro, além da própria informação.”
Conforme Padoveze (2006), a informação de preencher diversos requisitos
para ser considerada adequada. Citam-se aqui alguns desses requisitos: precisão,
atualidade, relevância, confiabilidade, oportunidade, objetividade, flexibilidade,
entendimento, consistência etc.
Além desses requisitos a informação precisa ser interessante para a
organização e precisa ter valor para os tomadores de decisão.
19

A informação precisa trazer um benefício maior para a empresa do que o custo


que ela gera. Além disso, a informação precisa ser repassada aos administradores
em tempo hábil para ser útil na tomada de decisão, diminuir as incertezas e aumentar
a eficiência desse processo.
A informação é o ponto chave no processo administrativo da tomada de
decisão, quanto melhor a informação, melhores serão as decisões tomadas. Dessa
forma, a informação facilita o desempenho da administração.
Para Stair e Reynolds (2002, p. 5),
A transformação de dados em informação é um processo, ou seja,
um conjunto de tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir a
um resultado definido. O processo de definição de relacionamentos entre
dados exige conhecimento. O conhecimento, por sua vez, representa a
percepção e a compreensão de um conjunto de informações e de como estas
informações podem ser úteis para uma tarefa específica.

É através do conhecimento que os dados se tornam informações úteis e que


possam ser utilizadas para produzir e se tirar conclusões.
Paiva (2006, p. 76) descreve que “[...] conhecimento é uma mistura de
informação, experiência, valores e insight, de modo que, para a informação se
transformar em conhecimento, é necessária a intervenção humana.”
1.1.3 Classificação dos Sistemas de Informação
De acordo com Rosini e Palmisano (2012), os sistemas de informação estão
segmentados em três níveis: operacional, tático e estratégico. O Sistema de
Processamento de Transações enquadra-se no nível operacional; o Sistema de
Informação Gerencial e o Sistema de Apoio à Decisão estão no nível tático e, por fim,
no nível estratégico, enquadra-se o Sistema de Apoio ao Executivo.
A seguir, explica-se os tipos de sistema apresentados acima.
1.1.3.1 Sistema de Processamento de Transações (SPT)
Geralmente são os primeiros sistemas que as organizações utilizam, pelo fato
de serem simples.
É utilizado pelos profissionais da empresa em todos os módulos de
funcionamento e tem, como função, executar e cumprir as perspectivas criadas por
todos os outros sistemas acima dele, pois serve como base na entrada de dados
(inputs) (ROSINI; PALMISANO, 2012).
A seguir, alguns exemplos, de acordo com Rezende e Abreu (2013, p.113-114):
- planejamento e controle de produção: nome do produto, data da produção;
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- faturamento: nome do item de venda, preço do produto faturado, data de


faturamento;
- contas a pagar: valor do título, data de vencimento;
- estoque: código do material, tipo de material;
- folha de pagamento: valor do salário, valor do provento, nome do
funcionário;
- contabilidade fiscal: valor do lançamento, tipo de natureza contábil.
1.1.3.2 Sistema de Informação Gerencial (SIG)
O Sistema de informação gerencial procura dá suporte para o nível gerencial
da empresa, servindo como base para a tomada de decisão e o planejamento, como
os sistemas são interligados, primeiramente para trabalhar com o SIG é necessário
que a empresa possua o sistema de processamento de transações, para servir como
base nos relatórios gerados no SIG.
Em geral, o SIG auxilia na resolução de problemas estruturados, cujos dados
podem ser quantificados, condensados e comparados; porém, na maioria das vezes,
não são flexíveis e apresentam reduzida capacidade analítica, visto que dão suporte
às áreas funcionais específicas de modo separado. Atualmente, a busca é por
sistemas integrados (ROSINI; PALMISANO, 2012).
1.1.3.3 Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
Segundo Silva (2008), o Sistema de Apoio à Decisão é projetado de modo que
os usuários possam trocar suposições, fazer perguntas novas e incluir novos dados,
trabalhando diretamente com eles de maneira interativa. O SAD também envolve o
julgamento gerencial, oferecendo alternativas para resolução de problemas, com a
possibilidade de ajudar um gerente a tomar a decisão certa. No entanto, a ênfase de
um SAD é dar suporte e não substituir a tomada de decisão gerencial.
1.1.3.4 Sistema de Apoio ao Executivo (EIS)
O Sistema de Apoio ao Executivo possui alta capacidade analítica, emprega
softwares gráficos avançados e pode emitir gráficos e dados, a partir de várias fontes,
imediatamente para o executivo sênior. Combinando dados de fontes internas e
externas, o EIS cria um ambiente de comunicação e computação generalizado, que
pode ser focado e aplicado a diferentes gamas de problemas. (ROSINI; PALMISANO,
2012). Silva (2008) complementa que o EIS também ajuda a monitorar o desempenho
organizacional, monitorar atividades de concorrentes, destacar problemas, identificar
oportunidades e prever tendências em longo prazo.
1.2 Dimensões dos sistemas de informação
21

A abordagem das dimensões do sistema de informação é dada segundo a


visão de Laudon e Laudon (2009). Segundo estes autores, o Sistema de Informação
é composto por três dimensões: organizações, pessoas e tecnologia.
Estes mesmos autores afirmam que cada dimensão de um sistema de
informação pode ser descrita de maneira a esclarecer suas importâncias e
participação no processo:
a. Organizações: os sistemas de informação são partes integrantes das
organizações. Uma organização executa e coordena seus trabalhos por meio de seus
processos organizacionais e hierarquias.
b. Tecnologia: a TI é uma ferramenta muito utilizada por gerentes e tomadores
de decisões para enfrentar as constantes mudanças.
c. Pessoas: para o sucesso de uma empresa, é de suma importância que as
pessoas sejam qualificadas para efetuar suas funções.
Enfim, a empresa que conseguir unir esses três itens, investindo em tecnologia
e na capacitação de seus colaboradores, preparando-os para a o uso do sistema,
tende a ter profissionais mais eficientes e resultados mais satisfatórios para a
organização.
1.3 Benefícios da utilização de sistemas de informação
Um Sistema de Informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia
corporativa e no sucesso da empresa. Esse impacto pode ser positivo, de modo que
venha beneficiar a empresa, e os usuários do sistema de informação. Wetherbe
(1997) destacou os benefícios que as empresas procuram obter por meio dos
sistemas de informação, sendo que dentre esses estão:
a. Maior segurança;
b. Vantagens competitivas;
c. Menos erros;
d. Maior precisão e eficiência;
e. Aperfeiçoamento das comunicações;
f. Maior produtividade;
g. Melhoria na tomadas de decisões;
h. Maior e melhor controle sobre as operações;
As desvantagens ficam por conta dos possíveis travamentos do sistema, falhas
nas inserções manuais dos registros, falhas essas que podem oferecer informações
incorretas para futuras de decisões da organização.
22

1.4 Utilização de sistemas de informação


As empresas necessitam cada dia mais do apoio de sistemas de informação,
pois estes dão segurança, e condições para que as empresas reajam às constantes
mudanças no mercado, agilidade e versatilidade para a empresa no momento em que
se processam as decisões.
O mercado competitivo motiva as organizações a trabalharem com um sistema
de informação eficiente. O objetivo de usar os sistemas de informação 29 é a criação
de um ambiente empresarial em que as informações sejam confiáveis e possam ser
utilizadas no processo decisório de seus negócios. (BATISTA, 2004)
23

CAPITULO II
1 Tomada de decisão
Os especialistas em sistemas de informação argumentam que por meio de
sistemas integrados aliados à boa gestão do conhecimento são possíveis as tomadas
de decisões de maneira mais eficiente trazendo assim proveitos para a organização.
Segundo Laudon (2007), existem diferentes tipos de decisão e processos na
tomada de decisão. Na busca de tomadas de decisão os gestores passam a utilizar
sistemas integrados com a gestão do conhecimento para conquistar tal objetivo.
Fernandes e Souza (2014) e Préve, Moritz e Pereira (2010), afirmam que o
processo de tomada de decisão inicia-se com a identificação das necessidades, na
sequência procura-se as melhores alternativas e dentre estas se escolhe a que
propiciará maiores benefícios. Ela obedece uma estrutura, sendo dotada de
procedimentos e regras que evidenciam atribuições, métodos e normas.
Chiavenato (1999), afirma que o processo decisório consta de seis etapas:
1) Identificar a situação: Esta primeira etapa consiste na identificação do
problema ou da oportunidade, fazendo-se um levantamento das causas e
reconhecimento dos objetivos da decisão.
2) Obter informação: A segunda etapa reside na procura por dados,
informações (internas e externas) a respeito do problema ou oportunidade.
3) Gerar soluções alternativas: Nesta etapa são desenvolvidas as alternativas
de soluções de problema ou oportunidades com o uso de criatividade e
inovação, também é avaliada a relação custo/benefício de cada opção.
4) Avaliar e escolher a melhor alternativa: Na quarta etapa ocorre a avaliação
das alternativas geradas em termos de custo, tempo e eficácia, sendo que a
selecionada deve ser a mais satisfatória e ocasionar menos consequências
negativas à organização.
5) Transformar a solução em ação: É a etapa em que ocorre a
implementação da solução escolhida. E os recursos adquiridos devem ser
alocados.
6) Obter informação: Na última etapa é que os resultados da solução são
monitorados e avaliados.

As decisões são classificadas segundo Laudon (2007) em: decisões


programadas e decisões não-programadas.
As decisões programadas caracterizam-se por serem repetitivas, estruturadas,
rotineiras, utilizadas na resolução de problemas do cotidiano, em condições de certeza
e previsibilidade, auxiliam na definição das metas, objetivos, políticas e procedimentos
organizacionais (PORTO E BANDEIRA, 2006).
As decisões não-programadas são baseadas em julgamento, não-estruturadas,
usadas na resolução de problemas não rotineiros e excepcionais, dependem do bom
senso e perspicácia do decisor, são tomadas em condições de incerteza e
imprevisibilidade (MONTANA E CHARNOV, 1999).
24

E em alguns casos, as decisões podem ser semi programadas, pois possuem


características dos dois tipos anteriores, ou seja, apenas parte do problema pode
apresentar uma resposta clara e precisa (LAUDON, 2007).
No contexto organizacional, CHOO (1998) considera que a tomada de decisão
formal é estruturada por regras e procedimentos que especificam papéis, métodos e
normas que, por sua vez, estabelecem valores que influenciam como a organização
enfrenta a escolha e a incerteza.
A combinação esperada entre a cultura, comunicação e consenso melhoram a
eficiência e ajudam a alcançar um nível mais elevado de comportamento de escolha
racional.
No ambiente de trabalho, a tomada de decisão é um processo sistematizado,
onde é preciso analisar uma situação difícil, solucionar problemas, iniciando:
• Identificação do problema,
• Levantar de dados,
• Planejar,
• Implementar,
• Avaliar
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4 ESTUDO DE CASO: Caracterização do local pesquisado


Durante o período imperial, o único órgão com atividades exclusivamente
estatísticas era a Diretoria Geral de Estatística, criada em 1871. Com o advento da
República, o governo sentiu necessidade de ampliar essas atividades, principalmente
depois da implantação do registro civil de nascimentos, casamentos e óbitos.
Com o passar do tempo, o órgão responsável pelas estatísticas no Brasil
mudou de nome e de funções algumas vezes até 1934, quando foi extinto o
Departamento Nacional de Estatística, cujas atribuições passaram aos ministérios
competentes.
A carência de um órgão capacitado a articular e coordenar as pesquisas
estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em funcionamento no
País, favoreceu a criação, em 1934, do Instituto Nacional de Estatística - INE, que
iniciou suas atividades em 29 de maio de 1936. No ano seguinte, foi instituído o
Conselho Brasileiro de Geografia, incorporado ao INE, que passou a se chamar,
então, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
4.1 Objetivos da Empresa:

Missão Institucional

"Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e


ao exercício da cidadania."

Principais Funções
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE se constitui no principal
provedor de dados e informações do País, que atendem às necessidades dos mais
diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas
governamentais federal, estadual e municipal.

O IBGE oferece uma visão completa e atual do País, através do desempenho


de suas principais funções:

 Produção e análise de informações estatísticas


 Coordenação e consolidação das informações estatísticas
 Produção e análise de informações geográficas
 Coordenação e consolidação das informações geográficas
 Estruturação e implantação de um sistema das informações ambientais
26

 Documentação e disseminação de informações


 Coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais
4.2 Campos de Atuação:

Estatísticas de âmbito Social e Demográfico

Podem ser destacados alguns levantamentos que têm como base a coleta de
informações junto aos domicílios, entre as fontes de dados sobre esta área. Realizado
decenalmente, o Censo Demográfico se constitui como núcleo das estatísticas sócio
demográficas. A meio de década, no intervalo entre dois Censos, é realizada a
Contagem de População, operação censitária fundamental para aprimorar as
estimativas anuais de população. De caráter amostral, destaca-se a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, que levanta anualmente informações
sobre a habitação, rendimento e mão-de-obra, associadas a algumas características
demográficas e de educação. Como mais uma fonte de informações sobre o mercado
de trabalho, destaca-se a Pesquisa de Economia Informal Urbana, de periodicidade
quinquenal, e, para acompanhamento conjuntural, cabe mencionar a Pesquisa Mensal
de Emprego - PME.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF, de periodicidade quinquenal,


permite conhecer a estrutura de rendimentos e da despesa das famílias. Ainda como
fonte de informações sócio demográficas encontram-se as pesquisas fundamentadas
em registros administrativos, como o Registro Civil, a Pesquisa de Assistência Médico-
Sanitária e a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico.
Estatísticas da Agropecuária

Têm como núcleo o Censo Agropecuário, que investiga, a partir dos


estabelecimentos agropecuários, a organização fundiária (propriedade e utilização
das terras), o perfil de ocupação da mão-de-obra e o nível tecnológico incorporado ao
processo produtivo, entre outros temas estruturais de relevância. Para o
acompanhamento anual do setor, destacam-se a Pesquisa Agrícola Municipal e a
Pesquisa da Pecuária Municipal, entre outras.

Estatísticas Econômicas

Trazem informações sobre os principais setores da economia: comércio,


indústria, construção civil e serviços, a partir do levantamento, por amostra, em
27

estabelecimentos de cada setor. A Pesquisa Anual do Comércio, a Pesquisa Industrial


Anual, a Pesquisa Anual da Indústria da Construção e a Pesquisa Anual de Serviços
são exemplos dos trabalhos mais relevantes nessa área. Cabe mencionar que o
acompanhamento conjuntural da economia é possível através do conjunto de
pesquisas mensais do comércio, da indústria e da agricultura.
Índices de Preços

Produzidos contínua e sistematicamente, os índices de preços ao consumidor


permitem acompanhar, mensalmente, o comportamento dos preços dos principais
produtos e serviços consumidos pela população. Esta área engloba o Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), baseado em cesta de consumo de famílias de renda mais alta. Além deste,
através do Sistema Nacional de Custos e Índices da Construção Civil pode-se
acompanhar a evolução de preços, a mão-de-obra e dos materiais empregados no
setor.
28

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA


29

6 CONCLUSÃO
30

REFERÊNCIAS

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administração: guia completo de conteúdo e forma. 2. ed. São Paulo: Atlas,
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e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas
organizações. São Paulo: Atlas, 2012.

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processo de gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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Barueri, Manole, 2014.

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Tomada de Decisão Gerencial. XI SEGeT, Rio de Janeiro, 22 a 24 Outubro 2014.

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edição. São Paulo, 2007.

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Paulo, 2002.

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Planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas,
elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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dissertações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

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Informações contábeis. Tradução Geni G. Goldschmidt. São Paulo: Atlas, 2002.

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Estratégicas, táticas, operacionais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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informação contábil. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1996.
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PORTO, M. A. G.; BANDEIRA, A. A. O processo decisório nas organizações. XIII


SIMPEP, Bauru, 2006.

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Decisão, Brasília, 2010

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aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da
informação e dos sistemas de informação nas empresas. São Paulo: Atlas, 2000.

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informação e a gestão do conhecimento. 2. ed. São Paulo, 2012.

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STAIR, Ralph M., REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação:


uma abordagem gerencial. Tradução Alexandre M. de Oliveira. 4.ed. Rio de Janeiro,
2002.
32

APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista para o Gestor

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Gestor: _________________________________________________________

Idade: __________

Escolaridade:____________________________________________________

2 PERGUNTAS
a. Em relação à possível utilização de sistemas de informação, quais as vantagens e
desvantagens?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b. Em relação à possível utilização do SIG para apoio nas decisões, quais as
vantagens e desvantagens?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
c. O IBGE está com os servidores capacitados para manusear tais sistemas?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
d. Em relação à possível utilização de permissões de usuários, quais as
vantagens e desvantagens?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
_________________________________________________________
33

QUESTIONÁRIO
1. Identificação do Sistema de Gestão
1.1 A empresa possui algum Sistema de Informação Gerencial (SIG)?

[ ] sim
[ ] não
[ ] em implantação

1.2 Qual(is) o(s) sistema(s) utilizado(s)?

[ ] Magnus / Datasul [ ] Logix / Logocenter


[ ] Oracle Applications / ORACLE [ ] Baan
[ ] SAP / R3 [ ] próprio
[ ] AP7 / Microsiga [ ] outro(s), qual(is)?______________

1.3 Quais os módulos do sistema utilizados pela empresa?

[ ] recursos humanos [ ] logística


[ ] finanças [ ] produção (manufatura)
[ ] vendas [ ] qualidade
[ ] marketing [ ] gestão de projetos
[ ] manutenção [ ] outros _______________________
Se a resposta à questão 1.2 foi “próprio”, dirija-se à próxima questão, caso contrário,
dirija-se à questão 1.5.

1.4 Porque optou por criar um sistema próprio?

[ ] custo [ ] pessoal qualificado


[ ] flexibilidade [ ] outro(s) _____________________
[ ] confiabilidade
1.5 Há quanto tempo o sistema foi implantado?

[ ] menos de 6 meses [ ] 2 anos ou mais


[ ] de 6 meses a 1 ano [ ] em implantação
[ ] de 1 ano a 2 anos [ ] não foi implantado
1.6 Quanto tempo levou a implantação do sistema?

[ ] menos de 6 meses [ ] 2 anos ou mais


[ ] de 6 meses a 1 ano [ ] em implantação
[ ] de 1 ano a 2 anos [ ] não foi implantado

1.7 Quantas vezes o SIG foi alterado?

[ ] nenhuma [ ] três
[ ] uma [ ] mais de três
[ ] duas

1.8 Caso a resposta à questão anterior tenha sido positiva, qual(is) o(s)
tipo(s) de alteração(ões) feita(s)?
34

[ ] alteração de fornecedor
[ ] aquisição de módulo(s) de outro fornecedor
[ ] alteração de módulos
[ ] aquisição de módulos
[ ] outra(s) _______________________________________________________

1.9 Qual(is) o(s) motivo(s) da alteração?


[ ] correção de erros
[ ] adequação do sistema aos negócios da empresa
[ ] custos
[ ] inaceitabilidade
[ ] outro(s) _______________________________________________________

1.10 O investimento na implantação do SIG ficou dentro da previsão?


[ ] sim
[ ] não

1.11 A expectativa em relação ao retorno aconteceu?


[ ] sim
[ ] não

2. Qual(is) o(s) fator(es) problema do sistema?

[ ] operabilidade [ ] qualidade da informação


[ ] interface [ ] outro(s) _______________
[ ] manutebilidade

8. Forma de avaliação do sistema:


8.1 Existe alguma forma de avaliação do sistema, por parte dos usuários?

[ ] sim
[ ] não

8.2 Se existe, como o sistema é avaliado?

[ ] questionário [ ] caixa de sugestões


[ ] entrevista [ ] outra(s) _______________

8.3 Qual o grau de satisfação obtido nessas avaliações junto aos


usuários?
[]1
[]2
[]3
[]4
[]5

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