Tempo e espírito para amadurecer

Faz ​20 anos que Katsue Yuba, agradecida pela vida da Comunidade Yuba, começou a
registrar suas lembranças, desenhando os retratos de seus pais e dos fundadores da
Comunidade, ​e escrevendo suas ​historias. A primeira ideia de publicação em livro surgiu
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quando, em visita à Yuba, o ​escritor japonês Kai Kimura leu ​essas​ histórias e revelou a
importância deste tipo de registro ​para compreensão da História dos imigrantes japoneses
no Brasil.
Ao mesmo tempo que escrevia novas histórias, Katsue lia e mostrava os desenhos para as
pessoas que estavam sendo retratadas. Assim, ​recebeu outros dois incentivos com​ os
comentários de duas anciãs, fundadoras da comunidade. Otamisan ​disse​: “Fico contente de
ouvir o que você escreveu!”, e Terushan comentou: “Nossa! Eu vou ​estar ​num livro!”.

O espírito comunitário ​de​ Yuba, rompendo fronteiras, contagiou a formação e os

integrantes da equipe, que foi se reunindo, para tornar realidade esta publicação. A
tradutora da língua japonesa para o português, com modéstia, quis se manter anônima. O
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prefácio surgiu quando a amiga artista Julia Pascali , depois de apreciar, com
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maravilhamento, o trabalho, quis, junto com o amigo Marcos Roberto Francisco , estimular
Katsue a não desistir da difícil empreitada de publicação. Outros amigos foram se
sensibilizando e contribuíram voluntariamente para a tradução e estilo, revisão, design
gráfico e edição final do livro.

Ficha Técnica

Autoria de Textos e Desenhos: Katsue Yuba

Tradução: anônima

Equipe de Estilo, Tradução, Revisão e Digitalização

Marcos Roberto Francisco
Julia Pascali
Tae Suzuki
Elisa Marilia Prado Carneiro
Rogerio Carbello
Lucio Kubo

Design Gráfico: Takeshi Assaoka

Capa
Ilustração de Clarisse sobre desenhos de Katsue Yuba

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Kimura Kai, ​dramaturgo e diretor do grupo teatral japonês GENDAIZA, é reconhecido, 
também, como um pesquisador histórico do bairro Aliança (Mirandópolis).
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Julia Pascali, brasileira, escritora, perfomer e doutora em Artes, também tem formacão em
História pela Universidade de São Paulo.
3
Marcos Roberto Francisco, arquiteto e diretor cultural.
Foto fashionweek: Sonia Ninomia

Agradecimentos