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{
Vetor Posição
Vamos considerar num certo instan- Direção: reta que contém A e O.
te uma partida de futebol. Para identificar a ra = Sentido: de O para A.
posição dos jogadores, vamos utilizar a ban- Módulo: distância AO.
deira do escanteio como nosso referencial
(ponto O, de origem do movimento) e adotar
eixos cartesianos nas linhas laterais do cam-
po, como na figura a seguir. Deslocamento vetorial
No mesmo exemplo, considere que
o jogador A controlava a bola e, em dado
instante, passa-a para o jogador B. A bola
então sofre um deslocamento que também
pode ser representado como uma grande-
za vetorial, como um vetor com origem em
A e extremidade em B. Veja na figura a
seguir.
A ∆r • B
Jogador A Jogador B •
ra
rb
•
O
O
l at l = l a l (módulo da
Módulo aceleração escalar)
Observe que o vetor deslocamento in-
depende da trajetória de fato, seja ela retilínea Direção
Tangente à trajetória
ou curvilínea, depende somente da posição (a mesma de v)
d at
Vm =
∆t
Sentidos iguais
Acelerado
Vm tem a mesma direção e o mesmo
sentido de d.
V = V
{
a = at + ac
v2 v: velocidade escalar
Módulo ac = R: raio instantâneo
R da curva
a = √at2 + ac2
Orientado para o centro
Sentido
da curva
ac R
Aceleração vetorial resultante
Sabemos que a velocidade (v) pode variar
em intensidade e em direção. Por esta razão, o MCUV
vetor aceleração ( Ɣ ) de um móvel num certo acelerado
instante é decomposto em duas acelerações
perpendiculares: a aceleração tangencial at,
que indica a variação da intensidade de v e a
aceleração centrípeta ac , que indica a varia- v
ção da direção de v. Desse modo, a aceleração
instantânea ( Ɣ ) fica definida pela adição veto-
rial desses componentes. at ac
R
at a
MCUV
ac R retardado
{
R
ar = 0 v (constante)
a= 0
ac = 0 MRU
Movimento circular
uniformemente variado
ar v ar
v a
MRUV retardado
ac
MCUV
a = ar a = ar = lal (constante) acelerado
v
Movimento circular uniforme
ar
A velocidade tem intensidade constan- ac
te, pois o movimento é uniforme. Logo, não
a
possui aceleração tangencial. Entretanto, sua
velocidade varia em direção (pois a trajetória MCUV
é curva), ou seja, sua aceleração vetorial é retardado
centrípeta.
Física 1 - Aula 6 61 Instituto Universal Brasileiro
Velocidade Aceleração
Módulo Direção at acp a
MRU constante constante nula nula nula
MRUV variável constante não nula nula a = at
MCU constante variável nula não nula a = acp
MCUV variável variável não nula não nula a = at + acp
ra =
{ Direção: reta que contém A e O.
Sentido: de O para A.
Módulo: distância AO.
Movimento retilíneo uniforme
a) ( ) I
b) ( ) II
c) ( ) III
1. Em um jogo de futebol, um atleta bate d) ( ) IV
uma falta comunicando à bola uma velocida-
de inicial V0 que forma um ângulo de 45° com 4. Quando dizemos que a velocidade
o plano do chão. A bola, após um tempo de de uma bola é de 20 m/s, horizontal e para a
voo de 2s, bate na parte superior da trave que direita, estamos definindo a velocidade como
está a uma altura de 2 m do chão. uma grandeza:
Adote g = 10 m/s² e despreze o efeito do ar.
A altura máxima atingida pela bola é um a) ( ) escalar.
valor mais próximo de: b) ( ) algébrica.
c) ( ) linear.
a) ( ) 3 m d) ( ) vetorial.
b) ( ) 4 m
c) ( ) 5 m 5. Um menino chuta uma bola de futebol
d) ( ) 7 m segundo um ângulo θ com a horizontal, com
uma velocidade inicial V0= 20 m/s, como mos-
2. A distância entre Brasília e Uberlândia é tra a figura abaixo. Considere a aceleração da
de 400 km, e entre Uberlândia e São José dos gravidade g = 10 m/s2. Sendo sen θ = 0,80 e
Campos é de 700 km. Certa vez, Tardelli estava cos θ = 0,60, a altura máxima h de um obstá-
viajando entre Brasília e São José dos Campos. culo colocado a 12 m do menino, a fim de que
Sabendo que Tardelli percorreu o trecho Brasília a bola consiga ultrapassá-lo, é:
– Uberlândia com uma velocidade média de 80
km/h, ficou parado em Uberlândia durante 2 ho-
ras para visitar uns amigos e depois percorreu o
trecho Uberlândia - São José dos Campos em 8
horas. Qual a velocidade média aproximada de- v0
senvolvida por Tardelli durante todo o percurso? h
θ
Brasília
Uberlândia
400 km
1. d) ( x ) 7 m 5. c) ( x ) 11 m
Comentário. A posição vertical em cada ins- Comentário. Este problema pode causar di-
tante é dada por: ficuldade, por ser um problema incomum. Porém, é
uma decomposição de vetores, como tantos outros,
y = v0t - 1 gt2
y
y = v0senθ - 1 gt2 mais simples. Veja o esquema:
2 2
Com t = 2s; θ = 45°; y = 2 m Vy = 0 V
V Vyx
temos:
Vy hmáx Vy
2 = v0 . √2 - 1 .10 . 22 4 = √2v0 - 20 θ
2 2
Vx
v0 = 24 = 12 √2
√2 A diferença é que temos um obstáculo, vermelho,
y
A altura máxima ocorre quando vy = 0 y = v0t - gt a 12 metros de distância. E observe que, neste instante,
Ou ainda (por derivação): a bola já começou a cair. Decompondo os vetores:
v . sen2 θ
2
ymax = 0
2g Vy = V . senθ = 20 . 0,8 = 16 m/s
(12√2)2 (sen 45º)2 Vx = V . cosθ = 20 . 0,6 = 12 m/s
ymáx =
2.10 Agora, com esta velocidade, calculamos o
(( ((
2
√2 2 tempo que a bola gasta para percorrer os 12 m na
horizontal, VX.
ymáx = 122. 2 2 = 144 . 2 4
2.10 20 t = d = 12 = 1s
144 Vx 12
= = 7,2 m Aproximadamente 7 m.
20 Finalmente, a que altura a bola estará após
1s? Vamos ver o que acontece? Aliás, retiro o que
2. b) ( x ) 73,5 km/h disse: pelo tempo, a bola ainda estará é subindo!
Comentário. Para resolver este problema de- Quase na altura máxima!
vemos aplicar as expressões conhecidas.
h = V0y . t + g . t2 = 16 . 1 - 10 . 12 = 11 m
Para o espaço percorrido, temos:
2 2
∆s = 400 + 700 ∆s = 1.100 km
Para o intervalo de tempo: 6. a) ( x ) 10 km.
- No trecho Brasília - Uberaba: Comentário. Neste caso devemos montar o
seguinte esquema:
∆s
Vm = 80 = 400/∆t ∆t = 5h 6 km Aplicando Pitágoras
∆t
Logo, o tempo total gasto é: ∆t = 5 + 2 + 8 = 15h Como no exemplo abaixo
Então: Teorema de Pitágoras
8 km "O quadrado da hipotenusa
∆s
Vm = Vm = 1.100/ 15 km/h = 73,33 km/h é igual à soma dos quadra-
∆t dos dos catetos."