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PRÉ- HISTORIA
A origem dos seres humanos está na Africa .
Teorias Migratórias: já caiu
Excluída a hipótese de ser o índio originário da própria América (autoctonismo - caiu), ele
teria vindo da:
Teoria Clóvis >> atravessando o Estreito de Bering, que separa a América do continente
asiático, e depois ocupando o continente americano no sentido norte-sul (cerca de 50 mil
anos)
Teoria Malaio – Polinesia : através de canoas cruzando o Oceano Pacifico advindos da
Oceania chegando a América do Sul .
Teoria Austrália: a partir desta região (entre 10 mil e 4 mil anos), teriam penetrado no
continente americano, praticamente pelo mesmo caminho da corrente malaio-polinésia,
alcançando especialmente a região da Terra do Fogo (sul da Argentina)
Fóssil mais antigo das Américas: Luzia 12000 a 13000 anos na gruta da Lapa Vermelha
Traços negroides, bem diferentes dos povos tupis. caiu
Restos de uma fogueira de carvão vegetal >> 480000 anos atrás>> Piauí
Povos primitivos:
Umbu: 12000 a 130000
Caçadores e coletores
Pampas gaúchos
Armas: pedra lascada e boleadeiras para animais mais velozes
Organização social:
• Hierarquia: tribo, aldeia, taba e confederação (em casos de guerra ou aliança com
outros grupos)
• Líder da tribo: cacique (morubixaba)
• Sistema político: cacicado com grupos de dependência formados por alianças
matrimoniais.
• Organização espacial:a aldeia é formada por um conjunto de habitações (ocas)
dispostas em círculo sem hierarquização social e uma praça cerimonial no centro
(ocara), local das mais importantes manifestações culturais e religiosas dos nativos.
• Sociedade igualitária: Todos têm acesso à terra e aos recursos que ela oferece.
• Divisão sexual do trabalho:
1. Tarefas femininas: cuidar da roça, preparar os alimentos, fiar, tecer, coletar frutos e
raízes comestíveis, fazer cestos e cerâmica, cuidar das criançaso
2. Tarefas masculinas: pesca, caça, limpeza do terreno para o plantio, fabricação das
armas (arco e flecha, por exemplo) e construção das ocas.
• Seminomadismo (ou semissedentarismo)
• Poligamia
Economia
• Propriedade coletiva
• Economia baseada na caça, na pesca, na coleta vegetal e na prática de uma
agricultura rudimentar
• Economia baseada na caça, na pesca, na coleta vegetal e na prática de uma
agricultura rudimentar (cultivo da mandioca, do milho, da batata, do feijão e do
pimentão) Agricultura de coivara: técnica tradicional utilizada pelos tupis que
consiste na derrubada da mata nativa seguida pela queima de vegetação e pela
plantação intercalada de culturas.
Religião
• Politeísmo
• Guaraci: sol, mãe de todos os homens;
• Jaci: lua, criadora dos vegetais;
• o Rudá: deus do amor e da reprodução (forma humana)
• o Tupã: raio ou trovão;
• o Mboia: serpente protetora das donzelas.
• Rituais funerários (c/ a própria habitação do morto usada como túmulo).
• Pajé (xamã): líder espiritual.
• Para os indígenas todos os animais já foram humanos.
Cultura
• Antropofagia ritual
• Antropofagia heroica (entre os tupis): comer a carne do inimigo era uma honra e
prova da supremacia total sobre a aldeia a que pertencia o morto.
• Antropofagia doméstica (entre os jês): devorar os próprios membros da família que
morressem de morte natural resultaria na assimilação de suas virtudes.
• Dança e música
• Confecção de instrumentos musicais como flautas, tambores e chocalhos.
• Pintura corporal:
• Para enfeitar o corpo, participar de rituais ou guerras e para espantar os insetos.
• Cerâmica
• Urnas funerárias
• Destaque: cerâmica marajoara
• Arte plumária
• Colares, pulseiras e enfeites nasais
• Tecelagem (c/ exceção dos jês)
• Confecção de cestos, redes para dormir e redes de pesca.
• Culinária e objetos da cozinha
• Lendas :Saci-pererê e o Curupira
Mesmo com a violência sofrida ao longo da história do Brasil, os indígenas não foram
vítimas passivas dos colonizadores.
Quuestão: enem perguntou sobre os tupis:
a ritualização da guerra entre as tribos e o caráter semissedentário de sua organização
social.
Os tupis plantavam milho (abati[12]), mandioca (mãdi'og)[13], batata-doce, cará (ka'rá)
[14], abóbora, algodão, amendoim (mãdu'bi, mãdu'i[15]), pimenta, feijão (komandá[16]) e
tabaco (petyma[17]). Utilizavam o sistema da coivara, ou queimada, para preparar o
terreno para o plantio. Após diversas queimadas e plantios consecutivos, o solo ficava
empobrecido, obrigando a tribo a se deslocar em busca de terrenos mais férteis. Isto
explica, em parte, o seminomadismo dos tupis.
Os tupis complementavam sua dieta com caça, pesca e coleta de frutos e raízes. Da mesma
forma que a agricultura, estas atividades, com o tempo, esgotavam os recursos de uma
área, obrigando a tribo a migrar para novas áreas. Os únicos animais de corte que os índios
tupis conseguiram domesticar foram os patos-do-mato (Cairina moschata)[19]. Os índios
carijós, que habitavam o litoral brasileiro entre Cananeia e a lagoa dos Patos, também eram
chamados de "índios patos" pelos europeus, por conservarem grande quantidade de aves
em suas aldeias.[20]
Um costume disseminado amplamente entre as tribos tupis (e entre todos os demais povos
da América pré-colombiana) era o canibalismo, que consistia no sacrifício ritual de um
prisioneiro de uma tribo inimiga, seguido do consumo de sua carne por todos os membros
da tribo (exceto pelo carrasco, que se retirava para uma rede e ficava em recolhimento
ritual por um certo período). A carne que não era imediatamente consumida era defumada
("moqueada") na grelha e guardada para consumo posterior. O canibalismo era movido por
três objetivos: primeiro, a vingança contra os inimigos da tribo[23]; segundo, adquirir as
qualidades positivas do inimigo ingerido, pois os tupis acreditavam que adquiriam as
qualidades do indivíduo ingerido. Por este motivo, os tupis evitavam ingerir a carne de
animais lentos, como a preguiça e procuravam ingerir a carne de animais velozes, como o
veado. Em terceiro, o matador ganhava fama e reputação: quanto mais se matassem
inimigos, mais se era respeitado dentro da comunidade[24]. Especula-se, também, se a
ausência de criação de animais de corte (excetuando-se os patos-do-mato, que já haviam
sido domesticados) na cultura tradicional dos povos tupis possa ter contribuído para o
canibalismo, dada a dificuldade relativa de se obter fontes animais de proteína através da
caça e da pesca.
Um costume disseminado amplamente entre as tribos tupis (e entre todos os demais povos
da América pré-colombiana) era o canibalismo, que consistia no sacrifício ritual de um
prisioneiro de uma tribo inimiga, seguido do consumo de sua carne por todos os membros
da tribo (exceto pelo carrasco, que se retirava para uma rede e ficava em recolhimento
ritual por um certo período). A carne que não era imediatamente consumida era defumada
("moqueada") na grelha e guardada para consumo posterior. O canibalismo era movido por
três objetivos: primeiro, a vingança contra os inimigos da tribo[23]; segundo, adquirir as
qualidades positivas do inimigo ingerido, pois os tupis acreditavam que adquiriam as
qualidades do indivíduo ingerido. Por este motivo, os tupis evitavam ingerir a carne de
animais lentos, como a preguiça e procuravam ingerir a carne de animais velozes, como o
veado. Em terceiro, o matador ganhava fama e reputação: quanto mais se matassem
inimigos, mais se era respeitado dentro da comunidade[24]. Especula-se, também, se a
ausência de criação de animais de corte (excetuando-se os patos-do-mato, que já haviam
sido domesticados) na cultura tradicional dos povos tupis possa ter contribuído para o
canibalismo, dada a dificuldade relativa de se obter fontes animais de proteína através da
caça e da pesca.
Os guaranis possuíam um sistema primitivo de correio, o parejhara (equivalente ao termo
tupi antigo paresar, "convidar para festa"),[38] que consistia na troca de informações e
produtos entre os viajantes que chegavam às aldeias e os moradores das aldeias. Este
sistema ajudava na manutenção da coesão cultural dos guaranis, dispersos pela América do
Sul. Este correio se utilizava também de um antigo caminho gramado, o Peabiru, que
ligava o litoral brasileiro à Cordilheira dos Andes através dos atuais territórios do estado
brasileiro do Paraná, do Paraguai e da Bolívia.
Para marcar a passagem dos anos, os tupis tomavam, como base, a frutificação dos
cajueiros, que se dá nos meses de dezembro e janeiro. Em cada safra de caju, guardava-se
uma castanha de caju em um pote. A contagem das castanhas dentro do pote indicava a
idade dos indivíduos[40][41]. O período da safra de caju também marcava as chamadas
"guerras do caju", quando tribos tapuias do interior atacavam os cajuais tupis do litoral,
disputando a posse da fruta[42].
Os tupis se dividiam em várias nações, que guerreavam constantemente entre si ou contra
tribos não tupis, os chamados tapuia ("estrangeiros" ou "inimigos" em tupi). Mesmo dentro
de uma mesma nação, no entanto, eram comuns as desavenças e conflitos militares.
A ideia era achar um novo caminho para continuidade do comércio de especiarias>>o Mar
Mediterraneo era dominado por cidades italianas e por terra era inviável.
1415: Portugal conquista uma cidade chamada Ceuta e passa a ter controle do Estreito de
Gilbraltar – controle comercial do que entrava no Mar Mediterraneo
1488: Bartolomeu Dias atravessou o Cabo das Tormentas e foi rebatizado pelo Rei D. João
II como o Cabo da Boa Esperança.
1493: Bula Inter Coertera ou Papal dividiu as terras descobertas por Colombo, contando
100 léguas ultramarinas a oeste de Cabo Verde, atraves de uma linha imaginária. O
ocidente pertenceria a Espanha e o oriente pertencerá a Portugal.
Portugal não concordou .
1500: Pedro Alvares Cabral, a mando de D. Manuel, rei de Portugal, chega ao Brasil e 8
dias depois chega às Indias.
A chegada de Portugal no Brasil não foi ao acaso.
DESCOBRIMENTO DO BRASIL
Mão de obra: nativos . No geral, não houve durante esse período a escravidão indígena,
mas sim ESCAMBO.
OBS: independente do escambo, devemos compreender a relação entre portugueses
e nativos como uma relação de exploração.
INÍCIO DA COLONIZAÇÃO:
Fatores:
• Redução dos lucros com o comércio de especiarias no oriente: maior concorrência,
custos elevados para as viagens e custos elevados para manutenção das colônias
portuguesas.
• Ameaça apresentada por invasores que não reconheciam o Tratado de Tordesilhas.
• A expansão da fé cristã em busca de novos fiéis. Na Europa, a igreja católica estava
em crise com a expansão de novas religiões.
ENTRADAS E BANDEIRAS
Foram expedições pelo interior da colônia, que existiam desde o século XVI.
Foram fundamentais para o conhecimento do território por parte dos colonizadores e para o
povoamento do interior.
As ENTRADAS eram expedições oficiais portuguesas que inicialmente tinham por
objetivos a captura de nativos para o trabalho escravo.
As BANDEIRAS eram expedições particulares, no qual os principais bandeirantes tinham
residência em São Paulo, daí o nome bandeirantes paulistas.
Bandeiras de preação ou captura: objetivo de capturar nativos para a escravidão,
resultando em conflito com os jesuítas, que protegiam os povos indígenas pela
cristianização.
Bandeiras de contrato: eram contratados pelos latifundiários e tinham por objetivo
capturar nativos ou africanos fugitivos, além de promover guerras contra os colombos.
Domingos Jorge Velho que foi responsável pela destruição do Quilombo de Palmares em
1695.
Bandeiras de prospecção: ira buscar recursos no interior, principalemente metais e pedras
preciosos.
Expedição de XVII>> Fernão Dias e Antônio Rodrigo de Arzão abriram o caminho para
Minas Gerais.
Monções:
expedições fluviais paulistas que partiam de Porto Feliz, às margens do Rio Tietê, com
destino às áreas de mineração ou em locais de povoamento, com a finalidade de abastecê-
la.
Fatores:
• Ameaça de invasores
• Experiência de sucesso nas Ilhas Atlânticas
• A economia de Portugal estava em crise
•
Características
• O Brasil foi dividido em 15 partes e dando origem posteriormente aos Estados
brasileiros.
• Essas capitanias eram doadas a portugueses – nobres- de confiança da coroa.
• Inalienáveis
• Recursos particulares: transferência da responsabilidade da colonização para
terceiros.
• As capitanias são independentes entre si, subordinadas a Portugal.
• Capitanias mais famosas: Pernambuco, Bahia de todos os Santos e São Vicente.
Requisitos:
• Possuir riquezas
• Ter ciência de dois documentos:
a- carta de doação: registro de posse da terra – doação para a família do capitão donatário.
b- carta de foral: direitos e deveres para com a capitania .
É direito do capitão:
1. Ficar com parte do lucro
2. Uso da escravidão indígena
3. Pode doar sesmarias >> grandes latifúndios
4. Cobrança de impostos
É dever do capitão:
1. Repassar partes dos lucros à Coroa
2. Combater invasões estrangeiras
3. Povoar a capitania
Obs1.: crianças e adolescentes órfãos eram encaminhados para a colônia para que
desposassem os portugueses que aqui estavam.
Obs2: Aos presos eram oferecidos o perdão de seus crimes em troca da vinda para a
colônia.
Obs3: A distância socioeconômica entre fidalgos e plebeus diminui no Brasil, em virtude
da presença dos indígenas. Eles acreditavam que estes ficavam abaixo dele, causando uma
superioridade automática para os plebeus.
Declínio:
1. Descentralização politico administrativa:a independência das colônias ocasionou
uma falta de comunicação entre elas : não havia auxilio mutuo.
2. Contrabando de estrangeiros
3. Abandono das capitanias: a maioria das capitanias foram abandonadas pelos
capitães ou sequer foram habitadas.
4. Ausência de recursos financeiros por parte dos donatários.
5. Hostilidade indígena
6. Distância da metrópole
Obs: A divisão territorial da capitania não foi alterada com o fim do sistema.
Obs2:As capitanias não serão mais doadas, mas haverá um governo geral, escolhido pelo
rei de Portugal.
Obs4:A Paraíba não constava entre as capitanias hereditárias, sendo criada depois, em
1585, época dos Governos-Gerais, portanto, sob controle direto da Coroa. Daí a sua
designação de real, posto que era propriedade do Estado monarquico, encarnado no Rei,
como era o costume no Antigo Regime. Por esse motivo, nunca houve donatários da
capitania da Paraíba, mas sim governadores ou capitães-mores.
Funções:
1. Explorar a terra
2. Evitar invasões estrangeiras
3. Povoar a terra
Cargos:
1. Ouvidor-mor: Justiça
2. Provedor-mor: fiscalização monetária - finanças, impostos.
3. Capitão-mor: defesa – invasões estrangeiras
3.Mendes Sá
• Expulsão dos franceses.
• Os franceses formaram uma aliança com os indígenas em virtude da não
escravização destes.
Estácio de Sá – sobrinho do governador – montou fortes em tornos dos franceses no litoral
do Rio de Janeiro na tentativa de centralizar os franceses.
O governo conseguiu expulsar os franceses e com a construção dos fortes foi fundada a
cidade De Rio de Janeiro .
Câmaras Municipais:
Instâncias administrativas que representavam o poder dos senhores locais. Eram ocupadas
pelos homens bons, categoria social de sesmeiros, a nobreza da terra, e por comerciantes e
seus representantes. Mulheres, gentios e homens livres pobres, por serem dependentes, e os
escravos, por serem propriedade, estavam excluídos da representação.
ECONOMIA COLONIAL
Divisão das atividades:
Atividade Primária: cana-de-açúcar plantado no litoral brasileiro.
Seculo XVI e XVII
Locais: Nordeste
Experiência Portuguesa nas Ilhas atlanticas
brasil: clima e solo favoráveis – clima tropical e solo de passapê
Parceria com a Holanda – era responsável pela manutenção dos engenhos e
refinamento do açúcar.
Destino final: Mercado Europeu
O açúcar foi o produto de maior impacto na economia do Brasil e de Portugal.
Atividade Secundária: pecuária extensiva e lavoura no Sertão do Nordeste.
Origem do sertanejo
Pequenas e medias propriedades
Auxílio à atividade açucareira
Destino final: mercado interno
Mão de obra livre
O pasto é socializado com outros criadores de gado.
A sociedade açucareira é :
Rural
Bipolarizada- senhores e escravos ( indígenas e africanos)
Patriarcal
Escravista
Imobilidade
Declínio:
Concorrência Antilhana
Crise econômica na Europa: redução de consumo
Plantation:
Latifúndio
Monocultura
Escravidão (indígena>> negra – maiores lucros com o tráfico negreiro
Pacto colonial:
Conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o
período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só
comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo
econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois
compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados.
As metrópoles proibiam totalmente o comércio de suas colônias com outros países ou
criavam impostos tão altos que inviabilizavam o comércio fora do pacto. Outro método,
que inclusive foi utilizado na relação entre Portugal e Brasil, foi a proibição de
estabelecimento de manufaturas em solo brasileiro. Desta forma, o Brasil ficou durante
grande parte da fase colonial totalmente dependente dos manufaturados portugueses. O
Pacto Colonial só foi quebrado em 1808, com a vinda da família real portuguesa ao Brasil.
Nesta ocasião, D. João VI promoveu a abertura dos portos às nações amigas (Reino
Unido).
ESCRAVIDÃO – 1550
Motivação:
1. Conhecimento acerca do cultivo de cana-de-açúcar
2. Experiência bem-sucedida na escravidão nas ilhas Atlânticas
3. Maior dificuldade de fuga
4. Questões religiosas – os nativos acreditavam em outros deuses e vinham
diretamente do inferno e precisavam expurgar seus pecados.
5. Escravidão africana era mais lucrativa
OBS: não há aceitação da escravidão pelos africanos
COMÉRCIO TRIANGULAR:??
Conjunto de relações comerciais coloniais entre metrópoles e colônias, envolvendo a
Europa, África e as Américas.
OBS: Os comerciantes das colônias do norte, com o crescimento econômico realizado
através da policultura e da pequena e media propriedade passaram a realizar trocas
comerciais com a América Central (Antilhas) geralmente levando peixes, gado e madeira, e
retornando com açúcar e melaço, que era transformado em rum, Boa parte dos produtos
trazidos da América Central, eram utilizados para o próprio sustento, mas era reservada
uma parte, principalmente de um, que era levada a África para a realização do comércio de
escravos.
No caso da América portuguesa, desde o século XVI, com a produção de açúcar e tabaco
que eram levadas a Africa para realização do comércio de escravos.
DIFERENÇA: o comércio do EUA não havia passagem pela Europa.
Fatores
• ↑ Impostos;
• ↑ Nacionalismo português;
• Crise do Império Espanhol;
• Apoio da Inglaterra.
Consequências
• Tratado de Panos e Vinhos (Methuen) com a Inglaterra em 1703;
• “Arrocho colonial” = a perda das principais colônias lusas no Oriente transformou o
Brasil na mais importante fonte de renda para Portugal:
• ↑ Impostos sobre o Brasil;
• Revoltas nativistas.
O BRASIL FRANCÊS
A França tinha interesses mercantilistas no novo mundo, e se mostrava descontente com o
avanço colonizador principalmente de Portugal e Espanha, realizado através do tratado de |
Tordesilhas, de 1494.
Os franceses aproveitaram o inicial desinteresse português pelo novo mundo e passaram a
enviar corsários para procurar matérias primas relacionando com as etnias indígenas e
extraindo inicialmente o pau-brasil.
França Antártida
Em 1555, o explorador francês Nicolas Durand de VilleGagnon, havia visitado em uma
viagem secreta a região de cabo frio, feito escambo com etnias indígenas ali presentes
como os tamoios e os tupinambas, e por fim, demarcou território a 150 km de distância do
atual Rio de Janeiro para iniciar oficialmente a colonização através da França Antártica,
construindo assim o Forte Coligny, na atual Ilha de Villegangon. 1545-1567
Villegagnon havia retornado a França e feito um pedido a corte de Henrique II para que
envie mão de obra para a construção da França Antártica. Para isso, visitou cadeias e
presídios, oferecendo liberdades aos que aceitassem a nova vida na América mas foi com
os huguenotes (calvinistas) que obteve o maior sucesso visto que os protestantes estavam
sendo perseguidos pelo Estado Católico Francês.
O declínio se deu devido a questões internas provocadas por conflitos religiosos, além de
uma maior organização do governo português para conter os avanços franceses.
Assim foi fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro no entrono da França
Antártica como forma de isolá-la militarmente.
SOCIEDADE MINERADORA
Características Gerais
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• Século XVIII;
• Regiões de exploração: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás;
• Ouro de aluvião (ouro de superfície):
• ↓ Nível técnico (técnicas rudimentares);
• Rápido esgotamento das jazidas.
• Formas de exploração:
• Lavra: pequena empresa mineradora com mão de obra escrava;
• Faiscação: garimpo individual.
Legislação e Instituições
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Legislação
• Carta Régia (1603): livre exploração mediante pagamento do quinto;
• Regimento do Ouro (1702): regulamentava e disciplinava a distribuição e
exploração das terras auríferas.
Instituições
• Casas de fundição: órgãos que transformavam o ouro em barras timbradas e
quintadas com os objetivos de extrair o quinto e evitar o contrabando;
• Intendência das Minas: órgão responsável pela fiscalização.
Consequências da Mineração
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• Aumento da imigração portuguesa para o Brasil (“corrida do ouro para as Minas”);
• Crescimento demográfico;
• Crescimento do mercado interno;
• Aumento do comércio interno de escravos (do Nordeste p/ o Centro-Sul);
• Mudança da capital da Colônia de Salvador p/ o Rio de Janeiro (1763);
• Mudança do eixo econômico da Colônia: do Nordeste p/ o Centro-Sul;
• Relativa urbanização (Villa Rica, Mariana, São João Del Rei, Sabará, Congonhas
do Campo);
• Movimento cultural: Barroco (escultura, arquitetura e música);
• Interiorização da Colônia: penetração e povoamento do interior.
Localização
Serra da Barriga (Alagoas), à época pertencente à Capitania de Pernambuco.
Características
• Período: final do século XVI até 1694.
• Comunidade autônoma composta por escravos negros, índios e brancos pobres.
• Economia:
• Agricultura
• Pecuária
• Comércio regional
• População: aproximadamente 20.000 habitantes
• Líderes: 1º Ganga Zumba; 2º Zumbi
Consequências
• Repressão e resistência
• 1680-1691: Zumbi derrota todas as expedições enviadas contra o quilombo.
• Resistência: tática de guerrilha
• 1694: Expedição do bandeirante Domingos Jorge Velho destrói Palmares
• 20 de novembro de 1695:
• Zumbi executado
• Dia Nacional da Consciência Negra
REVOLTAS COLONIAIS - ok
A. NATIVISTAS
As revoltas, apesar de seu insucesso, demonstraram a insatisfação de setores da colônia em
relação a Portugal.
B. SEPARATISTAS
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Contexto histórico
• Crise do Antigo Regime;
• ↑ Capitalismo industrial;
• Iluminismo;
• Independência dos EUA;
• ↑ Liberalismo econômico = ↓ mercantilismo;
• ↑ Burguesia (Revolução Francesa);
• ↑ Estado liberal burguês = ↓ monarquias absolutistas na Inglaterra e na França;
• Crise do Sistema Colonial.
Fatores
• Influências: Iluminismo e Independência dos EUA;
• ↑ Fiscalismo português (derrama).
Características
• Elitista;
• Republicano;
• Manutenção da escravidão;
• Líderes: José Joaquim da Maia (estudante), Cláudio Manuel da Costa (poeta),
Alvarenga Peixoto (poeta), Tomás Antônio Gonzaga (poeta), Carlos de Toledo
(médico) e Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1798)
Fatores
• Influências: Iluminismo + Revolução Francesa (Fase Popular);
• ↑ Miséria em Salvador (crise da economia açucareira).
Características
• Popular;
• Republicano;
• Abolicionista;
• Influência da Maçonaria;
• Líderes: Cipriano Barata, Padre Agostinho Gomes, Luis Gonzaga Das Virgens
(soldado) e João de Deus (alfaiate).
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817) – OK
Fatores
• Ocorre no período joanino >> O rei D. João IV está no Brasil com a família.
• Crise econômica regional>> devido a seca de 1816;
• Absolutismo monárquico português;
• Influência do Iluminismo;
• Novos impostos (p/ sustentar a Corte Portuguesa no Brasil).
• Contou com ao apoio de outras capitanias, como rio grande norte m ceara e
Bahia>> além de relativo apoio internacional dos EUA através do envio de recursos
financeiros, e de oficias franceses fiéis a Napoleão Bonaparte, que estava preso em
Santa Helena>> queriam ter apoio posteriormente a causa de Nonaparte.
• Apoio de religiosos católicos ligados aos ideais iluministas através da criação do
Seminário de Olinda e a liderança de Frei Caneca.
Características
• Elitista (aristocracia açucareira);
• Republicano;
• Influência da Maçonaria;
• Manutenção da escravidão>> partipação da elite agraria – formada por ;
• Líderes: José Luis Mendonça, Padre João Ribeiro, Domingos José Martins e Frei
Caneca.
Desenrolar:
• No dia 06 de março de 1817, o movimento se iniciou com a liderança de Domingos
José Martins, resultando na tomada do poder e a proclamação da Republica
pernambucana. Assim foi estabelecida a Assembleia Constituinte. Com a separação
dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tendo catolicismo como religião
oficial, apesar da liberdade de culto.
• A repressão de D. João VI a revolução foi violenta. Oficiais de Portugal e do Rio de
Janeiro cercaram Pernambuco e no dia 19 de maio de 187 chegaram a Recife,
rendendo os envolvidos. Nove réus foram torturados, enforcados e esquartejados.
• Como consequência, a capitania de Pernambuco foi fragmentada, surgindo a
capitania de Alagoas, abrigando os proprietários rurais fieis a coroa.
• Em 1824, ainda influenciados pela Revolução houve a Confederação do Equador,
dessa vez como crítica ao governo de D. Pedro I.
O PERÍODO POMBALINO
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Fatores
• Transferência da Corte p/ o Brasil;
• Abertura dos Portos (fim do Pacto Colonial);
• Revolução Liberal Do Porto (1820):
• Ameaça de Recolonização do Brasil (Cortes);
• Aumento Insatisfação da aristocracia rural brasileira.
• Influência das ideias iluministas;
• Influência da Independência dos EUA;
• Influência da maçonaria;
• Antilusitanismo;
• Crise do Antigo Regime.
Processo de independência
• 1821 = retorno da Família Real p/ Portugal;
• 9 de janeiro de 1822 = Dia do Fico:
• Depois de receber um abaixo-assinado c/ cerca de 8000 assinaturas, D.
Pedro rompeu c/ as Cortes.
• 4 de maio de 1822 = decreto do “Cumpra-se”:
• A execução das decisões das Cortes estava sujeita a aprovação de D. Pedro.
• 13 de maio de 1822 = D. Pedro aceita o título de defensor perpétuo do Brasil
concedido pela maçonaria;
• 3 de junho = convocação da Assembleia Constituinte Brasileira;
• 7 de setembro de 1822 = Proclamação da Independência.