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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DO

JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO


ESTADO DO PARANÁ

RONALDO ADRIANO KINAP, brasileiro, casado, portador da


Cédula de Identidade RG n.º _________________, regularmente inscrito no
CPF/MF sob o n.º ___________________, residente na Rua
___________________________, Curitiba/PR, por seu advogado constituído
(instrumento de mandato incluso), com escritório profissional na Rua
Voluntários da Pátria, 475, 18.º andar, conj. 1809 - Curitiba/PR, vem perante
Vossa Excelência, com fulcro no artigo 319 do Código de Processo Civil, e Lei
10.259/2001, apresentar pedido

REVISIONAL DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO FGTS

em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, pessoa jurídica de direito público,


inscrita no CNPJ sob o n 00.360.305/0001-04, com sede na SBS QD 04, Bloco
A, Lote 3/4, 21º andar, Bairro Asa Sul, CEP 70.092-900, Brasília/DF, o que se
faz com esteio nos seguintes fundamentos de fato e de direito a seguir expostas:

I - DOS FATOS:

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS foi criado na década de


1960 para proteger o trabalhador da despedida imotivada, como sucedâneo do
antigo regime da estabilidade decenal. É constituído por valores depositados
pelas empresas em nome de seus empregados, possibilitando que o trabalhador
forme um patrimônio em razão do trabalho realizado ao longo da vida laboral.

O FGTS é regido hoje pelas disposições da Lei 8.036, de 11 de maio de


1990, por normas e diretrizes estabelecidas pelo seu Conselho Curador e geridas
pela Caixa Econômica Federal - CEF, e hoje financia programas de habitação
popular, saneamento básico e infraestrutura urbana. Dos artigos 2º e 13, da
Lei 8.036/1990 extraímos a obrigatoriedade de correção monetária e de
remuneração por meio de juros sobre os depósitos efetuados nas contas
vinculadas ao FGTS.

Por sua vez, o parâmetro fixado para a atualização dos saldos dos depósitos
da caderneta de poupança e, consequentemente, dos depósitos do FGTS é a Taxa
Referencial – TR, conforme prescrevem os artigos 12 e 17, da Lei 8.177, de 1º de
março de 1991, com redação alterada pela Lei 12.703, de 7 de agosto de 2012.
Sobressai, ainda, do artigo 1º, da Lei 8.177/1991 a forma como a TR deverá ser
calculada.

Rua Voluntários da Pátria, 475, 18o andar, conjunto 1.809, Curitiba, Paraná, CEP 80020-000
A metodologia de cálculo da TR foi há muito tempo definida pelo Banco
Central, e hoje está vigente sob a forma prevista na Resolução nº 4.624/2018, de
18 de janeiro de 2018.

Ocorre que há muito tempo, a TR não reflete mais a correção monetária,


tendo se distanciado completamente dos índices oficiais de inflação. Nos meses
de setembro, outubro e novembro de 2009, janeiro e fevereiro de 2010, fevereiro
e junho de 2012 em diante a TR tem sido “zerada”, ou seja, foi completamente
anulada, como se não existisse qualquer inflação no período passível de
correção.

Diante disso, a presente ação visa o reconhecimento pelo Poder Judiciário


do direito da parte requerente de que o saldo do seu FGTS seja atualizado
monetariamente por índice que reflita a recomposição da moeda ao longo do
tempo em que permaneceu em poder da requerida, devido à indiscutível
diminuição do poder aquisitivo deflagrada pela inflação, a qual, como já dito, há
muito não se encontra refletida pela TR.

Em suma, esse é o objeto da presente ação, objetivando adequada correção


monetária da conta vinculada.

III – DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA CEF

Uma vez que a ação trata de correção monetária dos depósitos de FGTS,
indiscutível a legitimidade passiva e exclusiva da Caixa Econômica Federal
(CEF), conforme precedentes do STJ. Assim, a presente ação se dirige
exclusivamente contra a Caixa Econômica Federal, conforme entendimento
pacificado pela jurisprudência pátria, inclusive em súmula vigente: Súm.
249/STJ – “A Caixa Econômica Federal tem legitimidade passiva para integrar um
processo em que se discute a correção monetária do FGTS.”

IV – DA PRESCRIÇÃO

Quanto ao prazo prescricional, conforme entendimento do STF, no


julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo nº 709.212/DF, aplica-se a
prescrição quinquenal, com termo inicial em 13 de novembro de 2014.

ARE STF nº 709.212/DF - O Tribunal, decidindo o tema 608 da


Repercussão Geral, por maioria, negou provimento ao recurso, vencido o
Ministro Marco Aurélio que o provia parcialmente. Também por maioria
declarou a inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/1990, e
do art. 55 do Decreto nº 99.684/1990, na parte em que ressalvam
o “privilégio do FGTS à prescrição trintenária”, haja vista violarem o
disposto no art. 7º, XXIX, da Carta de 1988, vencidos os Ministros Teori
Zavascki e Rosa Weber, que mantinham a jurisprudência da Corte. Quanto
à modulação, o Tribunal, por maioria, atribuiu à decisão efeitos ex nunc,

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vencido o Ministro Marco Aurélio, que não modulava os efeitos. Tudo nos
termos do voto do Relator. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo
Lewandowski. Plenário, 13.11.2014.

Nesse sentido aponta a Súmula 362 do Tribunal Superior do Trabalho.

Súmula 362 TST – FGTS. PRESCRIÇÃO:


I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014,
é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento
de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o
término do contrato; II – Para os casos em que o prazo prescricional já
estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se
consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos,
a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).

Sendo assim, a ação ora proposta, mesmo se enquadrando no novo


entendimento das Cortes Superiores acerca do prazo prescricional, qual seja o
quinquenal, tem pleno vigor, uma vez que fora ajuizada antes da derradeira data
de 13 de novembro de 2019.

V - DO DIREITO

A maneira que foi levada a cabo a correção monetária dos valores


depositados na conta de FGTS do trabalhador está equivocada patentemente.
Desde o momento em que o Banco Central estabeleceu um redutor para TR, ela
deixou de ser índice confiável para atualizar monetariamente as contas do FGTS,
porque se descola dos índices de inflação, sendo reduzido ano a ano.

A finalidade da correção monetária é manter o poder de compra do capital.


E essa finalidade nem de perto vem sendo alcançado pela TR. O trabalhador, que
busca a formação de um patrimônio digno, necessita e deve confiar na lei. E no
cenário apresentado essa confiança foi quebrada. Há nítida expropriação do
patrimônio do trabalhador, na medida em que se nega a ele a devida atualização
monetária.

Ora, a atualização monetária é o elemento mais importante do mercado


financeiro, pois sem a medição precisa de perda do poder aquisitivo da moeda
com o decorrer do tempo, ocorre desproporcional destruição de valor. Por isso, o
objetivo fundamental da escolha do índice de atualização é de proteger o
patrimônio, evitando que ele seja corroído pela inflação.

O Poder Judiciário há de se opor a este esbulho, confisco, expropriação


que o trabalhador está sofrendo, desde 1999, com as constantes reduções da TR
em relação aos índices de inflação, culminando na sua completa nulidade.

Em 1991 e 1992, quando julgada a ADIN 493-0/DF, o STF deixou bem


assentado que a TR não constituía índice que refletia a variação do poder

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aquisitivo da moeda. Esta característica da TR tem se confirmando ao longo dos
anos.

A aplicação da TR na correção dos saldos dos depósitos do FGTS vem


causando uma descabida subtração do valor do patrimônio do trabalhador. Há
anos, os trabalhadores que têm depósitos no FGTS não experimentam ganhos
reais em sua aplicação e sequer conseguem preservá-la das perdas
inflacionárias.

Muito ao contrário. Há muito tempo, os trabalhadores têm rendimentos


inferiores à inflação, mesmo levando em conta a remuneração dos juros de 3%
ao ano.

Apesar de a Caixa Econômica Federal ter divulgado índices de correção do


FGTS acima da inflação, para os anos de 2017 e 2018, nem de longe tais índices
permitem repor a diferença patrimonial que foi usurpada do trabalhador, ao
longo de quase duas décadas. Somado a isso, de pouco adiantaria ao
trabalhador que fosse determinado ao Banco Central que recalculasse a TR, pois,
uma nova fórmula estaria igualmente sob a discricionariedade e subjetivismo
total do Banco. Basta avaliar a sucessão de Resoluções do Banco Central sobre o
tema.

Partindo da premissa inequívoca que a TR não mais repõe as perdas


monetárias dos depósitos do FGTS, outro caminho não existe se não o de adotar
um novo índice que verdadeiramente cumpra a determinação da Lei e corrija
esses depósitos.

Desse modo, se a TR não pode ser considerada como um índice idôneo,


sobrevém a necessidade de substituí-la por um índice que realmente reponha as
perdas monetárias. E então, nada obsta que o juiz considere índice previsto em
outra legislação. Até por questão de equidade, o melhor índice para substituir a
TR é o índice que corrige monetariamente o salário dos trabalhadores e os
benefícios previdenciários.

Não há fundamento em haver duas formas de remuneração para matérias


correlatas. Se o salário mínimo é corrigido monetariamente pelo INPC, por
analogia, o depósito do FGTS que, em última análise, é um salário indireto do
trabalhador, também há de sê-lo. Observe-se que o objetivo da Lei em corrigir o
salário mínimo pelo INPC decorre exclusivamente da necessidade de preservar
seu poder aquisitivo.

Ademais, por ser reconhecida sua inconstitucionalidade pelo E. STF (uma


vez que não representa índice oficial de correção monetária) e por analogia, a
adoção da TR na atualização mensal do saldo do FGTS contraria a garantia
assegurada pela Lei nº 8.036/90. Fato é que a TR se desvinculou de qualquer
correlação com a inflação passada ou futura, não podendo servir como índice de
correção monetária, como reconhecido pelo Supremo nos julgamentos das ADI
4357/DF, ADI 4372/DF, ADI 4400/DF, ADI 4425/DF, que afastaram a

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utilização da TR para correção das dívidas judiciais, como estabelecido na
Emenda Constitucional nº 62/09 e na Lei nº 11.960/09, afirmando que ela “não
pode ser utilizada como índice de atualização monetária, eis que não é capaz de
espelhar o processo inflacionário brasileiro.”

Foi com o julgamento das ADI 4425 e 4357, que o Supremo Tribunal
Federal analisou a inconstitucionalidade da EC nº 62/2009, onde ficou
inconteste o entendimento daquela Corte, no sentido de que a TR não pode ser
utilizada como índice de atualização monetária, eis que não é capaz de espelhar
o processo inflacionário brasileiro.

A Taxa Referencial (TR), enquanto índice de correção monetária, não pode


ser reduzida a ZERO, como tem ocorrido por longos anos, pois afronta
flagrantemente ao art. 233 do Código Civil e ao art. 2º da Lei nº 8.036/90, que
garantem a atualização monetária aos depósitos feitos no FGTS. Não se pode
olvidar o entendimento do STJ, acerca da correção monetária: “correção
monetária não representa qualquer acréscimo, mas simples recomposição do valor
da moeda corroído pelo processo inflacionário” (STJ, REsp nº 1.191.868, 2ª
Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 15/06/2010 e p. 22/06/2010).

Desde janeiro de 1999, a TR se distanciou sensivelmente dos índices


oficiais de inflação, impingindo profundas perdas aos depósitos do FGTS,
tornando-se inidônea para garantir a reposição das perdas monetárias, como
determina a Lei do FGTS. A inidoneidade da TR como índice de correção
monetária decorre de mudanças introduzidas em sua metodologia de cálculo
pelo Banco Central do Brasil que, por meio do mecanismo econômico de
um redutor, vem nitidamente manipulando o índice, ao passo que ele se
desprenda da inflação, até anulá-lo completamente, a despeito do quadro
inflacionário do país.

O FGTS acumula um desempenho nada animador por quase duas


décadas, no que se refere a sua remuneração. Se tomarmos como exemplo o
período de janeiro de 1999 a setembro de 2018, a TR chegou ao medíocre índice
de 41,87%, muito abaixo da inflação. Enquanto o INPC, no mesmo período,
acumula alta de 253,95%, de acordo com cálculos realizados por meio da
ferramenta chamada “Calculadora do Cidadão”, disponível no site oficial do
BACEN. Mesmo sabendo que a remuneração anual do FGTS é de 3%, o que daria
75,35% para o período considerado, somado ao índice acumulado da TR, o
rendimento total pouco ultrapassou os 115%, sendo notória a diferença entre a
remuneração atualmente aplicada ao FGTS e o INPC, índice que verdadeiramente
repercute a correção monetária.

A Caixa Econômica Federal está se prestando ao papel de espoliador do


FGTS, na medida em que dispõe do patrimônio do trabalhador sem sequer
preservá-lo. A correção monetária aplicada ao FGTS tem sido há muito tempo
menor que a inflação registrada, de forma que descumpre não só o art. 2º da Lei
nº 8.036/90 e o art. 233 do Código Civil, mas também toda lógica e princípios do
mercado econômico.
Quem empresta tem direito a ser remunerado com juros e a totalidade da
correção monetária. O trabalhador não pode ser obrigado a subsidiar ainda
mais os projetos do Governo Federal. O “ainda mais” decorre do fato dos juros de

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3% do FGTS serem os menores do mercado, o que por si só, demonstra que ele já
está fazendo sua parte sob a perspectiva social.

Negar o direito de correção monetária aos depósitos do FGTS do qual o


trabalhador não pode simplesmente sacar seu dinheiro para aplicar em outro
fundo mais rentável, configura verdadeiro ato de império, incompatível com um
Estado Democrático de Direito, diante da situação fática apresentada, e que deve
ser de pronto rechaçado.

Sendo a TR inidônea para restabelecer o poder aquisitivo dos depósitos do


FGTS, sua substituição por outro índice que melhor recomponha as perdas
inflacionárias se torna imperioso, a fim de fazer prevalecer o art. 2º da
Lei. 8.036/90 e o art. 233 do Código Civil.

Posto que, desde janeiro de 1999, o redutor criado pelo Banco Central
promoveu o completo distanciamento entre a TR e os índices oficiais de inflação,
temos que desde então ela perdeu sua condição de repor as perdas inflacionárias
dos depósitos do FGTS, devendo desde essa data ser substituída por índice
idôneo, sendo o INPC ou índice equivalente o que melhor refletirá os anseios
justos do trabalhador.

VI – DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS

Face ao exposto, é a presente ação para requerer a V.Exa:

a) O recebimento e o regular processamento deste pedido, com a concessão


da assistência judiciária gratuita à parte autora, que é pessoa pobre na
acepção jurídica do termos, o que se faz juntando declaração de próprio
punho, e com fulcro nas normas dos art. 98 e seguintes do Código de
Processo Civil;

b) A não realização de audiência de conciliação, ante a ineficácia do


procedimento, tendo em vista o notório e reiterado posicionamento da
Caixa Econômica Federal em sentido contrário ao pedido apresentado pela
parte Autora;

c) A Citação Eletrônica da Requerida, na forma do art. 9º, da Lei


nº 11.419/2006, para responder, sob pena de revelia e confissão, pela
total procedência da presente ação, com a condenação da Requerida aos
pedidos formulados, além dos ônus da sucumbência;

d) Que a Requerida seja condenada a aplicar o INPC, em substituição a TR,


como índice de correção monetária do saldo dos depósitos do FGTS do (a)
Requerente, em cada período de rendimento desde janeiro de 1999,
vencido e vincendo, ou outro índice que Vossa Excelência entenda mais
compatível;

Rua Voluntários da Pátria, 475, 18o andar, conjunto 1.809, Curitiba, Paraná, CEP 80020-000
e) Que a Requerida seja condenada a pagar à parte requerente o valor
correspondente às diferenças apuradas sobre o saldo do FGTS em razão da
aplicação do INPC (ou índice equivalente), em substituição a TR, como
índice de correção monetária, em cada período de rendimento vencido
desde janeiro de 1999 e vincendos, inclusive nos meses em que a TR foi
zero;

f) Sucessivamente, caso não deferidos os pedidos anteriores, que a Requerida


seja condenada a pagar à requerente o valor correspondente às diferenças
de FGTS em razão da aplicação de qualquer outro índice de correção
monetária que no entender desse Douto Juízo, melhor reponha as perdas
inflacionárias, em cada período de rendimento vencido desde janeiro de
1999 e vincendos, inclusive nos meses em que a TR foi zero;

g) Sobre os valores devidos pela condenação de que tratam os itens


anteriores, deverão incidir os juros remuneratórios de 3% ao ano previstos
no art. 13 da Lei nº 8.036/90, além da correção monetária e juros legais
desde o inadimplemento da Requerida;

h) A condenação da Caixa Econômica Federal ao pagamento de honorários


advocatícios no patamar máximo fixado no §3º, do art. 85 do CPC/2015.

IX – DAS PROVAS

Protesta a parte autora pela adequada produção de todos os meios de


prova admitidos em direito, principalmente pela prova documental anexa e
suplementar. Requer a exibição pela Requerida, dos extratos de FGTS em nome
do (a) Requerente, desde janeiro de 1999, na forma do art. 396, do CPC.

X – DO VALOR DA CAUSA

Dá-se a causa o valor de R$ ______, conforme demonstrativo constante de


planilha anexa.

Nestes termos, pede-se deferimento.

Curitiba, data da inserção do pedido no sistema do EPROC.

CARLOS PORTUGAL
OAB/PR 50.024

Rua Voluntários da Pátria, 475, 18o andar, conjunto 1.809, Curitiba, Paraná, CEP 80020-000

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