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2
agradecimentos
Considerações Iniciais 5
A Ideia 6
A Arquitetura Sensorial 7
Os Labirintos e seus efeitos espaciais 11
A Modernidade e sua renovação constante 12
Kandinsky e as formas elementares 14
As Condições 16
A justificativa de projeto 17
O terreno 19
O patrimônio 20
O Resultado 24
A implantação 25
Bioclimatismo 27
Os partidos 28
O semienterrado 30
A narrativa de visita 32
As possibilidades 35
As salas 37
A relação cotidiana 42
A estrutura 45
Os Desenhos 47
Considerações Finais 52
Referências Bibliográficas 53
4
Considerações Iniciais
5
6
A Arquitetura Sensorial
peter zumthor
O espaço é um plano extremamente comunicável e nos dá a liberdade de explorar outros sentidos, que
não são catalogados pela ciência, mas que ideologi-
o corpo humano é programado para ler um ambiente camente são tão válidos quanto nossa biologia. Por
em todos os seus sentidos. Quando unimos essas ca- isso, vou falar sobre pontos menos óbvios da arqui-
pacidades temos a simbiose entre o homem e o espa- tetura sensorial, apoiando meu discurso nas palavras
ço. Existem vários arquitetos que priorizam essa inte- de Peter Zumthor, em seu livro Atmosferas (2006), o
ração acima de qualquer coisa, Peter Zumthor, Juhani qual explora a metodologia e filosofia do arquiteto em
Pallasmaa, John Ruskin, são uns dos principais pen- seus projetos, que são grandes exemplos de espaços
sadores da chamada, Arquitetura Sensorial. sensíveis.
Essa metodologia projetual usa da organização do es- O livro se chama “Atmosfera”, pois para o autor, esse
paço e seus elementos, desde a escolha de terreno e seria o produto final de uma arquitetura projetada
dos materiais de construção até a locação de mobili- pensando nos sentidos. Cria-se um espaço que por
ário para criar uma narrativa coesa do que ele quer completo direciona o habitante para uma experiência.
transmitir à quem o habita (habitar aqui significa uti- Algo como um microclima. O autor divide sua me-
lizar, estar inserido, na arquitetura). Esse modo de todologia projetual em 9 pontos, os quais apresento
projetar é bastante conectado com a subjetividade do a seguir:
arquiteto, e o permite explorar do aspecto artístico da
arquitetura, criando ambientes mais poéticos e linhas A forma física da arquitetura: O corpo do espaço.
Imagem Base: Cody Daley
de pensamento mais sensíveis. Uma analogia à anatomia humana que tem um con-
junto de vários sistemas para garantir seu funciona- Localização: Graubünden, Suíça, Therme, 7132
Biologicamente, o sistema sensorial humano tem 5 mento, tanto físico quanto mental. Vals.
pontos receptivos: A visão; o olfato; o paladar; a audi-
Ano de construção: 1993 - 1996.
ção; e o tato. E esta seria a base fundamental para um Os materiais: Para Zumthor, a consonância dos ma-
projeto sensorial, criar estímulos que direcionam o teriais é crucial na criação do espaço ou seja, não só Equipe de projeto: Peter Zumthor, Marc Loeliger,
usuário à uma narrativa sensorial. Cheiros, sons, ima- o material em si, mas a composição deles, como eles Thomas Durisch e Rainer Weitschies
gens, materiais que juntos apontam para uma mes- interagem uns com os outros. Pode-se pensar em uma
ma direção. Porém, a subjetividade da metodologia orquestra, na qual os materiais são os instrumentos,
7
cada um propaga um timbre diferente, mas se orga- tratar com arquitetos, pois existem aqueles que pen-
nizados na mesma melodia, criam uma música. Zum- sam em suas obras como espaços imaculados e qual-
thor coloca que, “Materiais soam em conjunto e ir- quer adição de qualquer coisa seria uma quebra de
radiam, e é desta composição que nasce algo único” suas ideias tão precisamente calculadas, esse precio-
(ZUMTHOR, 2006, p. 24). sismo com o qual os projetistas veem suas criações é
prejudicial à sensorialidade do espaço. O absoluto da
O som: Pode-se pensar no som como um dos pontos arquitetura está muito mais na sua maleabilidade do
mais subestimados da arquitetura, não o som óbvio que na sua rigidez. Um espaço no qual não se pode
como uma música ambiente em uma loja, mas o som adicionar nem um quadro é muito mais frágil em sua
próprio do espaço que é resultado da interação da composição do que uma sala que pode ser “decorada”
arquitetura com elementos externos, que podem ser ao ver da personalidade à quem ela pertence.
pensados, mas que raramente se faz. Só notamos a
importância do som quando enfrentamos o silêncio, A sedução do espaço: O aspecto espaço x tempo da
pensar em estar em uma sala que não tem som ne- arquitetura. A conexão entre o habitante e a arquite-
nhum é ensurdecedor. O som é conforto e acolhimen- tura acontece de forma gradual, ela precisa nos sedu-
to. zir, e faz isso com percurso e permanência. Somos
“levados” aos ambientes, conduzidos pelo espaço, e
A temperatura do espaço: Mais uma vez um ponto assim, vamos nos apaixonando pela arquitetura sem
em que a escolha dos materiais é crucial. Cada mate- nem mesmo perceber. O arquiteto cria o momento
rial tem seu desempenho térmico específico, mas indo de caminhar e o momento de contemplar, para poder
além disso, temos a temperatura psíquica do espaço. compor essa sedução, que no melhor dos casos, é na-
Ao imaginar uma pedra, por exemplo, conseguimos tural, não tem cara que foi pensada.
pensar em sua temperatura. Por isso a “verdade dos
materiais” é tão importante na arquitetura sensorial. A relação interno x externo: Pensando na arquitetura
É destoante quando usamos um revestimento de cerâ- como algo que está inserida em um meio, um contex-
mica que imita a superfície de madeira, pois nossas to, e automaticamente se comunica com ele (ou posi-
expectativas psicológicas não serão atendidas, e a não tiva ou negativamente), devemos sempre nos atentar
ser que essa “farsa” seja usada como discurso do pro- aos pontos de transição do que significa estar dentro
jeto, é uma falha na composição sensorial do espaço. ou fora. A atmosfera do interior e exterior são diferen-
tes, e podemos explorar esse contraste para criar uma
As coisas dentro da arquitetura: Zumthor fala das experiência do que significa estar na arquitetura. Ou-
9
“A edificação é fragmentada na natureza mas
monolítica em aparência e objetivo, para se
afirmar como um único bloco de pedra”
(BZIOTAS, 2010. P. 3)
11
A Modernidade e sua renovação constante
O termo modernidade carrega muitos significados ao longo da história. Exis- Essa dúvida constante se atrela muito bem na modernidade, pois é ela que
garante nossa vontade de evolução, nosso desejo de nos superar, de querer
tem aqueles que acreditam que a modernidade começou na revolução Industrial.
saber mais. Esses desejos podem se manifestar de maneira vanguardista,
Existem os que defendem a quebra da modernidade e a iniciação da pós moder-
quebrando as vertentes do passado e buscando algo completamente novo,
nidade, e aqueles que criticam esta ideia como Wolfgang Welsch (1980). Existe
ou pode estar na busca de respostas atuais nos cânones do passado, os movi-
o “Projeto da Modernidade” como explicado por Habermas, o qual defende a
mentos revivalistas, mas de qualquer forma, independente das inspirações, o
modernidade sólida (anterior) e a modernidade líquida (atual), mas que em sua
desejo do homem é de ascensão.
essência nunca deixou de acontecer.
Esses desejos e idealizações para o futuro ficaram para sempre marcados na
René Descartes, em 1637, desenvolve o discurso do racionalismo cartesiano, a
história como arte. Uma pintura renascentista remete exatamente aos desejos
dúvida cartesiana, uma vertente que se apoiava na frase “penso, logo existo”, ou
do homem daquela época: a racionalização dos sentimentos, a geometria, a
seja, a única certeza do homem seria o “eu”, sua capacidade de questionar tudo e
limpeza, a ciência. E outra forma de arte que concretiza ainda mais esses de-
qualquer coisa.
sejos de época, é a arquitetura. Segundo Mies van der Rohe, “A arquitetura
é a vontade de uma época traduzida no espaço”. E além das vontades, a ar-
“Penso, quitetura carrega as marcas do sistema sócio econômico de uma época, pois
podemos experienciar no espaço, quais eram as preocupações, quem eram os
logo líderes, para quem era feito o espaço e quem tinha poder aquisitivo.
existo” A arquitetura fica sendo então uma janela para que possamos experienciar
as diferentes modernidades, os diferentes desejos, de cada época. Assunto
que, Maria Lucia Malard trata em seu livro “As Aparências em Arquitetura”
(2006), no qual faz exatamente essa análise de como os desejos do homem fo-
ram traduzidos para o espaço por meio de uma linha do tempo cronológica.
Esses desejos foram extraídos e nomeados para criar a minha linha do tem-
po que é usada como base para narrativa do Museu, a qual será explicada à
frente.
René Descartes
12
da modernidade
séc. XV séc. XVI séc. XVII séc. XVIII séc. XIX séc. XX séc. XXI
Divino
Razão
Clássico
Rebelde
Conservador
Transição
Resposta
Liberdade
Romântico
Tecnologia
13
Kandinsky e as formas elementares
duplicação intersecção
de linhas de planos
14
Louis Kahn (1901 - 1974), o arquiteto das formas ele-
mentares, também se apoiava na ideia da composição
a partir da morfologia simples. Sua metodologia de
projeto se iniciava em todas as suas plantas a partir
de um quadrado e então o negava, o adicionava, o
modificava, para encontrar a partir do elementar, uma
composição complexa.
15
16
A justificativa do projeto
O espaço museu é uma tipologia muito importante Percebe-se então a complexidade e abran-
para o desenvolvimento urbano, social e individual.
gência do espaço museológico, e como pode
Existem casos da criação de museus como estraté- afetar quem o utiliza e a cidade onde está
gia urbana, para criar um ponto turístico e gerar mais implantado. Mas além dos efeitos em grande
valor para a cidade onde está instalado. O caso mais escala, temos também a conexão individu-
famoso é o Museu Guggenheim na cidade de Bilbao al dos visitantes com os museus, que atual-
na Espanha. Projeto do arquiteto Frank Gehry, foi mente, no contexto brasileiro não está sendo
pensado para ser um polo de visitas e um coração da alcançado. Uma pesquisa realizada pela Oi
cidade, e fez isso com tanta excelência, que deu início este ano (2019), com mais de 600 brasilei-
ao “Efeito Bilbao”: museus criados com o objetivo ros de diversas classes sociais, localidades e
principal de gerar qualidade e retorno urbano. profissões, traz que 58% dos entrevistados
acreditam que museus são elitizados e pou-
Museu Guggenheim - Bilbao (1997) - Frank Gehry
“Se uma cidade consegue o arquiteto certo no mo- co visitados, 52% afirmam que são espaços
mento criativo certo de sua carreira, e assumir o monótonos e 50% acham que são espaços
risco econômico e cultural, ela pode fazer o do- previsíveis. Ou seja, deve-se criar ambientes
bro do investimento inicial em cerca de três anos. que vão contra essas premissas para buscar
(...)” - Charles Jencks (The Louvre Effect) instaurar uma imagem boa para este tipo de
espaço.
Segundo Lineu Castello em The International journal
of the inclusive museum, volume 2 (o jornal interna-
cional do museu inclusivo), ele denomina tais museus
que desejam esse posicionamento de destaque nas ci-
dades como “starchitecture” (arquitetura estrela), e
para ele, esses espaços teriam inevitavelmente vários
papéis, são eles: O papel social, o papel econômico,
o papel administrativo (ferramenta de gerenciamento
da cidade), o papel perceptivo (o visitante vai ao mu-
seu para se auto perceber), o papel educativo, o papel
psicológico (o museu pode apresentar novos tópicos
comportamentais), o papel comunicativo, o papel ar-
quitetônico, o papel ambiental, e o papel urbano (a
vida cívica pode acontecer em um museu).
Croqui do Museu Guggenheim feito por Frank Gehry
17
Dentre os museus e memoriais de Brasília, vale a pena destacar
três: CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil); a Caixa Cultural
de Brasília; e o Museu Nacional. Os dois primeiros pois são os
centros culturais que recebem o maior número de exposições ex-
traordinárias, e o Museu Nacional por sua importância como ar-
quitetura e localização próxima ao terreno do projeto. O CCBB
é, sem dúvidas, o mais importante e visitado centro cultural de
Brasília, em 2017 e 2018, foi considerado pelo jornal metrópole
dentre os 100 museus mais visitados do mundo.
Estes aspectos previstos por Lucio Costa e Niemeyer biblioteca museu catedral
sintetizam a aura do Eixo Monumental, seu conceito nacional nacional
supremo, a “ordem” de Louis Kahn. Captar essa es-
sência é um dos principais meios de fazer uma edifi-
cação nova que converse com o conjunto.
21
“O significado da palavra autenticidade está intimamente
ligado à idéia de verdade: autêntico é o que é verdadei-
ro, o que é dado como certo, sobre o qual não há dúvidas.
Os edifícios e lugares são objetos materiais, portadores de
uma mensagem ou de um argumento cuja validade, no
quadro de um contexto social e cultural determinado e de
sua compreensão e aceitação pela comunidade, os conver-
te em um patrimônio. Poderíamos dizer, com base neste
princípio, que nos encontramos diante de um bem autên-
tico quando há correspondência entre o objeto material e
seu significado.”
- Carta de Brasília (pg. 03)
22
PPCUB (2013):
praça da cidadania
- A visualização do conjunto da Es-
planada dos Ministérios e Congres-
so Nacional; ÁREA: 75.836,66 m²
- Centralidade;
162,52
- Os espaços não edificados, aber-
tos, devem constituir-se como par-
que urbano.
Conservação das características ti-
pomorfológicas, arquitetônicas e
construtivas dos edifícios existen- 292,08 Afastamento
tes, conforme os projetos originais
do arquiteto Oscar Niemeyer, Com
caráter escultórico.
23
24
A implantação
A implantação do projeto seguiu 3 princípios: al do terreno:
Segundo o PPCUB (2013), o terreno deve ser usado
entre o bem e suas novas e diferentes circunstân-
cias culturais que deram lugar a outras mensa-
Uso proporcional do terreno: para um destino cultural, pensar nisso além do edi- gens diferentes, porém tão ricas como a primei-
O programa foi pensado a ser distribuído pelo ter- fício é garantir que toda a área do projeto terá esse ra. Isso significa assumir um processo dinâmico
reno de uma maneira que ocupasse a área de forma propósito. Com a elaboração de praças culturais, es- e evolutivo. Assim é que a autenticidade também
mais homogênea, para que não tivéssemos propor- paços de exposição ao ar livre, caminhos interessan- faz alusão a todas as vicissitudes às quais o bem
ções destoantes de museu e praça, ou seja, existe tes e criativos, o terreno vira então uma grande ilha foi sujeito ao longo de sua história e que, contu-
sempre uma costura do edifício com os espaços de de cultura e criatividade. do, não alteram seu caráter.”
praça. A pessoa que percorrer todo o terreno sempre - Carta de Brasília (1995)
terá essa percepção de espaço cheio e espaço nega- Deve-se pensar também em qual é autenticidade
tivo. deste terreno hoje, ou seja, como ele é utilizado. O semi enterrado:
No dia a dia é um espaço já bastante frequentado, A escolha de fazer metade da edificação em semien-
A praça da cidadania, um espaço já implantado no como espaço de transição. Os trabalhadores dos mi- terrado busca garantir uma escala amigável com ao
terreno hoje, será mantida em sua localização, mas nistérios que utilizam os transportes da rodoviária pedestre e aos edifícios do entorno. Por ser muito
foram feitos ajustes para que a mesma converse com cruzam diariamente o terreno, essa seria então a au- extenso, o projeto ficaria muito imponente todo ex-
o desenho de implantação do projeto e para poten- tenticidade atual do espaço, a transição o caminho, posto, principalmente pela necessidade de pé direi-
ciar seu uso cotidiano, pois como está hoje, o espaço seria a reinvenção do terreno, sua modernidade. tos mais altos, assim, quando em negativo no terre-
é subutilizado e falha em atrativos para conquistar (imagem abaixo) no, sua grandiosidade só é percebida por quem está
visitantes. dentro da edificação, mantendo um diálogo mais
“A mensagem original do bem deve ser conser- ameno para quem usaria o terreno como espaço co-
Respeito ao destino dado pelo PPCUB e ao uso atu- vada - quando não foi transformado e, portanto, tidiano de caminhada.
permaneceu no tempo -, assim como a interação
25
Evolução do Partido e Forma
26
BIOCLIMATISMO
Por ser um terreno bastante aberto sem interferên- te, mesmo vindo da direção do lago paranoá, não lote sem umidade, o que me mostra a preocupação
cia física de sombras por dificações do entorno, o são substancialmente úmidos, o que mantém suas de um ambiente que deve ser otimizado para garan-
lote está bastante exposto aos raios solares do norte características originais de ventos secos. Os ventos tir a qualidade do espaço.
e oeste. Os ruídos mais intensos são provenientes do noroeste, mesmo que úmidos, são pontuais, não
das vias de alto fluxo. Os ventos frequentes do les- ocorrem com tanta frequência, por isso temos um
percurso solar
0 20 40 60 80
Imagem aerea do terreno
27
Os partidos arquitetônicos
Os partidos arquitetônicos que guiaram o INÍCIO
projeto foram:
Autenticidade de projeto:
A busca por uma resposta verdadeira, em to-
dos os pontos do projeto, é um partido essen-
cial para que o Museu seja um espaço autên- CENTRO
tico em seu meio e atenda às necessidades
contemporâneas da tipologia museológica.
Formas Elementares:
Com base nos estudos de Kandinsky em seu
livro Ponto e Linha sobre o Plano (1926), e
FIM
usando como referências arquitetônicas as
obras de Louis Kahn, criar uma proposta
morfológica que reflita essa “ordem”, “es-
sência” primordial, que parte do elementar e
se modifica até chegar na composição final.
28
Variedade de Espaços: branco acaba por limitar as exposições mais do que pos de exposição, por exemplo, o cubo branco para
Um ponto essencial para a tipologia museológica as dar espaço. Se tomarmos como exemplo o Mu- exposições modernas, as áreas mais abertas e indus-
hoje é sua flexibilidade funcional, seu programa seu Nacional de Brasília, mesmo que sua constru- triais para escultores e os espaços flexíveis e modifi-
complexo. O museu de hoje não é mais um espaços ção tenha se iniciado em 1999, a área expositiva se cáveis para instalações contemporâneas.
de galerias as quais as pessoas veem as obras e vão configura como uma grande caixa branca no quesito
embora. Museus são hoje atrações turísticas, pro- que não oferece uma grande variedade de opções de O Museu da Modernidade busca a mesmo ideia de
gramas de domingo, os espaços devem acomodar e ambientes para que sejam feitas as exposições e não diversidade de ambientes, para que diferentes artis-
entreter todas as faixa etárias por um maior período proporciona outras formas de entretenimento como tas com diferentes exposições possam ser atendidos
de tempo, daí pode-se explicar o sucesso do CCBB lanchonetes parquinho, o que pode explicar sua fre- por algum espaço no Museu, para minimizar a quan-
de Brasília, uma família pode chegar às 8 da manhã quência de visitas inferiores ao CCBB mesmo que tidade de obras que “não são atendidas pelo espaço”
e sair às 6 da tarde e terão tido um dia inteiro de seja de mais fácil acesso. e assim se tornar atraente para exposições comple-
momentos. xas, de experiências complexas.
“O Mínimo é o ornamento supremo, um crime
Por muito tempo os museus eram feitos com o con- hipócrita , o barroco contemporâneo. O mínimo Experiência Sensorial:
ceito de “Cubo Branco”, uma galeria neutra, ampla é o máximo fantasiado. Ele não significa beleza, A arquitetura sensorial foi a metodologia de projeto
que poderia receber qualquer tipo de exposição e mas culpa” - Rem Koolhass (junkspace 2014) escolhida, e ela será o mecanismo de conexão entre
não iria ofuscá-la com uma espacialidade complexa. os visitantes e a arquitetura. Por meio da comunica-
A arquitetura assumia sua função como container e A estratégia que foi usada no Museu da Moderni- ção entre as influências do espaço e a recepção do
dava lugar ao seu conteúdo (arte exposta). Porém, dade, foi a mesma que Frank Gehry usou no Gug- corpo, o Museu transmite nas espacialidades os de-
essa ideologia estabelecida a partir da Segunda Guer- genheim Bilbao. Ao invés de adotar a ideia de uma sejos de modernidade e os sentimentos do labirinto.
ra Mundial, começou a ser questionada na década de grande galeria ou várias galerias iguais, ele propôs
60 (the louvre effect), pois percebía-se que o Cubo espaços diferentes que pudessem acolher vários ti-
29
O semienterrado
31
A narrativa de visita
Muito importante para uma que esperar, é percurso passi-
vo entre homem e arquitetu-
possa colocar em prática essa
mudança que ocorreu. A partir
Para isso, foi-se pensado um
fluxo que refletisse os 3 mo-
tem momentos do percurso
que o visitante sai do espaço
experiência marcante no Mu-
seu é estabelecer uma nar- ra, a edificação não apresenta daí, o Museu se torna mais de- mentos do labirinto, como já fechado do museu e passa pe-
rativa de visita, para mesmo muitas surpresas e desafios, safiador, com mais surpresas explicado anteriormente, mas las praças do auditório e o par-
que as exposições tenham até a sala da Consciência, o e desafios, mas agora, depois não de uma forma rígida e que infantil por exemplo para
seus significados individuais, centro simbólico do labirin- de seu momento de mudança, marcada, é importante que o continuar sua jornada. Tudo
exista sempre um mensagem to, o momento que o visitante o visitante se sente apto a par- visitante se sinta livre para ex-
isso para criar uma visita di-
intrínseca no Museu, o desejo vai refletir na sua jornada até ticipar dessas aventuras, até o plorar museu todo, afinal, nonâmica, flexível, assim cada
da Modernidade. agora e com o conhecimento momento de saída que simbo- fim de seu percurso individu-vez que o visitante voltar ao
que adquiriu tanto das exposi- liza a saída do visitante de seu al, ele precisa sentir a realiza-
Museu ele pode ter uma expe-
O percurso se inicia com o ções quanto de como funciona labirinto de aprendizagem e ção pessoal. riência diferente, o tornando
sentimento de dúvida, curio- o prédio, ele terá o momento seu retorno ao mundo exterior atrativo como um lugar de vi-
sidade. Por estar enterrado, o de auto reflexão para que na como alguém transformado Esse sentimento de liberdade sitas frequentes.
visitante não sabe ao certo o segunda metade do percurso foi concebido de maneira que
Setor técnico
setor de visitação
32
fluxo museu completo 1 fluxo metade do museu fluxo de funcionários carro
acessos
33
calçadas travessias de conexão com o projeto
Museu da modernidade
to Bramante - Renascimento
se torne muito receptivo aos artistas e assim mui- ração de suas soluções.
to utilizado, o que atrairá exposições maiores, na-
cionais e internacionais, deixando o espaço mais Ao mesmo tempo que as galerias do Museu tem
interessante e de alto fluxo de visitantes. configurações que atendem melhor certo tipo de
exposição, as mesma são flexíveis o suficiente
Essa diversidade de espacialidades foi criada com para deixarem ser exploradas de formas diferen-
inspiração nos próprios períodos arquitetônicos tes dependendo da exposição, o mesmo espaço
(modernidades arquitetônicas) mencionados por pode ser então modificado e enfrentado de ma-
35
A Criação de Adão - Michelangelo
36
As salas
Depois de feito o memorial descritivo do Museu em espaços de exposição internas o que causa esse sen- todas tiveram um tema de projeto de acordo com os
sua unidade, devemos entrar em uma escala menor timento de curiosidade. desejos da modernidade. O espaço da fé, foca no
e explorar cada ambiente, principalmente em seus aspecto fantástico do espaço. Por isso o uso de ve-
estímulos sensoriais e narrativas individuais. Hall Principal e Bilheteria: O espaço da bilhete- getação no espaço interno, como pequenas ilhas de
ria é o coração da primeira ala do Museu, o divisor natureza saindo do piso de concreto. A forma em se-
Entrada de pedestres: a localização da entrada e de fluxos, pois o espaço leva à diferentes áreas de micírculo com as arcadas renascentistas separando
sua configuração circular em vidro foi pensada para exposição. O domo de vidro cria uma fonte de luz o pátio interno do espaço coberto cria uma costura
atrair os visitantes, uma forma de convidar quem zenital, assim, mesmo que em um espaço interno o entre os dois ambiente. Caixas de som instaladas nas
está passando na diagonal principal do terreno a ex- visitante ainda tem contato com o exterior. Inspirado árvores potencializam essa ideia do fantástico pois
plorar o espaço do Museu. Essa entrada acontece em nos grandes halls modernos que criam a sensação de podem ser usadas para propagar música ambiente,
etapas, a primeira no círculo de vidro e a segunda na magnitude na relação arquitetura e visitante. leituras de versos, ou seja, é um espaço ideal para
descida da rampa para o hall principal e bilheteria, exposições áudio direcionadas.
para que essa introdução do visitante seja feita de Café: O café da entrada é um espaço de aguardo, o
forma gradual. Os materiais tem texturas mais lisas. local onde um grupo vai sentar para esperar algum
amigo que não chegou ainda, precisa ser um espaço
Entrada de quem vem de carro: Busca a mesma agradável, por isso, foi pensado um espelho d´água
sensação de entrada gradativa. Ao sair da garagem o interno com abertura zenital, para que tenha-se o
visitante entra em um corredor rodeado de naturali- som da água a luz do sol, criar uma atmosfera acon-
dades como vegetação, espelho d’água e iluminação chegante.
natural para que os dá a sensação de estar em um
espaço externo, no corredor ele tem a vista de alguns Espaço expositivo tema fé: As galerias de exposição
Sala Expo. Fé
37
Pavimento superior
0 10 20 40
38
Pavimento semienterrado
0 10 20 40
39
Espaço expositivo tema razão e as galerias livres: mo que confortável, não proporciona. ramente seu efeito no espaço, se sentir responsável
A geometria marcada e a transparência são pontos por suas escolhas. A sala é então uma câmara escura,
cruciais deste ambiente pois remetem ao racionalis- Espaço expositivo tema consciência: A sala da cons- dedicada às artes de projeção.
mo muito trabalhado no renascimento e modernis- ciência é o espaço central da narrativa labiríntica do
mo, o desejo de ordem clara. A transparência reforça Museu. De extrema importância, pois é o ambiente Coordenação: A coordenação é um dos únicos es-
as formas para acentuar a sobreposição de planos. dedicado para o momento de “epifania” e transição. paços de longa permanência do Museu, por isso foi
Inspirada em galerias de arte moderna, o espaço da O visitante perceberá que sua narrativa não faz mais pensado para garantir o maior conforto aos funcioná-
ração tem uma configuração mais linear na disposi- parte do início do labirinto, ou seja, o aprendizado, rios por um longo período de tempo. Ela foi pensada
ção de elementos expositivos. Porém, para contras- o “ensinamento” que o espaço arquitetônico promo- como uma ilha na parte semienterrada que mesmo
tar a aparente simplicidade do racional, o recurso de veu, agora será posto em uso, pois a segunda metade abaixo da linha do solo pudesse ter tanto iluminação
profundidade foi usado, pois o quadrado central se da narrativa de visita não é mais de relacionamento e ventilação natural quanto o contato com ambien-
subtrai em 5 metros de altura para baixo do nível passivo entre homem e espaço, e sim, desafiador, co- te exterior. Seu layout permite um uso mais livre e
principal, criando a sensação de aprisionamento que loca à prova a primeira metade do percurso. Por isso contemporâneo do espaço que mesmo em formato
a racionalidade causa, além disso, o pensamento de foi pensada uma sala que permitisse grande imersão ortogonal se inspira nas configurações de espaço dos
liberdade e “imensidão” são ressaltados pois o vi- do visitante, para que ele possa interiorizar seus pen- coworkings contemporâneos, para que não seja uma
sitante tem vista livre para a passarela superior que samentos e refletir em como o espaço se comportou relação tediosa entre o homem e o espaço, permite
atravessa o Museu, vendo as pessoas passarem por com ele até agora. Foi pensada uma sala com proje- personalização para usos diferentes.
cima de sua cabeça, uma liberdade que a razão, mes- ção interativa 360o na qual o visitante pode ver cla-
Coordenação
40
Auditório: O auditório circular coberto de contradizer o espaço. Com um espelho
com a cúpula de casca de concreto per- d’água superficial no centro da sala (que
mite projeções imersivas em 360o para pode ser desligado dependendo da expo-
que artistas que trabalham com esse tipo sição), o visitante é levado, por meio da
de experiências tenham um ambiente que centralização, ao desejo de ocupar esse
atenda essa necessidade e comporte várias espaço, o qual só será possível se a pessoa
pessoas (440 cadeiras). Essas exposições, pisar no espelho d’água, um ato de rebel-
proporcionam um uso noturno ao edifício, dia pois até então o visitante não sabe se-
deixando o espaço que é usado para tran- quer se é permitido fazer tal, mas geome-
sição, mais vivo e seguro com comércios tricamente o ambiente seduz o visitante a
rotativos e espectadores das exibições. o fazer.
Hall 2 e Espaço expositivo tema liberda- Espaço expositivo tema tecnologia (átrio):
de: O segundo hall é um espaço amplo Os dois volumes do átrio foram pensados
descoberto para exposições em altura que para abrigar tanto exposições comuns de Auditório
podem ser observadas do segundo pavi- longa permanência ou eventos pontuais
mento. O espaço da liberdade explora um que necessitam de um espaço coberto. Seu
lado mais obscuro do tema. Como primei- volume é cortado ao meio para criar um
ro ambiente da segunda metade da narrati- ponto de costura entre o ambiente externo
va do labirinto, esse espaço propõe a esco-e o interno do Museu, pois as pessoas que
lha de duas formas principais de acesso ao passam ali no dia a dia podem ver o que
segundo pavimento: pela rampa externa, está acontecendo no espaço, e até se inte-
um espaço aberto amplo, ou pela escadaria ressarem pela visita. Esse sentimento de
central do hall, que feito para lembrar os curiosidade do saber se liga diretamente
ambientes confinados do período gótico, ao tema da tecnologia a qual é a protago-
dispõe de uma escada apertada em uma nista desse ambiente. A sala com sua con-
torre alta esguia. A escolha é do visitantefiguração mais ortogonal possibilita com
mas o espaço proporciona essa experiên- suas cortinas escuras que o espaço seja
cia única da torre somente para aqueles utilizado para exposições com fins mais
que a escolherem. É a responsabilidade e tecnológicos. Próximo ao parquinho, esse
consequência sobre a própria liberdade. espaço foi pensado para abrigar a maio-
ria das exposições infantis (mesmo que as
Espaço expositivo tema rebeldia: A sala mesmas possam acontecer em qualquer
da rebeldia explora a vontade do visitante ambiente do Museu). Torre da Expo. Liberdade
41
Lounge café: Esse ambiente foi pensado como um Conjunto de Banheiros: Os três conjuntos de ba- Mirante do lago: O espaço destinado ao Mirante do
espaço de descanso para os visitantes que estão fa- nheiros principais buscam por si só uma narrativa Lago Paranoá tem um papel maior que simplesmen-
zendo o percurso antes de sua saída e também, por em 3 momentos labirínticos. Cada conjunto tem 4 te visual, ele será o momento fim da narrativa do
ter acesso independente, pode ser um local de en- banheiros: o masculino, o feminino, o familiar e o labirinto, para que o visitante depois de passar pelo
contro e lanche de funcionários dos ministérios. A não binário destinado à visitantes que não se iden- processo de aprendizagem e o processo de atuação
configuração do layout possibilita pequenas reuni- tificam com nenhum dos gêneros ou não se sentem dessas novas descobertas, ele possa ter um momento
ões ou conversas entre amigos, além de ter uma vis- confortáveis em utilizar nem o masculino nem o fe- de visualização além do Museu, além dessa expe-
ta reconfortante ao Lago Paranoá. Pode ser então, minino. Porém, esse quarto banheiro não é pensado riência. A linha do horizonte do lago marca o futu-
além de um espaço do Museu, um espaço cotidiano de forma exclusiva e sim inclusiva, para que não ro, o distante, criando um momento de reflexão de
utilizado por pessoas da área. seja somente um banheiro para um tipo de pessoa, como o indivíduo usará a experiência que teve no
mas um banheiro que gere curiosidade e vontade Museu, seus aprendizados por meio das exposições,
Loja souvenirs: A loja de souvenirs, além de cum- dos visitantes de se sentirem confortáveis em qual- seus momentos com amigos e família, seus instantes
prir um objetivo comercial pelo ponto de vista do quer banheiro com todos os tipos de pessoas, e que de reflexão individual em sua vida lá fora. Assim o
Museu, ajuda o visitante a criar laços afetivos que esse sentimento se propague além do Museu, para Museu vai além de seu espaço mas deixa com o vi-
o lembrem da experiência. Um chaveiro, um livro, que a cultura binária em banheiros diminua e mais sitante seu conceito. Sua Modernidade.
uma camiseta que é comprada na loja, vira um totem espaços se inspirem em proporcionar conforto para
de memórias da sua vivência alí. todos.
42
A relação cotidiana, praças e caminhos
Além da função principal do terreno de abrigar o Essa mesma estratégia é usada em outra diagonal com uma configuração que permita vários tipos de
Museu da Modernidade, ele também tem sua utili- para gerar o mesmo efeito, porém a pele de vidro é atividades. O restante da praça foi mantida como um
zação cotidiana, que hoje já acontece mas que deve agora um corredor no qual o pedestre pode ver o que espaço de paisagismo mineral com bancos para per-
ser potencializada para maior conforto dos pedestre está acontecendo dentro do átrio. Os outros cami- manência e iluminação para atrair público noturno.
e uma boa aceitação de quem passa pelo trajeto no nhos que dividem o terreno foram feitos de maneira
dia a dia. que liguem-se a pontos estratégicos como ponto de Além da Praça da Cidadania, temos também um par-
ônibus, faixa de pedestres, saída da garagem. quinho infantil próximo ao auditório, para um am-
Como já mencionado, o terreno é usado hoje como biente atrativo de permanência para crianças e des-
um espaço de travessia e como gesto de afirmação Todo o terreno compõe um conjunto de praças, das canso para os pais, com camas elásticas embutidas,
desse uso, foi feita a diagonal principal de caminho quais temos: parquinho de areia e outros equipamentos.
acima do maior “caminho dos desejos” que acontece
hoje, esse caminho passa diretamente acima do Mu- A Praça da Cidadania, mesmo que hoje já consoli- O anfiteatro é um espaço pensado para acomodar
seu e quando acontece cria-se um contato imediato dada, foram propostas alterações e ajustes para que apresentações ao ar livre e além de funcionar como
entre os dois por meio de uma passarela de vidro, dialogue melhor com a proposta do Museu. Foram área seca tem também a instalação de chafarizes que
assim, os dois tipos de usuário do espaço (usuário feitas duas “ilhas” culturais na praça, uma descober- criam um espaço de recreação além de melhorar a
cotidiano e usuário eventual) se conectam em um ta e outra coberta para que o espaço possa ser usado qualidade do ar no espaço externo.
momento, o que assume a dualidade do terreno. de forma mais direcionada mas ao mesmo tempo
43
praça da cidadania
parquinho
anfiteatro
praça de alimentação e
parada de ônibus
44
A estrutura
A estrutura do Museu foi pensada de maneira
mista para que atendesse os diferentes ambien-
tes da melhor forma, com o melhor desem-
penho estrutural, iniciativa sustentável e sem
interferir com o programa e a atmosfera das
salas.
0 1 2 4
45
Os desenhos
Corte BB
49
fachada 1
50
fachada 2
51
considerações finais
Pallasmaa, J. (2005). The eyes of the skin: Ar- TURA. About the Inadequacies of the Repre-
chitecture and the Senses (2a ed). Inglaterra: sentation, Alberto Altés Arlandis <http://www.
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Zumthor, P. (2006). Atmosferas (1a ed.). Bar- buildings/thermal-baths-in-vals-switzerland-
celona: Editorial Gustavo Gili; -by-peter-zumthor/8616979.article> Acesso
em 02 de Maio de 2019
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ropean Philosophy. Manchester: Manchester The Therme Vals - A Complete Sensory Expe-
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de 2019.
Rodeš . S (2014). The Museum after the “Bilbao
boas festas !
DIBUJOS EJEMPLARES DE ARQUITEC- Effect”. Edit: ePress.
53
2
Elev.
25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
0,15
P53
P03
0,15
GARAGEM 2
21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 A: 5.217,19 m2 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Alt: 5,00 m
-8,00
21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
40,15
130,43
21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P48 P48
.9 .9 .9
.9 24 24 24
24 52 52 52
52
25,00 % 25,00 %
RESERV. INF. ALA 1
-8,00
P51
52
24
.9 A: 56,23 m2
Alt: 5,00 m
GARAGEM COMUM N
COM 218 VAGAS
RESERVATÓRIO COM
5 CAIXAS DE 5.000 L
Piso 1 - Subterrâneo
0.
1:200
TOTAL DE VAGAS:
0 5 10 20 30 369 VAGAS PARA VISITANTES
18 VAGAS P.N.E.
10 VAGAS IDOSOS ***** CAMPO TEXTO 1 *****
Superficie da Área
Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Parede Medida
21
22
7.6
055 BILHETERIA 3,40 m 37,03 m 61,44 m² 104,59 m²
21
22
7.6 057 WC FUNC. 3,40 m 50,33 m 118,48 m² 115,28 m²
7.6
22
21
Página 1
7.6
22
21
EXPO. RAZÃO
A: 94,09 m2 21
22
7.6
9,
70
-8,00
22
21
7.6
22
21
70 Alt: 5,00 m
9, -8,00
1
8,8 21
22
7.6
21
22
7.6
7.6
22
21
7.6
22
N
21
7.6
22
21
21
22
7.6 21
22
7.6
0 5 10 20 30 0 5 10 20 30
PROJETO
Museu da Modernidade
Universidade Católica de Brasília - UCB
ALUNA
CONTEÚDO
Piso 1 - Subterrâneo
FOLHA
01
DATA
25/11/2019
GSEducationalVersion
JUNTA DE DILATAÇÃO
2,00
-6,20
-5,20
ANFITEATRO E CHAFARIZES
-4,20 A: 2.594,95 m2
PÁTIOS INTERNOS Alt: 3,40 m
C
A: 1.565,47 m2 -3,20
Alt: 3,40 m -7,20
ÁREA -3,00 -3,00
VERDE
11,77
Elev
B
.
SAÍDA DE JUNTA DE DILATAÇÃO 6
. 32,5 A
Elev 0
EMERGÊNCIA
8
P48
PROJEÇÃO PISO SUPERIOR
P48
P48
P48
8
P4
SAÍDA DE P4
8
EMERGÊNCIA 11, P4
8
75
7,39
47,64
P4
CARGA E DESCARGA
8
ÁREA
03
8
P4
16,
VERDE 0
,3
16
1 GERAD. E SUBSTAÇÃO
P2
17,98
A: 49,58 m2
P4
8
Alt: 3,40 m
-2,70 JUNTA DE DILATAÇÃO
8,47
P48
4089.65
El 7
1
P2 A: 49,58 m2 A: 28,65 m2
ev
4089.65
.
P3
4,0 J1
5 A: 101,23 m2 -3,00 9
1 Alt: 3,40 m
4089.65
P0
P48
P28
A: 583,07 m2 4089.65
WC MASC. P25
28
P3 P25 P27 A: 52,22 m2
5
,2
COZINHA A: 73,41 m2
2,00
Alt: 3,40 m
4
ÁREA A: 95,25 m2
P3
Alt: 3,40 m
P3
3
VERDE
4
Alt: 3,40 m G CORREDOR
2,0 -3,00
P3
5 A: 53,21 m2
0 BILHETERIA
4
J1
2,3 A: 104,59 m2 Alt: 3,40 m DEP. LIMPEZA
2 P2 0,80 0,66
Alt: 3,40 m 0,73 0,53
J18
5
4 P2
7 A: 22,57 m2
6,77 P3 Alt: 3,40 m
WC FEM. P2
7
A: 73,56 m2
5,76 -3,00 Alt: 3,40 m
ÁREA 11,8
6
7
39
5
5,6
4,3 VERDE
,70
WC MASC -3,00
J13
5
A: 113,14 m2 WC Ñ BI.
P3
8,00 %
37
ÁREA
,50
Alt: 3,40 m 8,0 0 m A: 73,63 m2 CORREDOR
P4
VERDE -3,00 Alt: 3,40 m A: 35,71 m2
8
3
0%
P2
6
HALL 1 ,8 -3,00 Alt: 3,40 m
14
A: 442,49 m2 P35
7
P36
Alt: 6,40 m P4
P04
ÁREA
P35 -3,00 8,00 %
VERDE
1 ÁREA 42,500 m
P6
P08
P35
VERDE
P35
WC FAMÍLIA EXPO. LIBERDADE 2,58
A: 10,47 m2
J12
A: 72,11 m2
ACESSO EXTERNO AO
0,04
P36
WC FEM A: 34,37 m2 8
SEGUNDO PISO 13,60
P05
A: 113,22 m2 ,2
P01
ÁREA ÁREA
%
Alt: 3,40 m
VERDE VERDE 12,
10
1,7 VERDE
,19
9
EXPO. -3,00
8,00
A: 64,00 m2 HALL 2
P08
Ele
WC Ñ BI -3,00
P0
8,00 PÁTIO
3
A: 113,22 m2
5
v.
A: 828,06 m2
Alt: 3,40 m 12,37 Alt: 3,40 m
EXPO. RESPOSTA
A: 429,45 m2
A P05
-3,00 Alt: 3,40 m
B
Det. 02 P0 -3,00
,75
P0 5
D 9 3
P5 ACESSO AO
P54
14
17
El
6
7
2,3
P1
,77
ÁREA C MUSEU PELA e
2,0
0
VERDE 5 EXPO. CONSCIÊNCIA 10 v.
P3 GARAGEM
P27
P2
ÁREA 1 A: 246,93 m2
,8
VERDE 39 Alt: 5,00 m
P3
5
-3,00
32,2
WC FAMÍLIA
D
A: 121,43 m2 PÁTIO E
0
Alt: 3,40 m EXPO. LIVRE COBERTO
A: 1.348,27 m2
PÁTIO COORD. Alt: 3,40 m
28
,13
A: 418,89 m2 P2
ÁREA 1
Alt: 3,40 m -3,00
VERDE
0
2,6
8,8
-3,00
ENTRADA PRINCIPAL
85
6
G
11,
DO MUSEU 1,1
9 v.
87
El
12
3
3,
11 E(
e
P( 0,1
ÁREA ÁREA CENTRAL A.C.
0, 7
32 m J17
ÁREA m )
)
VERDE VERDE P2
4 A: 32,07 m2
VERDE Alt: 3,40 m 2 -3,00 CAFÉ 2
P4
P2
3 A: 26,42 m2
-3,00 21 Alt: 3,40 m
6,
P53
2,14
19,59 6,19
P52
CASA DE BOMBAS
2,
00
A: 29,58 m2 ÁREA
P5
4
Alt: 3,40 m VERDE -2,60
JUNTA DE DILATAÇÃO
97 PÁTIO
5,
1 -2,70
P2
P34
5,
COBERTO
11
-2,80 ÁTRIO 2
A: 397,11 m2
-2,90
Alt: 3,40 m
1 v.
e -3,00
El
,74
98
ÁTRIO 1
-3,00
A: 481,40 m2
4,12 Alt: 3,40 m
ÁREA
4,92
P35
C
2
2,24 -3,00
P5
P33
P40
COORDENAÇÃO VERDE ÁREA
3
A: 1.003,43 m2 -3,00 VERDE AUDITÓRIO 20,3
J10
A: 719,31 m2
Alt: 3,40 m SAÍDA DE Alt: 3,40 m P35
ÁREA
EMERGÊNCIA FUNCIONÁRIOS
P32
VERDE E
A: 35,99 m2
1,86
5,62 9,85 10,15
4,85
Alt: 3,40 m
P29
J11
-3,00 3,93
Det. 03
29,10
4,85
P35 ÁREA
P31
0,92 PARQUINHO DE AREIA VERDE
J20
P64
P35
Elev.
A: 115,28 m2 -3,00
F P41
Alt: 3,40 m F
4,78
0
1,2
1,32
0
P32 P31 P30 BILHETERIA 11,7
A: 190,38 m2
Alt: 3,40 m
-3,00
JUNTA DE DILATAÇÃO
6,30
P35
P35
P60
P2
PRAÇA DO AUDITÓRIO
2
J19 A: 764,70 m2
Alt: 3,40 m PÁTIO
39,86
P59
ÁREA -3,00 COBERTO
P5 APOIO AUDIT.
VERDE 7 PRAÇA DO ÁTRIO
CAMARIM A: 24,99 m2 A: 2.060,80 m2 ÁREA
7,11
DE FUNCIONÁRIOS
J09 J08
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P53
P03
D
ÁREA N
VERDE
14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
***** CAMPO TEXTO 1 *****
***** CAMPO TEXTO 2 *****
***** CAMPO TEXTO 3 *****
Piso 2 - Semienterrado
1. ***** CAMPO TEXTO 4 *****
1:200 Compartimentos por pisos 22/11/2019
Compartimentos por pisos 22/11/2019
Compartimentos por pisos 22/11/2019
Área
0 5 10 20 30 Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Superficie da ... Área
Compartimentos por pisos 22/11/2019 Medida Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Superficie da ... Área
Medida Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Superficie da ...
058 EXP. FÉ 5,00 m 106,04 m 160,92 m² 583,07 m² Medida
Superficie da Área 082 AUDITÓRIO 3,40 m 101,62 m 235,47 m² 719,31 m²
059 EXPO. LIVRE 3,40 m 232,74 m 182,40 m² 1.348,27 m² 125 PÁTIO 3,40 m 260,36 m 319,75 m² 828,06 m²
Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Parede 083 BILHETERIA 3,40 m 118,06 m 172,79 m² 190,38 m²
Medida 126 PARADA E PRAÇA DE ALIME... 3,40 m 139,55 m 0,00 m² 1.013,68 m²
060 PÁTIOS INTERNOS 3,40 m 323,76 m 780,15 m² 1.565,47 m²
084 FUNCIONÁRIOS 3,40 m 33,88 m 60,58 m² 35,99 m²
Piso 1 - Subterrâneo 127 ANFITEATRO E CHAFARIZES 3,40 m 185,48 m 0,00 m² 2.594,95 m²
062 EXPO. CONSCIÊNCIA 5,00 m 58,56 m 255,06 m² 246,93 m² 085 CAMARIM 3,40 m 34,64 m 49,56 m² 39,50 m²
Piso 2 - Semie... total 5.141,37 m 9.937,77 m² 25.443,38 m²
105 EXPO. RAZÃO 5,00 m 38,80 m 194,00 m² 94,09 m² 064 HALL 2 6,40 m 420,31 m 1.211,60 m² 1.214,01 m² 086 EXPO. 20,00 m 32,00 m 629,71 m² 64,00 m² Piso 3 - Superior
106 RESEV. INF. ALA 2 5,00 m 55,39 m 273,80 m² 244,12 m² 065 EXPO. LIBERDADE 9,40 m 11,77 m 36,94 m² 10,47 m² 087 WC PÚB. 3,40 m 71,89 m 128,16 m² 269,85 m² 093 WC FAMÍLIA 5,00 m 41,41 m 67,89 m² 72,20 m²
108 RESERV. INF. ALA 1 5,00 m 33,23 m 146,15 m² 56,23 m² 066 WC FAMÍLIA 3,40 m 41,40 m 118,35 m² 72,11 m² 088 CORREDOR 3,40 m 44,25 m 117,30 m² 35,71 m² 094 WC Ñ BI. 5,00 m 46,70 m 109,32 m² 73,63 m² PROJETO
128 GARAGEM 2 5,00 m 340,86 m 1.579,67 m² 5.217,19 m² 067 WC Ñ BI. 3,40 m 46,45 m 132,36 m² 73,63 m² 089 CORREDOR 3,40 m 62,98 m 158,02 m² 53,21 m² 095 WC FEM. 5,00 m 44,72 m Quadro
104,43 m² de Áreas
73,74 m²
Piso 1 - Subter...
Piso 2 - Semienterrado
total 468,28 m 2.193,63 m² 5.611,63 m² 068
069
WC FEM.
WC MASC.
3,40 m
3,40 m
42,93 m
44,61 m
127,15 m²
131,39 m²
73,56 m²
73,41 m²
109
110
COORDENAÇÃO
PÁTIO COORD.
3,40 m
3,40 m
148,57 m
130,06 m
140,92 m²
138,77 m²
1.003,43 m²
418,89 m²
096
097
WC MASC.
COZINHA CAFÉ
5,00 m
5,00 m
46,39 m
26,13 m
113,80 m² 1:2,79
73,60 m²
63,04 m² 30,08 m² Museu da Modernidade
111 CORREDOR ACESSO 3,40 m 130,96 m 26,79 m² 240,53 m² 098 CORREDOR 5,00 m 43,08 m 92,65 m² 35,34 m²
070 RESERV. INFERIOR ALA B 3,40 m 42,58 m 130,92 m² 101,23 m² Universidade Católica de Brasília - UCB
049 HALL 1 6,40 m 89,20 m 301,87 m² 442,49 m²
112 JARDIM INVERNO 3,40 m 253,14 m 444,14 m² 454,12 m² 099 LOJA 5,00 m 49,58 m 87,25 m² 138,08 m²
071 CASA DE BOMBAS 3,40 m 28,75 m 90,43 m² 49,58 m²
050 WC MASC 3,40 m 55,18 m 170,90 m² 113,14 m² 101 HALL 3, LOUNGE CAFÉ, MIR... 5,00 m 275,41 m 203,12 m² 1.318,66 m²
072 GERAD. E SUBSTAÇÃO 3,40 m 28,76 m 90,43 m² 49,58 m²
116 COZINHA 3,40 m 54,04 m 157,34 m² 95,25 m² Curso de Arquitetura e Urbanismo - CAU
051 WC FEM 3,40 m 53,54 m 162,93 m² 113,22 m² 117 APOIO AUDIT. 3,40 m 27,15 m 54,98 m² 24,99 m²
102 RESERV. SUP. ALA 2 5,00 m 32,00 m 0,00 m² 64,00 m²
073 ALMOXARIFADO 3,40 m 21,49 m 68,30 m² 28,65 m²
103 RESERV. SUP. ALA 1 5,00 m 36,82 m 112,17 m² 72,77 m²
052 WC Ñ BI 3,40 m 55,18 m 163,30 m² 113,22 m² 118 CASA DE BOMBAS 3,40 m 21,85 m 70,98 m² 29,58 m²
074 DEP. GERAL 3,40 m 18,30 m 55,27 m² 19,83 m² ALUNA
129 ENTRADA 5,00 m 43,74 m 21,61 m² 77,07 m²
053 WC FAMÍLIA 3,40 m 52,65 m 137,87 m² 121,43 m²
054 CORREDOR 3,40 m 42,67 m 120,42 m² 34,37 m²
075 DEP. EXPOSIÇÕES 3,40 m 29,38 m 87,35 m² 52,22 m²
119
120
CENTRAL A.C.
CAFÉ 2
3,40 m
3,40 m
23,47 m
28,21 m
71,55 m²
32,41 m²
32,07 m²
26,42 m²
... total 685,98 m 975,29 m² 2.029,17 m² Bárbara Rodrigues Tavares
076 DEP. LIMPEZA 3,40 m 19,53 m 54,04 m² 22,57 m² Todos pisos total 6.295,63 m 13.106,69 m² 33.084,18 m²
121 GARAGEM COBERTA 3,40 m 372,78 m 1.045,53 m² 6.252,28 m²
055 BILHETERIA 3,40 m 37,03 m 61,44 m² 104,59 m² 077 CASA DE LIXO 3,40 m 14,69 m 39,09 m² 12,64 m² ORIENTADORA
057 WC FUNC. 3,40 m 50,33 m 118,48 m² 115,28 m²
122 PARQUINHO DE AREIA 3,40 m 40,85 m 0,00 m² 132,73 m² Aline Zim
078 EXPO. RESPOSTA 3,40 m 87,61 m 207,47 m² 429,45 m²
123 PRAÇA DO ÁTRIO 3,40 m 229,99 m 313,47 m² 2.060,80 m²
079 ÁTRIO 1 3,40 m 129,91 m 210,31 m² 481,40 m²
124 PRAÇA DO AUDITÓRIO 3,40 m 308,71 m 0,00 m² 764,70 m²
FASE PROJETO ESCALA DIMENSÃO DA FOLHA
Página 1
080 ÁTRIO 2 3,40 m 101,53 m 162,43 m² 397,11 m² Página 4 Projeto de Diplomação (DIPLO 2) 1:200, 1:1 A0
Página 3
Página 2 CONTEÚDO
Piso 2 - Semienterrado
FOLHA
Quadro de Áreas
02
DATA
1:2,29 Quadro de Áreas 25/11/2019
Quadro de Áreas 1:2,62
1:2,48
MAPA CHAVE
GSEducationalVersion
C
Elev
B
.
6
A
JUNTA DE DILATAÇÃO
GUARDA CORPO .
Elev
8
P4
7
10
,24
0 50
3,0 ,05
+0,40 HALL 3, LOUNGE CAFÉ, MIRANTE DO LAGO
COZINHA CAFÉ A: 1.318,66 m2
A: 30,08 m2 Alt: 5,00 m
86
+0,40
20,
Alt: 5,00 m
6
WC MASC. J1
P3 A: 73,60 m2
5 Alt: 5,00 m
El 7
ev
P3
5
.
WC FEM.
ACESSO EXTERNO
A: 73,74 m2 P4
9
AO PISO SUPERIOR
Alt: 5,00 m
+0,40
RESERVATÓRIO COM
5 CAIXAS DE 20.000 L WC Ñ BI.
A: 73,63 m2
Alt: 5,00 m -3,00
8,00 %
8
P4
11,85 CORREDOR
A: 35,34 m2
P35 Alt: 5,00 m
P46
P47
8,00 %
42,500 m
RESERV. SUP. ALA 1 P35
A: 72,77 m2
P42
Alt: 5,00 m
P56 P56 WC FAMÍLIA
6 A: 72,20 m2
P5 P5 1,85
6 Alt: 5,00 m
+0,40
J03
+0,40
P4
6
P47
18436.2 18436.2
P5
1
37
RESERV. SUP. ALA 2
,50
P5
8,0 0 m P62
A: 64,00 m2 5,61 9,25 5,68
6
0%
8,00
Alt: 5,00 m +0,40
52
P56
4,85
24
.9
52
24
.9
P56
18436.2 18436.2
8,00 LOJA
A: 138,08 m2
P56
52
Alt: 5,00 m
24
.9
P56
52
24
+0,40
.9
J03
52
24
.9
P5
6
6
P5
El
e
10 v.
P5 6
6 P5
P56
P49
RESERVATÓRIO COM
%
5 CAIXAS DE 20.000 L
8,00
D
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
P54
ENTRADA
A: 77,07 m2
Alt: 5,00 m
+0,40
6
4,6 Piso 3 - Superior
GUARDA CORPO ENTRADA PRINCIPAL 2.
DO MUSEU 1:242
G
9 v.
El
e
1 v.
e
El
N
A
Elev.
F 3
Piso 3 - Superior
2.
1:200
MAPA CHAVE
Compartimentos por pisos 22/11/2019
0 5 10 20 30
Área
Piso Compartimento Pé Direito Perimetro Superficie da ...
Medida
Quadro de Áreas
Página 4
1:2,47
PROJETO
Museu da Modernidade
Universidade Católica de Brasília - UCB
ALUNA
CONTEÚDO
Piso 3 - Superior
FOLHA
03
DATA
25/11/2019
GSEducationalVersion
ANFITEATRO E CHAFARIZES
A: 2.594,95 m2
PÁTIOS INTERNOS Alt: 3,40 m
C
A: 1.565,47 m2
Alt: 3,40 m
Elev
B
.
5
. A
Elev
7
P48 P48
P48
P48
8
P4
P4
8
8
P4
P4
8
8
P4
1 GERAD. E SUBSTAÇÃO
P2
A: 49,58 m2
P4
8
Alt: 3,40 m
P48
4089.65
El 6
1
P2 A: 49,58 m2 A: 28,65 m2
ev
4089.65
.
P3
J1
5 A: 101,23 m2 9
Alt: 3,40 m
4089.65
P0
P48
P28
A: 583,07 m2 4089.65
P25
f.
4089.65
WC MASC. P25
P25
Re
P3 A: 52,22 m2
f.
5 P27
Re
COZINHA A: 73,41 m2
f.
Alt: 3,40 m
A: 95,25 m2
P3
Alt: 3,40 m
P3
3
4
Alt: 3,40 m
G
P3
CORREDOR
BILHETERIA 5 A: 53,21 m2
4
J1
A: 104,59 m2 Alt: 3,40 m DEP. LIMPEZA
Alt: 3,40 m P2
J18
5
4 P2
7 A: 22,57 m2
P3 Alt: 3,40 m
WC FEM. P2
7
A: 73,56 m2
Alt: 3,40 m
WC MASC
J13
5
A: 113,14 m2 WC Ñ BI.
P3
8,00 %
37
,50
Alt: 3,40 m 8,0 0 m A: 73,63 m2 CORREDOR
P4
Alt: 3,40 m A: 35,71 m2
8
3
0%
P2
HALL 1 Alt: 3,40 m
A: 442,49 m2 P35
7
P36
Alt: 6,40 m P4
P04
P35 8,00 %
1 42,500 m
P6
P08
P35
J12
A: 72,11 m2
Alt: 3,40 m Alt: 9,40 m
CORREDOR
P36
WC FEM A: 34,37 m2
P05
A: 113,22 m2
P01
%
Alt: 3,40 m
8,00
Alt: 3,40 m
EXPO.
A: 64,00 m2 HALL 2
P08
Ele
WC Ñ BI
P0
PÁTIO
3
A: 113,22 m2
4
v.
A: 828,06 m2 EXPO. RESPOSTA
Alt: 3,40 m Alt: 3,40 m A: 429,45 m2
P05
Alt: 3,40 m
Det. 02 P0 P0
3 5
9 P5
P54
6
P1
5 EXPO. CONSCIÊNCIA
P3
P27
P2
A: 246,93 m2
Alt: 5,00 m
5
P3 WC FAMÍLIA
D
A: 121,43 m2 E
Alt: 3,40 m EXPO. LIVRE
A: 1.348,27 m2
PÁTIO COORD. Alt: 3,40 m
A: 418,89 m2 P2
1
Alt: 3,40 m
G
12
11 E(
P( 0,1
0, 7 J17
CENTRAL A.C. 32 m
m )
)
4 A: 32,07 m2
P2 CAFÉ 2
Alt: 3,40 m 2
P4
P2
3 A: 26,42 m2
f.
Re
Alt: 3,40 m
FG
P53
P52
CASA DE BOMBAS
4 A: 29,58 m2
P5 Alt: 3,40 m
1
P2
P34
ÁTRIO 2
A: 397,11 m2
Alt: 3,40 m
1 v.
e
El
ÁTRIO 1
A: 481,40 m2
Alt: 3,40 m
P35
2
P5
P33
P40
COORDENAÇÃO
A: 1.003,43 m2 AUDITÓRIO
J10
Alt: 3,40 m A: 719,31 m2
Alt: 3,40 m P35
FUNCIONÁRIOS
P32
A: 35,99 m2 E
Alt: 3,40 m
P29
J11
Ref.
Det. 03
P58
CORREDOR ACESSO
A: 240,53 m2
Alt: 3,40 m P40
P35
P31
PARQUINHO DE AREIA
J20
A A: 132,73 m2 WC PÚB.
Alt: 3,40 m A: 269,85 m2
P64
P35 Alt: 3,40 m
WC FUNC.
J20
A: 115,28 m2
F P41
Alt: 3,40 m F
P32 P31 P30 BILHETERIA
A: 190,38 m2
Alt: 3,40 m
P35
P35
P35
P60
P2
PRAÇA DO AUDITÓRIO
2
J19 A: 764,70 m2
Alt: 3,40 m
P59
P5 APOIO AUDIT.
7 PRAÇA DO ÁTRIO
CAMARIM A: 24,99 m2
JARDIM INVERNO A: 2.060,80 m2
A: 39,50 m2 Alt: 3,40 m Alt: 3,40 m
P07
Ref.
Alt: 3,40 m 2
Elev.
J09 J08
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P53
P03
14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
N
3 .
v
14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Ele
ALUNA
CONTEÚDO
1. Layout - Piso 2 - Semienterrado
FOLHA
04
DATA
25/11/2019
GSEducationalVersion
Elev
.
5
P4
7
HALL 3, LOUNGE CAFÉ, MIRANTE DO LAGO
A: 1.318,66 m2
COZINHA CAFÉ
Alt: 5,00 m
A: 30,08 m2
Alt: 5,00 m
6
J1
WC MASC.
P3 A: 73,60 m2
5 Alt: 5,00 m
P3
5
WC FEM.
9
A: 73,74 m2 P4
Alt: 5,00 m
WC Ñ BI.
A: 73,63 m2
Alt: 5,00 m
8,00 %
8
P4
CORREDOR
A: 35,34 m2
P35 Alt: 5,00 m
P46
8,00 %
P47
42,500 m
P35
P42
WC FAMÍLIA
A: 72,20 m2
Alt: 5,00 m
J03
P4
P47
1
18436.2 18436.2
18436.2 18436.2
LOJA
A: 138,08 m2
Alt: 5,00 m
J03
P49
D
PROJETO
Museu da Modernidade
Universidade Católica de Brasília - UCB
ALUNA
CONTEÚDO
Layout - Piso 3 - Superior
FOLHA
05
DATA
25/11/2019
GSEducationalVersion
1
ENTRADA PRINCIPAL
3 3
3
1 1
1
JUNTA DE DILATAÇÃO
3
3 3
1 3 1
1
1
Elevação Fachada 7
7
Elevação Fachada 6 1:200
Elevação Fachada 2 6
2 1:200 0 5 10 20 30
1:200
0 5 10 20 30
0 5 10 20 30
4
3
190
2
35
88
VISTA INTERNA A
0 1 2 4
1
2
3
265
1
215
1 5
1
6
35
VISTA INTERNA B
0 1 2 4
70
Elevação Fachada 3
3
196
1:200
0 5 10 20 30
66
35
VISTA INTERNA C
0 1 2 4
1. PAREDE DE TIJOLOS SOLO CIMENTO APARENTE
2. PIA COM CUBA EMBUTIDA RETANGULAR
3. FORRODE GESSO 5mm
4. LAJE DE CONCRETO
5. DIVISÓRIA SUSPENSA DE SANITÁRIO
6. BACIA SANITÁRIA CONVENCIONAL ARMADA ACIMA
7. MICTÓRIO CONVENCIONAL
7 5 8. PAREDE CORTINA DE VIDRO TEMPERADO
300
8
6
Det. 02
VISTA INTERNA D
4
0 1 2 4
1
2 1
1 Detalhe 02 - Vistas Internas W.C. Não Binário
8
1:50
3
2
1 3 PROJETO
Museu da Modernidade
Universidade Católica de Brasília - UCB
ALUNA
06.1
2 CONCRETO DATA
25/11/2019
3 VIDRO
GSEducationalVersion
6,60
3,91
23,70
0,60
3,60
ENTRADA
2,96
PEDESTRES
-3,00 -3,00
EXPO. FÉ PASSARELA
COORDENAÇÃO ENTRADA
PELA GARAGEM PÁTIO FÉ
2,80
EXPO. LIVRE 0,90
0,60 0,60 0,40
1,00
3,45
-2,70
-3,00 -3,00 -3,00
EXPO. RAZÃO
Det. 04
-8,00
Corte AA Corte EE
A E
1:200 1:200
0 5 10 20 30 0 5 10 20 30
ENTRADA
HALL 1
8,45
4,75
EXPO. RESPOSTA MIRANTE PARA O LAGO
6,60
20,20
3,60
5,11
HALL 2
2,25
4,00
BILHETERIA
0,40 0,60
0,85
4,24
PRAÇA CAFÉ 2 0,80 -1,38
0,65 0,64
3,60
-3,00
3,90
-2,00
-2,70 -2,80 -2,60
-3,00 -2,90 -3,00 -3,00 -3,00 -3,00 -3,20
-4,20
-5,20
-6,20
-7,20
Corte GG
G
1:200
Corte BB
B
1:200
0 5 10 20 30
0 5 10 20 30
17,20
ENTRADA
6,56
COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO
2,89
3,65
1,40
2,20
0,93
0,60
0,72
3,60
PASSARELA EXPO. FÉ CENTRAL DE A.C.
PÁTIO FÉ -3,00
2,20 EXPO. RAZÃO
EXPO. LIVRE
0,77
EXPO. LIVRE
0,90
0,65
0,40
1,03
3,40
-2,70
-3,00 -3,00 -3,00
Det. 05 Corte FF
F
1:200
-8,00
0 5 10 20 30
3m
2m
BARBACÃ
GRADE DE METAL
2m
GUARDA CORPO DE VIDRO
BEIRAL 0,6m
AUDITÓRIO
CAMADA DE VEGETAÇÃO
8,45
SOLO inc. 10%
C
Ele v.
B
5
. A
Elev
7
P48 P48
P48
P48
P48
FILTRO DE AREIA
P48
P48
P48
P48
1
P2
P48
P48
Ele 6
1
P2
v.
P39
J15
P06
P48
P28
P3
3
4
G
P35
J14
P24
J18
P27
P35
P2
7
J13
P35
3m
P48
P23
A 0 1 2 4 6
P35
P36
P47
P04
P35
1
P08
P6 P35
P35
J12
P36
P05
P01
2,68
P08
P52
Ele
CAMARIM
P03
4
v.
5,40
P05
C
P09 P03
P55
P54
P16
P35
P26
P27
P35
D