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1. Da Teoria Dos Recursos


As peças que estudaremos agora tem um foco completamente distinto da
demais. A partir de agora pressupõe que já temos uma decisão proferida pelo Juiz, em
primeira instância e que, através das vias ordinárias de recurso, vamos pleitear a
reforma dessa decisão nos tribunais.
Partindo dessa lógica, nós temos que ter uma boa noção da teoria dos
recursos, sobretudo, para adequar nossa peça às terminologias utilizadas nessa fase.
1.1 – Do juízo de admissibilidade
O juízo de admissibilidade é fase inicial em que o recurso é apreciado apenas
quanto à presença de seus requisitos formais, ou seja, é o momento em que se verifica
se o recorrente obedeceu às formalidades do recurso. Nesse momento não se analisa
mérito para saber se a decisão será ou não reformada.
Esses requisitos são divididos em intrínsecos, que diz respeito ao interesse de
agir e extrínsecos, que dizem respeito à tempestividade (prazo), preparo (custas) e
adequação (tipo de recurso).
Quando dessa admissibilidade diz-se que o recurso foi conhecido ou não foi
conhecido.
A depender da decisão, é cabível outro recurso. Citamos a título de exemplo
que, se interposto um Recurso de Apelação e o Juiz, dele não conhecer, caberá
Recurso em Sentido Estrito contra essa decisão.
O juízo de admissibilidade é, em regra, de competência do juiz singular de
primeira instância. Existem porém, a possibilidade de o tribunal ad quem exercer sobre
esse recurso, o mesmo juízo de admissibilidade. Por exemplo, o juiz de primeira
instância recebeu o recurso, entendendo estarem presentes todos os pressupostos,
mas o tribunal entendeu que o mesmo é intempestivo e não conheceu do recurso.
1.2 – Do Juízo de Mérito
Depois de recebido, o recurso será julgado no seu mérito, ou seja, serão
analisadas as razões invocadas pelo recorrente para justificar a reforma ou não da
decisão recorrida.
Quando se julga o mérito, diz-se que o recurso foi provido ou não provido. O
juízo de mérito dos recursos, com exceção das hipóteses de retratação, quando a lei
admite, será julgado sempre por uma instância superior em órgão colegiado.
Quando se tratar de recursos de apelação nos Juizados Especiais, eles serão
julgados em seu mérito, nas Turmas Recursais, que são turmas formadas por juízes de
primeira instância.
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É muito importante saber diferenciar os conceitos acima, sobretudo, para se


poder identificar o recurso cabível contra a decisão que apreciou o recurso. Vejam o
porquê.
- Da decisão que não conhecer (denegar) a apelação, cabe
recurso em sentido estrito (artigo 581, XV, CPP)
- Da decisão que negar provimento ao recurso de apelação,
cabe Recurso Especial (Artigo 105, III, CF) ou Recurso
Extraordinário (Artigo 102, III, CF)
Observe que no primeiro caso estamos falando de juízo de admissibilidade e
no segundo, de juízo de mérito.

2. Do Recurso em Sentido Estrito – RESE (Artigo 581, CPP)

Superadas as questões relacionadas à teoria dos recursos, passemos a analisar


individualmente o objeto de nosso estudo que, por ora, é o recurso em sentido estrito.
Pelo fato de esse recurso combater, em sua grande maioria, decisões interlocutórias
no processo penal, muito já se ouviu a comparação dele com o agravo de instrumento
do processo civil. Mas as semelhanças acabam por aí.
O recurso em sentido estrito tem rol taxativo previsto no artigo 581, com XXIV
incisos ao todo. Mas cuidado!!! Muitos desses incisos estão revogados em razão da Lei
7.210/84 que é a lei de execução penal.
Essa lei, desde 1984 passou a prever em seu artigo 197, que contra as
decisões proferidas na execução penal, é cabível o agravo em execução. Portanto, no
rol do artigo 581, todos os incisos que se referirem a alguma decisão do juiz da
execução penal, estará tacitamente revogado.
Outro detalhe muito importante é você observar que, dentre as previsões que
temos no artigo 581, a grande maioria refere-se à decisões que beneficiaram a defesa
e que, por isso, somente o MP ou Assistente terá legitimidade para recorrer, o que
significa que, é muito provável que nunca vá cair na prova da OAB, por exemplo, para
você fazer um recurso em sentido estrito contra decisão que revogou a prisão
preventiva. Somente ao MP interessa recorrer dessa decisão.
Devemos ter atenção, porque algumas situações podem vir na prova em
forma de questões abertas. É o caso, por exemplo, da decisão do juiz que rejeitou a
denúncia e, contra essa decisão, o MP interpôs recurso em sentido estrito (artigo 581,
I, CPP). Ocorre que, se o Juiz não recebeu a denúncia, nós ainda não temos réu no
processo e, por isso, surge o ponto de atenção. Nesse caso o Juiz deverá determinar a
intimação do réu para contrarrazoar o recurso. A estranheza nessa situação nasce do
fato de que o réu, sequer sabia que estava sendo processado e já foi intimado para
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fazer contrarrazões de recurso em sentido estrito. Ou seja, é perfeitamente possível


que essa situação seja cobrada de você em prova.
Se a situação acima vier em uma peça, você deverá fazer a peça de
contrarrazões em recurso em sentido estrito. Conquanto seja rara essa possibilidade,
isso já ocorreu uma vez, quando a OAB cobrou contrarrazões em recurso de apelação.
Qual a lógica dessa peça? A estrutura é a mesma da peça de razões que
normalmente a defesa faz. O que muda é que nas contrarrazões seu foco é demonstrar
que o recurso não deve ser conhecido em razão da ausência de pressupostos de
admissibilidade e, subsidiariamente, caso ele seja recebido, que seja negado
provimento ao mesmo, mantendo inalterada a decisão contra a qual o MP recorreu.
Somente isso.
Em uma eventual questão aberta que possa cobrar essa questão, fiquem
atentos à Súmula 707 do STF. Ela estabelece que constitui nulidade do processo se o
réu não for intimado para contrarrazoar recurso do MP contra decisão que rejeitou a
denúncia. Isso já foi cobrado em exames da OAB.
No rol do artigo 581 existe uma previsão que tem gerado desconforto na
doutrina e que, para não lhe causar problemas na prova, vamos enfrentar e cuidar com
atenção do detalhe. É que no inciso VIII estabelece que caberá RESE contra decisão
que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo extinta a punibilidade.
Observem que nesse caso o recurso Serpa de legitimidade do MP. Ocorre que
isso pode vir em questões abertas e precisamos entender o porque do desconforto
doutrinário.
É que a redação desse inciso é de 1941, quando ainda não se falava em
absolvição sumária no rito ordinário. Depois de 2008, o código passou a prever a
possibilidade de o Juiz absolver sumariamente o réu, logo após a resposta à acusação,
ou seja, antes da audiência de instrução.
Essa absolvição prevista no artigo 397, CPP, pode ser inclusive em razão da
presença de uma causa extintiva de punibilidade, como prescrição, decadência, etc.
Ocorre que, contra sentença absolutória cabe recurso de apelação, nos
termos do artigo 593, CPP.
O desconforto a que nos referimos acima é porque, se contra decisão que
absolve cabe apelação e contra decisão que decretar a prescrição cabe recurso em
sentido estrito, e, hoje é possível absolver sumariamente decretando a prescrição, qual
recurso caberá diante de uma decisão dessas?
Não é tão complicado como parece. Para explicar, vamos nos valer de
exemplos. Imaginemos que um réu tenha sido denunciado por estupro e furto, ou seja,
dois crimes conexos. Em razão do tempo de tramitação do processo, quando a defesa
apresentou a resposta à acusação, o crime de furto já estava prescrito. Nesse caso,
quando o Juiz chegar na fase do artigo 397, ele decretará a prescrição do furto e o
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processo segue em relação ao crime de estupro. Nesse caso, se o MP não concordar


com a prescrição do furto, poderá interpor RESE com base no artigo 581, VIII, CPP.
Nesse caso não cabe apelação porque o réu não foi absolvido.
Embora possamos, no decorrer de nossa aula, falar das várias hipóteses de
cabimento do RESE, vamos direcionar o foco no recurso contra decisão de pronúncia,
previsto no artigo 581, IV, CPP.
Ou seja, como já vimos por ocasião do estudo dos memoriais finais, o Juiz
poderá, depois de apresentados os memoriais finais, proferir uma decisão de
pronúncia, impronúncia, absolvição sumária ou desclassificação. Contra impronúncia e
absolvição sumária, cabe apelação. Já contra a pronúncia ou desclassificação, caberá
recurso em sentido estrito.

3. Da Decisão de Pronúncia
Está previsto no artigo 581, IV, CPP que caberá recurso em sentido estrito
contra decisão que pronunciar o réu. Essa decisão encerra a primeira fase do rito do
júri e determina que o réu vá a julgamento pelo plenário. É muito comum a defesa
recorrer dessa decisão, às vezes pleiteando a impronúncia ou absolvição sumária, ou
às vezes apenas para pleitear o decote de qualificadoras.
O importante que você não pode esquecer nesse recurso é que, a exemplo do
que falamos quando dos memoriais finais, aqui não há espaço para pleitear absolvição
do réu com base em dúvidas, como ocorre no rito ordinário.
A absolvição aqui somente é cabível quando há juízo de certeza da incidência
de, pelos menos uma, das condições do artigo 415, CPP.
Na grande maioria dos casos, esse recurso é feito para impronunciar o réu e,
subsidiariamente, decotar as qualificadoras.

4. Da Estrutura do Recurso em Sentido Estrito

Conquanto a peça seja praticamente igual às demais que já vimos, o recurso


em si, guarda particularidades que requer muita atenção.
Primeiro porque esse recurso, conforme previsão na lei, subdivide-se em duas
etapas – a interposição e as razões. A interposição ocorre a partir do momento que o
recorrente apenas se manifesta nos autos, seja por cota, por termo ou petição, que
não concorda com a decisão e que deseja recorrer. O prazo para essa interposição é
de 05 dias, conforme artigo 586, CPP.
Depois que o Juiz fizer o juízo de admissibilidade do recurso e, em recebendo-
o, determina a intimação do recorrente para apresentar as razões pelas quais não
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concorda com a decisão, conforme artigo 588, CPP, que inclusive estipula o prazo de
02 dias.
Ocorre que, por motivos óbvios, a OAB não pode pedir de você apenas a
interposição ou apenas as razões. Dessa forma, sempre que você tiver que fazer um
recurso em sentido estrito faça a peça de interposição direcionada ao Juiz de direito
que proferiu a decisão e, em anexo, você irá construir suas razões. Qual o detalhe
principal disso, é que o prazo será de 05 dias, pois peça de interposição, e peça de
razões, seguirão simultaneamente.
Estabelece o artigo 589 do CPP que, depois de apresentadas as razões do
recurso e colhidas as contrarrazões do recorrido, o juiz deverá, no prazo de 02 dias,
exercer o juízo de retratação. Ou seja, deve analisar se mantém a decisão ou dela se
retrata.
Diante disso, toda peça de recurso em sentido estrito que fizermos
deveremos pedir o juiz que exerça a retratação nos termos do artigo 589.

5. Estrutura da Peça de RESE


A identificação da peça de recurso em sentido estrito não é uma das mais
difíceis, mas requer atenção.
A premissa básica é você identificar na questão que houve uma decisão do
juiz. Essa decisão não pode ser sentença. Ela não pode ter decidido matéria da
execução penal. Havendo uma decisão, ela deve estar prevista no artigo 581 do CPP.
Caso não esteja, a peça não é RESE, porque o rol é taxativo.
Como já dito acima, essa peça segue basicamente a mesma estrutura dos
memoriais finais. Ou seja, endereçamento, qualificação, fatos, direito e pedidos.
No que se refere à construção da fundamentação jurídica e, ainda, tendo por
base o que falamos sobre dividir essa fundamentação em dois blocos – preliminares e
mérito – sigam as seguintes orientações.
5.1 – Das Preliminares
Como nas demais situações, atente-se para as eventuais nulidades ocorridas
no decorrer do processo. Se você já fazendo um recurso, é porque o processo já teve
toda a sua tramitação, desde à citação até à sentença. Ou seja, há uma grande chance
de haver uma preliminar, sobretudo, na audiência de instrução.
5.2 Do Mérito
A atenção especial aqui é com o pedido de absolvição. Nesse rito, esse pedido
está adstrito ao artigo 415 que pressupõe juízo de certeza. Portanto muito cuidado. O
normal aqui é fundamentar a ausência de requisitos para pronunciar o réu, nos
termos do artigo 413, CPP.
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Muito importante também é fundamentar o decote das qualificadoras


demonstrando que elas são manifestamente improcedentes.

6. Das Contrarrazões
Em sendo o caso de a prova cobrar contrarrazões, é porque teremos um
recurso em sentido estrito interposto pelo MP ou pelo Assistente.
Nesse caso, as teses preliminares se limitam ao enfrentamento dos requisitos
de admissibilidade do recurso. Ou seja, você deve enfrentar a tempestividade (prazo),
a adequação do recurso, a legitimidade, etc.
No mérito você pleiteará a manutenção da decisão nos moldes em que ela foi
proferida.
Ao elaborar o pedido, faça constar primeiro que o recurso não deve ser
conhecido e, se conhecido, não deverá ser provido.

7. DO AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL


Como foi dito acima, todas decisões que versem sobre execução penal e que
esteja no artigo 581, hoje deverão ser objeto de agravo em execução penal, nos
termos artigo 197 da LEP (Lei 7.210/84).
Ocorre que a lei 7.210/84 se limitou a prever o agravo em execução, sem,
contudo, estipular prazo e até mesmo estabelecer o rito procedimental.
Como, antes dessa lei, as decisões da execução penal eram desafiadas por
recurso em sentido estrito, passou se a aplicar todas as regras do recurso em sentido
estrito ao agravo em execução.
Assim, quanto ao agravo em execução, podemos afirmar que:
- Tem prazo de 05 dias (artigo 586, CPP / Súmula 700, STF)
- São duas peças (interposição e razões)
- Cabe juízo de retratação (artigo 589, CPP)
- Competência para julgamento no tribunal.
Um grande diferencial que nós temos entre o RESE e o AGRAVO EM
EXECUÇÃO PENAL é a necessidade de se formar um instrumento.
O agravo em execução penal, sempre sobe ao tribunal através de
instrumento. Já o RESE isso somente ocorre algumas vezes. Vamos explicar.
O processo de execução penal é o processo através do qual o Estado controla
todo o cumprimento de pena do réu. É nesse processo que se discute as progressões
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de regime, o cometimento de faltas graves, a regressão de regime, a concessão de


saídas temporárias, as remições de pena, etc.
Todas as vezes que o juiz profere uma decisão sobre alguma dessas matérias,
as partes podem recorrer, valendo-se do agravo em execução penal. Ocorre que uma
vez interposto o recurso de agravo, ele não pode ser juntado aos autos da execução e
serem remetidos ao tribunal. Imagine como seria se enquanto o recurso é julgado no
tribunal, o réu faz um pedido de saída temporária. Não tem como juntar esse pedido
nos autos para o juiz apreciar, uma vez que os autos estão no tribunal.
Portanto, nos caso de agravo em execução penal, deverá ser formado um
instrumento e remetido ao tribunal, ficando o processo de execução na comarca de
origem.
Esse instrumento é composto da peça de recurso, juntamente com todas as
peças existentes do processo de execução penal que forem interessantes para o
recurso.
Assim, se a sua peça for agravo em execução penal, você deverá abrir um
tópico para falar da formação do instrumento. Nesse tópico você vai indicar à
secretaria as peças que você quer que sejam copiadas do processo de execução para
formação do instrumento. Veja um exemplo.
Advogado faz pedido de progressão de regime alegando que o réu já
cumpriu 1/6 da pena.

Juiz nega pedido sob o fundamento de que o crime é hediondo e,


portanto, a progressão será com 2/5.

Advogado interpõe Agravo em Execução Penal sob o argumento de


que,embora seja hediondo o crime, ele foi praticado antes de 2006 e,
por isso, a progressão é com 1/6 da pena.

Na peça o advogado deve indicar para a secretaria as peças que


deverão ser copiadas do processo para a formação do instrumento
e remessa ao tribunal.

Peças:

- Cópia do pedido de progressão.

- Cópia da manifestação do MP.

- Cópia da decisão do juiz.

- Cópia do cálculo de pena.

- Cópia da certidão de publicação da decisão.

A partir disso a secretaria irá copiar todas essa peças e reunir à petição de
recurso, autuar, abrir vistas ao MP para contrarrazões.
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Diante disso, não há necessidade de construir um material específico para


esse recurso. Basta saber que, se for identificada uma decisão do juiz da execução
penal, a peça será agravo em execução penal com a mesma estrutura do recurso em
sentido estrito.

8. Dos Modelos de Peça


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI


DA COMARCA.....

Autos nº.:

FILISBINO DE TAL, já devidamente qualificado nos autos


em epígrafe, vem diante de Vossa Excelência, devidamente representado por seu
procurador legal, interpor RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, nos termos do artigo 581,
IV, CPP, contra decisão de pronúncia proferida às fls......
Pugna a Vossa Excelência pelo recebimento do presente
recurso, uma vez que estão presentes os requisitos de admissibilidade.
Pugna ainda que, depois de colhidas as contrarrazões do
MP, digne-se Vossa Excelência em exercer Juizo de Retratação nos termos do artigo
589 do Código de Processo Penal.
Em se mantendo inalterada a decisão, sejam os autos
remetidos ao Tribunal para julgamento.
Nestes termos pede deferimento.
Local, data (prazo de 05 dias).
Advogado/OAB
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RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

AUTOS Nº.

Colenda Câmara,
Doutos Julgadores,
Trata-se de recurso em sentido estrito interposto contra a
decisão de pronúncia proferida pelo douto juiz a quo, contra o réu em que lhe imputou
o crime do artigo 121, §2º, incisos I, III e IV do Código Penal.
1. DOS FATOS
2. DO DIREITO
2.1 – Preliminarmente
- Das Provas ilícitas
- Da inversão de testemunhas na audiência.
- Do uso das algemas no interrogatório.
- etc.
2.2 – Do Mérito
- Da Impronúncia
- Do decote das qualificadoras

3. Do Pedido
- Peça primeiro para reformar a decisão e
impronunciar o réu.
- Subsidiariamente para decotar qualificadoras.
- Não se esqueça de pedir a expedição de alvará de
soltura.

Local, DATA (atento ao prazo de 05 dias)


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES


PENAIS DA COMARCA....

Autos nº.:

FILISBINO DE TAL, já devidamente qualificado nos autos


em epígrafe, vem diante de Vossa Excelência, devidamente representado por seu
procurador legal, interpor AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL, nos termos do artigo 197
da Lei 7.210/84, c/c artigo 582, 586 e 589 do Código de Processo Penal, contra decisão
proferida nos autos do processo de execução penal nº......
Pugna a Vossa Excelência pelo recebimento do presente
recurso, uma vez que estão presentes os requisitos de admissibilidade,
DETERMINANDO EM SEGUIDA A FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO, CONFORME PEÇAS
ABAIXO INDICADAS:
I – Cópia do pedido de progressão de fls....
II – Cópia da manifestação do MP, fls....
III – Cópia da decisão do Juiz, fls......
IV – Cópia do cálculo de pena de fls....
V – Cópia da certidão de publicação, fls....

Pugna ainda que, depois de formado o instrumento,


sejam colhidas as contrarrazões do MP e digne-se Vossa Excelência em exercer Juízo
de Retratação nos termos do artigo 589 do Código de Processo Penal.
Em se mantendo inalterada a decisão, sejam os autos
remetidos ao Tribunal para julgamento.
Nestes termos pede deferimento.
Local, data (prazo de 05 dias).
Advogado/OAB
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RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL

AUTOS Nº.

Colenda Câmara,
Doutos Julgadores,
Trata-se de recurso de agravo em execução penal contra
a decisão que negou pedido de progressão de regime em razão do tempo de
cumprimento da pena.
4. DOS FATOS
5. DO DIREITO
5.1 – Preliminarmente
- provavelmente não haverá preliminares.
5.2 – Do Mérito
- Da Progressão de regime.

6. Do Pedido
- Seja reformada a decisão do juiz a quo, para
conceder ao réu a progressão de regime do fechado
para o semiaberto.
- Seja comunicado ao Juiz da execução penal para fins
de audiência admonitória.

Nestes termos, pede deferimento.

Local, DATA (atento ao prazo de 05 dias)

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