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abv dt) Mire ce A Historia de'John Newton - Pag. —_ Semeadores 2.“ da Palavma ® Chamada Fubliceczo mensal Adminisiracao e Impressio: ua Erechim, 978 » Bairto Nonoal 0830-000 + Porto Alegra/AS + Brasil Fone: (51) 3241-6060 Fax: (51) 3249-7085 mal mail@ chamada com br woww.chamada.com.br Endereco Postal: Caixa Postal, 1688 '50001-370 * PORTO ALEGREIRS « Brasil Precos (em RS): Assinatura anual semestal Exemplar Avie9 8.50 Exterior -Assin. anual (Via Aérea) US$ 35,00 Fundador: Dr. Wim Maigo (1922-1992) Conselho Diretor: Dieter Steiger, Ingo Haake, IMerkus Steiger, Reinoldo Federolt Ezitor e Diretor Responsdvel: Ingo Haake Diagramacao & Ar WNPIn# 040614 Fegisiron® 50 do Gartono Espectat Eui¢des Intemacionais A revista "Chamada da Mola-Noto” 6 pu- Sicada também em espanol, inglés, ale- maa, italiano, holandés, francés, coreano, hangars © cingalée. ‘As opinides expressas nos artigos ‘assinados so de responsabilidade dos autores. = Emerson Hotimann Mas, & meia-nolte, ouviu-se um arito: Eis onoivol sai 20 seu encontro” (Mt 25.6). ‘Obra Wissiondria Chamada da Meiz-Nolte” #4 uma misso som fins luertivos, com o obja- ‘bv de anunciar a Biblia itera coma infalive) = elema Paiavra de Deus escita, inspirada ‘pele Espiito Santo, sendo.o quia seguro para. 3 fé © condula do cistéo. A finaldade da *Dbra Missionria Chamada da Mela-Note". 1. chamat pessoas a Crisio fom todos os lugares 2 proclamar a segunda vinda elo Senhor Jesus Cristo; *: prepararcristéos para Sua segunda vinda; 4 manteraf6 e advertira respeito defalsas doutrinas: Todas a5 atividades da "Obra Missiondria ‘Ghamada da Meie-Noite” so mantidas aira- #25 de ofecas voluntarias dos que deselam ‘=e parte neste ministéro, indice Prezados Amigos | 4 L— As seis Vestes de Jesus | 0) Salvo Pela “Incrivel Graca” 9 Do Nosso Campo Visual | 1 Tendéncias demoniacas nos tempos finais - 13 A religiao na futura ivilizagao global - 20 Aconselhamento Biblico 22 Por que Pedro encontrou graca e Judas nao? LEZLMOOS CAINIGOS © que os discipulos esperavam por ocasiéo daquela Pascoa? “Ora, nés esperévamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel...” (Le 24.21). Eles esperavam por tempos melhores, pela libertacao da malquista ocupacao romana e pela restauracao do trono de Davi em Jerusalém Essa é a visao materialista ¢ limitada de nao poucos até hoje em dia, Mas naquela Pascoa e na Sexta-Feira da Paixao havia muito mais em jogo do que um assunto politico local. Na realidade, era Deus lidando com Seus inimigos, mas estes no eram os romanos € muito menos o rei Herodes. Em Seu Filho, Deus estava acertando as, contas com 0 principe deste mundo, com “aquele que tem o poder da morte, a saber, 0 Diabo...” (Hb 2.14). Ele superou a pior doenca, a lepra do pecado, quando o julgou em Seu proprio Filho na cruz, Através do sacrificio de Jesus, a morte foi destituida de seu poder, o que ficou triunfalmente provado pela Sua ressurreicao, Sexta-Feira da Paixao e Pascoa tém poderosas conseqiiéncias sobre todo 0 cosmo, sobre 0 territério dominado pelo Diabo, pois “para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo” (1 Jo 3.8). O mundo (no grego, cosmos) € 0 sistema organizado e dirigido por Satands, caracterizado por rejeitar 2 Deus ¢ opor- se a Ele. O tiltimo Adao superou vitoriosamente a tentacdo e na cruz esmagou a cabeca da serpente, Desde entao Satanas ¢ um inimigo vencido, ainda perigoso para nés como um leo que ruge ao nosso redor, mas que Inexoravelmente se encaminha para seu juizo definitivo. Somos chamados, pela fé no Vitorioso, a resistir a esse inimigo e a nos proteger de suas langas inflamadas com o escudo da fé. Uma ocupacaio muito mais funesta que a romana em Israel naquela época é 0 pecado ocupando 0 coragao de cada pessoa, pois essa ocupacao nao causa apenas prejuizos temporais mas etemos, 2 sua eterna separacao de Deus e do céu. Proporcionalmente, a libertacao realizada por ‘Jesus na cruz € em Sua ressurreicdo infinitamente mais grandiosa e abrangente do que a simples libertacao do jugo romano - Ele nos libertou do pecado que arruina a vida de todos! Em Jesus temos “...a redencao, pelo seu sangue, a remissao dos pecados, segundo a riqueza da sua graca” (Ef 1.7). Pelo Seu sangue, a sua ea minha culpa, causada pelo pecado, foi apagada, nés fomos libertos da escravidao do pecado 4, chamada da Nels Noto, marge de 2008 para vivermos, agora, em liberdade debaixo da graca! Na noite da Sexta-Feira Pedro chorou amargamente depois de haver negado seu Senhor por trés vezes. Suas verborragicas promessas de morret com o Mestre tuiram como um castelo de cartas, pois ele teconheceu que falhou. Depois ele se arrependeu sinceramente, tornando-se apto a experimentar a graca renovadora e redentora, que se revelou de forma tao imponente na pessoa do Salvador crucificado e resstirreto. Mais tarde, esse mesmo Pedro escreveu aos cristaos “forasteiros da Dispersao” (1 Pe 1.13): “esperai inteiramente na graca que vos esté sendo trazida na revelacéo de Jesus Cristo”. Ele nao os exortou a se esforgarem mais, a viverem de forma mais cristé, nao fez apelos morais nem os incentivou a fazerem tentativas de melhora. Ele os exortou a esperar inteiramente na graca do Senhor, pois havia aprendido e experimentado o que a graca de Jesus pode fazer da vida de um homem que falhou € errou tanto. Essa foi a razao que o levou a escrever em sua segunda carta: “Visto como, pelo seu poder, nos tém sido doadas todas as coisas que nos conduzem a vida € @ piedade... pelas quais nos tém sido doadas as suas grandes ¢ mui preciosas promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupcao das paixdes que hé no mundo” (2 Pe 1.3-4), O cristéo tem parte na vida de Deus por meio de Cristo e do Espirito Santo que nele habita! Agradecamos ¢ contemos diariamente com esse poder em nossa fraqueza! ‘Abencoada Pascoa com nosso Elevado Senhor, que em breve vai voltar! Ha algum tempo visitei o Wartburg, o castelo onde utero traduziu a Biblia. Ha muitas coisas interessantes para ver ali — além da sala onde Lutero trabalhou. Por exemplo, nas paredes ha relratos de todo tipo. Cha- ma @ atengéo que as mu- Iheres se apresentam em seus melhores trajes. E os homens usam vestimentas ricamente enfeitadas com medalhas, ou entao magni- ficos uniformes ou armadu- ras. AS pessoas faziam-se retratar em toda a sua dig- nidade, principesca ou real Diz 0 ditado popular; “O habi- 0 faz © monge”. De fato, muitas es as roupas dizem algo a res- peito do caréter de uma ¢ suas idiossinerasias ou ps cias. B bem verdade que hi pes- soas ricas ¢ influentes que se ves- n de forma simples, mesmo que 0s tecides que usam scjam muito caros. Assim, uma simples hada de relance realmente pode Jar uma impressao errada. As esttelas e celebridades da nossa’ época normalmente 80 poupam esforgos Memedinhciro a im de se apresentarem com»as melhores ¢ mais chamativas rou- pas, apenas para continuarem in € ara que sé/ale delas, Como 0 Senhor Jesus, © Rei dos reis e Senhor do senhores, €s= tava vestido no dia de Sua morte (crucificagio)? Ele usou seis Vesti mentas diferentes. Em minha opi- nifio, Deus quer nos transmiitie uma mensagem por meio delas Vamos analisi-las uma a win Quando Péncio Pilatos deseo= briu que Jesus era da Galiléia @ que Herod cluia a Galiléia, estava em Jerusae cujo dominio im ém naquele momento, ele eayiou © Senhor até Herodes (Le 23.6" 7). Fazia tempo que este desejava ver um sinal milagroso sealizado or Jesus. Mas como @ Senhor no respondeu 4s suas perguntas Se (9) nem realizon milagres, 0 faparente interesse por Jesus ime- Giatamente se transformou em zombaria goza¢io: “E Horodes, om os seus soldados, desprezou-o, ¢, excarnecendo dele, vestiu-o do wna roupa resplandecente, ¢ tormou a emvit-lo a Pilatos” (v.11, RC) Qutras tradugSes chamam esta foupa de “manto espléndido”, “manto branco” ou “manto real” E 6bvio que Herodes queria Uusir isso para expor a reivindica- {Glo da realeza de Jesus ao debo- ‘he piblico. Pois, pouco antes Je As estrelas ¢ celebridades da nossa ‘época normaimente nao poupam @sforcos nem dinheiro a fim de se presentarem com as melhores € mals chamativas roupas, apenas para continuarem in © pare que se fale oeies. sus tinha respondido 4 pergunta de Pilatos: “Es tu 0 rei das judeus?” com “Tu o dizes” (v.3). Todo 0 Sinédrio reunido naquele lugar tinha escuta- do essas palavras, e 08 mesmos ho- mens agora acusavam Jesus diante de Herodes, com certeza também pela Sua reivindicagdo de set o Rei dos judeus (cf. Le 23.3,10). Com esta roupa resplandecente que Herodes tinha mandado que vestissem em Jesus, ele O tinha ex- posto 4 zombaria das pessoas. Elas zombavam dEle por causa daquilo que Jesus realmente era: 0 Rei dos judeus; a verdade absoluta e com- provada a respeito de Jesus foi de- bochada. Algo muito parecido acontece hoje: imimeras publicagdes sobre Jesus arrastam a verdade a respeito de Sua Pessoa na lama. Nenhuma outra religifo € to vilipendiada quanto 0 verdadeiro cristianismo, pois a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo que ela prega é a ver- dade. Por tras disso esta o pai da mentira, 0 diabo (Jo 8.44), que combate essa verdade com todos os meios de que dispoe. A roupa resplandecente coloca- da sobre Jesus também significa que 0 Senhor tomou sobre si todos os pecados, mesmo aqueles que 0 ser humano tanto gosta de usar, mas que nao o fazem feliz: roupas maravilhosas, espléndidas, e jéias preciosas. Os homens gostam de se apresentar com elas, mas, na maio- tia das vezes, por baixo sé esto es- condidos egoismo, orgulho e uma ambicio ilimitada. A “roupa resplandecente” dos homens tenciona esconder a sua miséria ¢ natureza pecaminosa, 0 “manto branco” precisa ocultar a hipoctisia, o “manto espléndido” tenta neutralizar 0 mau cheiro da debilidade humana e o “manto real” procura testemunhar imortali- dade, mesmo que o ser humano se- ja totalmente mortal. Jesus vestiu, tomou sobre si e carregou tudo isso. Agora Ele trans- forma qualquer pessoa que cré nEle em “rei e sacerdote” (cf, Ap 1.5-6). Inlimeras publicagdes sobre Jesus arrastam a verdade a respelto de Sua Pessoa ne lama. Nenhuma outra reli € t2o vilipendiada quanto o verdadeiro cristianismo. 6 Chamaca da melt, argo de 2008 O MANTO ESCARLATE Depois que Pilatos tinha manda- do acoitar Jesus (Mt 27.26), 0 texto continua: “Logo @ seguir, os soldados do governador, levando Jesus para 0 pretério, reuniram em torno dele toda a corte. Despojando-o das vestes, co- briram-no com um manto escarla- te” (vv. 27-28). Outras traducdes falam em “manto de purpura”, “ca- pa de soldado parpura” ou “manto vermelho”. Tratava-se de uma caps vermelha do tipo usado por solda- dos, Foi uma capa dessas que colo- caram nos ombros de Jesus. Sem saber, em seu deboche e zombatia 0s soldados fizeram algo cujo significado mais profundo in- dica 0 motivo do sacrificio de Jesus. Afinal, 0 “manto vermelho” ou “es- carlate” nos lembra todo aquele sangue derramado sobre a terra, as incontaveis guerras ¢ as muitas vit mas inocentes. Ele proclama que 0 homem nio se entende com seu proximo, que ha apenas brigas en- tre eles, Ele nos lembra assaltos, violéncia, poder desmedido e injus~ tiga, assassinatos © homicidios eo espirito assassino inventive da hu- manidade. Ele nos lembra as gran- des guerras (entre os povos) e as pequenas guerras (nas familias, en- tre vizinhos, etc.) © “manto escarlate” do soldado representa édio e vinganga, retalia- io, busca por poder e exercicio da Urania. Mas ele também expressa que 0 homem no vale nada para os outros homens. Esse “manto ver- melho do soldado” deveria estar sempre diante dos nossos olhos. Jesus quis tomar nossa culpa so- bre si de forma voluntiria, e fez isso de forma conseqiiente, Essa era a Sua missdo, a Sua tarefa, Jesus to- mou sobre sia culpa de todas as discérdias do relacionamento hu- mano, todo édio e todo assassinato: esta é a verdade ifustrada pelo “manto vermelho do soldado”, que O"manto vermelho" proclama que o homem no se entende com seu proximo, que na apenas brigas entre eles. Ele nos lembra assaltos, violencia, poder smedido @ injustica, assassinatos @ homnicidios, 0 espirito assassino Inventive da humanidade, Ele permitiu que fosse Seus ombros. SUAS PROPRIAS ROUPAS “E, depois de 0 haverem escarneci- 40, tiraram-the a capa, vestiram-the 1s Suas vestes ¢ 0 levaram para ser ificado” (Mt 27.31, ACE). As roupas de Jesus eram feitas por maos de homem, para serem usadas por homens; eram de mate- rial terreno, Jesus usou essas roupas durante a Sua vida. Sendo Deus, Ele vestiu essa roupa” para se tornar completa- mente homem. Ele praticamente vestiu nossa pele” ¢ assumiu hu- manidade completa. E como Jesus usow essas roupas feitas por homens, elas também realizaram milagres. Uma mulher tocou ¢ bainha da Sua roupa e ime- fiatamente ficou curada (Me As roupas de Jesus indicam que Ele se tomou homem, ¢ nos en- sinam que Ele quer tornar a nos- 2 humanidade completa, E quan- Jo nés © convidamos a preencher nossa humanidade, Cristo, a espe- ranga da gloria (Cl 1.27), vive em nés Suas roupas se trans- formaram em simbolo da redencio, pois qua- tro soldados as toma- ram ¢ dividiram entre si Go 19.23). As roupas de um condenado & cruz eram despojos dos carrascos. Assim, as roupas de Jesus, crucifi- cado vicariamente pela nossa culpa, transfor- maram-se em “vestes de salvagio” para nés (is 61.10). Tiraram dele a pa” © “vestiram-Ihe as suas vestes”. Jesus nio era nem como Herodes (manto es- pléndido) nem como os soldados (capa). Ele os usou e depois foi des- pido delas. Mas Ele continuou sen- do verdadeiro homem. A TUNICA “Os soldados, pois, quando crucifi- carain Jesus, tomaram-the as vestes ¢ fiseram quairo partes, para cada sol- dado uma parte; e pegaram também a tiinica. A rimica, porém, eva sem cos- tura, toda tecida de alto a baixo. Dis seram, pois, uns aos outros: Nao a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem cabers ~ para se cumprir a Escrituta: Reparciram entre si as minhas vestes e sobre a minha wie nica langaram sortes. Assim, pois, o fi- zeram os soldadas” (Jo 19.23-24) © texto diz expressamente que essa tiinica tinha sido tecida sem usar qualquer costura. As roupas do sumo sacerdote também eram feitas dessa forma: “Fards também a sobrepeliz da estola sacerdotal toda de estofo azul. No meio dela, haverd uma abertura para a cabeca; seré debruada essa abertura, como a abertura de uma saia de malha, para que n&o se rom- he aha eee pa” (Ex 28,31-32). A diferenga es- tava no fato de que 0 sumo sacer dote usava essa pega por cima de todas as outras, ¢ Jesus a usava por baixo. Isso também tem um signi cado mais profundo: Jesus Cristo & © verdadeiro Sumo Sacerdote, ain- da ocultado. Ble veio a0 mundo co- mo Filho de Deus e revelou-se co- mo Messias de Israel em Seus atos. ‘Mas era preciso que também ficasse claro que Ele era mais que isso: 0 eterno Sumo Sacerdote de Seu po- vo. No fim de Sua vida ficou claro qual era Seu destino inicial © povo celebrou-O como Filho de Davi, louvou-O como Messias € grande Profeta. Contavam com a vitdria sobre os romanos € © estabe- lecimento de um reino messianic ‘Mas eles nao perceberam que pri- meiro Jesus teria de morrer pelos pecados dos homens, como 0 Cor- deito de Deus. Podemos chegar a Ele, 0 Senhor crucificado e ressus- citado, com toda a nossa culpa. Ele intercede por nés, é nosso Advoga- do diante do Pai celeste: Seu sacri- ficio vale perante Deus. Jesus é tu- do de que nés precisamos! A tiinica de Jesus nio tinha cos- turas, O sacerdécio de Jesus ¢ indi- visivel, nfo ha nenhuma costura que possa ser desfeita, ele ¢ uma unidade, Seu sacerdécio nao pode ser dividido com Maria, outra assim chamada mediadora, nem com os sacerdotes eclesiasticos, nem com 0 papa nem com nenhuma outra reli- gio. Somente Ele é 0 eterno e ver- dadeiro Sumo Sacerdote, © tinico Mediador entre Deus ¢ os homens (cf. 1 Tm 2.5-6), 0 PANO Como Jesus fora despido de Suas roupas ¢ de Sua tiinica, Ele ficou dependurado na cruz cober- to apenas por um pano. Estava praticamente nu. O Salmo 22.17- Chamada de Meta-Note, = eae ie AA tunica de Jesus nao tinha costuras. 0 sacerdécio de Jesus ¢ indivisivel, ‘nao hd nenhuma costura que possa ser desfeita, ele é uma unidade. 18 O descreve desta forma: “Pos- so contar todos os meus ossos; eles me esiao olhando & encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes ¢ sobre a minha tiinica dei- sam. sores”, Hermann Menge tra- duziu a ultima parte do versiculo 17 desta forma: “..mas eles olham para mim e se deleitam com a vi~ ‘A nudez retrata pecado e vergo- nha. Ela personifica 0 pecado origi- nal, Desde Adao todos nés nasce- mos em pecado, por isso chegamos ao mundo nus. Em Génesis 3.7 le- mos: “Abriram-se, entdo, os olhos de aunbos; e, percebendo que estavam nus, coseram fothas de figueira e fizeram cintas para si”. Adio disse a Deus: “Ouvi a tua vos no jardim, ¢, porque estava nu, tive medo, ¢ me escondi” (10). E Deus respondeu: “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da érvore de que te ordenei que nito co- messes?” (0.11). O primeiro Adio pegou o fruto proibido da arvore, ¢ tormnou-se o pecador cuja inigiiidade pesa sobre todos os homens. © timo Adio foi pendurado num madeiro e “feito pecado” (2 Co 5.21). Jesus tomou sobre si a culpa original do pecado a fim de eliminar a culpa do homem. Quem cré em Jesus nfo tem somente o perdio de seus pecados, mas tam- bém do pecado original, no qual to- dos nés nascemos. 0S LENGOIS “Tomaram, pois, 0 corpo de Jesus € 0 envolveram en lengéis (de linho) com os aromas, como é de uso entre os Jjudeus na preparagao para o sepulero” Go 19.40). O linho era usado nas vestes sa- cerdotais (Lv 6,10). Também os ta~ petes, toalhas ¢ cortinas do tabern: culo eram feitos de linho (Ex 26.1,31,36; ef. também 1 Cr 15.27). Era costume que os judeus mor- tos fossem sepultados enrolados em lengdis de linho. Jesus foi “sepulta- do” como um verdadeiro judeu. ‘Mais tarde, quando Jesus ressus- citou, 0 texto diz: “Entéo, Simao Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulero. Ele cambém viu os lengéis, € 0 lengo que estivera sobre a cabeca de Jesus, e que ndo estava com os lengéis, ‘mas deixado nun lugar & parte” (Jo 20.6-7). Em minha opinido, os lengdis nos lembram as obras da lei, 0 sa- cerdécio do Antigo Testamento, 0 taberndculo, as leis prescrigdes, as obras © 08 esforcos dos judeus que seguiam a lei Jesus foi colocado no timulo en- volto em linho, mas na Sua ressurrei- Gao Ble deixou os lengéis para tris. Ele cumpriu a lei de forma completa Ele é 0 cumprimento da lei (Mt 5.17). Nele qualquer pessoa que Lhe pertenga é tornada completa. APLICAGAO PESSOAL Jesus usou 0 manto espléndido de Herodes, 0 orgulho e a soberba da humanidade sem Deus. O Se- nhor permitiu que Lhe colocassem © manto vermelho dos soldados, © ‘dio abismal e a brutalidade do sér humano. Jesus usou Suas préprias roupas: Ele se tornou completa- mente homem. Ele usou uma tini- ca sem costuras: Ele é 0 verdadeiro Sumo Sacerdote. Na cruz Ele foi coberto somente com um pano. Je- sus levou no somente os pecados, mas 0 pecado original. Na morte 0 Senhor usou os lengdis de linho, depois despidos na ressurreicdo. Je- sus é 0 cumprimento da lei. Agora toda pessoa renascida é chamada a despir 0 velho homem e vestir 0 novo homem em Cristo: “..[despojai-vos] do velho homem, que se corrompe segundo as concupis- eéncias do engano, ¢ [renovai-vos} no espirito do vosso entendimento, e [re- vesti-vos] do novo homem, criado se- gundo Deus, em justica @ retidao pro- cedentes da verdade” (Ef 4.22-24). S. .revesti-vos do Senhor Jesus Cristo” (Rm 13.14) J@HN NEWT@N cra pastor de uma igteja crescente em Olney, na Inglaterra, quando compés a letra Gaquele que talvez, seja 0 hino mais, conhecido até hoje - Amazing Grace (i.e., “Incrivel Graga”). Newton es- tava satisfeito naquele contexto de vide campestre. Ele tinha uma es- posa carinhosa ao seu lado, desen- volvia um bom ministério pastoral ¢ estava cercado de pessoas amiveis. Naquele momento, Newton desfru- tava de uma 6tima vida. Mas, 25 anos antes, sua vide estava em mic nas. Newton nasceu em Londres no dia 24 de julho de 1725. Seu pai, um capitéo de navio mercante, 0 amava, porém era um homem seve- ro ¢ reservado. Por outro lado, a mfe de John era uma mulher aten~ ciosa € cuidadosa, Ela the ensinow as Escrituras — capitulos inteiros da Biblia de uma vez — bem como hi- nos € poemas. Infelizmente, a mic de John Newton morreu, duas se- msnas antes que cle completasse sete anos de idade, e, pouco tempo depois, seu pai casou-se novamen- te, Quando © novo casal teve seu proprio filho, ambos deram mais atenao e carinho a este do que a John Newton, de modo que John deixou-se levar pela companhia in fluente de garotos pervertidos, aprendendo a andar nos sérdidos caminhos que eles trilhavam. Com a idade de 11 anos, ele fez a primei- ra das cinco viagens maritimas na companhia de seu pai, durante a qual rapidamente aprendew a xin- gar € amaldigoar com os melhores marujos. Entretanto, cinco anos que se seguiram, John se viu forgado a refletir seriamente sobre a condigio de sua alma. Certa feita faltou pouco para que John Newton embarcasse num navio de guerra que levava a bordo um amigo dele. Mais tarde, todavia, ele soube que aquele navio naufragara e que seu amigo, junto com varios outros tri- pulantes, tinha morrido afogado. Também foi nessa época que Newton teve um sonho perturbador ‘no qual ele jogava fora um anel que representava toda a misericérdia que Deus he reservara. Essas expe- durante os cramada dh eae, mare oe 2008 riéncias pesaram de forma tremen- damente condenatéria na conscién- cia de Newton e, por algum tempo, impeliram-no a tratar as questées espirituais seriedade, Contudo, passados alguns dias, cle logo se esquecia daquilo que o leva ra sobriedade ¢ continuava sua queda vertiginosa na espiral da per- versidade, Newton afirmou: “Eu geralmente considerava a religiao como um meio necessario para se escapar do inferno; mas eu amava 0 pecado € nao estava disposto a abandoné-lo”.(1] Aos 19 anos de idade, Newton foi obrigado a se alistar como aspi- rante da Marinha para servir no na- vio HMS Harwich. Passado algum tempo, ele desertou, foi capturado, encarcerado, acoitado a bordo do navio, fustigado com chicote de no- ve tiras, ¢ rebaixado. Entio Newton entrou em tertivel depressio ¢ de- sespero, que 0 levaram, por vezes, a com mais querer se lancar ao mar ¢ a planejar maneiras de assassinar 0 capitio que o humilhara, Entretanto, ndo demorou muito para que a situagio dele mudasse, quando o capitio de seu navio fez. uma permuta entre ele © marinheiros de um navio que es tava preste a zarpar para a Africa Ocidental a procura de escravos. Em meados de 1700, 0 trifico de escravos era um negocio lucrati- vo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para 0 Novo Mundo em navios ingleses.[2] William E. Phipps escreveu: “No século XVII, a média de mortalidade dos escra- vos durante o trajeto [da Africa pa~ ra algum porto no Caribe ou nos Estados Unidos, onde eram vendi- dos] em navios ingleses era de apro- ximadamente quinze por cento”. [3] Cerca de 15 mil escravos africanos morreram a bordo de navios ingle- ses nessa época. Em seu novo ambiente, Newton nao fez absolutamente nada para ser benquisto pelos oficiais do na- vio. Ele compés uma cantiga de es- céenio para ridicularizar 0 capitio do navio ¢ a ensinou para a tripula- sao inteira. Apés capturar uma lu- crativa quantidade de escravos, Newton ganhou a permissdo de fi- car na Africa, ao longo da costa da Guiné, onde wabalhava para um traficante de escravos inglés que vi- via com uma amante africana. Essa mulher ndo gostava de Newton. Quando Newton contraiu malaria, cla © tratou cruelmente, com insul- Em meados de 1700, 0 trafico de escravos era um negécio lucrativo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para o Nove Mundo ‘em navios ingleses, tos ¢ subnutricao para que morresse de fome. ‘Tempos depois, Newton foi in- justamente acusado de roubar 0 waficante inglés. Ele ficou acorren- tado com cadeias no convés do na- vio daquele homem e foi mantido com pouca comida, égua e roupa Na verdade, ele se tornow escravo daquele homem e, por ironia do destino, recebeu 0 mesmo trata mento com 0 qual cram tratadas as pessoas que tinham sido escraviza- das com a ajuda dele. Esse tormento durou um ano, até que Newton convencesse seu dono a cedé-lo para um outro trafi- cante de escravos. Seu novo senhor tratou-o com bondade e 0 colocou na supervisio das “feitorias” (pri- sdes para escravos localizadas nos portos). Apesar dos olhos vigilantes de seu antigo senhor traficante de es- cravos, Newton conseguiu enviar algumas cartas para seu pai, nas quais pedia socorro, Certo dia, um navio mercante denominado Grey- hound [i.e.. “cio pernalta e veloz”) chegou onde Newton estava, Ele fora enviado aquele lugar por or- dem do pai de John Newton, A principio, Newton hesitou em dei- ar seu negécio que a essa altura ja era lucrativo, mas, por fim, concor- dou em voltar & Inglaterra, Newton foi mantido cativo na Africa por 15 meses ao todo. A bordo do Greyhound em sua viagem de volta, Newton demons- trou ser 0 homem mais profano e devasso_do navio. Certa noite, ele estava to bébado, que quando seu chapéu caiu no mar pela forga do vento, se outro marujo no 0 agar rasse pela roupa, ele teria se langa- do nas aguas em busca do chapéu. Mais tarde naquela viagem, Newton folheou um dos poucos li- vros que havia a bordo — Imitation of Christ [i.e., “Imitagio de Cristo”). Newton comegou a ler esse livro como um mero passatempo, mas, depois, passou a se perguntar o que Ihe aconteceria se aquilo que nele estava escrito fosse verdade. Ble fi- cou com medo ¢ fechou o livro. Naquela noite de 21 de margo de 1748, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco no afundou, Homens, ani- mais e provisdes foram arrastados pela forca das Aguas e cairam no mar. Newton orou a Deus pela pri- meira ver depois de anos. Ele temia estar a beira da morte e, se a f€ cris- 18 fosse verdadeira, estava certo de que nao seria perdoado. John refle- tin em tudo 0 que fizera naqueles Jiltimos anos, inclusive a atitude de zombar dos fatos histéricos do Evangelho, e ficou abalado. Passados quatro dias, a tempes- tade diminuiu, Pela providéncia de Deus, a cera de abelha, que se en- contrava no pordo de carga, ajudow que 0 navio continuasse a flutuar. ‘Newton atribuiu a Deus aquele li- vramento que tiveram. Ele come- cou a ler o Novo Testamento com mais interesse. Quando chegou a passagem de Lucas 15, John perce- beu os impressionantes paralelos entre a sua vida e a vida do filho prédigo. © navio ficou 4 deriva por um més, Os suprimentos se esgotaram. © capitao culpou a blasfémia de Newton como a causa dos proble- mas que enfrentavam.¢ cogitou a hipétese de jogi-lo ao mar, a seme- thanga de Jonas. O navio avariado finalmente conseguiu seguir seu ru- ‘mo para a Irlanda do Norte, @ tem- po de nao ser apanhado por um vendaval que comecava a ocorrer. Newton reconheceu que Deus res- pondera sua oracio. ‘Ao chegarem em terra firme, Newton tomou a decisio de nio mais xingar e blasfemar. Ele chegou a voltar para a igreja, Entretanto, ainda nfo era um crente em Jesus. Mais tarde ele declarou: “Penso que aquele foi o inicio de meu re- tomo para Deus, ou antes, 0 retor- no dle para mim; contudo, sé con- sidero que vim a ser crente em Gristo (no sentido pleno da palavra erente) muito tempo depois daquele momento”. [4] Em 1749 Newton zarpou como primeiro piloto de um navio negrei- ro. A essa altura, ele ja tinha se es- quecido do compromisso que assu- mira e recaiu nas antigas praticas pecaminosas. Enquanto buscava es cravos ao longo da costa ocidental da Africa, John Newton foi nova- mente acometido de malaria, situa- g4o que o levou a refletir mais uma vez sobre a sua vida, Diante das mi- sericérdias de Deus para com sua vida, ele estava absolutamente con- victo da culpa pelos etros que re- centemente cometeta. Meio deli- rante e enfraquecido, Newton se le- vantou da cama e caminhou com dificuldade até um lugar afastado da ilha. Naquele local, percebendo a futilidade de tomar decisdes auto- confiantes, “ele se entregou a0 Se~ nhor”, escreve Richard Cecil, “para que Deus fizesse com ele aquilo que fosse do Seu agrado. Ao que pare- ce, nada de novo acontecia em sua mente, exceto 0 fato de que cle es- tava apto para confiar © crer num Salvador crucificado”.[5] A incrivel gtaga de Deus preciosamente se manifestou no exato momento em que John Newton creu pela primei- ra vez. Daquele momento em diante, a vida de Newton mudou gradativa~ Naquela noite de 21 de margo de 1748, uma violenta tempestade ‘se abateu sobre 0 navia, que por pouco no afundou. Newton orou 2 Deus pela primeira vez depois de anos. mente. No comes, como acontece com a maioria dos crentes, ele nao percebia todas as areas de sua vida que precisavam ser transformadas pela graca de Deus. Por exemplo, por cinco anos, ele enfrentou lutas quanto a certeza de sua salvagio. Todavia, através do encorajamento dado por outro ca- pitio de navio, que também cra crente em Cristo, as dividas foram vencidas, conforme Newton decla- rou: “Eu comecei a entender [...] ¢ a ter esperanca de ser preservado € salvo, no por meu proprio poder e santidade, mas pelo imenso poder e promessa de Deus, através da fé num Salvador imutavel”. [6] A mudanga mais evidente na vi- da de Newton se deu na area do trafico de escravos. Um ano antes de crer em Jesus Cristo, John New- ton se tomou capitio de um navio negreiro. Nos quatro anos seguintes a sua salvagdo, Newton realizou trés viagens com 0 intuito de buscar es- cravos na Africa ¢ levé-los para se- rem vendidos no Caribe. Durante essas viagens, Newton liderou sua tripulag&o em cultos de adoragao em momentos de oragéo, Contud ele também foi forgado a sufocar rebelides de escravos, chegando a Ponto de utilizar instrumentos de tortura para apertar polegares a fim de arrancar confissées. ‘Mais tarde, Newton se conscien- tizou de que 0 trifico de escravos e sua participagao nele eram algo mo- ralmente ultrajante ¢ repulsivo. Ele afirmou: “a forga do habito, o exemplo e o interesse [comercial] cegaram meus olhos”.(7] A partir do momento em que o Espirito Santo convenceu John Newton dos males e pecados envol- vidos no trafico de escravos, ele passou a trabalhar incansavelmente Para extingui-lo num esforgo de dé- cadas, Ele foi orientador ¢ conse- Iheiro de um crente em Cristo mais novo do que ele, chamado William Wilberforce, 0 qual atuou no Parla- mento Britanico. Wilberforce se tornou o mais notavel e eficaz abo- licionista da historia da Inglaterra. Alguns meses antes da morte de Newton, ocorrida em 21 de dezem- bro de 1807, o Parlamento Britani- co aprovou o Deczeto da Aboligio do Trafico de Escravos, 0 que mui- to alegrou Newton. Antes de experimentar a graga salvadora de Deus, John Newton ndo tinha o menor receio de xingar © proferir palavroes quando relam- pejava, de blasfemar contra o Deus do céu, de zombar da Biblia, de ri- dicularizar a consagragio a Deus, de se envolver em atos depravados, nem 0 minimo escriipulo de com- prar e vender seres humanos como se fossem objetos ou mercadorias Entretanto, John Newton. mu- dou completamente apés a sua con- verstio, Mais tarde, ele se tornou pastor e exerceu o ministério pasto- ral por 23 anos, sempre salientando em seus sermées o tema da graca de Deus. Ele compés e publicou centenas de hinos, inclusive o hino intitulado How Sweet the Name of Jesus Sounds [que traduzido quer dizer: “Quiio doce soa o nome de Jesus”] (um nitido contraste com a época blasfema de sua vida pregres- sa), bem como demonstrou inces- sante hospitalida- f= de em sua casa. Ele manteve comunhio com alguns dos mais notaveis nomes do avivamento evangélico na In- glaterra, tais co- mo George Whi- tefield e John Wesley; ensinou PW Lve0 © encorajou pessoas influentes co- mo 0 grande missionario William Carey, 0 poeta William Cowper, ¢ 0 abolicionista William Wilberforce; além disso, tornou-se um dos maio- res defensores do fim da escravidao na Gra-Bretanha. Como explicar tamanha trans- formagio na vida de um homem? Semanas antes de sua morte, ja ve- Iho e debilitado, Newton explicou: ‘Minha meméria praticamente se fois mas ainda consigo me lembrar de duas coisas: que eu sou um tre- mendo pecador e que Cristo é um tremendo Salvador”.[8] (Israel My Glory) Bruce Scott & coordenador de racrutamento de The Friends of lsraer Nota: 1. Rlehara Ceci, The Works of the Fev. John Newton, $* ed., vol. 1, 1824; reimpressao, Catlsle, PA: The Banner of Truth Trust 1085, 14, 2. Wiliam &_ Phipps. Amazing Graco in John Newion: Slave-Ship Captain, Hymnviter, ‘and Aboiionist, Macon, GA! Mercer Uni- versity Press, 2001, p. 6. 3.tbid.... 60. 4.Cecil, p33. 5 Ibid. p. 37. 6. Phipps, p. 86, 7. Ibid. p. 202. B.lbie, p. 238, Representantes empedemnides da evolusdio ndo querem aceitor a exis- Yéncia. do Criador, Eles argumentam: “Mesmo que nao hoja provas para a teoria da evolugéo, néo vamos crer na criacéio através de Deus" Li em um livro: (Os cientistas do painel da ONU so- bre 0 clima advertiram: se n&o forem tomadas medidas drasticas, a humani- dade estaré sujeita @ uma caiéstrofe limética... HG mais de 2000 anos, os autores biblicos ja previram catdstrofes climéticas. Jesus Cristo também falou de alteracdes ameagadoras em nosso sistema solor, de inundagdes e de abalos das forcas da natureza. Na ex- pectativa dessas coisas, os povos fica- G0 paralizados de medo, enquanto os lideres néo sabertio o que fazer. Jesus disse que 0 mundo em que vivermos passord. Mas @ Sua Polavra permane- cord. |ss0 significa que a Polavra de Deus se cumprird. Das milhares de promessos de Deus, nenhuma ficara sem se realizar. Podemos confiar nisso inteiramente... Deus nos exorta a crer mos na Sua Palavra ¢ « obedecer-Lhe, Essa f6 no & a crenga em uma pro: grama ou em um sisiema, mas em uma Pessoa: Jesus Cristo, pois Ele Deus. Ele tem o sltima palavra.{1] Quanto mais avanga o tempo, tanto menos acredita-se na veraci- dade da Palavra de Deus, Discus- ses acaloradas campanhas pro- evolugio € contra a criagdio domi- nam a midia. Mesmo no meio Do Nosso latins cristéo, a evolugio é cada vez mais integrada 4 teolo- gia. Argumenta-se que am- bas podem ser maravilho- samente conciliadas: Deus teria criado através da evo- lugio. O relato seguinte mos- tra quanto ja se alastrou o panico por causa da poluiciio de um mundo que teria surgido atra~ vés da evolugao: Os ecologistos exigiram uma maior contribuigdo dos agricullores para a protectio do meio ambiente. Segundo eles, a agricultura e a pecuério. na Alemanhe estariam produzindo até 11% dos gases causadores do efeito esiufa...conforme um estudo publica do pelo WWE (Werld Wildlife Fund ~ Funde Mundial da Vide Selvagem). Os gases provenientes da digestéo por parte de ume Unica vaca leitira se- riam praticamente téo prejudiciais ao cima quanto os de um automdvel de Pequeno porte que roda 18.000 quilé- metros por ano. Por isso, 0 WWF exi- ge um “imposto de emisséo” para os aagricutores... Os consumidores. tom- bem deveriom prestar mais atengéo 20 equilibrio ecolégico da sua alimen- Uma vaca leitetra seria praticamente tao prejudicial ao clima quanto um automével de pequeno porte que roda 18.000 quilémetras por ano. Chameda da Mein Note, mgs do 2006 43 tagGo, afirmou Tanja Dréiger de Teran, especialista agréria do WWF. Suas dicas: usar mais produtos regionais ¢ ecolégicos, consumir menos carne e menos arroz. Segundo ela, 0 produ- Gio de arroz em campos irrigados re- presenta um grave problema climético em todo o mundo. A especialista enfa- fizou que a agricultura ecolégica, por usar menos energia, também produz menos gases causadores do efeito es- tufa. Por isso, seria necessdrio estimu- lar cada vez mais a agricultura ecolo- gicamente correta.[2] © jomalista alemao Peter Scholl-Latour disse recentemente que 0 atual ateismo transformou- se, na realidade, em uma nova re- ligido. Trata-se do afastamento de todos os valores biblicos anterior mente aceitos nos paises cristdos. Essa apostasia é freqtientemente citada na Biblia, Entretanto, a pouca sustentacio do ateismo, que desaba facilmente como um castelo de cartas, foi bem descrita em uma frase de Robert Lembke: “Durante fortes turbuléncias, ndo ha ateus nos avides” [3] Os criacionistas, normalmente cristdos, s40 cada vez mais rejeita~ dos. Os evolucionistas e ateus, en- tretanto, por terem criado um ou- tro “deus”, recebem sempre mais espaco para espalharem suas diva~ gages entre o grande piiblico, Os ateus esto em alta. Por exemplo, 0 livro Deus — Um Delirio, de Ri- chard Dawkins, tornou-se um best-seller. Desse modo, conforme a Bi- blia, encontramo-nos em meio aos tempos finais: 0 afastamento de todos os valores biblicos ante- riormente aceitos. A respeito, a Escritura diz: “A ira de Deus se revela do céu contra toda im- piedade e perversio dos ho- mens que detém a verdade pe- Pachacuti, 0 grande rel dos incas, mesmo sem acesso a Biblia, chegou & conclusdo de que, até entao, tinha adorado apenas um elemento da criacao, 0 Sol, © nao o proprio Criador. 114 chamads da Neta-Notte, mareo'de 2008 la injustica; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus thes manifestou. Porque 05 atributos invisiveis de Deus, assim o seu eterno poder, co- mo também a sua propria di vindade, claramente se reco- nhecem, desde 0 principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens so, por isso, indesculpaveis; porquan- to, tendo conhecimento de Deus, nao o glorificaram como Deus, nem Ihe deram gragas; antes, se tornaram nulos em seus préprios raciocinios, obs- curecendo-se-lhes 0 coracao insensato. Inculcando-se por sdbios, tornaram-se Ioucos e mudaram a gléria do Deus in- corruptivel em semelhanga da imagem de homem corrupti- vel, bem como de aves, qua- dripedes répteis... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e ser- vindo a criatura em lugar do Criador, 0 qual é bendito eter- namente. Amém!” (Romanos 1.18-23,25). Quais so os detalhes que essa passagem biblica esclarece? 1. Que Deus é 0 Criador e, co- mo tal, pode ser claramente reco- nhecido. Foi 0 que percebeu um rei inca, sobre o qual li © rei Pacachuti (1431-1471 d.C.) levou © império dos incas ao auge. Mesmo sem acesso 4 Biblia, ele che- gou 4 conclusdo de que, até entéio, ti- nha adorado apenas um elemento da criagéio, 0 Sol, e née © préprio Cria dor. Em primeiro lugar, ele observou que Inti (0 Sol), seu deus, fazia diaria- mente a mesma coisa. Portanto, a vida dele mesmo era mais interessante do ‘que @ do seu deus. Em segundo lugar, ele se admirou que uma pequena nu- vem podia encobrir a viso do seu deus. Em terceiro lugar, ele se pergun- fou: quem terd criado o Sol? Assim, ele pequisou os escritos de seus onte passados. E, els que, tinha havido um fompo em que seu povo havia adore do 0 Cricdor de todas os coisas, 0 verdadeiro Deus. Desse modo, ele pro curou e encontrou 0 Deus que & muito maior que qualquer elemento da eric ‘G0. Entio, 0 rei ordenou ao seu povo que ndo adorasse mais 0 Sol, mas Aquele que finha criado 0 Sol [4] © conhecido pocta alemio Matthias Claudius (1740-1815) afirmou: “Certamente a primave ra é uma clara revelagio de Deus e da Sua bondade, pois, o que nos toca de tal maneira o coracdo, de- ve proceder do coragio de al- guéem”. 2. A ira de Deus atinge o mun- do numa época em que a criacdo foi elevada como divindade e a evolugio foi aceita quase sem res- trigdes. Esse ¢ exatamente 0 nosso tempo! Uma tradugdo alema de Romanos 1.25 diz: “eles trocaram © verdadeiro Deus por um emara- nhado de mentiras, e honraram e serviram mais a criatura do o Criador, que ¢ bendito eterna- mente. Amé1 3. A impicdade e a injustiga da humanidade nos tempos finais se revela menos através das atrocida~ des cometidas, mas principalmen- te pela mentira que bloqueia a ver- dade. Trata-se de um tempo em que se nega conscientemente a criagdo evidente por parte de Deus € se coloca a criatura acima do Criador. As barbaridades de nos- sos dias tém sua origem na impi dade e na injustica e sio conse- qiiéncias delas. E 0 que vemos, por exemplo, nas pesquisas com embrides, no homossexualismo, nos delirios mentirosos do esote- wD sey eas at tismo, da moderna, ete. blia descreve abominagdes com as seguintes _palavras: “E, por haverem desprezado 0 co- nhecimento de Deus, 0 préprio Deus 0s entregou a uma —_disposigao mental reprovavel, para _ praticarem coisas inconvenien- tes, cheios de toda injustiga, maticia, avareza e maldade; possuidos de inve- ja, homicidio, con- tenda, dolo e ma- lignidade; _sendo difamadores, calu- niadores, aborreci- dos de Deus, inso- Ientes, — soberbos, Presungosos, — in- ventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afei- 80 natural e sem misericérdia. Ora, conhecendo eles a sentenga de Deus, de que sao passiveis de morte os que tais coisas prati cam, ndo somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Romanos 1,28-32). © evolucionismo condu: atos mais abominaveis. Li, exemplo: Desde 0 inicio de 2007 é permitida na Gré-Bretonha @ formagio de em- brides mistos com células humanas e de animais. Agora, 0s pesquisadores poderdo inserir DNA humano em um éwulo de svinos ov de gado, do qual fenha sido retirado antes 0 cédigo ge nético original” [3] feitigaria A Be 208 por Se nao existe Deus e Criador, mas apenas a evolucao, ‘o hamem nao ¢ responsavel diante de ninguém, o que leva & degeneracao radical Se no existe Deus e Criador, ‘mas apenas a evoluggo, o homem nao é responsivel diante de nin- guém, 0 que leva 4 degeneragao radical. Nessa situaco, toda mo- ral seri logo langada fora, para que o barco siga seu rumo. 4. Nos tempos finais, a ira de Deus atingiré a terra a partir do ‘eéu. Com isso, chegamos aos jui- 205 que sio descritos no Apocalip- se. Tudo indica que o Espirito Santo relacionon o texto de Ro- manos 1.18 ao Apocalipse, ou se- ja, aos acontecimentos dos tem- pos finais, Certamente ndo é por acaso que no Apocalipse Deus € exaltado ¢ louvado como Criador do mesmo modo como na Episto- la aos Romanos: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe gléria, pois é chegada a hora do seu juizo; e adorai aquele que fez 0 céu, e a terra, eo mar, eas fontes das aguas” (Apocalipse 14.7). “Os outros homens, aqueles que nao fo- ram mortos por esses flagelos, nao se arrependeram das obras das suas mos, deixando de adorar os deménios e os idolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se ar- rependeram dos seus assassi- nios, nem das suas feitigarias, nem da sua prostituigao, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.20-21). Nesses dois versiculos ha duas referéncias 4 falta de arre- pendimento: a) Os homens nfo se arrepen- deram da falsa adoragio, atris da qual estio os deménios (v. 20). Os deménios tém por objetivo afastar os homens de Deus e ofe- recer-Ihes alternativas, por exem- plo, a adoragio da matéria (evolugao): Romanos 1 ensina que a ira de Deus vird sobre os homens porque eles adorario a criatura no lugar do Criador. Na evolugio, a criatura é exaltada co- ‘mo deus-criador. Portanto, @ ma- téria é mais honrada que seu Cria- dor. Por exemplo, lemos constan- temente na midia que “a evolugao criou algo maravilhoso”. Atrés disso hd claras influéncias demo- niacas. A teoria da evolugio, que se tornou popular e tem aceitagio praticamente geral, leva ao afasta- mento radical de Deus, 0 que, por sua vez, provoca a ira de Deus do céu. No Apocalipse, essa ira de Deus a ser derramada sobre a hu- manidade é descrita com maiores detalhes. Confirma-se que Deus envia esses juizos porque a maté- tia € considerada mais elevada que seu Criador. Por isso, 0s ho- mens daquele tempo sio seria mente exortados a temer a Deus ¢ a dar-Lhe gliria: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, ten- s dados sobre as bolsas enchem a midia e s4o o tema principal de todas as conversas. do um evangelho eterno para pregar aos que se assentam so- bre a terra, e a cada nagdo, e tribo, ¢ lingua, e povo, dizen- do, em grande voz: Temei a Deus ¢ dai-lhe gliria, pois & chegada a hora do seu juizo; ¢ adorai aquele que fez 0 céu, e a terra, e 0 mar, e as fontes das aguas” (Apocalipse 14.6- 7). Em minha opiniao, “...¢ che~ gada a hora do seu juizo”, nao significa que 0 juizo se dari ape- nas naquele momento, mas que a afirmagao se refere a todo 0 Apo- calipse. O “evangelho eterno” anuncia a Deus como 0 Criador, © que pode ser ido do inicio a0 fim da Biblia. Tudo foi criado por Ble! Pelo fato da humanidade nao © crer mais, ela sera julgada ¢ exortada a retornar a essa verda- de, Os homens, porém, no esto dispostos a desmanchar sua estru- tura de teorias ¢ a dar honra a Deus, razio porque nao se arre- pendem. As palavras “...das obras das suas mos”, referem-se ao mate- rialismo, relacionadas com idolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau. Todas essas so coisas que Deus criou, mas os ho- mens as utilizam mal, com objeti- vos egoistas, para se engrandece- rem e para adoré-las. Aplicando essas afirmagdes a0 nosso tempo, elas significam que © homem confia mais em seguran- ga passageira do que em Jesus Cristo e Sua Palavra infalivel, ou seja, mas promessas de Deus. Quando o homem transforma se- gurancas terrenas em sua base de confianga ¢ se apdia nelas, ele as transforma em seu deus. G mate- rialismo transformou-se em “- deus” no nosso mundo ¢ muitos no conseguem controlar essa si- tuagdo em suas vidas. Mesmo mir PT pessoas renascidas ainda podem set gananciosas ou avarentas, ra- z3o porque 2 Epistola aos Colos- senses exorta a deixar essa idola- tria: “Fazei, pois, morrer a ‘vossa natureza terrena: prosti- tuigéo, impureza, paixdo las- civa, desejo maligno ¢ a ava- veza, que € idolatria” (Colos- senses 3.5). Qual é a situagdo atual? As empresas de seguros € os bancos registram um crescimento imen- so. Iméveis e bens dominam a so- ciedade, os dados sobre as bolsas enchem a midia e so o tema principal de todas as conversas. O luxo torna-se o fator mais impor tante da vida. A exigencia do mo- mento é viver e trabalhar para ob- ter lucro. © Diabo quis até induzir Je- sus, 0 Filho do Deus vivo, a colo- car os valores materiais acima do Seu Pai celestial, para obter ado- ragho para si mesmo: “E, ele- vando-o, mostrou-Ihe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-the 0 diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a gléria destes reinos, por- que ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portan- to, se prostrado me adorares, toda sera tua” (Lucas 4.5-7). O dinheiro (materialismo) tem um poder tertivel ¢. pode ocupar rapidamente o lugar de Deus. Co- mo podemos verificar se nos tor- namos escravos do dinheiro? Fa- zendo-nos as seguintes perguntas: ~ Quantas vezes fico pensando em dinheiro? Até onde vao minhas preocu- pagdes financeiras e quanto sou dominado por elas? —O que deixo de fazer e 0 que fago apenas para ganhar dinheiro? Quais sio minhas priorida- des? 0 dinheiro (materialismo) tem um poder terrivel e pode — Quanto tempo invisto em bens, compras, e pesquisas de pregos? ~ Quo facil ow quao dificil é para mim me desfazer de bens? = Estou disposto a contrair di- vidas para satisfazer rapidamente algum desejo? 'b) Os homens nfo se errepen- deram do seu comportamento imoral: “nem ainda se arre- penderam dos scus assassi- nios, nem das suas feiticarias, nem da sua prostitui¢do, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.21). Isso engloba: violentagdes, logros, homicidios, vida desregra- da, viver junto sem que se seja casado, relagdes sexuais antes do casamento, divércios, homosse~ xualismo, etc. Isso tudo tornou- se comum para a maioria das pe soas, pois passou a fazer parte da nossa cultura. ‘ocupar rapidamente o lugar de Deus. ‘Vemios pelos juizos futuros, que serio ainda muito mais viclentos do que as atuais inundacdes, tem- pestades, erupgdes vulcénicas, etc., que a Palavra de Deus conti- nua plenamente valida e que Seus juizos no so orientados por nor- mas sociais, mas pela Sua Palavra revelada. Fregtientemente os cris- tos so considerados atualmente como atrasados ¢ desatualizados. Em breve, porém, se mostraré que a Palavra de Deus, que eles prega- ram € na qual creram, ¢ extrema- mente moderna! A palavra “feitigarias” foi tra- duzida do grego pharmakon (fér- macos). Na Antiguidade, ela era usada freqiientemente para des- crever drogas usadas para alcan- gar experiéncias religiosas ou para realizar rituais e ceriménias ocul- tistas. Nessa categoria se enqua- dram também as seitas orientais, Na categoria de “feiticarias” se enquadram também as seitas orientais, 0 esoterismo, a yoga, a meditacao transcendental, o xamanismo. © esoterismo, a yoga, a meditagio wanscendental, 0 xamanismo ¢ os “deuses”, como o Dalai Lama. Hoje em dia essas coisas so praticadas, principalmente e de for- ma crescente nos paises de tradigaio ctistd, razdo porque podemos con- siderar que a ira de Deus se derra- mara sobre eles de modo especial Nao é de admirar que a Biblia prediz a adoragio de deuses e ido- los e suas doutrinas para os tem- pos finais, que influenciario cada vez mais © comportamento da so- ciedade? Sera que essas coisas ndo caberiam melhor na escuridio da Idade Média? Nao, as afirmagdes da Palavra de Deus sio muito modemas, extremamente atuais, Nas ultimas décadas, nosso mun- do voltou-se para uma idolatria moderna. E notavel que os principios dessa idolatria moderna coincidi- 18 chamsde a laos, margo de 2008 ram com 0 tempo da retomada de Jerusa- lém por parte de Is- rael (1967). Desse modo, temos um for- te sinal da aproxima- cdo do fim da era das nagdes (Lucas 21.24). Por isso, nio é de admirar que os fenémenos dos tem- pos finais comegaram justamente naquele tempo ¢ avangam fortemente até hoje A respeito, alguns dados bisicos: Em 1966 foi fundada @ Sociedade Interno- cional Para © Cons- ciéncia de Krishna (Hore-Krishna). —Em 1966 surgiu 0 pri- meira igreja sata na California. Em 1966 comecou a revolucdo sexual. —Em 1966 foi lancada « série de TV “Enterprise”, que contribuiv para au- mentor o inleresse pelo encontro com extraterrenos (espiritos) ~Em 1966 foi iniciade a Revolucéo Cultural chinesa. ~ Em 1967 comecau a onda das droges. Em 1967 comesou a onda oculist. Em 1967 espalhou-se a onda da ci- némica de grupe. — Em 1968 foi gravado o filme ocults- ta “O Bebé de Rosemary’. ~ Em 1968 irrompeu o movimento dos hippies, relacionado com experién- cigs de expanso da conscién baseadas nos conhecimentos dos na- fivos mexicanos. — Em 1968 irromperam as manifesto- Ges estudantis, a liberdade sexual © neomarxismo, Em 1968 foi fundada & NARAL, en- fidade de luta pela legalizacdio do boro nos EVA. Em 1968 corey a mudanga do propésito de realizagio de Cristo na vida para a auto-realizacéo, — Em 1969 comecou o lobby homosse- xual nos EUA com © “Christopher Street Day’. — Em 1969 foi iniciado © movimento feminista em Berlim.[5] Lemos em Apocalipse 10.5-7: “Entao, 0 anjo que vi em pé sobre 0 mar e sobre a terra levantou a mao direita para o éu e jurou por aquele que ve pelos séculos dos séculos, 0 mesmo que criou 0 céu, a ter- ra, 0 mar e tudo quanto neles existe: Ja ndo havera demora, mas, nos dias da voz do séti- mo anjo, quando ele estiver Para tocar a trombeta, cum- prir-se-d, entdo, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas”. Essa passagem pretende nos mos- war que Deus € tanto o Criador quanto o dono do mar, da terra. ° e do céu. Apesar dos homens, em sua loucura, adorarem a matéria, nao receberio ajuda dela — como era de se esperar: “e disseram ‘aos montes € aos rochedos: Cai sobre nés e escondei-nos da fa- ce daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que po- de suster-se?” _(Apocalipse 6.16-17). 1 fi Se, além do seu significado li- teral, aplicassemos esses dois ver- siculos aos nossos dias, de forma espititualizada, poderiamos com- parar esses “montes © rochedos” com o ex-vice-presidente america~ no Al Gore, que recentemente re- cebeu 0 prémio Nobel da Paz pe- Jos seus esforcos em favor da pre- servagao do meio ambiente: “Paz, com a mae-terral”, ele excla- ma. “Arrependam-sel”, € o sua men- sogem. Ele quer salvar a humanidade como um fado e acentua que © mundo est ameagado de sofrer um *holo- cousto ecolégico” e que as mudangas liméticas s80 “a questio moral, ética, spiritual e poliica mais importante de todos 0s tempos” para o ser humane. Assim falam os criadores de reli- gides dos seus discipulos, Uma socie~ dode envolta no bem-estar, cansada de civilizagde, ouve com verdadeira voluptuosidade a mensagem da amea- ¢a do fim do mundo... pois, conforme Gore, “as evidéncias de uma ‘Noite dos Cristal’ ecolégica so tio claras como © borulho das vitrines quebro das em Berlim”. Seus rastros ecolégi- cos correspondem ao lamanho das pe- godas de King Kong” [6] Esse homem esta transforman- do as mudangas climaticas e a evolugéo em uma nova religiao, comparando-a espertamente com a Noite dos Cristais e 0 Holocaus- to. Entretanto, em meio a tudo is~ so, ele deixa de lado a Deus e Seu Evangelho. A respeito de Al Gore, uma revista cristd comentou: Ele tenta exirair vantagens de um debate em que os grupos crstéios sto cada vez mais opresentades como ‘atrasades. Ele ndo atacc os cristéos diretamente, mos falo num s6 {lego de “fundamenialsias cristdos e islimi- cos”. Se crermos nos porta-vozes dos teus, 0 bom senso na a¢éo politica & cemeacado principolmente pela reli gido. Gore uiiliza esse raciocinio, ndo de maneira ofensiva, mas mesmo as- sim de modo bem clare... Tudo 0 que 6 letra precisaria, seria “a razto fia, caleuliste, apaixonada”. Nos debates encolorados sobre 0 aquecimento glo- bal, cujo manipulader ¢ oproveitador se chama Al Gore, sente-se pouco de raz60 ria... Gore é um especialista no ‘A. Gore transforma as mudancas climaticas e a evolucao numa nova retigié. {raio com a opinido poblica. Ele sabe que © ponto culminante dos debates sobre religido, razdo e politica ainda est por vir" [3] Através de todos esses aconte- cimentos, vemos que as mudancas climaticas servem a um poder an- ticristo, & unio das nacdes ¢ “paz. O cristianisma é rejeitado, a razio & colocada em destaque ¢ a evolugio & elevada acima do Evangelho de Jesus Cristo. Acon- tece exatamente 0 que esta predito no primeiro capitulo da Epistola aos Romanos: a conseqiiéncia sera a intervengao de Deus a partir do céu. A grande sedugio, que avanca sobre nés nestes dias, consiste em se achar que os problemas deste mundo poderiio ser resolvidos através de um programa humano. Mas, isso nfo é possivell Recor dando 0 que dissemos no inicio deste artigo: nfo necessitamos da fé em um programa, mas precisa- mos crer numa Pessoa, cujo nome é Jesus Cristo. A Epistola aos He- breus testemunha a respeito dEle: “Ele, que € 0 resplendor da gléria © a expresso exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu po- der, depois de ter feito a puri- ficagdo dos pecados, assentou- se & direita da Majestade, nas alturas” (Hebreus 1,3). (Nor bert Lieth) eben ist Mehr, 2008, CLV. 2.Die Wet, 6/11/2007, p. 4, na rubrica ‘Deutschland’ 3. factum, N* 7/2007. 4, de “Leben is Meh", 2008, CLV. 5.de "Die Bibel boleuchtet die Hintergrinds des Terrorismus', A. Seibel, Bibelbundver: ag Berim 6. Die Wettwache, N° 42/2007. Chama da Mise, muro e089 A religiao na futura civilizacao global © ceniro de qualquer civilizagéio sua cultura, e 0 cerne da cultura @ a religido. Mais do que qualquer outro fator, a religido infunde na cultura um senso de percepedo da reolidade no mais omplo sentido da palavra, ofere- cendo explicagdes sobre as origens do Universo e dando significado 6 histé- rig e ao lugar que a humanidade ocu- pa nela. A religiGo define a natureza do bem ¢ do mal e cria imagens de re- compensa © punicéo na vide opés @ morte, Nas a une seligitio: dominente entre 0s 6,5 bilhdes de pessoas que vi- vem clualmente na terra. No presente, a poptlogio globol & dividide: numa varedade de ‘colures onginditas de miltiplas raizes religiosas. Apesar das centenas de religides que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da populagdo do planeta segue so- mente cinco das mais influentes reli- gides em termos de impacto global cristianismo (2,1 bilhdes), isla (1,3 bi- Ihdes), hinduismo {900 milhées), bu- dismo (360-376 milhdes) @ judaismo (14-20 milhdes). © cristianismo e o is- |& so encontrados em mais re- gides do que todas as demais religides. Juntos, eles englo- bam mais da metade da populagéio mundial. Acrescente 0 hinduismo, e duas dentre cada trés pessoas no mundo per fencem openas trés pena wedicber ocats tuais. Claramente, a reli- gido 6 uma das maiores for- ¢28 a impulsionar o futuro, Isso significa que © proceso de globalizacio, movido por forcas 1) Flawed Wily ser elie tecnolégicas, econémicas e politicas, fem que se integrar e enraizar nas di- versas culturas do mundo. Como a re- ligio se encontra no coragéo da cul- tuto, isso sugere que o mundo frag- mentado de religises diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produziré uma aaldeta global fragmented durante o século XI, a ndo ser que as comuni- dades religiosas encontrem um cami- nho pora avancar olém dos seus ante gonismos hist6ricos. Como isso poderd ser feito? Quolquer um que pesquisor os reli- gies mundiod enc base ds unelaae comum encontraré, cedo ou tarde, vi sdes de mundo praticamente irreconci- ligveis. As suposigles contrastantes que as religibes asiéticas e abraémi- cas fazem a respeito dat realidade fF nal - que Deus € 0 Universo so um [hinduismo) ov que Devs e 0 Universo sGo separados (cristianismo e isl), que ha miltiplos deuses {hinduismo ¢ xintoismo), que Deus no existe (budis- mo] — impedem a possibilidade de uma sintese conceitval, Resumindo, ume visio de mundo comum en- tre as religibes osiaticas © as originérias do Oriente Mécio, que _poderia fundamento para trazer maior paz & aldeia global plurolista, cinda ndo existe, Se bem que tal visto de mundo comum poderé emergir em algum momento futuro, essa possibil dade continua tendo baixa probabil dade de realizaséo. (The Futurist, 10/2006, p. 30) Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publica do na revista The Futurist para mostrar que a religiio & divisiva Fundamentalmente, as_religides tém conceitos ¢ visdes de mundo. Percebemos que esses estudos in- dicam © claro desejo de recone liagdo em nivel terreno por parte do ser humano. Portanto, 0 autor do artigo pergunta com razio: “Como isso poderd ser feito?” De acordo com as profecias biblicas, a unidade mundial, particular- mente religioss, seri alcangada em nivel econémico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3: “Pois todas as nagées tém be- bido do vinho do furor da sua prostitui¢do. Com ela se pros- tituiram os reis da terra. Tam- bém os mercadores da terra se enriqueceram a custa da sua luxtiria”. Esse versiculo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituicao”, e a economia global, “os merca- dores da terra [que] se enri queceram a custa da sua lux ria”. Em outras palavras: a co- nomia global forcari a unido das religides. Sem duvida, 0 “igrejis- mo” (0 cristianisme nominal), a maior religido e fatia populacional mais prdspera, sera o fator domi- nante. © budismo ¢ © hinduismo ja penetraram efetivamente no “igre Uma visdo de mundo comum entre as religioes asiaticas e as originarias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz aldeia global pluralista, ainda nao existe. jismo” através da yoga, das artes marciais e de varias formas de meditago. Neste momento, 0 maior obsté- culo parece ser o isla, apesar dessa religitio, aparente- mente, apresentar pontos comuns com o cristianismo ¢ 0 judaismo. autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentara. Entre 2025 ¢ 2050, 0 pluralismo o substituira gradualmente”. E claro - que o periodo indicado & puramente especulativo, mas © pluralismo esti definitivamente na moda e, no final, vai alcancar todo 0 globo, levando ao cumprimento de Recomendamos: Livro IVR I byo Apocalipse 13. “e adord-la~do [a besta] todos os que habitam sobre a terra...” (Amo Froese) Por que Pedro encontrou gracga e Judas nao? Resposta: Na minha opiniio, a diferenga entre Pedro ¢ Judas é que Pedro foi sincero e Judas nfo (ele sentiu remorso, mas no se arre- pendeu verdadeiramente). A Escri- tura diz: "JO SexHoR] é escudo para os que caminkam na sinceridade” (Provirbios 2.76). Hi duas referén- ccias a falta de sinceridade de Judas: Quando Maria ungiu os pés de Jesus com um precioso perfume de nardo, isso aparentemente foi con- tritio ao sentimento de justiga so- cial de Judas, pois ele disse: “Por que ndo se vendeu este perfume por tre- zentos denérios ¢ nao se dew aos po- bres?” Maas ele foi logo desmascara- do, pois continuamos lendo: “Isto disse ele, nao porque tivesse cwidado dos pobres; mas porque era ladrao e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lan- ¢ava” (Jodo 12.5-6). A segunda ocorréncia € que Ju- das traiu 0 Senhor justamente com um beijo ~ a manifestacao de unido € amor, Mateus 26.14-15 prova que cle ndo agiu de forma esponti- nea e sem planejamento: “Ewido, um dos doze, chamado Fudas Iscario- tes, indo ter com os principais sacerdo- tes, propis: Que me quereis dar, ¢ eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe rrinta moedas de prata”. Até hoje conhece- mos a expressio “beijo de Judas”. Ela descreve a esséncia de afeicao hipécrita e traigoeira Certamente Judas nao foi desti- nado para a perdigio, mas Deus viu desde a Eternidade como ele se comportaria e decidiria, Pois, Bze- quiel 18.23 diz que Deus nao pre- destina ninguém para a perdicao: “Acaso, tenho eu praser na morte do perverso? ~ dis 0 SENHOR Deus; néo desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos ¢ viva?”. Lemos © mesmo em Ezequiel 33.11: “Dize- thes: Tio certo como eu vivo, diz 0 Sennor Deus, ndo tenho prazer na morte do perverso, mas em que 0 per verso se converta do seu camino e vi- va. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer...2”. Isso € reforca~ do por afimagdes do Novo Testa- mento: “Nao retarda o Senhor a sua Promessa, como alguns a julgam de- ‘morada; pelo contrério, ele € longéni- ‘mo para conosco, ni&o querendo que nenhum pereca, sendo que todos che- guem ao arrependimento” (2 Pedro 3.9). B: “0 qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao ple- no conhecimento da verdade” (1 Tix ‘méieo 2.4), (Elsbeth Versch)

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