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FAZEMOS O MAL?
ARTE DA CAPA
Fábio Failde
Frederico Mattos
POR QUE
FA Z E M O S O M A L ?
Transformando a sombra da personalidade
Copyright© Frederico André Salles de Oliveira Mattos
5011/1 – 1000 – 164 – 2009
Mattos, Frederico
Por que fazemos o mal? : transformando a sombra
da personalidade / Frederico Mattos. -- São Paulo :
Scortecci, 2009.
ISBN 978-85-366-1583-7
09.09992 CDD-155.264
5
Sumário
Apresentação ............................................................................. 9
Introdução ................................................................................ 12
Conceito de sombra ................................................................ 14
As várias caras da sombra ...................................................... 18
Máscara ..................................................................................... 27
O mundo das sombras tem as suas leis ................................. 30
A sombra no dia-a-dia ............................................................ 46
Sobre a mente criminosa......................................................... 59
Alerta importante – sobre a culpa ......................................... 62
Sobre os sentimentos .............................................................. 65
Por que eu nunca tenho sucesso? ........................................... 67
Sombras em casal .................................................................... 69
Sombras familiares .................................................................. 73
Sombras profissionais ............................................................. 77
Agressividade ........................................................................... 80
Sexualidade ............................................................................... 84
Dinheiro .................................................................................... 87
Existencial ................................................................................ 90
Vender a alma ao diabo .......................................................... 93
A sombra de nossos tempos .................................................. 97
Afinal, o que é o mal? ............................................................ 100
Qual o limite do mal? ............................................................ 102
Para quem quiser trabalhar com a sombra ......................... 106
O que as sombras escondem de bom ................................. 108
Paradoxo: o bem e o mal ..................................................... 114
Benefícios de integrar as sombras........................................ 117
Exercícios ............................................................................... 123
Básico ...................................................................................... 126
Intermediário ......................................................................... 136
Avançado ................................................................................ 146
Conclusão ............................................................................... 151
Filmes indicados .................................................................... 154
Indicação de livros................................................................. 162
Apresentação
“Abandonem as esperanças,
todos vocês que entrarem aqui!”
9
Frederico Mattos
10
Por Que Fazemos o Mal?
Clarice Lispector,
escritora ucraniana naturalizada brasileira
11
Introdução
12
Por Que Fazemos o Mal?
13
Conceito de sombra
14
Por Que Fazemos o Mal?
15
Frederico Mattos
16
Por Que Fazemos o Mal?
17
As várias caras da sombra
“Cada uma das virtudes deste mundo é validada pelo seu oposto.
A luz nada significaria sem as trevas, o masculino sem o feminino, o
cuidado sem o abandono.
As verdades sempre vêm aos pares e temos de suportar isso para
estar em harmonia com a realidade.
Sofrer significa permitir; e nesse sentido sofremos o mistério da
dualidade.”
Robert Johnson, psicólogo junguiano
Repressão
Donald Winnicott,
Psicanalista de crianças britânico
18
Por Que Fazemos o Mal?
19
Frederico Mattos
Negligência
20
Por Que Fazemos o Mal?
Segredo
21
Frederico Mattos
Trauma
Michel de Montaigne,
escritor e ensaísta francês
22
Por Que Fazemos o Mal?
Condenação
23
Frederico Mattos
Negação
François de La Rochefoucauld,
escritor francês do século XVII
24
Por Que Fazemos o Mal?
Medos
25
Frederico Mattos
Culpas
26
Máscara
Fernando Pessoa,
poeta português
Anônimo
27
Frederico Mattos
28
Por Que Fazemos o Mal?
29
O mundo das sombras tem as suas leis
30
Por Que Fazemos o Mal?
31
Frederico Mattos
32
Por Que Fazemos o Mal?
33
Frederico Mattos
34
Por Que Fazemos o Mal?
A mãe das moças dizia “fique com esse homem como forma
de salvação”. Todas elas se uniam com rapazes problemáticos para
poder atender ao pedido da mãe. A mãe tinha sido vítima do mesmo
pedido de sua mãe, horas antes de falecer, para que se casasse com
aquele namorado (pai das meninas) como uma missão de salvá-lo.
Esse mandato de geração em geração causou muito desconforto e
infelicidade em nome de promessa sem sentido e irracional. Isso
acobertava uma grande sombra familiar: quando decidiu deixar o
noivo para casar com o avô da meninas, aquele morreu num acidente.
Você pode fazer essa análise em seu núcleo familiar, basta
observar quais são as histórias que se repetem na vida profissional
ou amorosa de seus pais, tios e avós e comparar com a sua.
35
Frederico Mattos
36
Por Que Fazemos o Mal?
37
Frederico Mattos
38
Por Que Fazemos o Mal?
39
Frederico Mattos
14 – Os templos da sombra
40
Por Que Fazemos o Mal?
41
Frederico Mattos
Uma lei da sombra é que ainda que você finja que um problema
está resolvido na verdade ele está lá, aguardando por você.
Você pode tirar a conta bancária do vermelho mas se não
aprender a lidar com o dinheiro é provável que venha a cair
financeiramente. Isso se repetirá inúmeras vezes até que se perceba
que o dinheiro é ferramenta valiosa da evolução humana e social.
Enquanto a consciência não estiver completamente
esclarecida sobre aquilo que necessita progredir a lição se repete.
A sombra aumenta e surge em seguida com força redobrada.
42
Por Que Fazemos o Mal?
43
Frederico Mattos
44
Por Que Fazemos o Mal?
45
A sombra no dia-a-dia
Calvin
De Calvin e Haroldo,
criado por Bill Watterson
46
Por Que Fazemos o Mal?
47
Frederico Mattos
48
Por Que Fazemos o Mal?
49
Frederico Mattos
50
Por Que Fazemos o Mal?
51
Frederico Mattos
52
Por Que Fazemos o Mal?
53
Frederico Mattos
54
Por Que Fazemos o Mal?
55
Frederico Mattos
56
Por Que Fazemos o Mal?
57
Frederico Mattos
30. No corpo.
58
Sobre a mente criminosa
59
Frederico Mattos
60
Por Que Fazemos o Mal?
61
Alerta importante – sobre a culpa
Elanklever
62
Por Que Fazemos o Mal?
63
Frederico Mattos
64
Sobre os sentimentos
Friedrich Nietzsche,
filósofo alemão
65
Frederico Mattos
66
Por que eu nunca tenho sucesso?
67
Frederico Mattos
68
Sombras em casal
69
Frederico Mattos
70
Por Que Fazemos o Mal?
71
Frederico Mattos
72
Sombras familiares
Fiodor Dostoievsky,
escritor russo
73
Frederico Mattos
74
Por Que Fazemos o Mal?
75
Frederico Mattos
76
Sombras profissionais
77
Frederico Mattos
78
Por Que Fazemos o Mal?
79
Agressividade
80
Por Que Fazemos o Mal?
81
Frederico Mattos
82
Por Que Fazemos o Mal?
falam baixo e mal olham nos olhos, mas sua teimosia revela seu
desejo de ferir os outros. São do tipo implosivas ou ruminantes,
pois podem ficar anos amargando uma mágoa.
Também alguns maridos de mulheres extremamente
agressivas e que são vistos como homens humilhados por suas
mulheres “megeras” se enquadram nesse perfil.
Eles falam baixo e não respondem quando são questionados,
mas no silêncio da intimidade são hostis e ditadores. Calam as
mulheres só com um olhar.
Essas figuras passivo-agressivas são danosas, pois ninguém
desconfia delas. Sob a máscara de fragilidade repreendem e
constrangem os outros, chutam de baixo da mesa e se dizem vítimas
de todos. Algumas pessoas sentem falta de seu agressor quando
este se vai, ou sentem saudades da vítima. Parece que a violência
se torna um vício difícil de erradicar.
O suicídio no extremo é uma manifestação dessa
agressividade implosiva. A vontade de agredir alguém se dirige
para dentro num ato de violência autoimposta.
Enquanto você achar que tem controle sobre todos os seus
instintos é mais provável que já esteja dominado por eles. Nunca
submestime a raiva que existe dentro de você!
Canalizar a violência e hostilidade em atitudes positivas de
assertividade e empreendedorismo só é possível se você estiver
disposto a sustentar a energia agressiva do seu interior. As pessoas
que negam sua agressividade normalmente progridem pouco na
vida, pois se recusam a entrar na dança social.
Sobre esse assunto encerro com uma frase brilhante de
Gandhi:”é melhor ser violento, se existe violência em seu coração, que vestir o
manto da não-violência para disfarçar impotência.”
Portanto, quando a agressividade sai da sombra e pode ser vivida
sem julgamentos, ela revela uma grande capacidade de ação firme.
83
Sexualidade
Torquatto Tasso,
poeta italiano do século XVI
84
Por Que Fazemos o Mal?
85
Frederico Mattos
86
Dinheiro
87
Frederico Mattos
88
Por Que Fazemos o Mal?
89
Existencial
Anônimo
90
Por Que Fazemos o Mal?
91
Frederico Mattos
92
Vender a alma ao diabo
93
Frederico Mattos
94
Por Que Fazemos o Mal?
95
Frederico Mattos
96
A sombra de nossos tempos
97
Frederico Mattos
98
Por Que Fazemos o Mal?
99
Afinal, o que é o mal?
Friedrich Nietzsche
Definir o mal é uma tarefa quase impossível. Portanto,
tentarei me aproximar ao máximo da resposta decisiva.
O mal é aquilo que é contrário ao bem, como esse é contrário
ao mal. Mas a definição de bem é diferente se olharmos a realidade
por óticas diferentes.
Para alguns o bem é manter a sobrevivência. O mal seria a
miséria da condição humana.
Para outros o bem é pertencer a um grupo e ser aprovado
por ele. O mal seria o sentimento de exclusão, não pertencimento
e desaprovação de uma comunidade ou família.
Há também os que buscam o prazer e a satisfação de seus
desejos. O mal para estes seria a frustração dessas satisfações.
Há os que vêem o bem como proporcionar bem-estar e
felicidade aos outros. O mal seria fazer sofrer e causar dano.
Para uma maioria, o bem é manter-se conforme exigem as
regras morais e as leis vigentes. O mal seria transgredi-las.
Para outros o bem é buscar a realização de seus potenciais.
O mal seria viver preso a uma conformidade ressentida.
Há os que vêem o bem como uma interpretação da realidade.
O mal seria outra interpretação.
E raros vêem o bem como um aspecto fundamental do
paradoxo da vida e o mal, também. E para estes bem e mal são
faces da mesma moeda que fazem a roda da vida girar.
100
Por Que Fazemos o Mal?
101
Qual o limite do mal?
W. H. Auden,
poeta britânico
102
Por Que Fazemos o Mal?
103
Frederico Mattos
104
Por Que Fazemos o Mal?
105
Para quem quiser trabalhar com a sombra
106
Por Que Fazemos o Mal?
107
O que as sombras escondem de bom
Promiscuidade
Falsidade
108
Por Que Fazemos o Mal?
Mentira
Intrometido
109
Frederico Mattos
Preguiçoso
Vingativa
110
Por Que Fazemos o Mal?
Invejosa
Carente
111
Frederico Mattos
Arrogante
Controlador
112
Por Que Fazemos o Mal?
Burro
Dondoca
113
Paradoxo: o bem e o mal
Charles Drekmeier
No fundo sempre seremos crianças. Chego a essa conclusão
quando percebo nossa atitude perante a sombra.
Cada um conviveu em algum momento com dores
inimagináveis. Passou por traumas físicos, psicológicos, sexuais e
morais que criaram uma rachadura em sua personalidade.
Toda criança em maior ou menor grau é tomada por esse
tipo de sensação. O resultado é uma quebra fundamental em sua
mente. Depois passa o resto da vida buscando a pureza original.
No princípio de nosso desenvolvimento vivemos um estado
paradisíaco bem demonstrado no mito de Adão e Eva, nus diante
de Deus. Indiferenciados, sem culpas, maldades e vergonhas.
Nessa fase, você tem a sensação de que eu sou bom e o
mundo é bom. Não teme um tiro, um abuso, uma mentira e não
finge ser o que não é. Está entregue a uma realidade agradável.
Confia nos adultos, nos amigos e irmãos e não se protege de nada
e de ninguém. Está psicologicamente no colo de Deus.
Nada o atinge e sabe que será protegido e poupado.
Porém, a serpente rompe esse silêncio no Éden e lhe
atormenta com necessidades e desejos que não podem ser
atendidos prontamente. O cenário para a quebra psicológica está
armado, e a expulsão do paraíso é próxima.
Passamos naturalmente ou precocemente para a segunda
fase em que ficamos alertas e desconfiado com o mundo. Sou
bom e o mundo é mau. Este é o lema!
114
Por Que Fazemos o Mal?
115
Frederico Mattos
116
Benefícios de integrar as sombras
117
Frederico Mattos
118
Por Que Fazemos o Mal?
119
Frederico Mattos
120
Por Que Fazemos o Mal?
Toda vez que você fizer fofocas, falar mal de alguém terá
um valioso tesouro.
Além de enxergar algo de maldoso que alguém tenha
realmente feito, conseguirá identificar a sua sombra.
Bin Laden, Genghis Khan, Hitler, Napoleão Bonaparte,
Bush e os escândalos sensacionalistas na mídia carregam nossa
sombra. Enquanto você senta no sofá confortável e julga as
maldades do mundo, fica limitado diante da sua maldade.
Se não for com a cara de alguém, reconhecerá sua sombra,
recolherá sua projeção e desfará o mau entendido.
121
Frederico Mattos
122
Exercícios
123
Frederico Mattos
124
Por Que Fazemos o Mal?
125
Básico
126
Por Que Fazemos o Mal?
Identificação da máscara
127
Frederico Mattos
128
Por Que Fazemos o Mal?
Recortes de jornal
129
Frederico Mattos
Todos me enganam
Eu gosto de enganar os outros
Eu procuro pessoas que me enganam para me sentir vítima
da trapaça alheia
130
Por Que Fazemos o Mal?
Repressão
131
Frederico Mattos
Negligência
Quais são as coisas que você fazia quando criança e jovem e
deixou de fazer?
Como você se cuidava antes de entrar no ritmo alucinado
da vida adulta?
Qual era a característica que tinha quando pequeno e que já
não tem mais?
Quais momentos bons você guarda do passado?
O que você admira nos outros e acha que não conseguiria fazer?
Culpa
Quais são as maiores culpas que você carrega?
Quais os erros que você normalmente comete e vê que
sempre pede desculpas?
Quais pessoas se afastaram de você e por qual motivo?
Você já se sentiu responsável por coisas em sua vida que
considerou um fracasso?
Quais suas frustrações?
Veja se existe alguma coisa que se culpa nos momentos de
depressão?
Já agrediu física ou psicologicamente alguém?
132
Por Que Fazemos o Mal?
Segredo
Trauma
133
Frederico Mattos
Condenação
Negação
134
Por Que Fazemos o Mal?
Medo
Maldade
135
Frederico Mattos
Intermediário
Vítima-algoz-salvador
136
Por Que Fazemos o Mal?
137
Frederico Mattos
Características negativas
Pai Mãe
Autoritário Passiva
Dominador Manipuladora
Invasivo Chantagista
Boca suja Agressiva
Alcoolista Vitimesca
Intempestivo Instável
Comportamentos ruins
Pai Mãe
Me batia Me diminuía na frente das amigas
Nunca estava presente nos Falava mal de meu pai o tempo todo
momentos bons e ruins
Reclamava de tudo que eu fazia Dizia que eu tinha que me casar com um homem rico
Traumas
Vi meu pai se suicidar, minha mãe ficou internada num hospício, fui levada para um
abrigo, meninos mais velhos me usaram sexualmente, já tentei o suicídio
Crenças distorcidas
138
Por Que Fazemos o Mal?
139
Frederico Mattos
Z o m b av a d e u m p rim o 1 0 Fu i caço ad o co m 9
d eficien t e ap elid o s
No ex ércit o , eu 1 8 F u i h u m ilh ad o n u m a 17
h u m ilh ei u m calo u ro en t rev is t a d e em p reg o s
G o s to d e faz er m in h a 3 6 M in h a m u lh er me 37
m u lh er p arecer lo u ca n a en fren t a e o fen d e n a
fren t e d o s filh o s fren t e d o s filh o s
140
Por Que Fazemos o Mal?
141
Frederico Mattos
Ex:
“Mãe, eu fiquei com muita raiva por tudo que aconteceu.
Eu me senti fraca para lutar pelo que queria na escola e não me
senti apoiada por você diante do papai para continuar estudando.
Isso prejudicou minha carreira. Sempre esperei de você uma
demonstração de amor através de elogios à minha aparência, mas
você fazia questão de debochar de minhas roupas e de meu rosto.
Me senti tão triste quando você se recusou a me dar um abraço
quando meu cachorro morreu. No fundo queria que você me
olhasse como uma pessoa especial. (choro) Que me amasse como
sua filha querida.”
142
Por Que Fazemos o Mal?
Ex.:
Data:
Situação:
Reação interna que você teve:
Reação externa que você teve:
O que esperava:
Conteúdo da sombra:
Data: 30 de janeiro
Situação: Meu amigo se atrasou para um almoço
Reação interna que você teve: Fiquei irado, porque não
admito atrasos.
Reação externa que você teve: fiz um comentário rápido e
tive dificuldade de manter a conversação sem dar algumas alfinetadas.
O que esperava: Pontualidade, respeito e consideração
Conteúdo da sombra: Desorganização, desrespeito
Data: 7 de fevereiro
Situação: minha namorada fez uma brincadeira de mau
gosto na frente de meus amigos.
Reação interna que você teve: fiquei com vontade de meter
a mão na cara dela.
Reação externa que você teve: sorri sem graça e ignorei
ela durante meia hora.
O que esperava: sobriedade, companheirismo e respeito
Conteúdo da sombra: Desrespeito e sadismo
143
Frederico Mattos
144
Por Que Fazemos o Mal?
Ex:
Médico – curar, salvar vidas
Sombra – incentivar a doença, matar, arrogância
Na vida – acabo fazendo alguns pacientes esperar e isso
piora o quadro clínico deles.
145
Avançado
Tribunal interior
1º passo – Confissão
2º passo – Julgamento
3º passo – Distanciamento
146
Por Que Fazemos o Mal?
4º passo – Acolhimento
Procure acolher essa pessoa que fez uma confissão sobre algo
muito ruim que pesava em sua alma. Como se fosse uma pessoa
estranha lhe pedindo ajuda, traga ela para seus braços e tente aliviar
sua culpa. Mas não alivie sua culpa negando o que aconteceu, mas
incentivando a aceitação do fato ainda que tenha sido duro.
5º passo – Integração
Ex:
1º passo – Traí o meu marido com o sócio dele.
2º passo – Essa mulher (eu mesma) é uma vagabunda,
promíscua, mentirosa, vadia, vulgar, falsa e tarada.
3º passo – Essa situação diz respeito a outra pessoa que
nem conheço...
4º passo – Você deve ter bons motivos para fazer o que fez.
Deve ter sido difícil para você trair um valor tão importante quanto
147
Frederico Mattos
Técnica da escrita
148
Por Que Fazemos o Mal?
149
Frederico Mattos
Agora imagine que Deus é esse pai amoroso e despeje sobre Ele
tudo aquilo que o aborrece na vida, seja honesto e não tenha pompas.
150
Conclusão
151
Frederico Mattos
152
Por Que Fazemos o Mal?
153
Filmes indicados
Mestre Yoda,
personagem do filme Guerra nas Estrelas
154
Por Que Fazemos o Mal?
Um Dia de Fúria
155
Frederico Mattos
O Advogado do Diabo
156
Por Que Fazemos o Mal?
Clube da Luta
157
Frederico Mattos
Deus é Brasileiro
Dogville
158
Por Que Fazemos o Mal?
Seu zelo era tão grande que acabou por se tornar escrava da
cidade que projetava nela todo o tipo de fantasia sombria.
Quando ela se recusou a carregar a sombra da cidade e
denunciou sua sujeira moralista, sofreu com isso. Os moradores
reagiram com violência quando desmascarados.
Mas não tardou para que a vingança da sombra-Kidman desse
o troco, não é possível rejeitar a sombra sem pagar o preço por isso.
A cidade insistiu na negação da sua sombra e por isso foi dizimada
Identidade
159
Frederico Mattos
Amigo Oculto
(Hide and Seek) EUA, 1995. Direção: Tim John Polson. Elenco:
Robert De Niro, Dakota Fanning, Famke Janssen. Dur: 105 min.
Janela Secreta
160
Por Que Fazemos o Mal?
trama é sua sombra que quer dele apenas uma coisa, o assassinato
da esposa traidora.
Como em sua consciência não podia admitir seu desejo
homicida ele projeta uma figura sombria para o atormentar como
se fosse um diabo tentador.
Mesmo se debatendo contra a figura sombria nada consegue
e acaba sucumbindo ao desejo de eliminar a ex-mulher.
Instinto Secreto
161
Indicação de livros
Fausto
Goethe – Ed. Martin Claret, 2002
Ao Encontro da Sombra
J. Abrams Connie Zweig – Ed. Cultrix, 2001.
Magia Interior
Robert Johnson – Ed. Mercuryo, 2002
“A luz acha que viaja mais rápido que tudo, mas está errada.
Não importa quão rápido a luz viaje, descobre que a escuridão
sempre chega antes e está a sua espera.”
162
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