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Com o advento dos grandes avanços científicos a morte passou e ser encarada como

resultado da inabilidade médica, visão distorcida da realidade, uma vez que esta, faz
parte do ciclo natural da condição humana e de seu circuito biológico, tal ideia errônea é
acentuada pela aplicação indiscriminada da distanásia no cotidiano hospitalar, onde se
busca de maneira desesperada um prolongamento da vida humana sem a preocupação
de preservar e garantir primeiramente sua dignidade e qualidade de vida.

Além disso prática corrente da distanásia evidencia a infeliz realidade de desrespeito a


dignidade de paciente, e ao seu direito de viver de maneira condizente com sua delicada
condição, onde os cuidados paliativos se fazem necessários a fim de resguardar o bem-
estar e garantir a valorização de sua humanidade. Por isso ela possui impacto relevante
na sociedade atual pois contraria o sentimento crescente e amplamente difundido de
respeito a vida humana e ao amplo direito e autonomia do individuo garantidos pela
legislação vigente e defendido fortemente pelos códigos de conduta profissional.

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