Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA PRÁTICA N° 1
Índice de figuras
Facear: Operação que tem como objetivo nivelar a face do tarugo a ser trabalhado. É
obtida pelo deslocamento da ferramenta, normalmente ao eixo de rotação da peça.Figura6:
Figura 6 Representação de um faceamento
Sangrar ou cortar: Consiste em cortar uma peça, no torno, com uma ferramenta
especial chamada Bedame. Figura 7:
Recartilhar: operação obtida quando se desejam tornar uma superfície áspera, como
cabos de ferramentas, usando-se uma ferramenta que possa imprimir na superfície a forma
desejada.Figura9:
Figura 9 Representação da ferramenta de recartilhamento
Parâmetros de Amplitude: determinado por alturas dos picos, profundidades dos vales
ou pelos dois, sem considerar o espaço entre as irregularidades ao longo da superfície.
Objetivos Específicos:
a) Conhecer a influência das condições de usinagem sobre o estado da superfície da peça:
avanço x rugosidade Ra;
b) Realizar operações de usinagem visando obtenção de faixas de acabamento e tolerâncias;
c) Conhecer as etapas envolvidas na fabricação de uma peça através do torneamento:
ferramentas, condições de corte, princípios de fabricação, etc.
Metodologia:
Materiais e Máquinas:
Medida de rugosidade:
Maquina de medição surf-test 211-; placa de granito sintético Mitertoyo; calços para aumentar
a pressão do perfilometro , eixo escalonado de aço ABNT-1020 trefilado com 7 diâmetros.
Torneamento:
ferramentas monocortantes:
- Recartilhador de pressão
- Ângulo de inclinação : 0°
- Alargador 8 mm
Métodos:
Medição de rugosidade: Nesta parte foi medida a rugosidade óptica e mecânica de sete
seções de um eixo escalonado, na rugosidade mecânica foram tiradas 3 medidas afim de que
se faça a media com erro.
Torneamento:
Discussão e Resultados
Medição de rugosidade:
Rugosidade medidas opticas:
A rugosidade optica foi avaliada com relação a rugosidade trotica tirada da formula 1
apresentada na introdução, foi calculada a partir dos parâmetros ( avanço e raio de ponta da
ferramenta. Vale a pena observar que os valores calculados são de rugosidade media
aritmética. Cada medida na tabela a seguir e as referâncias posteriores se referem a figura 12
Figura 12 Imagem do desenho do eixo escalonado
Diâmetro A:
Diâmetro C:
Diâmetro D:
Figura 16 perfil da rudosidade analisada por um perfilometro optico do diâmetro D
Diâmetro E:
Diâmetro F:
Figura 18 perfil da rudosidade analisada por um perfilometro optico do diâmetro F
Diâmetro G:
Podemos observar nas figuras acima que o avanço X aumentou e quando isso ocorreu o
perfil da rugosidade se tornou mais homogêneo tanto no formato da rugosidade como
também no tamanho dos picos indicando um comportamento mais uniforme para altos
avanços.
Perfilometro mecânico:
Rugosidade experimental do
Medida Rugosidade Teórica perfilometro mecânico (µm)
1 0,00015 3,81 ± 0,13
2 0,0004 4,07 ± 0,15
3 0,00069 4,71 ± 0,13
4 0,003 6,52 ± 0,45
5 0,0055 8,35 ± 0,26
6 0,011 13,33 ± 0,87
7 0,018 16,8 ± 0,17
Ra
Avanço
Figura 20: Gráfico que representa a comparação do comportamento das curvas de rugosidade onde 'o'
corresponde à rugosidade teórica, '+' corresponde à rugosidade mecânica e '* ' à rugosidade medida no
perfilometro ótico
De uma maneira geral quanto maior a proporção raio de corte da ferramenta e avanço
melhor é o acabamento, entretanto esse proporção é amortecida quando diminui-se o avanço
pois nessa situação há o aumento do esforço na cunha da ferramenta e assim há vibração.
É plausível a forma da curva de rugosidade ótica ‘*’ uma vez que o
modelamento matemático prevê uma curva com formato parabólico, assim a rugosidade
aferida se mostra mesmo bastante próxima da inclinação exponencial esperada teoricamente.
Torneamento:
Quanto ao processo de usinagem por torneamento foi observado que o ajuste arruela de trava
e rolamento deu interferente pois para o acabamento especificado no projeto há a
necessidade do uso de retifica.
A rosca do eixo serviu na porca após a usinagem com a conferencia com o canivete com as
referencias das roscas métricas.
Observou-se que ao fazer rosqueamento diminui-se o giro e o avanço a fim de que haja mais
precisão na peça. Também em partes da peça que exigiam mais controle de rugosidade houve
a diminuição da velocidade de avanço afim de melhorar o acabamento.
Conclusão
Bibliografia
Coelho , Reginaldo Teixeira; Machado, Álisson Rocha; Abrão, Alexandre Mendes; Silva, Márcio
bacci da- Teoria da Usinagem dos materiais- editora Blucer 1ª edição