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2017

Apostila do Treinamento
Orçamentistas Iniciantes – Módulo I

Constar-Tech Consultoria e
Treinamentos Ltda.
25/04/2017
ÍNDICE

HISTÓRIA DO
ORÇAMENTISTA
.......... 3
FUNILARIA
.......... 7

PINTURA
.......... 24
TAPEÇARIA
VIDRAÇARIA
.......... 47
ELÉTRICA
.......... 59
TABELA DE TEMPO
TROCA x RECUPERAÇÃO .......... 76
TEMPÁRIA DE
ESTIRAMENTO
......... 89

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ELEMENTOS DA
ORÇAMENTAÇÃO
......... 94
FOTOS
........ 105

CHASSI
........ 122
PROCEDIMENTO DE
CHEKC-LIST ........ 127
FLUXO DO
PROCESSO ........ 145

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HISTÓRIA DO
ORÇAMENTISTA

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HISTÓRIA DO ORÇAMENTISTA:

Para entendermos melhor este tema, iniciaremos uma viagem no tempo começando pela História do
Reparador no Brasil.

HISTÓRIA DO REPARADOR NO BRASIL


A história do reparador no Brasil teve seu inicio com a vinda dos primeiros automóveis para o Brasil em
1871.

Os primeiros estados a receberem os automóveis foram Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Há registros
de acidentes, causados pela falta de experiência e de formação. Para agravar, as ruas e estradas eram
muito rudimentares, por essa razão, causavam as colisões e as quebras dos veículos. Foi a partir desses
eventos que nasceu a necessidade de profissionais para consertar esses veículos.

Na época não havia profissionais da área. Por esse motivo, foi necessário trazer de fora do país os
primeiros reparadores automobilísticos. Os primeiros povos imigrantes a contribuírem com a história da
reparação no Brasil foram italianos, alemães e espanhóis.

Esses imigrantes vieram com suas famílias e, para realizarem as atividades de reparo, alguns
construíram galpões. Nasceram, assim, as primeiras Oficinas.

Como os veículos eram importados, existia uma grande dificuldade em reposição das peças. Em
decorrência do tempo de viagem e da demora que esse fato ocasionava, as oficinas eram forçadas a
fabricarem uma série de componentes e de peças para suprir as necessidades dos proprietários de
veículos.

Ate os anos 60, as oficinas se dividiam em três seguimentos:

Haviam as que eram especializadas em funilaria; as especializadas em pintura; e as especializadas em


mecânica.

Quando o veiculo então sofria uma colisão e tinha a estrutura e a parte mecânica afetada, ele era
reparado em três oficinas diferentes.

Após os anos 60, com o aumento significativo da frota e aumento da demanda das seguradoras,
algumas Oficinas começaram a ter, em um único local, os reparos de funilaria, pintura e mecânica.

Atendiam, assim, a demanda dos veículos sinistrados das Seguradoras.

O auge da evolução da reparação automobilista iniciou em meados de 1990.

ORÇAMENTISTA
O primeiro orçamentista da oficina foi o proprietário, pois detinha todo conhecimento do trabalho a ser
realizado, bem como os custos envolvidos entre uso de mão de obra e as peças que seriam aplicadas.

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Devido à evolução da atividade, houve necessidade de uma velocidade maior na elaboração dos
orçamentos, surge deste modo o orçamentista.

Os sistemas de orçamentação (Audatex, ORION, SOMA e Cilia), vieram para auxiliar nesta velocidade,
visto que as ferramentas dispõem de peças e padrões preestabelecidos, porém, a responsabilidade do
orçamento é do orçamentista.

PERFIL DO PROFISSIONAL ADEQUADO AO CARGO DE ORÇAMENTISTA


O perfil profissional do orçamentista busca traçar pré-requisitos básicos para o exercício da função.
Entretanto, na realidade das empresas, é desejável alguém que seja capaz de auto liderar-se, para
contribuir com a missão da companhia em que se emprega e ser ético; garantir a sobrevivência da sua
empresa e gerar valores de forma recorrente sustentável, de forma a gerar cada vez mais resultados
com cada vez menos recursos.

Cidadania, responsabilidade social e mais respeito ao meio ambiente.

Entre as variáveis para garantir a empregabilidade, é preciso Investir no autodesenvolvimento.

Dessa forma, torna-se desejável nível de compromisso emocional tal que consiga auto liderança, para
enriquecimento pessoal e do ambiente em que trabalha, para manter um ciclo contínuo.

Seguem características básicas para a formação desse profissional:

1. Conhecimento:

 técnico profundo, no processo reparação automobilístico;


 mecânica e de Eletrônica básica;
 informática;
 fotografia.
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2. Habilidades:

 trabalho em equipe;
 agilidade na execução tarefas;
 orientação a vendas;
 resistência ao estresse;
 organização;
 gerenciamento de situações e de aspectos administrativos.

Função

A partir dos conhecimentos descritos e das habilidades definidas, o profissional irá:

 atender ao cliente;
 elaborar orçamentos;
 seguir procedimentos internos da Oficina e da companhia seguradora;
 envolver-se com a produção.

Missão

Os conhecimentos, as habilidades e as atitudes estarão a serviço desse profissional, para produzir


orçamentos definidos que gerem lucro à empresa em que trabalha e satisfação ao cliente atendido,
dentro de um tempo adequado.

Instrumentos de Trabalho

Os instrumentos de trabalho são essenciais para que o profissional desempenhe a função


adequadamente.

Para tanto, o ideal é a empresa disponibilizá-las a cada um dos colaboradores, para auxiliar na agilidade
do processo e facilitar a localização de arquivos, dentro de uma organização pessoal.

São necessários:

 máquina Digital;
 prancheta;
 giz-porta giz;
 chave torque ou kit ferramentas universais;
 medidor de Camada;
 lápis de calque / decalque chassi;
 seta indicadora-imantada;
 lanterna;
 formulário-rascunho;
 formulário venda agregada;
 computador / Impressora / Internet/Software Orçamentação e Gerenciamento;
 pasta com grampos e adesivos (não disponíveis no software);
 agenda de telefone, com fornecedores em geral.

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FUNILARIA

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FUNILARIA
Para efeitos de regulação de sinistro, considera-se funilaria toda a estrutura do veículo que não envolve
componentes mecânicos (motor e suspensão), vidros, tapeçarias e elétrica.
Quando avariada em decorrência de um sinistro, toda parte de funilaria é submetida a uma análise das
peças avariadas para identificação da possibilidade de serem reparadas ou, eventualmente, que
necessitem de substituição, cabendo ao regulador definir na primeira vistoria, mediante seu
conhecimento técnico e poder de negociação.

MONOBLOCO:
É toda estrutura do auto em lata soldada, exceto as peças parafusadas. Não faz parte do monobloco, as
peças de mecânica, elétrica, tapeçaria e vidraçaria. Somente os para-lamas e painel frontal são
fornecidos em alguns modelos.

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CHASSI:
O chassi, resistente estrutura de aço que suporta a carroceria e o motor. Alguns veículos que possuem
chassi: FUSCA, KOMBI, BRASILIA.

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TROCA OU REPARAÇÃO?
Essa é a grande duvida de quem inicia nesta profissão, onde temos que definir se a peça é passível de
troca ou de recuperação. Como identificar isso?

Para facilitar nossa analise, devemos levar em consideração alguns pontos importantes como:
- Verificar se a peça é fixa ou móvel;
- Qual o tamanho e extensão da avaria;
- A localização desta avaria na peça;
- Qual o acesso na peça para esta avaria;
- Verificar se a reparação não irá ficar de baixa qualidade.

SUBSTITUIÇÃO E APLICAÇÃO DE PEÇAS SOLTAS (PARAFUSADAS):


Este grupo de peças compreende aquelas que são fixadas no MONOBLOCO do veículo através de
parafusos.
Exemplo: para-choque, portas, para-lamas, capo, tampa traseira e acessórios.
Por serem peças removíveis, é de fácil acesso para sua substituição.
Normalmente consideramos a quantidade de horas sugerida pelo sistema de orçamentação. O termo
utilizado para essa operação é: R/I (remoção e instalação)

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SUBSTITUIÇÃO E APLICAÇÃO DE PEÇAS SOLDADAS (PARTES DO
MONOBLOCO):
Este grupo de peças, por serem soldadas na estrutura (esqueleto) do veículo, necessita de análise
criteriosa, pois a sua substituição ira alterar a originalidade do veículo e suas características de fábrica.
Importante também que sejam analisadas possibilidades de cortes parciais para estas peças.

Exemplo: laterais, estruturas de portas, assoalhos e caixas de ar.

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RECUPERAÇÃO DE PEÇAS PARAFUSADAS E SOLDADAS:
PARAFUSADAS: Por serem removíveis e de livre acesso, fica mais fácil sua reparação, exemplos:
Para-lamas, capo, tampa traseira e portas.

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SOLDADAS: Por fazerem parte do monobloco, sua reparação deverá ser tratada sempre considerando
conhecimento técnico (poder de negociação) e ferramental (a fim de manter a originalidade do veículo).
Exemplos: Lateral, teto, estruturas de portas, caixa de roda e longarinas).

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POR QUE DEVEMOS ANALISAR ESTES PONTOS?
- Primeiramente para nos auxiliar e termos uma base para a discussão juntamente com o funileiro ou
responsável da oficina.

Verificar se a peça é fixa ou móvel.


Sabendo se a peça é fixa ou móvel nos ajuda, pois no caso das moveis fica mais fácil o acesso aos
danos e logicamente na sua reparação, porém, por outro lado também fica mais fácil para a oficina
trocar, pois não irá precisar cortar o veiculo do cliente e soldar uma nova.

Qual o tamanho e extensão da avaria.


Dependendo do tamanho desta avaria fica simples a negociação da sua recuperação, pois se a avaria
atingir a extensão quase total da peça, a possibilidade desta ficar de boa qualidade mais difícil.

A localização desta avaria na peça.


Quando as avarias se localizam nas extremidades das peças, estas são mais fáceis de serem reparadas
do que as que se localizam no meio. Outra observação deve ser se atingiu um vinco, acabamento ou
travessa, pois também nestes casos a reparação fica mais trabalhosa.

Qual o acesso da peça na avaria.


Dependendo da peça o acesso para reparar a avaria é muito difícil e às vezes não temos nenhum,
devido alguma travessa ou fechamentos, fazendo nestes casos que a reparação fique difícil, exigindo
assim uma melhor negociação.

Verificar se a reparação não irá ficar de baixa qualidade.


Não adianta às vezes ficarmos discutindo se a peça é reparável ou não; em alguns casos devemos usar
o bom censo e analisarmos se esta reparação não irá ficar de qualidade ou não. Nestes casos devemos
levar em considerações alguns pontos, tais como.
- Verificar o local onde será reparado o veiculo, se tem condições e equipamento para realizar este
reparo.
- Verificar se o veiculo é novo ou velho qual o estado de conservação e se ainda existem peças no
mercado.

TIPOS DE PEÇAS:
Genuínas. São aquelas comercializadas pelas montadoras em suas redes de concessionárias, apesar
de serem fornecidas por outros fabricantes, porém leva a marca da montadora impressa na peça.

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Originais. São aquelas comercializadas por seus fabricantes, para montadoras e autopeças em geral.
Lembrando que as montadoras somente produzem as LATARIAS, demais peças que constituem o
veículo, todas veem de outros fabricantes (terceirizados). É importante frisar que nas peças originais, ao
invés do logo da montadora, vem estampado a marca da peça..Exemplos:

- Faróis e Lanternas (Cibie, Arteb, Magnete Marelli, Bosch)


- Radiadores (Visconde, Valeo, Beer);
- Amortecedores (Monroe, Cofap, Nakata);
- Embreagem (Luck, Borg, Varga, Sachs);
- Para-brisas (Fanavid, Cynavid);
- Caixa de direção (ZF, TRW, Koyo);
- Ponta de eixo e homocinéticas (Spicer, Albarus).

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Genéricas ou Alternativas. São peças produzidas com similaridades, porem não possuem as mesmas
características das originais (qualidade), por este motivo seu preço para alguns itens, tem valor
significativamente mais reduzidos em relação aos mercados “genuínos” e “originais”. Contudo, é
importante analisar, para sua aplicação, conservação e ano do veículo, sem esquecer do
custo/benefício. Exemplos:
- Latarias (Zito Pereira, IGP, Centauros)
- Faróis e Lanternas (RCD)

Usadas. Como o próprio nome já diz, são encontradas em lojas de sucatas (desmanches)
ou no mercado negro (roubos). Porém, somente podem ser utilizadas, em veículos que necessitem
substituição de peças e estas não forem mais fabricadas ou localizadas nos mercados acima
mencionados e apenas com a anuência do proprietário do veículo por escrito direcionada a oficina,
solicitando sua aplicação com anuência da Seguradora.

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Decapadas. Peça usada e tratada quimicamente para retirar a tinta (pintura) e resultar a mesma em
original, ou seja, voltar ao PRIMER como se fosse nova.
É tão difícil encontrar a mesma no mercado, pois, as oficinas aplicam essa peça sem anuência das
Seguradoras para ganharem em cima da compra das mesmas, por isso, que é muito importante o perito
quando desconfiar da oficina, exigir NF de compra da peça com data recente, ou seja, data posterior a
realização da vistoria.

TIPOS DE FERRAMENTAS:
É muito importante que um regulador conheça os tipos de ferramentas utilizadas pelas oficinas, para
reparação dos veículos. Exemplos:

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1. Martelo de inércia para repuxo

2. Gancho de repuxo para adaptação na parte frontal do martelo de inércia (item1)

3. Suporte para repuxo com várias arruelas

4. Ponteira cônica

5. Ponteira para contração de chapas (calor)

6. Ponteira para fixação de arruelas, rebites

7. Rebites

8. Ponteira para repuxo fino (1 ponta)

9. Arruela para repuxo

10. Ponteira para repuxo fino (3 pontas)

11. Carvão grafitado

12. Ponteira para pontos provisórios em chapas

13. Ponteira de repuxo para vinco reta

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14. Ponteira de repuxo para vinco retorcido

Solda de ponto d água

Painéis de Secagem

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Cabine de pintura

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Mesa Alinhadora.

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PINTURA

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PINTURAS E REPINTURAS
O QUE É PINTURA AUTOMOTIVA?
É reparar os danos ocorridos na lataria do veiculo onde se faz necessário a pintura ou repintura das
peças avariadas.

Quando falarmos de troca ou substituição de peça, devemos acatar 100% do tempo disponibilizado nos
sistemas de reparação. Atenção para os sistemas que pagam o material de pintura.

Já quando se tratar de peça que vai ser recuperada, devemos pagar proporcionalmente de acordo com
os danos ocorridos na peça.

Exemplos: Danos nas partes superficiais de porta e capo, devemos acatar somente a pintura da parte
externas das peças e não as partes internas.
Danos em para-lamas, laterais traseiras e teto, se as peças não forem trocas, devemos pagar em torno
de 50 a 70% da peça, de acordo com o tamanho da avaria.
Muita atenção quando o dano à pintura for somente a uma peça, deve ser valorizada a mesma para que
não ocorra o NÃO ACORDO.

Obs:- Caso não haja danos na pintura, mas, a peça encontra-se avariada, pode ser efetuado o trabalho
de MARTELINHO DE OURO.

CABINE DE PINTURA

• VEIO PARA EVITAR:


• O “overspray” que adere às superfícies já pintadas, causando retrabalho;

• Acúmulo de solventes e tintas na oficina, tornando o ambiente de trabalho insalubre;

• A necessidade de controlar a temperatura ambiente e os níveis de umidade do ar.

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PROPORCIONOU:

• Fornecer um ambiente limpo e isento de impurezas, aumentando a qualidade da pintura,


agilizando o polimento e, consequentemente, reduzindo o tempo de trabalho;

• Proporcionam ao pintor maior higiene e segurança no trabalho, pois garantem um ambiente


isento de névoa de tinta;

• Evitam a poluição atmosférica, porque possuem sistemas de retenção das partículas de poeira,
tintas e solventes.

MASCARAMENTO

• O mascaramento é a operação realizada com a finalidade de proteger as partes do veículo que


não serão pintadas.

• Durante o processo de pintura, o profissional usa não só a tinta, mas também uma série de
outros produtos químicos para preparar a chapa metálica para receber a pintura. Esse trabalho
pode causar respingos e manchas nas partes do veículo que não serão pintadas. Deste modo,
existe, a necessidade do mascaramento, ou empapelamento, como antigamente era chamado,
quando o processo era feito com o auxilio de folhas de jornal.

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TINTAS

• Esmalte poliuretano (PU)


• Tinta bi-componente à base de resina poliuretana de secagem lenta, alto brilho, alta
resistência química e à ação das intempéries. Produz cores lisas, metálicas e
perolizadas. Necessita de catalisador para aplicação e secagem.
• Base Poliéster
• Produto fabricado à base de resinas poliéster, de secagem rápida, sem resistência
química e a ação das intempéries, de aparência fosca após a aplicação. Fornece cores
lisas, metálicas e perolizadas Necessita da aplicação de verniz poliuretânico sobre a
base para adquirir brilho e resistência, passando a ter características semelhantes às
das tintas à base de resina poliuretânico.
• Base d´água.
• Uma das tecnologias que mais vem se desenvolvendo atualmente é a de tintas à base
d’água automotivas. O investimento da tecnologia é grande, graças ao mercado
promissor.

RE-PINTURA

• Um dos fatores mais críticos no processo de pintura e repintura é a diferença de cor da tinta,
pois, por melhor que o trabalho seja realizado, é difícil reproduzir na oficina de reparação as
condições encontradas quando o veículo é pintado na fábrica.

• É praticamente impossível reproduzir a cor que o veículo apresenta ao entrar na oficina, porque
a pintura original já esta “curada” pelas intempéries (sol, chuva) e pelo uso de produtos químicos
(shampoo de secagem e ceras polidoras).

ALONGAMENTO DA PINTURA

• A técnica de alongamento, dentre outros nomes, também é conhecida como difuminado,


retoque, abertura e disfarce, tem sido usado como alternativa para sanar problemas
relacionados à qualidade dos trabalhos executados nas oficinas, proporcionando, ainda, uma
economia de material e de mão-de-obra.

• Houve a necessidade do emprego da técnica de alongamento devido à repintura nunca


conseguir ser exatamente igual à cor original do veículo. Isso se deve a alguns fatores, como:
Os lotes de tintas fabricados podem apresentar ligeira diferença de tonalidade entre si.
Na pintura original também pode ocorrer diferença de tonalidade.
O estado de conservação do veículo pode acarretar uma descoloração da pintura original.
O veículo poderia ter sido repintado anteriormente.

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FALHAS DE PINTURAS

BOLHAS

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BRANQUEAMENTO

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CASCA DE LARANJA

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CRATERAS (OLHO DE PEIXE)

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DIFERENÇA DE TONALIDADES

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ESCORRIDO

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FALTA DE ADERÊNCIA

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FERVURA

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MANCHAS DE CORES METÁLICAS

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MARCAS DE LIXAS

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PINTURA QUEIMADA

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RACHADURA/TRINAMENTO

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SANGRAMENTO

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ENRUGAMENTO

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MAPEAMENTO

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EMPOEIRAMENTO – OVER SPRAY

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SUJEIRAS NA PINTURA

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MANCHAS D´AGUA

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PERDA DE BRILHO

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TAPEÇARIA E
VIDRAÇARIA

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TAPEÇARIA:
A tapeçaria de um veiculo é constituída de CARPETE, BANCOS E FORRAÇÕES LATERAIS E TETO. É
IMPORTANTE APURAR SE OS APLICADOS NO VEICULO É ORIGINAL DE FABRICA OU APLICADO
POSTERIORMENTE.

CARPETE:

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FORRAÇÕES LATERAIS E DE PORTAS:

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FORRO DO TETO:

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CONSOLE DE AUTOMOVEL:

BANCOS DE TECIDOS:

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BANCOS DE COURO:

OBS:-
Segue alguns tipos de eventos que ocorrem danos na tapeçaria:

- Colisão;
- Alagamento;
- Incêndio parcial;
- Roubo e furto localizados.

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VIDRAÇARIA:
PÁRA-BRISAS:

Vidro laminado

O vidro laminado é composto de dois ou mais vidros intercalados por uma película de material plástico, o
polivinil butiral (PVB), e unidos através de processo de pressão e calor. É um vidro mais seguro porque,
ao quebrar, não estilhaça, pois seus fragmentos ficam presos ao PVB.

Vidro temperado

O vidro comum, quando submetido ao processo de têmpera, adquire cinco vezes mais resistência,
suportando variações de temperatura de 200º C. Ao quebrar-se, o vidro temperado é fragmentado em
pequenos pedaços arredondados, pouco cortantes.

TIPOS DE DANOS:
Objeto de ponta com impacto de fora para dentro.

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Quebra proveniente de um impacto de fora para dentro.

Quebra proveniente de impacto de dentro para fora. Provável cabeçada:

Recuperação de trinta e danos no para-brisa.

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Vidros Automotivos

Instalação e reparo de vidros automotivos

- Instalação de vidros automotivos, utilizando-se as melhores ferramentas e adesivos disponíveis no


mercado mundial.

- Reparos em trincas de para-brisas laminados, utilizando-se da mais alta tecnologia e da mais variada
quantidade de resinas disponíveis no mercado, proporcionando maior resistência e melhor acabamento.

- Exclusivo sistema de polimento de vidros, eliminando ranhuras provocadas principalmente pelas


palhetas dos limpadores de para-brisas, além de manchas de chuva.

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- Recuperação e troca de vidros blindados.

Vidro blindado
Vidros de até 62 mm de espessura, compostos por camadas alternadas de vidro float, polivinil butiral
(PVB), poliuretano e policarbonato e desenvolvidos de acordo com todos os pré-requisitos da
norma ABNT 15000, sendo o carro-chefe o nível IIIA de 21 mm de espessura, resistente a pistolas
Magnum 44 e metralhadoras 9 mm.

CUIDADOS ESPECIAIS COM VIDROS BLINDADOS

O vidro, de aproximadamente 21 mm, e a blindagem da carroceria acrescenta cerca de 100 quilos ao


veículo.

Apesar das características originais do seu veículo permanecer inalteradas e a utilização das funções
normais seguirem conforme as especificações do fabricante, o processo de blindagem implica em
significativas alterações estruturais que, mesmo visualmente imperceptíveis, obrigam-nos a adotar uma
série de cuidados extras na utilização diária do mesmo.
A seguir, algumas recomendações importantes para a conservação dos vidros blindados de seu veículo:

Os vidros dianteiros, geralmente, têm abertura de 75% do curso total. Entretanto, devem ser mantidos
totalmente fechados, podendo ser abertos em situações estritamente necessárias ou em casos de
emergência.

Evite o acionamento frequente dos mesmos, pois com o aumento do peso, o motor da máquina de vidro
(elevador) fica sobrecarregado. Além disso, com o vidro aberto, a vibração natural do veículo em
movimento possibilita a sua quebra;

Nunca acione os vidros quando o veículo estiver desligado, para evitar desgaste da bateria;
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Nunca acione os vidros quando o veículo estiver com as portas abertas;
Nunca feche as portas do veículo quando os vidros estiverem abertos ou mesmo entreabertos.

Caso contrário, poderão ocorrer trincas ou lascas;

A superfície interna dos vidros é composta de material extremamente sensível. Para perfeita
conservação dos mesmos, evite toques desnecessários, contato de objetos que possam causar riscos.
Nunca cole adesivos ou selos;

Para limpeza da superfície interna dos vidros, utilize apenas um pano macio com detergente neutro ou
solução de água morna e álcool (50%);
Evite subir em guias, calçadas e bueiros ou passar em locais onde a carroceria do veículo possa sofrer
grandes torções, para que não ocorram trincas;
Em estradas com piso muito irregular ou em mau estado de conservação, procure trafegar com
velocidade moderada.

Coisas que você gostaria de saber sobre Delaminação em vidros blindados.

A delaminação é o surgimento de bolhas de ar decorrentes do descolamento que o policarbonato sofre


com o passar do tempo e obriga a substituição total dos vidros. Um processo que conforme a área
atingida pode tornar-se vulnerável e comprometer a segurança dos ocupantes.

Em média, o vidro blindado com policarbonato dura aproximadamente 2 anos antes de apresentar o
problema de delaminação.

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Regulação e Negociação
Para-brisa, vidros de portas, laterais, vigia e kit cola, estes itens também não são produzidos pelas
montadoras, cabendo ao regulador analisar custo/benefício junto ao mercado (distribuidores e autopeças
especializadas em vidros), para viabilizar o custo da substituição.

Vale salientar que em oficinas de linha gerais, é muito mais vantajoso cotar vidros, principalmente os
para-brisas em lojas especializadas, pois nem todas as oficinas possuem equipamentos adequados para
a sua remoção e instalação e as lojas já embutem nos preços a instalação e o kit cola.

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ELÉTRICA

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ELÉTRICA
SISTEMA ELÉTRICO – AUTOMÓVEL:

Cerca de 1000 metros de fio unem os componentes elétricos num automóvel atual. Todos os fios da
instalação, à exceção das ligações à massa, à bateria e aos cabos de alta tensão da ignição,
apresentam cores diversas, que correspondem a um código de identificação. Na maioria dos
automóveis, o código está normalizado a fim de permitir reconhecer rapidamente os diferentes circuitos
ao efetuar-se qualquer reparação.

A bateria atua como reservatório de energia que fornece ao sistema quando o motor está parado;
quando trabalha a um regime superior da marcha lenta, o alternador supre todas as necessidades de
energia do automóvel e carrega a bateria. Para manter o motor do automóvel em funcionamento são
apenas solicitados alguns elementos do sistema elétrico; os restantes fazem funcionar as luzes,
limpadores de para brisas e outros acessórios. Alguns destes, como a buzina, por exemplo, são
considerados obrigatórios por lei, sendo muitos outros considerados extras.

Instalação dos diferentes circuitos – A corrente do sistema elétrico de um automóvel é fornecida pela
bateria – quando o motor não esta funcionando – e pelo gerador, normalmente um dínamo que foi
substituído por um alternador, que fornece a corrente necessária para o número, sempre crescente, de
acessórios elétricos que os automóveis modernos incluem.·.

Sempre que o motor estiver parado, toda a corrente utilizada tem a voltagem (tensão) da bateria
(normalmente 12 volts). Com o alternador em funcionamento, a corrente é utilizada aproximadamente à
tensão de 14,8 volts, exceto a que é fornecida às velas de ignição, que é elevada para mais de 30 000
volts por meio de sistema da ignição.

Uma das principais funções do sistema elétrico consiste em produzir a faísca, que permite a explosão,
nos cilindros, da mistura comprimida a gasolina e o ar, além de tornar possível o arranque do motor
térmico por meio do motor de arranque. O sistema elétrico de um veículo está dividido em circuitos, cada
um dos quais com diferentes funções básicas e comandos. São eles o circuito de ignição, o circuito de

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arranque, o circuito da carga da bateria, o circuito das luzes e os circuitos acessórios, por vezes,
comandado pelo interruptor da ignição e, na maior parte dos casos, protegidos por um fusível.

Um fusível fundido (queimado) indica, quase sempre, que há uma avaria em qualquer outro ponto que
não seja o próprio fusível, tal como sobrecarga de um circuito (partindo-se do principio de que foi
utilizado o fusível adequado). Os componentes elétricos de um automóvel estão ligados através de
interruptores a um dos lados da bateria, estando o outro lado ligado à carroceria ou ao chassi, isto é, à
massa. Deste modo, o circuito de qualquer componente completa-se através da carroceria que
desempenha naquele a função de um fio, o do retorno à massa.

Este processo de ligação à massa não só economiza cerca de 30 metros de fio de cobre, mas também
reduz a possibilidade de interrupção no circuito e simplifica a localização de avaria e a instalação de
extras. Recorre-se a fios de diferentes diâmetros para possibilitar a passagem da corrente necessária,
sem causar aquecimento do fio. Assim, na ligação entre o motor de arranque e a bateria, por exemplo,
utiliza-se um fio de diâmetro muito maior que as dos restantes fios, porque a corrente que o atravessa
chega a atingir de 300 a 400 A. Nos esquemas elétricos, as cores dos fios são normalmente indicadas
por meio de letras.

MOTOR DE PARTIDA (“Motor de Arranque”):

Motor de partida de um automóvel

O motor de arranque ou motor de partida é um motor elétrico com escovas que tem a função de acionar
o motor do automóvel até que tenha condições de funcionar sozinho (ou seja, dar a partida no carro).
Sendo assim fica inoperante após esse periodo, permanecendo parado mesmo enquanto o motor do
automóvel estiver em funcionamento.

Características:

Transforma energia elétrica em mecânica.

Produz movimento de rotação.

Produz o torque inicial para quebrar a inércia do motor a combustão.

Funciona com corrente contínua.

Possui sistema de segurança impulsor com roda livre.

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Vista explodida de um motor de arranque. Peças: 1= mancais, 2= roda livre, 3= induzido, 4= bobina, 5=
escovas, 6= solenóide.

Funcionamento

O motor de arranque é alimentado com um cabo positivo diretamente da bateria e é acionado quando o
condutor do automóvel gira a chave totalmente, ele é mantido em funcionamento até que se solte a
chave. Durante o funcionamento o solenóide(6) (automático) é alimentado com positivo, proveniente da
chave, puxando o conjunto pistão e garfo, que por sua vez desliza o bendix(2) (roda livre) até acoplar
com a cremalheira (roda dentada no volante do motor de combustão) ao mesmo tempo o solenóide
fecha o circuito principal energizando a bobina(4) e o induzido(3) através das escovas(5), criando um
campo magnético e assim o movimento de rotação. Os mancais(1) são peças importantes e de precisão,
eles conservam o induzido centralizado e muito próximo da bobina sem que encostem para garantir o
torque necessário para impulsionar o motor do automóvel.

Cuidados com o motor de arranque: Ele consome muita energia e foi desenvolvido para funcionar por um
curto período de tempo, portanto acione ele apenas dez segundos durante cada tentativa de partida e
espere mais de trinta segundos entre uma tentativa e outra. Se após três tentativas o motor não entrar
em funcionamento procure uma oficina. Estas medidas permitem aumentar a vida útil de qualquer tipo de
motor de arranque, se for exigido demais ele estraga facilmente.

ALTERNADOR:

O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua por


componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada
graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas,
ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.

É importante ter conhecimento que a peça pode ser reparada parcialmente, ou seja, trocar somente o
que estiver queimado ou quebrado. Consultar sempre as empresas de auto elétrica, pois, nas revendas
os mesmos vão pedir a troca da peça.

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BATERIA:
Uma bateria de automóvel, também conhecida como baterias de chumbo, consiste de uma combinação
de materiais que são utilizados para converter energia química em energia elétrica. Esta pode ser
composta por duas ou mais pilhas que, em uma reação química, produz cargas opostas em dois metais
diferentes.

O meio utilizado para transferência de elétrons no caso das baterias automotivas é a solução de ácido
sulfúrico, pela sua boa estabilidade térmica, alta condutividade iônica, baixo nível de impurezas e baixo
custo.

Servem para fornecer energia elétrica (proveniente da energia química que elas acumulam) ao motor de
arranque, faróis, rádio etc.

Assim como tudo no mundo automobilístico as Baterias de Carro também evoluíram, enquanto as
baterias mais antigas precisam ter seu nível verificado e completado semanalmente com água destilada,
hoje em dia, com as baterias seladas, quase não há preocupação, pois elas não precisam de qualquer
tipo de manutenção. Alguns cuidados podem proporcionar uma vida útil maior para sua Bateria de Carro:

- Evite deixar faróis ou outros equipamentos elétricos ligados enquanto o veículo não estiver em
funcionamento. - Dê partidas por no máximo 5 segundos, e se o carro não pegar aguarde 30 segundos
para uma próxima tentativa. - Se a bateria descarregar, procure um auto elétrico e carregue-a utilizando
um aparelho de carga lenta, pois se for de carga rápida pode-se danificar a bateria.

- Mantenha os terminais dos cabos bem apertados e em bom estado. - Odores estranhos vindos da
bateria, superaquecimento da mesma ou salpicos de solução pelos suspiros indicam normalmente falha
do regulador de voltagem. - Evite que os equipamentos elétricos fiquem ligados por muito tempo com o
veículo parado.

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BOBINA:
Bobina de motor do carro

Uma bateria de carro acumula / armazena 6 ou 12 volts. Contudo,


é necessária uma voltagem milhares de vezes superiores para se
obter a faísca que inflama a mistura de gasolina e ar. É a bobina
que transforma a corrente de baixa voltagem da bateria em
corrente de alta voltagem necessária para as velas. A bobina de
um automóvel de tipo médio fornece as velas uma corrente com
tensões até 50.000 volts.

A bobina funciona segundo o principio de que, quando a corrente


elétrica passa num enrolamento de fios, gera-se um campo
magnético e, inversamente, quando se interrompe um campo
magnético, gera-se eletricidade em qualquer enrolamento de fio
dentro das linhas de força do campo magnético.

A voltagem original será aumentada se houver dois enrolamentos de fio, possuindo um deles mais
espirais do que o outro. Os dois enrolamentos da bobina rodeiam um núcleo de ferro macio que
concentra o campo magnético. O enrolamento primário é constituído por algumas centenas de espirais
de fio relativamente grosso. Este enrolamento constitui a parte de baixa voltagem e recebe a corrente
vinda da bateria.
O enrolamento secundário é constituído por milhares de espirais de fio fino (cerca de 2000 m.). Este
enrolamento constitui a parte de alta voltagem e fornece a corrente às velas. Quando se roda a chave de
ignição, a corrente elétrica vinda da bateria atinge um dos terminais da bobina, atravessa o enrolamento
primário e sai pelo outro terminal do mesmo enrolamento para os platinados do distribuidor.

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Se os platinados estiverem fechados, a corrente passará por eles, transformando o enrolamento primário
e o núcleo num eletroímã que, como tal, gerará um campo magnético. Nesse caso, a corrente completa
o seu circuito através da carroceria do automóvel, voltando à bateria

Ao abrirem-se os platinados, a corrente deixa de passar para o primário da bobina e interrompe-se o


campo magnético que atravessa os milhares de espirais do enrolamento secundário. A corrente de alta
tensão passa do enrolamento secundário para as velas através do distribuidor e retorna das velas para a
bobina através da carroceria.

Num sistema de bobina de ignição a corrente de baixa voltagem passa da bateria para o condensador e
os platinados através do enrolamento primário. O circuito completa-se com o retorno da corrente através
do motor e da carroceria. A corrente de alta tensão, gerada na bobina, passa para as velas através do
distribuidor.

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Quando se interrompe o campo magnético, induz-se uma voltagem no enrolamento primário,
suficientemente elevada para formar um arco voltaico entre os contatos dos platinados. Como, em
consequência, os contatos queimar-se-iam rapidamente, acrescenta-se ao circuito um condensador para
suprimir o arco. O condensador está alojado dentro do distribuidor e ligado, em paralelo, ao contato dos
platinados O condensador não pode ser atravessado pela corrente, já que é formado por duas placas
metálicas separadas por um isolador atuando, contudo, como depósito de energia elétrica que, de outro
modo, iria provocar a formação do arco quando da separação dos contatos dos platinados.

Esta energia é descarregada no primário da bobina, produzindo um efeito de inversão que acelera a
interrupção do campo magnético aumentando, deste modo, a voltagem no enrolamento secundário.

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FAROL:
"Farol automotivo" segundo o qual um farol composto por lente difusora frontal e corpo refletor suporte
das lâmpadas, apresenta na face interna do corpo refletor três câmaras distintas, ou seja, uma superior
onde é instalada a luz de presença ou lanterna, uma câmara central onde é instalada a lâmpada de
duplo filamento para farol alto ou baixo, e uma terceira câmara inferior prevista para ser instalada a luz
de longo alcance ou de neblina ou outra; cada câmara é compartimentada por divisores internos que não
permitem a mistura ou profusão errônea da luzes, além do que, a lente difusora frontal foi desenvolvida
especialmente para que seus prismas refletissem adequadamente cada câmara e respectiva lâmpada.

FAROL DE MILHA:
É um equipamento desenvolvido para iluminar à longa distância. O farol de milha deve ser instalado nos
pontos mais elevados do carro. Pode ser na mesma altura dos faróis ou se preferir, acima dos faróis. O
farol de milha apresenta um foco bem concentrado e dispersa a luz para todos os lados. O uso do farol
de milha pode prejudicar a visão de outros motoristas e por isto só deve ser usado quando realmente é
necessário.

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FAROL DE NEBLINA:
É desenvolvido para iluminar a estrada que está logo a frente do veiculo. Por este motivo o farol de
neblina fica instalado o mais perto possível do nível do solo. O foco do farol de neblina é totalmente
disperso horizontalmente para espalhar a luz como se fosse um leque. Seu alcance é para uma distância
curta e por isto quase não prejudica a visão dos outros motoristas. Seu uso é indicado em estradas com
neblina, nuvens de poeiras e chuva. Em estradas com muitos buracos o farol de neblina é de grande
utilidade. Isto tem se tornado cada vez mais útil nas grandes cidades.

LUZES (LAMPADAS):
O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho
em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol
alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os
casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo
quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro
carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a
traseira mais baixa em relação à dianteira.

LÂMPADAS HÁLOGENAS:

As lâmpadas alógenas possuem luz branca e brilhante, que possibilita realçar as cores e os objetos com
eficiência energética maior do que a das lâmpadas incandescentes comuns. Por serem compactas, as
lâmpadas alógenas são utilizadas nas mais diversas luminárias, desde pequenos spots até wallwashers,
oferecendo liberdade para a criação de diversos ambientes. Em termos de economia, as lâmpadas
halógenas oferecem mais luz com potência menor ou igual à das incandescentes comuns, além de
possuírem vida útil mais longa, variando entre 2.000 e 4.000 horas.

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LAMPADA DE XENON:

O Farol xênon ou xenônio possui reator elétrico e lâmpada com gás nobre chamado de xenônio que tem
alto índice de luminescência. A cápsula de vidro da lâmpada de xênon é fechada evitando assim a saída
do gás. O reator produz uma alta descarga elétrica, que faz as moléculas ficarem na frequência exata
para produzir uma forte luz. A iluminação de uma lâmpada xênon é 200% maior que uma lâmpada
alógena, e possui dependendo da marca o consumo até 50% menor que as lâmpadas alógenas.

Os faróis xênon foram criados na Europa, mais precisamente na Alemanha, porém como a mão de obra
na China, Taiwan e Correa são muito mais barato algumas fábricas enviam os componentes a esses
países para que seja montado lá.

CX DE FUSIVEL:
Local onde se aloja os fusíveis e os plugs do chicote principal.

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CHICOTE PRINCIAL E CX DE FUSIVEL:

Peça fornecida inteira, somente pode ser reparado a fiação (*) ou trocar os plugs.

PLUGS DE CHICOTES:
Peça fornecida separadamente do chicote, que pode ser substituído.

FUSIVEL: Elemento usado para proteger um circuito elétrico. O fusível é fabricado de forma que se
ocorrer um fluxo de corrente excessivo, seu filamento interno se funde e evita a queima do componente
eletrônico.

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VELAS:
É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em
consequência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a
800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma
capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral
cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas, a explosão se dá pela
compressão do combustível.

AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO:

O ar condicionado é um sistema desenvolvido especificamente para o conforto do usuário, tanto o ar


condicionado residencial quanto o ar condicionado automotivo são equipamentos que regulam a
temperatura interna dos ambientes reduzindo o impacto do calor. No automóvel o sistema de ar
condicionado tem uma importância maior, pois, diferente das residências, que são projetadas para inibir
a ação do calor através dos materiais utilizados em sua construção, no automóvel esta ideia fica limitada,
pois, um veículo tem como sua principal utilidade à locomoção e para tanto utiliza materiais e projetos
específicos para este fim, ficando para um segundo plano os itens de conforto. Assim, como os veículos
não foram feitos para nos proteger do calor foram criados dispositivos que pudesses amenizar a
exposição dos motoristas ao clima. E o ar condicionado automotivo é um destes dispositivos. Assim
sendo, duas questões ficam pendentes quando falamos sobre ar condicionado automotivo, são elas:

Instalar um ar condicionado em meu carro pode danificá-lo? A falta de manutenção pode me trazer
algum risco?

Precauções para instalar um kit de ar condicionado automotivo em seu veículo:

Apenas pequenas parcelas dos veículos saem com ar condicionado de fábrica, porem vivemos em um
país tropical onde não é incomum termos temperaturas superiores a 35º, que é quente para qualquer
padrão. Assim sendo, uma boa solução é a instalação de um kit de ar condicionado em nosso veículo.
Mas aí começam as duvidas: será que a instalação de um ar condicionado automotivo vai danificar meu
veículo ou reduzir seu desempenho? Será que o ar condicionado tem o mesmo desempenho do original
de fabrica? Bem a resposta para estas questões poderiam ser as seguintes, sim e não. O que vai
determinar se a resposta é positiva ou negativa para as questões é o local onde você pretende fazer a
instalação.

Existem inúmeras empresas no mercado oferecendo kilts de ar condicionado automotivo, mas nem todas
estão oferecendo kilts com a mesma qualidade. Um bom kit é aquele que vai manter o máximo possível
de originalidade, tanto do carro quanto do ar condicionado, algumas instaladoras trabalham com kilts
adaptados, onde são transformados componentes de seu veículo, que não foram feitos para receber ar.

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condicionado em componentes de ar condicionado, por exemplo: algumas instaladoras adaptam a caixa
de ar e o painel do veiculo sem ar para que este possa funcionar como um ar condicionado. Quando isto
é feito, além de danificar os componentes originais dos veículos não é possível alcançar um bom
desempenho de refrigeração, em contra partida, uma boa instaladora vai trocar todos os componentes
de seu veículo que não foram feitos para ar condicionado por outros com esta destinação, como há uma
substituição dos componentes, nada será danificado, a originalidade do veículo será preservada e o seu
desempenho terá pouca alteração.

Alergias Respiratórias e Ar Condicionado Automotivo:

O sistema de ar condicionado Automotivo mal conservado contribui para o surgimento ou agravamento


de alergias respiratórias. Isso porque o filtro de ar condicionado de seu carro está preparado para reter
as micropartículas, fungos, bactérias, mofos e ácaros, até certo ponto. Devendo, para ter total eficiência,
ser trocado periodicamente, a falta de limpeza e manutenção do sistema de ar condicionado automotivo,
acabam tornando o ambiente insalubre, criando condições ideais para a proliferação das doenças
provocadas por esse microrganismo.

Funcionamento do ar condicionado automotivo:


·1 O aparelho de ar condicionado Automotivo capta ar e o filtra antes de jogá-lo novamente no
automóvel. O resfriamento é feito por serpentinas contendo gás refrigerante (R12 ou R134A). Nesse
processo, o ar é desumidificado, ou seja, perde umidade.
·2 Em seguida, o ar refrigerado é jogado nos dutos de ventilação por um ventilador. O problema,
segundo os médicos, é que os dutos de ar quando não recebem manutenção e troca do filtro, a sujeira
vai se acumulando dentro deles.

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COMPRESSOR DE AR CONDICIONADO:

Itens não são produzidos pelas montadoras, cabendo ao regulador analisar custo/benefício junto a
empresas especializadas para reparação antes de autorizar a troca da peça.
Importante: A polia é fornecida em separado do compressor, sempre consultar o balcão de peças ou
empresa especializada.

PAINEL DE INSTRUMENTOS:

O painel de instrumentos é um conjunto de indicadores utilizado em automóveis, caminhões, aeronaves


e outros veículos mostrando informações importantes para os seus condutores como velocidade,
temperatura do motor, rotações por segundo do motor e indicadores de mau funcionamento. Nos
automóveis em geral está localizado abaixo do parabrisas e a frente do motorista, atrás do volante.

Alguns indicadores do painel de instrumentos são obrigatórios por força de leis específicas a cada país.
Modelos de automóveis mais sofisticados possuem indicadores com informações mais refinadas,
algumas até calculadas por computadores de bordo.

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Indicadores:

Os paineis de instrumentos possuem indicadores que registram quantidades e valores, geralmente


através de um ponteiro indicando um determinado valor numa escala. Automóveis modernos estão
equipados com mostradores eletrônicos de LCD que mostram o valor numérico, muito embora na maior
parte dos casos este é apenas um modo de apresentação diferenciado. O valor real em geral é obtido
mecanicamente em ambos os casos.

Velocímetro:

O velocímetro é o indicador responsável por informar ao condutor a velocidade instantânea do veículo,


na unidade mais comum utilizada no país em que o carro foi fabricado. No Brasil a unidade preferida é
quilômetros por hora e nos Estados Unidos é mais comum o uso da unidade milhas por hora. No Brasil
os velocímetros possuem uma faixa de tolerância e marcam sempre uma velocidade maior que a real
para inibir o excesso de velocidade. Em geral os odômetros são posicionados juntamente com o
velocímetro, mostrando a quilometragem já percorrida pelo automóvel. Os odômetros também possuem
um botão que em geral é posicionado no próprio painel de instrumentos para zerar o odômetro parcial.

Conta-giros

O conta-giros ou tacômetro é o indicador responsável por informar ao condutor a rotação do motor do


veículo em rotações por minuto ou um múltiplo deste. Ajuda a determinar o momento correto das trocas
de marcha.

Temperatura

Há um termômetro que indica a temperatura do motor ao condutor durante a sua


operação. Serve de alerta para situações de superaquecimento causadas por falhas no
sistema de refrigeração que podem danificar o motor e comprometer seu funcionamento.
Pode exibir o valor de temperatura na unidade mais utilizada no país em que o carro foi
fabricado ou simplesmente omitir a unidade e oferecer apenas marcações para a
temperatura normal de operação e temperaturas altas.

Nível de combustível

Indica a quantidade de combustível disponível no reservatório de combustível do automóvel, permitindo


ao motorista reabastecer o veículo quando necessário. Alguns automóveis possuem uma luz de alerta
posicionada nas proximidades deste indicador alertando para uma iminente parada por falta de
combustível.

Luzes de sinalização e alerta

Há também luzes que servem de alerta aos condutores ou informam a ativação de algum dispositivo do
veículo. Há símbolos convencionados entre os fabricantes para tornar a leitura destas luzes mais fácil.
Eis uma lista com algumas:

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CURTO CIRCUITO

Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução


abrupta da impedância do mesmo. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no circuito elétrico
em que ocorre como no elemento que causou a redução de impedância. Um exemplo de curto-circuito,
que acidentalmente é comum em residências, ocorre quando se coloca as extremidades de um fio
metálico nos orifícios de uma tomada. Geralmente os curto-circuitos provocam reações violentas devido
à dissipação instantânea de energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas
de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.

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TABELA DE TEMPO
TROCA x RECUPERAÇÃO

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Divisões das partes de um automóvel;

Para que seja mais simples o entendimento dos veiculo, costumamos dividi-los em 3 tipos, que são:
Pequenos, Médios e Grandes portes. Dessa maneira fica mais simples classificar e padronizar os
tempos de troca das peças.
Segue alguns exemplos:

Pequeno Porte: Médio Porte: Grande Porte e Peruas:


-Corsa Wind; -Santana; -Toyota Filder;
-Gol; -Golf; - Grand tour
-Fiat Uno; -Corolla; - Santa Fé
-Fox; -Civic; -Marea Weekend;

Além desta classificação de pequeno, médio e grande porte, também separamos os automóveis entre
autos e utilitários, onde se enquadram as pick-up e as caminhonetes.

Para facilitar o aprendizado e entendermos melhor um veiculo, devemos dividi-los em 3 partes: Dianteira,
intermediário e traseira.

Na parte dianteira entram os para lamas, capo, caixas de rodas, longarinas, painel dianteiro e para
choque.

Já na parte central, ficariam as portas, suas estruturas, teto, caixa de ar, colunas das portas do para
brisa e do vigia traseiro e assoalho intermediário.

Na parte traseira entram as laterais, tampa traseira, assoalho, painel traseiro, caixas de rodas, longarinas
e para choque.

Temos também a definição dos lados de um veículo, considerando o lado esquerdo como o lado do
motorista e lado direito o do passageiro.

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Parte Dianteira.

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Parte Central.

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Parte Traseira.

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Outra padronização que utilizamos é referente aos lados de um veiculo em direito e esquerdo. Usando
como ponto de referencia o assento do motorista e dividindo o veiculo no meio dos bancos com uma
linha imaginaria, todas as peças localizadas do lado do motorista são peças lado esquerdo e as do lado
do passageiro direitas.

Tipos de Carrocerias.
Esse tipo de classificação geralmente é usado para calculo de prêmio nas seguradoras e não
custa nada sabermos quais os modelos e como eles se classificam. São divididos e 3 tipos de
carrocerias:
 Monovolume;
 Dois volumes;
 Três volumes.

Características:
Monovolume: Neste tipo de veiculo, não existe uma linha determinada entre o compartimento do motor,
habitáculo e o porta-malas, ficando um só conjunto. Ex. Minivans e Vans, onde encontramos a Classe A,
Scenic, Zafira, Kombi, Sprint entre outros.

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Dois volumes: Possui uma divisão entre o compartimento e o restante do da carroceria. Ex. Fiesta,
Corsa, Golf, Gol, Peugeot 206.

Três volumes: Há divisão entre o compartimento do motor o habitáculo e o porta-malas. Ex. Os veículos
sedan, Honda Civic, Toyota Corolla e Omega.

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Tabela de tempo dos automóveis.
Essa tabela foi criada para entendermos e classificarmos as peças de um veiculo e quais os tempos de
troca de cada peça fixa ou móvel.
Peças fixas são todas as que são soldadas e juntas formam o monobloco do veiculo, como as
longarinas, caixas de rodas, laterais, tetos e assoalhos.
Peças moveis, são todas as que são fixadas através de parafusos e são fáceis de serem removidas, tais
como para lamas, portas, capôs, tampas traseiras, alguns painéis dianteiros entre outras.
Para trocarmos qualquer peça de um veiculo, existem etapas e procedimentos que devemos levar em
considerações, tais como; remover acabamentos, peças de plásticos, peças elétricas, vidros entre
outras. E todo esse serviço também dispendi de tempo e este tempo tem que ser calculado e pago para
as oficinas.

Nessa tabela utiliza-se o tempo em formato centesimal, visto que para efeito das somas dos tempos
ficaria ruim trabalharmos com o formato sexagesimal. Deste modo se desejarmos inserir um tempo de 20
min no orçamento, devemos colocar 0,33 (Cáculo: 20min / 60min = 0,33 h). Devemos calcular as horas
da funilaria, pintura, tapeçaria e vidraçaria e elétrica. Na funilaria dividimos esse serviço entre troca e
reparação de cada peça. Primeiramente iremos levar em consideração apenas as trocas das peças, para
depois aprendermos sobre a recuperação.

Para a recuperação das peças usaremos como base à hora de troca da peça e o tamanho e localização
da avaria na mesma. Essa parte será desenvolvida a seguir.

Para ficar mais fácil de entender esta tabela, devemos primeiramente dividir os tipos de veículos em três,
levando como base o tamanho. Ex. pequeno, médio e grande. Dessa maneira fica fácil padronizar a
maioria dos tempos de troca e pintura das peças. Essas tabelas foram estabelecidas juntamente com as
principais montadoras do país e seguem um padrão conforme o porte do veiculo. Esses tempos devem
ser gravados pelos reguladores pelo resta da vida, pois em cima destes que calculamos o tempo de
recuperação de peças.

Segue o índice das siglas utilizadas:


F , S ou T – Funilaria, Substituição ou Troca;
P – Pintura;
T/V – Tapeçaria e Vidraçaria;
E – Elétrica.

OBS. Caso apareça a letra “R”, devemos entender como REPARAÇÃO ou RECUPERAÇÃO.

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Segue a baixo os três tipos de tabela tempária de veículos pequeno, médio e grande.

TABELA DE TEMPOS
Veiculo: Uno Tipo de Automóvel: Pequeno
S P T/V E S P T/V E
DIANTEIRA TRASEIRA
PÁRA-CHOQUE DIANT. 1 4 0,5 1,0 PÁRA-CHOQUE TRAS. 1 4 0,5 0,5
PAINEL DIANT. SUP. 3 2 1,0 PAINEL TRASEIRO 4 4 1 1
PAINEL DIANT. INF. 1 1 TRAVESSA DO PAINEL 2 1
ALOJAMENTO FAROL 2 1 ASSOALHO TRAS. 5 4 1
CAPÔ 1 5 COMPL. DO ASSOALHO 3 2 1
PARALAMAS DIR / ESQ 2 4 0,3 0,5 LONG. TRAS. DIR. 4 1
CX DE RODA COMPLETA 6 4 LONG. TRAS. ESQ. 4 1
DIR/ESQ
LATERAL OU SAIA INTERNA 3 2 CX. DE ESTEPE 2 2
DIR/ESQ
CX. DE RODA SIMPLES 3 2 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
DIR/ESQ DIR.
LONGARINAS DIR / ESQ 4 1 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
ESQ.
VIGA OU TRAVESSA 1 1 TAMPA TRASEIRA 1 4 3 1
PAINEL DE FOGO 8 6 CX. DE RODA TRAS. DIR. 3 2
PAINEL INSTRUMENTO 6,0 CX. DE RODA TRAS. ESQ. 3 2

LATERAIS S P T/V E MECANICA M


TETO 7 6 2 1,0 CONJUNTO MOTRIZ 6
PARABRISA 3 SUSPENSÃO DIANT. DIR. 3
PORTA DIANT. DIR. / ESQ 1 6 2 1,0 SUSPENSÃO DIANT. ESQ. 3
PORTA TRAS. DIR./ ESQ 1 6 2 1,0 SUSPENSÃO TRAS. DIR. 3
FOLHA DA PORTA DIANT. 5 6 2 1,0 SUSPENSÃO TRAS. DIR. 3
FOLHA DA PORTA TRAS. 5 6 2 1,0 CAMBIO 4
CX. DE AR 3 2 1 CAIXA DE DIREÇÃO 2
LAT. TRAS. PARCIAL. 2P 6 5 2 0,5 RADIADOR DE ÁGUA 1
LAT. TRAS. PARCIAL. 4P. 5 4 2 0,5 CONDENSADOR DE AR 1
LAT. TRAS. COMPL. 2P 8 7 3 1,0 SILENCIOSO TRASEIRO 1
LAT. TRAS.COMPL. 4P 6 5 3 1,0 ESCAPAMENTO COMPL. 2
LATERAL INTERNA 4 3 TANQUE 1

TABELA DE TEMPOS

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Veiculo: Golf Tipo de Automóvel: Médio
S P T/V E S P T/V E
DIANTEIRA TRASEIRA
PÁRA-CHOQUE DIANT. 1 4 0,5 1,0 PÁRA-CHOQUE TRAS. 1 4 0,5 1,0
PAINEL DIANT. SUP. 4 3 1,0 PAINEL TRASEIRO 4 4 1 1
PAINEL DIANT. INF. 1 1 TRAVESSA DO PAINEL 2 1
ALOJAMENTO FAROL 2 1 ASSOALHO TRAS. 5 4 2
CAPÔ 1 6 0,5 COMPL. DO ASSOALHO 3 2 1
PARALAMAS DIR / ESQ 2 5 0,3 0,5 LONG. TRAS. DIR. 4 1
CX DE RODA COMPLETA 6 4 0,5 LONG. TRAS. ESQ. 4 1
DIR/ESQ
LATERAL OU SAIA INTERNA 4 3 CX. DE ESTEPE 2 2
DIR/ESQ
CX. DE RODA SIMPLES 3 2 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
DIR/ESQ DIR.
LONGARINAS DIR / ESQ 4 1 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
ESQ.
VIGA OU TRAVESSA 1 1 TAMPA TRASEIRA 1 5 3 1
PAINEL DE FOGO 8 6 1,0 CX. DE RODA TRAS. DIR. 3 2
PAINEL INSTRUMENTO 6,0 CX. DE RODA TRAS. ESQ. 3 2

LATERAIS S P T/V E MECANICA M


TETO 8 8 2 1,0 CONJUNTO MOTRIZ 8
PARABRISA 3 SUSPENSÃO DIANT. ESQ. 3
PORTA DIANT. DIR. / ESQ 1 6 2 1,0 SUSPENSÃO DIANT. DIR. 3
PORTA TRAS. DIR./ ESQ 1 6 2 1,0 SUSPENSÃO TRAS. ESQ. 3
FOLHA DA PORTA DIANT. 6 6 2 1,0 SUSPENSÃO TRAS. DIR. 3
FOLHA DA PORTA TRAS. 6 6 2 1,0 CAMBIO 4
CX. DE AR 3 2 1 CAIXA DE DIREÇÃO 2
LAT. TRAS. PARCIAL. 2P 8 6 2 0,5 RADIADOR DE ÁGUA 1
LAT. TRAS. PARCIAL. 4P. 6 5 2 0,5 CONDENSADOR DE AR 1
LAT. TRAS. COMPL. 2P 10 8 3 1,0 SILENCIOSO 1
LAT. TRAS.COMPL. 4P 8 6 3 1,0 ESCAPAMENTO COMPL. 2
LATERAL INTERNA 5 4 TANQUE 1

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TABELA DE TEMPOS

Veiculo: SW – CAMINHONETES Tipo de Automóvel: Grande


S P T/V E S P T/V E
DIANTEIRA TRASEIRA
PÁRA-CHOQUE DIANT. 1,5 5 0,5 1,0 PÁRA-CHOQUE TRAS. 1,5 5 0,5 1,0
PAINEL DIANT. SUP. 4 4 1,0 PAINEL TRASEIRO 4 4 1 1
PAINEL DIANT. INF. 2 1 TRAVESSA DO PAINEL 2 1
ALOJAMENTO FAROL 2 1 ASSOALHO TRAS. 6 5 2
CAPÔ 1,5 7 1 COMPL. DO ASSOALHO 4 3 1
PARALAMAS DIR / ESQ 2 6 0,3 0,5 LONG. TRAS. DIR. 4 1
CX DE RODA COMPLETA 6 5 LONG. TRAS. ESQ. 4 1
DIR/ESQ
LATERAL OU SAIA INTERNA 5 4 CX. DE ESTEPE 2 3
DIR/ESQ
CX. DE RODA SIMPLES 4 3 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
DIR/ESQ DIR.
LONGARINAS DIR / ESQ 4 1 ALOJ. DA LANT. TRAS. 2 1
ESQ.
VIGA OU TRAVESSA 1 1 TAMPA TRASEIRA 1 6 3 1
PAINEL DE FOGO 8 6 1,0 CX. DE RODA TRAS. DIR. 4 3
PAINEL INSTRUMENTO 6,0 CX. DE RODA TRAS. ESQ. 4 3

LATERAIS S P T/V E MECANICA M


TETO 12 10 3 1,0 CONJUNTO MOTRIZ 8
PARABRISA 3 SUSPENSÃO TRAS. DIR. 4
PORTA DIANT. DIR. / ESQ 1 7 2 1,0 SUSPENSÃO TRAS. ESQ. 4
PORTA TRAS. DIR./ ESQ 1 7 2 1,0 SUSPENSÃO DIANT. ESQ. 4
FOLHA DA PORTA DIANT. 6 7 2 1,0 SUSPENSÃO DIANT. DIR 4
FOLHA DA PORTA TRAS. 6 7 2 1,0 CAMBIO 4
CX. DE AR 4 2 1 CAIXA DE DIREÇÃO 3
LAT. TRAS. PARCIAL. 2P 10 8 2 0,5 RADIADOR DE ÁGUA 1
LAT. TRAS. PARCIAL. 4P. 8 6 2 0,5 CONDENSADOR DE AR 1
LAT. TRAS. COMPL. 2P 12 8 3 1,0 DIFERENCIAL 3
LAT. TRAS.COMPL. 4P 8 6 3 1,0 SILENCIOSO 1
LATERAL INTERNA 6 5 TANQUE 2

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TABELA TEMPÁRIA - Resumida
Horas de Troca

Plama Plama Porta PortaT Porta Porta T Lat Lat Tamp Pcho Pcho Pnl Pnl Cx R Cx R Cx R T Cx R T Lat Int Lat Int Asso longari
Peça Teto Capo
D E DD D DE E TD TE Tras Dian Tras Fron Tras DD DE D E D E Tras nas

Funi 12 2 2-4 2-4 2 2 2 2 6-8 6-8 2 1-2 1-2 4 4 6 6 3 3 6 6 8 3-6


Pin 8 6 4 4 6 6 6 6 6-8 6-8 4-6 4 4 3-4 3-4 4 4 2 2 3 3 6 2-4
Tap 6 0,5 0,5 0,5 2 2 2 2 4 4 3 0,5 0,5 2 2 4 4 1 1 4
Ele 2 0,5 0,5 1 1 1 1 1 1 1 0,5 0,5 1 1 1 1 1
RECUPERAÇÃO:
Pequeno - Picote Até tamanho Punho - 0,5 á 4 (fácil acesso)
Médio - Acima Punho até ¼ Peça - 5 á 8 (fácil acesso)
Grande - Acima de ¼ Peça até - 9 á 14
Negociação – Momento que a peça for passível de troca. Parâmetro para negociação seria o
valor liquido da peça. Negociar a partir de 30% á 50% do valor líquido da peça.
Esta negociação somente para funilaria, o restante das operações como
pintura, tapeçaria e elétrica, tem que ser contemplado separadamente.

ESTIRAMENTO
SIMPLES.............................. 3h......................... R$ 650,00 á R$ 1.000,00
MEDIO......................... 4h á 8h........................ R$ 1.001,00 á R$ 1.500,00
GRANDE...................... 9h á 15h ...................... R$ 1.501,00 á R$ 2.500,00
Danos estruturais (valor hora Técnico R$ 50,00)

CESTA BÁSICA de SERVIÇOS SUGESTÃO


Aditivo Radiador R$ 30,00
Aferir Roda - comum R$ 150,00
Aferir Roda - diamantada R$ 250,00
Alinhamento de Direção R$ 100,00
Atividades Assessoriais Cada CIA
Balanceamento R$ 10,00
Bico R$ 10,00
Borracheiro R$ 10,00
Carga de Gás R$ 180,00
Difuminacão por peça 2 Horas
Fluido Freio R$ 25,00
Higienização - alagamento R$ 650,00
Higienização - simples R$ 150,00
Kit Cola R$ 70,00
Óleo Cambio R$ 60,00
Óleo Direção R$ 30,00
Óleo Motor R$ 35,00
Pintura Tri-Colt / Perolizado 25% pintura
Retífica Cabeçote R$ 180,00 á R$ 650,00
Scanner - Diagnostico R$ 180,00 á R$ 250,00

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FORMULARIO DIAGNOSTICO
VEICULO PLACA KM

FUNILARIA
TR QTDA DESCRIÇÃO TR REC NEG Tap Ele Mec Pint 3º / $

FORMULARIO RASCUNHO ORÇAMENTO

FUNILARIA TAP ELE MEC Pint 3º / $


TOTAL GERAL

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TEMPÁRIA DE
ESTIRAMENTO

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ESTIRAMENTO
O estiramento se faz necessário quando ocorrem danos estruturais no veículo. O processo deve
ser realizado à frio ou com aquecimento controlado visando não danificar a estrutura molecular do aço
do veículo.
As ferramentas mais utilizadas neste tipo de trabalho são o Cyborg e a Bancada de Estiramento
(mesa).
Com o Cyborg não é possível aferir as dimensões do veículo, o que limita o uso deste
equipamento para trabalhos de pequena monta, onde existe necessidade de estiramento, porém, com
referências em outras superfícies do veículo.
Na Bancada a situação é bem diferente, uma vez que com as réguas ou com os gabaritos, é
possível identificar exatamente qual e a necessidade de estiramento, tornando-se possível deixar o
veículo com suas dimensões originais. *OBS.: Para o uso da Bancada, se faz necessário a tabela de
medidas da carroceria, que normalmente é fornecida com o equipamento.

Seguem alguns parâmetros para a orçamentação deste serviço:

Tempo necessário para ancorar e medir o veículo: 2,5 horas.

Estiramento:

SIMPLES .................... 3h >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> R$ 650,00 à R$ 1.000,00

MEDIO .............. 4h à 8h >>>>>>>>>>>>>>>>>> R$ 1.001,00 à R$ 1.500,00

GRANDE ......... 9h à 15h >>>>>>>>>>>>>>>>>>> R$ 1.501,00 à R$ 2.500,00

*OBS: Considerando-se o valor hora de R$50,00.

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Estiramento Pequeno:

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Estiramento Médio:

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Estiramento Grande:

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ELEMENTOS DA
ORÇAMENTAÇÃO

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ORÇAMENTAÇÃO.
Procedimento de orçamentação

1) Visual. É primordial antes de se iniciar uma orçamentação, fazer uma volta completa em todo o
veículo e buscar visualizar detalhes que possam ser importantes na realização para
questionamentos ao proprietário do veículo ou responsável, como por exemplo: Verificar que uma
das rodas é o estepe, que existem outras avarias no veículo, estado de conservação, etc...

2) Investigação. Nesta etapa devem-se abrir as portas e olhar por dentro, abrir a porta mala, o capo,
sentar no banco do motorista, ligar o carro, virar o volante, testar as setas, ligar as lâmpadas, isso
possibilita

3) Sequencia da Orçamentação. O orçamentista / Regulador deve criar uma rotina para a realização
do orçamento, evitando assim esquecer pontos e informações importantes, abaixo iremos descrever
os principais procedimentos:

a) Iniciar sempre pelo ponto de impacto principal e seguir um sentido da frente para traz ou de traz
para frente caso os danos sejam na traseira. Seguir sempre o sentido anti-horário, ou seja, da
esquerda para a direita completando uma volta no veículo;

b) Relacione as peças sempre de fora para dentro, partindo das peças principais, descendo para os
acabamentos e chegando às estruturais.

c) Após relacionar as peças, devemos preparar o veículo para ser fotografado este procedimento
iremos detalhas quando falarmos sobre fotos.

4) Zonas de Impacto ou deformação. Dividimos este trabalho em 4 zonas que são:

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Zona 1 – Impacto principal. Devemos relacionar todas as peças que sofreram deformação em
decorrência do impacto, esta visualização deve ser feita no solo, buscando relacionar todas as peças
danificadas, se possível colocar o veículo em um elevador, para relacionarmos as peças mecânicas ou
estruturais, caso não seja possível colocar o veículo em um elevador busque um macaco (jacaré), ou
deite no chão para poder visualizar por completo.

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Peças que sofreram o impacto:

- Capo;

- Para-choque dianteiro

- Painel dianteiro;

- Farol;

- Longarina direita;

Zona 2 – Danos secundários. São as peças que não sofreram impactos diretamente, porem tiveram
deformações devido à transferência da força do impacto.

Principais sintomas encontrados nessas peças:

- Enrugamento das chapas ou trincas na pintura;

- Desalinhamentos (para-lama capa, portas, teto, tampa traseira);

- Trincas ou quebras de soldas.

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Peças:

- Para-lama direito;

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- Teto;

- Porta direita;

- Porta Traseira;

- Para-lama esquerdo.

Zona 3 – Componentes Mecânicos. Visualizar danos sofridos pelas peças mecânicas, como
rodas, pneus, eixos, suspensão, radiador, condensador, motor, câmbio, chicotes etc.

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Zona 4 – Danos no compartimento interno (passageiros ou malas). Em colisões as pessoas
ou objetos que estejam dentro do veículo sofrem movimentações em decorrência do impacto
sofrido e neste momento devemos buscar vestígios de sangue, quebra de equipamentos como
volante, alavancas de setas, acabamentos de portas e laterais, espelho retrovisor interno, quebra
de itens no painel de instrumentos e torções dos bancos. Estas avarias podem ser questionadas,
apurando a quantidade de pessoas que se encontravam dentro do veículo quando do sinistro.

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Confecção do orçamento.

Após uma analise detalhada e dos danos ocorridos no veículo, o orçamentista deve rascunhar o
orçamento das peças conforme as sequencias apresentadas e como também todos os serviços
que deverão ser realizado no reparo deste veículo, detalhando etapas e como funilaria,
tapeçaria, vidraçaria, elétrica, pintura e mecânica.

Outro ponto muito importante na realização de um orçamento e avaliar a possibilidade de


aproveitamento de retalho de peças, que agregará valor no orçamento e a não dependências de
compra ou fornecimento desta.

O orçamentista deve aproveitar para avaliar a possibilidade de vender agregados e melhorar o


valor do ticket médio de reparos por veículo, no caso de danos não decorrentes do sinistro
aproveitando a oportunidade de o veículo já estar parado e realizar os demais reparos.

Dica importante.

Ofereça pelos reparos adicionais o mesmo valor pago pela seguradora e utilize esta informação
como vantagem ao cliente.

A velocidade da produção pode ser comprometida por recebimento de peças erradas; falha
orçamentação; não inclusão de peça fundamental para o início do reparo (capo, farol...), e outros.

CAMPANHA "T.E.M.P.O"

Temos que nos

Empenhar

Muito para nosso

Produtivo não ficar

Ocioso

Para saber o valor da hora produtiva de um Box, a oficina deverá dividir o número de boxes pela
quantidade de horas de venda e multiplicar pelo valor médio de hora.

Valor da Hora Produtiva de um Box = N2 de Boxes x Valor Médio da Hora


Quantidade de Horas de Vendas

A cada hora que um veículo fica parado no box, subtrai-se uma hora a menos na meta e soma-se uma
hora de prejuízo.

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TÉCNICA DE ORÇAMENTAÇÃO

A conjugação da produtividade x eficiência, dentro de uma relação de tempo adequada ao retorno


pretendido pela oficina requer que o orçamentista se aproprie de algumas técnicas para alcance dos
resultados.

Para tanto é preciso disciplina:

1º Leia o Aviso de Sinistro

Nos casos em que não seja possível o acesso ao aviso de sinistro e, ou manter contato com o cliente,
telefone para conhecer em detalhes de como ocorreu o acidente e quais foram os danos causados ao
veículo.

2º Faça Rascunho do Orçamento

Utilize o formulário apropriado para produzir o rascunho.


Nesse modelo é possível relacionar peças de trocas ou recuperação e calcular os tempos.
Esse procedimento propiciará parâmetros para a operacionalização do sistema de orçamentação e
evitará possíveis esquecimentos em termos de peças ou operações.

3º Produza Fotos do Veículo

Além do rascunho, visualizar os detalhes é vital.


Certifique-se de que cada peça e cada operação aparecerão na foto.
Faça apenas a quantidade necessária de fotos.
Evite excessos.
Lembre-se de que a proximidade não permite identificar a peça ou que parte do veículo que pertence
àquela foto.
Evite cortes.
Uma boa foto garantirá a qualidade do orçamento e a definição de lucro.
Para o revisor, a boa foto propiciará garantia de que todos os itens do orçamento constam do dano do
veículo.
O esforço empreendido no tempo e a concentração investidos na produção de uma foto de boa
qualidade trazem melhores resultados, em todo o processo de reparos, e ganhos em agilidade.

Posição veículo:

Esteja atento à posição do veículo na hora da foto.


Sempre que necessário, manobre e busque locais mais iluminado.

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Segurança Foto:

Crie um padrão de segurança das fotos, siga uma ordem e atente para os detalhes importantes.

Nº de
Ordem Visualização Dica
Fotos
1º - Sempre que necessário utilize giz ou óleo e luz
01 Visualização
Chassi artificial (lanterna);
- Use a posição Macro da máquina fotográfica e
preencha a tela;
2º º
Perspectiva de 45 - meio - Quando a colisão for dianteira esquerda, a foto
Frente ou 02
automóvel frente ou traseira. frontal deverá ser tirada do lado oposta a colisão;
traseira
Da colisão, obter visão de
- Enquadrar o veículo todo na foto.
dois terços do automóvel.
Objetivo: mostrar veículo vistoriado.

Placa Mostrar com todo o veículo - Verificar condições de luminosidade, para placa
02
Frente e frente e lateral. legível.
lateral
4º Até 7 Mostrar a intensidade da - priorize a parte afetada, fotografe do lado oposto a
Avarias fotos avaria. 45°.
- utilize o enquadramento dos pontos afetados.
- abra o capo ou traseira e utilize o ângulo 2/3,
quando a avaria for frontal ou traseira.
- Neste momento realiza-se a pré-desmontagem. Com
Mostrar os danos ocultos ou
5º Até 15 o veículo pré desmontado (exemplo remoção de uma
não visíveis nas fotos
Detalhes fotos peça) faça uma foto de (2/3) no ângulo oposto com o
anteriores.
veículo montado.
- De acordo com a extensão e projeção das peças é
importante buscar outros ângulos.
Exemplo: deslocamento e projeção das peças - ponto
de impacto para lama onde o mesmo projetou para
trás pegando na porta.

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4º Redija o Relatório

Para melhorar a qualidade na vistoria e manter seu orçamento valorizado, será imprescindível
complementar a qualidade da foto com seu relatório.
Lembre se: você está ao lado do veiculo e tem a oportunidade de ver todos os detalhes.
Ao limitar a visão em função dos processos desta tarefa, o avaliador pode ter a visão limitada e ser
induzido a fazer cortes no orçamento. Transmita seu ponto de vista por meio dos seus relatórios e
ilustre-o com as fotos.

5º Acompanhe a Pré-desmontagem

A Pré-desmontagem tem como objetivo mostrar: danos ocultos em peças; necessidade de reparo; e
possibilitar melhor atribuição de valores.

O cumprimento adequado dessa fase pode evitar complementação orçamentária.

Divisão de Ponto de Impacto

O momento de avalizar orçamento em dois pontos de impacto é quando, na sua percepção, um deles
não estiver de acordo com o evento descrito no aviso de sinistro, em relação à dinâmica da colisão, ou
quando aspecto dos danos suscitarem dúvidas sobre uma avaria antiga e uma recente, por exemplo:

Ao avaliar como um único ponto ao receber incompatibilidade, incorre-se no risco de liberar consertos
em danos sem relação com o evento.

Por outro lado, quando o dano sem relação ao evento de sinistro for ignorado, pode abrir espaço para
reclamações do cliente no momento da entrega e assim fazer este atendimento voltar para inicio. Claro
está a necessidade da entrevista com o cliente no início do atendimento.

O orçamentista deverá dividir os pontos somente quando tiver argumentos para manter a negatividade.

Esclareça para o cliente que, em avarias não relacionadas ao sinistro, existe a possibilidade de conserto
com pagamento particular. Evite, ao máximo, dividir pontos.

Em casos de muita insistência por parte do cliente, avalie o outro ponto de dano a parte e coloque seu
ponto de vista, com argumentações embasadas em notas interna.

Registre os detalhes em fotos

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FOTOS

105
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FOTOS:
Este procedimento realmente deve ser discutido separadamente, pois se trata de um ponto muito
importante, onde através delas que iremos mostrar as reais avarias e identificarem as suas
necessidades de reparação ou troca. Para que uma vistoria seja transparente e clara devemos seguir
alguns procedimentos que nos auxiliarão ao mostrar o que queremos.

Para iniciarmos este assunto devemos lembrar sempre que toda vistoria deve ser feita para que outras
pessoas vejam e entendam. Isso se deve pelo fato que quem esta vendo o veiculo é o regulador, porem
quem ira analisar, e em muitas vezes autorizar são outras pessoas que estarão vendo este veiculo
através das fotos e precisarão entender o que elas estão mostrando.

Primeiro passo para uma boa vistoria é buscar um local apropriado para fotografar o veículo, e se
necessários solicitar a movimentação deste para outro lugar.

Foto em lugar escuro (prejudica a analise do analista quando aos danos apresentados):

Outro ponto importante, são as sequências das fotos, pois se esta sequência for lógica, fica muito mais
fácil entender o orçamento e logicamente a vistoria. Vamos iniciar pela a identificação do veiculo. Esta
sempre deve ser a primeira foto de uma vistoria, pois estará mostrando a placa do veiculo, onde iremos
confirmar que o carro periciado é o mesmo solicitado na nota de cobertura.

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Devemos observar dois fatos nesta foto, primeiro que esta identificação deve ser sempre da placa
traseira, pelo fato de ser a lacrada pelo DETRAN, e esta foto deve mostrar este lacre. O segundo ponto é
que pela foto traseira também conseguimos identificar o modelo do veiculo. Para que possamos mostrar
estes dois pontos esta foto não deve ser muito de perto e nem mesmo de longe, devemos ter um bom
censo para tira-la e se possível que faça parte de uma das fotos de 90 graus.

Identificado o veiculo devemos passar para as fotos em 90 graus, onde pelo menos em duas fotos
podemos mostrar o veiculo como um todo. Esta foto deve ser uma da frente pegando uma parte da
frente e sua lateral até a traseira e a outra, do lado oposto pegando a traseira e a lateral até a frente.
Devemos bater estas fotos sempre do lado oposto da avaria, pois o lado da avaria será mostrado mais
detalhado posteriormente.

DICAS IMPORTANTES:

- Utilize sempre os recursos disponíveis em sua câmera digital;

- Fotografe distante do número, utilizando zoom e com flash acionado, ou

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- Fotografe de perto, desligando o flash e acionando o recurso macro - ♣. O recurso macro existe para
corrigir a distorção de imagem que ocorre quando se fotografa de muito perto.

- Procure otimizar a utilização do espaço da foto. Não deixe espaço lateral e procure enquadrar o
numero do chassi sempre na parte superior da fotografia.

- Somente considere uma boa foto, aquela em que você consegue ler o numero do chassi no visor da
câmera.

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Fotos em diagonal.

Foto de 90ᵅ graus ou “L”

Foto de 90ᵅ ou “L” oposto

O próximo passo serão as fotos das avarias, onde devemos fotografar uma foto mais ampla e depois
detalhar melhor cada avaria. Sempre que possível devemos utilizar o auxilio das setas para facilitar e
detalhar o que se deseja mostrar com a foto. Toda peça cara deve ser identificada com maior detalhe
para que não haja duvida. Em hipótese alguma devemos riscar o veiculo com giz ou caneta.

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FOTOS QUE SÃO OBRIGATÓRIAS MOSTRAR NO PROCESSO DE VISTORIA:

Avarias a distância Avarias próxima com evidências

Avarias próximas com evidências. Foto com capo aberto mostrando motor.

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Foto mostrando nível de água. Foto mostrando situação do óleo (sem borra)

IMPORTANTE:

Durante a elaboração do orçamento, fique atento a cada item que você está relacionando, pois as peças
e mão de obra inclusa terão que estar visíveis nas fotos. Terminado de fotografar as avarias, devemos
identificar o painel de instrumentos com o objetivo de evidenciar a quilometragem, marcador de
combustível e possíveis falhas nos sistemas de segurança e eletrônicos do veículo, além de fotografar o
interior do veiculo para verificar avarias em bancos e painel de instrumentos.

Foto do painel de instrumento

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Foto do interior do veiculo

Importante também fotografar o interior da porta malas, para verificar se falta algum item de segurança
ou se há danos no estepe.

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Em caso de avarias mecânicas o procedimento correto é antes de começar a fotografar organizar as
peças em um local com boa claridade e com espaço, e sempre as peças em sequência conforme
orçamento. A primeira foto deve ser ampla com todas as peças no chão, e depois devemos identificar
um grupo de peças onde iremos mostrar as avarias, inclusive com o auxilio de setas ou giz e em caso de
peças caras fotografar individualmente cada.

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Pneus

Avarias em pneus, nestes casos o perito deve usar de sua imaginação utilizando um giz para marcar os
lados dos pneus no veiculo, pois muitas vezes nas fotos, não conseguimos identificar se o pneu
fotografado é o dianteiro ou traseiro ou direito ou esquerdo. Então fica mais fácil o perito com o giz
marcar no pneu as seguintes siglas:

D/E – Dianteiro esquerdo;

D/D – Dianteiro direito;

T/E – Traseiro esquerdo;

T/D – Traseiro direito.

ESTEPE

Outra utilização do giz também é passar sobre as marcas e medidas dos pneus para melhor
identificação e visualização.

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Outro ponto que devemos sempre nos preocupar é em relação ao excesso de claridade ou a falta dela.
Devemos sempre evitar os extremos, pois ambos dificultam a visualização e a clareza das avarias. O
excesso de claridade dificulta muito, pois o reflexo do sol distorce a imagem deixando as fotos sem
detalhe nenhum. O correto para fotografar num caso deste seria remover o veiculo para um lugar mais
apropriado, porem caso não seja possível, sempre evitar ficar de fronte ao sol ou do seu reflexo. Já para
os locais escuros ou com pouca claridade, também a melhor saída é remover o veiculo para um lugar
apropriado, ou ligar o flash da maquina e evitar o reflexo do flash na lataria do veiculo. O correto neste
caso quando não houver outro lugar para remover é frustrar a vistoria e orientar a oficina para colocar o
veiculo em lugar claro para nova visita.

Um fato é claro, toda foto mal tirada onde não fica visível a identificação da sua avaria deixa toda uma
vistoria prejudicada e gera duvida na real necessidade de sua troca.

Podendo deixar toda a vistoria em duvida e gerando retrabalho para todos os envolvidos e prejudicando
o cliente.

O QUE DEVEMOS EVITAR:


Foto do veículo uma parte na sombra e uma parte no sol.

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Fotos com a máquina inclinada.

Fotos em local de difícil acesso

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Foto que não mostra as avarias (a que peça se refere?).

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CHASSI

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Devemos identificar corretamente o chassi do veículo, pois nele constam indicações do veículo, quanto
sua origem e procedência.

Observar com atenção qualquer irregularidade quanto a:

 Alinhamento dos caracteres;


 Profundidade dos caracteres;
 Espaçamento entre caracteres;
 Vestígios de remarcação, lixa ou soldas nas proximidades do número;
 A espessura da camada de primer (grosseira, ou muito espessa);
 Ondulações na superfície do número;
 Aspecto visual incompatível com o encontrado no mesmo modelo de veículo;

Composição do VIN

O VIN é composto por algarismos arábicos e letras romanas. Para evitar que ocorram
confusões por similaridade, não são utilizadas as letras: I, O, Q. Segue abaixo das letras e
algarismos utilizados.

 Letras - A B C D E F G H J K L M N P R S T U V W X Y Z.
 Algarismos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0;

*Observação:

 Tenha atenção redobrada quanto a letras e algarismos que tem mais


facilidade de serem adulterados. Vide exemplo abaixo:
o Transformar o número 1 em número 7;
o Transformar o número 3 em número 8;
o Transformar a letra F em letra E.

A gravação do VIN no chassi ou monobloco deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de


localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR
6066 em profundidade mínima de 0,2 mm.

Os caracteres a serem usados na gravação do VIN no veículo devem ter alturas mínimas de 7
mm, quando gravados diretamente no veículo, ou 4 mm, quando gravados em plaqueta.

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Procedimento de identificação do VIN

 utilize giz comum ou giz, ou óleo do motor para destacá-lo;


 se houver alguma divergência, sugere-se decalca-lo;
 fotografe com flash, sem flash, ou com auxilio de uma lanterna, para garantir a
nitidez da imagem;
 descreva, detalhadamente, problemas encontrados.
 Se houver dificuldade em localizar o número do chassi, procure no software de
orçamentação, no manual do veículo, ou entre em contato com a concessionária
do fabricante do veículo.

Divisão do numero do VIN

WMI VDS VIS

9 B W H E 2 1 J X 2 4 0 6 0 9 6 0

3 Caracteres 6 Caracteres 8 Caracteres

Totalizando 17 caracteres.

O número VIN é dividido em três seções:

1. Identificador internacional do fabricante - WMI (World Manufacturer Identifier):

Primeira seção do VIN, que identifica a região geográfica (continente), país de origem e a
montadora do veículo.

2. Seção descritiva do veículo - VDS (Vehicle Descriptor Section):

Segunda seção do VIN, que fornece informações descritivas das características gerais do
veículo. Está seção é de livre arbítrio da montadora, portanto, cada montadora utiliza esta
seção de uma forma, isto é, não existe padronização.

3. Seção indicadora do veículo – VIS (Vehicle indicator section): .

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Terceira seção do VIN, sendo a combinação de caracteres para distinção do veículo em
produção. Nesta seção também é utilizada para designar o ano modelo do veículo e a planta
de fabricação, são respectivamente, a 10º e 11º posições do chassi.

WMI VDS VIS

9 B W H E 2 1 J X 2 4 0 6 0 9 6 0

3 Caracteres 6 Caracteres 8 Caracteres

Etiquetas, ETA, Plaquetas e Vidros

Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os


caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a
critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou
plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por
etiqueta autocolante (ETA) e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos
seguintes compartimentos e componentes:

 na coluna da porta dianteira lateral direita;


 no compartimento do motor;

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A marcação do número do chassi nos vidros se encontra:

 no para-brisa, nos vidros traseiros, nos vidros laterais.

*Observação: Devemos ficar atentos a qualquer irregularidade como:

 desalinhamento dos caracteres;


 desuniformidade na profundidade e espaçamento dos caracteres;
 ondulações no vidro na região da gravação, que indicam que o vidro foi polido
para remoção de gravação anterior.

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PROCEDIMENTO
DE CHECK-LIST

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PROCEDIMENTO PARA CHECK-LIST

Para que o veículo possa ser reparado, seu proprietário deve deixa-lo na oficina.
Este processo envolve uma série de situações e sentimentos, visto que no Brasil algumas pessoas
costumam ter sentimentos descomedidos com seus veículos. Outro fator que potencializa o problema é
que infelizmente em nossa cultura algumas pessoas tem o conceito de levar vantagem, desta forma,
algumas pessoas já foram prejudicadas ao confiarem seus bens a terceiros.
Somando-se tudo isso ao estado emocional de um cliente que acabou de sofrer uma colisão, temos uma
situação que realmente merece atenção total da oficina.

Benefícios:

 Identificar o estado do veículo no momento em que é deixado na oficina;


 Possibilitar a verificação de danos na entrega do veículo (estava ou não com este dano);
 Mostrar para o cliente que temos cuidado com o patrimônio dele;
 Poder identificar se houve algum dano gerado na oficina e que não foi comunicado pela equipe;
 Possibilitar a venda de serviços agregados, visto que, muitas vezes nem o próprio cliente
lembrava-se daquele dano e como identificado no momento da entrada do veículo, pode-se
gerar um orçamento para o cliente, podendo ser convertido em venda de serviços;

Este guia visa auxiliar as oficinas a executarem um check-list de forma adequada.

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FLUXO DO
PROCESSO

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FLUXOGRAMA DO PROCESSO
. Departamentos de Suporte

7
9
Aprovação
3 Orçamento
5 Veículo na RUA
Fazer AGENDAMENTO
Checklist 8
com Foto Orçamento
1 Particular
Sim Espera para
Entrada serviço
do 10
Veículo 2 4 Liberado
Realizar Veículo na
Cadastro VISTORIA OFICINA
21 Cliente
Seguradora 6
Não
Carro
22 Aguardando
Entregue 23 11
Liberação
Validar VALIDAÇÃO
Emissão
Processo Para Inicio
N.F. e
Para Reparo
Faturar

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Faturamento
20
14 Definição
Horas e Meta
Carro
24 Setor e
Auditar Aguardar
Pronto Fechamento Peças Entrega
do Processo 16 Seguradora 13
12
LOGISTICA Compras Ordem
. .
25 de
Recebimento PEÇAS P.A.C. Serviço
e 15
Compensação
Aguardar
Entrega
26 Fornecedor
19 17
Garantia do
Serviço
Check-list
Qualidade PRODUÇÃO
FINAL
18

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COMPLEMENTO
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
. Produção

Complemento VISTORIA

11

PLANEJAMENTO
Desmontagem
Definição Horas e
Tapeçaria Funilaria Preparação Pintura Polimento
Meta Setor e
Mecânica
Entrega.
DISTRIBUIÇÃO

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19
27
HOMEM
Check-list QUALIDADE
Qualidade
FINAL

TESTE SERVIÇOS Montagem Montagem


Carro Pronto Acabamento
PRODUÇÃO Final
RUA TERCEIRO Tapeçaria Mecanica

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DESCRIÇÃO DO FLUXO CONCEITUAL DO PROCESSO

1 º - ENTRADA VEÍCULO - (Recepção)

Identificar necessidade do Cliente. (Chegada)

Informar o procedimento da seguradora.

(Abertura do sinistro / marcar vistoria / realização de vistoria / benefício que a Cia.


oferece).

Informar o procedimento da oficina.

(Explicar o fluxo após a liberação / Abertura de O.S / Chegada de peça / Meta de


entrega após desmontagem / Surgimento de complemento. / Combinar a forma e a
condição de recebimento da franquia).

OBS: Após informar os procedimentos de Cia. e Oficina relatarem no histórico do


processo que o cliente tomou conhecimento do procedimento.

2 º - CADASTRO DO CLIENTE - (Recepção)

Cadastro - Dados cliente / Veiculo / Cia. / Histórico. Deve ser completo, com todos os
dados do cliente inclusive endereço eletrônico.

Histórico do processo = Registrar a data de chegada / Como chegou?(Guincho) /


Documentos retidos (CNH e CRLV) / Abertura Sinistro, foi feito? Marcou Vistoria? /
Danos reclamados.

Encaminhar o processo para o departamento de sinistro realizar a vistoria.

Manter um padrão: Ficha de rosto / Check-List de entrada / Laudo do guincho se


houver e Documentos diversos.

Veículos que chegam de GUINCHO - Guincheiro devera deixar laudo. Oficina


devera preencher o formulário de check-list de entrada para colher assinatura do
cliente. Para esta tarefa, será definido que consultor técnico devera acompanhar e
receber o veículo.

OBS: Receber este veículo somente com o mínimo de informação – CIA / NOME
CLIENTE / FONE CLIENTE.

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3 º - CHECK-LIST DE ENTRATA (COM FOTOS) - (Recepção)

FOTO - Tirar fotos do veículo e inserir no sistema.

Montar padrão e sequência (sempre que possível, na presença do cliente).

PAPEL – Fazer em duas vias. Colocar todos os detalhes e preencher todos os


campos do formulário.

Importante destacar, que além da data é necessário incluir o horário / Borra de óleo /
Vida útil da bateria / Itens faltantes e o restante conforme o formulário já utilizado,
pela oficina. Retirar os pertences do cliente, colocar em sacola apropriada e
entregar-lhe sempre que possível.

OBS. IMPORTANTE:

Identificar danos que possam ser oferecidos ao cliente após a Liberação (venda
agregada).

Após identificar, preencher “FORMULARIO de venda agregada”. Este formulário


devera ser disponibilizado em local definido ou junto ao processo. O Consultor
Técnico devera controlar serviços a serem oferecidos através deste formulário. Terá
que pegar processo para analise. No caso de aprovação, devera seguir tramite de
pegar ciente do cliente (assinatura no corpo do orçamento).

Para caso de não aprovação, deixar Formulário de venda no processo e registrar no


sistema que foi Oferecido tais serviços onde cliente não teve interesse.
Remover pertences - Solicitar para cliente retirar quando veiculo ficar na Oficina.
Guardar em local definido. É importante registrar no sistema se ficou retido o
pertence ou se o cliente retirou.

Nível combustível - Quando o nível estiver na reserva, instruir o cliente que se houver
necessidade será cobrada uma importância para o
abastecimento.

Check-list entrada - Preencher formulário de venda Agregada, para o orçamentista


Providenciar o orçamento. (criar controle de serviço a ser
oferecido).

Permanência no setor – Não deixar o setor sozinho. Para o caso do cliente surgir no
setor atendimento / orçamentação ou surgir uma ligação.
Quando for se ausentar, tomar o cuidado de deslocar outra
pessoa para o setor.

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4 º - REALIZAR A VISTORIA SEGURADORA - (Sinistro)

MARCAR VISTORIA - (Recepção)

Sempre questionar cliente se o mesmo abriu sinistro e marcou vistoria. Caso


contrário orientá-lo para os devidos procedimentos. Nos casos que estão marcadas,
se não realizar no prazo tolerável (de 24h á 48h) contatar Cia. para cobrar a não
realização e deixar cliente ciente (na necessidade).

Deve existir o monitoramento para os casos parados a mais de três dias úteis. Após
identificar, tem que realizar pró-atividade.

REALIZAR VISTORIA - (Sinistro)

Depois que a vistoria foi marcada e já temos o lote, realizar a vistoria seguindo os
procedimentos da Seguradora, visando contemplar todos os serviços a realizar no
veiculo.

CADASTRAR VISTORIA - (Sinistro)

Após realizar vistoria, cadastrar no sistema a sua realização. Deve existir o


monitoramento para os casos parados a mais de 03 dias úteis. Após identificar, tem
que realizar pró-atividade.

5 º - FAZER ORÇAMENTO PARTICULAR - (Sinistro)

Sempre que for solicitado, o departamento de sinistro deverá realizar orçamentos


particulares para os clientes, mantendo-os salvos no sistema de orçamentação.

CADASTRAR VISTORIA - (Sinistro)

Após realizar vistoria, cadastrar no sistema a sua realização. Deve existir o


monitoramento para os casos parados a mais de 03 dias úteis. Após identificar, tem
que realizar pró-atividade.

ORÇAMENTAÇÃO - (Sinistro)

O veículo deve entrar para reparos, somente após a definição do trabalho a ser
realizado e da margem de lucro. Para atingir este objetivo, o orçamento devera ser
realizado com pré-desmontagem. Para poder identificar todos os itens danificados.

O Segredo de uma boa vistoria está nas fotos, no relatório e na pré-desmontagem.

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6 º - AGUARDANDO LIBERAÇÃO - (Sinistro)

Os veículos neste estágio devem ser monitorados com frequência para evitar demora
na liberação dos processos. Embora a liberação seja de responsabilidade das
Seguradoras (ou Clientes no caso de serviços particulares), o interesse do reparo é
da oficina. Deste modo, o tempo neste estágio nunca deve ser maior do que três
dias.

7 º - APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO - (Sinistro)

O orçamento liberado deverá ser impresso e anexado ao processo do veículo. A


liberação também deverá ser cadastrada no sistema, para gerar informação
necessária para outros setores.

OBS: Deve-se adotar o procedimento de conferir todos os orçamentos recebidos


junto com o orçamento transmitido para a seguradora, e caso necessário,
já realizar as observações para realização de complemento.

Pegar assinatura (aprovação) cliente via orçamento (particular).

REGULAR ORÇAMENTO e ABERTURA O.S. - (Sinistro)

Regular orçamento / Abrir O.S. / Disparar compra peças.

Complemento - Após regular no sistema gerencial, entregar nova O.S. para


coordenador produção.

8 º - ESPERA PARA SERVIÇO - (Chefe da Oficina)

Após a liberação, os veículos ficam em espera para serviço, onde alguns veículos
encontram-se nas dependências da oficina, e outros rodando (com os clientes).

Estes carros são o “pulmão” da oficina, onde o seu gestor deverá administrar, de
modo a manter o serviço constante, sem deixar carros muito tempo sem
agendamento.

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9 º - VEÍCULO NA RUA AGENDAMENTO - (Chefe da Oficina)

Após a chegada das peças, devem ser agendados de acordo com a necessidade da
oficina, lembrando que este agendamento não pode demorar muito (ou deve ser
muito bem administrado com o cliente), para evitar a perda do serviço.

10 º - VEÍCULO NA OFICINA - (Chefe da Oficina)

Após a chegada das peças, devem ser colocados para serviço.

11 º - VALIDAÇÃO PARA INÍCIO DE REPARO - (Chefe da Oficina)

Esta é uma das etapas mais importantes de todo o processo.

Antes de iniciar realmente o trabalho, o chefe da oficina deverá realizar a Validação


dos Reparos, ou seja, deverá confirmar se as horas que foram pagas estão
condizentes com os serviços a serem executados no veículo. Após a chegada das
peças, devem ser colocados para serviço. Caso contrário, ele deverá comunicar o
departamento de sinistro da oficina e definir se inicia a desmontagem, ou se para o
veículo até a elaboração de um orçamento complementar.

Neste estágio também ocorre outra importante tarefa: a Definição de Metas por
Setor. Estas metas são definidas para cada estágio do processo, e favorecem o
cumprimento da data prevista para a entrega do veículo.

12 º - ABERTURA DA ORDEM DE SERVIÇO - (Sinistro)

A ordem de Serviço é um documento que tem a função de emitir comunicações


internas em uma empresa a respeito de um trabalho que precisa ser efetuado.

Ela tem que ser simples e objetiva. Devera conter descrição dos reparos a serem
efetuados, lista de peças a serem trocadas, prazo de entrega.

A O.S. devera ser impressa somente após revisão do coordenador de produção.


Esta revisão consiste em analisar orçamento realizado & serviços a serem
executados. Não estando de acordo, será solicitação complemento de M.O. e Peças.
Será verificada a possível antecipação de compra de peças que ficaram em obs.
Colocar meta de entrega por setor definindo data de entrega para cliente.

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13 º - COMPRAS P.A.C - (Compras)

O comprador deverá realizar a Pré Análise de Compras (P.A.C.) antes de iniciar a


compra das peças. Este estágio tem por finalidade definir todos os detalhes do que
deverá ser comprado, uma vez que deverá ser realizado olhando para o veículo.

14 º - AGUARDAR PEÇAS DA SEGURADORA - (Compras)

O comprador deverá monitorar o tempo decorrido desde a liberação do veículo, até a


chegada de todas as peças. Este tempo não deve ultrapassar três dias úteis. Sempre
que ocorrer a chegada de alguma peça, esta informação deverá ser inserida no
sistema. Quando chegarem todas as peças, o comprador deve informar o chefe da
oficina.

15 º - AGUARDAR ENTREGA DO FORNECEROR - (Compras)

Este estágio é muito semelhante ao acima, difere somente no fato das peças que
foram compradas pela oficina (não fornecidas pela seguradora).

16 º - LOGÍSTICA DAS PEÇAS - (Compras)

Todas as peças referentes ao veículo (compradas, fornecidas ou desmontadas)


devem ser gerenciadas de forma eficiente, evitando-se danos tanto as peças, quanto
aos veículos, e facilitando seu acesso e localização.

17 º - PRODUÇÃO (INÍCIO DE REPARO) - (Coordenador de Produção)

A - PLANEJAMENTO

- Revisar Orçamento / Pré - desmontagem para análise.

- Agregar Vendas.

- Complemento antecipação de compra.

- Verificar se as peças estão na oficina (pg. na 1° avaliação) (ou programar


compra).

- Validar se o carro vai dar continuidade ao processo ou não.

- Meta setor / Entrega (data cliente)

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B - RONDA

- Analisar meta diária por setor e reformular de acordo com a realidade ou


necessidade.

- Verificar se todos os produtivos estão apontados / Analisar meta produtiva.

- Verificar módulo de compra se a tela está limpa.

- Verificar módulo apontador, desde quando cada carro está parado em espera,
verificar a legenda e a situação dos mesmos.

- Verificar módulo controle de tinta, pendências de tintas a serem preparadas.

APONTAMENTO DE HORA - (Todos Produtivos)

Todos produtivos deveram apontar hora em sistema.

18 º - COMPLEMENTO - (Sinistro)

Durante todo o processo, o orçamentista deverá realizar acompanhamento, e tomar


ciência da necessidade de complemento de peças (itens e diferença de preço) e mão
de obra. Será necessário também que o orçamentista identifique o melhor momento
para a realização da vistoria complementar, visando a realização de apenas uma por
processo (salvo em casos excepcionais).

19 º - CHECK-LIST DE QUALIDADE (FINAL) - (Homem Qualidade)

A qualidade dos reparos deverá ser verificada a cada estágio do processo,


garantindo que todas as etapas sejam feitas dentro dos padrões estabelecidos.

No final do processo produtivo, será necessário mais uma verificação e validação da


qualidade do trabalho realizado.

20 º - VEICULO PRONTO - (Recepção) / (Coordenador Produção)

TESTE Rua. (fazer em todo veiculo com dano mecânico, principalmente remoção
conjunto motriz e suspensão).

Qualidade Aprovada, Coordenador da qualidade devera colocar Status sistema com


o veiculo pronto. Não atestando, registrar no histórico processo que veiculo esta em
fase de REVISÃO de QUALIDADE.

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KIT ENTREGA - (Recepção)

Um dia antes previsto entrega, deixar impresso todos os termos e recibos. Constatar
se o cliente está ciente dos valores que deverá pagar (franquia, serviços particulares)
e forma pagamento.

Analisar se tem peça extra/usar (fora do orçamento). Tendo comunicar quem


realizou orçamento e tratativa com cliente para regular os valores no sistema.

21 º - CARRO ENTREGUE - (Recepção)

Consultor devera se preparar para entregar veículos programados para os clientes.


Devera revisar e se atualizar dos reparos executados. (junto ao processo para esta
analise, coordenador de qualidade devera disponibilizar Laudo da qualidade
aprovada).

Com a chegada do Cliente para retirada do veiculo, Consultor Técnico devera


apresentar veiculo ao cliente. Na necessidade, comentar reparos executados e
esclarecer possível duvida que Cliente possa ter.

Cliente identificando alguma correção, consultor devera solicitar presença do


Coordenador da qualidade, para a rápida correção. Este item devera constar no
laudo da qualidade. Caso o veiculo tenha que ficar, o consultor devera abrir uma
garantia interna.

Cliente atestando satisfação total dos reparos, Consultor devera apresenta ou


solicitar para cliente constatar itens acessórios e equipamento segurança, bem como
avaliar a condição geral do veiculo comparando a maneira que entrou (conforme
check-list de entrada), pois o mesmo ira assinar um termo onde consta esta
verificação, onde cliente não poderá reclamar posteriormente.

Consultor encaminha o Cliente até a recepção, para assinar documentação de


devidos acertos.

Após entrega do veiculo, Atendente devera colocar Status de veiculo entregue no


sistema.

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22 º - VALIDAR O PROCESSO PARA FATURAMENTO - (Sinistro)

Todos os processos devem ser validados pelo sinistro antes de serem faturados.

Esta validação é uma conferência completa do sistema, visando confirmar se todos


os procedimentos das seguradoras foram seguidos e se não faltou nenhum tipo de
complemento (diferença de preço / ajuste fiscal / mão de obra /peças).

23 º - EMISSÃO DE NOTA FISCAL E FATURAMENTO - (Financeiro)

Após a validação, os processos devem ser faturados. Este processo varia de acordo
com a seguradora, mas devemos ficar atentos a:

- Conferir todo o processo antes de iniciar o faturamento;

- Inserir as notas fiscais no portal da seguradora;

- Inserir o faturamento no software de gerenciamento da oficina;

- Monitorar o tempo decorrido entre o carro pronto e o faturamento do processo;

24 º - AUDITORIA DE FECHAMENTO DO PROCESSO - (Diretoria)

O Gestor devera revisar modulo de fechamento de processo e auditar performance


de todos os lançamentos. Esta análise deverá ser realizada por meio do software de
gerenciamento da oficina, para agilizar o processo. Deve-se identificar pontos que
ficaram fora dos padrões definidos quanto às margens, se possível reverter o
problema. Também é importante notificar o responsável da equipe, para que o
problema não repita.

Se não forem encontradas divergências, deve-se realizar o fechamento do processo


para que este seja encaminhado para o arquivo do sistema.

25 º - RECEBIMENTO E COMPENSAÇÃO - (Financeiro)

O recebível deve ser monitorado e caso necessário deve-se realizar contato com as
seguradoras visando receber dentro da programação.

Quando for efetivado o recebimento, deve-se inserir a informação no software de


gerenciamento da oficina.

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26 º - GARANTIA DO SERVIÇO - (Recepção)

Após realizar pré-atendimento, identificar pontos reclamados pelo cliente (deve-se


registrar em formulário apropriado).

Apresentar reclamação para Depto qualidade para análise se procede ou não a


garantia.

Se a garantia for procedente (veículo vai ficar na oficina):

01 – Check-List e foto do veículo;

02 – Abrir O.S de retorno;

03 – Apontar itens reclamados no histórico do processo;

04 – Verificar data de entrega cliente;

05 – Lançar no sistema;

06 – Comprometendo peças disparar compra;

07 – Disponibilizar O.S na mão do chefe da oficina para as devidas correções;

Se a garantia for procedente (cliente vai encostar outro dia na oficina):

01 – Apontar itens reclamados no histórico do processo;

02 – Colocar status do veículo na rua;

03 – Programar agendamento no caderno e no sistema;

04 – Abrir O.S de retorno;

05 – Quando o veículo encostar (na data agendada), realizar Check-List e foto do


veículo.

Se a garantia for improcedente:

01 – Explicar detalhadamente para o cliente, o motivo pelo qual a garantia ficou


inválida;

02 – Coletar assinatura do cliente comprovando o entendimento do mesmo;

03 – Procurar reverter o problema para uma venda de serviço particular para o


cliente;

04 – Deixar os canais de comunicação abertos para que o cliente se sinta a vontade


de maiores esclarecimentos.

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27 º - HOMEM QUALIDADE - (Gestão da Qualidade)

Esta pessoa está totalmente ligada e comprometida com a qualidade dos reparos
dos veículos. Para este fim, deverá ser capacitada e ter autonomia para parar o
processo de trabalho quando julgar necessário. Todos os veículos devem ser
monitorados e quando necessário, deverá realizar ajustes (nos veículos e no
processo) visando corrigir os problemas em todas as etapas do trabalho. Também
deverá monitorar índices de retrabalho, custo de material por carro entre outros.

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