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ACUPUNTURA E O
SISTEMA DE ENERGIA
DOS CHAKRAS
Tratando a causa das doenças
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SISTEMA DE ENERGIA
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John R. Cross
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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CWOM s
PREFÁCIO DE NÁDIA ELLIS
Ê um privilégio e honra escrever o prefácio deste livro. A primeira vez que ennei em contato
com a relação entre os chakras e a acupuntura foi em um dos excelentes seminários de John para
fisioterapeutas. Os desafios encontrados pelos terapeutas para melhorar a eficiência dos tratamentos
Oi e explorar os fatores determinantes de resultados bem-sucedidos sâo infinitos. Este livro discorre
sobre a teoria e a prática da acupuntura, relacionando seus pontos à localização dos chakras, um
conceito importante na medicina ayurvédica. Isso tem sido um avanço notável para encontrar a
conexão entre dois diferentes conceitos da medicina tradicional, Além disso. John recorreu a essa
relação básica a fim de incluir um sistema abrangente de diagnóstico e tratamento. Essa abordagem
tem influenciado um grande número de terapeutas, inclusive cu. que venho implementando suas
práticas por meio da utilização dessas técnicas.
Este livro não oferece uma ampla referência aos estudos científicos: DO entanto, ele
proporciona ao leitor a oportunidade de aprender pela vasta experiência clínica de John. O
conhecimento aqui contido é imensurável e demonstra como a manipulação das sutis energias do
corpo pode contribuir para um tratamento bem-sucedido. John escreve de forma compreensível
sobre as várias semelhanças e diferenças entre a teoria da energia dos chakras e a teoria da
acupuntura. Nas próximas páginas há muito para "levar na bagagem". De qualquer forma, a jornada
por s» só valerá muito a pena,
1
ACUPUNTURA E G SISTEMA OE ERERGÍA DOS CHAKRAS JOHN H. CROSS
Eu mmca estive com o dr. Jobs Cross. No entanto, isso não significa que eu não o conheça,
Sou um leitor ávido de suas três últimas publicações, Iteaiing with the chakra energy system
(Curando através do sistema de energia dos chakras). Acupressure and reflextherapy in the treat¬
ment of medicai condition* (Acupressão e reflexoterapia no tratamento de doenças) e Acupressure
clinica! applications in musculoskeletal conditions (Acupressâo: aplicações clinicas em doenças
musculoesqueléticas). Posso dizer que consegui adentrar sua mente c seu espírito e sentir como se o
conhecesse bem. Tenho passado dias e semanas com o dr. Cross por meto das páginas de seus
trabalhos acadêmicos. Estamos juntos na praia, cruzando o Mediterrâneo, voando para a Alemanha
e a Austrália e até mesmo sob a luz de uma lanterna em uma barraca aos pés do Grand Canyon. Jã
digeri, li c reli todas as três publicações anteriores inúmeras vezes. Posso seguramente dizer que
conheço o dr, John Cross.
Quundo de me perguntou se eu escreveria o prefácio para seu mats recente livro, Acupuntura
e o sistema de energia dos chakras, Hquei honrado e ao mesmo tempo sem palavras. Considerando
que eu vivo no Arizona e John reside na ilha de Skye. na Escócia, e nossos mundos, ambiente e
cultura são completamente diferentes, somos, contudo, médicos e terapeutas que dividem um eterno
interesse pelo sistema de chakras no corpo e pelo modo como isso pode afetar a saúde humana.
John leu vários artigos meus sobre o sistema de chakras no corpo c percebeu que tínhamos algo em
comum. Por essa razão, de me perguntou se eu poderia escrever seu prefácio.
Como professor de acupuntura desde 1977 e clinico nesta área desde 1971, minhas aulas,
palestras e viagens me levaram pratícamente a todos os cantos do mundo. Em meados dos anos
1970, durante minha estadia cm uma remota região do Sudeste Asiático, conheci o sistema de
chakras do corpo. Essa oportunidade de entrar em contato com o sistema de chakras ievou~me a
uma busca por aprender o que havia de acessível em todo o mundo, em uma variedade de locais,
Encontrei tratamentos esotéricos e exlrcmamente esotéricos; vi e vivendei muitos tipos de
tratamento por chakras, Vários eram dignos de merecimento, mas a maioria não.
Çom minha experiência sobre os chakras, alcancei uma posição bastante confortável cm
minha vida e na prática com meu conhecimento acerca desse grande assunto. Como ttcupumuristu,
combinei essas duas artes de cura e crid a que viria a ser uma linha de atuação muito bem-sucedida.
com uma infinidade de doenças tratadas com sucesso,
Quando fui informado de que o dr. Cross estava nos estágios iniciais de Acupuntura e o
sistema de energia dos chakras, fiquri outuralmente empolgado, pois o livro teria como foco
minhas especialidades terapêuticas; os chakras e a acupuntura. Eu estava muito familiarizado com
esse assumo e interessado em ver o que dr. Cross diria,
2
ACilPy Ml URA
-
E o SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHM R. CROSS
Quando recebi o manuscrito deste livro, nâo estava preparado para o que estava prestes a ver
O que eu tinha nas mãos era, sem dúvida, um dos mais brilhantes trabalhos acadêmicos e prático-
clínicoa sobre esse assunto que eu jamais havia encontrado nos últimos trinta e cinco anos. Quando
eu disse anteriormente que estava honrado pelo convite do dr. Cross em escrever o prefácio para
este livro, não percebi que era apenas o início do que seria uma experiência única,
Ao ler este importante livro, ficou bem evidente que o dr. Cross nâo se esqueceu de tuida
sobre o sistema de chakras. Acupuntura e 0 sistema de energia dos chakras è, sem dúvida, um traba-
ibo de proporções gigantescas,
Ele nSo apenas transmite seu vasto conhecimento sobre o assunto dos chakras, mas repassa
informações de uma maneira leve e agradável. Suas observações e comentários paralelos sobre a
vida em geral $ão inestimáveis. Ele é verdadeirameme um escritor, educador e terapeuta talentoso,
Qualquer um no campo da acupuntura pode ler c aplicar os métodos do dr. Cross, indepen-
dentememe de ser um praticante de Medicina Tradicional Chinesa (MTC). dos Cinco Elementos, tk
linha coreana, japonesa, europeia ou de q unique: outra atividade. As figuras sâo claras e sucintas, e
as explicações académicas não deixam nada pura a imaginação.
Assim que você iniciar a leitura deste livro, perceberá o que tem diante de si. Permita que o
dr. John Cross ieve este livro de suas mãos para a sua cabeça c o seu coração, c aplique os
princípios de cura. Então, cada um de nós que ler este livro estará apto a beneficiar a humanidade
eom resultados clínicos e uma facilidade para a aplicação que possuem poucos ou nenhum- -
equivalentes.
John A. Amaro
DC, LAc. FTAMA. DiplAc (NCCAOM) (IAMA)
President e cia international Academy of Medica] Acupuncture
3
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS J& - R.
INTRODUÇÃO
Em novembro dc 2005. procurei a Editora North Atlantic para a publicação integral de meu
manuscrito, Healing with the chakra energy system O livro continha capítulos práticos sobre como
utilizar esse sistema de cura por meio de acupressão, trabalhos corporais, reflexologia, terapias e
acupuntura. Inicialmcnte, planejei discutir a acupuntura naquele livro em razão da crescente popu¬
laridade desse assunto ao longo dos últimos anos e do Cato de ser considerada, em diversas escolas.
parte da medicina atual. Os editores me informaram que o conteúdo era muito extenso e sugeriram
dividi-lo em dois volumes. Isso me proporcionou uma oportunidade maravilhosa de explorar mais
detalhadamente o assunto da acupuntura além daquilo que havia no livro original.
Em 1 987. conclui uma tese de doutorado pela British College of Acupuncture com o titulo:
"O uso da acupuntura relacionado ao sistema dc energia dos chakras'*, t.embro-me que foram mats
de nove meses para sua conclusão, pois deveria ser tida em sua totalidade por pelo menos três
doutores em acupuntura que estivessem em diferentes partes do mundo e que tivessem conhe¬
cimento sobre o que eu estava escrevendo, Ê difícil imaginar isso acontecendo vime anos atrás. Não
havia internet e os processadores dc texto viviam sua infância, de modo que tudo devia ser metodi¬
camente datilografado. Hoje, quando olho para a tese original, lamento a forma amadora como foi
apresentada
Alem disso, a prática da acupuntura no Reino Unido era muito diferente naquela época. Por
exemplo, em 1983, quando um grupo de fisioterapeutas se reuniu para formar a Acupuncture Asso¬
ciation of Chartered Physiotherapists [Associação de Acupuntura dos Fisioterapeutas Registrados],
havia menos de cinquenta membros. Em 2007. esse número cresceu para cinco mil. Um pouco
antes, em 1978, quando me graduei em acupuntura (LicAc), havia apenas três de nós exercendo a
-
prática cm todo o condado de Devon (onde eu vivia naquele tempo) inacreditável1
A proliferação dc profissionais praticantes de acupuntura cresceu em uma velocidade enorme
- parece haver pelo menos um acupunturista cm cada cidade. Não apenas o número de acupuntu-
ristas registrados aumentou nos últimos quinze a vinte anos, mas também a quantidade de profissio¬
nais da área da medicina tradicional c complementar que utilizam a acupuntura conjuntamente à$
suas principais modalidades terapêuticas. Mesmo dez anos atrás, era raro deparar-se com a prática
da acupuntura no sistema público de saúde do Reino Unido, mas hoje é comum a disponibilidade
desse tratamento em ambas as situações. Difcrentemente. nos Estados Unidos a acupuntura ainda é
oferecida somente por profissionais particulares.
Uma das principais razões para esse crescimento é que a acupuntura, cm especial no alivio
das dores, vem sendo pesquisada o suficiente para quê sua prática seja aceita na medicina atual. Por
via de regra, essa situação deve ser aplaudida. Porém, ainda existem inconvenientes e obstáculos
quanto à continua aceitação dessa aparentem ente estranha fonua de medicina, tnfelizmente. há inú¬
meros profissionais de saúde que assistem a cursos de acupuntura que duram alguns finais dc sema¬
na. Essas pessoas se autonomeiam acupuniaristas (não registrados, entretanto) e podem prejudicar e
lesionar o público inocente e não desconfiado. Com um conhecimento básico incipiente de um méto¬
do terapêutico desconhecido, não é de se surpreender que vários desses terapeutas sc desiludam
quando o tratamento não "funciona".
Além disso, existe uma proliferação de cursos rápidos que ensinam uma ou mais abordagens
4
FtGIADQSÇHAKftÀS JOHMR.C IKHK
ocidentais da acupuntura, listes, cm sua maioria, resumem o uso dessa nobre arie como uma moda¬
lidade no alivio da dor por meio do uso de pontos-gatilho ç fórmulas. Ru apelidei esse tipo de abor¬
dagem como "alfinetada no sintoma". Isso não é acupuntura. Para praticar acupuntura com algum
grau de confiança e aprofundamento, um aluno deve ter frequentado um curso de pelo menos dois
anos de duração. Ninguém pode aprender apenas um único aspecto da acupuntura e omitir o restan¬
te - ospecialmenie quando isso abrange a riqueza de conhecimento das abordagens tradicionais que
envolvem maia dc cinco mil anos.
Existem, é claro, muitos praticantes de acupuntura que não se importam com a Medicina
Tradicional Chinesa (MTC), pensando que as ideias de qi, yin e yang, meridianos, cinco elementos
e '’energia sâo arcaicas e ultrapassadas. Essas pessoas, certa ou erroneamente, consideram que toda
medicina deve ser emhasada cientificamente, Minha visão pessoal é que não há nada de errado com
a acupuntura cientifica ocidental, desde que as raízes de nossa nobre arte não sejam totalmente
esquecidas. As modernas abordagens cientificas e embasadas em pesquisa devem ser incorporadas
às praticas tradicionais a fim de dar ao terapeuta uma base sólida de conhecimento prático e educa¬
tivo. Tsso ccrtamente beneficiará mutuamente fcrapcuia e paciente.
Qualquer ripo de lerapia necessita ser baseado em evidências e cientificam ente quantificado
apenas porque vivemos em uma era científica. Entretanto, nem tudo pode ser provado cientifica-
mente. Como já dissemos antes, a acupuntura para o alívio da dor vem sendo pesquisada com
exaustão, bem como sua base fisiológica. Contudo, é complcíamcnte diferente para obter provas
cientificas para tratamentos de acupuntura de, por exemplo, problemas dermatológicos, disfimçóes
orgânicas sem dor ou desequilíbrios emocionais, Vem sendo demonstrado que a MTC pode fazer
maravilhas contra essas patologias, e até mesmo seus modelos teóricos podem parecer estranhos e
desatualizados na medida em que não lemos outra linguagem para explicar o que acontece profun¬
damente no metabolismo do corpo.
Você já deve ter percebido que sou um entusiasta das abordagens tradicionais de terapia e da
naturopatia. Um dos princípios da mediei riu natural c a crença de que uma elevada porceniugem dc
nossas doenças físicas e orgânicas advém de um desequilíbrio de nosas emoções; Esse è um dos
alicerces da utilização dos chakras com a acupuntura: transformar a doÿmnwia cm harmonia dentro
de nossa estrutura energética e procurar trai ar a causa da doença, frequentemente tmm etiologia
emocional. Embora a MTC sozinha esteja up la a alcançar isso. é apenas pelo enfoque nns chnkras
que podemos estar certos de que u harmonia energética eslá sendo alcançada e que u causa principal
da disfunção está sendo tratada,
-
Dc fàto, foi essa vontade de tratar o ser como um todo - mente e corpo e o desejo de nunca
omitir os sintomas que me levaram a combinar o sistema de energia dos chakras e a MTC, Em
1985, quando eu catava apenas iniciando minha pesquisa nesse novo método de tratamento, já esta¬
va consciente dc que os chakras eram previ amente mais conhecidos pelo seu uso com reíkí, terapia.
meditação e ioga, O que fiz neste livro foi simplificar o sistema, excluindo a "mugia" esotérica que
por muito tempo envolveu os chakras. Sínceramente, convido vooê, acupunturista de qualquer cren¬
ça, a experimentar os métodos descritos - você verá que des funcionam!
Como vocè deve estar imaginando, o aso da acupuntura com o sistema de energia dos chakras
não representa uma abordagem fundamentada em pesquisas. Quase tudo neste livro é trabalho origi¬
nal desenvolvido e aperfeiçoado por mais de vinte e cinco anos, de modo que desejo dividir com
vocês as maravilhas desse método. Em virtude da falta dc tempo, nenhuma das ideias c métodos
descritos foram submetidos à comprovação científica. Entretanto, tenho em meus arquivos uma
pilha imensa de cartas de pacientes agradecidos, acupun turistas e alunos que oferecem testemunho
5
ACUPUNTURA E O SiSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CÚ0155
para os meus métodos - existe uma imensa onda de reconhecimento não científico. Gostaria de
convidar a todos para testar minhas conclusões em estudos controlados e ofereço-me para ajudar da
forma que puder. A ciência está gradualmente comprovando a existência de energias sutis com as
quais trabalham os terapeutas, logo, não seria tâo difícil ser capa/, de provar a eficiência do meu
método. A acupuntura é uma modalidade mats fácil e objetiva para ser usada em estudos controla¬
dos em comparação, por exemplo, á acupressão, que tende a ser mais subjetiva.
Então, como a acupuntura pode ser usada com um sistema de cuia tâo esotérico? Esta é uma
questão que escutei em vários locais. I m ru/Jo de os chakras estarem ligados de maneira tão
próxima com a aura c as energias sutis, vários terapeutas são céticos quanto a uma abordagem que
n.ío utilj.v I !i . Eles aceitam a ideia de utilizar os chakras com a terapia sem toque e até mesmo
aceitam a terapia com contato de que faz uso a filosofia da acupressão. da reflexologia e da terapia
craniossacral. Porém, quando falamos em inserir agulhas nos paciente visando aos chakras, eles
certamente ficam confusos e reticentes sobre essa ideia. A resposta, meu caro Watson, é simples!
Como foi explicado em meu livro anterior. Healing with the chakra energy system. e será
exposto já no primeiro capítulo, cada chakra principal e secundário tem uma ligação com o corpo
físico como um ponto dc acupuntura. Pode-se dizer que cada ponto de acupuntura na superfície do
corpo representa um "minkhakni". Todo e qualquer ponto de acupuntura, tsubo ou ponto reflexo é
considerado um pomo de energia (qi) que ressoa em uma determinada frequência, t '.tJii i .;
físico dc um chakra principal ou secundário representa um ponto dc acupuntura de um meridiano
porticulormentc poderoso ou dc um não meridiano. Essa energia pode ser tão facilmente usada com
acupuniwr.i i omo i < -nj as mãos Usando os pontos de acupuntura da Medicina Tradicional Chinesa
(MTC). podemos influenciar o fluxo do qi dentro do corpo, o que ativará 05 oulros aspectos dos
chakras de uma maneira mais sutil.
Da mesma forma que as auras etérea, emocional e mental podem influenciar o corpo físico,
estimular o aspecto físico dos chakras pode influenciar 0 etéreo etc. Embora assim acreditem alguns
alunos, a agulha não c um tipo de antena ou brilho aperfeiçoado de energia espiritual. Para utilizar o
meu método, o terapeuta não precisa crer em meridianos, nudis, qi, yin ou yang para poder realizar
essa forma especializada de acupuntura. Você pode usar esses pontos sem ter nenhuma ideia pre¬
concebida sobre como a acupuntura reaimente funciona.
Em razão do meu treinamento em acupuntura tradicional (bem como do uso das abordagens
ocidentais), a análise racional para 0 uso da acupuntura dos chakras (ainda não fui tão audacioso
para chamá-la dc "chaknipuntura") está baseada em meu sistema de crenças tradicionais. Praiica-
mente qualquer acupun turista acreditaria na eficácia dos pontos dc acupuntura como pontos que têm
potenciais elétricos e propriedades magnéticas diferentes das áreas que os circundam. No entanto.
nem todo terapeuta acreditaria no conceito tradicional dos meridianos como canais invisíveis que
transportam força vital através do corpo.
Dc acordo com a proposta deste livro, u existência dos meridianos é imunda como certa,
simplesmente porque ú mais tácil explicar todo o conceito com essa crença básica. Meu conceito
-
pessoal de meridiano mudou ao longo dos anos agora acredito qtm de» representam extensões
liolográllcas dos sistemas nervosos central e autónomo. Na acupuntura, em termos práticos, ainda é
possívçl utilizar o sistema tradicional dos meridianos mesmo sem acreditar em sua existência.
Milhares de acupunturada» to/cm isso tidos os dias. (rimo já disse antcrioimcnte. uic que alguém
possa provar sem sombra de duvida como 0 alívio .sem dor por meio da acupuntura eientifieamente
sc dá. u filosofia du MTC ainda será seguida por mim e por milhares de outros terapeutas cm Uxk» 0
mundo. t’ur tavor, lembre-se dc que a ciência não tem uma resposta para tudo.
6
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R Cn<?5*-
CAPÍTULO UM
OS CHACRAS
No livro Heating with the chakra energy system (Curando através do sistema de energia dos
chakras), ptxie-se encontrar uma completa e detalhada descrição a respeito dos corpos sutis (aura) e
dos chakras que não será repetida aqui. Para aqueles que ainda não leram o Livro, há neste capitulo
uma apresentação dos pontos mars importantes relativos aos corpos sutis e aos chakras, incluindo
novas informações relevantes especificameme aos acupuntumlns.
A AURA
São conhecidos sete corpos, inclusive o físico. que compõem a aura. São eles: o físico, o eté¬
reo. o emocional ou astral, o mental, o intuitivo, o monâdico c o divino ou espiritual. Diversas filo¬
sofias. culturas c povos deram outros nomes a esses corpos de acordo com a Fornia como estavam
sendo abordados, seja sob a ótica das religiões orientais (hinduísmo, budismo) ou espiritualistas oci¬
dentais, seja sob os conceitos da Nova Era. Existem subdivisões do coipo etéreo que sâo extrema-
mente importantes de se conhecer; a físíco-etérea e u etéreo-emocional. Algumas pessoas muito
elevadas espiritualmente (clarividentes) possuem a capacidade de ver e interpretar auras; outras
ptxiem senti- las sem. no entanto, enxergá-las; outras, ainda, apenas veem cores. A aceitação e o
conhecimento das auras sSo preceitos fundamentais para poder aprender e utilizar os chakras com a
acupuntura. Um ato não pode existir sem o outro,
CORPO FíSICO
Ao se observar uma pessoa sob um ponto de vista puramente esotérico, o carpo físico ou den¬
so apresenta pouca importância. Um togue ou sábio, por exemplo, não estaria interessado na doença
-
de um corpo físico apenas na constituição espiritual e emocional de uma pessoa. Para as outras
pessoas, 0 corpo é tratado por meio do uso de fisioterapia, manipulações, acupuntura, tnassoterapia
e outras modalidades terapêuticas. O maís importante é que, quando avaliado, o corpo mostra os
sinais c sintomas do desequilíbrio energético. Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC1, o terapeuta
descobre desequilíbrios corporais por meio de testes como diagnóstico do pulso, diagnóstico ab¬
dominal (hara), diagnóstico pelos pontos tsing. diagnóstico pela íris ou análise pela auscultação. Os
sintomas são informações preciosas usadas para identificar a causu da doença, mostrando como se
devem seguir as etapas para tratar o paciente. Acredito que ,i m.iu-ria dos males c causada por dese¬
quilíbrios no corpo emocional c que os. sintomas dos patologias são meremente abrigados pelo cor¬
po físico. Se os pontos dos chakras sílo utilizados, a acupuntura pode alcançar os corpos sutis, cut-
dando da etiologia da doença, tornundo-re um tratamento viável associado a outra* Formas terapêu¬
ticas ocidcntnis.
7
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. C*OS& -
CORPO ETÉREO
A palavra etéreo deriva de "étcr,,1 que significa o estado entre energia e matéria, Esse primeiro
corpo "invisível" pode ser observado por clarividentes e pela maioria das crianças até os sçtc anos
de idade, que lidam com isso como algo normal a sua visão. O corpo etéreo é invisível para a maior
parte dos adultos, embora com diligência seja possível "entrar em sintonia" para enxergá-lo. Exis¬
tem duas partes do corpo: a físico-etérea c a etéreo-emocional. Seus limites externos são de aproxi-
madamente 2*5 e 10 cm, respectivamente, a partir do corpo físico. O corpo etéreo é formado por
uma espécie de rede de finos canais filamentosos conhecidos como nadis (canais de energia), que
parecem estar relacionados ao fluido cerebrospinal, às glândulas endócrinas e ao sistema nervoso
autónomo. Esse assunto será discutido detalhadamente no próximo capítulo. O corpo etéreo possui
três funções principais que estão infimamente relacionadas: age como receptor, assitnilador e
transmissor dc força vital através dos chakras. Em outras palavras, ele representa um amplo filtro de
energia tanto do interior para o exterior como do exterior para o interior.
Há várias evidências cientificas em relação à existência do carpo etéreo. Em 1939, os cientis¬
tas soviéticos Semyon e Valentina kirlian conseguiram fotografar a uura utilizando placas elétricas
que emitiam uma corrente. Quando uma pessoa colocava sua mão sobre a placa condensadora, uma
descarga elétrica era transferida da placa para a ponta do dedo. e uma fotografia era obtida. A foto¬
grafia Kiriiait ainda é usada, embora venha sendo substituída pelas técnicas de aura-imagem desen¬
volvidas por Guy Coggins em 1980. O método de Coggins utiliza uma camera especial para
produzir um espectro completo das cores da aura, A aura-imagem tem se tomado muito popular nos
últimos vinte anos. Com o objetivo dc descrever adequadamente a saúde de uma pessoa tomando
por base sua aura, um grande número de fotografias deve ser tirado em um pequeno intervalo dc
tempo.
CORPO MENTAL
O corpo mental pode estender-se até 75 cm do corpo físico e é muito menos denso que os
outros corpos. A substância que compõe o corpo mental está relacionada aos pensamentos e proces-
8
rUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGY DOS CHAKRAS
sos mentais; ãs vezes são chamados de " fornias dt pensamento”. O corpo menial c o locai onde sc
iniciam as formas de pensamento.
Desse modo. aquilo que st jtensa pode afetar tanto a própria pessoa que o faz como aqueles
com quem se relaciona. Por um lado, st uma pessoa vive de forma positiva e solidária e mentaliza
muitos pensamentos amáveis para sã própria e para os outros, du se senie bem. De forma inversa, sc
uma pessoa leva u vida com tsegaiiv idade, ódio, pessimism). mágoa, tristeza c tendências depres¬
sivas, esses pensamentos refletirão era sua aparência física. A popular frase "Vocè é o que você
come" è uma grande verdade, e da mesma forma podc-sc dizer que vocè se torna aquilo que pensa
Uma pessoa se sente melhor iruernamente n6o apenas quando exibe emoçCês positivas, mas da
também pode viverrcíor uma mudança permanente nu químico <Jc seu corpo após um longo período
de vibraçóes positivas. A química do sangue, os niveis hormonais e as secreções orgânicas se modi¬
ficam. Isso levou vários especial ísias ruí assumo A conclusão de que M* somos totalmente respon¬
sáveis pela nosso saúde.
Duas exceçítes pedem ser incluídas u essa filosofia "corpo e mente". Primeiramente, tiú se
pode mudar a força vital que n3o seja governada pela hereditariedade ou furores congénitos. Km
segundo lugar, as pessoas podem ser afetadas por fatores mnbieqtais, como poluição, que estão
utém do seu controle. Todos são governados pela composição genética e pelo habitat, e alguns natu¬
ral mente irão sc esforçar rnais do que outros.
Os três outros corpos sutis são comumcnrc chamados intuitivo, monádien e divino, mas
podem ter outros nomes dependendo da escola de pensamento. Uma descrição desses corpos sutis
foge ao assunto deste livro, podendo ser detalhadamcnte encontrada no livro Healing with the cha¬
kra energy system (Curando através do sistema de energia dos chakm),
OS CHAKRAS
A palavra chakra significa "roda" em sânscrito. Os chakras são considerados centros deforça
ou espirais de energia a partir dç um ponto no corpo físico, permeando as camadas dos corpos sutis
em forma de leques cada vez maiores. F.tes são vórtices rotacíonais de materia sutil c são consi¬
derados os pontos-chave para recepção e transmissão de energias. Para o clarividente. esses centros
podem ser vistos com facilidade. Cada um é diferente em forma, aparência, cor e frequência. Dizem
haver sete chakras principais (ou centros de força), vinte c um chakras secundários e mais sete¬
centos minichakras no corpo que sc relacionam com pontos de acupuntura e com a maioria dos
pontos reflexos.
Aeredita-sc que a descoberta dos chakras provêm da filosofia médica ayurvédica desenvol¬
vida bá mais de cinco mil anos. Se isso é verdade, a filosofia do chakra é mais antiga do que a
Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Tal como acontece com a filosofia da MTC, o estudo dos
chakras é um exercício vitalício: ninguém jamais pode esperar monopolizar o conhecimento c a sa¬
bedoria dos chakras. Ao longo dos milénios, diferentes culturas têm adotado os chakras - atribuin¬
do-lhes diferentes conotações e importância. As principais filosofias envolvidas no conhecimento e
na interpretação do chakra são o budismo, o hinduísmo, a teosofia, a antropomorfia e a Nova fira.
Em virtude de sua natureza complexa e esotérica, muito misticismo envolve os chakras, O que
tenho procurado fazer ao longo dos últimos vinte e cinco unos é tornar os chakras mais acessíveis e
compreensíveis ao terapeuta como uma inesgotável fonte de potência e energia para ser utilizada
com diversas abordagens terapêuticas complementares.
À figura 1 .1 mostra a aura c os chakras principais.
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ACUPUHTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CWOSs
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ESTRUTURA E FUNÇÕES
A estrutura e as funções variam dc chakra para chakra, c tamhcm dc acordo com a idade de
uma pessoa. A forma gem I de urn chakra pode scr equiparada a um cone dc sorvete invertido com a
extremidade pontuda voltada para o corpo físico como um ponto de acupuntura. 0 tamanho do
chakra na margem do corpo etéreo á de aproximadsmente 5 cm: na margem do corpo emocional é
do tamanho de um pires: e na margem do corpo mental è do tamanho de um prato de jantar. Uma
descrição completa da estrutura de um chakra está disponível em meu primeiro livro, dedicado aos
terapeutas manuais, que necessitam de uma consciência muito precisa sobre as formas e os tipos de
chakra para suas praticas terapêuticas. Para o terapeuta gerai ou acupunturista. as noções básicas
fornecidas aqui sSo mak do que suficientes. Os clukras têm três funções:
A primeira liinção é utilizada pelas duas terapias, acupuntura c biomagnética, ensinadas neste
livro. A segunda função ajuda ti paciente u tomar-se mais integro mental, corporal c espiritual mente
com a terapia. A terceira função mantém a prerrogativa das artes da meditação e das diversas
formas de ioga. De acordo com David Tansicy, cm seu livro Radionics and the subtle anatomy of
man (Radiõnica e a anatomia sutii do homem), de 1998, existem três estados de desequilíbrio dc um
chakra, que muitas vezes não aparecem isolados, mas que podem ser uma combinação dc dois dos
très. Um chakra pode estar congestionado, hípenfstimulado ou simplesmente descoordenado.
1 CONGESTIONAMENTO
2- H1FERESTIMULAÇÁO
O excesso de estimulação ocorre quando muita energia é puxada para dentro e através de um
determinado chakra ou chakras. Febres são a expressão dc um foco dc energia hiperalivado tentan¬
do dispersar c fluir para o exterior cm uma expressão fisica. Um deveio 'ísiinl íhumfantv prowo
um excesso dc estimul jção dos LluS.r;ÿ d.i h.ise e r- '.:rai Uma pessoa que trabalha constanlemcnte
sob iluminação fluorescente terá o chakra frontal superestimulado, o que pode desencadear dores dc
cabeça e um sentimento de confusão mental.
11
DE ENERC A DDK C> ft AS IH ft CttOSS
3~ DESCOORDENAÇÃO
A descoordenação ocorre entre dois chakras associados, gerando uma fraqueza cm urn deles,
causando sintomas e saúde debilitada- Se as partes física e etérea constituintes do chakra niki estilo
bem integradas, ocorrerão debilidade e penda de vitalidade. I, ím exemplo poderia ser o edema de tint
chufe ru sacral "preguiçosu" causado por um çhnkru faringeo (seu par) hiperarivado.
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PrirtcípaíSi
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Secundários
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Frontal
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Laringeo
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Cotovelo
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Frontal
Gov-16
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Con-14 ,
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R-27
Intercostal
BP-21
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Pleno solar
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Sacra)
Baço
Con-6
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\ Gov-3
Base
Con-2 Central \irv-LV
Base
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Gov-2
Inguinal Sítfwocogf™)
!> , E-30
rwt ' Joelho ‘i
/
\ B-40
Pê
H-1
4
FIGURA 1 .2 POSIçõES ANATôMICAS DOS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDáRIOS
13
ACUPUKTURA EO SISTEMA DÊ ENEPGIA DOS CHAKRAS - JOHN R. CROSS
ÓRGÃOS ASSOCIADOS
Cada chakra principal está relacionado a um ou maré órgãos internos ou partes do corpo. Esse
conhecimento é fundamental em termos clínicos; uma vez que o desequilíbrio orgânico é identifi¬
cado. pode -se escolher 0 chakra correto para o tratamento. As relações ehakra-órgão estão ligadas
ao sistema de meridianos do corpo: um órgão e seu respective chakra são conectados pelos doze
meridianos principais ou pelos oito vasos extraordinários,
* O çhakm curojud está «Wflqfado com u parte do cima do cérebro (funções superiores) c 0
olho direito,
•O chakra frontal está associado com a purte de baixo do cérebro, o sistema nervoso
central, as orelhas, o nariz e o olho esquerdo.
O chakra ioriugro está associado com os pulmões, brônquios, garganta, laringe, faringe,
parte superior do sistema linfático c intestino grossa
O chakra cardíaco está associado com 0 coração, a circulação sanguínea o sistema
linfático central e o nervo vogo,
* O chakra do plrxn solar está assoe indo com u fígado, estômago, baço. pâncreas, vesícula
biliar, duodeno c jej uno do intestino delgado.
* O chakra fcncnil está associado cent o sistema reprodutor, o sistema linfático inferior e o
íleo do intestino delgado.
* O chakra da base está associado ciim n colunn vertebral comer tnn todo. os rins e a bexiga.
MERIDIANOS ASSOCIADOS
Cada cbakra principal está relacionado a um, dois ou tris meridianos. Cada chakra secundário
está relacionado u apenas um meridiano. O conhecimento dos meridianos associados é útil dc várias
maneiras. Os meridianos associados podem ser usados como um sistema de apoio para tratamento e
reequilibrio energético. No início de um tratamento, o terapeuta pode puncionar um ponto Fonte ou
aplicar toques na linha do meridiano com o fluxo de energia. Ao final de uma sessão de tratamento,
os meridianos podem auxiliar o equilíbrio do fluxo de energia com o equilíbrio energético geral.
Deve-se observar que as relações com os meridianos aqui descritas são estabelecidas com base em
sua utilização nos meus anos de experiência prático,
Os meridianos que compreendem os oito vasos extraordinários estão incluídos entre parênteses.
Esses meridianos são utilizados em condições crónicas e complexas.
* O diakra coro at está associado com <1 meridiano Triplo Aquecedor.
* 0 chakra frontal está associado com o meridiano da Vesícula Biliar {yang wei ptai).
18
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CHCU
PONTOS-CHAVE
Os pontos-chave representam aqueles pontos na acupuntura e no sistema de energia dos cha¬
kras que são iniciaimente pundonado* a fim de '’liberar'’ o centro energético. Cada chakra principal
possuí dois pontos-chave; cada chakra secundário tem um pomo-chave. Os pontos-chave dos cha¬
kras são utilizados dc forma semelhante aos pontos-chave dos oito vasos extraordinários. Eles
dispõem-se tanto na linha média como nas extremidades. A descoberta dos pontos-chave se baseia
snteiramente em minha própria pesquisa. Em 1986, quando eu estava escrevendo minha tese de
doutorado em acupuntura, esses pontos foram divulgados como sendo utiliza vets apenas era acu¬
puntura, porém eu já havia descoberto que são também imensamente úteis na acupressão. Os
pontos-chave dos chakras devem ser aprendidos: eles serão aliados do terapeuta por toda a vida.
EMOÇÕES ASSOCIADAS
Cada tuna das diferentes emoções pode ser utilizada como ferramenta diagnóstica que ajuda a
identificar qual chnkra está cm um estado de desequilíbrio. Quando se npiicu a acupuntura dos
chakras uma Liberação emocional c por vezes alcançada tanto durante a sessão de tratamento como
no dia seguinte. Com uma etiologia fundamentada e baseada emocional mente, o paciente deve ser
ínforaígdQ sobre a possível ocorrência de tais reações.
•O chakra coronal está relacionado com melancolia c várias fobias.
* O chakra frontal está relacionado com raiva e fúria.
•G ehukra luringeu está reinei o nado com timidez, comportamento introvertido c paranoia.
* O chakra cardíaco esta relacionado com tristeza associada a choro, ansiedade, depressão e
apatia.
* O chakra do plexo solar está relacionado own depressão e ansiedade,
17
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
16
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CRtKÍS
Gtior
m Otbo
Mesencéfalo
TH Glônduh loírimd
TH. Membrana mucoío
Chakra
Medula
a Submai
Otkjo
r
donariíedopakito
Gltínduh wbmandibukir
Gôndola iobknguol
Membrana mucoia doboca
frontal ~~ÿr’ y GángUo cervical GUftÓuktparótido
\li7 iupetktr
Cotoçoo
Chakra Laringe
laríngeo Traqueia
u/ Gdnglio Brôoqvioí
Chakra
_ <
Visceral maior
r Visceral
cdtaro Esófago
Estômago
" tow sangvlneoí
cardíaco
/f/f menor í abdominaã
Chakra
do piexo
_ V
t
j
Oónçiio
metenténcQ
VJpertor (
t' Fígodorductos
Pâncreas
Sopramnal
Órgòoi sexuais
GmMSn
Todo o exposto unteriormente e muitas outras correspondências podem ser observadas nas
tabelas dos chakras principais c secundários; veja Tabelas 1,1 c Li
Na sequência, serão discutidos individualmcnte os chakras principais c secundários.
10
ACUPUNTURA E O SISTEMA £>£ ENEHUIA DOS CHAKRAS JOHN R. CPíISS
Chakra Paries) Cor Som Men- Glândula Nível Corpo Errxh Pontoas) Pontoís)-
principal acopíado(s) diano{s) endócrina espinhal çào{ões) de acu- chave
purnura
Coronal Base Violeta 8 Triplo Pineal Crânio Parte Melan- Gov-20 Con -4
Aquecedor superior do cotia
cérebro
Olho direito
Frontal Base Azul- A Vesícula Hipófise Atlanto- Parte Raiva Gov-16 Gov-4
escuro Biliar occipital inferior do Fúria Ex-1 BP ó
cérebro
Sistema
nervoso
Ouvidos
Nariz
Olho
esquerdo
Laringec Sacral Azul G Intestino Tireoide CVIM1 Brônquios Timidez Gov-14 Con -6
Grosso Pulmões Paranoia CCHI-22 F*5
Pulmão Cordas
vocais
Garganta
Intestino
grosso
Cardíaco Plexo solar Verde F
Coração Timo TVi-TVII Coração
Tristeza Gov-10 Gov-7
intestino Sangue Ansiedade Coth17 C-1 V/
m
i
i
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LV
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ii r Associações *
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Con-4
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Chakra sl da base
da base
anterior \ r
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posterior
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\
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r.s J
L Chakra
dopé
R-l
Superconsdént»; o todo
FUNçãO
O chakra coronal não funciona lotai mente até que um grau elevado de maturidade interior
tenha sido atingido. Ele se manifesta na glândula pineal que, segundo pesquisas, é maís ativa em
crianças até os sete anos de idade, desacelerando com o envelhecimento. A glândula pineal rela¬
cionada ao chakra coronal afeta a percepção visual. Ela produz um honnâmo chamado meíatonina,
que regula os fotorrecepioreii de luz na retina. A luz contínua diminui a produção de melatonina,
podendo ocasionar sintomas de ansiedade ou estresse. A produção aumentada durante a noite é
21
ACUPUNTURA E O SISTEMA OC ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R- CROSS
considerada calmante. A. glândula pineal também produz outro hormõnio - a serotonina. A mela-
tonim e a serotonina trabalham no ciclo circadíano continuamente a dm de experimentar e alcançar
o bem-estar. A serotonina tem uma influência importante no estado emocional de uma pessoa, de
modo que ahos níveis melhoram o humor por induzir â calma e melhorar a depressão, Assim < < cha¬
kra coronal é usado extensivamente' cm ioga c nas demais arlw medi lati vu*. Ele parece governor a
região dos oeurómos moUires superiores do cérebro e o olho direito, sendo uma ligação entre o
indivíduo e seu piam* de existência espiritual através do corpo divino,
O chakra coronal é às vezes chamado de "o lótus de mil pétalas", em virtude da forma de seu
vórtice centrai. Na verdade, existem 972 pequenos vórtices ratacionais. e não mil. Deve-sc tér cuida¬
do ao puncionar esse ponto. Os pacientes podem sentir-se desorientados ou atordoados, e existe a
possibilidade de se deslocarem da realidade. Os efeitos secundários, no entanto. $âo raros se o paci¬
ente estiver deitado c a agulha Hear no local por no máximo 1 5 minutos.
O meridiano associado é o Triplo Aquecedor. O principal chakra relacionado é o chakra da
base. Os chakras secundário* associados são os do pé e Os da mão. Os po atos-chave são TA-5 c
CW4.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas de ulterações no chakra coronal incluem vertigem, zumbido, hipertensão, enxa¬
queca (principal mente no lado direito), cefalcia. sintomas de doenças neuronals motoras superiores,
por exemplo, escierose múltipla, depressão sazonal e unhas quebradiças.
A lista de sintomas que justi ficam o tratamento através do chakra coronal nâo è extensa. Os
sintomas aparecem e são tratados em conjunto com outros chakras afetados, como o chakra frontal
no tratamento de dores de cabeça, vista cansada, tontura, zumbido, disfunção da articulação tempo¬
romandibular (DIM), sintomas nasais c vertigem,
FUNÇÃO
Na literatura esotérica, o chakra frontal é tido como o terceiro olho ou o olho oculto. O termo
"terceiro olho" é apropriado, considerando que esse chakra é roais utilizado no tratamento de
patologias relacionadas á percepção - tanto físicas como emocionais. Fercepções extrassensoriaís e
clarividência manifestam-se através do chakra do terceiro olho. que, por isso, é importante na
intuição, O chakra frontal li da com u personalidade do indivíduo e se i-stomaJtzu como hipófise, que
é a chamada "glândula mestre" do sistema endocrino, Vários textos associam incrare lamente o cen-
tm frontal á glândula pineal c o coronal á liipóiise. O chakra frontal está associado à percepçán
mental e á intuição, não à visão literal - pvrcepçãn t não visão.
Ao utilizar a acupuntura para influenciar o centro frontal, pode- se afetar as secreções hor¬
monais. o que ê impossível de ser obtido Através do chakra coronal. Particularmente útil no trata¬
mento do desequilíbrio hormonal, o chakra frontal comanda a parte inferior do cérebro, o sistema
nervoso central, o olho esquerdo, o nariz e os ouvidos. O chakra anterior no potuo de acupuntura
£2
ACUPUNTURA E O SÍ5TEMA OE ENERGIA DOSCHAKRAS JOHN R. CHOS*
EX’T fyinltmg) equivale ao primeiro ponto do meridiano da Bexiga (B-1 ) e compartilha com este
várias funções, A relação entre Ex-1 e B-1 é explicada ruais adiante no Capitulo Quatro.
Os pontos principais são BP-6 e Gov-4, e o meridiano associado é o da Vesícula Biliar.
Chakra frontal
anterior Chakra frontal
wjU yintúng posterior n)
VI
í\\ K \\
JUWÇAO ATUWTCWJCOmAL
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1
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' Associações
Chakra Chakra principil : bw
clavicular
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Chakra
I
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Artos-ch** BP4eG<M
cbv<utv t inguitul
Mmckno ; VwcuUbfaf
Cof : nU-evryro
{</ m Gov-4
Chakra da
inguinal
E-30 y Qwpo iramiimW
oufflte/Mfir
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1
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base posterior
Gov-3
ft i \ olho pstjueftto
Chakra da
base anterior
Con-2 STO
I Vf
Sfcnbolc .
ilracmo - opa
flireti
L1
Meridiano
da vesícula
biliar
BP-6
n - /,
1
d\
Intuiçào: Intelectual
FIGURA 1 .6 ASSOCIAçõES DO CHAKRA FRONTAL
SlhTTOMATOLOGIA
Os sintomas do chakra frontal incluem enxaqueca, catarro agudo e crónico, sinusite, alteração
na audição, surdez, artrite da parte superior da região cervical da coluna vertebral, disfunção da
articulação temporomandibular (DTM), sindrome de Meniere, vertigem, tontura, apatia leve, cefe-
leias, sintomas relacionados ao estresse, á ansiedade e a algumas doenças neuronals, por exemplo.
sintomas dc Parkinson, fúria, raiva e timidez. Assim como todos os chakras que possuem dupla
representação, o chakra dorsal auxilia mais no tratamento de condições musculoesqudéticas. O
chakra anterior é mats indicado nos casos de disfunções orgânicas e neurológicas. A punção ein
ambos os aspectos do chakra em Ex-1 e Gov-Só i provavelmente a mais eficaz dupla de pontos
antiestresse e rdaxanles de todo o corpo.
23
ACUPUrmiRA E O StSTEM A DE ENEFNSIA DOS CHAKRAS JOHN R CftÔSS
W - Wi i
a
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(I m r
,1 /, j,
v
\ \ r
V
Chakra
do ombro
IG-1S S',.
'<'17'
dC//
Associações
Chaluí pmvjpal : uoal
Chakra
p.
K / V
*
McrxfiarxK Inteitino Gresatf
Pulmào / ,1
posterior
UV-LV
Gov-3
central ffcntm-òww : F-SeCofró
R-16 Cor anâ
PÁ n
Chakra sacral
anterior
Con -6
(+ ponto-chave) ÉI M
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pdmõeV
«teãno grossoi
Simbúéo nreu-hu
Sárncmo vnhuddho
>
\
N
rSí
\
\ b
I
LV>
Expressão: excreção
danos a longo prazo da terapia medicamentosa supressora das glândulas tireóide e paraúreoide
podem ser um fator contribuinte em doenças sintomáticas multifatoriaís como mononucleose infec-
ciosa. síndrome da fadiga crónica ou encefalomielite miálgica (EM) e asma crónica; o tratamento
do chakra laringeo pode ajudar no tratamento dessas doenças. Quando o chakra taríngeo está em um
estado de desequilíbrio, a pessoa não consegue expressar-se facilmente c pode ficar tímida, reclusa
e introvertida. Q desequilíbrio no chakra laringeo pode ser causado por um súbito choque emocio¬
nal, como o luto,
Associado ao intestino grosso e aos pulmões, o chakra laringeo está envolvido com a excre¬
ção em todos os níveis, determinando inclusive a eliminação de resíduos de pensamentos e inibi¬
ções (não fobias). Sua influência sobre a excreção de resíduos aumenta uinda mais quando associa¬
do aos chakras secundários do ombro e central.
Os pontos-chave do chakra laringeo sfio F-5 - encontra-se a 2 cun superiores do BP-ó no
aspecto medial da tíbia e Con-6 - 1 .5 cun inferior ao umbigo. Um cun é chamado eventualmente de
"polegada chinesa" c equivale á largura da falange distal do polegar. Os meridianos associados são
o do intestino Grosso e o do Pulmão.
1,3 cun
Icun
: f- -V.
: : Q ;
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i» ( ,»\? / i V>
$ M
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FIGURA EXTRA* MEDIDA CUN.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas do chakra laringeo meluem enxaqueca, faringite aguda e crónica, amigdalite.
asma. perda do paladar, bronquite aguda e crónica e outras infecçfles do traio respiratório como
laringite. colite, síndrome do colo irritável (SCI), síndrome da válvula ileocecal, timidez, compor¬
tamento introvertido, paranoia e lesões cuténeas crónicas como eczema.
O aspecto posterior desse ehakru, situado na junção cervicotorácica. é muito útil nó tratamen¬
to de estresse que provoca tensão muscular cervical, fibrose e. em alguns pacientes, ombro conge¬
lado ou capsulite adesiva.
25
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. Cnoss
Ji1 /
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}w Chakra J
C-l
y intercostal
BP-21 N ff/ Chakra
Chakra
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posterior
TV1-TV1I
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anterior S' ITT' Associações
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Con-17
Chakra
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rd k: Chakra do
ft r. Oukuj ícajridárí» : wrtcubr/
intercostal
BP-21 d i
1
(fVífttOSQi
kjt
plexo solar
posterior
Menduws Coração/ Gov-6
S'
Intestino Defcpdo
Chakra do \
plexo solar
anterior
\
0.
ftontoKha» . C-ii Gov-7
Cor rtide L
Con-14
to Corpo ; coração/
m
\
1 Vr orruiação
Símbolo ; cm?
w
\' V
Siwciw onotetó
V
1 idade. Este é o chakra dos "debochados*1 c daqueles que nâo contêm as lágrimas enquanto contam
sua triste história em uma consulta. Executivos e empresários têm muita pressão sobre o chakra
cardíaco e podem softer de problemas do coração como consequência. Médicos e terapeutas na área
da saúde que não mantêm uma distancia de seus pacientes estão em uma situação semelhante.
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas do chakra cardíaco incluem formações e tumores benignos, escoliose torácica
tanto idiopátíca como congénita problemas cardíacos desde meros desequilíbrios circulatórios até
-
insuficiência cardíaca congestiva, palpitação, taquicardia, bradicardia, angina, varicosidades, triste¬
za associada a choro, ansiedade, isolamento e introversão.
27
w
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERCIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSâ -
CHAKRA PRINCIPAL 5 - PLEXO SOLAR MANIPURA -
LOCALIZAÇÃO
O chakra do plexo solar situa-se na junção da região toraçolombar da coluna vértebra J em TX3I-LI
(Gov-6). O aspecto ventral está localizado logo abaixo do processo xiftride no esterno em Con-U
(vçjaFig. 1.9).
nI m
TA-A TA"4
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ChakraV
cardíaco
anterior
Con-17
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chave — LVT
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I
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í
A
Associações
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.J _ Chakra
" cardíaco
Chakra do Gukrapnnapil urduco posterior
plexo solar "* OUéTK sKuncUfKK . baço le ucnft •i Gov-10
anterior Chakra do
Con-M ' Mendanos : Lÿtômago/ / plexo solar
1 ,ii
Chakra m* posterior
do baço
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hmtrúan : TMeCon-lJ ki TXtMJ
GOVHS
BP-16 j
i íií posterior
LJV-LV
H:
Iróktt)
Meridiano c
do Fígado Símbolo - auto
o \ “SI
Meridiano do
Estômago
1
SiMOftO : rnontpum
abdominal em virtude de um congestionamento do chakra do plexo solar pode causar uma ligeira
escoliose ou desequilíbrios musculares, resultando em espasmo do grupo dos músculos eretores da
espinha. Tal desalinham ento físico pode ainda afetar as regiões cervical e lombar da coluna verte¬
bral. responsáveis por compensar o centro da região torácica. Assim, o plexo solar é vital para o
tratamento de muitas doenças orgânicas c emocionais. A glândula endócrina associada é o pâncreas.
produtor de insulina, que permite o metabolismo do açúcar.
Os meridianos associados são o do Fígado e o do Estômago. Os pontos-chave são TA-4 e
Con-17.
FUNÇÃO
Os sintomas do chakra do plexo solar incluem patologias como eczema e acne, úlceras esto¬
macais, formações cancerosas, hepatite, diabetes,, cólica de vesícula biliar, indigestão, dispepsia c
infecções do sistema glandular como um todo, mononucleose infccciosa, síndrome da fadiga cróni¬
ca ou encefalomiclite miálgica (EM), alergias, rinite alérgica sazonal, cólicas intestinais, síndrome
do colo irritável (SCI), inquietação, depressão e ansiedade.
Diabetes e câncer sflo as doenças crónicas mais comuns associadas uo chakra do plexo solar.
Embora muitos ve/es haja causas físicas c químicas pura essas doenças, seus sintomas sSo frequen-
teroente precipitados por desequilíbrios no corpo mental e no emocional O diabetes pode se mani¬
festar em uma pessoa que nâo jjermitc que a doçura c o amor entrem em sua vídu. Cultivar emoções
como raiva, medo o ódio pode ser um fator que contribui na etiologia do câncer. O tratamento
médico convencional funciona bem para resolver os sintomas externos, mas não trata dos proble¬
mas subjacentes. Fundamentalmentc, a não ser que seja rnn médico, nunca sc deve tentar tratar
diabetes ou câncer. No entanto, não há nada dc errado com o tratamento de uma pessoa que lem
essas divmças se o doente estiver plenamente consciente de que o tratamento não è a cura.
O plexo «cotar c frequentemente chctmadu dc sede das emoções. O sentimento por tris da frase
"ter uma reação inslintrvn,t nasce da energia do chakm du plexo solar, O Triozinho na barriga" em
momentos dc estresse pode indicar hiperatividadc nesse dtakra. Essi sensação nervosa geral meme
desaparece quando ocorre relaxamento, exceto cm caso dc infíiuniição torácico crónica, que pode
causar dor contínua no estômago e nu diafragma decorrente de doenças como escoliose torácica
inflamada, espondilitc anquilosantc ou artrite reumatóide.
29
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JOHN R. Csoss
O)
I
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laringeo
anterior
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Con-22 or Associações * Gov-12
Chakra do
plexo solar
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Chaécra pnnopal : unnçeo
Chíàras 4«unóincB : b«ço (+ plexo sobr)
Chakra do
plexo solar
anterior
Con-14
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Mffxfcanoí :CuuiUçào Serf
B*;o-Pârcre«
'Virs posterior
Gov-6
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Chakra ft
Pootosdwe:O-l t Go*l 2
/ V Chakra
do baço
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Cortunp posterior
í
í \ Oxpo HfleinaFTprotfutDi.'l'/ > : \ Gov-3
l equilibnodr» \\w V UV-LV
Chakra
sacral \ t\
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anterior tmunológko
Con-6 I Sánboio trángtA)
! \i i
Meridiano - A 'ÿS
Baço- i
I * i
Pâncreas C 4
Desejo: prazer: sexual
FIGURA 1.10 ASSOCIAçõES DO CHAKRA SACRAL
FUNÇÃO
Diz-se que este chakra comanda o sistema reprodutivo e controla a água no organismo, Em
alguns textos, o chakra sacral c conltecido como 0 chakra do baço ou do cenjm Minha pesquisa c
experiências subsequentes contradizem essa nomenclatura, uma vez. que o baço c o centro são
chakras secundários com (unções distinta» do ehakru sacraL A principal utilização do chakra sacral
30
ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS
SINTOMATOLOGIA
Os sintomas do chakra sacral incluem baixa vitalidade, algumas patologias intestinais e gástri¬
cas, sindrome do colo irritável, fadiga crónica e letargia, impotência, dor de garganta crónica, alte¬
rações menstruais e menopausa, edema, inchaço nos tornozelos, algumas doenças de fator reuma-
tóide e temperatura corporal desequilibrada - incluindo pés frios e frieiras.
31
ACUPUNTURA E O 5JSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS -
CHAKRA PRINCIPAL 7 BASE - MULADHARA -
LOCALIZAÇÃO
Em razão de a exala posição do chakra da base ficar no perineo, uma parte extremamente deli¬
cada do corpo, são usados pontos alternativos. É importante lembrar que uma área de influência
circunda o corpo nos níveis de cada chakra: togo. em um sentido prático, o ponto anterior de Con-2
(cristã superior da sínfise púbica) e o ponto posterior de Gov-2 (junção sacrococcígena) são igual¬
mente úteis. Em virtude da natureza delicada da área. alguns acupunturistas e seus pacientes conti¬
nuam relutantes cm utilizar esses dois pontos, porém, o chakra da base é o mats importante em ter¬
mos clínicos, sendo utilizado mais do que qualquer outro chakra na acupuntura comum. Uma vez
compreendida a importância dos pontos de acupuntura do chakra da base. existem algumas questões
ao receber a permissão do paciente para aluar na região próxima ao perineo. No entanto, essa per¬
missão deve sempre ser obtida antes do tratamento - jamais pode ser ignorada (veja Ftg, 1.11).
Chakra do
cotovelo Chakra Chakra frontal
*©& CS-3 coronal posterior
Gov-16
v
•l1 m
j A
J
CS-3 \
í
Con-22)fc h
X.i V
y
Chakra
frontal *
n_ Meridiano
da Bexiga
%
anterior
yintang Vaso
Vaso
r h
Associações
Chakr&prinopw : cwonalrfrontal
extraordinário
Vaso
extraordinário
Vaso Chakras secundares mtowta/jw#» \i í1 Governador
.Chakra da
Concepção Mtnkmnt : fDm/Beoÿ base posterior
i. I
extnrónána vaso Gowmadof Gov-2
Chakra
da base
anterior
Con-2
-1\fi ri \
\
Vaso Concepção
Pontos-fhaw . MeCon-22
Cor : «rmtfio
í\ Saerocóccix
Chakra
do joelho
B-40
Meridiano
do Rim
Corpo cduruvfftrtnl/rimj'
doenças crónicas
Stmbokí quadrado
wt
v
F-B
Hnscnto .iméadhan
Material:fisko:fundamento: ance»tralidade
32
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS
StNTOMATOLOGIA
Os sintomas do chakra da base incluem osteoartrile, espondiliie anquilosante. artrite rcuma-
tóide. nefrite, cistite e prostatite crónicas, úlceras varicosas, doença de Scheuermann, outras patolo¬
gias ósseas, depressão, letargia, fadiga crónica, doenças crónicas da coluna e algumas fobias.
Serão estudados na sequência os vinte e um chakras menores.
S3
-
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ElMERGtA DOS CHAKRAS KIHN R. CROSS
Embora vários amores discutam em seus livros os chakras principais, a maioria negligencia a
abordagem dos chakras secundários em sua profundidade- Normal mente são feitas apenas breves
observações baseadas nas ilustrações originais de posicionamento contidas no livro Radionics and
the subtle anatomy of man fRadiftnica c a anatomia sutil do homem) de David Tanslcy. Infeliz-
mente. a maioria das posições apontadas nesse livro, em minha opinião, está incorreta. Após vários
anos de pesquisa, pude determinar a localização e a função dos vinte e um chakras secundários, e as
compartilhei lanlo em Healing with the chakra energy system como no presente livro,
Por que esses chakras sfio chamados de "secundários"? Por que sfio em numero de vinte e um?
Esses chnktas silo chamados de "secunddriosH porque sâo inferiores em termos energéticos compa¬
rados aos chakras principais, embora tenham efeito mais eficaz e sejam mais úteis do que a maioria
diis pontos de acupuntura comuns. Existem vinte e um chakras secundários porque há dez pontos
bilaterais - mais um - o chakra do baço.
Após serem discutidos os chakras principais, conclui-se que cada ponto no corpo físico é uma
passagem para o Hu Superior e representa eficientes pontos de acupuntura. Os clarividentes dizem
que cada um dos chakras principais possui vinte c um círculos concêntricos ou espirais de energia.
Eles também preconizam que os chakras secundários são o segundo grupo mais importante de
pontos de acupuntura pontos-gatilho ou pontos reflexos no corpo por apresentarem quator/e
dreulos concêntricos de energia. Os pontos importantes "principaisn como ÍG-4, F-3 e BP-ó pos-
suem sete círculos concêntricos, e o restante dos pontos dc acupuntura e os pontos reflexos têm en¬
tre dois e cinco dependendo de sua importância energética. Todo esse campo da medicina ener¬
gética merece ser mais investigado.
Embora os centros secundários sejam pontos eficazes, não há evidências de conexões espiri¬
tuais ou astrais exceto quanto ao limite entre o corpo emocional e o corpo etéreo. Os chakras
secundários podem, no entanto, ser considerados pontos reflexos ou partes "refletidas" dos sete
chakras principais. Mesmo havendo várias caracteristicas dos chakras secundários, as principais
(discutidas no Capítulo Três) residem na habilidade para o alivio da dor.
34
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS .ÍOMN R. C»055
35
ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOMMR. CROSS
CHAKRA DO BAÇO
O chakra do baço localiza-se no ponto BP-16 (esq.) a 4 cun laterais do Con-11, que está a 3
cun acima do umbigo. O ponto-chave é Gov-ft. situado entre TTX c TX. O chakra do baço é consi¬
derado o principal entre os secundários e comporta-se diferentemente de qualquer um deles. íntima-
mente associado aos chakras do plexo solar e sacral, o tratamenlo i potencializado quando os trés
sâo usados em conjunto (veja Fig. 1.12).
SINTOMATOLOGIA
O chakra do baço segue tanto as linhas ortodoxas como as da MTC quando se analisa os sin¬
tomas causados pelo desequilíbrio energético:
.
I sintomas de desequilíbrio do sistema autoimune;
2. desequilíbrio dos leucócitos;
3. infecções de qualquer tipo;
36
ACUPUNTURA £ O StSTEMA DE ENERGIA DOS CM AKRAS JOHN R CRosa
Portanto, os patologias descritas a seguir podem ser causadas por um desequilíbrio no chakra
do baço c tratadas tanto isoludamente ou em combinação com os chakras principais acoplados do
plexo solar c sacral: mononucleose infecciosa. problemas dermatológicos em crianças, amigdalite
crónica, tumores mamários, irregularidades pró-menstniais, leucom-io. sintomas da menopausa,
edema, letargia, síndrome da fadiga crónica òu encefalomiclite miálgica (EM), alergias c infecções
virais.
Os outros vinte chakras secundários serão discutidos em seguida. O principal papel de um
chakra secundário é o alívio da dor, mas cada chakra também tem várias outras aplicações locais e
gerais. Cada chakra pode ser tratado individuahnentc, embora seja geralmente tratado com o seu par
acoplado. É importante memorizar esses pares, o que será natural com a prática.
r
Meridiano
do Pulmão
'ÿV
m
1
3) -
t
‘ 17
I
*
m
* j
li Vi
$ %
Chakra do -& Chakra do
plexo solar
plexo solar Associações
*• posterior
anterior Chabíspmopw : pieioso*if/s»cral Gov-6
Con-14 ff Mendimm Baçoÿlnoess/ Ponto-chave
Chakra y Ajlmão l»4 Gov-8
do baço
//
h Ponto-chwe : Gcÿ8
"
/
BP-16 l
Chakra
sacral \ .
t
\
'
Cot . ammto
Corpo : vawBèutotmuntí
iu\\
cvofcçkilinttta/úttro t ii
Chakra sacral
posterior
Gov-3
anterior
Con-Ó
,V
v. I \
V r
- s
H
Meridiano )
Baço- f
Pâncreas (
37
ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R C»05S
CHAKRA DO PÉ
O chakra do pé está situado em R-l, o único ponto de acupuntura na sola do pé. cm uma
depressão bem na junção entre o terço anterior e o medial da sola do pé. entre a segunda c a terceira
articulação metatarsofalãngica. De antemão, dcve-se ter em mente que a punção desse ponto pode
ser bem dolorosa; recomenda-se. portanto, inserir a agulha rapidamente e não ficar em uma posição
vulnerável a um "chute" involuntário do paciente. Esse ponto é muito útil e eficaz, o que justifica a
tolerância desse pequeno inconveniente. O ponto-chave é C-6, situado a 0,5 cun superior do
shênmen (C-7), localizado bem acima do osso pisiforme. Está associado ao meridiano do Rim e
acoplado com os chakras coronal e da mflo (veja Fig. 1.13).
Chakra
da mão Chakra
CS-8 coronal
Ponto-chave
C-6 V
%
i
/
;
- i
-
Meridiano M
7,
5 V
do Coração
J\ Associações
Chakrè pmcipel : coma!
. \ )i
vJ> J
Mítitfanei fBmfConç»
fií
(j
\
i
V
Pontcxhave
R-3 Chakra
dope
R-l
a
FIGURA 1.13 ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS DA MãO E DO Pé.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra do pé incluem metatarsalgia, dor no pé. pé plano, formação dc
calos, edema no pé c esporão de cdcáneo.
38
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHH R, Cwos*
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra do pé são: hipertensão, convulsões infantis, epilepsia, choque,
desmaios, letargia, tontura, ccfaleias, enxaqueca e insónia.
CHAKRA DA MÃO
O chakra da mão está localizado bem no centro palmar em CS-8 (chamado frequentemente de
ponto dos estigmas de Cristo). O ponto-chave é R-3. situado no ponto médio entre o ápice do
maléolo medial c o tendão do caicáneo. Esse chakra está associado ao meridiano do Coração e
acoplado com os chakras coronal e do pé.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra da mâo incluem: fascite plantar, contratura de Dupuytren c
iníecções tópicas de pele e unhas.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais são os mesmos descritos no chakra do pé (Hg. 1.13),
CHAKRA DO JOELHO
O chakra do joelho localiza-se no centro da fossa poplitea no ponto B-40. O ponto-chave é
ID-7. situado a 5 cun proximais da prega do punho na borda ulnar. Esse chakra está associado ao
meridiano da Bexiga e acoplado aos chakras da hase e do cotovelo.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra do joelho incluem nervo ciático, bursite do joelho, fraqueza e
desconforto do joelho, sindrome de Osgood Schlatter e osteoartrite panic ularmeme na borda lateral
do joelho.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra do joelho incluem pés frios, circulação deficiente nas pernas,
dor no quadril, dor e alterações articulares nas regiões sacral e sacrodlaca, lombalgia e alterações
articulares na região lombar, e cistite.
CHAKRA DO COTOVELO
O chakra do cotovelo está situado no centro da fossa cubital, no aspecto anterior da articu¬
lação cubital, no ponto CS-3. O ponto-chave é B-59, localizado a 3 cun acima de B-6G. posterior-
mente à fibula. Está associado ao meridiano do Intestino Delgado c acoplado aos chakras do joelho
e da base,
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas do chakra do cotovelo incluem dor e rigidez na articulação cubital c epieondilite
medial aguda e crónica (também conhecida como “cotovelo <te tenista" ).
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra do colovelo são os mesmos do chakra do joelho, incluindo pal¬
pitação e angina (Fig. 1.14)
39
ACUPUNTURA E G StSTEMA DE ENERGIA 003 CHAKRAS JOHN R. CROfiE -
Meridiano
Chakra do do Intestino
cotovelo Delgado
CS-3 Ponto-
chave
ID-7
\\ '
*1
;ÿ h
\
J
*
-- *h 4
¥
S'
i JL.. !
J Meridiano
da Bexiga
-
Associações
i \ , Chátrê prtreipíl : base
Chakra
n << * Mendunw Jnustino Mpda'
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Chakra
da base
da base* posterior
anterior
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Gov-2
V
Car vwmHho l
Lt Chakra
:
v.
‘
Sintomas ctruiaçA) deáoente do
h àanoqMàitáSÈtí jooiho
d«i»ciwfa3/péifri«/ B-40
r V
ckx isocotovçio.
dornojoíi» Ponto-
chave
'
B-59
V I
.
CHAKRA DO COTOVELO
O chakra inguinal tocaliza-se a 2 cun laterais do ponto Con-2, na altura do aspecto superior da
sinfise púbica, no ponto E-30. O ponto-chave é CS-7, situado na prega anterior do punho. O chakra
inguinal está associado ao meridiano do Fígado e acoplado com os chakras clavicular c frontal.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra inguinal incluem dor no quadril, rigidez, alterações articulares,
desequilíbrio circulatório na região lombar, hérnia inguinal, doenças testiculares, diminuição da
libido e sintomas urogenitais gerais.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra inguinal incluem pressão sanguínea baixa, asma de etiologia
não psicossomática, vómitos e dor no tórax.
40
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS
CHAKRA CLAVICULAR
O chakra clavicular localiza-se na extremidade medial da clavícula, no ponto de acupuntura
R-27. O ponto-chave é F-8 (o mesmo do chakra da base) e está situado no aspecto medial da
articulação do joelho. O meridiano associado í o Circulação-Sexo e está acoplado aos chakras
inguinal e frontal.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas tocais do chakra clavicular incluem dor torácica, distúrbios da tireoide, rigidez na
parte interior da região cervical da coluna vertebral, dor no esterno e na articulação estemoclavicu-
lar.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra clavicular são os mesmos mencionados no chakra inguinal, in¬
cluindo anomalias generalizadas nos ossos, decorrentes do desequilíbrio no metabolismo do cálcio,
por exemplo, doença de Scheuermann e espondiiite anquitosanie (veja Fig. 1.15).
Chakra
Ponto- frontal
chave posterior
CS7 Gov-16 AV
S'
4
lX
*
M A*
/.
V
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'anterior
yintang
Meridiano
Circulação-
Sexo Associações K-\
Chakra
clavicular S/-H
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ChAraprmopal front* /
«-27
Chakra i
Ueodian«
aoániB tn: i /
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M
inguinal PonBKt»- CS-WH
E-30
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i' J"' *
Merkílano
do Figado i ti ttriocMtano
Ln
}a
\\ Ponto-
Ponto-chave
F-8 \ \ h chave
F-8
Á
.
FIGURA 1 1 S ASSOCIAçõES DOS CHAKRAS CLAVICULAR E INGUINAL.
ii
4t
ACUPUNTURA CO SISTEMA DM ENERGIA OOS CHAKRAS JOHN ft. CROSS
CHAKRA DO OMBRO
0 chakra do ombro é um chakra muito eficaz localizado nos aspectos anterior e inferior da
articulação acromioclavicular, no ponto IG-15. O ponto-chave é E-40 c eslá situado a 8 cun abaixo
da articulação do joelho, imediatamente posterior à fibula. 0 meridiano associado é o do Intestino
Grosso e está acoplado aos chakras central e laringco.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra do ombro são: dores na articulação do ombro acompanhadas ou
não de rigidez e alterações articulares, além de ombro congelado.
SINTOMAS GERAIS
Sintomas gerais deste chakra incluem gastrite, dor nos intestinos delgado e grosso, constipa¬
ção, diarreia crónica, diverticulite, síndrome do colo irritável, transtornos compulsivos alimentares e
depressão.
CHAKRA CENTRAL
O chakra central está situado em posição imediatamente lateral ao umbigo, no ponto R-16. O
ponto-chave é ÍG-t I. localizado no aspecto lateral da articulação do cotovelo. O chakra central está
associado ao meridiano do Estômago e acoplado aos chakras do ombro e laríngeo (veja Fig. 1.16).
Chakra do Meridiano
ombro do Intestino
«3-15 / Grosso Ponto- M
X! chave M
M F-n
I
?
i
i
a
V- e>.
Chakra
do ombro
MS
Chakra I Associações
(arfngeo
anterior
Con-22
Chakra
central
)
;
r
t
Chikra principal tvmgeo
Mendanm kncainoGfttu/
PomsB<M* . HWG-tl
Èstârago
V
? % d
Chakra
laringeo
posterior
Gov-14
\\ Ponto-
í r4
CongaMÕtfnuiiMf
curro chave
E-40
Ponto- li
chave
E-40
i
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra central incluem dor localizada na região inferior do abdome.
sindrome do colo irritável e sindrome da válvula ileocecal.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra central são os mesmos do chakra do ombro, incluindo cansaço
generalizado e alguns sintomas associados com anorexia,
CHAKRA AURICULAR
O chakra auricular está localizado em posição imediatamente posterior ao lóbulo, no ponto
TA-17. O ponto-chave é TA-4, encontrado no centro da prega posterior do punho. É o único chakra
cujo ponto-chave está no mesmo meridiano do chakra. Está associado ao meridiano da Vesícula
Biliar e acopla-sc aos chakras intercostal e cardíaco (veja Figura 1.17).
Chakra Ponto-
auricular chave TA-4
TA-17
Meridiano da
Vesícula Biliar Mj
fí
I
i' 'i i
V A J
Chakra Meridiano. *
.V
V Chakra
cardíaco
anterior
Con-17
Chakra
Tj
\
-1
.s' do Triplo
Aquecedor
Associações
K
1
W cardíaco
posterior
Gov-10
Chakra
intercostal
BP-21
ritJ.j. Otafcn phndpal : canjsaco P"
intercostal
8P-2T
i Mertduncs : feutula Biliar / p
H
Meridiano Tnpia Aquecedor
da Vesícula
Biliar t- / PwittJKhw IA-4/VB-J7
l
*
í \ Cnr vwJe
:
Meridiano da
rV
,V
0.! Sn tomas : risa cansada/
ÒOrftMwrWdnil
W ckakêgmKíL
fwrpw-aWw/
Vesícula Biliar
\\ t
Ponto- Ponto-
chave
VB-37 V
\
I - chave
VB-37
t
43
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOítN H. C«OSS -
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais do chakra auricular incluem inchaço auricular localizado, mastoidite, torci¬
colo. zumbido, discreta surdez de etiologia traumática, otite média, paralisia de Bell, tontura e deso¬
rientação.
SINTOMAS GERAIS
Os sintomas gerais do chakra auricular incluem vista cansada, catarata, dor e rigidez torácicas
com dor articular, dor nas costelas inferiores, dor diafragmática {ou “pontadas" laterais) e herpes-
zóster.
CHAKRA INTERCOSTAL
O chakra intercostal está localizado na linha auxiliar média no ponto de acupuntura BP-21. O
ponto-chave è V11-37, situado a S cun superiores do malcolo lateral, imedialamcnte anterior à fibu¬
la.
SINTOMAS LOCAIS
Os sintomas locais incluem dor e desconforto torácico e herpes intercostal. Sintomas gerais
SINTOMAS GERAIS
O chakra intercostal compartilha os mesmos sintomas que o chakra auricular, incluindo fra¬
queza generalizada e desconforto nos membros (veja Fig. 1.17).
As aplicações práticas dos chakras secundários serão discutidas no Capitulo Três e no Capi¬
tulo Quatro. Não se deve esquecer que ambos os chakras - tanto os principais quanto os secundários
- sân os mais efetivos quando tratados cm combinação com seus acoplados principais c secundários.
É importante lembrar que os chakras secundários não possuem conexão com o corpo emocio¬
nal. Entretanto, cada um penetra nas margens mais sutis do corpo etéreo, o que os toma mais efica¬
zes do que os pontos de acupuntura comuns usados para sedação e alívio da dor. ou mesmo do que
os oito pontos-chave dos vasos extraordinários ou os pontos dos "quatro portões". Na prática clini¬
ca, os chakras principais e secundários podem ser facilmente combinados em uma fórmula de trata¬
mento de modo a gerar seis modalidades muito eficientes. Quando as combinações dos chakras são
usadas. C possível tratar doenças mais crónicas. Para relembrar, as combinações serão descritas a
seguir,
* O chukra secundário do baço está ncoplndo aos ehnkras principais sacral c do plexo ralar.
•Os chakras secundários da mâo c do pé cstfio acoplados ao chakra principal commit.
Os chakras secundários do cotovelo c do joelho estão acoplados ao chakra principal da
base.
* Os chakras secundários inguinal e clavicular estão acoplados no chakra principal frontal
•Os chakras secundários do ombro c central estão acoplados ao chukra principal faring™.
díaco. .I .
_
•Os chakras secundários auricular c intercostal estão acoplados ao chakra principal car¬
_r, - Hniii ri I AflUail
+4
ACUPUNTURA t O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS
A lista a seguir representa as doenças mais comuns tratáveis pela acupuntura dos chakras.
CORONAL, MÁO E PÊ
Herpes-zóster, cspondilose cervical, metaiarsalgia, doenças crónicas relacionadas ao pé, verti¬
gem. hipertensão, cefaleias crónicas c enxaquecas.
46
CUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN P Cffoss
CAPrrui-0 DOIS
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
E OS CHACRAS
Como você deve saber, o sistema de energia dos chakras provém de um legado distinto do da
Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O Capitulo Dois abrange as muitas similaridades e diferen¬
ças dessas duas práticas médicas, mostrando aos terapeutas como associar tais filosofias para o bene¬
ficio de seus pacientes. Neste capítulo, você aprenderá como a análise c o diagnóstico pela MTC
podem ser utilizados para determinar o desequilíbrio dos chakras, e como é possível, através do
equilíbrio e do tratamento da energia dos chakras, criar um novo paradigma de medicina que combi¬
ne de fato esses dois sistemas de medicina tradicional. Acredita-se que as raízes da filosofia de
energia dos chakras encontram-se no sistema de medicina ayurvédica indiano. Embora existam
-
vários tipos de medicina tradicional cada um baseado em uma filosofia diferente, todos enfatizam
uma força vital de uma forma ou de outra. A medicina ayurvédica chama sua força vital de prana,
assim como a medicina tradicional tibeiana e a japonesa. Na MTC, a força vital é chamuda de q\. A
medicina ayurvédica não é a única tradição de onde nasceu a filosofia do sistema de energia dos
chakras. Várias abordagens tradicionais da medicina influenciaram seu desenvolvimento. Textos da
medicina tradicionaí tibeiana, da budista e da vietnamita contribuíram para o que hoje se conside¬
ram os chakras. Existe uma incrível riqueza de material em medicina alternativa que vem sendo
transmitida através dc gerações ao longo dos últimos dois milénios c que toma humilde a minha
tentativa dc retratar essas filosofias ao leitor do século XXL
MEDICINA AYURVÉDICA
A medicina ayurvédica tem suas origens nos antigos textos hindus, os Vedas. A palavra ayu
significa "vida”, e veda "conhecimento". A maioria dos estudiosos acredita que a Ayurveda nasceu
da união das tradições hindu e budista. Citando The healmgpath (O caminho da cura), de Jacqueline
Young,"o corpo é visto como um universo microcósmico no qual os cinco elementos primordiais
-
(panchamuhtíbhuun) - éter (akasha), ar (vayu). fogo (agni). água (Joia) e terra (prithvi) combi¬
nam-se para formar os três humores (doshas), conhecidos como vento (vaia), ira (pítia) e fleuma
(kapha) Cada dasha possui qualidades e funções próprias em relação ao corpo. O equilíbrio entre
esses doshas determina a constituição do indivíduo (prakriti) e sua predisposição às doenças. A
constituição também é afetada pela força do Togo digestivo' (agni) e da função intestinal (kosiha) de
uma pessoa. Sete tecidos (dhaius) e seus subprodutos residuais (malas) constituem o corpo fisico, c
uma rede dc canais faz circular os fluidos c essências pelo corpo. A doença aparece quando o estilo
de vida ou os fatores mentais ou externos causam um desequilíbrio em um ou mais desses compo¬
nentes" (2001).
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Uma abordagem em oito etapas c normaimente usada no diagnóstico ayurvédico c envolve o
pulso, a Hngim, a voz, a textura da pele, a visão, a aparência geral, a urina e as fezes. As informa¬
ções obtidas pela análise desses aspectos são combinadas às informações sobre constituição, idade.
46
ACUPUNTURA E O SISTEMA D£L ENERGiA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
CONCEITOS ENERGÉTICOS
NADIS, SUSHUMNA. IDA E PINGALA
Diz-se que a aura etérea é composta de milhares de canais de energia chamados nadis, através
dos quais flui a força vital (prana). Através dessa extensa rede dc canais sutis, os chakras conectam-
se ao corpo físico, O congestionamento dos nadis com energia estagnada (tanto de dentro para fora
como de fora para dentro) afeta o corpo físico, que então apresenta sintomas de desequilíbrio. Ri¬
chard Gerber. MD. em seu livro Vibrational medicine (Medicina vibracional), afirma: "os nudis são
formados por finos canais de matéria energética suail. Eles são diferentes dos meridianos, que
rcalmente possuem uma representação física no sistema condutor dos meridianos. Os nadis repre¬
sentam uma extensa rede de energias, que stki como fluidos c que, cm sua abundância, se asse¬
melham aos nervos do corpo, Na literatura íogue oriental, os chakras são visualizados metafori¬
camente como flores. Os nadis representam as pétalas e as finas raízes dos chakras, cm forma de
flores, os quais distribuem o prana dc cada chakra ao corpo físico. Inúmeras fontes têm descrito até
72 mil nadis ou canais de energia etéreos na anatomia sutil dos seres humanos. Esses canais únicos
estão interligados uo sistema nervoso físico. Em virtude dessa imerconcxão intrincada com o siste¬
ma nervoso, os nudis influenciam a natureza c a qualidade da transmissão nervosa dentro da extensa
rede dn cérebro, da medula espinal e dos nervos periféricos'’ (1988).
Existem também três outros componentes dos nadis que estão alinhados com o eixo vertical
-
do tronco (anterior e posterior), desde o chakra coronal até o chakra da base estes são o sushumna,
o ida e o pingala. A maioria dos textos tradicionais concorda que o nadi sushumna está situado
apenas na medula espinal * o canal principal para o fluxo dc energia ao longo da coluna vertebral, A
partir do nadi sushumna emergem milhares dc nadis secundários que se ligam ao sistema nervoso
no corpo físico. Em minha experiência, notei que o nadi sushumna é situado (c consequentementc
representado) no aspecto anterior do tronco; logo, pode-se equiparar seu aspecto dorsal ao du mat
(Vaso Governador) e seu aspecto anterior ao ren mat (Vaso Concepção), O nadi ida está alinhado
no lado esquerdo da coluna vertebral, e o nadi pingala no lado direito.
Conforme discutido no Capítulo Ura, no nível etéreo, um chakra principal é formado quando
ocorre a intereccçâo de vinte e um nadis: e um chakra secundário quando quatorze nadis sc encon¬
tram. Na MTC, ida seria interpretado como energia yin, c pingala seria visto como energia yang.
Vários textos conferem a esses três nadis principais uma conotação vertebral, enquanto minha
pesquisa indica localizações tanto anteriores como posteriores e, consequentcmente, chakras ante¬
riores e posteriores, O aspecto yin (anterior) pode ser utilizado em patologias crónicas, emocionais e
orgânicas, enquanto os aspectos ixmg (vertebrais) são mats usados cm distúrbios museu loes-
queléticos. Ein razão dc diferentes interpretações, os nadis sushumna, ida e pingala têm conotações
anatómicas distintas dependendo da cultura da qual se originaram.
A medicina tradicional indiana (ayurvédica), a indonésia e a tibetana apresentam a abordagem
da serpente enrolada (caduceus), enquanto a filosofia tradicional budista (incluindo u japonesa, u
47
ACUPU*mjRA -
E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
burmesa e a vietnamita) exibe o nadi xushumna fluindo ao longo da medida espinal, e o ida e o
pingala acompanhando-o cm linhas relativamente retas e paralelas. Neste último caso. ida e pingala
representam o meridiano da Bexiga (equivalentes aos aspectos interior e exterior) ao lado da coluna
vertebral, e o& meridianos do Rim e do Estômago (aspectos interior e exterior) ao longo do Vaso
Concepç3o; e o xushumna ao lado do Vaso Governador (du mm) e do Vaso Concepção (ren mail A
Figura 11 mostra uma representação diagramática do vaso extraordinário Vaso Concepção e dos
meridianos do Estômago e do Rim no aspecto anterior do tronco, c do vaso extraordinário Vaso
Governador e dos trajetos medial c lateral do meridiano da Bexiga no aspecto posterior. A Figura
22 mostra uma interpretação dos nadis xushumna. ida e pingala que reproduz muito bem a inter¬
pretação da MTC. O aspecto de "entrelaçamento" (ver Fig. 2.3) assemelha-se ao emblema médico
do Caduceus ou à seipente enrolada. O ida é assítciado â frieza, à lua, oo hemisfério direito do
cérebro e ao sistema nervoso parassimpático, enquanto o pingala está associado oo sol, ao calor, ao
hemisfério esquerdo do cérebro c ao sistema nerv oso simpático.
Vaso
Concepção’
-I Vasa
Governador
Meridiano da
-
II
v Bexiga (trajeto
A
—
Meridiano medial)
do Estômago
J AJ Meridiano
Meridiano
_ \
\
l
da Bexiga
(trajeto
lateral)
do Rim j
\ /
T
Figura 2.1 Representação diagramática dos vasos extraordinários Vaso Contepçio
e Vaso Governador e dos meridianos do Estômago, do Rim e da Bexiga.
48
ACUPOKíTURA E O SISTEMA DE EMERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CWOSS
Veja a uma representação diagramátics dos vasos extraordinários Vaso Concepção e Vaso
Governador e dos meridianos do Estômago, do Rim e da Bexiga (Fig. 2.1); uma representação dos
nadis stishummi, ida çpingata (Um) [Fig, 2.2]; e, urrm represcntaçik) dos nadis sushumna, ida c
pingala (Dois) [Fig. 2.3],
Coronal Coronal
Frontal
Laringeo
Cardíaco
Plexo solar
3
«WM
J V
Cardíaco
soíar
Sacraf *À
—
if Ar- Sacral
Base Base
Coronal - Coronal
FrontsI-
Laringeo
Cardíaco- 9 Cardíaco
LSt Í
Plexo
sojpr- solar
Sacral J A- Sacral
MM*!
7
Base Base
Não 6 uma questão de "indecisão" diante dessas abordagens contraditórias: simplesmente acre*
dito que ambas possam estar conetas. Acima dc tudo, trata-se de sistemas dc energia esotéricos, e o
fato c que nenhum sistema de medicina jamais deteve o monopólio da verdade. Pode-se considerar
a teoria de que existe um entrelaçamento das energias de ida e pingala nas cinco áreas diafragmá-
ticas do corpo, criando o arquétipo da formação do chakra, ainda que notavelmente as energias de
ida e pingala também estejam ligadas aos canais do Rim e da Bexiga.
Note que as cinco regiões diafragmáticas do corpo são a esfenótdc (chakra coronal), a entrada
torácica (chakra laringeo). a saída torácica (chakra cardíaco), o diafragma (chakra do plexo solar) c
0 diafragma pélvico (chakra sacral). As cinco intcrsccções diafragmáticas explicam como em cada
nível de chakra há uma associação dominante endócrina, nervosa-auíõnoma e do plexo nervoso.
enquanto simultaneamente as "energias" podem ser "sentidas" fluindo ao longo do eixo vertical,
Embora demonstrado na acupuntura pela resposta de qi, essa energia é mais facilmente sentida pela
aplicação de acupressâo ou terapia eraniossacral. Com base em minha experiência com pacientes,
acredito que o fluxo de energia do nadi susfnanna equipara-se ao fluxo do fluído cerebrospinal ao
nível espinhal (fluxo de energia do Vaso Concepção no aspecto anterior). Essa teoria também
explica a altíssima eficácia do "efeito associado" ou pontos "de transporte dorsal" ao longo dos
canais medial e LaicraJ do meridiano ila Bexiga, os quais estão cnergeticamente ligados aos órgãos
através de vias internas (também chamadas dc caminhos reflexivos ou "reflexos", como na refle-
xoiogia). Existe ainda uma ligação orgânica na região anterior do tórax petas áreas do hara ou de
reflexo abdominal, que também estão ligadas aos nadis sushumna, ida e pingala e aos chakras.
Segundo minha experiência, não importa sc as conexões são energéticas, reflexas, gatilho ou do
sistema nervoso: depois de um quarto dc século tentando desvendar isso, ainda nSo consegui elabo¬
rar nenhuma conclusão racional ou convincente. F o que é.
OUTROS CANAIS ENERGÉTICOS NADIS
Em Theories of (he chakras: bridge to higher consciousness (Teorias dos chakras: caminho
para uma consciência superior), o dr. Hiroshi Motoyama escreve sobre os nadis restantes com alguns
detalhes (1982). Em 1985, em Londres, tive o privilégio de assistir a um de seus seminários, no qual
ele expôs esse assunto. Motoyama alega que existem outros quinze nadis principais que muitas
vezes se correlacionam com os meridianos da MTC - tanto os oito canais extraordinários quanto os
meridianos principais (Estô-mago, Vesícula Biliar e Rim) - ou ainda com os meridianos
divergentes. A localização dos outros 72 mil nadis não é importante. Quando se lida com a aura
físico-etérea ou etérea-emiKionaJ, pode-sc contar apenas com os "olhos que tudo veem" dos
videntes como guias. O modo como foi deseo-berta a quantidade de 72 mil è algo que confunde a
mente. É o bastante dizer que o corpo etéreo consiste em uma "sopa dc ervilhas" de energias em
espiral chamadas de nadis. que se inléreo-municam com o corpo físico através dos chakras. O
conhecimento acerca dos nadis é vital e man-tém-se como um principio básico da medicina
energética - especialmente na prática da acupuntura tradicionaL
MEDICINA AYURVÊDICA
E MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
inúmeras são as correlações entre a medicina tradicional indiana (ayurvédica) c a MTC. dos
pontos dc acupuntura aos meridianos, dos oito vasos extraordinários aos pontos-chave, dos seis
níveis dc energia á Lei dos Cinco Elementos. Neste capítulo, serão abordadas as correlações e, em
seguida, discutidas as áreas dc análise e diagnóstico da língua, do pulso, do abdome e o conceito
so
MTURA E O SISTEMA OE ENETK5ÍA DOS CHAKRi
MERIDIANOS
Se tem sido cientificamcnte comprovado que os pontos de acupuntura existem e funcionam
por meio da manipulação do sistema nervoso central (cérebro e medula espinal), o que dizer sobre
os meridianos nos quais se situara os pontos de acupuntura? Os meridianos ainda não foram sufi¬
cientemente pesquisados pelos cientistas ocidentais, porém, a falta de dados científicos nio nega
sua existência c utilidade. Na Antiguidade, não havia conhecimento sobre o sistema nervoso central
e não se considerava que o cérebro influenciava os órgãos internos. Nessa época, os profissionais da
saúde ocidentais puderam reconhecer 3 eficácia do método da acupuntura sem ter conhecimento
sobre os meridianos; entretanto, o tratamento com uso dos meridianos realmente funcionava. Aos
poucos, mas convictamente, a ciência está alcançando a medicina oriental, e alguns cientistas ilu¬
minados estão estudando a atuação dos meridianos como canais de energia. James Oschman, Ph,D.,
considera que os meridianos sejam caminhos biofísicos demonstráveis de baixa resistência como
descreve em seu livro Energy medicine in therapeutics and human performance (Medicina ener¬
gética cm terapias e eficiência humana), dc 2003. Thomas Myers considera os meridianos "trilhos
anatômicos", que sào ligações da fáscia e do osso que permeiam o corpo, eoneciando-o da cabeça
aos pés e do centro à periferia, como de descreve cm seu livro de 2001. Anatomy trains - myofas¬
-
cial meridians for manual and movement therapists (Trilhos anatômicos meridianos miofusriais
para terapeutas manuais e do movimento, publicado em 2003 pda Editora Manole).
Já foi o tempo em que se acreditava nos meridianos semelhantes a tubos ou canais físicos que
abrigavam o qL Atualmente, os meridianos são considerados uma parte da matriz energética ligada
51
ACUPUNTURA ELO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
ao sistema nervoso central. A matriz energética, um sistema muito eficaz de canais de energia, pode
ser facilmente tratada em conjunto com o sistema de energia dos chakras como um sistema comple¬
mentar ou de apoio. Os meridianos podem SCT estimulados com o fluxo de energia em um pré-
tratamento. anterior ao tratamento do chakra, ou estimulados através do ponto Fonte como parte do
tratamento do chakra. Foi necessário um tempo considerável para pesquisar as correlações defini¬
tivas entre os chakras e os meridianos; venho utilizando essas vias associadas por vinte c cinco
anos, verificando-as em tratamentos.
Relembrarei essas associações, como apresentado na Tabela 2.1, mostrada na página seguinte.
O sistema de apoio do meridiano c geralmentc usado no tratamento de doenças crónicas. O
chakra da base está associado aos cinco meridianos, incluindo os três vasos extraordinários, o que
explica a eficácia do chakra da base no tratamento dc doenças crónicas. No Capítulo Quatro scran
discutidos os métodos práticos de tratar o chakra da base.
TABELA 2,1 ASSOCIAÇÕES ENTRE OS CHAKRAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS E OS
MERIDIANOS E/OU VASOS EXTRAORDINÁRIOS.
Chakra Meridiano(s) e/ou vasos extraordinários
-
5. Canal yang quiao mai ( motil idade yang) ponto-chave B-62.
6. Cana) yin quiao mai (motilidade yin) - ponto-chave R-6.
7. Canal yang wci mai (regulador y<mg) - ponto-chave TA-5.
8. Canal yin wei mai (regulador viu) - ponto-chave CS-6.
Conforme mostra a Tabela 2.1. coda um dos vasos extraordinários está associado a um cha¬
kra. O conhecimento dos vasos extraordinários associados proporciona uma dimensão a mais para o
tratamento dos chakras: as aplicações práticas dos meridianos serão inteiramente discutidas no Capí¬
tulo Quatro. Vários anos atrás mencionei algo sobre uma ideia comumente aceita (mas esotérica) da
utividade e da receplividade dos chakras cm certos períodos da vida. Isso significa que, a cada ciclo
dc sete anos de vida, um chakra cm particular ressoa mais que os outros, de forma similar ao fato de
que cada órgão tem seu nivel de energia aumentado por duas horas durante o dia (relógio chinês).
Cm chakra diferente é potencializado com cada uma das "sete idades do homem". O chakra
mais "aberto" c ativo ainda ressoa após seu sétimo ano de energia aumentada, mas nem tanto quanto
o novo chakra que predomina. O chakra predominante pode causar certos distúrbios e desequilíbrios
ou pode ser benéfico - depende da constituição geral do coipo. O saher tradicional indica que o
chakra da base está associado com a ancestral idade e o código genético - em outras palavras, as pes¬
soas nascem com uma impressão energética hereditária constituída na concepção (não serão discu¬
tidas aqui possíveis influências cármicas). O chakra sacral c então "aberto'’ e começa a ressoar
desde o nascimento até a idade de 7 anos. Entre 8 c 14 anos. o plexo solar é realçado - quando o
indivíduo poderia ser acometido por doenças da infância como mononucleose iníecciosa ou o inicio
de reações alérgicas. Depois, entre as idades de 1 5 e 22 anos, a pessoa é impelida ao sexo oposto e
sofre das "questões do coração". O chakra Jaríngeo é eminente entre as idades de 22 e 28 anos.
Certa coragem intuitiva pode ocorrer entre as idades de 29 e 35 anos. Alcança-se o pico profissional
e o poder dc raciocínio com o chakra coronal ativo entre os 36 e os 42 anos. O chakra laríngeo é
novamente ativo entre 50 e 56 anos, quando há uma tendência para problemas intestinais e do siste¬
ma excretor. O centro cardíaco é mais uma vez predominante entre os 57 e 63 anos, quando surgem
as doenças respiratórias e cardíacas. O chakra sacral volta a ressoar novamente próximo aos
bíblicos "70 anos", quando se entra na "segunda infância" por meio da ativação do chakra da base.
Os períodos dominantes de força dos chakras podem ser vistos como uma "bobagem"
esotérica ou como um conhecimento que pode guiar os tratamentos pela acupuntura. Se soubermos
a constituição (através da anamnese) e a idade do paciente, mesmo que não façamos mais nada,
pode ser muito útil reequilibrar o chakra e o vaso extraordinário associado (ambos com os seus
respectivos pontos-chave). Utilizei esse método de recquilfbrio centenas dc vezes com resultados
-
ACUPUNTURA E O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS JOHM R. CHOS3
surpreendentes. Na tabela a seguir, estão descritos alguns sintomas comuns nessas épocas associa¬
dos ao desequilíbrio do chakra < seu vaso extraordinário correspondente.
PONTOS-CHAVE
Quando, inicialmente, considerei utilizar o sistema de energia dos chakras com acupuntura há
mais de vinte e cinco anos, pareceu-me lógico que algum tipo de ponto de "acesso" seria necessário,
54
ACUPUNTURA E O StSTEMA OE ENEPGtA DOS CHAKRAS Jo*i* R. :»osa
da mesma forma que os oito vasos extraordinários necessitam de uma chave para abrir suas portas
de energia. Não é necessário usar ura ponto-chave quando esse sistema de terapia for utilizado com
scupressâo e tratamento, uma vez que o centro do chakra pode ser alcançado, equilibrado e trotado
diretamenie sem usar nenhum outro ponto. Em Heating with the chakra energy system (Curando
através do sistema de energia dos chakras), divulguei o uso dos pontos-chave durante a aplicação de
-
acupressâo unicamente como um refinamento adicional ao tratamento do chakra não é essencial
para a eficácia do tratamento. Porém, ao utilizar a acupuntura, a aplicação dos pontos-chave é
essencial. Pesquisar os pontos-chave foi uma das coisas mais difíceis paro mim na busca para
aperfeiçoar essa terapia. No princípio, eles foram aparecendo como uma combinação do senso
comum, pressentindo, adivinhando e experimentando em meus pobres pacientes que sequer descon¬
fiavam. Existem dois pontos-chave para cada chakra principal e um paro cada chakra secundário.
Eles devem ser puncionados e estimulados previamente à punção dos pontos de acupuntura dos
chakras - as aplicações práticas estão nos Capítulos Três e Quatro.
A partir dessa relação, pode-se concluir que cada combinação de meridianos deve ser vista
como um único meridiano, cada umu representando um eterno dependente das energias do corpo.
Em temios clínicos práticos, os seis níveis de energia são úteis no tratamento de energias "perver¬
sas" ou "invasoras" chamadas defong, ihap ou htta A previsão climática tinha muita importância na
China antiga, uma vez que era responsável por várias doenças. A lista a seguir inclui os sistemas
climáticos e os meridianos que podem ser afetados. Caso os meridianos superficiais não sejam trata¬
dos em um determinado tempo, a energia perversa vai se aprofundando no corpo, afetando o próxi¬
-
mo nível energético e assim sucessivamente.
- -
* ID e B tai yang calor e frio;
•TA e VB - shao yang - calor e vento;
* 1G e E -yang ming - aridez e umidade;
•P c BP - tai yin - aridez e umidade;
-
* CS e F -jueyin calor c vento;
-
* C e R - shao yin calor e frio.
Visivelmente, o sistema de calor e frio (cada um cm excesso) pode abrir um caminho para a
invasão de energia fang no corpo. Caso o organismo esteja em um estado enfraquecido, o mesmo
clima também afetará níveis de energia mais profundos,
55
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R
A filosofia dos seis níveis dc energia pode ser traduzida para incluir o sistema de energia dos
chakras. Como se pode ver a seguir, cada combinação dc meridianos transpõe vários chakras prin¬
cipais e secundários, o que pode ser útil na análise c no tratamento. Mesmo que um meridiano não
passe por um ponto de ucupunturu especifico, existe uma área de infiuência em tomo de cada ponto
que afetará o fluxo do meridiano. Os caminhos profundos e divergentes dos meridianos também
devem ser considerados. O fluxo de energia dos seis níveis são os seguintes:
TA1 YANG
•Intestino Delgado (ID). A energia fluí do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o
chakra do ombro, para o chakra laringeo posterior e para o chakra frontal anterior.
•Bexiga (B). A energia flui do chakra frontal anterior para o chakra laringeo posterior, para o
chakra cardíaco posterior, para o chakra do plexo solar posterior, para o chakra sacral posterior,
para o chakra da base posterior, para O chakra do joelho e para o chakra do pé.
Esse sistema dc energia flui da mto até o pé, atravessando o corpo no chakra frontal, e
constitui o sistema energético mats superficial do corpo.
SHAO YANG
•Vesícula Biliar (VB). A energia flui do chakra do pé para 0 chakra do joelho, para o chakra
inguinal, para o chakra intercostal, para o chakra do ombro, para o chakra auricular e para o chakra
frontal anterior,
•Triplo Aquecedor (TA). A energia flui do chakra frontal anterior, para o chakra auricular,
para o chakra do ombro, para o chakra do cotovelo c para o chakra da mâo.
Esse sistema de energia flui do pé até a mão. atravessando o corpo no chakra frontal, e consti¬
tui uma continuação de energia profunda do taiyang.
YANG MING
•Intestino Grosso (IG). A energia flui do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o
chakra do ombro, para o chakra laringeo posterior e para o chakra frontal anterior.
•Estômago (E). A energia flui do chakra frontal anterior, para o chakra laringeo anterior.
para o chakra clavicular, para o chakra central, para o chakra inguinal, para o chakra do joelho e
para o chakra dD pé.
Esse sistema de energia flui da mâo até o pc. atravessando o corpo no chakra frontal, sendo
uma continuação profunda de energia do xhao yang.
TAI Y1N
•Baço-Pâncreas (BP). A energia flui do chakra do pé para o chakra do joelho, para o chakra
inguinal, para o chakra intercostal e para o chakra laringeo anterior.
•Pulmão (P). A energia flui do chakra laringeo anterior, para o chakra do ombro, para o cha¬
kra do cotovelo e para o chakra da mâo.
Esse sistema de energia flui do pc até a mâo. atravessando o corpo no chakra laringeo ante¬
rior. c constitui uma continuação de energia profunda do yang ming.
56
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R Cross -
JUEYTN
•Circulação-Sexo (CS). A energia flui do chakra da mão para o chakra do cotovelo, para o
chakra do ombro e para o chakra laríngeo anterior.
Fígado (F). A energia flui do chakra laríngeo anterior para o chakra intercostal, para o cha¬
kra inguinal, para o chakra do joelho e para o chakra do pé.
Esse sistema de energia flui da mão ate o pé, atravessando o corpo no chakra laríngeo, e
constitui uma continuação de energia profunda do tal yin.
SHAO Y1N
Rim (R). A energia flui do chakra do pc para o chakra do joelho, para o chakra inguinal.
para o chakra da base anterior, para o chakra central, para o chakra sacral anterior, para o chakra do
plexo solar anterior, para o chakra cardíaco anterior, para o chakra intercostal e para o chakra larin-
geo anterior.
•Coração (Ck A energia flui do chakra laríngeo anterior para o chakra cardíaco anterior.
para n chakra do ombro, para o chakra do cotovelo e para o chakra da mão.
Esse sistema de energia fluí do pé ate a mão, atravessando o corpo no chakra laríngeo, e cons¬
titui uma continuação de energia profunda do jue yin. Ele representa o sistema mais profundo de
energias do corpo.
As conclusões que se seguem podem ser obtidas de um conhecimento básico dos trajetos dos
meridianos:
* Os três níveis de energia yang possuem um cruzamento energético entre os meridianos que
constituem o chakra frontal. Da mesma forma, cada um dos três níveis de energia yin cru¬
za-se no cliakra laríngeo. Portanto, o tratamento energético mais superficial é direcionado
no sentido da frequência maior do chakra frontal, e o tratamento energético mais profundo
necessita de uma abordagem através da frequência menor do chakra laríngeo (deve-se
lembrar que os seis níveis de energia, em sua maioria, estão envolvidos com invasões cli¬
máticas e não com viroses - nesse caso. o chakra laríngeo seria utilizado primariamente).
• Visando reverter os efeitos da energia perversa cm um nível específico, o nivel do chakra
associado é usado junto aos pontos ting para os três niveis energéticos yang, e os pontos de
acupuntura Juo para os três niveis energéticos yin. Os pontos ling ou "unguents" estão no
final dos meridianos, e os pontos Iuo representam a ligação entre os meridianos que consti¬
tuem os seis níveis energéticos.
* A experiência demonstrou que agulhas dc cobre e zinco beneficiam mais quando usadas
noa três níveis energéticos yattg, e agulhas comuns de aço inoxidável, nos três niveis ener¬
géticos yin. Caso não se disponha de agulhas de cobre e zinco, serão, desse modo. sufici¬
entes as aguihas de aço inoxidável. Os tratamentos com agulhas de metais diferentes serão
discutidos no Apêndice Um.
A seguir serão descritos os fundamentos dos tratamentos apropriados para cada um dos niveis
energéticos.
TAI YANG
-
•Sintomas incluem febre, transpiração, sede, dores de cabeça e aversão ao frio.
- -
* Tratamento yiiitang B-67 - ID- 1 (cobre nos pontos ting e zinco no chakra frontal).
57
IPUMTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CH. :RAS JO I POSS
SHAO YANG
-
Sintomas febre, tremores, vómito, náusea, boca amarga e pulso rápido.
-
•Tratamento - yiniartg - TA- 1 VB-44 (cobre nos pontos tinge zinco no chakra frontal).
YANG MING
•Sintomas - diarreia, transpiração, sede. ansiedade, febre alta c aversão ao calor.
- -
•Tratamento yintang - E-45 TG-l (cobre no ponto ting e zinco no chakra frontal).
TAI YIN
•Sintomas - frio, tremores, saburra amarela espessa na língua, distensão abdominal, vómito,
diarreia, ausência de sede, pulso lento e Fino.
-
•Tratamento - Con-22 P-7 - BP-4.
JUEY1N
* Sintomas - diarreia, vomito, membros frios, pulso fraco, sede, dor no peito, tremores e
lebre.
-
•Tratamento - Con-22 CS-6 - F-5,
SHAO YIN
-
Sintomas frio em todo o corpo, membros gelados, aversão ao frio, fadiga, pulso fraco.
*
59
ACUPUNTURA £ O SISTE>tA Dt ENERtStA DOS CHAKRAS JOHN R, CPOSS
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aplicação das cores com as quais os elementos são tradicionalmente associados. As cores são geral-
mente togo/ vermelho, terra/ amarelo, metal/branco, água?azul ou preto, e madeira/ verde. Há uma
torte tentação de usar as mesmas cores com os chakras, o que c tanto enganoso quanto impossível.
Em vez disso, recomenda-sc relacionar os órgãos e sistemas associados que estão ligados aos cha¬
kras corretos, A Figura 2.4 mostra a abordagem tradicional da I.ei dos Cinco Elementos com as
eoTes normalmenie prescritas. A Figura 2.5 mostra como isso pode ser considerado parte do sistema
de cura pelos chakras, indicando as cores associadas aos chakras. Cada elemento consiste no mesmo
órgão interno, como antes. Os ciclos ko e shen permanecem inalterados. Dentro do elemento fogo, o
Intestino Delgado e o Triplo Aquecedor estão associados com o chakra cardíaco, e o Coração e o
Circulação-Sexo estão associados como o cliakra coronal, Dentro do elemento terra, o Estômago
está associado ao chakra do plexo solar, e o Baço-Pâncreas está ligado ao chakra sacral. O demento
metal (Pulmão e Intestino Grosso) está associado ao chakra laríngeo. O elemento água (Rim e Bexi¬
ga) está ligado ao chakra da base, O elemento madeira (Fígado e Vesícula Biliar) está relacionado
ao chakra frontal.
Qual vantagem a aplicação da Lei dos Cinco Elementos confere ao paciente? Simplesmente
acrescentando uma nova dimensão ao tratamento, da aumenta a compreensão do paciente e, dessa
forma, capacita o terapeuta a analisá-lo e tratá-lo de uma maneira muito mais profunda. A inclusão
de uma nova dimensão através do tratamento da energia do chakra permite ao terapeuta atingir aspe¬
ctos emocionais, de personalidade c dc caráter do paciente que estão associados cora os órgãos.
-
sistemas ou meridianos individualmcme não apenas o aspecto físico tratado sob a Lei sem o conhe¬
cimento dos chakras.
A seguir serão retomados os aspectos mentais c emocionais associados aos chakras:
-
* CHAKRA CORONAL melancolia. fobias, deccpção, ilusão, orgulho, arrogância e consci¬
ência espiritual;
-
• CHAKRA FRONTAL raiva, ódio, indecisão, indiferença, falta dc coragem, inconstância e
descontentamento;
-
• CHAKRA LARíNGEO timidez, introversão, paranóia. insegurança, emoções reprimidas.
agorafobia, inexpressividade e incapacidade de tomar decisões;
-
• CHAKRA CARDíACO lamentação, ansiedade, depressão, isolamento, euforia, pena de si
mesmo e incapacidade para demonstrar ou receber amor;
•CHAKRA DO PLEXO SOLAR - depressão (mais profunda que no chakra cardíaco), ansieda¬
de, compaixão, pânico, claustrofobia, relutância ás mudanças, pensamentos rígidos c ideias
pré-concebidas:
•CHAKRA SACRAL - inveja, ciúme, luxúria, promiscuidade, baixa autoeslima e dificuldade
em se comunicar;
•CHAKRA OA BASE - insegurança, dúvida, fobias severas, mente confusa, medo de mudan¬
ças, solidão e inabilidade cm se estabelecer.
Pode ser que um paciente procure um profissional pelu primeira vez portando um problema
emocional, porém, preferirá esperar para obter mais confiança em uma segunda consulta para falar
sobre suas questões emocionais pessoais. Embora muitas vezes negligenciada, a importância clinica
da etiologia emocional, dc fato, é frequentemente mais importante que a etiologia física. Desse
modo. em qualquer estágio do tratamento (como a manobra principal ou equilíbrio final dc energia).
recomenda-se aplicar o método a seguir:
Esses pontos podem ser tratados tanto isoladamente quanto com outros programas dc trata¬
mento, dependendo da doença e do estado energético (constituição) do paciente.
4. Os seguintes pontos de tonificação podem ser usados para finalizar uma sessão de trata¬
mento para reequilfbrio energético:
-
•ciclo yin BP-2 para P-l 1 , para R-7, para F-8. para C-7 ou CS-9;
- .
* cicio yang E-41 para 1G-1 1 para B-67, para VB-43, para ID-3 ou TA-3.
Cada ponto deve ser estimulado por alguns segundos antes de ser retirado.
MÉTODOS DE ANÁLISE
Quais são os métodos de análise e diagnóstico disponíveis para capacitar o profissional a tirar
conclusões sobre qual chakra tratar? Eles não variam muito daqueles já experimentados c testados
atualmente e empregados pelos terapeutas da MTC em todo o mundo. São os seguintes: anamnese
(pergunta e resposta), diagnóstico pelo pulso, diagnóstico pela língua, diagnóstico abdominal e pon¬
tos de acupuntura sensíveis. Outros métodos mencionados no livro Healing with the chakra energy
system incluem o uso das mãos no corpo etéreo para determinar o fluxo dc energia magnética dos
chakras e o uso dos pontos diagnósticos da terapia craniossacral no occipital, na cabeça e nos calca¬
nhares. Além da "percepçâo peias mãos", outras formas de percepção podem ser aplicadas tanto
com as mãos como com pêndulos. O método de análise pcrccptiva é muito subjetivo e não cabe no
âmbito da MTC. O diagnóstico peia íris é outro método excelente de análise que não está estrita-
mente dentro da MTC. mas vale aprender para uma maior abordagem no tratamento. Todas as áreas
diagnosticas do corpo e maneiras de analisá-lo podem ser utilizadas em conjunto para tratá-lo como
um todo. Os sintomas detectados são como bandeiras vermelhas qué o paciente expõe, "imploran¬
do" ao terapeuta que perceba o que o seu corpo esiá tentando amigir.
Irei propor um método para se obter uma anamnese e indicarei quais conclusões devem ser
levadas á discussão sobre como detectar um desequilíbrio na energia do chakra por meio do diagnós¬
tico pela lingua, pelo pulso, pelo abdome e pelos pontos sensíveis dos chakras refletidos nos mem¬
bros. As informações colhidas das cinco áreas diagnosticas e as análises mencionadas a seguir apre¬
sentam o estado e a condição energética dc cada chakra principal.
63
ACUPUNTURA E G SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN H Cftoss -
DIAGNÓSTICO PELA LÍNGUA
A língua c uma ferramenta extremamenle útil nào só nas terapias tradicionais como também
na medicina ortodoxa. Em sua totalidade, a língua è vista como a expressão externa das reservas
internas, ou seja. estômago e intestinos. Quando se tem um pmblcma no estômago, a língua apre¬
senta textura c coloração alteradas. Uma língua limpa indica uma intensa força vital. Quando se
altera a dieta ou se jejua por algum tempo, a língua se toma espessa, indicando a tentativa do orga¬
nismo em livrar-se de toxinas. Tradicionalmente falando, para desintoxicar o corpo, dever-se-ia
jejuar enquanto a língua apresentar a saburra espessa, indicando que o corpo está se livrando das
toxinas. O jejum deve ser interrompido quando a língua estiver limpa. Os profissionais da MTC
sabem que o diagnóstico peta língua expõe muito além de toxicidade interna e mfecçâo. A língua
pode ser dividida em áreas associadas aos órgãos internos. A Figura 2.6 representa um diagrama
típico de uma língua com os órgãos internos nas cores tradicionais dos cinco elementos. Existem
vários mapas de diagnóstico peía lingua. A ilustração apresentada neste livro representa uma compo¬
sição entre alguns deles. A língua pode expor os padrões da doença quando analisada de acordo
com o sistema dos zangfit (ou oito princípios) de frio e calor, vazio e cheio, deficiência e excesso, e
yin e As mudanças típicas na cobertura da língua são a vermelhidão (calor), a cor amarelada
(interior), acinzentada ou enegrecida (frio e crónico) etc. O diagnóstico pela língua é um aliado
valioso e muito usado - um guia para determinar a raiz da causa de uma patologia.
Raiz
Agua Madeira
Terra.
Baço-Pàncreav
P
U
Direito \ Esquerdo
m
ã -j-
o
Intestino
Metal
Fogo
Áreas yin são densamente revestidas, escurecidas, de cor cinza ou prelo. Areas yang são vermelhas,
sem saburra ou com rachaduras. A Figura 2.7 mostra as correspondências dos chakras (com suas
cores). São elas;
• o chakra coronal representa os órgãos do "fogo" dos sistemas do Coração e Circulação*
Sexo c está situado na ponta da língua. Vermelhidão e falta de revestimento na poma repre¬
senta desequilíbrio no coração e na circulação, acrescido de uma falta de realismo pelo
paciente. Ele geralmenle apresenta hipertensão com muito estresse e preocupação;
• o chakra frontal representa os órgãos da "madeira" do Fígado e da Vesícula Biliar. Consi-
dera-se que tal área está geralmenle na lateral esquerda da língua, mas outros gráficos posi¬
cionam os dois órgãos em ambos os lados. A árç&yang do chakra frontal representa raiva e
-
frustração interior ou possível abuso de drogas incluindo muitas drogas prescritas. Certa
vez, um paciente meigo e sereno apresentou vermelhidão nessa área c acabou sendo desco¬
berto através de testes da função hepática que ele sofria de envenenamento crónico por
paracetamol. A região do chakra Frontal yin pode indicar envenenamento crónico do ligado
ou dieta inadequada (excesso de alimentos gordurosos);
•o chakra laringeo representa o "metal" do Pulmão e do Intestino Grosso. O Pulmão está
situado na área do lado direito da língua, embora alguns outros mapas posicionem essa
área distalmente ao Circulação-Sexo. O Intestino Grosso está situado no centro da língua.
coincidindo coro a região do Estômago. Essa justaposição é comum em áreas reflexas. A
mesma coisa ocorre no diagnóstico pela íris. Por um lado, uma região yang do chakra
laringeo pode indicar uma mfccção aguda tanto no peito como no intestino. Por outro lado.
uma região yin do chakra laringeo pode indicar uma doença crónica do pulmão ou intes¬
tino. Opcionalmente, pode indicar a supressão dc pensamentos, ideias e incapacidade de se
expressar;
Raiz
d zz Chakra da base
Direrla
< B*n
(
Eufuefdõ
hír>rCiJiigiJ ií ?
o
5
Chakra laringeo
Chakra cardíaco
Chakra coronal
Chakra frontal
der há mais de vinte e sete variações de cada um dos doze pulsos. O pulso pode ser superficial.
flutuante, profundo, lento, rápido, vazio, cheio, escorregadio, agitado, em linha, fino. fraco, em cor¬
da, ou uma das muitas outras variações. A Figura 2.8 mostra as posições dos doze pulsos que
podem ser sentidos sobre a artéria radial pela pressão superficial e profunda, como indicado peia
MTC. A Figura 2,9 mostra como a relação dos pulsos pode ser interpretada para verificar o estado
dos chakras em um determinado momento. Ambos os esquemas são codificados peias cores, como
apresentado anteriormente.
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ACOPUNTURA EO SISTEMA DÊ ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS -
O punho esquerdo mostra a qualidade da energia do chakra coronal ou do cardíaco, do chakra
frontal e do chakra da base, enquanto o direito expõe a qualidade da energia do chakra laringeo. do
chakra do plexo solar ou do sacral, e do chakra coronal ou do cardíaco. A qualidade da energia do
chakra coronal pode scr determinada na posição superficial proximal esquerda c nas posições
profundas distais da direita. A qualidade de energia do chakra cardíaco está nas posições profunda
proximal esquerda c profunda distai direita. A qualidade de energia do chakra do plexo solar é
determinada na posição superficial centra] direita e do chakra sacral, na posição profunda central di¬
reita. Caso isso pareça muito complicado, a boa noticia d que não é preciso detemiinar e distinguir
as várias qualidades do pulso que foram descritas. É necessário apenas ter uma sensação geral ao
sentir as posições do pulso e de como elas diferem entre si. Deve-se perceber um pulso lento (yin)
ou uma híperatividade (yang) para saber o estado do chakra. Essa informação será adicionada ao
que foi apurado no diagnóstico pela língua.
DIAGNÓSTICO TRADICIONAL ABDOMINAL (HARA)
O método diagnóstico tradicional de análise do toque abdominal (hora) compõe as parles da
MTC e da medicina ayurvédica, embora esta última tenha um esquema diferente de reflexo abdo¬
minal. A Figura 2.10 mostra um diagrama típico das áreas abdominais reflexas dos órgãos internos,
como utilizado na MTC e adaptado aos chakras associados. É importante observar que o Estômago
(chakra do plexo solar) esiá nOvamente no centro da área enquanto os chakras coronal e da base
estão nas extremidades proximal e distai da área reflexa. Essa disposição é comum a todas as vias c
áreas do corpo.
coronal
Vtrocula VrsicuU
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frontal
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Chafc/a
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Int-itmo
laringeo
Chakra,
da bate
A Figura 2,11 mostra o diagnóstico pelas áreas abdominais tipicamente usado em shiaisu.
ioga, reiki e várias outras formas terapêuticas. Existe uma diferença substancial nas áreas reflexas
abdominais na MTC. O diagnóstico tradicional abdominal é preferível porque ele expressa a
realidade daquilo que o corpo do paciente apresenta. A Figura 2.12 mostra as rcgjfles do diagnóstico
abdominal transpostas ao sistema de energia dos chakras. Dcve-sc verificar os mesmos códigos de
cores no padrão jà usado anteriormente,
Fogo
E Madeira
P
P
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Metal
O
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K» Terra
Água
r"\
CS - Circulação-Sexo R- Rim
C- Coração B - Bexiga
ID - intestino Delgado E- Estômago
TA - Triplo Aquecedor BP - Baço- Pâncreas
P - Pulmão F - fígado
IG - Intestino Grosso VR - Vesícula Biliar
6S
ACUPUNTURA E O S15TEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
Chakra
coronal
Chakra
frontal
Chakra
do plexo
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Chakra
cardíaco
P
E Chakra
Chakra, larlngeo
ian'ngeo
O
BP
10
Chakra
; sacral
Chakra
cardíaco Chakra
da base
-
Figura 2.1 2 Diagnóstico tradicional abdominal chakras.
Em qualquer um dos conceitos utilizados, quando uma leve pressão é aplicada na área com
relato de desconforto, isso pode ser indicação de um estado inflamatório agudo (yang) do órgão
associado. Dor e desconforto através de uma palpaçflo mais profunda indicam uma doença mais
crónica com alteração de energias mais internas (ym). De forma parecida com o diagnóstico pelo
pulso, quando palpar as áreas reflexas dos chakras no abdome, o profissional deve sempre comparar
ambos os lados, sem necessariamente definir qual área está ytn ou yxmg Dessa forma, toda a área
abdominal deve ser palpada ames de tirar qualquer conclusão sobre o desequilíbrio energético c seu
possível tratamento.
precisa ser tratado, sua área reflexa também fica sensível. Reflexos, pontos reflexos, áreas reflexas e
os caminhos no corpo vêm sendo meu principal estudo há mais de trinta anos. Quando uma parte do
corpo está desequilibrada (órgão, articulação, músculo etc), há a necessidade de tratar uma ou mais
áreas do corpo. Os chakras principais nào são uma exceção a essa regra. Os pontos reflexos princi¬
pais usados na prática cotidiana são aqueles nos pés e nas mãos (para mais informações, veja o
capitulo sobre reflex o logia em Healing with lhe chakra energy system), Muito pouco se conhece
sobre os pontos reflexos nos membros superiores e inferiores. Em um próximo livro, The holistic
spine: reflections and associations (A coluna holistica: reflexos e associações), será destacado que
cada nível vertebral possui um ponto reflexo nos membros superiores e nos inferiores c também em
outras partes do corpo que possam ser usadas tanto no diagnóstico como no tratamento. Os pontos
reflexos são até mais sensíveis do que os pontos que precisam de atenção. Eles podem ser usados
com acupressâo e reflexologia corporal para tratamento, porém, serão descritos de uma forma pura¬
mente analítica. A Figura 2.1 3 mostra os chakras principais anteriores cm conjunto com seus pontos
reflexos importantes nos membros superiores c inferiores,
Dcve-se notar que todos os pontos reflexos são yin e estão localizados no aspecto anterior do
membro superior ou no aspecto anteromedial do membro inferior. Quando palpar esses pontos, o
-
terapeuta deve procurar não ficar muito entusiasmado eles estarão sensíveis a um leve toque. O
profissional perspicaz e experiente reconhece até mesmo as diferentes sensações quando toca o
ponto. Se o ponto reflexo estiver intensamente dolorido significa que o chakra está Hperafxvo e
necessita de sedação. Quando o ponto reflexo aparece pouco reativo, significa que o chakra encon¬
tra-se moroso e precisa ser estimulado. Experiência é u chave: nada acontece du n iitc para <> dia
Recomcnda-se que o terapeuta experimente essa técnica de testar e tratar os pontos reflexos em
todos os pacientes que puder a fim de aprender as várias diferenças dos toques. Todo o conceito dos
-
pontos reflexos sensíveis na MTC é um estudo fascinante por várias razões eu não consigo
racionalmente ver nenhuma diferença entre os pontos dc acupuntura e os pontos reflexos. Para mim.
cada pomo reflexo é uma extensão energética do sistema nervoso central. Uma grande parte desse
trabalho foi abordada em meus dois primeiros livros de acupressâo e reflexoterapia, Acttpressure -
-
clinicai aspects in the treatment of musculoskeletal conditions (Acupressâo aspectos clínicos no
tratamento das patologias museu loesqueléticas) c Acupressure and reflextherapy in medical
conditions (Acupressâo c reflexoterapia nas doenças), ambos publicados pela Butterworth Heine-
mann. As inúmeras referências e pesquisas sobre a correlação entre os pontos reflexos e o sistema
nervoso central (SNC) são explicadas em outro livro que ainda está em manuscrito, chamado Light
touch reflextherapy (Reflexoterapia pelo toque sutil).
Aqui finaliza-se a parte do capítulo que trata da análise c do diagnóstico. Pode parecer, em
primeira análise, uma tarefa intimidadora transpor a abordagem da MTC dos cinco elementos, pul¬
so, língua, abdome (hara) para o sistema de energia dos chakras, isso leva tempo e paciência. Uma
vez compreendido, o retomo que se obterá dos pacientes valerá pelo tempo e esforço.
71
Chakra coronal R-1
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Chakra frontal R-6
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Figura 3.13 Pontos reflexos dos chakras principais nos membros superior e inferior
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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHM ft. CPOSS
CHAKRA CORONAL
•Ponto do chakra coronal, Gov-20 - baihui, está localizado na linha média posterior, entre
os ápices das orelhas, e admite apenas inserção subcutânea.
* Ponto-chave { 1 ), TA-5 - wai guun. localiza-se a 2 cun proximals à prega dorsal do punho.
CHAKRA FRONTAL
* Ponto anterior do chakra frontal, extra (ocasionalmente chamado Ex-3) -yintang, situado
na linha média anterior entre as sobrancelhas: punção subcutânea.
•Ponto posterior do chakra frontal, Gov-16 -fengfii. está localizado na linha média pos¬
terior abaixo da protuberância occipital: puncionar superficiaimente.
-
* Ponto-chave ( 1 ). BP-6 sanymjiao, localizado a 3 cun acima do ápice do tnaléolo medial,
bem atrás da borda da tíbia: puncionar de 1 ,3 a 2.5 cm.
* Ponto-chave (2), Gov*4 - mingmen, está situado entre os processos espinhosos de LIT e LIII
CHAKRA LARlNGEO
-
•Ponto anterior do chakra laríngeo, Con-22 tiantu, localiza-sc no centro da fossa
supraestemal, a 0.5 cun da fúrcula eslemal: puncionar 1,3 cm.
-
•Ponto posterior do chakra laríngeo, Gov-14 dazhui. localizado entre a vértebra CVT1 e o
processo espinhoso da vértebra TT na linha média posterior: puncionar 1,3 a 2J5 cm levemente incli¬
nado,
-
•Ponto-chave (1), Con-6 qihai. está localizado entre I e U cun abaixo do umbigo na
linha média anterior: puncionar de 2,5 a 5 cm.
* Ponto-chave (2), F-5 - ligou, situado a 5 cun superiormente ao maléolo medial na borda
CHAKRA CARDlACO
* Ponto anterior do chakra cardíaco, Con-7 - shanzhong, localizado no centro do esterno,
entre os mamilos: puncionar superficiaimente com a agulha direcionada para cima.
•Ponto posterior do chakra cardíaco, Gov-10 - lingtai, localiza-se abaixo do processo
espinhoso da vértebra TVT: puncionar 1 ,3 cm levemente para cima.
•Ponto-cbave ( 1 ), Gov-7 - zhongshu, situado abaixo do processo espinhoso da vértebra TX:
puncionar 13 cm levemente para cima.
•Pnnto-chave (2). C-l -jiquan, está situado no centro da axila, no lado medial da artéria
axilar: puncionar 13 cm. Atenção, pois algumas autoridades consideram esse ponto proibido para
inserção. Não o puncione caso não se esteja seguro que se tenha sido treinado para usá-lo especicifi-
73
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGíA DOS CHAKRAS JOHN F> CNOS5
camente.
CHAKRA DO PLEXO SOLAR
•Ponto anterior do chakra do plexo solar, ( on-14 -jvjue, está localizado a 6 cun acima do
umbigo, na linha média: punçionar 2.5 cm obliquamenie para baixo.
Ponto posterior do chakra do plexo solar, Gov-6 - jthong, localizado abaixo do processo
espinhoso da vértebra TXI: punçionar de 13 a 2,5 cm levemente para cima.
•Ponto-chave ( 1 ). Con-17 - shanihong, iocaliza-se no centro do esterno, entre os mamilos:
punçionar superficialmente com a agulha direcionada para cima.
-
Ponto-chavc (2). TA-4 yangchi, situado na depressão da prega posterior do punho:
punçionar até 13 cm perpend icularmentc.
CHAKRA SACRAL
* Ponto anterior do chakra sacral, Cón-6 - qihai, situado a 1 e 1.5 cun do umbigo: puncio-
nar de 2,5 a 5 cm perpendicularmcnte.
-
Ponto posterior do chakra sacra], Gov-3 yaoytmgguan. localizado no espaço entre as
vértebras L1V e LV: punçionar 2,5 cm com agulha inclinada para cima.
* Ponto-chavc (1), Gov-12 - shercu, localizado abaixo do processo espinhoso da vértebra
CHAKRA DO BAÇO
Ponto do chakra do baço, BP-16 (esquerdo) -/uai. está localizado a 7 cun diretamente
abaixo do mamilo, lateralmentc a Con-l 1: punçionar 2 cm perpendicularmente.
-
•Ponto-chavc, Gov-8 jinsuo, localizado bem abaixo do processo espinhoso da vértehra
TIX: punçionar 1,3 cm levemente para cima.
CHAKRA DO PÉ
-
•Ponto do chakra do pé, R-l ynngquan, está situado em uma depressão na junção dos
terços médio e anterior da planta do pé, na reentrância entre a segunda e a terceira articulações
mctatarsofalângicas, quando os dedos estão flexionados: punção de até 13 cm.
-
•Ponto-chave, C-6 yinxi, localizado na face ulnar do punho, no lado radial do flexor ulnar
do carpo, n 0.5 cun acima da vértebra CVI1: punçionar 0.8 cm perpendtcularmentc.
74
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOH* R. CROSS
CHAKRA DA MÀO
* Ponto do chakra da mào, CS-8 - laogong, localiza-se no centro da palma, entre os dedos
médio c anelar, adjacente ao osso do terceiro mcLicarpo: puncionar perpend icularmente cerca de 0.8
cm.
* Ponto-chave, R-3 - laixi, está situado no centro entre o ápice do maléolo medial e o tendão
do calcáneo: puncionar até 1 ,3 cm na direção do tendão.
CHAKRA DO JOELHO
-
•Ponto do chakra do joelho, B-40 weizhong, localiza-se exatamente no centro da fossa
poplitea: puncionar aproximadamente 2.5 em perpendicular.
-
•Ponto-chave, ID-7 zhizheng. situado a 3 cun proximais ao punho, na borda ulnar do ante¬
braço: puncionar 1,3 cm peipendiculormente.
CHAKRA DO COTOVELO
•Ponto do chakra do cotovelo, CS-3 - quze, localizado no centro da prega cubital no lado
ulnar do bíceps braquial, puncionar dc 1 .3 a 2,5 cm perpendiculaimente.
Ponto-chave, B-59 -fuyang. situado a 3 cun superiores ao B-60. posteriormente ao maléolo
lateral: punção de até 2,5 cm perpendicularmente.
CHAKRA INGUINAL
* Ponto do chakra inguinal, E-30 - qichong, está localizado a 5 cun inferiores ao umbigo e a
CHAKRA CLAVICULAR
-
•Ponto do chakra clavicular, R-27 shufu, está localizado entre a primeira costela e a borda
inferior da clavícula, a 2 cun laterulmente à tinha média: puncionar 1 3 cm obliquamente,
Ponto-chave, F-8 - ququun. localiza-se mcdialmente no final da prega transversa da arti¬
culação do joelho: puncionar de 2,5 a 3.8 cm perpendiculaimente.
CHAKRA DO OMBRO
•Ponto do chakra do omhro, IG-1 5 ~jianyu, está localizado na borda anterior e inferior da
articulação acromioclavicular, mferiormente ao aerômio, quando o membro superior está cm
abdução: puncionar 2,5 cm obliquamente para baixo quando o membro superior estiver abduzído.
•Ponto-chave, E-40 -fengtong. situado a 8 cun abaixo do joelho, a 0,5 cun lateraimentc ao E-
38: puncionar de 2,5 a 3,8 cm perpendicularmente.
CHAKRA CENTRAL
-
•Ponto do chakra central, R-16 huang.shu. localizado a 0,5 cun lateraimentc ao umbigo
punção de até 2,5 cm perpendiculaimente.
* Ponto-chave, IG-1 1 -
quehi, localizado em uma depressão na extremidade lateral da prega
transversa cubital, quando o cotovelo está semi-fiexionado: puncionar dc 2,5 a 3,8 em perpendi-
cularmentc.
75
w
ACUPUNTURA E O StSTEMA DE EN ERG» A DOS CHAKRAS JOHN R. CWMfi
CHAKRA INTERCOSTAL
* Ponto do chakra intercostal. BP-21 - dabao, está localizado na linha média axilar, no
sexto espaço intercostal: puncionar 1.3 cm obliquamente.
•Ponto-chave, VB-37 - gitangming, situa-se a 5 cun acima do ápice do maléolo lateral, pró¬
ximo à borda anterior da fibula: puncionar 2,5 cm pcrpcndícularmenie.
CHAKRA AURICULAR
-
•Ponto do chakra auricular, TA-17 yifeng. está situado posteritnmentc ao lóbulo da
orelha, em uma depressão entre o ângulo da mandíbula c o processo mastoide; puncionar 13 cm
perpendicularmentc ou 2,5 cm obliquamente para a frente e para cima-
-
•Ponto-chave, TA -4 yangchl está situado cm uma depressão na prega transversal dorsal do
punho, entre os tendões do músculo extensor dos dedos: punção de ufé 1,3 cm perpêndiculannente.
76
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS
CAPJ TU LO TRÊS
TRATAMENTO DA DOR
Presume-se que mais dc noventa por cento do tempo de um terapeuta é destinado ao trata¬
mento da dor Existem várias técnicas excelentes de acupuntura para tratá-la c inúmeros pontos de
acupuntura específicos que historicamente vêm sendo os mais úteis para aliviá-la* O que será
apresentado neste capitulo é um caminho diferente para o alivio da dor - uma abordagem que utiliza
os chakras secundários. O Capítulo Quatro tratará em detalhes de doenças específicas. Neste capi¬
tulo, será oferecida uma ultemativn aos métodos convencionais de acupuntura que pode parecer tão
controversa a ponto de ser considerada uma heresia por alguns terapeutas. O Capítulo Três é ba¬
seado em meu trabalho pioneiro há mais de vinte e cinco anos, no qual uso esses métodos cUnica¬
mente. Ele nâo apresenta uma metodologia baseada em evidências, mas sim meu trabalho original -
ainda nâo submetido á investigação científica. A acupuntura dos chakras, e particularmente r> alívio
da dor usando os chakras secundários, representa um excelente tópico para um projeto de pesquisa.
Interessados era um estudo científico seriam bem-vindos, e eu ofereceria toda a assistência possível.
os íudos. da ocidental vefíw a oriental e do alívio smlomáiieo vcrxm o tratamento da causa. Uma
de minhas convicções profundas é a de que, ao tratar apenas a síndrame álgica e ignorar sua causa
(que pode estar a unta distância considerável do local da dor), comete-se uma injustiça com o
paciente, É preciso ter um sistema de acupuntura que combine a qualidade do alivio da dor com 0
tratamento da causa. Acredito que o tratamento da origem da dor pode ser alcançado pela utilização
do método que emprega os chakras menores descoberto por mim. A influencia dos chakras secun¬
dários não alcança um nível espiritual do modo como os chakras principais o fazem, mas sua
influência alcança o corpo emocional, ou seja, o corpo sutil que c frequentemente a área etiolõgica
nas smdromes dolorosas. A dor em qualquer parte do corpo físico, excluindo causas eíiológicas
óbvias de trauma, lesões ou pós-círúrgicas, está com frequência sob o domínio de um desequilíbrio
emocionai. Tendo isso em mente, os chakras secundários irâo aliviar a dor causada por lesão e por
fator emocional. Dç fato, o mais tnacredrtnvd quanto ao uso desses pontos dos chakras no alivio da
dor é que a causa do desconforto nâo é importante. Tenho afirmado esse fato em várias ocasiões,
como em workshops, seminários, palestras e textos impressos; e digo isso com toda a convicção
comprovada por minha experiência prática.
UTILIZAÇÃO DOS CHAKRAS SECUNDÁRIOS
NO ALÍVIO DA DOR
O único diflkra secundário não discutido neste capítulo c o chakra do baço, que é mats usado
no caso de doenças crónicas em tratamento conjugado com os chakras do plexo solar e sacra) do
que isoladamente. Assim, o chakra do baço será discutido por completo no Capítulo Quatro. Os
outros vinte chakras secundários encontram- se na periferia do corpo. Como discutido no Capítulo
Um. os vinte chakras secundários periféricos (dez bilateralmentc) são pontos reflexos dos chakras
principais, bem como pontos de acupuntura eficazes por si mesmos. No inicio dos anos 1980,
descobri acidental mente que. quando os pontos dos chakras secundários eram trabalhados com acu¬
puntura nos pacientes, ocorria analgesia em áreas do corpo que eram. âs vezes, bem distantes do
local em que as agulhas haviam sido inseridas. Rssa descoberta mc trouxe um período de muita
atividade. Antes dc irtiliyar exclusivamentc os chakras secundários como entidades dc tratamento
pela sua própria função, cies haviam sido usados apenas combinados aos chakras principais ou como
pontos dc acupuntura isolados para outros procedimentos. Foram necessários vários meses de inves¬
tigação apurada para descobrir os pontos-chave dos chakras secundários, os meridianos associados
e as áreas do corpo influenciadas por eles. Os chakras secundários podem scr usados para o trata¬
mento tanto da dor aguda como da dor crónica, porém, seu maior mérito está no tratamento das
dores persistentes e algumas vezes intransigentes.
Para os propósitos desse método, o corpo é dividido em cinco áreas diferentes que estão
associadas a um conjunto de chakras secundários acoplados - cada um é chamado de grupo. Para
utilizar cada grupo é preciso saber o seguinte:
•o ponto de acupuntura do clrnkra secundário:
* o ponto de acupuntura do "ponto-chave" do chakra secundário;
o ponto de acupuntura do chakra secundário acoplado;
* o ponto de acupuntura do "ponto-chave" do chakra acoplado.
78
ACUPUNTURA E O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R CROSS
GRUPO UM
Chakras da mão c do pc
-
Chakra da mão CS-8
Ponto-chave - R-3
Chakra dopé-R-l
-
Ponto-chave C-6
GRUPO DOIS
Chakras do cotovelo c do joelho
Chakra do cotovelo CS-3 -
Ponio-chavc - B-59
Chakra do joelho - B-40
-
Ponto-chave ID-7
GRUPO TRêS
Chakras inguinal c clavicular
Chakra inguinal E-30 -
-
Ponto-chave CS-7
Chakra clavicular R-27
-
Ponto-chave F-8
—
GRUPO QUATRO
Chakras do ombro e central
Chakra do ombro ÍG-15
-
Ponto-chave E-4Q
-
Chakra central - R-16
Ponto-chave - 1G-1 1
GRUPO CINCO
Chakras auricular e intercostal
-
Chakra auricular TA- 1 7
Ponto-chave-TA-4
Chakra intercostal BP-2 1-
-
Ponto-chave VB-37
GRUPO UM
TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS
•Pane anterior da cabeça c couro cabeludo acima dos olhos,
•Parte posterior da cabeça e couro cabeludo incluindo a região cervical da coluna até CVTI.
* Mãos e punhos.
•Pés e tornozelos.
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS
•Metatarsalgia.
•Dor no pé.
79
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS
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GRUPO DOIS
TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS
* Do meio do antebraço até o meio do braço - anterior e posterior.
•Do meio da coxa até o meio da panturrilha - anterior e posterior.
* Região lombar da coluna, região sacral e pelve.
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Chakra do
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Figura 3.2 Chakras secundários para alivio da dor Grupo Dois
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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CHOSí
GRUPO TRÊS
TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS
•Clavículas
•Garganta.
•Escápula.
* Regiões anterior e posterior do tórax, exceto região torácica da coluna
Região inguinal.
•Músculos adutores.
-
* Terço distai e mtídio da coxa anterior c posterior.
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS
•Todas as doenças respiratórias agudas e crónicas associadas a dor.
•Dor cardiovascular.
* Angina.
•Dor inguinal.
•Desconforto no útero e nos testículos.
Cistite.
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Figura 3.3 Chakras secundários para alívio da dor Grupo Três -
62
ACUPilNTU RA EO SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS JOHN R. CROSS -
GRUPO QUATRO
TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS
Ombros - anterior e posterior.
•Estômago e abdome.
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•Seios faciais.
* Nariz.
Boca c dentes,
* Queixo.
•Pescoço, acima da garganta.
TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS ÁLGICAS
•Articulação do ombro - cápsula c cíngulo.
Patologias incluindo a dor no ombro congelado.
•Problemas estomacais e abdominais associados a dor.
•Sinusite.
Dor associada a catarro,
•Dor de dente.
Chakra do
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GRUPO CINCO
TRATAMENTO DAS ÁREAS ÁLGICAS
•Olhos.
* Orelhas.
•Região da articulação temporomandibular.
* Região torácica da coluna, da VD á XT1 costela.
* Aspectos anterior e posterior do tronco (quadril).
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85
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS - JOHN R. CHOS*
TÉCNICA
•Primeiramente deve-se determinar onde está a dor - pode ser muscular, articular, sensitiva.
simpática ou uma dor na coluna que afeta o nervo ou o dermátomo.
Assim que a área da dor for definida para tratamento, ambos os pontos-chave são punciona-
dos e estimulados por alguns segundos. É muito importante que os pontos-chave sejam estimula¬
dos por alguns segundos a cada cinco minutos durante os vinte minutos cm que permanecerão m
sítu. É fundamental que o paciente experimente a sensação do de qi para que o terapeuta saiba que
as agulhas estão no local certo.
* Assim que os pontos-chave forem estimulados pela primeira vez, deve-se puncionar ambos
os pontos dos chakras secundários. Recomenda-se estimular a agulha apenas o suficiente até obter o
de qi. mas não mais que isso. As agulhas dos chakras secundários permanecerão intocadas até o
final do tratamento, que durará aproximadamente vinte minutos,
* Quando ocorre a sobreposição de grupos das áreas da dor, o que é muito comum, o segundo
grupo deve ser tratado ao mesmo tempo, de forma que haja um total de oito agulhas no corpo
simultaneamente. Não se deve tentar tratar mais de dois grupos ao mesmo tempo. Em casos com¬
plexos que apresentam mats de duas áreas dc dor, recomenda-se iniciar com aquela que apresentar
os sintomas mais agudos.
•Pode-se aplicar clctroacupuntura para manter os pontos-chave estimulados, mas nunca se
deve utiliza-Ja com os pontos dos chakras secundários.
- A acupuntura dos chakras para o alivio da dor utilizando os chakras secundários pode ser
aplicada isoladamente ou ém combinação com outras técnicas de acupuntura dos chakras em uma
sessão de tratamento.
MERIDIANOS ASSOCIADOS
Cada grupo possui dois meridianos com os quais está associado. Se. por alguma razão, os
resultados não estiverem sendo alcançados, os meridianos associados podem ser utilizados como
um sistema de apoio. Os meridianos podem ser estimulados com as palmas na direção do fluxo de
energia, com o martelo de sete pontas ou puncionados em seus pontos Fonte. A tabela a seguir
apresentam os meridianos e pontos Fonte associados com cada grupo:
Os meridianos associados devem ser utilizados apenas quando o paciente não apresentar um
alívio eonsiderável da dor depois de aproximadamente quinze minutos após a punção. 0 terapeuta
tem a escolha de estimular o ponto Fonte {manuaimente ou com eletroacupuntura) ou estimular os
meridianos com a palma das mãos.
CONCLUSÃO
Desenvolvi uma nova forma de tratamento da dor utilizando os chakras secundários com
acupuntura. Este curto capítulo pode ter sido lido com desconfiança porque é muito diferente das
abordagens tradicionais para o alívio da dor. Asseguro que venho ensinando esse método há duas
décadas c tenho presenciado a dúvida e tt incredulidade nos rostos daqueles que aprendem transfor-
marem-se em surpresa e perplexidade quando percebem que funcional Fica aqui um convite para
que vocé experimente e testemunhe os resultados por si mesmos; você não ficará desapontado.
87
ACUPUNTURA E O 515TEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHOM R. CROSS
CAPITULO QUATRO
TRATAMENTO DE DOENÇAS CRÓNICAS
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
DOS CHAKRAS ISOLADAMENTE
Após verificar qual chakra requer atenção, existem várias maneiras de conduzir o tratamento
do desequilíbrio energético do chakra utilizando a acupuntura. Em primeiro lugar, é imperativo que
o chakra tratado seja o certo e, ao tratar vários chakras, que o tratamento obedeça a uma ordem
sequencial. A ordem do tratamento é baseada na sintomatologia geral apresentada na consulta.
Como dito anteriormente, mais de um chakra pode ser tratado (não ao mesmo tempo, a não ser que
seja uma combinação de chakras principais e secundários), porém isso deve ocorrer em ordem de
prioridade. Os sintomas podem ser verificados como tipicamente locais c tópicos a fim de se adotar
uma abordagem bastante genérica e sistémica. Não importa quando se usa a acupuntura dos
chakras, porque a causa da doença ou da disfunção (dis-funçâo) è alcançada em todos os momen¬
tos. Portanto, patologias mentais, emocionais, hormonais, orgânicas, endócrinas e musculoesque-
léficas leves podem scr todas tratadas com esses métodos. Dependendo da sintomatologia, pode-se
empregar o seguinte:
* reequilíbrio e tratamento exclusivos dos chakras principais afetados:
* tratamento combinado dos chakras principais c secundários em casos crónicos e comple¬
xos;
• reequilíbrio e tratamento dos chakras secundários para o alivio da dor (ver Capítulo Três);
• produção hormonal utilizando os chakras principais, os oito vasos extraordinários e o pon¬
to B-l (Bexiga 1 ).
CHAKRA CORONAL
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
Os sintomas do chakra coronal incluem vertigem, hipertensão, enxaqueca do lado direito,
sintomas associados com algumas doenças ncuromotoras - por exemplo, esderose múltipla (HM)
sintomas no olho direito, unhas quebradiças, cabelos opacos, melancolia, depres-sào e desilusão.
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
1 , Estimular os pontos-chave - Con-4 e TA-5. Sedar o ponto do chakra - Con-20.
2. Sedar o ponto do chakra principal acoplado (base) em Con-2 ou Gov-2.
3. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte do meridiano associado - Triplo Aquece¬
dor -TA-4.
CHAKRA FRONTAL
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
Os sintomas do chakra frontal incluem ccfaleia, enxaqueca, catarro crónico, doenças infecto-
contagiosas, sintomas no olho esquerdo, problemas auditivos e surdez, artrite da região cervical da
coluna, alterações na base do crânio, problemas nas artérias vertebrais, sintomas relacionados a
estresse e a ansiedade, raiva, fúria, doença de Ménière. sfndromespor energia magnética (por exem¬
plo. reações a micro-ondas, fotocopiadoras e televisão em cores, no caso de cefaieias) e catarro.
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
-
L Estimular os pontos-chave Govÿl e BP-6.
2. Sedar o ponto do chakra - Gov-16 ou Ex-1 (yintang) ou ambos,
3. Sedar o chakra principal acoplado (base) em Gov-2 ou Con-2.
4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte do meridiano associado - Vesícula Biliar -
VB-40.
CHAKRA LARÍNGEO
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
Os sintomas do chakra íaringeo incluem enxaqueca, dores de garganta aguda e crónica, ami¬
gdalite, asma, bronquite e outras doenças respiratórias agudas ou crónicas, perda do paladar, colite.
stndrome do colo irritável, síndromes da válvula ileocecal, constipação, diarreia, sintomas cervico-
torácicos, timidez c comportamento introvertido.
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
1 . Estimular os pontos-chave - Con-ó e F-5.
2. Sedar o ponto do chakra - Gov-1 4 ou Con-22 ou ambos.
3. Sedar o chakra principal acoplado (sacral) em Gov-3 ou Con-6.
4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Tome dos meridianos associados - Intestino
Grosso e Pulmão - 1G-4 e P-9.
CHAKRA CARDÍACO
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
As condições do chakra cardíaco incluem taquieardia. angina, trauma cardiaco pós-cirúrgico.
má circulação (pés e mãos frios), varicosidades, náusea, vertigem, dor no centro do tórax, escoliose
«9
ACUPUNTURA ELO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JMO* R. CROSS
CHAKRA SACRAL
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
Os sintomas do chakra sacral incluem problemas intestinais, fadiga, pouca vitalidade, dores de
garganta crónicas, impotência, libido aumentada ou diminuída, menstruação irregular, sintomas da
menopausa, edema, tornozelos inchados, algumas doenças por fetor reumatóide. dor lombar, artrite
e depressão.
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
1. Estimular os pontos-chave - Gov-12 e CS-3.
-
1. Sedar o ponto do chakra Gov-3 ou Con-6 ou ambos.
3. Sedar o chakra principal acoplado (laringeo) - Gov-14 ou Con-22,
4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados - Baço-
Pâncreas e Circulação-Sexo - BP-3 c CS-7,
90
ACUPtitmiRA £ G SISTEMA D£ EMERGIA DOS CHAKRA5 - JHQN R. CROfô
CHAKRA DA BASE
SINTOMATOLOGIA TÍPICA
Os sintomas do chakra da base incluem osteoartritc. espondilite anquilosante. algumas doen¬
ças por fator reumatóide, dor e artrite lombossacral, fadiga crónica, letargia, articulações enrije¬
cidas, nefnte, cistite aguda e crónica, úlcera gravitational, várias doenças ósseas - especialmente
doença de Scheuermann depressão e desânimo,
TRATAMENTO DE ACUPUNTURA
1 . Estimular os pontos-chave - Con-22 e P-8.
2. Sedar o ponto do chakra - Gov-2 ou Can-2 ou ambos.
3. Sedar o chakra acoplado (coronal ou frontal) - Gov-20 ou Ex-l (yin-ltmg),
4. Reforçar o tratamento estimulando o ponto Fonte dos meridianos associados Rim e -
Bexiga - R-3 e B~64.
As regras básicas da acupuntura aplicam-se quando os chakras principais forem utilizados.
Recomenda-se esperar aproximadamente vinte minutos para cada grupo de pontos antes de passar
paru outra indicação de tratamento.
Quando se tratam a doença do paciente e seu chakra afetado de acordo com os sintomas e não
se obtém uma resposta favorável, pode ser indicado utilizar tuna combinação dos chakras principais
e secundários. O método combinado funciona muito bem em casos crónicos c complexos. .As
diversas associações estão relacionadas no Capítulo Um. Para relembrar, são listadas a seguir:
•o chakra coronal está acoplado aos chakras secundários da mão e do pc;
•o chakra frontal está acoplado aos chakras secundários inguinal e clavicular;
•o chakra laríngeo está acoplado aos chakras secundários do ombro c central;
•o chakra cardíaco está acoplado aos chakras secundários auricular e intercostal;
•o chakra do plexo solar está acoplado ao chakra principal sacral c ao secundário do baço;
•o chakra sacral está acoplado ao chakra principal do plexo solar e ao secundário do baço;
* o chakra da base está acoplado aos chakras secundários do joelho e do cotovelo.
Essas seis combinações incorporam os sete chakras principais e todos os vinte e um chakras
secundários. Deve-se observar que o chakra do baço, embora classificado como um chakra secun¬
dário, é muito particular quanto à localização, à sintomatologia e à função. Frtqucn temente. esse
chakra é considerado o oitavo chakra principal. Os outros vinte chakras são todos pontos periféricos
e bilaterais (veja o Capítulo Três para mais informações sobre os chakras secundários). É impor¬
tante lembrar que os chakras principais coronal, frontal, laringeo. cardíaco e da base estão, cada um,
acoplados com dois dos chakras secundários periféricos (que, por sua vez, estão acoplados um ao
outro), e que os chakras do plexo solar, sacral c do baço Formam uma combinação extremamente
eficaz. Logo, lodo o sistema físico, mental e emocional que compõe um indivíduo pode ser avaliado
c tratado usando-se uma das seis combinações dos chakras. Aliás, cada uma das seis combinações
91
ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JMON R CTOS*
possui dois meridianos associados que podem ser usados para complementar qualquer tratamento.
Os dois meridianos consistem em um meridiano ytmg c em um meridiano y/w, incorporando, dessa
forma, uma abordagem hoiística. A tabela a seguir indica os pontos de acupuntura necessários para
rada tratamento,
92
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENEPGtA DOS CHAKRAS -JHON R Cnoss
SINTOMATOLOGIA
DOS CHAKRAS COMBINADOS
A seguir está relacionado apenas um pequeno número de doenças tratáveis pela combinação
da acupuntura dos chakras - existem muitas outras.
CORONAL. MÃO E PÉ
A combinação dos chakras coronal, da mão e do pé pode tratar heipes-zóster, espondilose
cervical, metatarsaJgia - e outros acometimentos do pé vertigem, hipertensão, dores de cabeça,
enxaquecas, desequilíbrio do neurônio motor superior (não como uma cura, mas como alívio dos
sintomas J e ansiedade.
SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO
Ao usar a acupuntura dos chakras, os pontos-chave devem ser estimulados em primeiro lugar.
seguidos pela punção e sedação dos pontos Fonte do chakra e do meridiano. Vários pontos são
93
ACUPUNTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHO* R. CROSS -
bilaterais; logo,uma quantidade suficiente de agulhas deve ser inserida ao mesmo tempo, Entretan¬
to, caso o terapeuta não queira pimcionar cada ponto periférico bilateral mente, isso não irá diminuir
o efeito do tratamento. Vale ressaltar que, usando esse método, nunca haverá uma melhora instan¬
tânea ou miraculosa dos sintomas. Pelo faio de a energia do chakra estar sendo almejado, leva
algum tempo (por parte do paciente) paro que a cura seja alcançada. O terapeuta deve estar ciente
disso e conscientizar seu paciente sobre a necessidade do tempo de cura. Não há dúvida de que essa
forma de tratar doenças crónicas com acupuntura produza uma alternativa tnais rápida e duradoura
do que a acupuntura tradicional chinesa.
A seguir, o procedimento de punção para cada combinação i mostrado acompanhado de um
exemplo de uma doença dentro do dominio dessa combinação em particular. Cada um mostra uma
indicação de tratamento com acupuntura. Ao utilizar a acupuntura dos chakras combinados, o tem¬
po necessário é um pouco maior do que ao tratar os chakras principais e secundários individual¬
-
mente deve-se esperar pelo menos meia hora para cada tratamento indicado (Figs. 4.1 a 4.6).
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ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRAS - JHON R, Cf»OS5
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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JwON R. CROSS
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Figura 4.2 Combinação dos pontos dos chakras frontal, clavicular e inguinal
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ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGvA DOS CHAKRAS JMON R CROSS
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Meridianos
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Figura 4.3 Combinação dos pontos dos chakras laringeo. do ombro e centrai.
97
ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JKON R, CrtoSS -
DOENÇAS DOS CHAKRAS CARDÍACO,
AURICULAR E INTERCOSTAL
Exemplo: herpes torácico
-
1 . Estimular os pontos-chave Gov-7, C-E TA-4 c VB-37.
2. Sedar os pontos do chakra Con-l 7, TA-17 e BP-2 1,
*
—
Deve-se observar que T A-4 c um ponto-chave c também um ponto Fonte, não necessitando
ser puneionado duas vezes.
Vaso extraordinário
11
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TA-4-
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• Pontos Fonte
Meridianos
BP-23TA-4
Baço-Pârvcreas;Tripk> Aquecedor
Nota: TA-4 i um pomo-chave e também um ponto Fonte.
Figura 4.4 Combinação dos pontos dos chakras cardíaco, auricular e intercostal.
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ACUPUNTURA EO 54STEMA DE ENERCtA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS
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Fonte F-3; ID-4
Fígado; Intestino Delgado
Figura 4.6 Combinação dos pontos dos chakras do plexo solar, sacral e do baço.
99
ACUPUNTURA E O 5JBTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JWON R CWOSS
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Figura 4.6 Combinação dos pontos dos chakras da base. cotovelo e do joelho
JOO
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R C»OSn -
Os tratamentos anteriormcnte expostos representam um avanço no combate à doença crónica.
Minha própria experiência ao usar esses métodos tem mostrado que o número de sessões necessá¬
rias para melhorar a saúde desses pacientes, foi reduzido drasticamente quando comparado à acupun¬
tura tradicional. Mesmo sabendo que esse tipo dc acupuntura é novo e parece quase um estranho
para-digma para a grande maioria dos leitores, recomendo que seja experimentado, Acupuntura c o
sistema de energia dos chakras pode ser usado como um gíria prático, e você se surpreenderá. Co¬
mentários podem ser deixados no meu site e serão sempre bem-vindos - http://ww\v.johncros-
sclinics.com [em inglês],
ADRENALINA
101
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS' JHON R. CROSS
A medula adrenal pode ser controlada pelo chakra da base - uma combinarão de chong mai.
yin wei mai e B-l. O ponto especial F-14 também é usado. As doenças em que seria necessária a
adrenalina natural são aquelas com um fluxo nervoso simpático enfraquecido. São exemplos disso:
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C
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o
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Chakra
frontal
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Adrenalina
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Estrogènio
Gov-4
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Corrisona
Gov-4
BP-6
ou B-l
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Ponto(s)-
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np . P-7 P-7
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Figura 4.8 Pontos de acupuntura na produção de adrenalina.
Tenho utilizado a técnica da adrenalina várias vezes durante o tratamento da asma, obtendo
excelentes resultados em todos os casos. Não se deve ter medo de uma hipcrestimulação, pois o
corpo humano se equilibra naturalmente - o terapeuta não vai alterar seu paciente. H importante
observar que é a adrenalina natural do próprio paciente que está sendo produzida, nâo os químicos
sintéticos que às vezes são injetados nos pacientes pára tratar a asma. Deve-se esclarecer aos paci¬
entes que sentirão cansaço o resto do dia. O cansaço é uma reação nHtural ao tratamento, c o paci¬
-
ente deve descansar após a sessão e ser desencorajado a lutar de qualquer forma contra essa fadi-
T1ROXINA
tireóidc na circulação gcrnl para distribuição através da corrente sanguínea a todos os tecidos do
corpo, onde agem como catalisadores, acelerando os processos de oxidação nas células dos tecidos.
A tiroxina também regula as várias enzimas que controlam o metabolismo de energia, influen¬
ciando. eonsequentemcnie, os processos metabólicos.
A tireóidc é controlada pelo chakra laringeo, uma combinação de ren mai (Vaso Concepção),
yin quiao mai e D-1. Os sintomas para os quais os pacientes poderiam necessitar de uma produção
natural de tiroxina incluem:
* esgotamento físico;
* retardo no crescimento;
* sensação de frio constante:
•pouco apetite associado a aumento de peso;
* esgotamento mental ou incapacidade dc pensar claiamente.
SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO (veja Figs. 4.9 e 4.7)
1. Estimular B-l (ou os pontos do chakra frontal).
2, Estimular R-6 e P-7 (pontos-chave do yin quiao mai c do ren mai).
3. Estimular Con-6 e F-5 (ponto-chave do chakra laringeo).
4. Puncionar Con-22 (ponto do chakra laringeo).
O tratamento da tircóide necessita dc várias sessões, mas vale a pena persistir. Os pacientes
frequentemente relatam a melhora imediata na saúde, como o aumento de energia (a perda de peso é
mais demorada e deve ser conduzida com um planejamento dietético adequado, controlando-se as
calorias).
Estrogènio e progesteruna são produzidos pelo útero e lançados na circulação para manter um
ciclo menstrual normal. O estrogènio c produzido durante a primeira metade do ciclo e ambos são
produzidos na segunda metade. Eles também são produzidos na puberdade para assegurar que serão
formadas as caracleristicas sexuais primárias e secundárias da mulher. Os homvònios sexuais são
controlados pelo chakra sacral, uma combinação dc yin quiao mai, ren mai e B-l. Os pontos espe¬
ciais Con-4 c Con-7 também podem ser usados. Uma intemipçào na produção desses hormômos
pode gerar as seguintes doenças:
dismenorreia
amenorreia
sintomas da menopausa;
sintomas pré-menstruais (físicos e emocionais);
seios doloridos;
104
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENfERGíA DOS CHAKRAS JNOK R. Cros*
P-7
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É incontável o número de vezes que utilizei essa fórmula para tratar os mais severos distúr¬
bios menstruais, mas acredito que foram mais de duzentas. Um exemplo de caso será descrito mais
adiante neste capítulo,
105
ACUPUNTURA ETO SISTEMA DE ENERStA DOS CHAKRAS JMON R. CROSS
P-7
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Figura 4.11 Pontos de acupuntura na produção de cortisona.
I07
ACUPUNTURA £ O SISTEMA D£ ENERGIA DOS CHAKRAS > ‘4 R. CROSS
O tratamento para a cortisona parece, à primeira vista, usar uma quantidade impressionante de
agulhas* Na verdade, nâo são usadas mais pulhas do que em uma abordagem tradicional diante de
uma patologia tão crónica c difícil. Ser capaz de ajudar um paciente a produzir sua própria cortisona
c um prémio mats valioso que ouro* Esse tratamento não significa a solução em uma sessão, Neces¬
sita de um trabalho persistente por parte do terapeuta. A recompensa pela execução do tratamento
da cortisona pela acupuntura tanto para o paciente quanto para o terapeuta é significativa,
O foco deste capítulo c o tratamento das patologias crónicas. Os acometimentos agudos
podem ser abordados normal mente por outras modalidades de acupuntura. O acupunturista deve ter
feito algumas observações ao ler este capítulo. Primeiramente, deve ter percebido que são punciona-
dos mats pontos de acupuntura por serem estes parte de um procedimento mais complexo do que os
métodos já usados e testados no passado: isso ocorre às vezes, mas nem sempre. Em segundo lugar,
deve ter observado que a MTC possui um tratamento para cada doença, podendo concluir que é des¬
necessário aprender uma modalidade nova de acupuntura. Tenho presenciado esses dois tipos de
raciocínio e outros similares ao longo dos anos. A importância de aprender esse novo método dc
tratamento pode ser entendida sob a ótica da filosofia que fundamenta o trabalho. A acupuntura dos
chakras nâo é uma derivação da MTC: a filosofia é diferente, embora várias ideias da acupuntura
dos chakras estejam associadas à MTC. A acupuntura dos chakras representa o rcequilíbrio energé¬
tico e o tratamento da causa real de uma doença por meio da transformação da força vital pura nas
vias física, etérea, emocional e mental - a causa da patologia que está sendo tratada, c não apenas os
sintomas resultantes. Além disso. 0 acupunturista verá que seu paciente precisará de menos sessões
para obter os resultados. Se for autónomo, pode ser necessário ajustar o preço de sua sessão adequa-
damente, ou poderá sentir-se satisfeito em ser compensado pela alegria que dará ao seu paciente.
Porem, não deve ser deixado levar pela ideia de que essas técnicas dc acupuntura dos chakras são
instantâneas ou milagrosas, i ímpormtc lembrar que ncnhtntw medicina, exceto talvez a cura
divina, pode reverter aquilo que é fisiologicometue irreversível: por isso, não se deve esperar puder
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curtftHftcroftvck **vl f í/ .anui v
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é obter um equilíbrio energético do chakra laringeo e, quando possí¬
vel. do chakra sacral.
MÉTODO DE TRATAMENTO
0 método móis fácil dc tratamento é utilizar a combinação dos chakras principais e secundá¬
rios que estão associados com a região da garganta, isto é, a combinação dos chakras laringeo. do
ombro e central. Os meridianos associados nessa combinação são Pulmão e Intestino Grosso, ambos
ligados a órgãos dc excreção que proporcionam a via perfeita para eliminar toxinas tão Jogo o
paciente inicie sua desintoxicação. Os pacientes devem ser avisados que mesmo após a primeira
sessão podem sentir uma piora da dor de garganta, diarreia ou erupções cutáneas leves. Eles devem
ser instruídos a não fazer uso de nenhum medicamento supressivo. Os pontos de acupuntura Con-ó.
F-5, E-4Í) e IG-1 1 (pontos-chave) são estimulados por alguns segundos a cada cinco minutos. Em
conjunto. Con-22, Gov-14, IG-15 c R-16 (pontos dos chakras principal e secundário) são puncío-
nados e deixados in situ por vinte a trinta minutos (sedação). Não é necessário aplicar os pontos
bilateralmente. O paciente deve ser mantido aquecido e com ventilação durante o tratamento. Trata¬
mentos subsequentes provavelmente seguem o mesmo procedimento, mas. de acordo com minha
experiência, essa doença raramente requer mais de três sessões.
ASMA
A asma c uma doença complicada. A medicina ortodoxa propõe várias causas a ela, indo
desde as bactérias até o estresse. Quando se aplica a acupuntura dos chakras, a causa verdadeira do
desequilíbrio não é tão importante, porque esse desequilíbrio ou fraqueza que está causando a dis¬
função (disjunção) não irá alcançar a raiz do problema, que é quase sempre emocional. Pessoas
109
-
ACUPUNTURA E. O SISTEMA DE ENF.RGI A DOS CHAKRAS JHON R. CROSS
com asma ou qualquer outra das várias doenças com etiologias emocionais respondem muito bem
aos tratamentos por acupuntura dos chakras,
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é equilibrar os chakras mais afetados, que sâo o laríngeo e o car¬
díaco. Ocasionalmcnte, com a asma que é impura, o paciente apresenta algumas tendências alér¬
gicas e eczematosas, gerando a necessidade de equilibrar o chakra do plexo solar,
MÉTODO DE TRATAMENTO
O tratamento de escolha é equilibrar e tratar os chakras laríngeo e cardíaco, e utilizar outras
modalidades, como refiexoiogia e florais de Bach (homeopáticos), como medicação coadjuvante.
Os pontos de acupuntura usados no tratamento sâo:
l. para equilibrar e trotar o chakra laríngeo, devem-se estimular os pontos-chave dc Con-6 e
F-5 e. em seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados laríngeo e sacral - Con-22, Gov-
14 e Con-ó. É importante observar que Con-6 è tanto ponto-chave do cbakra laríngeo como
-
ponto de acupuntura do chakra sacral por isso. ete deve ser estimulado inicialmente c, em
seguida, deixado m situ;
2. para equilibrar e tratar o chakra cardíaco, devem-sc estimular os pontos-chavc de C-l e
Gov-7 e, em seguida, sedar o chakra cardíaco e seu acoplado, o chakra do plexo solar -
Con-17, Gov-10 e Con-14. As agulhas são posicionadas in situ, como anteriormente. Um
relaxamento com reílexologia pode auxiliar após a acupuntura. Nâo há necessidade de usar
os pontos comuns IG-4 e P-7. Os chakras secundários também não sâo utilizados. É im¬
portante observar que algumas autoridades consideram proibido o ponto C-l - ele deve ser
utilizado com cuidado e apenas se o acupunturista tiver treinamento e experiência no
procedimento.
INSÓNIA
A insónia tem várias causas. O método ideal para ela é tratar a causa conhecida, porém, às
vezes isso é difícil de ser determinado caso haja uma situação corrente de estresse no ambiente de
trabalho ou familiar do paciente. Entretanto, por meio da utilização dessa forma poderosa de acu¬
puntura, o nível astral (emocional) do paciente pode ser alcançado, Frequentemente, mas nem sem¬
pre, os chakras frontal c cardíaco são os que necessitam de equilíbrio energético.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é equilibrar os chakras frontal e cardíaco e seus meridianos associados
da Vesícula Biliar, do Coração e do intestino Delgado.
MÉTODO DE TRATAMENTO
- -
1 , Equilibrar e tratar o chakra frontal, estimular os pontos-chave Gov-4 e BP-6 c. cm segui¬
-
da, sedar os pontos dos chakras acoplados frontal c da base Ex-1 (yintang), Gov-16 e
Con-2.
2. Equilibrar e tratar o chakra cardíaco, estimular os pontos-chave de C-l c Gov-7 e. em
-
seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados cardíaco edo plexo solar Con-17. Gov-10
e Con-14.
3. Estimular os meridianos associados e os pontos Fonte dos meridianos da Vesícula Diiiar,
-
do Coração c do Intestino Delgado VB-40, C-7 c ID-4.
HO
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENE tAKRAS
4. Ensinar ao paciente o mdhor artifício para dormir quando a mente estiver hiperativa; ficar
cm decúbito lateral e manter pressionado com o dedo médio de uma das mãos o ponto
anterior do chakra frontal cm Ex-1 fyintang) e, com o outro dedo médio, pressionar C-7,
Fiz muitos amigos ao longo de minha vida por ensinar esse simples método de autoajuda
para pessoas que estão desesperadas por uma boa noite de sono.
LOMBALGIA CRÓNICA
Muitas pesquisas têm sido realizadas e muito dinheiro tem sido gasto nas causas e no trata¬
mento da tombalgia do que em qualquer outro problema muscuioesqueletioo. Há mais dias de
sofrimento decorrente da lombalgia do que do resfriado comum. Existem tantos tipos de acometi¬
mentos lombares quanto pessoas que sofrem com eles. Em outras palavras, cada paciente deve ser
tratado coroo um caso individual. A parte dolorosa da doença pode ser tratada com muita eficácia
pela acupuntura tradicional, ocidental ou acupuntura dos chakras secundários. A verdadeira causa
da dor pode ser tâo diversa como má alimentação, má postura, uma lesão anterior (como uma queda
sobre o còccix) ou uma doença renal, Muitos podem se perguntar: por que uma má alimentação
seria um fator contribuinte para uma doença crónica lombar? A Medicina Chinesa afirma que os
ligamentos e tecidos moles são governado? pelo Baço c pelo Estômago. Assim, os ligamentos podem
tomar-se congestionados e fracos em decorrência da ingestão de alimentos desnaturados ao longo
de muitos anos. Além disso, o ponto mais comum a ser afetado é a junção lombar 1V-V, A área lom-
har IV -V está relacionada ao Intestino Grosso (rcgiâo supriria pelo sistema nervoso simpático e de
drenagem linfática, de acordo com a cinesiologia aplicada). Em meu primeiro livro, Acupressão:
aplicações clinicas em doenças mwmtloesquelêtitas (publicado em português em 2001. pela Edi¬
tora Manole). ensino o uso da acupressão em doenças musculoesqueiéticas, e uma seção inteira trata
da influência da etiologia química c emocional que aparentemente causa disfunções mecânicas.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
G tratamento visa ao equilíbrio energético e trata o chakra da base em conjunto com os cha¬
kras secundários correspondentes (joelho c cotovelo) no alívio da dor. Os meridianos do Estômago,
do Baço-Pâncreas c do Fígado também estão envolvidos (ligamentos e tecidos moles),
MÉTODO DE TRATAMENTO
-
1 . Para equilibrar e tratar o chakra da base. estimular os pontos-chave -F-8 e Con-22 e. em
seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados da base e coronal * Con-2. Gov-2 c Gov-20.
2. Para utilizar o Grupo Dois dos pontos para alívio da dor dos chakras secundários (ver
Capítulo Três), estimular os pontos-chave dos chakras do joelho e do cotovelo - B-59 e ID-7
-
- e. cm seguida, sedar os pontos dos chakras do cotovelo e do joelho CS-3 c B-40.
3. Os pontos Fonte dos meridianos do Estômago, do Baço-Pãncreas e do Fígado devem agora
ser estimulados - E-42, BP-3 e F-3.
UI
ACUPUNTURA E O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS >«ow R Ci*ofcs
DISMENORRE1A
A dismenorreia é uma doença ginecológica cujo tratamento pode ser muito beneficiado com a
acupuntura dos chakras. Eventual mente, as meninas na menarca e as mulheres na menopausa ficam
aflitas com essa doença. As causas sâo complexas e podem incluir desequilíbrio hormonal e uma
disfunção lombossacral indicando desequilíbrio desde a coluna até o útero. A maioria dos casos
responde ao reequilíbrio e ao tratamento do chakra sacral-
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O objetivo do tratamento da dismenorreia é recuperar o equilíbrio energético e tratar o chakra
sacral. Em pacientes que sofrem com muita dor. é necessário utilizar o tratamento indicado no Gru¬
po Très do chakra secundário para alivio da dor (ver Capitulo Três para detalhes).
MÉTODO DE TRATAMENTO
1 . Para equilibrar a energia e tratar o chakra sacraL estimular os pontos-chave de Gov-1 2 e CS-3
-
e, cm seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados sacral e laringeo Con-6 c Con-22 (in¬
cluir o aspecto posterior do chakra sacra] - Gov-3 entre LfV-V caso acredite que uma raiz
nervosa espinhal seja a causa).
2. Para usar o Grupo Três dos pontos para alivio da dor dos chakras secundárias, estimular os
- -
pontos-chave dos chakras inguinal c clavicular CS-7 e F-8 e, cm seguida, sedar os pontos
dos chakras inguinal e clavicular - E-30 e R-27.
A artrite reumatóide, uma doença incapacitante. pode ser encontrada nos estágios agudos.
subagudos e crónicos. A artrite rcumaióidc (AR) crónica responde melhor à acupuntura dos cha¬
kras. A etiologia é geralmente complicada, mus as ultimas pesquisas indicam um envolvimento
bacteriológico, Normalmentc, uma forte predisposição genética dominante para AR existe em um
paciente que vai desenvolvè-la, apesar de milhões de pessoas apresentarem o "fetor" reumatóide em
seus códigos genéticos. A causa que deflagra a doença em pessoas que apresentam o fator reuma¬
tóide é Efequentemente um choque no organismo, como um acidente físico ou uma perda repentina.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O tratamento da artrite reumatóide visa equilibrar a energia dos chakras da base c sacral e
liberar coitisona em casos crónicos (veja o princípio deste capitulo para detalhes).
MÉTODO DE TRATAMENTO
-
1 . Para equilibrar e tratar o chakra da base, estimular os pontos-chavc - Con 22 e F-8 e. em
seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados - Con-2, Gov-2 e Gov-20.
-
2. Para equilibrar c tratar o chakra sacral, estimular os pontos-chave - Gov-1 2 e CS-3 e, em
seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados sacra! c laringeo - Con-6 e Con-22 (é im¬
portante observar que Con-22 é o ponto anterior do chakra laringeo e também é um dos
dois pontos-chavc do cliakra da base).
3. Usando o tratamento indicado para liberação de cortisona, estimular B-l (ou o chakra fron¬
tal), B-62, ID-3, TA-5 e VS-4 1 . Fm seguida, estimular o ponto especial B-23 e o ponto de
-
acupuntura entre CHI e CIV. Os pontos finais nessa parte do tratamento Con-22, F-8 e
Con-2 - já terão sido tratados quando as agulhas forem deixadas in situ.
112
ACUPUNTURA £ O SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS •JHOt* H. CROSS
Pode ser difícil paru o paciente coin AR ficar era decúbito ventral. então. qualquer ponto pos¬
terior como Gov-2, Gov-12 e B-23 deve ser aplicado com o paciente em decúbito lateral ou sentado
ao final da sessão. Em qualquer doença em que seja difícil ficar deitado, a posição sentada pode ser
uma alternativa. Pode não ser necessário usar a parte do tratamento de liberação de cortisona nas
sessões subsequentes,
PSORÍASE
A psoriase é uma doença dermatológica muito importuna e uma das mais difíceis de se tratar
com sucesso. É uma patologia reumalóide bastante complexa, mas é, pnmeirameme. resultado do
desequilíbrio do chakra do plexo solar. Em razão de sua cronicidade, o chakra da base também deve
ser considerado, O tratamento descrito s seguir indica a melhor solução que descobri. Venho utiii-
zando-o com sucesso durante anos em inúmeros pacientes que apresentavam esse problema.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O tratamento da psoriase visa equilibrar a energia e tratar o chakm da base e, em combinação.
os chakras do plexo solar, sacral e do baço.
MÉTODO DE TRATAMENTO
-
1. Para equilibrar e tratar o chakra da base, estimular os pontos-chave Con-22 e F-8 e. em -
-
seguida, sedar os pontos dos chakras acoplados Con-2. Gov-2 e Gov-20.
-
2. Para usar o método combinado dos chakras do plexo solar, sacral e do baço estimular os
- -
pontos-chave Con-1 7, TA-4, Gov-12, CS-3 e Gov-8 e. em seguida, sedar os pomos de acu¬
punturados chakras -Con-14. Con-6 e BP-16.
O método descrito pode parecer uma forma complicada de tratar essa doença, mas a experiên¬
cia tem mostrado que a psoriase apresenta qualidades intransigentes extremas c requer um trata¬
mento agressivo para tentar curá-la. O paciente deve ser conscientizado de que, mesmo após a
primeira sessão, como em toda patologia dermatológica, a pele pode parecer pior por um tempo
após o tratamento. O paciente ficará inclinado a usar mais medicações supressoras na forma de
cremes com base de cortisona, o que deve ser evitado a todo custo. Unguentos emulsificumes, como
cremes à base de água. devem ser aplicados para confortar a pele a fim de que o tratamento estimule
o próprio organismo do paciente a curar-se de dentro para fora.
DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Nos últimos anos, a acupuntura vem sendo usada mais frequentemente contra os sintomas de
depressão e ansiedade. Mesmo sabendo que a acupuntura tradicional chinesa tem um bom prognós¬
tico de melhora das patologias emocionais, ela não trata as causas. A etiologia do tk equilíbrio
emocional é irtuada pelo uso da acupuntura dos chakras. Se os chakras cardíaco c do plexo solar
forem equilibrados e tratados, muitos tipos de ansiedade e depressão serão curados. Essas duas
patologias frequentemente se iniciam em razão do medo de outra doença. Diz-se que "não é a doen¬
ça que destrói, mas os pensamentos sobre a dtrença que produzem uma devustação no organismo*.
Essa declaração sentenciosa c particukrmenre verdadeira paru uma doença séria como o câncer. 0
chukra cardíaco é empregado, uma vez que ele trabalha qualquer doença que afeta a psique e o emo¬
cional. 0 chukra do plexo solar é usado porque tem o papel de dissolver resíduos (incluindo os pen¬
samentos). Esses dois chakras principais estão acoplados c são utilizados eonjuntamente.
M3
ACUFUmUFIA E NERGIA DO: R
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O tratamento da depressão e da ansiedade visa equilibrar a energia e tratar os chakras cardíaco
e do plexo solar.
MÉTODO DE TRATAMENTO
Os chakras cardíaco e do plexo solar devem ser tratados ao mesmo tempo. Isso é feito estimu¬
lando os pontos-chave de Gov-7. C-l e TA-4, O outro ponto-chave do plexo solar - Con-17 tam¬ -
bém é um ponto de acupuntura do chakra cardíaco e, nesse coso. necessita ser sedado após a esti¬
mulação inicial. Esses quatro pontos são imediatamcnle sucedidos peta sedação dos chakras cardí¬
aco e do plexo solar em Con-14 (e Con-17). Pode-se usar um ponto da orelha, ahenmem. como
ponto suplementar. Enquanto as agulhas estão in situ, c excelente realizar reflexologia leve no local
em que os mesmos chakras refletidos estariam atuando.
OMBRO CONGELADO
O ombro congelado é uma patologia incapacitate que pode ter diversas causas. A causa óbvia
c mecânica, resultado de um trauma direto na articulação ou na região cervical inferior. Entretanto,
a causa mais comum do ombro congelado ç uma combinação de alimentação precária c acúmulo dc
toxinas em tomo dos tecidos do complexo articular. A doença pode ser o resultado da tentativa do
corpo de eliminar as toxinas nos níveis físico e emocional. Se é este o caso, em geral vem acompa¬
nhado por constipação, catarro c depressão leve. Minha experiência ensina que o melhor maneira de
tratar o ombro congelado é equilibrar o chakra cardíaco, apenas quando não for uma causa mecâ¬
nica, c usar a combinação dos chakras laringco, do ombro c central para etiologias mecânicas, tóxi¬
cas ou emocionais. Será descrita tuna conduta relacionada ao chakra cardíaco para tratar a dor emo¬
cional e física dessa doença.
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
O objetivo do tratamento do ombro congelado é equilibrar a energia e tratar o chakra cardíaco
e a combinação dos chakras laringeo, do ombro e central.
MÉTODO DE TRATAMENTO
Associar á acupuntura uma conduta de exercícios leves com movimentos passivos (nunca for¬
çados) auxiliará consideravelmente o tratamento. Deve-se instruir o paciente a lazer os exercícios
do "pêndulo” em casa e nadar rcgularmentc. Os exercícios do pêndulo consistem em deitar-se em
decúbito ventral com o braço pendendo livrcmente o movimentando-se cm flexão, extensão, abdu¬
ção e em círculos. Esses exercícios são mais efetivos quando executados com um pequeno peso na
mão. O ombro congelado é uma doença que pode ter uma causa ctiológica emocional intensa c
ft-equentemente se resolve enquanto o paciente literalmente chora na maca. Assim que a liberação
emocional ocorre, é impressionante como o ombro cura-se por si só. Uma boa dica á ter à mão urna
caixa de lenços.
1 14
ACUPUNTURA E-O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JNON R Cnoss-
HIPERTENSÃO
115
ACUPUNTURA E O SISTEMA CE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R
RELATOS DE CASO
LOMBOCIATALG1A
HISTÓRIA
Geoffrey é um mecânico de 45 anos que sofria com dores lombares há dez anos. O movi¬
mento mais problemático era debruçar-se o tempo lodo sobre um motor dc carro. Após dez minutos
nessa posição, era diíicil retomar o corpo ereto. Ele se recorda de um único episódio de trauma por
queda sobre o cóccix quando ainda era criança. Há cinco anos. ele se submetia a fisioterapia, mani¬
pulações quiroprátícas e massagem. Cada uma das terapias ajudava um pouco, mas o nervo ciático
sempre doía. Ele também relatou que sofria de sindrumc do colo irritável, o que o atrapalhava duran¬
te o traballw.
EXAME
O exame mostrou que Geoffrey tinha um espasmo lombossacral e dor ciática referida na
perna direita, no aspecto lateral, até o calcanhar. A dor era constante, piorando com o movimento e
melhorando com o repouso. Alguns analgésicos a aliviavam, mas somente por um curto espaço de
tempo,
PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO
Embora sabendo que Geoffrey sofria há dez anos, tratei a doença como aguda e utilizei os
pontos para alívio da dor dos chakras secundários. Por já ter tentado ”de tudo", Geoffrey estava bem
satisfeito cm receber acupuntura, que era uma modalidade ainda não experimentada por ele. A área
principal da dor estava situada na região lombar inferior da coluna vertebral, que corresponde ao
Grupo Dois das áreas para alívio da dor. Os pontos-chave B-59 e ID-7 foram puncionados bilate-
ralmente e estimulados a cada cinco minutos por cerca de meia hora. Os pontos dos chakras secun¬
dários B-40 e CS-3 foram rapidamente puncionados após os pontos-chave c deixados m situ sem
nenhuma estimulação (com exceção daquela para obter o de qi). Em casos como este, você pode
ficar inclinado a inserir agulhas na coluna lombar e em B-62. sob o maléolo lateral, como prova¬
velmente faria na MTC - por favor, recomendo que não faça isso, pois pode atrapalhar a evolução
dessa nova técnica. Depois de meia hora deitado confortavelmente em decúbito ventral, as agulhas
foram removidas, e após cerca dc cinco minutos ele se vestiu e saiu da sala. Havia um óbvio olhar
de desapontamento em seu rosto. Pedi-lhc que retomasse em uma semana e que mantivesse a colu¬
na aquecida e flexível até o limite do desconforto (ele estava de licença por uma semana, emâo não
estaria trabalhando).
SEGUNDA SESSÃO DE TRATAMENTO
Geoffrey chegou para a segunda sessão com um sorriso enorme cm seu rosto. Ao anoitecer,
no dia da primeira sessão, ele sentiu muita dor e teve que usar mais analgésicos. Nu manhã seguinte.
ele acordou sentindo-se muito melhor, c a melhora em sua doença perdurou ao longo da semana.
U6
AEOStSTí A DC ENE
Ele não havia testado sua coJuna fazendo nenhum exercício ou trabalho pesado c ainda sentia o ner¬
vo ciático, mas com intensidade menor e agora somente na parte posterior da coxa. Geoffrey notou
um leve desconforto em tomo da região sacrococcigena (como uma resposta neuropâtica básica.
uma lesão sempre causa um ferimento profundo no local original do trauma). Como seu corpo res¬
pondeu tão bem à primeira sessão dos chakras secundários, o mesmo tratamento foi repetido. Uma
vez que o desconforto passou mais para baixo da coluna na área do Grupo Três. este foi utilizado,
Os pontos-chave dc CS-7 c F-8 foram punciunados e estimulados como da outra vez. Os pontos dos
chakras secundários E-30 e R-27 também foram puncinnados. Geoffrey estava em decúbito dorsal
e, dessa vez, não foi tão complicado, pois a coluna não recebeu punção - de aceitou tranquilamente.
Ensinei-lhe exercícios de pequena amplitude para fortalecimento da coluna vertebral - consistindo
em deitar-se em pronaçâo e lentamente elevar os ombros e os pés do chão por cinco vezes. Pedi -lhe
que telefonasse após uma semana. Na semana seguinte, dc relatou que estava com ótima saúde.
trabalhando e sem recidivas da lombociatalgia. Ele foi atendido mais uma vez. três meses depois,
para um check-up. e estava maravilhado, pois sua síndrome do colo irritável (SCI) havia "milagro-
samente" melhorado.
Debbie era uma mulher solteira de 54 anos que vinha tendo fortes ondas de calor desde o iní¬
cio de sua menopausa, havia sete anos. Ela já havia realizado a terapia de reposição hormonal sem
sucesso e já tinha experimentado diferentes litoterápicos e honveopáticos para minimizar os sinto¬
mas, mas não conseguiu curar-se dessa maneira. Era secretária e estava cada vez mais constrangida
pela necessidade de refrescar-se e ausentar-se do escritório para se recompor a todo momento. Seus
suores noturnos eram extremos. Além dos tratamentos fitoterãpicos, ela fazia refiexologia, o que
diminuiu a intensidade dos sintomas por deixá-ta menos ansiosa - ainda assim, sofria imensamente.
Debbie telefonou para o meu consultório apôs uma conversa com sua vizinha, que havia sido minha
paciente com um problema semelhante.
HISTÓRIA
Debbie sempre teve uma vida relalivamcnte livre de doenças, com pouco ou quase nenhum
sintoma menstrual. Entretanto, ela sofria de enxaquecas debilitantes ocasionais. Sua digestão tam¬
bém era suspeita, uma vez que não podia ingerir massa ou outras substâncias com muito açúcar sem
ter má digestão. As ondas dc calor afetavam todo o seu corpo e eram piores à noite, quando da
frequen temente tinha de trocar os lençóis ensopados.
117
’UNTURA E O SiSTTEMA DE E> DOS CHAKRAS JKOtt R Ciros
ESPONDILOSE CERVICAL
James é um técnico de laboratório de 60 anos que estava sofrendo de espondilose cervical
havia dez anos. Ele já tinha experimentado acupuntura da MTC. assim como osteopatia, fisioterapia
c refiexologia. Usava codeína e paracetamol (Tylenol®) duas a três vezes ao dia e ocasional mente
diclotenaeo. quando a dor ficava muito severa. Ele já estava desenvolvendo tolerância a essas dro¬
gas. A cirurgia para descompressão havia sido descartada, uma vez que a ressonância magnética
(RM) mostrava que não havia um ponto focal para obter sucesso em uma cirurgia.
H1STÓR1A E SINTOMAS
James nasceu com uma escoliose no centro do tórax c fbi-lhe dito que seu pescoço havia
ficado artrítico em decorrência do desalinhamemo da coluna e da sua má postura continua no tra¬
balho. A escoliose no centro do tórax havia se tomado artrítica e estava causando tanto desconforto
quanto o pescoço. Este vinha piorando cada vez roais ao longo dos últimos cinco anos, e James era
obrigado a usar um colar cervical macio durante o trabalho. James sofria de parestesia generalizada
nos ombros e braços, dor cm queimação no pescoço, sensação de pressão constante na cabeça e
tonturas frequentes. Ele sentia as pernas pesadas, e caminhar era um problema constante. Alem
disso, havia sofrido dc má digestão severa, que fora corrigida após uma cirurgia de hérnia de hiato.
A partir do exame, decidi equilibrar o chakra da base (doenças crónicas e relacionadas aos ossos) e
diminuir a dor cervical com o tratamento dos chakras secundários.
PRIMEIRA SESSÃO DE TRATAMENTO
Havia tempo suficiente após a consulta para tratar ou equilibrar o chakra da base. Expliquei a
James que o pescoço não seria trabalhado inicialmcnte, mas que a base ou raiz do seu problema
precisava ser abordada. Os pontos-chavc do chakra da base Con-22 c F-8 foram estimulados inicial-
mente e a cada cinco minutos durante os vinte minutos que as agulhas ficaram in situ Os pontos de
acupuntura do chukra Gov-2 e Con-2 foram puncionados (ele eslava em decúbito lateral), seguidos
pela punção do ponto acoplado do chakra coronal em Gov-20. O tratamento Foi reforçado pela
estimulação dos pontos Fonte dos meridianos associados (Rim c Bexiga) cm R-3 e B-64. Ele foi ins-
I1S
'UNTURA £ O SISTEMA QE ENERGIA :HAKR ITOS*
DEPRESSÃO CRÓNICA
David tinha apenas 1 7 anos quando procurou meu consultório. Sua mãe já havia sido tratada
lá (de catarro crónico) e sabia que a acupuntura poderia ajudar nos casos de desequilíbrios físicos e
emocionais. Embora relutante em passar por um tratamento médico "alternativo" e reservado quan¬
to ao seu problema. David cooperou muito em sua conversa com a mãe (que o acompanhava) c
comigo.
HISTÓRIA E SINTOMAS
O nascimento de David foi difícil. Ele nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço e
precisou de ressuscitaçâo para sobreviver. Sua mãe o descrevia como um garoto "moroso", relutante
em brincar com as outras crianças. Em vez de escutar as músicas que sua geração gostava, ele
119
JPUNTURA E O SiSTEM TÍGI A DOS CHAKRAS
preferia música clássica e arte, e era decididamente uma pessoa isolada. Ele estava bem consciente
de sua doença e de suas deficiências e daria tudo para ser como os outros jovens. Era magro c cur¬
vado e não tinha apetite, Na adolescência, havia se consultado com um psicoterapeuta, que prova¬
velmente utilizava uma abordagem cognitiva, 0c não sentiu que melhorou com a psicoterapia, e
também usou várias drogas prescritas com pouco ou nenhum efeito. Diferente dos outros pacientes
jovens. David nfio tinha medo de agulhas e pôde ser tratado com acupuntura. A análise do abdome,
da língua e do pulso evidenciou que os chakras cardíaco e do plexo solar precisavam de auxílio.
12!
ACUPUNTURA E O SISTEMA OE ENERGIA DOS CHAKRA5 JHON R. CROSS-
APÊNDICE UM
Tenho utilizado agulhas de cobre c de zinco há mais de trinta anos na prática clínica. Elas sâo
uma alternativa maravilhosa às agulhas convencionais de aço inoxidável e sâo ideais para trabalhar
com energias sutis. Naturalmente, elas podem ser aplicadas na acupuntura tradicional . Esses dois
metais tèm efeitos magnéticos opostos. O cobre é usado em doenças predominantemente agudas e
yang. O zinco é usado sobretudo cm patologias crónicas e yin. Essas agulhas sâo admiravelmente
apropriadas para acupuntura dos chakras por possuírem polaridades magnéticas opostas serem
cxtremamenie finas e mal penetrarem a camada externa da epiderme. Essas pequenas agulhas traba¬
lham com as energias etéreas c não com aquelas do corpo físico. Existem vantagens e desvantagens
em preferir as agulhas de cobre c dc zinco às de aço.
VANTAGENS
* Elas não necessitam estritamente ser pré-esterilizadas, pois, na verdade, não perfuram a pele
e nunca produzem sangramento. Para higienízaçâo, devem ser mantidas em uma solução para
esterilização, por exemplo, clorexidinu (Hibitane®).
- Em razão de o cobre e o zinco possuírem polaridades magnéticas opostas, sâo perfeitamen¬
te adequados ao equilíbrio energético.
• Agulhas de cobre e de zinco podem ser usadas por acupunturistas não profissionais pelas
razões antes expostas.
Agulhas de cobre c de zinco são preferíveis às agulhas de aço inoxidável no tratamento dc
vários problemas emocionais como ansiedade e estresse,
* O tratamento de crianças e de pacientes com medo dc agulha é particularmente apropriado
com agulhas de cobre c de zinco por serem menos invasivas,
DESVANTAGENS
• As agulhas são minúsculas - seu comprimento total é de apenas 1 cm por isso, são sem¬
pre complicadas para manusear e permanecer w situ.
• Em razão do seu tamanho, elas sâo fáceis de se perder princípalmente se inseridas em áreas
do corpo com pelos. É necessário contá-las antes c depois de serem aplicadas e removidas.
• Elas nSo são recomendadas em tratamentos de acupuntura generalizados por nâo penetra¬
rem a pele nem atingir o ponto de acupuntura.
• Sâo muito caras cm virtude do seu tamanho.
• Como se diz. cada um escolhe o quanto quer pagar. Agulhas sâo uma preferência pessoal.
TÉCNICAS
A seguir estão algumas opções disponíveis para quando se usar a abordagem da energia dos
cha-tras com essas agulhas.
1. Quando for tratar um chakra indivtdualmcnle, principal ou secundário, as agulhas devem
122
ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROS*-
ser colocadas "sobre” (c não "dentro”, pois a pele não é perfurada) o ponto ou os pontos-
chave e a agulha de cobre no ponto do chakra. Não é necessário estimular o ponto-chave.
2. Quando estiver equitibrando o chakra com seu par acoplado, c importante certificar-se de
que a agulha de cobre está colocada sobre o chakra a ser tratado e a agulha dc zinco sobre
seu par acoplado para obter um equilíbrio magnético.
3. Essas agulhas são eventualmenie bcm-sucedidas no tratamento para alívio da dor com os
chakras secundários, em especial no tratamento de crianças (ver Capítulo Três), Porém,
elas não são um tratamento por opção. Mais uma vez, deve-se certificar dc que as agulhas
de zinco estão sobre os pontos-chave c as de cobre sobre os pontos do chakra.
4. Se necessário, elas podem ser inseridas nos locais de representação dos chakras no pé (veja
a inserção no livro Healing with the chakra energy system). Essa é uma abordagem suple¬
mentar perfeita ao reflexologists. Também é um ótimo tratamento para pacientes que não
gostam de ser puncionados ou tocados em várias partes do corpo (essas pessoas existem).
5. Essas agulhas são muito úteis quando aplicadas em conjunto com as agulhas de aço inoxi¬
dável para o trabalho geral de acupuntura. Por exemplo, agulhas de cobre e zinco são úteis
junto às de aço inoxidável para tratar herpes. O esquema de tratamento para alivio da dor
utiliza agulhas de aço inoxidável enquanto agulhas dc cobre são colocadas em tomo da
região do herpes, circundando-a totalmente u cerca de 2,5 em de distância, formando um
círculo completo. Com as sessões de tratamento subsequentes, a área do herpes e a dor
diminuem e são necessárias apenas poucas agulhas de cobre. Outro exemplo é com o trata¬
mento do tecido cicatricial. A cicatriz pode estar em qualquer parte do corpo e apresentar
problemas com outros métodos, por exemplo, ultrassonografia ou massagem profunda. O
tecido cicatricial frequentemente bloqueia o fluxo natural de energia, sangue e linfa. É fun¬
damental melhorar sua flexibilidade. Agulhas de zinco são colocadas em tomo da.cicatriz a
uma distância aproximada de 1+3 cm umas das outras. É melhor se elas forem inseridas
após o uso de gel dc sílica na área, massageando-a antes da sessão. O tratamento localizado
da contratura de Dupuytren responde muito hem a esse procedimento.
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ACUFlj AE TEMA DE ENERGIA DOS CH/ -
5 JKíW R CROSS
APÊNDICE DOiS
BIOMAGNÉTICA
TERAPIA BIOMAGNÉTICA E OS CHAKRAS
Há muitos séculos, magnetos de todos os tipos foram usados para a cura. Como diz a tenda, os
magnetos sâo conhecidos desde o dia em que foram acidentalmentc descobertos por Magnes, um
pastor grego. Ele estava levando suas ovelhas para pastar e, ao passar por uma grande pedra, teve
sua sela de ferro atraída por uma força desconhecida. Ele teve que usar toda a sua força para arran¬
cá-la. A pedra foi chamada de Rocha Magnética, Diz-se que. ficando estupefato com a força e dese¬
jando fazer uso dela. colocou pedaços da pedra dentro dc suas sandálias para conseguir percorrer
longas distâncias sem parar ou Gear cansado. A história de Magnes pode ser um nrito. porém há um
pouco de verdade.
Sabe-se que existem forças magnéticas naturais dentro e em volta da Terra, Há magnetite na
Terra. que. por sua vez. possui um campo magnético cientificamentc mensurável. Sabe-se também
que a Lua exerce uma atração magnética sobre a Terra tào poderosa que afeta os oceanos do mundo
Também tem a força de afetar a água contida no interior dos humanos e dos animais (bera como das
plantas). Já existem muitas pesquisas feitas sobre o peso dos vegetais e das plantes, que se alteram
nas diferentes fases da lua. Os cientistas provaram que a média dos seres humanos pesa uns gramas
a mais durante a lua cheia e menos na lua nova do ciclo lunar. Os cientistas provaram que o corpo
humano é uma fonte dc magnetismo, e já foram feitas as medidas das correntes de fon do coração e
do cérebro através do magnetocardiograma e do magnetocncefalograma - veja The hook ofinagnetic
healing (O livro da cura magnética), de Roger Coghill. publicado pela Gaia Books (2000). O corpo
humano também è um receptor para as energias eletromagnéticas. Acredita-se que o magneiismo
influencie cada célula no corpo físico e também a aura. O campo magnético parece exercer uma
influência no diencéfalo, que controla o sistema endocrino. Sabe-se que o sistema endocrine tem
uma forte influência na quimica honnonal do corpo c que os chakras influenciam as glândulas endó-
crinas. Logo. faz sentido que, ao colocar magnetos pelo corpo em locais corretos, pode-se influen¬
ciar o magnetismo do corpo c a química hormonal.
Está havendo um ressurgimento do uso dos magnetos nos últimos anos como alternativas
genuínas às formas "supressoras" da medicina. Qualquer pessoa pode adquirir colares magnéticos,
braceletes, colares cervicais, palmilhas, cintos, almofadas, apoios e cobertores, bem como magnetos
individuais. A magnetoterapia está incluída no campo da medicina energética como uma ferramenta
para harmonizar as partes e o todo do indivíduo. Existem muitos tipos de magnetos com diferentes
potências (medidas em gauss) e ações.
No entanto, parece haver uma confusão no campo do magnetismo sobre os magnetos usados
para a cura. Há vários anos. os magnetos eram usados (frequentemente induzidos por um minige-
rador) para acelerar a cura de fraturas ósseas que nSn «um bem-sucedidas por meto dc outros
processos. Esses magnetos eram de uma força enorme, na ordem de dois mil gauss. Depois disso,
descabriu-sc que o uso sutil dos magnetos funciona melhor c que a foiça de um magneto simples
aplicada, por exemplo, em um bracelete, fica na tàL\a de três a quatro gauss. Essa potência é
imensamente diferente comparada àquela utilizada nos supermagnetos outrora empregados.
O conceito original da terapia biomagnética foi apresentado ao Ocidente por volta de trinta
anos atrás pelo dr. Osamu ítoh, do JapSo. Pesquisas e ensinamentos no campo da biomagnética
continuaram por meio do trabalho da Associação Britânica de Biomagnética, liderada pelo dr.
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ACUPUfrmJRA E O SISTEMA DE ENEROtA DOS CHAKRAS •JHON R. CROSS
Terence Williams, de Torquay, Devon, Essa associação ainda existe e localiza-se na Williams Cli¬
nic, 31 St. Marychurcb Road, em Torquay, no Reino Unido, embora seu fundador já tento falecido
anos atrás.
Na terapia biomagnética, inicialmente, os magnetos eram colocados nos pontos-chave ou nos
pontos de comando dos oito vasos extraordinários, que alcançavam resultados positivos como um
todo no campo do equilíbrio energético hormonal. Quando comecei a me interessar pelo uso das
energias sutis, decidi experimentá-las com os chakras. Uma das principais diferenças entre os bio-
magodos e outros tipos, c que a força dc cada magneto está muito abaixo de quatro décimos de um
gauss. Essa força magnética é comparável com a própria força de energia magnéiica do corpo
humano. Isso faz os magnetos serem muito eficientes - a força é correrá c os pontos onde são aplica¬
dos também. Existem duas polaridades cm um biomagoeto: os biomagnetos coloridos de branco são
dc polo sul ou positivos; os biomagnetos pintados dc verde são de polo norte ou negativos. Os ma¬
gnetos sâo muito pequenos e podem ser perdidos com facilidade. Cada um tem aproximadamente
quatro milímetros de diâmetro, enquanto o verdadeiro magneto inserido no centro da face inferior
possui apenas um milímetro de diâmetro. Segue uma lista com as aplicaçííes da biomagnética:
• a biomagnética é popular com os pacientes que nâo gostam dos procedimentos invasivos
dn acupuntura;
• crianças, em particular, gostam da terapia bioenergética que não envolve agulhas;
* as doenças que respondem melhor à terapia biomagnética com os ctokras são aquelas que
Os magnetos são de fácil aplicação com fitas colantes dc boa qualidade. Entretanto, os pacien¬
tes devem ser avisados quando essas fitas forem removidas, especialmente em áreas com pelos.
O tratamento dos chakras individualmente utiliza os mesmos pontos que são usados na
acupuntura e na acupressão. A regra de ouro é que os magnetos verdes (negativos) sejam colocados
nos pontos dos chakras e os magnetos brancos (positivos) sejam afixados nos pontos-chave. Pode-se
tratar mais de um chakra por vez, embora não seja uma proposta prática tratar mais de dois em
nenhuma ocasião. Os magnetos sâo deixados in .situ por aproximadamente vinte minutos enquanto o
paciente deita relaxando ou recebendo outras terapias como acupuntura ou reflexologia (desde que
não sejam necessários os mesmos pontos). Os pacientes devem ser mantidos aquecidos e relaxados.
então, é melhor deixá-los descansar,
Lima das formas mais simples de equilibrar a força rital do paciente é colocar os magnetos
nos ctokras secundários. Este é um método que pode ser usado frequentemente quando os pacientes
procuram o tratamento sem apresentar nenhum problema ou doença em particular, mas querem
125
ACUPUNTURA E O StSTEMA DE ENERGtA DOS CHAKRAS JHON R, CHOBS
manter-se bem, É um método simples e não invasivo. O paciente pode cochilar por alguns minutos
opôs o início da sessão e acordar refeito ao final de aproximadamentc meia hora ou mais. Todos os
vinte chakras secundários (exceto o chakra do baço) sâo equilibrados. Magnetos verdes sfto coloca¬
dos nos chakras secundários e os magnetos brancos em seus chakras acoplados. Isso deve ser feito
hilateralmente.
Os magnetos brancos (positivos) são colocados sobre:
• chakra da mâo em CS*S;
* chakra do cotovelo em CS-3;
Biomagnetos com baixo gauss são muito úteis no tratamento da dor em associação com os
chakras secundários. A dor aguda e a semiagudo respondem muito bem ao tratamento pelo magne¬
to. porém, a dor crónica precisa de uma terapêutica mais profunda que pode ser oferecida pela acu¬
puntura. A regra do polegar é sempre colocar o magneto verde (pólo norte - negativo) mw pontos
dos chakras e o magneto branco (pólo sul - positivo) nós pontos-chave. Consequentementc. um equi¬
líbrio energética é estabelecido entre o chakra c seu ponto-chave. Um exemplo desse tipo de trata¬
mento é para dor na mão. em que se deveria usar o Grupo Um. colocar os magnetos verdes em CS-8
c R-l e os magnetos brancos em R-3 e C-6. Esses pontos são inseridos bflateralmenle e deixados in
situ por cerca de vinte minutos ou até que o desconforto ceda. Pode-se tratar mais de um grupo por
vez. embora seja raro tratar mais que dois. Se justificável, os meridianos associados podem ser
estimulados usando acupressão para melhorar o tratamento.
TRATAMENTO PELA COMBINAÇÃO DOS CHAKRAS PRINCIPAIS
E SECUNDÁRIOS USANDO A BIOMAGNÉTICA
Como dito antes, as condições que reagem favoravelmente à terapia hiomagnctica sflo dor
aguda, desequilíbrio hormonal e aquelas associadas ao estresse, por exemplo, ansiedade, palpita¬
ções. enxaqueca etc. A seguir, apresentarei cinco das seis combinações dos chakras (conforme des¬
crito no Capitulo Um), relacionadas com uma doença típica e acompanhadas do tratamento bioma-
gnético para referência.
.
1 COMBINAÇÃO; CORONAL. MÁO E PÉ
Problema sugerido: enxaqueca por estresse,
A enxaqueca por estresse é uma doença que responde muito bem a esta abordagem na qual a
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ACUPUNTURA E O StSTEM A DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS
causa está sendo trabalhada. Por meio do uso sulií dos magnetos, uma mudança nos padrões ener¬
géticos do paciente inicia o controle da enxaqueca e alivia outros sintomas como tensão cervical,
rigidez na musculatura gástrica e acidez estomacal. Pode ser necessário uni tratamento suplementar
com reflexologia.
• Método - colocar os magnetos verdes (polo norte) nos pontos do chakra cm Gov-20, CS-8
e R-l e os magnetos brancos (polo sul) nos pontos-chave cm Con-4, TA-5. R-3 e C-6. Os
magnetos ficam in situ de vinte a trinta minutos. É importante lembrar-se de manter o
paciente aquecido, pois isso real mente ajuda - não se deve ser mesquinho com as toalhas
mornas. Não há nada pior para o paciente do que ter de se deitar, ainda que por pouco tem¬
-
po, sentindo frio isso atrapalha o objetivo do tratamento.
e Gov-8.
lnfelizmente, a sexta combinação de base, cotovelo e joelho não funciona com biomagnéiica
porque o chakra da base é predominantemente usado para tratar doenças crónicas. Os chakras secun¬
dários do cotovelo e do joelho podem ser usados isoladamente ou combinados para tratar doenças
dolorosas associadas a eles.
Deve-se observar que existem muitas outras maneiras dc utilizar a terapia biomagnéiica. além
dessas aqui expostas. Os métodos explicados neste apêndice são para uso exclusivo com o sistema
de energia dos chakras, mas existem muitos outros métodos biomagnéticos que podem ser utiliza¬ w
dos de outras formas além dessa. Os magnetos são seguros, de custo reJalivamentc baixo, não inva-
sivos e muito eficientes. São um investimento que vale a pena. e sugiro que sejam utilizados em
seus pacientes.
128
ACUPUKTURA EO SISTEMA DE ENERGIA DOS CHAKRAS JHON R. CROSS-
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