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Certa feita um adolescente me perguntou: “pastor, o que é proibido na sua igreja?” e eu logo
respondi: “matar, roubar, adulterar, mentir, brigar, beber” e outros pecados comuns a um
adolescente de comunidade. Eu fiz a aplicação rápida do decálogo. Ele em seguida me
perguntou: “posso jogar futebol?”, “claro” respondi. O esporte é bênção de Deus. Ele ficou
muito feliz e começou a ir a nossa igreja. Como esse adolescente, todos nós temos juízo de valor
e noção de certo e errado, e somos sabedores de que fazendo o certo teremos êxito (que aponta
para vida) e fazendo o errado sofreremos consequências (que aponta para morte). Observe que
o cumprimento da Lei nos permite viver em paz. Calvino ao falar a respeito da lei como “uso
didático” afirma: “a lei é o melhor instrumento para capacitar os crentes a aprender diariamente
a vontade de Deus a ser seguida” (Institutas 2.7.12). A Lei de Deus foi nos dada exatamente para
esse entendimento. Ela mostra duas verdades: que somos limitados e frágeis. Limitados pois a
própria Lei nos mostra até onde podemos ir e frágeis pois ela promove no seu cumprimento a
morte sobre nós. O texto da pastoral mostra o valor da lei do Senhor sobre nossas vidas. Sim,
ela é perfeita e por isso restaura a alma. Jesus veio ser o cumprimento dessa lei e Ele conseguiu
restaurar a nossa alma pelo seu sacrifício e pelo Seu Espírito nos deu sabedoria. Esse é o principal
motivo pelo qual devemos obedecer aos mandamentos de Deus: viver! Não por méritos para a
salvação – a lei jamais nos levaria a salvação – mas porque temos condições plenas de
compreendê-la e usá-la e assim vivermos buscando dia a dia a vontade de Deus para as nossas
vidas.