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Centro Universitário Toledo

Curso de Psicologia
Disciplina: ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
Profº. Fabricio Otoboni

Reforçamento, intermitente, punição.

Aluno:
Guilherme Henrique Dadalto

Valparaíso – São Paulo, 11 de novembro de 2018.


Behaviorismo metodológico (Watson): Distingue mundo objetivo de mundo subjetivo e a
ciência deve lidar apenas com o mundo objetivo, ou seja, o mundo externo. Deve lidar com o
mundo fora do sujeito. Defendem que o objeto de estudo seja somente o comportamento
observável, mesmo que não ignorasse os sentimentos, subjetividade, Watson não acreditava que
estes deveriam ser unidades de analise sobre o homem, enquanto um objeto de estudo.

Behaviorismo radical (skinner): Não faz distinção entre o mundo subjetivo e o objetivo, e se
concentra em conceitos e termos , o objetivo aqui é descrever em termos que se tornem
familiares, portanto, “explicado”, buscando a ampliação da nossa experiência natural do
comportamento por meio da observação precisa. Embora não negue a possibilidade de, por
meio de uma estrutura da linguagem, estudar eventos encobertos, tais como pensamento e as
emoções, só acessíveis ao próprio sujeito

 Categorias de Esquemas de Reforçamento


Pode-se dividir os esquemas de reforçamento em duas categorias maiores:

1. Esquema de Reforçamento Contínuo


Em um esquema de reforçamento contínuo toda resposta será reforçada; dessa forma,
o aprendizado ocorre mais rápido.
2. Esquema de Reforçamento Intermitente.
Em um esquema de reforçamento intermitente, somente algumas respostas serão
reforçadas. Estes esquemas dividem-se em esquemas de reforçamento em razão e
esquemas de reforçamento de intervalo. E suas subcategorias:

RC: reforçamento contínuo


RI: reforçamento intermitente
RRF: reforçamento em razão fixa
RRV: reforçamento em razão variável
RIF: reforçamento em intervalo fixo
RIV: reforçamento em intervalo variável

Esquemas de Reforçamento em Razão


o reforço é apresentado após um determinado número de respostas. O critério para apresentação
do reforço é o número de respostas emitido pelo organismo.

Esquemas de Razão Fixa


o reforço é apresentado após um número fixo de respostas.
Resultados: freqüência alta e constante de respostas e uma pausa após a apresentação do
reforço. A duração desta pausa dependerá da razão; quanto maior a razão, maior será a pausa
após o reforçamento. Menor resistência à extinção

Esquemas de Razão Variável


O reforço é apresentado após um número variável de respostas. O Resultado: freqüência alta
de resposta, sem gerar pausas após a apresentação do reforço. Maior resistência à extinção.

Esquemas de Reforçamento de Intervalo


a apresentação do reforço depende tanto da passagem do tempo, quanto da emissão da resposta
após este intervalo de tempo.
Esquemas de Reforçamento de Intervalo Fixo
 o reforço é apresentado se o organismo emitir pelo menos uma resposta após um intervalo
fixo de tempo.
Resultados: freqüência baixa de respostas no início do intervalo, aumentando conforme o final
do intervalo se aproxima. Menor resistência à extinção

Esquemas de Reforçamento de Intervalo Variável


 o reforço é apresentado se o organismo emitir pelo menos uma resposta após um intervalo
variável de tempo.
Resultados: frequência alta de respostas. Maior resistência à extinção.

RAZÃO FIXA = MENOR RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO


RAZÃO VARIÁVEL = MAIOR RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO
INTERVALO FIXO = MENOR RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO
INTERVALO VARIÁVEL = MAIOR RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO

EXTINÇÃO: enfraquecimento gradual e desaparecimento da tendência a uma resposta


condicionada, pela supressão do reforçamento

Identifique os esquemas de reforçamento nos casos abaixo. Coloque


RC: reforço contínuo
RRF: reforço em razão fixa
RRV: reforço em razão variável
RIF:reforço em intervalo fixo
RIV: reforço em intervalo variável

1. Sara é paga por uma comissão na venda de computadores. Ela recebe um prêmio em
dinheiro para cada três computadores vendidos. RRF
2. Gabriel recebe uma vez por semana, aproximadamente, algum dinheiro de seus pais por
ajudá-los nos trabalhos da casa. RIV
3. Marta está pescando e pega um peixe na primeira vez que joga a linha. Depois, pega na
terceira, depois joga 5 vezes a linha antes de pegar outro peixe. RRV
4. Marcos recebe uma estrelinha dourada de sua professora por livro que lê. RC
5. Oscar, jogador de basquetebol, assina um acordo para que seus salários sejam negociados a
cada três anos. RIF

1. O QUE SÃO ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO? DEFINA 2 TIPOS.


R. Os esquemas de reforçamento são arranjos de contingências de reforçamento que
especificam uma relação de dependência entre a quantidade de respostas, ou sua
distribuição temporal, e a quantidade de reforços produzidos por essas respostas. Quando
o esquema de reforçamento especifica que todas as respostas de uma determinada classe
operante serão reforçadas (um reforço para cada resposta), nomeamos o esquema de
“esquema de reforçamento contínuo” Esse é um esquema que produz uma taxa de respostas
bastante alta.
Muito mais comuns na nossa vida e de muito interesse teórico são os esquemas de
reforçamento intermitente, nos quais, mais de uma resposta ou uma determinada distribuição
temporal das respostas é necessária para que haja reforçamento. Há, portanto, duas bases
para a definição dos esquemas de reforçamento intermitente: a quantidade de respostas
emitidas ou a passagem de tempo.
2. DEFINA OS 4 TIPOS DE REFORÇAMENTO INTERMITENTE. DÊ
UM EXEMPLO DE CADA.
R. Quando o reforçamento depende da passagem do tempo, dizemos que o esquema
intermitente é de intervalo. Quando o reforçamento depende da emissão de um determinado
número de respostas, dizemos que o esquema é de razão. Quando a resposta só é reforçada após
a passagem de intervalos de tempo fixos (invariáveis) dizemos que o esquema é de
intervalo fixo. Suponhamos que, em uma cidade muito organizada, haja um serviço de metrô
tão eficiente que é possível dizer, sem nenhuma dúvida, que passará um trem exatamente
a cada 15 minutos na es tação. Um usuário desse metrô poderá emitir várias respostas de olhar
para o túnel do metrô, mas só após a passagem de 15 minutos é que essa resposta será
reforçada pela visão do trem se aproximando e, obviamente, pela possibilidade de se tomar o
trem. Quando o intervalo de tempo que é necessário transcorrer para que a resposta seja
reforçada é variável, dizemos que o esquema é d e intervalo variável.

3. COMO OS ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO CONTINUO E INTERMITENTE SE


DIFERENCIAM EM RELAÇÃO AOS EFEITOS SOBRE O COMPORTAMENTO?
R No esquema de reforço contínuo, toda resposta é seguida do reforçador. Em
experimentação, o esquema é chamado de continuou s reinforcement, mais conhecido pela
sigla CRF. Exemplos de reforçamento contínuo são comuns, como um carro novo com
bateria nova e tanque cheio: toda vez que giramos a chave, este começa a funcionar; é
o caso também daquele namorado amoroso que aceita todos os convites de sua n
amorada. Já no esquema de reforço intermitente, algumas respostas são reforçadas e outras,
não. No dia-a-dia, no entanto, nem todos os comportamentos que emitimos são reforçados.
Falamos, nestes casos, sobre esquemas d e reforçamento intermitente. A característica
definidora dos esquemas de reforçamento intermitente é o fato de que nem todas as
respostas são seguidas de reforço, ou melhor, apenas algumas respostas são seguidas de
reforço.

 PUNIÇÃO
A punição consiste em programar, para responder, uma consequencia que o torna menos
provavel.

PUNIÇÃO POSITIVA: Ocorre quando um estimulo é apresentado e na sequência de um


operante e o operante diminui na taxa de respostas.
Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não
desejado. Diminuição da frequência do comportamento.
Exemplo: Se a criança faz birra, leva uma repreensão para que a birra não torne a acontecer.

PUNIÇÃO NEGATIVA:
Quando um estimulo é removido contingente a uma resposta e está remoção resulta na
diminuição na taxa de respostas, a contingencia é chamada de punição negativa.

Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado;


Diminuição da frequência do comportamento
Exemplo: se a criança deixa de fazer a lição de casa, fica sem ver televisão por uma semana;

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