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Apontamentos
de Aulas
1/ 2
Gabriela Garcia
2009
Surgimento e
Importância da Arquivologia
A escrita é filha da Arquivologia,
assim como a Arquivologia é filha
da escrita.
O desenvolvimento da escrita
surge da necessidade de registro
de atividades administrativas.
Conceitos Fundamentais deArquivologia
Arquivologia = Arquivística
Ciência / Disciplina / Técnica
Tem por objetivo o conhecimento
dos arquivos e das teorias,
métodos e técnicas a serem
observados na sua constituição,
organização, desenvolvimento e
utilização.
Conceitos Fundamentais deArquivologia
Arquivo
“conjunto de documentos que,
independente da natureza ou do
suporte, são reunidos por
acumulação ao longo das
atividades de pessoas físicas ou
jurídicas, públicas ou privadas”
–instituição de custódia
–unidade administrativa
–móvel
–imóvel
Conceitos Fundamentais deArquivologia
A natureza dos arquivos é
administrativa, é jurídica, é
informacional, é probatória, é
orgânica, é serial, é contínua,
é cumulativa.
A soma de todas estas
características faz do arquivo
uma instituição única e
inconfundível”
(BELLOTTO, 2005)
FINALIDADE DOARQUIVO
DOCUM EN TO de ARQ UI VO
Os documentos NÃO
são objeto de COLEÇÃO
(escolha artificial)
e sim da acumulação natural,
no decurso de atividades
administrativas.
Características dos Arquivos:
A classificação aplicada a
cada arquivo respeitará
as particularidades da
instituição produtora.
Não há um arranjo pré-
estabelecido.
Características dos Arquivos
ORGAN I CI DADE
Os documentos apresentam uma significação
orgânica entre si. São desprovidos de autonomia
e retiram sua autenticidade do inter-
relacionamento entre os itens documentais.
“Qualidade segundo a qual os arquivos
espelham a estrutura, as funções e as
atividades da entidade
produtora/acumuladora, em suas relações
internas e externas.” (BELLOTTO, 2004)
Características dos Arquivos
AUTEN TI CI DADE
Qualidade de um documento quando
preenche as formalidades
necessárias para que se reconheça
sua proveniência,
independentemente da veracidade do
respectivo conteúdo
(DTA, 1996).
Características dos Arquivos
UNICIDADE
Os documentos existem em
exemplar único ou em limitado
número de cópias.
Mesmo em réplica, os documentos
cumprem funções diversas, em
locais diferentes, conservando
seu caráter único, em função do
contexto de produção.
Características dos Arquivos
NATURALIDADE
(cumulatividade / serialidade)
O arquivo é uma formação
progressiva, natural e
orgânica.
É a sedimentação da produção
documental ao longo do
tempo.
Classif icação dos Arquivos:
Entidades mantenedoras:
• Públicos
• Privados*
Questão
Por seus mantenedores, o arquivo
(FUNIVERSA – APEX - 2006)
PRI N CÍ PI O DA PROVEN I ÊN CI A =
RES PEI TO AOS FUN DOS
F r ança – 18 4 1.
“C o n s i s t e e m d e i x a r a g r u p a d o , s e m
os m ist ur ar c om out r os, os
a r q u i v o s [...] p r o v e n i e n t e s d e
um a ad m inist r aç ão, d e um
e st ab e le c im e nt o o u d e um a
pe ssoa f ísic a ou j ur íd ic a” M ic h e l
D uc h e in
Conceitos Fundamentais de Arquivologia
●
Arranjo
Arranjo: operação que se resume na
ordenação dos conjuntos documentais
remanescentes das eliminações,
obedecendo a critérios que respeitem o
caráter orgânico dos conjuntos. Termo
utilizado nos Arquivos Permanentes. Vale
destacar que, no caso de documentação
de caráter permanente, as classes
ganham nomes específ icos:
GRUPOS , S UBGRUPOS e S ÉRI ES .”
J anice Gonçalves, 1998.
Fonte:ARQUIVO PÚBLICO E HISTÓRICO DE RIBEIRÃO PRETO.
Guia doArquivo
Público e Histórico de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto (SP): O Arquivo, 1996.
Administração Saúde
Material Educação
Assistência Médico-
Patrimônio Educação Infantil
Odontológica
Pessoal Ensino Fundamental
Protocolo Vigilância Sanitária
Ensino Superior
Transporte Serviços Municipais
Merenda Escolar
Manutenção Abastecimento
Finanças
Cultura Água e Esgotos
Contabilidade
Equipamentos Cemitério
Eventos Orçamento
Recursos Energéticos
Desenvolvimento Tesouraria
Limpeza Pública
Urbano e Tributação
Rural Segurança
Representação
Habitação Telecomunicações
Assessoria Jurídica
Meio Ambiente Trânsito
Eleições
Obras Particulares Transportes
Obras Públicas Publicidade
Uso e Ocupação do
Solo
Fundo: PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO — PCB
Nível: BASE
Organismo: DIRETÓRIO ZONAL PINHEIROS-PERDIZES
séries
subgrupo A:
FUNDO CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ
003: Posturas e regulamentos
Câmara Municipal
004: Relatórios da gerência e planos de atividade
subgrupo C:
Assembléia Municipal
subgrupo D:
Conselho Municipal
001: Livros de atas da Comissão Executiva
séries
subgrupo E
Comissão Executiva 002: Minutas das atas da Comissão Executiva
001: Livros de atas das sessões da Direção
002 Livros de Registro de Correspondência expedida
séries
subgrupo F:
Celeiro Municpal de Loulé 003: Correspondência geral recebida
004: Livros de receita e despesa
ADMNISTRATIVOS
subgrupo A:
GRUPO C
:
série
Gestão de Documentos:
FASES:
1) PRODUÇÃO;
2) UTILIZAÇÃO; e
3) DESTINAÇÃO.
Valoração dos Documentos
• Valor primário = v a l o r
ad m inist r at ivo = valor f unc ional
= I M ED I A T O
• Valor secundário = v a l o r
h ist ór ic o = M E D I A T O
A tividades- meio e Atividades- f im
ARQ UI VOS
CORREN TES
• d o c u m e n t o s e m t r a m i t a ç ã o e /o u
f r e que nt e m e nt e c onsult ad os
• p r óx im os ao pr od ut or ;
• valor primário e m
níve l m áx im o.
Teoria das Três I dades
A RQ UI VOS
I N TERM EDI ÁRI OS
segunda idade – limbo ou purgatório
• D oc um e nt os que d e ix ar am d e se r
f r e que nt e m e nt e c ons ult ad os , t od av ia
p r e c isam se r c onse r vad os par a f ins
ad m inist r at ivos.
• D oc um e nt os ar m az e nad os nos ar quivos
c e nt r ais ou ge r ais.
• D o c u m e n t o s a i n d a p o s s u e m valor
primário.
ARQ UI VOS PERM AN EN TES –
terceira idade - Históricos
• D oc um e nt os d e sp r ovid os d e valor
p r im ár io – não se r ve m m ais à
ad m inist r aç ão;
• D ocum ent os conser vad os por
m ot ivos d e valor h ist ór ic o e
c ult ur al;
• D ocum ent os possuem apenas o
valor secundário.
TABELA DE TEM PORA LI DADE
010.3
2 ANOS ELIMINAÇÃO
AUDIÊNCIAS
DESPACHOS
REUNIÕES
I nstrumento de Controle
Têm por f inalidade auxiliar no processo de
organização e manutenção de um acervo.
S ão de acesso restrito, destinados
basicamente ao corpo técnico do arquivo
e não aos consulentes.
Ex: Plano de Classif icação, Tabela de
temporalidade, Tabela de Equivalência,
Guia de Transf erência; Ata ou Termo de
Eliminação; Lista de Eliminação; Lista de
Recolhimento, Ata ou Termo de
Recolhimento, M apa Topográf ico.
Re f e r ê nc ias
• BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de
documento de arquivo. Série como fazer vol. 8. Disponível em:
http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf
• CAMARGO, A.M.A. Tempo e Circunstância. São Paulo: IFHC, 2007.
• CASSARES, Norma Cianflone. Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e
Bibliotecas. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.DICIONARIO de
Terminologia Arquivística. ARQUIVO NACIONAL. Disponível em:
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, Secretaria de Estado da
Cultura, 1996.
• LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de
instrumentos de pesquisa. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado, 2002.
Disponível em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf
• Manual de Conservação de Acervos Bibliográficos da UFRJ. Edição revista e aumentada por
Paula Maria Abrantes Cotta de Mello [e] Maria José Veloso da Costa Santos; colaboração
[de] José Tavares da Silva Filho. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sistema de Bibliotecas e Informação - UFRJ /SiBI, 2004.
• PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 2a ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1991. 3ª Versão revista e ampliada.
• PROGRAMA Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: http://www.cpba.net/.
• SCHELLENBERG, TR. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Trad. Nilza Teixeira
Soares. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973.
• SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos & documentais. Rio de
Janeiro: fundação biblioteca nacional, Dep. De processos Técnicos,1997.
Re f e r ê nc ias
• BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento
de arquivo. Série como fazer vol. 8. Disponível em: http://www.saesp.sp.gov.br/cf8.pdf
• CASSARES, Norma Cianflone. Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e Bibliotecas.
São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000.
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. ARQUIVO NACIONAL. Disponível em:
http://www.portalan.arquivonacional.gov.brf
• DICIONARIO de Terminologia Arquivística. São Paulo: AAB-SP, Secretaria de Estado da Cultura,
1996.
• GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de arquivo. Arquivo do
Estado/Imprensa Oficial do Estado. São Paulo, 1998. Disponível em:
http://www.saesp.sp.gov.br/cf2.pdf
• LOPEZ, André Porto Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos
de pesquisa. São Paulo: Arquivo do Estado/Imprensa Oficial do Estado, 2002. Disponível em:
http://www.saesp.sp.gov.br/cf6.pdf
• Manual de Conservação de Acervos Bibliográficos da UFRJ. Edição revista e aumentada por Paula
Maria Abrantes Cotta de Mello [e] Maria José Veloso da Costa Santos; colaboração [de] José
Tavares da Silva Filho. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de
Bibliotecas e Informação - UFRJ /SiBI, 2004.
• PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 2a ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1991. 3ª Versão revista e ampliada.
• PROGRAMA Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: http://www.cpba.net/.
• SCHELLENBERG, TR. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Trad. Nilza Teixeira Soares. Rio
de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973.
• SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos & documentais. Rio de Janeiro:
fundação biblioteca nacional, Dep. De processos Técnicos,1997.
SAUDAÇÕES
ARQUIVÍSTICAS!