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INDICE = CONCEITUAGAO “INFONMAGGEs SOBMe VeQuLOs NACIONAIS -DIMENSIONAMENTO bE YAGAS TELEMENTOs ARQUITETENICOS Gus, INFLUENCIAM, NA CRICIENCIA DAS GARMCENS ~ACES208 DOS. AUTOMOVER AO EDIFICIO x WA PIBLICK ~Tlurinagéo © VERT Lagi ~ DIMENSIONAMENTO DA GaPvasiy ~ INFomMAGOES GERAIS ~ Paice DE GIRO De VeicuLos - CORTE ILU>TRATIVO DE UMA GARAGE TESQUEMA De PosigGes De VAGAS \WULMMSSISEEUEEEEEESET SSS S SUS CC ee SCC SSCS Oot oed oS 56 6s oF MdbaUad Conceituacao Vamos mencionar aqui os principais conceitos considerados por nés os mais importantes para 0 desenvolvimento de um bom projeto de distribuigéo e operacionalizagao de vagas em garagens. Apesar de particularizados, alguns desses conceitos se cruzam e se complementam, Seguranga Quando falamos de seguranca em garagens, referimo-nos a: © Seguranga do usuério motorista — evitar situagdes perigosas que coloquem em risco a seguranga do motorista, propiciando boas condigées de visibilidade dos espagos de circulago e manobra, sinalizagéo das situagSes de maior risco (curvas perigosas, obstéculos, veiculos no contra fluxo, qualidade ambiental, prevengéo contra derrapagens, etc.), condicées para prevengéo contra incéndio. ‘Seguranca do veiculo — evitar es que tragam danos Materiais aos veiculos. Isto implica em propiciar boa circulagéo e Manobra para os acessos (entrada e saida) da garagem, evitando que haja obstéculos ou veiculos que “estrangulem” a —_passagem Tepentinamente, sem _prévia sinalizago (passagem minima de 240m), como também propiciar boas condigdes para © veiculo ter acesso @ vaga, sem precisar Proceder a mais de 3 manobras. ® Seguranga do usuario pedestre nas areas onde haja circulagéo de veiculos — evitar situacdes de risco que venham provocar acidentes. Para tanto, devemos Propiciar uma boa sinalizagdo dos acessos @ dos Principais trajetos dentro das garagens. Os espacos para Passagem de pedestres entre Obstaculos nao poderao ser menor que 0.70m Conforto Fisico-Ambiental Boa liuminagao; pé direlto (minimo de 2,20 m livres); bom padréo de qualidade para manobras, tanto nas vagas como nos acessos; conforto nas circulacées, tanto em nivel quanto nas rampas; boa ventilacdo para os gases. Conforto Visual Solugées estéticas agradaveis que propiciem ao usuario uma ‘especial relagdo com 0 espaco da garagem, valorizando o empreendimento. Eficiéncia Desempenho da garagem como um todo, onde ¢ eficiéncia somatica ¢ a somatoria dos itens anteriores aliada a escolha da melhor tipologia (subsolo, subsolo e térreo, s6 térreo, elevadas, etc.), em fungao das condigbes gerais do empreendimento (briefing e perfil do terreno), compatibilizando a solugdo fisica a viabilidade econémica. veiculos nacionais Tabela de dimensées de veiculos: A SSS ‘TAMANHO 00 VEICULO. corey ae PEBIENS YorAce. 4083 1601 10200 weno MONZA asce isso GRANDE CARAVAR ws4 12300 ESrecaL PRK unr 1009, 4056 2030 14000 10 dos veiculos: 1. Pequeno comporta os veiculos: Fiat 147, Panorama, Fiorino, Oggi, Uno, Prémio, Elba, Chevette (Hatch), Gurgel G15/XEF, Lafer MP, Jeep, Escort, Gol, Brasilia, VW ‘Sedan, Parati, Saveiro e Voyage. 2. Médio comporta os veiculos acima e mais: Passat, Gurgel X12, Puma GTBIGTE, Corcel Il, Belina Il, Pampa, Del Rey, Scala, Marajé, Chevy 500, Kadett, Apollo, Verona e Monza. 3. Grande comporta os veiculo acima e mais: Kombi, Alfa Romeo, Maverick, Santana, Quantum, Opala e Caravan, 4. Especial comporta os veiculos acima e mais toda a linha F-1000, D-20 e suas variagées. Dimensionamento de vagas Serdo abordados aqui os critérios para dimensionamento da vagas arrolar varias possibilidades, inclusive analisando a diferenca entre espago demarcado e espago real da vaga. Porém, € importante observar que nao se pode criar regras fixas para o dimensionamento de espagos, estipulando que esta ou aquela situagao é a ideal. Ndo se pode criar teorias a respeito, pois para cada garagem haverd uma forma mais adequada de distribuigao, ou mesmo varias formas a serem analisadas, para optarmos pela melhor solugdo. Mas € possivel, como faremos aqui, o fornecimento de informagGes referenciais colhidas na pratica, que poderao orientar na elaborago de definig&o de melhores opgdes. Quando se fala em dimensionamento, no se pode pensar em um espago encerrado em si mesmo. Pelo contrério, para defini-lo é necessario que se observe atentamente tudo o que acontece 4 sua volta, tais como: circulagSes, passagem para pedestres, acessos a compartimentos (depésitos, armérios, escadarias, elevadores, etc.), que fazem parte deste item, As informagées, em sua maioria, apresentam uma gama de dados que vai do minimo ao maximo aceitavel. Os profissionais, dentro de suas regionais, devem se apropriar desses dados de acordo com as suas necessidades e da legislag&o local, levando em considerago aquilo que seja possiveis e adequadas as suas caracteristicas e restrigdes. Para as informagées aqui arroladas, utlizamos 0 veiculo médio como parametro. Nas tabelas/gabaritos fomecidos estamos considerando razoaveis intervalos de conforto, onde os veiculos grandes podem ser inseridos. Tipos de vagas Classificaremos as vagas em: livres © presas (duplas ou triplas),conforme elucida o desenho abaixo. Relag6es largura da vaga x circulagao x entorno Existe uma variabilidade nesta relagao que consiste basicamente em: sendo mais larga a vaga pode ser a circulagao. Existe uma compensacao entre essas medidas que justifica esta relagao, possibilitando que haja uma significativa racionalizacdo dos espagos, sem prejuizo do conforto, propiciando um melhor aproveitamento das reas e, portanto, resultando em economia de espago. Ver figuras de 1 a 20. gabarito 1 fornece uma importante relago entre o ntimero de vagas e a distancia entre pilares (face a face) que orienta o melhor aproveitamento de vagas em fungSo da modulagao estrutural a ser definida. © gabarito 2 fornece os intervalos satisfatorios em que podemos trabalhar essa relaco. Gabarito 1 targura: entre Piicres (cm) (vagos0.90°) Desccons. Bom jk Ctimo a, 440 5.00 3 = gs Desacons ‘ Bom R timo Sc l >8| 600 660 7.50 2 Vel os Desacons. Bom R dtimo Fe gs) LES 8.00 880 1000 22 Desacons, Bom IR | dtimo a Da 1000 MLO 12.50 R= REFERENCIA {pore lorgura de vogas 220m) Vee Lorgura da Clreulagdo(em) Arguio de Porqueamento ¢ Largura da Vaga(em) - Desccons. Bom timo u 8 430450 500 «| S| pesccons, | Bom timo 8] 2 450 4.80 5 $| Desacons| Bom time 8 400 4.30, B| a] desccons, Bom Gtimo 8\8 3.80 430 o|8 2, | S| vesacons, Bom [Stimo %/8 3.00 380 & | S| Desccons. Bom timo Bia Bg 240 3.00 8 Desocons. Bom Otimo ole 240 2.60 © partmetro corrate para o dimensionamento de vvagas considera a abertura de porias no panto _____ bai, vatendo como espace comum ae duas —— vagas, Vagas na circulagao e vagas em baliza ° Na circulagao — normalmente tem-se resisténcia para utlliza-las, mas mostraremos que algumas das mais importantes solucdes para a otimizagao de espagos esto na correta utiizago de vagas em circulagées, sem que isso implique no desconforto para outros veiculos. Os exemplos a seguir mostram a correta utiizagao. Ver figuras 5, 6, 9 € 16. ° Em baliza - para serem confortaveis, devem possuir uma cota que varie de 1,00 @ 1,30 metro @ mais que © comprimento do seu veiculo padréo. Exemplos - vaga média em baliza- 4,50 + 1,00 m = 5,50 m (minimo) - vaga grande em baliza - 4,70 + 1,00 = 5,70 m (minimo) Ver figura 2 Espago para carga e descarga (carros de passeio e utilitarios) ‘Sempre que possivel & importante que existia, pois facilita ao usuario proceder ao carregamento sem colocar em risco os veiculos vizinhos, possibilitando maior conforto, Essa vaga deve ser locada préxima ao elevador de servigo. Seu tamanho ideal é de 2,60x5, 00 m €, preferencialmente, em cada piso de garagem. Ver figura 19 para pedestres (interno/externo) ‘Extemamente (a calgada), deve-se evitar mudangas bruscas de niveis em fungao dos ‘acessos das garagens. E aconselhével a colocagao de "cigarras” que avisem, previamente, a saida de um veiculo. Esta cigarra ligada a um detector de veiculos localizados a -aproximadamente 3 m do inicio da rampe/acesso da saida. Ver figura 10. E aconselhavel utilizar piso diferenciado na calcada, na diregéo dos acessos ce a ie Fee das garagens. Internamente, deve ser garantidas a seguranca da travessia e a passagem de pedestres para os compartimentos de uso geral (depésitos, escaninhos, armérios, vestiérios, banheiros, etc.), através de uma sinalizagao de piso bastante visivel (faixa de garagem, "zebrados” ¢ faixas de travessia de pedestres — largura de 70 cm). Quando a garagem possuir mais de 150 vagas, aconselha-se reforgar as sinalizagdes com lombadas na regio de maior fluxo e placas indicativas. No acesso aos compartimentos (em frente as portas), deve-se manter um espaco de 80cm, para conforto na colocacéo e retirada de materiais. Para a passagem de pedestres em rampas, aconselha-se uma faixa de retengdo de 60cm. Ver figuras 1, 2, 4, 7, 8, 9, 11, 13, 15, 16, 18, 19€ 20 10 para motocicletas e bicicletas vagas devem ser localizadas nas regides onde ndo podem ser aproveitadas por veiculos, equipamentos ou depésitos, tais como: ‘cantos” e espacos perdidos, resultantes da istribuigéo de vagas ou da distribuigao de pilares. As vagas para motocicletas devem ter, basicamente; = Passagem minima de 1,20 m = Vaga minima de 1 mx2m cae i = Circulagao minima de 2m 10 Ver figuras 3 e 6. ae As bicicletas podem ser agrupadas dentro de espacos fechados ou pendurados através de ganchos especiais, fixados no teto ou nas paredes, Ver figuras 4, 6, 13 e 18._ Detalhes para fixagao de bicicletas yu aris ee Bilelata a tote «protec ae ina ive nn 300m tae sin, 300m _ +e ta (Le _) IE i = = 1 a 3 sit q 1 m7 | st toe, aaa 22,29) Vagas para deficientes fisicos Suporte tinade so piso Devem estar localizadas 0 mais perto possivel do elevador e com rampa de acesso -Medidas minimas de 3 mx 5m - Circulago minima de 1m ab figura 19 Vaga de seguranca contra assalto Deve estar localizada apés 0 acesso de entrada, sem nenhuma sinalizagdo especifica, conhecida por todos 0s condéminos. Esta vaga tera um detector de veiculos no piso que, 20 ‘ser utllizada, fara disparar um alarme, de som especial, na portaria do edificio ou em algum outro local estratégico. Ver figura 19. Esta vaga deveré ser prevista além do numero de vagas estipuladas pelo empreendimento. Curvas de giro dos veiculos padrées Pera contribuir no dimensionamento de vagas e melhor compreensdo das manobras dos veiculos padrées, estamos apresentando alguns anexos com as curvas de giro desses na escala 1:100, para utiizacdo pratica nos projetos. Os desenhos apresentam os raios de giro dos veiculos: Voyage, Monza e Caravan, referéncias das vagas pequena, média e grande, respectivamente. Modelo Voyage Modelo Monzo Modelo Opala ‘Obs.: Todas as figuras a seguir foram utilizadas para exemplificagao dos itens deste capitulo, Em muitos casos, uma mesma figura citara varios itens. Algumas vezes as figuras deste capitulo sero chamadas para exemplificar outros itens de outros capitulos, Todos os exempios foram tirados de projetos reais, onde buscamos abordar situagdes variadas, demonstrando 0 que & muito confortével, Ideal inadequado. Legenda para as figuras de 1 a 20 a seguir e para os desenhos utlizados neste Cademno, Prilagto do vaiculo poteéo Tamanho da voge Foixa. demoreaterle (10em) Terie ie vega Cotas internas da damarcopéo Projecéo do vefeulo padrao Cotas recis do demorcopdo Obs.- 0 esparo semarcado, tam que ser considerado sempre, Oem © mois do qua o cota interno indica, Bois, deve ser considerada pelo eixo da faixe demorcatérie 1 Bia c. O}ipi3i0Wep BxIO} OP oxie O18d —opoIepinued Jax wnep vied Pe! BUH 0109 0 41D Op sJOu 9 U2 “eiduHE opELEPWOD 18 8N0 wel "oDDDI0UNp Oseér» W ="EGO opdoai0wep 0p s1081 so}09, ee HELLA TTDTRLALAGDGNATETDRELEDETEEEAG vel utilizar cotes de lorgure Serores por vogas Go, e8gr aut veicuo es 86.1510 cotos em. mts, 15 VUbbbbebaes ase 75 [A gretna impede um malhor dimansionomento Gos trés voges. (Vages do mesmo opartamenta) 19 grelho estd 20cm do piso Esporo demareado Esparo real Espaco real Espace demorcado 20 gradi 06 Baler voge 100. Espoo demorcodo. Oesparo real possa ser 9 antorno. (perteitomante vidvel) © Yogos do masma apartamento > A gralna impede 0 uliizo¢éo de mais ume sa draa. Ela asta c IOcm do piso. ase 1100. le ann ee ma Oe iGorosomente estudados para 0 ainda plor eas i400 SE Avesor de todas of este tipo que SiO ee pate™ Gesitovdis,a diatrbviedo. ¢ mdeveyévl plonejada Feaems tke getonem 0 poxsuir todas on, vga, por ni once 8 esiura so ponent in, ace ovo aude “aaa I.pordm foram sohgées 130 Yer sido praviomente © garagem, ay} anse_u s mr SSS FT é ft E: "i TT more | aete |) sore gs] 8 j in a] g] 8 : A : \ E oconseindvel utilizer cotas de largura menores pare vogas em circulagdo, por exigir que o veicuio estoclone corretamente, fase. 11100. 18 Yorio uilizade para ventilopéo Dermanenta ese. 1100 oo aS cota permite 03 vagstya cre sas SESS ; deveria ser de 4000 soem te M S ie a3 HN \sbe. Foi om fargo do ndo aoroveitemento desta 180 ragido, oocel apravel ado para bicicletério tleveso Poderia ser vilizads 4S ss Imbém para armdnes 3 circulogdo real ED vader, circulagde entra teins’ > Fo mansbros | i rae se Slurguras ase wees oe vagice Z10 200 130 210 azo fe grethe esta o 10em do piso, 1 = = KEEN NHO = = alae 8 ie 2 fe BS ? Fi 5 : = Ne - ‘ Zz rho /Senchox gers tieleTeTe Visto A da Fin 12 _vagas exogerodamente grandes Ipéssima modulagod Rompe para veacer o desatvel I Deticie Fisico Detector ambutido no ‘iso (invisive!) Voge de segurance contra assaito ~~ DM DH DD MAA HRAMAM HO PO RT ae saoee Os comportimantos de parmanéncia de pessoes, forem localizades aréximos oo “vario"pere possibilitar boa ventilogco wntisria cireulage’e super dimensionade ‘As vagas médias poderiam possor pare grandes. ese. 1/00 29 (© formato ¢ a posiggo das rampas devem ser estudados com muito cuidado, para evitar situagdes desconfortaveis ou mesmo de risco. Uma vez dimensionada incorretamente, @ rampa poderé inviabiizar toda 2 garagem. Enfatizamos que a rampa é o elemento ‘arquiteténico de maior importancia, pois, uma vez executada, ndo se pode pensar em remanejata yensionamento = Para garagens de até 50 vagas - aconselha-se a utilizagéio de uma Unica rampa de mo ‘anica, com fluxo duplo. ~ Para garagens com mais de 50 vagas — aconselha-se 2 rampas independentes (entrada e saida) de mao Unica, ou uma Unica rampa de mao dupla. A op¢ao por uma das situagSes deve estar atrelada ao melhor aproveitamento dos pisos da garagem e melhor orientagao das circulagdes, bem como & implantago do edificio e do PUC. Quadro de resumos das informagées basicas: Quando as rampas respeitam as inclinagées minimas indicadas, néo ha necessidade de rampas de transig&io no seu inicio e témino, pois nao haverd risco de os veiculos baterem sua parte inferior ao subirem ou descerem. O piso das rampas deve sempre ser tratado de maneira a evitar derrapagens, criando 5 no seu piso. ns em meio nivel solugo bastante apropriada para minimizar as possiveis perdas de espago com as. irculagdes © acessos internos entre pisos, através de rampas convencionais, 6 a utlizagéo de garagens em meio nivel. Esta proposta se adequa a terrenos cuja cota de nivel do fundo esta mais abaixo que o alinhamento frontal. Editicio isting Subsolos em melo nivel (Os exemplos 1 e 2 a seguir mostram situagées diferenciadas de rampas e suas consequéncias. Em cada caso mostramos a situagao inicial ea situacao proposta com suas melhorias. Lorgure minima (m} | tnclinags’s méxima (%) | Reie de Giro dupla | mie Unica |méo dupla | mao anice | méo dusio mda unico Reto 2.70 5.30 20% 20% = = Curva 3.00 3.50 18% 18% 700 650 3b Exemplo 1 12 nivel de garagem Edificio Residencial - Situasso Inicial - f1.01/02 Ihével a utlizapaa de 3 para fluxo dupio em (mao tnica) mesmo {ue tenha menos de 50 vagas. impede o motarista de fas" de rampa, /ocar acidentes, Subsolo esc, F200 Exemplo:l + fl02/02 Situagdo Inicial oe Bt 3 = a. 5 3 : z & ze s = 5 saMwT ove 248 waBospB ap jant sz 33 Exemplo 1 IMT 35 vagas EEE TE! | I i & Edificio Residencial ~— = Sltuagdo Proposta conte + f1.01/02 Nesta situagao foi possivel obtermas um acesso independiente para o subscio, ‘mantondo 0 outro acesso para o 1 ©2° nivel do garagem, Inclusive, 0 n? total de vagas (116) resultou nesta solugao, 1° + 2° nivel = 79 vagas Subsolo = 37 vagas, ent sib pee \" ers tom neve 6 — Subsolo esc. 1:200, 8 fea ato LEIP Exemplo 2 Edificio Residencial - Situagdo !nicial - f1.01/02 ! i ‘As rampas néo tem qualquer problema, mas astéo supar ‘cimensionadas, pols nao haveria nacessidade da duas rampas independantes para um total de 48 vagas. SUBSOLO esc. £200 Exemplo 2 Edificio Residencial Situagaa Proposta GoM. Ferada de uma das rampas melhorou-se o PUG do ‘érr60, sem qual iquer prejulzo a0 conforto da garagem, 1? SUBSOLO 3c. £200 fl O12 1800 500 38 -garagens n&o podem e nao devem direcionar o partido arquiteténico da torre ou do mento tipo nem qualquer outro elemento do edificio, mas, como jé dissemos, pode ‘@stabelecer relagbes de equilibrio com eles. A garagem & um importante elemento do ‘@dificio, mas nao o define. 4 © partido estrutural pode ser direcionado para vir de encontro ao melhor aproveitamento da garagem, através de dois procedimentos basicos: ° Estabelecer modulagdes dentro do maior espago possivel, considerando-se 0 Gabarito 2, que apresenta as variagées possiveis de modulacéio em fungéio do numero de vagas que comporta, ° Locar os pilares da periferia (fora do corpo da torre) apés a definigao da garagem, ‘com suas vagas @ compartimentos. O desenho abaixo indica a melhor posig&0 dos pilares em relagéo as vagas, de maneira a facilitar 0 acesso dos veiculos. _ SS t = Fosiego ideal dos plares em relacdo as vagas, prineipalmente para casos de espacos minimos entre pilares. AS transigBes devem ser evitadas, porém devem ser feitas quando significam a obtengao de vagas que ndo podem ser remanejadas para outro local. a ar Tecomen peel. (2 YASH6 be 2.75) Fh Gano De aes 40 r Sempre se pode ser interessante ere uma laje invertida para o piso térreo és aan URINE peveen do subsolo), contribuindo para algumas as 18s — RUNGE \ ilies do PUG e mesmo para uma melhor 9 uigéo das tubulacdes no subsolo. N t i Wie inveRTIOA Paredes Laterais. Arrimo e “Cortinas” ‘No dimensionamento final das garagens, é importante que se considere as espessuras finals (execugao) das paredes laterais dos subsolos. A desconsideracdo dessas medidas pode Provocar varios problemas na distribuico final das vagas. Muitas vezes chega a inviabilizar algumas delas, que depois nao conseguem ser remanejadas. ‘A seguir, uma relagdo de larguras das paredes laterais: a) Subsolo fora do lengol freatico: = Com 1 subsolo~ 0.15/0.20m = Com 2 subsolos ~ 0.25/0.30m - Com 3 subsolos ~ 0.35/0.40m b) Subsolos dentro do lengol freatico (solugdo convencional): - Com 1 subsolo ~ 0.20 + 0.02 = 0.40m - Com 2 subsolos - 0.35 + 0.20 = 0.55m - Com 3 subsolos ~ 0.45 + 0.20 = 0.65m Detalhe das paredes laterais dos subsolos: \yAzio PDK IMPenMZABILIZAGAO ears De BLOCO FEVRETIDA=0./0EM DRCNAGEH, elo CORTINA AL solos dentro do lencol freatico (parede diafragma) ~ dependendo do tipo de solo, geralmente séo usadas quando se tem 3 subsolos (eventualmente 2 subsolos), sua espessura varia de 0.35 a 0.60m. Localizacao de Compartimentos de Uso Geral ‘Sempre que possivel, localizé-los em regides onde a modulagao da estrutura ou “cantos” perdidos no permite o aproveitamento de vagas Compartimentos normaimente utilizados em garagens: -grupo gerador -casa de forca -casa de bombas -medidores -depositos gerais e individuais -depésito de lixo -oaixa d'agua -armarios -vestiérios -banheiros A necessidade 0 dimensionamento desses compartimentos devem estar adequados ao briefing e a legislagao local, Pé Direito das Garagens Nas garagens, deve-se utilizar um minimo de 2.20m livres, sem computar as tubulagSes. Portanto, é muito importante que se tenhe o dimensionamento das instalages nos pisos de garagem para correto dimensionamento do pé direito real. Respeitando-se essa cota, os veiculos mais altos (Kombi, F-1000, D-20) no teréo qualquer problema, mesmo com o bagageiro. a A altura dos pisos deve ser dimensionada, também, para possibilitar uma boa dissipagéio dos. gases. A altura real minima deve ser de 2.50m. Entre pisos de rampas (sobreposicées), a altura minima livre deveré ser de 2.10m. Quando for realmente necesséria a utlzacao do piso subsolo é importante definir corretamente sua cota em relacdo a rua, buscando sempre a menor cota possivel através da elevagao do térreo. Isto minimiza sensivelmente o espago utilizado pelas rampas de acesso, possibilitando maior otimizag&o da garagem, Esiticio TREN iia Elementos Externos ees \ x= moor posnivel gy ‘Y= monet persia | Observar com atengo para que nao haja jardineiras mal dimensionadas ou mal locadas que dificultem os acessos (entrada e saida) dos veiculos, bem como postes mal locados, que exijam remanejamentos posteriores, Wy | Wy erdineire 322 serdinsr € 2 Gaigese ° Jn Aconseihave! ao Acessos dos Automéveis ao Edificio X Via Publica ‘As entradas devem ser localizadas, preferencialmente, ap6s a identificagéo do edificio, considerando-se a mo de direcao da via piblica. Quando a rua for mao dupla, escolher a ‘situago menos conflitante, observando-se os obstaculos visuais do entorno. Para melhor dimensionamento das entradas e saidas, aconselhamos @ observagao da relagdo dos acessos com a via publica de acordo com o numero de vagas da garagem e a intensidade de fluxo das vias. Acesso para garagens até 150 vagas em vias de pouco tréfego Acesso para garagens com mais de 150 vagas em vias de pouco tréfego @ Acesso para garagens até 150 vagas em via de tréfego intenso seas a = ebsixaments oe guie “4 para garagens com mais de 150 vagas em via de trafego intenso ‘Obs: Para aciticios resicenciais, 2 extensdc pata desaceleragao (12.00 m) 6 suficiente, pols nfo ha rotatividade de vagas em suas gatagons. Os acessos as garagens devem ocupar os espagos minimos necessarios do PUC, a fim de no prejudicé-lo, Em garagens téreas, a localizacéo do acesso no deve prejudicar situagdes de risco aos pedestres internos ao edificio. E aconselhavel que estejam localizados nas laterais do terreno, observando-se sua influéncia na fachada. (Os acessos devem estar a, no minimo, 6.00m do eixo da curva da esquina. Dessa forma evita-se situagSes de conflito € perigo na via publica. vA {FS cod min S hare sia do padantr 4 inacao e ventilacdo Hluminagao Artificial - Para uma boa iluminagao deve-se proceder ao calculo do numero de luminarias em fungo do fluxo luminoso, conforme formula abaixo discriminada. @ =Sxe, onde, para garagens, teremos: cuxfd @ = Fluxo luminoso total S$ =Area do local el de iluminag&o médio (lux) = 100 lux cu = Coeficiente de utilizagao = 0.4 fd = Fator de depreciacao = 0.8 e= Numero de luminarias = Fluxo luminoso total / Fluxo luminoso de uma lumindria, Para garagens, adota-se, normalmente, lumindria de duas lampadas de 40 Watts cada, com reator duplo = §600 lumens. Come ragra pratica para iluminago de garagens, poderemos proceder a duas situagdes: a) Para garagens de estrutura convencional pode-se adotar uma luminéria (citada anteriormente) dentro de cada “caixo” formado entre vigas, buscando manter uma distancia média de 6,00m entre elas. b) Para garagens com qualquer tipo de modulagdo ou laje invertida, traga-se uma ‘malna” com modulacéo média de aproximadamente 6,00m, para alocar-se os pontos de posicionamento das luminérias. Obs: Para qualquer caso, ¢ importante notar que é sempre preferivel obter-se varios pontos ‘com pouca wattagem (2 lampadas), obtendo uma distribuig&o uniforme, do que poucos pontos com maior wattagem (4 lampadas), resultando numa distribuig&o nao uniforme. 46 jo Esquemética de Estrutura Convencional — Distribui¢&o de Luminérias ‘Natural - Sempre que possivel, utilizar alguns pontos de iluminagao natural, obtida através de “domus’, intercalados aos pontos de luz. Isto permite uma sensivel economia de energia durante o dia lluminaeao externa (nos acessos) ~ Os pontos deve ser locados de maneira a ndo ofuscar a visibilidade de quem esta na guarita (controle) at 'garagens, quando cobertas, deverdo dispor de ventilago permanente garantida por vaos dos, pelo menos, em duas faces opostas que correspondam, no minimo, a 6% da Util 1/3 dessa ventilagao pode ser substituida por instalagéo de renovaco de ar com ‘Capacidace minima de 30 m3 por hora por veiculo, distribuida uniformemente e atendendo a NB e as especificacdes do fabricante. Nos desenhos @ seguir apresentaremos alguns cuidados e sugestées para as grelhas de ‘ventilacdo permanente. Greig 1 evitor greiha deboixo das rodas Heoys sews Modelo ideai de distribuigao Ge grelhas em subsoles eso. 1:50 Tea 48 Grelha Modelo le 2 - nas laterais dos pisos subsolos é pt DET) ite = . vwlale as proven Ba repens BE a SENOS Ogee OUT Op Sea] i o ie Re : 4 BS DET. 2 3 oe Is Sa be 2 is z 29 \ vitor qin debone 1B fee 608 rodes iii ‘ha als Rs OF Greina 2 “Seve provtando eTares req eu = : DET. 1. modelo 1 Planta eseiso 5 tee 110 Modelo Ve 2 Ee 0r0%. Sem Ine de piso do gorogen rama cone ais vista! Leietviatol Vga (enter Corte 1: Situacda 1. esis |__ Corte 2. Situacdo2 % loje de piso do gorogem Ostaine em perspective “Wome retereada tiga ese. aretha com troma reforzede or 8 DET. 2 - Modelo 2- $56.15. Colas am mm: Grelha Modelo 3 - na circulagdo em subsolos Planta esc 100 ! 0 pox. Sem ciicenaste = laje de piso do geragem Lie (veted Gretna leorte) Corte 3 + Situagdo 3 ese.15 Domus e Duto A melhor solugdo dependerd do portide aue se poderd tirar, destos situaeses no pito térr80. Domus Paneire Hoste de Sustentosee » su bsci0 24 subsale Sugestdo 1» Domus de ventilagd @ Iluminagdo bs veridvel conrorme soluead aa laje de terre0 2tSubscie Sugestdo 2 - Duto de ventilagao ese, 1100 vez definido o briefing do empreendimento, poderd ser utilizado 0 Gabarito de Area ia de Garagem (gabarito 3), ¢ rapidamente poderemos ter uma grandeza inicial de area necessaria para a garagem, sem levar em consideracdo profundas interferéncias da -estrutura. ‘Obs. Sobre 0 gabarito 3 - este gabarito pode ser utllizado tanto no pré-dimensionamento ‘quanto na sua checagem final. Para tanto,é importante que sejam consideradas algumas variaveis na analise desses dados. Normalmente, no sé a relago da area util com 0 tipo de vaga que define © aproveitamento da garagem, mas sim, @ principalmente, sua ‘conformacao estrutural, Assim sendo, se o indice ultrapassar esse nlimero, pode ser sintoma de que @ estrutura ou algum outro aspecto do projeto podem estar prejudicando um melhor aproveitamento da garagem. Muitas vezes, os terrenos estritos ou de dimensées ¢ ‘geometrias nao favoraveis para uma boa distribuigdo de vagas podem elevar o seu indice de aproveitamento, Gabarito 3 Area Unitaria de Garagem (m?/ veiculo) VGA SRLS LIVE TiROS De WAaro com | GRUPOS com UMA PRES DUAS PRESS. fanupos 53 Item10- Desenhol a Funds 40 pincina savas @ Voges de estacionomento Pav. Térreo - Edificio Residencial Sltuagdo Anterior Distribuigd oe voges o rosional # organizedo, porém com sérios Diticil monobra 24 vagas esc. 1'200 54 I Item10- Desenho 2 | stares + Distribuigd> opore confusa, orem eficiante na resalucdo do pry blame, Obs: Nenhuma das duas stuagoes 6 Fecomencavel, porém ‘demonstra os resultados de uma garagem nao planejada, Neste caso a garagem poderia ter sido ‘melhor dimensionada, apenas redimensionando a piscina, eom algumes solutes alternativas, vege tiple da esbarture sliminaged de un trecho do4 mmtidores 24 vagas esc, !200 Pav. Tarrec - Edificio Residencial cdo Atual : Situacdo Atual Py - Pallett para veiculos — Pode ser utilizado, eventualmente, para uma situagao emergencial, para o ganho de algumas vagas que no foram possiveis de ser obtidas convencionalmente. Consiste basicamente num par de canaletas que desliza transversalmente ao seu eixo. = Sensor automatico, semaforo bifocal e cigarras — utilizados para sinalizar o acesso de veiculos entre pisos, inclusive no térreo, para seguranga dos pedestres. - Interfone — deve ser locado, no minimo, em um ponto da garagem. Interiores de Garagens Faremos algumas sugestées para que a garagem receba um bom tratamento estético, propiciando conforto visual aos usuarios, de maneira a criar uma ambientagao agradavel, com solugdes simples, compativeis com 0 padro do edificio e com os custos do empreendimento, - Desenho e cores nos pilares e paredes — tanto pilares quanto paredes devem receber tratamento tipo “painel decorativo" numa faixa (barrado) de no imo 1.20m a partir do piso, moduilados através de “mascaras” (moldes), que poderdo ser repetidos intimeras vezes, as alterando-se as cores. O hébito de se utlizar 0 preto e amarelo em faixas continuas, no € norma, pode ser substituido por solugSes mais criativas e mais bonitas. = Criar texturas de baixo relevo nas paredes de concreto, com aplicagao de ripas e tarugos "fas forma de concreto, formando um determinado desenho. - Em frente aos elevadores sociais , utilizar pisos diferenciados (ceramicas, paviflex, etc.) = Usar lumindrias de boa qualidade ~ Colorir as tubulagSes de acordo com NB: - amarelo - gas encanado - verde ~ agua pluvial - azul - Agua potavel - vermelho — agua dos hidrantes - preto - esgoto - Foro tipo “colméia para recobrimento de fiagSes / tubulagSes indesejaveis visualmente. - Jardineiras proximas 20 acesso das garagens no térreo, para minimizar os “paredées’. —_—_—"" \ g 1, 4 = cores VAPIADAS ih i comes eS0UR IS Dave MINIMZAP Fk FUSE po BSCAPAMENIO Localizacao de Equipamentos de Combate a Incéndio - Posig&o mais adequada nos pilares — deve ser no sentido em que a modulag&o (espaco util entre os pilares) beneficie sua localizacao idianve VOCAL wae ApeavArO, VELA COVA eNTRe PUARES sModeio Voyage fee, 1100 cates em mis a0, 1/100 color mem Reios de giro de vefoulos + modelo Monza asa se, 100 cotos em mts. ese. 1/100 colar em em. 6o de giro de veiculos iio Opal asc, 15100 cotos am mm, #8¢.1:100 cates em em, eurys mo eixo obs: ese.1:100 Rampas com largura de 3.00m Quando o compa em curva ¢ usoda apencs paro descida, pode se utilizar um minime de 6.007 pore 9 vaio de curve, pordm ng Iorgura, aconselha-se © minime da 3.50m. 4 Rampas com largura entre 5.50me 6.00m obs: Dpeser desses dacos estorem de acordo sem 9s condigate normals de confarte Aconselho.s# a né0 utilizar ramp curva Bere mao diola, Bois quolquer peqveno di cuido do motorista, nasios condicdes, por ord provocar acidantes. oh Projegce dos vefculos padroes exe. 1200 ee. 1100 sc. 1:50 CORTE ILUSTRANDO UMA GARAGEM “PIGEON HOLE” COM SEU EQUIPAMENTO MULTIDIRECIONAL CN RIC Kl ft oc! vogy motmar & wogy aetuons J smepae 20 wesyfjeos 28 6 2G) D vouelen anqovoges aay ee se eyuowes serbyonb aioe acy SITAUS SIXOP WWIIOST ZF7Of/ NOFIDIS OGYRLN FLY WWILS/S SrouLyWOLnY FIAPS SNIOVAVO 4 66 revcouewe sarsas aod ayes senoy 20 Rqepaw wea suwouaaH > WoLme| soDuR/sIe/e Squsemoe wor ray wore syuswoninks wow me 2 Hythe i Te Zan oLwenee/nEzZ FIOPY NOID/Y COVPLN vets VWILS/S SYIULYWOLNY IAMS SNIDVYAVOD S0mO 7 STIaMS SIXCT VWFROSZ woupnanier wiser’ LEK OLNIWrEINOZ FIOKY NOPO/Sf COVFLNFLWes vWwFLS/s SORT S7IOG VWWINOST SYOMYWOLNY AYFIANS SNI|VIVD so2av7 SoNszzzL rat CYLS2ONS F7Of{ NOPD] COVFINFLYS WWILS/S *OYPDYINZI2 IO VWINOST SYINYWOLIY FYFRSIS SNIBVAVO een 6t 2 eyciae we en 9 sacra eugene muvefgge) aconyin oe SO2847 O27Q/ SONTIAZL VIN OCLSIONG F7Off NOFO/Y CAvPinzLe/ bWwzLS/s | (OFSr702279 30 VWFNOST SVOMYNWOLIY PISNS SVFOvAVD oe = 3x2 posigdes oooo | O oe || AUTOMOVEIS M00 ome Je SS, ea as QUO Ooo axe posigdes aL Posicoes s00 750 42 eLevapon

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