É uma ciência, já que possui um método próprio, um objeto de estudo e uma função determinada. É empírica, pois se baseia na observação. É uma ciência do “ser”, já que seu objeto é observável no mundo real. É interdisciplinar, resultado da sociologia, da psicologia, do direito e da medicina legal. Os objetos de estudo da criminologia são três: a vítima, o delito (entendido como fenômeno social) e o delinquente. Quais são as causas dos delinquentes? Qual o tratamento adequado para os infratores? Qual papel da vítima no desencadeamento do fato criminoso? Controle social é a análise dos mecanismos sociais que submetem os indivíduos às normas de convivência, divididos em controle social informal (família, opinião publica) e controle social formal (órgãos do Estado). A criminologia clássica defende a criação de limites ao direito de punir, a abolição a tortura e o combate à pena arbitrária. A punição de um crime deve ser proporcional à gravidade do mesmo. “Dos delitos e das penas”, César de Beccaria – é um manifesto do autor contra o sistema criminal de sua época. Acreditava que a sociedade precisava de melhores instituições com finalidade de promover todo o bem estar possível para a maioria. Antigamente, as penas serviam como uma “vingança”, tendo, portanto, consequências muito mais severas do que o delito cometido. Beccaria acredita também que a família exerce um papel fundamental para a prevenção de crimes. 1. O crime é um ente jurídico. Pouco interesse no criminoso. 2. O crime é fruto do livre arbítrio. 3. A pena deve ser proporcional ao delito. A escola positivista enxerga o crime como um fenômeno natural e social, não acredita que o crime seja fruto do livre arbítrio e a pena deve ser uma medida de defesa social. Cesare Lombroso, Enrico Ferri e Garófalo