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Methodio Godoy
E-mail: methodio@br.inter.net
EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS
ÍNDICE GERAL
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
CAPACITORES DE POTÊNCIA
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OBJETIVOS
OBJETIVOS
Apresentar os principais equipamentos elétri-
cos, descrevendo seus aspectos construti-
vos, funções e características elétricas.
Apresentar as subestações, suas funções,
tipos construtivos e principais arranjos.
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INTRODUÇÃO
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
São responsáveis por gerar, transmitir, distri-
buir, seccionar, controlar e transformar ener-
gia elétrica.
Eles são classificados de acordo com o nível
de tensão em:
BAIXA TENSÃO : são equipamentos que
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EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Quanto a função, se classificam em:
EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS,
EQUIPAMENTOS DE MANOBRA,
EQUIPAMENTOS
PRINCIPAIS
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EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
São equipamentos responsáveis pela gera-
ção, transformação, controle e regulação de
energia elétrica.
Os equipamentos principais são:
Transformadores de potência,
Geradores,
Capacitores e
Reatores...
TRANSFORMADORES DE
POTÊNCIA
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TRANSFORMADORES DE
POTÊNCIA
É um equipamento que por indução eletromagnética
transforma tensão e corrente alternadas entre dois
ou mais enrolamentos numa mesma freqüência
porém com valores diferentes de tensão e corrente.
FUNÇÕES :
Elevar as tensões produzidas por unidades
geradoras
Interligar sistemas elétricos com tensões distintas
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PRINCÍPIO FÍSICO
ΦM
ΦD
ΦD
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CLASSIFICAÇÃO DOS
TRANSFORMADORES
Quanto ao número de fases :
Monofásico
Trifásico
• Núcleo Envolvido
• Núcleo Envolvente
Quanto ao tipo de isolamento
Seco
• Óleo Mineral Isolante
Líquido Isolante
• Líquido Isolante Sintético
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LÍQUIDO ISOLANTE
SINTÉTICO
ASCAREL
Contém o bifenil policlorado (PCB) subs-
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ANÁLISE COMPARATIVA
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COMPONENTES DOS
TRANSFORMADORES
PRINCIPAIS
NÚCLEO
ENROLAMENTOS
AUXILIARES
TANQUE
BUCHAS
MEIO ISOLANTE
ACESSÓRIOS
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COMPONENTES DE UM
TRANSFORMADOR Á OLÉO
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
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COMPONENTES
ACESSÓRIOS
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COMPONENTES
ACESSÓRIOS
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10
COMPONENTES
ACESSÓRIOS
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TRANSFORMADORES À
OLÉO
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TRANSFORMADORES À
SECO
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DADOS TÉCNICOS
Potência Nominal (VA, KVA, MVA...)
Relação de Transformação Nominal,
Impedância,
Freqüência Nominal,
Corrente Nominal de AT e de BT
Tensão Nominal de AT e de BT
Refrigeração
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PLACA DE UM
TRANSFORMADOR
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CAPACITORES DE
POTÊNCIA
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CAPACITOR DE POTÊNCIA
É um equipamento cuja função é fornecer energia
reativa a um dado sistema elétrico.
A energia reativa é requerida pela maioria dos
equipamentos de utilização para o seu funciona-
mento.
A potência reativa, além de não produzir trabalho,
circula entre a carga e a fonte, ocupando um
espaço no sistema elétrico que poderia ser utili-
zado para fornecer mais energia ativa.
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COMPONENTES DE UM
CAPACITOR DE POTÊNCIA
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
DOS CAPACITORES
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
DOS CAPACITORES
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FATOR DE POTÊNCIA
É o “rendimento” da potência suprida a um
consumidor.
Um fator de potência de 0,92 (92%) significa
que 92% da potência suprida ao consumidor
é para produzir trabalho.
É a relação entre a potência ativa consumida
por um consumidor pela potência aparente
suprida a ele.
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FATOR DE POTÊNCIA
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CAPACITOR DE POTÊNCIA
FATOR DE POTÊNCIA
I = 165.15 A
FP = 0,95 INDUTIVO
CARGA
TRIFÁSICA
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FUNÇÕES DOS
CAPACITORES DE POTÊNCIA
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REDUÇÃO DE PERDAS
As perdas de energia elétrica que ocorrem são
proporcionais ao quadrado da corrente total (I2.R).
Com o baixo fator de potência, a corrente cresce
com o excesso de energia reativa vindo da fonte,
incremento as perdas e provocando o aumento do
aquecimento de condutores e equipamentos.
A utilização de capacitores, melhora o fator de
potência, reduz a corrente que circula da con-
cessionária até o consumidor e consequentemente
reduz as perdas.
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REDUÇÃO DE QUEDA DE
TENSÃO
O aumento da corrente devido ao excesso de
energia reativa acarreta quedas de tensão acentua-
das, podendo ocasionar a interrupção do fornecimen-
to de energia elétrica e a sobrecarga em certos
elementos da rede.
As quedas de tensão podem provocar ainda,
funcionamento inadequado de equipamentos eletrô-
nicos, diminuição da intensidade luminosa das lâm-
padas e aumento da corrente nos motores.
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SUBUTILIZAÇÃO DA
CAPACIDADE INSTALADA
A energia reativa, ao circular entre a
concessionária e os consumidores sobre-
carrega condutores e transformadores invia-
bilizando a utilização plena desses compo-
nentes.
O "espaço" ocupado pela energia reativa
poderia ser então utilizado para o atendimen-
to de novas cargas evitando novos investi-
mentos em ampliação das instalações exis-
tentes.
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SUBUTILIZAÇÃO DA
CAPACIDADE INSTALADA
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SUBUTILIZAÇÃO DA
CAPACIDADE INSTALADA
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DESVANTAGENS DE UM
BAIXO FATOR DE POTÊNCIA
Acréscimo na conta de energia elétrica;
Limitação da capacidade dos transformadores de
alimentação;
Quedas e flutuações de tensão nos circuitos de
distribuição;
Sobrecarga nos equipamentos de manobra;
Aumento das perdas na linha de distribuição pelo
efeito Joule;
Necessidade de aumento do diâmetro dos
condutores;
Necessidade de aumento da capacidade dos
equipamentos de manobra e de proteção.
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FATOR DE POTÊNCIA NA
CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA
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FATOR DE POTÊNCIA NA
CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA
O Decreto nº479, de 20/03/1992, do DNAEE estabe-
leceu o novo limite de para o fator de potência induti-
vo e capacitivo.
Essa legislação estabeleceu os seguintes aspectos
relevantes:
Aumento do limite mínimo do fator de potência de
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FATOR DE POTÊNCIA
A medição do fator de potência para fins de
faturamento é efetuada:
das 6h da manhã às 24h o fator de
CAUSAS DE UM BAIXO
FATOR DE POTÊNCIA
Motores de indução trabalhando a vazio;
Motores superdimensionados;
Transformadores trabalhando a vazio ou com pouca
carga;
Reatores de baixo fator de potência no sistema de
iluminação;
Fornos de indução ou a arco;
Máquinas de tratamento térmico;
Máquinas de solda...
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CORREÇÃO DE FATOR DE
POTÊNCIA
Consiste na instalação de capacitores em
paralelo com a carga visando evitar os incon-
venientes de se operar o sistema elétrico de
um consumidor com baixo fator de potência.
A correção de fator de potência pode ser feita
utilizando capacitores fixos e/ou chaveados
com controle automático ou manual.
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CORREÇÃO DE FATOR DE
POTÊNCIA
{ [ ] [ ]}
Q BC = P tg cos −1 (θ A ) − tg cos −1 (θ D )
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CORREÇÃO DE FATOR DE
POTÊNCIA
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TIPOS DE CORREÇÃO DE
FATOR DE POTÊNCIA
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CORREÇÃO DE FP NA ALTA
TENSÃO DO CONSUMIDOR
Corrige o fator de potência visto pela
concessionária, permanecendo internamente
todos os inconvenientes citados pelo baixo
fator de potência
Apresenta custo elevado.
Manutenção complexa.
Inviabilidade econômica de se adotar a
solução do tipo banco de capacitores auto-
máticos.
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CORREÇÃO DE FP NA BAIXA
TENSÃO CENTRALIZADA
Permite uma correção bastante significativa,
normalmente com bancos automáticos de
capacitores.
Utiliza-se este tipo de correção em
instalações elétricas com elevado número de
cargas com potências diferentes e regimes
de utilização pouco uniformes.
A principal desvantagem consiste em não
haver alívio sensível dos alimentadores de
cada equipamento.
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CORREÇÃO DE FP NA BAIXA
TENSÃO AGRUPADA
O capacitor é instalado de forma a corrigir um
setor ou um conjunto de pequenas máquinas
(<10 CV).
É instalado junto ao quadro de distribuição
que alimenta esses equipamentos.
Tem como desvantagem não diminuir a
corrente nos circuitos de alimentação de
cada equipamento.
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CORREÇÃO DE FP NA BAIXA
TENSÃO INDIVIDUAL
Correção individual é realizada instalando-se os
capacitores junto ao equipamento que se pretende
corrigir o fator de potência.
Do ponto de vista técnico, é a melhor solução, porém
é a de maior custo.
Vantagens:
Reduz as perdas em toda a instalação;
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CORREÇÃO DE FP
MISTA
Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado
secundário do transformador;
Motores de aproximadamente 10 CV ou mais, corri-
ge-se localmente .
Motores com menos de 10 CV corrige-se por grupos.
Redes próprias para iluminação com lâmpadas de
descarga, usando-se reatores de baixo fator de
potência, corrige-se na entrada da rede;
Na entrada instala-se um banco automático de
pequena potência para equalização final.
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APLICAÇÃO DOS
CAPACITORES
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CORREÇÃO DE FATOR DE
POTÊNCIA FIXA E AUTOMÁTICA
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PLACA DE UM CAPACITOR
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Methodio Godoy
e-mail: methodio@br.inter.net
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TELAS DE APOIO
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TRANSFORMADORES DE
POTÊNCIA
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CAPACITORES DE 13,8 KV
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FATOR DE CARGA
Dmed CA
FC = FC =
Dmax Dmax.730
CA CA
FCFP = FCP =
Dmax.664 Dmax.66
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FATOR DE POTÊNCIA
CA ⎧ ⎡ CR ⎤⎫
FP = FP = cos⎨arctg⎢ ⎥⎬
CA 2 + CR 2 ⎩ ⎣ CA ⎦⎭
⎧ ⎡ CRP ⎤⎫ ⎧ ⎡ CRFP ⎤⎫
FPP = cos⎨arctg⎢ ⎬ FFP = cos⎨arctg ⎢ ⎬
⎩ ⎣ CAP ⎥⎦⎭ ⎩ ⎣ CAFP ⎥⎦⎭
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CONCESSIONÁRIA PRIVADA
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CURVA DE CARGA
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CONTA DE ENERGIA
ELÉTRICA
CONSUMO
CONSUMO E DEMANDA
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ENERGIA E POTÊNCIA
Ao conectarmos uma
lâmpada de 40 W durante
2 horas, nós solicitamos
da rede uma potência de
40 W da rede e consumi-
mos 80 Wh.
Potência : P = 40 W
Energia : E = 80 Wh
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POTÊNCIA E ENERGIA
40 W Conectamos uma lâmpada de 40 W
durante 2 horas e depois desligamos,
ligamos em segui-da, a outra de 40 W
durante 2 horas, a energia total consu-
mida é:
E = 2x40+2x40
E = 160 W.h
40 W E a potência total utilizada é de :
P = 40 W
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POTÊNCIA E ENERGIA
40 W Conectamos as duas lâmpadas
de 40 W durante 2 horas, a
energia total consumida é:
E = 2x40+2x40
E = 160 Wh
40 W E a potência total utilizada no
período foi de :
P = 80 W
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HORÁRIO DE PONTA
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