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INTRODUÇÃO

A degeneração olivar hipertrófica é uma patologia rara que acomete neurônios


responsáveis pela condução de estímulos importantes, onde comprometem regiões como
núcleo olivares, tronco encefálico e cerebelo, apresentando característica de ação secundária a
patologias como AVE entre outros traumas (​NOWAK et al.,​2014).
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2sedwsee2sswes2s2s2e2s2ss2wws2s2ddasw2swesdssde22s22 patologia foi pela primeira
vez descrita por Oppenhein, um estudioso do ano de 1985. ele observou aumento das
estruturas cerebelares mais precisamente os núcleos olivares após morte, e que
posteriormente uma variedade de lesões foram descritas. como, infartos, traumas,tumores e
condições cirúrgicas (SANTOS et al.,2015).
Uma importante via em forma de triângulo mais conhecido como via dentado - rubro
- olivar é comprometida causando hipertrofia dessas estruturas. esses neurônios são
responsáveis pela coordenação de equilíbrio e postura (ORMAN et al.,2014).
Assim como a ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica, a Degeneração Olivar
Hipertrófica causa desmielinização dos neurônios. sendo responsável pelo comprometimento
da função motora e em casos mais graves comprometimento na função respiratória devido
aos centros respiratórios (MEHRZAD, MICHAEL,2014).
Os sinais mudam de acordo com a localização e tamanho da lesão, e cada paciente
apresenta sinais e sintomas de diferentes formas. como fraqueza muscular, padrões motores
anormais, hipotonias e membros espásticos (ARAÚJO et al.,2017).
A fisioterapia como importante ciência da saúde e reabilitação física, está totalmente
apta a lidar com estrutura e a mecânica do corpo humano, oferecendo técnicas métodos e
abordagens específicas que tem como objetivo avaliar, tratar e minimizar problemas
(AZEVEDO,ROSA,CAMPOS,2014).
OBJETIVO GERAL

Analisar as principais alterações cinético funcionais encontradas em uma paciente


com degeneração olivar hipertrófica bilateral (DOHB).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar amplitude de movimento de membros superiores e inferiores


Avaliar grau de força muscular de membros superiores e inferiores
Avaliar padrão postural
Avaliação cerebelar
Avaliar reflexos profundos, superficiais e tónus muscular
Avaliação de marcha
Avaliar função pulmonar
Avaliar independência funcional cognitiva e motora
2. METODOLOGIA

2.1 Tipo de Estudo

Trata-se de um estudo de caso descritivo quanti-qualitativo onde será realizado a


avaliação cinético funcional de um paciente acometido com degeneração olivar hipertrófica
bilateral DOHB.

2.2 Local do estudo e período de realização

A pesquisa será realizada na clínica escola da Faculdade Vale do Salgado na cidade


Icó Ceará. No ano de 2019 no período de 11 à 18 do mês de Fevereiro.

​ 2.3 Instrumentos e Procedimentos

Serão utilizadas ferramentas de avaliação cinético funcionais da fisioterapia para


identificar todas as alterações biomecânicas existentes no paciente acometido. o
procedimento iniciará com a avaliação da amplitude de movimento de membros inferiores
(MMII) através da avaliação goniométrica, onde as articulações de tornozelo, joelho e
quadril, serão observadas em seus respectivos movimentos e em ambos hemicorpos. O
mesmo será feito com os membros superiores (MMSS) em suas respectivas articulações e
movimentos, objetivando evidenciar todos os resultados encontrados em punho, cotovelo e
ombro. Os resultados encontrados serão catalogados de acordo com a articulação e
movimento correspondente, facilitando assim a leitura do grau encontrado, alterações como
também seu entendimento e análise.
Na avaliação cerebelar o paciente será submetido a testes do balanço do equilíbrio e
da coordenação que consiste da seguinte forma. caminhar sequencialmente colocando o
calcanhar de um pé atrás do outro. o teste de coordenação pode ser realizado através do teste
de indicador nariz. pedindo para que o paciente de pé, toque seu nariz com a ponta dos dedos.
Já o teste de romberg também conhecido por avaliar o equilíbrio estático do paciente.
consiste em pedir para que o paciente fique de pé com os pés juntos com os braços soltos
olhando para frente e posteriormente pedir para o mesmo fechar os olhos. a resposta é
verificar o mínimo de oscilações ou queixas. Quanto a verificação da integridade da
sensibilidade superficial e profunda, como também a verificação das raízes nervosas. o
paciente será submetido a avaliação das sensibilidades térmicas e de dor através de toque com
objetos específicos, agulhas, gelo e etc. já com a análise dos reflexos profundos com a ajuda
do martelo de procedimento, será realizado o toque nos membros superiores. tendão bicipital
e tricipital, e em membros inferiores. tendão calcâneo e tendão patelar. objetivando encontrar
sinais de hiperreflexia ou hiporreflexia.
Devido a suspeita de fraqueza muscular, será realizado avaliação da resistência
muscular através da escala de oxford e dinamômetro, onde os resultados encontrados através
dos aparelhos de investigação serão catalogados de acordo com seus respectivos resultados.
Na escala de oxford o terapeuta realizará a avaliação de MMSS e MMII seguindo todos os
critérios e etapas exigidos nesse tipo de avaliação.
O paciente também será submetido a avaliação postural através do simetrógrafo, onde
o mesmo com as vestimentas adequadas ficará atrás do aparelho sendo observado pelo
avaliador. todas as alterações decorrentes da patologia evidenciadas nos planos frontal, sagital
e posterior e ângulos de thalle, serão catalogadas e comentados com seus respectivos
resultados.
A avaliação da função respiratória é um ponto importante, onde instrumentos como
espirometria, manovacuometria, peak flow como também a cirtometria. serão utilizados para
caracterizar alterações na função respiratória. todos os procedimentos de todos os
equipamentos citados serão aplicados de forma criteriosa e metódica com base na literatura.
Na espirometria, também conhecido como a prova de função pulmonar ou exame do sopro, o
paciente irá realizar um sopro no aparelho (nome do aparelho) onde o aparelho entregará
resultados quanto aos volumes de oxigênio respirado, podendo assim identificar possíveis
alterações. ​Os parâmetros de avaliação mais comuns na espirometria são a capacidade Vital
(CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado (VEF). Sentado, o
paciente deverá respirar através de um bocal conectado ao espirômetro. ​Como não se pode
desperdiçar o ar que o paciente está respirando, uma presilha de borracha tapará o nariz
enquanto o paciente respira pela boca. Quanto ao procedimento, o terapeuta pode pedir para
que o paciente respire tranquilamente por algum tempo, depois encha o peito completamente,
e posteriormente assopre com o máximo de força e rapidez possível, até que o terapeuta peça
para que o mesmo repita o processo. paciente deve repetir o assopro pelo menos 3 vezes.
Quanto a manovacuometria um dos principais equipamentos responsáveis pela
mensuração das forças dos músculos respiratórios. ajudará justamente nesse quesito. o
aparelho através de inspirações máximas (PImáx) e expirações máximas (PEmáx) apresenta
resultados quanto a força de contração desses músculos através de pressões que não
dependem apenas dos músculos, mas das pressões do volume pulmonar. Quanto a
mensuração dos valores de pressão inspiratória máxima. o paciente será submetido aos
seguintes procedimentos: primeiro, um clipe nasal será utilizado em seu nariz, com o
objetivo de diminuir a perda de ar. segundo, com o paciente sentado. o mesmo será
convidado a realizar uma máxima exalação do ar que posteriormente o terapeuta ocluirá o
orifício de exalação do aparelho aumentando as pressões internas do aparelho entregando os
resultados de (PImáx). O mesmo procedimento será realizado para a aferição das pressões
expiratórias, onde o paciente é orientado a realizar uma inspiração profunda e posteriormente
uma exalação máxima, assim podendo ser verificado o valores expiratórios (PEmáx). o
procedimento deve ser repetido por três vezes com o objetivo de obter o maior valor. o
paciente será orientado a realizar uma respiração com a glote aberta diminuindo
comprometimento na avaliação dos valores. após colhido os resultados, será feito a avaliação
quanto aos valores de normalidade. valores abaixo de -40cmH2O indicará fraqueza muscular
inspiratória, e valores abaixo de +20cmH2O fraqueza muscular expiratória. Após a avaliação,
os resultados obtidos serão verificados quanto aos índices dos valores de normalidade através
das equações de regressão para o cálculo das pressões respiratórias máximas em função da
idade, de acordo com o sexo. mulheres de 20 a 86 anos PImáx(cmH2O) = ​104 - 0,51A e
PEmáx CPT(cmH2O) =​ ​170 - 0,53A.
Com o intuito de observar a integridade e gravidade de obstrução das vias aéreas. nada
melhor que a mensuração através do peak flow. onde um fluxo é gerado, e esse fluxo é
facilmente mensurado através de um aparelho manual onde o paciente segura o aparelho com
suas mãos, inala o máximo de ar possível e, em seguida, exala o ar com força máxima dentro
do bocal do aparelho. O fluxo de gás exalado desloca o pistão do fluxômetro de pico,
registrando-se a taxa de fluxo máxima/pico em litros por min. Essa manobra deve ser feita no
total de 3 vezes e , a taxa mais alta desses 3 fluxos é registrada como o fluxo de pico
expiratório. as faixas de normalidade do pico de fluxo expiratório giram em torno de ​500-700
litros/minuto para homens e mulheres: 380-500 litros/minuto. Esses valores variam com a
idade, sexo, raça, altura. Assim, existem tabelas de referências. Além disso, como o peak
flow depende do esforço empregado pelo paciente a força da musculatura respiratória e
motivação do paciente.
No exame de cirtometria, o mesmo realizará com o paciente na posição em pé e o
examinador à frente do mesmo com a fita métrica medindo os perímetros torácicos em três
regiões do tórax: (1) perímetro axilar com a fita métrica passando pelos cavos axilares ao
nível da terceira costela; (2) perímetro xifóide, passando sobre o apêndice xifóide ao nível da
sétima cartilagem costal; (3) perímetro umbilical, passando sobre a cicatriz umbilical.
Primeiramente a medida já realizada na inspiração máxima ao nível da capacidade pulmonar
total e posteriormente na expiração máxima ao nível do volume residual, nas três regiões
citadas anteriormente e com três mensurações em cada região. por fim será realizado a análise
descritiva dos valores da inspiração e expiração máximas e do coeficiente respiratório.
Quanto à avaliação de marcha, o paciente caminhará sobre uma área delimitada pelo
terapeuta avaliador, onde será possível observar todas as fases correspondentes a marcha.
frases de apoio e de balanço e variações que possam acontecer nesse período, caracterizando
informações de tempo, espaço, velocidade e aceleração. todo o processo será gravado com
uma Canon 60D lente 18 - 135mm com tripé e flash Yongnuo Speedlite YN460, com o
objetivo de documentar e melhorar na descrição de todas as alterações encontradas.
importante ter atenção quanto ao risco de quedas, o terapeuta ou auxiliar deve acompanhar
sempre atrás ou ao lado do examinado.
já com a análise de independência funcional, será utilizado a escala de (MIF) que é
um escala de avaliação, que têm por objetivo medir o grau de independência funcional do
indivíduo. É uma escala bastante utilizada para avaliar o nível de comprometimento do
comprometido sobre as atividades de vida diária, e que ganha espaço no planejamento dos
grupos de reabilitação porque mostra através de uma pontuação fidedigna a gravidade e o
potencial de incapacidade da lesão. Entre as atividades avaliadas dos dois domínios motor e o
cognitivo estão o autocuidado, controle esfincteriano, transferências, locomoção,
comunicação e cognição social. onde cada dimensão analisada é feito uma soma de 1 a 7 que
indica que quanto menor a pontuação maior será o grau de independência do indivíduo.
Será feito uma ficha de avaliação contendo todos os testes, métodos e instrumentos
avaliativos que serão aplicados durante o período predito, os dados colhidos serão
analisados, comentados e tabulados de acordo com suas variáveis. Quanto a utilização de
equipamentos fotográficos para fotografias e filmagem, será realizado dentro dos critérios de
análise do ambiente, que terá uma atenção especial dias antes de colher os dados previstos já
descritos. que é importante para que a pesquisa tenha sua característica documental e que
possa ser melhor observada. como análise ressonância e outros exames de imagem do
paciente.

2.4 Informação do Paciente

Trata-se da senhora R.L.A.B.S, 61 anos de idade. Tem relatos de um acidente


vascular encefálico, aparentemente ocorrido em agosto de 2011, porém com exame de
imagem realizado externamente que não evidenciou uma alteração característica. Segundo
avaliação clínica a paciente é Hipertensa, Ex-tabagista e apresenta Diabetes mellitus tipo 2.
Ressonância magnética do encéfalo, focos de hipersinal em T2 e Flair na substância branca
periventricular e em coroas radiadas, de aspecto inespecífico, mais possivelmente
relacionados à gliose e/ou microangiopatia. Focos de alteração de sinal e discreta hipertrofia
dos núcleos olivares inferiores do bulbo, podendo estar relacionada à sequela de insulto
vascular / degeneração olivar hipertrófica.

2.5 Riscos e Benefícios

Declaro a probabilidade de risco quanto a quedas tendo em vista ser um paciente


acometido com um quadro neurológico complexo. mas que será minimizado com a utilização
de mais um terapeuta auxiliar e suporte de marcha durante a avaliação do mesmo. o paciente
será submetido aos exames físicos de rotina. aferição dos sinais vitais, frequência respiratória,
pressão arterial, queixas principais do dia, como também se foi feito a utilização da
medicação diária, diminuindo a probabilidade de recaídas ou reicidivas durante o processo.
Quanto a utilização de equipamento perfurantes e térmicos para a avaliação de sensibilidade
será feito com os já são utilizados e descritos nas literaturas. o mesmo passará todos os dias
da pesquisa pelo crivo de métodos de cuidados estabelecidos por todas as técnicas citadas.
com relação às gravações e direitos de imagem, o paciente assinará o termo de consentimento
livre esclarecido e consentimento de direito de imagem. tendo em vista que a pesquisa tem
apenas interesses acadêmicos acadêmicos. todo a pesquisa será embasada de acordo com as
normas estabelecidas pela Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de 2012. Quanto aos
benefícios o paciente será submetido a técnicas e métodos que serviram na identificação de
possíveis alterações e características que ajudarão a comunidade científica em novas
pesquisas como também na construção de protocolos e métodos que possam minimizar as
disfunções encontradas.

2.6 Aspectos Éticos e Legais

Considera-se que pesquisas feitas com seres humanos envolve risco ou dano,
comprometendo o indivíduo ou o coletivo. logo, este trabalho apresenta risco mínimo, tendo
em vista que os procedimentos usados são comuns em exames físicos, diagnósticos e
terapêuticos. visa beneficiar melhoria na qualidade de vida do paciente.

O estudo visa atender ao preconizado pela legislação brasileira e as normas do


Comitê Nacional de Ética em Pesquisa em seres humano - CONEP, respeitando a resolução
196/96 e será apresentado ao comitê de ética em pesquisa da Faculdade Vale do Salgado.

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