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Nome: Data:

Sérgio Amorim Reis _16/_11_/_2019_


Curso: Turma:
Especialização em Engenharia de Segurança e do Trabalho

Disciplina: Gerenciamento de Riscos

ESTUDOS AVANÇADOS

Descreva em ordem de prioridade 12 itens para se obter um bom gerenciamento de riscos.

Respostas:

1. Definir Escopo. Todo o processo de gerenciamento de riscos deve levar a organização a


definir seu alcance, se norteando em dois princípios que se baseiam na capacidade de
continuidade de existência e na capacidade de produção ou ação da instituição ou
empresa:

a. A instituição não deverá assumir riscos que supõem consequências que a levem a
um desequilíbrio financeiro irreversível;

b. A instituição não deverá aceitar riscos cujo custo final (despesas + medidas de
minimização das consequências) seja superior à rentabilidade esperada da
atividade geradora dos riscos.

2. Levantar informações. Uma avaliação patrimonial deve ser elaborada a fim de seu
patrimônio humano, material e ambiental para a composição dos valores que vão se
submeter aos riscos e seus controles.

3. Identificar Riscos e Consequências. Listar os riscos e suas consequências para a


determinação objetiva de o máximo de possibilidades. Muitas vezes são riscos e
consequências baseadas e experiências de outras organizações e outras catástrofes.

4. Identificar os Controles Possíveis. Listar os controles como as atividades, procedimentos


ou mecanismos que, se implementados, podem agir sobre um risco, alterando sua
probabilidade ou seu impacto. Identificar os controles já existentes em cada risco.

5. Atribuir Probabilidade. Para cada risco da lista, determinar se a probabilidade deste risco
se materializar é alta, média ou baixa. Isto é, criar uma escala objetiva ou numérica para
avaliação e análise futura.
6. Avaliar o Impacto. Com base em algum método escolhido, avaliar o impacto como alto,
médio ou baixo. É possível usar uma escala em números para contraposição quantitativa
com as probabilidades.

7. Plano de Riscos. Determinar o nível de risco com o uso de tabelas. Normalmente se usa
uma tabela para fazer isso. Há uma formula universal para combinar probabilidade e
impacto, que pode variar entre empresas e programas de gerenciamentos diferentes.

8. Ordene os Riscos. Ordenar os riscos conforme. Listar todos os riscos identificados e


avaliados, do mais crítico para o menos crítico, para ser possível analisar com mais
precisão.

9. Planeje Estratégias de Controle. Planejar estratégias e táticas para a mitigação de riscos e


contingências no enfretamento de possíveis consequências. A mitigação tem o objetivo de
reduzir a probabilidade de um risco se materializar. A contingência tem o objetivo de
reduzir o impacto de um risco se ele se materializar.

10. Analise das Estratégias Implementadas. Responder à pergunta: o quanto foi reduzida a
probabilidade e o impacto dos riscos? Avaliar estratégias de mitigação e contingência e
refazer a avaliação de seus riscos se for necessário.

11. Calcular Risco Residual. Após aplicados os planos de contingência e mitigação, responder
se a avaliação melhorou. Isso pode significar que foi obtida uma redução no risco e esta se
encontra em um nível aceitável.

12. Monitorar os Riscos. Após saber quais são os seus riscos, determinar quando estes riscos
podem ocorrer, para ser possível colocar as táticas e ações de controle em prática.
Indicadores e alertas devem ser implementados para isso. Criar gatilhos e alertas para cada
um dos riscos altos e médios a fim de saber quando um risco vai se tornar algo
preocupante.

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