Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estradas e Transportes II
Projeto de Pavimentação
BR170 – São Gonçalo – Belford Roxo
Rio de Janeiro
2019
Introdução
O objetivo deste escopo é apresentar os dados do projeto de pavimentação
da rodovia BR170, no trecho São Gonçalo – Belford Roxo. Alguns dados
foram fornecidos para que pudéssemos realizar os cálculos necessários.
Estes dados estarão sintetizados em tabelas para facilitar o entendimento.
Serão apresentadas as distribuições de terraplenagem, o dimensionamento
do pavimento e a quantidade de materiais.
Informações gerais
Primeiramente, foram disponibilizados alguns dados que serão utilizados
no projeto. O coeficiente de empolamento, utilizado no cálculo dos
deslocamentos de volumes de terra para terraplenagem, é de 1,25. O
número N foi calculado com base nos últimos 5 dígitos das matrículas dos
dois integrantes do grupo, da seguinte forma:
Cálculo do valor de N
Matrículas
69911
32511
N 102422
Lista de materiais
Ocorrência Material Volume k CBR
J1 Cascalho 30000 1 80
J2 Saibro 55000 0,9 10
J3 Laterita 10000 1 20
A1 Areia Fina 50000 -
A2 Areia Grossa 40000 -
A3 Areia Fina 60500 -
P1 BGS 1000000 1 100
P1 Rachão 1000000 0,8 30
Terraplenagem
Vol Volef Est I Est F
C1 4000 4000 0 6
A1 40000 50000 6 41
C2 60000 60000 41 99
A2 30000 37500 99 140
Empolamento 25%
Distâncias
Estaca
Distribuição linear Vol Dist necessaria Estacas final
C1 - - - - -
A1 71,42857143 4000 56 3 9
C2 51,72413793 46000 889,3333333 44,5 85,5
A2 45,73170732 14000 306,1333333 15,3 114
Empréstimo
Volume Jazida
23500 J2
Desta forma, a distribuição de cortes e aterros fica da seguinte maneira:
Corte Est Inicial Est final Volume Aterro Est Inicial Est Final DMT
C1 0 6 4000 A1.1 6 9 90
C2.1 41 85,5 46000 A1.2 9 41 765
C2.2 85,5 99 14000 A2.1 99 114 285
CE - - 23500 A.2.2 114 140 360
Pavimentação
Para o cálculo das espessuras do pavimento, a estrada foi dividida em três
trechos, definidos segmentos homogêneos do solo: Um da estaca 0 até a 9,
outro da estaca 9 até a 114 e o último da estaca 114 até a 140. Estes trechos
são definidos de acordo com o solo que estará presente na estrada de
acordo com o corte de origem. Assim, o corte C1 estará presente até a
estaca 9 do aterro A1. O corte C2 terá seu material aterrado desde a estaca
9 até a estaca 114. O restante do aterro A2 será obtido a partir de uma
Caixa de Empréstimo. Os materiais escolhidos e suas especificações
seguem na tabela:
Pavimentação
Camada CBR mínimo Material Local
Base 80 Cascalho J1
SB 20 Laterita J3
REF 10 Saibro J2
SL 2 Saibro J2
A partir dos dados da Sondagem a Trado e da escolha da Jazida para a Área
de empréstimo, foi possível obter o CBR médio dos trechos. Os valores da
sondagem valem para 10 estacas (200m), 5 (100m) para a esquerda e 5
(100m) para a direita, como mostra o esquema a seguir:
Assim, foi possível definir o CBR médio de toda a estrada a partir da média
aritmética dos valores de CBR dos trechos da estrada.
𝑅 × 𝐾𝑟 + 𝐵 × 𝐾𝑏 ≥ 𝐻20
𝑅 × 𝐾𝑟 + 𝐵 × 𝐾𝑏 + 𝑆𝐵 × 𝐾𝑠𝑏 ≥ 𝐻𝑛
Volumes
Estaca 0 até 9
Revestimento
Corte/Aterro Comprimento (m) Área (m²) Volume (m³)
C1 120 0,21 25,2
A1 700 0,225 157,5
Base
Corte/Aterro Comprimento Área Volume
C1 120 3,07 368,4
A1 700 3,32 2324
Sub base
Corte/Aterro Comprimento Área Volume
C1 120 1,53 183,6
A1 700 1,66 1162
Reforço
C1 120 2,64 316,8
A1 700 2,89 2023
Volume total
Concreto asfáltico 1038,9
Cascalho 15259,6
Laterita 7617,6
Saibro 29822