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Depressão Espiritual – blog Palavras em Chamas

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Depressão Espiritual – blog Palavras em Chamas

Dedico esse estudo a todos que assim como eu enfrentaram e


enfrentam dificuldades quanto ao ministério da palavra de Deus, não
desanimem.
É mais difícil ser cristão no Brasil do que parece, enfrentar pessoas que
cresceram numa religiosidade vã e moldada pelo emocionalismo,
empirismo e firmada sobre ideias humanas não é uma tarefa fácil,
constantemente temos notícias de irmãos em Cristo sofrendo
perseguição dentro de igrejas que escondem a verdade a favor de seus
próprios interesses, a esses o nosso esforço não tem sido em vão.
Pela graça de Deus tudo tem andado bem, e cada dia que passa mais
irmãos tem despertado para a única verdade de Deus expressa
unicamente na Bíblia.

Devair S. Eduardo
Grupo Palavras em Chamas

Agradecimento especial:
Todos do Grupo Palavras em Chamas pelo apoio
Karla Fabricya Fernandes da Silva pela atenção e revisão do texto

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Elias e a depressão espiritual

Esse talvez seja um dos temas mais importantes já tratado no canal e


blog Palavras em Chamas. Talvez ele defina tantos anos de estudo e
aplicação a pessoas espalhadas pelo Brasil, considero esse estudo como
o mais importante desde que iniciamos e isso devido a constatação de
que fui chamado para falar a pessoas que já pertencem ao reino, mas
estão confusas ou dentro de diversas denominações no Brasil. Desde
que fui chamado por Cristo tenho imenso prazer nas missões,
considero como uma ótima maneira de passar os poucos anos que
temos na terra, porém algo deu errado nos meus planos e com o tempo
fui aprendendo que Deus não havia me preparado para isso, mesmo
que eu desejasse. Evangelismo e missão certamente fazem parte da
vida de todo crente, mas além disso, apesar dessa constatação tenho
visto que muitos crentes precisam conhecer a verdade e por isso Deus
tem enviado pessoas até nós, não apenas eu, mas aqueles que estudam
para ensinar as escrituras. Enquanto o evangelismo não dava certo
notei que no ensino conseguia muito sucesso, não para mim, pois
continuo no mesmo lugar graças a Deus, mas as pessoas que chegavam
iam aprendendo e aplicando e isso me fez perceber o motivo de ter sido
chamado. Por isso esse estudo é importante, não por que ele trata do
Devair e do Palavras em Chamas, mas porque trata de pessoas que
estão na igreja, pessoas que têm muito potencial para o ministério
cristão, mas por algum motivo estão dormindo ou fugindo. São
chamadas à missão, ao evangelismo, à profecia, mas por algum motivo
não conseguem se levantar e caminhar. Esse foi um retrato da minha
vida espiritual por muitos anos e graças a Deus consegui compreender
a vontade de Deus e caminhar numa direção correta. Eu desejo com
este estudo que isso aconteça com você também.

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Elias, o profeta

Há muito pouco sobre quem era Elias antes de aparecer em 1 Reis,


sabemos apenas que seu nome era “Elias, o tebita, dos moradores de
Gileade” e seu ministério começa assim que o rei Acabe herda o trono
de seu pai Onri (1Rs. 16.29). Sua aparição se dá por conta do pecado de
Acabe, que após se casar com Jezabel sendo seduzido à idolatria. A
bíblia diz que Acabe foi um dos piores reis de Israel, a versão NAA
traduz da seguinte forma:
“Acabe, filho de Onri, fez o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que
todos os reis que vieram antes dele. Como se fosse pouca coisa andar nos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate, Acabe foi mais longe e tomou por
mulher Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, serviu Baal e o
adorou. Levantou um altar a Baal, no templo de Baal que tinha edificado
em Samaria. Acabe fez também um poste da deusa Aserá, de maneira que
cometeu mais abominações para irritar o Senhor, Deus de Israel, do que
todos os reis de Israel que vieram antes dele”. (1Rs. 16.30-33).

Neste contexto surge o profeta contra a decisão do rei em perverter a


adoração do povo convertendo-o à Baal. Este é um contraste bastante
claro entre um profeta do Senhor e os “profetas” modernos. Enquanto
assistimos os “profetas” do século XXI tentando construir seus nomes
na história, fazendo shows de fé regado a desejos mundanos, Elias
lutava contra a idolatria de uma nação. Uma das características mais
visíveis nos verdadeiros profetas de Deus, seja no Antigo Testamento
ou no século XXI (pastores, pregadores, professores e pessoas que
estudam a palavra de Deus) é justamente a coragem para falar a
verdade, estes profetas não foram levantados para tratar a autoestima
de um povo, eles foram chamados para entregar a mensagem de Deus.
Eu me pergunto se o motivo de não ver profetas assim seja realmente o
fato de que eles não estão buscando a sua própria glória ou se eles não
estariam dormindo.

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Carlos Osvaldo Cardoso Pinto esboça a vida de Elias, do seu surgimento


ao ponto que iremos tratar da seguinte maneira:

- Elias prediz a seca (17.1)


- Elias é sustentado de forma miraculosa durante a seca como prova do
poder de Javé (17.2-16)
+ Pássaros impuros o alimentam (17.2-7)
+ Pessoas impuras o sustentam (17.8-16)
- Elias restaura a vida de uma criança gentia no território de Baal para
provar que Javé é Deus (17.17-24)
- Elias confronta Acabe com sua culpa pela desesperadora condição
espiritual e física de Israel (18.1-18)
- Elias lança um desafio profético de escolher a religião que
estabeleceria a questão divindade em Israel (18-19)

Um detalhe antes de continuar


Antes de passarmos para o objetivo principal do estudo vale a pena
notar que um dos funcionários do rei Acabe é usado por Deus para
proteger alguns profetas enquanto a ordem é matar todos os profetas
de Deus. O texto mostra que “Obadias tomou cem profetas e, em grupos
de cinquenta, os escondeu em cavernas, e os sustentou com pão e
água” (18.4). Duas coisas são importantes nesse relato:
1 – Deus usou Obadias para guardar alguns profetas enquanto entregou
outros nas mãos de Jezabel. Isso mostra que a vontade de Deus não
precisa se aplicar da mesma forma em duas pessoas diferentes, cem
profetas foram mantidos e outros tantos foram mortos e isso também
foi a vontade do Senhor. Em 19.18 descobrimos que Deus guardou para
si outros sete mil profetas que não adoraram Baal. Isso mostrava que
Deus estava no controle de toda situação embora parecesse que Jezabel
controlava alguma coisa;
2 – É inegável a associação da água e do pão com Jesus (sendo ele o pão
e a água da vida), podemos crer que somos sustentados pelo alimento,

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mas quem nos mantém é o próprio Criador. Ler água e pão, ainda que
no Antigo Testamento deve nos fazer refletir naquele que é a nossa
fonte de vida, Cristo Jesus nosso salvador. Afinal acima de todas as
circunstâncias somos mantidos por Ele, Jesus em seu sermão do monte
ensina claramente que dEle vem todas as coisas que nos mantém,
mesmo nos alimentando fisicamente quem nos sustenta é o próprio
Criador. Sobre isso Agostino de Hipona escreve muito bem:
"Receberam-me com as consolações do leite humano, e não era minha
mãe ou minhas amas que enchiam a si mesmas os seios, mas tu [Deus] me
davas através delas o alimento da infância, conforme estabeleceste".

A batalha de Elias

Nosso estudo inicia com o desafio entre Elias e os profetas de Baal e o


resultado que Elias colheu a curto prazo de tamanha demonstração de
poder e autoridade do Deus verdadeiro. Em 18.20-40 lemos que Elias
desafiou os profetas de Baal a mostrar que seu deus era verdadeiro,
simulando o sacrifício dois novilhos foram usados, porém o fogo não
viria do homem e sim do céu. Se normalmente os profetas colocavam
fogo no sacrifício dessa vez Elias os desafiou a deixar que o próprio Baal
o fizesse, obviamente nada aconteceu e então Elias, para demonstrar
que o Deus verdadeiro era, além de um Deus vivo um Deus que não se
limitava às circunstâncias terrenas, ordenou que molhassem o novilho
três vezes para que ficasse ainda mais difícil o queimar por inteiro. Se
cair fogo do céu representasse algo impossível de ser feito, o que
diriam se o novilho estivesse ensopado? A fé de Elias era tão pura que
ele sabia não haver impossibilidade para Deus, ainda que o cenário
fosse piorado cem vezes ele tinha certeza de que Deus consumiria a
oferta mostrando assim sua veracidade e poder. Além de tudo que
podemos observar no texto talvez ele demonstre que Elias queria no
fundo ajudar o povo a enxergar o Deus vivo e verdadeiro, todo processo
certamente consumiu energia do profeta, que mais tarde reagiu de

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forma inesperada, é estranho pensar que um profeta como Elias se


sentiria tão desapontado a ponto de fugir e desejar a morte, mas
constantemente pessoas se sentem assim, a frustração e o resultado
contrário àquilo que tanto desejam faz com que caiam num lago de
desânimo. Eles param de remar, desistem de encontrar o outro lado e
dormem esperando a morte sem perceber.

Estamos sempre observando os pontos positivos de pregadores e


professores, e não é muito difícil que estejamos esperando o mesmo
desempenho de nós mesmos esquecendo que tanto nós quanto eles são
simples humanos a serviço do Senhor. Essa falta de visão faz com que
deixemos de observar como homens, caindo numa possível idolatria e
faz com que deixemos de observar nossos próprios limites, assim
qualquer coisa pode nos fazer desistir. Após a vitória de Elias, que por
si só já deveria ter consumido muito do profeta, ele, com a ajuda do
povo, decide exterminar os falsos profetas. Certamente isso o deixou
exausto a ponto de se tomado pelo desespero com a notícia de Jezabel.
O relato bíblico prossegue assim:

1 – O resultado esperado X O resultado real


“Acabe contou a Jezabel tudo o que Elias havia feito e como havia matado
todos os profetas à espada. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias
para dizer-lhe: "Que os deuses me castiguem se amanhã a estas horas eu
não tiver feito com a sua vida o mesmo que você fez com a vida de cada
um deles!" (1Rs. 19.1,2)

O primeiro resultado positivo foi colhido no monte Carmelo, todo povo


de Deus se arrependeu e voltou a adorar a Deus como único Deus
verdadeiro. Lemos: "Quando o povo viu isso, todos se prostraram com o
rosto em terra e disseram: — O Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (1Rs.
18.39). Certamente Elias esperava que a demonstração de poder no
monte surtisse efeito sobre todo o povo, esse era o resultado esperado,

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mas Deus não tinha interesse em Acabe e Jezabel, por isso a ação no
monte só fez com que o coração dos dois se endurecesse mais. Essa
deve ter sido a maior frustração da vida do profeta, contava que poderia
alcançar todos e convencer de que Deus é o Deus verdadeiro, mas Deus
não opera o mesmo milagre no coração de todas as pessoas, ele
certamente tinha um interesse especial pelo seu povo, mas não faria
questão de convencer o rei e a rainha por causa dos seus pecados. A
explicação para a cegueira espiritual e perversidade a este ponto só
pode ser explicada com a ação do próprio Deus em não permitir que
eles vejam e se arrependam. Paulo ensina sobre isso em sua carta aos
Romanos, lemos:
“Porque, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem
lhe deram graças. Pelo contrário, se tornaram nulos em seus próprios
raciocínios [...] Por isso, Deus os entregou à impureza, pelos desejos do
coração deles, para desonrarem o seu corpo entre si. Eles trocaram a
verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do
Criador [...] que retribuirá a cada um segundo as suas obras [...] mas ira e
indignação para os egoístas, que desobedecem à verdade e obedecem à
injustiça” (Rm. 1.18 – 2.11).

Creio que duas conclusões podem ser retiradas, esses versos se aplicam
muito bem a nós, que buscamos servir com amor.
A – O resultado das nossas ações para Cristo certamente despertará
interesse em nossos inimigos e podemos realmente ser perseguidos.
Sabemos que nossa luta não é contra pessoas, mas constantemente
Satanás influencia pessoas para que nos atrasem, para que essa
perseguição produza em nós desânimo pela obra. Por isso é muito útil
estar cientes de que conforme crescemos na fé os desafios também
serão maiores, ainda que saibamos que Deus está no controle de todas
as coisas precisamos estar atentos para não pecar em um momento de
grande pressão, seja abandonando o que fomos chamados a fazer ou
agindo como ímpios que não conhecem o amor de Deus. A decepção de

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Elias fez com que ele fugisse, e Deus não o deixou só, podemos confiar
também de que não seremos desamparados;
B – Algumas pessoas serão alcançadas, outras nunca compreenderão e
serão sempre apáticas ao que você faz. Deus pode usar o que você faz
para produzir fé nos seus filhos e incredulidade naqueles que não serão
chamados à salvação e de igual modo àqueles que temporariamente
estão cegos espiritualmente, o importante é compreender que todas as
coisas passam pela sabedoria e decisão de Deus e que nada que
acontece foge do que ele mesmo estabeleceu (Jó 42.2).
Nesses casos podemos ter a segurança de que aquele que nos chamou é
responsável pela nossa segurança, mas é importante não se deixar
levar pelos resultados negativos. Durante o primeiro ano no ar, o Grupo
Palavras em Chamas passou por situações desanimadoras, mesmo um
grupo de WhatsApp. Na igreja que congrego também passei por
momentos assim e o desejo constantemente foi de desistir, graças a
Deus estamos de pé para glorificar aquele que nos chamou.

2 – Do cansaço à fuga
“O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando
a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo” (1Rs 19:3)

Eis o resultado, Elias, Acabe e Jezabel não foram levados ao


arrependimento, fizeram ameaças ao profeta que cansado pelo esforço
e decepcionado pelo resultado decide fugir. É bem fácil afirmar que ele
fugiu simplesmente por medo, mas é pouco provável que seja só isso,
precisamos lembrar a coragem do profeta ao enfrentar, derrotar e
matar os profetas de Baal. É mais provável que Elias se sentisse
decepcionado com o que ouviu, exausto a ponto de não querer mais
continuar. Há nele alguns traços de depressão, conforme explicado
pelo doutor Gary Collins, leia um trecho:
“Archibald Hart sugeriu que a depressão de Elias, logo após seu encontro
com os profetas de Baal, foi provavelmente um exemplo de depressão

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“pós-adrenalina”, de causa fisiológica, que frequentemente acomete


pessoas que experimentam tensão emocional elevada recente. Sempre
que o corpo passa por um período de alta demanda de adrenalina, como,
por exemplo, quando a pessoa tem que enfrentar uma emergência, falar
em público ou cumprir um prazo apertado, o sistema supra-renal fica
exausto e se desliga quando cessa a demanda. É como a calmaria depois
da tempestade, exceto pelo fato de que a calmaria se parece mais com
um desligamento total. A maioria de nós identifica essa sensação como
depressão. É o jeito do corpo pedir descanso; ele nos desliga de todos os
interesses e esgota a nossa energia, de modo que somos forçados a parar
um tempo para que haja recuperação. Durante esse período, as
glândulas supra-renais e outros sistemas importantes são revigorados.
Quanto mais tempo seu sistema esteve em estado de demanda de
energia, mais tempo levará para que ocorra a recuperação”.

Pessoas que iniciam algum ministério estão constantemente passando


por esse tipo de situação, seja por muito esforço ou por frustrações em
relação ao resultado que têm colhido. Elias não era novo na fé e não
tinha iniciado um ministério, pelo contrário, ele era experiente e isso
deve nos levar a pensar na extensão desse problema. Muitos que acham
estar no topo ou ser grandes suficientes podem também ser acometido
por esse mau, não significa claro, que Elias tenha sido assim, apenas
que aconteceu com ele. Os motivos para considerar que Elias foi
tomado desse mal físico não são poucos, separei apenas os principais
para maior compreensão, são eles:

A – Alto grau de esforço empenhado no monte Carmelo: Como dito


anteriormente, o esforço de Elias o deixou estagnado fisicamente, o
mesmo ocorre em nós hoje e isso pode ser constatado num simples
debate teológico onde ambos os lados ficam cansados no fim. Esse é um
dos motivos de eu ter parado de participar de debates onde nenhum
dos lados deseja aprender. Demonstrações de conhecimento assim se
tornam no fim nulas, os participantes se sentem cansados demais no

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final das contas. Eu mesmo já estive cansado a ponto de ter de dormir


algumas horas, devido ao esforço feito durante o debate, e
misteriosamente, nesses casos a ideia de desistir é constante;
B – A falsa ideia de estar sozinho também pode ter desanimado o
profeta, ele havia descoberto não estar só, mas com a pressão exercida
sobre ele provavelmente esqueceu essa informação, por isso quando
teve um encontro com Deus no monte Horebe ele reclamou sobre estar
só (1Rs. 19.10). Esse pensamento não vem apenas a Elias, podemos
chegar a essa conclusão sempre que constatamos não ter algum
resultado positivo ou a falta de apoio da comunidade que estamos
inseridos. Considero também que a vontade de colher algum fruto no
nosso tempo possa nos levar a esse entendimento, a ideia de que nossos
esforços precisam dar algum fruto no nosso tempo pode levar a isso
mas, veja bem, um resultado negativo também representa um
resultado positivo, visto que o evangelho por si só carrega dois
resultados deveríamos ficar assustados apenas no caso de não ver
nenhum dos dois resultados. Ou seja, não há aceitação ou negação do
nosso trabalho, nesse caso o problema pode estar na forma como
estamos aplicando o que Deus tem exigido de nós;
C – O medo de nunca preencher os requisitos ou de nunca conseguir
concluir o que Deus espera de nós, vemos isso na sua oração: “Basta,
Senhor! Tira a minha vida, porque eu não sou melhor do que os meus
pais” (v.4b). Ao ver que a sua luta não terminaria ali ele questionou a
própria eficácia, e nós podemos cair no mesmo erro, precisamos
lembrar constantemente de que nada do que acontece foge da vontade
de Deus, sendo assim até mesmo o fracasso tem o seu objetivo e muitas
vezes o que estamos vendo pode ser apenas uma situação temporal,
Deus ainda é e sempre será aquele que faz todas as coisas e do qual
dependem todos os resultados.

Por isso eu classifiquei pelo menos três coisas que precisamos fazer
para não sofrer como Elias, sei que não vão resolver todos os casos,

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mas podem ajudar muitos irmãos que hoje sofrem com as pressões
relacionadas à missão de levar o evangelho.

A – Muito esforço sem descanso pode nos levar à exaustão e não


garantir nenhum resultado. Neste caso não é a quantidade de esforço
que garante o resultado e sim aquele que é dono de todos os resultados
(Deus), portanto, falar durante duas horas ou se esforçar sem parar
durante trinta anos pode dar o mesmo resultado que meia hora de
conversa com alguém. Portanto é bem melhor investir em qualidade de
ensino e aplicação e descansar sempre que possível.
B – A ansiedade em colher algum resultado também pode nos levar ao
desânimo espiritual, uma vez que temos a tendência de planejar tanto o
“como” quanto o “para quê” é possível ficar desanimado quando não
vemos o resultado. É extremamente importante ter em mente que tudo
acontece no tempo certo, tempo que não pode ser determinado por
nós, mas foi posteriormente determinado por Deus. Fazer pelos
resultados nesse caso é um erro, façamos para a glória de Deus e no
tempo certo ele colherá os frutos de nosso esforço. Talvez uma
observação sobre o resultado cabe aqui: não colhemos os frutos, somos
abençoados pelo trabalho.
C – Falsos profetas e falsos cristãos estarão constantemente tentando
atrapalhar e isso sempre existirá. Se sabemos que isso acontece, então
precisamos estar prontos, primeiro para responder biblicamente todas
as questões levantadas por eles a fim de que até mesmo seus
questionamentos sejam aproveitados para glorificar a Deus, segundo
para não nos deixar influenciar por suas críticas e tentativas em nos
desanimar, bem ao contrário, se há um falso cristão nos atrapalhando
significa que estamos no caminho certo, pessoas que não fazem nada
constantemente vivem em paz com todo mundo...
“Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus
serão perseguidos”. (2Tm. 3.12)

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E agora? Como tratar aqueles que não tiveram tempo de ler esse texto e
já estão desanimados? Aqueles que foram abatidos e estão a anos
sentados num banco duro da igreja sem ter coragem de levantar e falar
sobre Jesus? Sempre que estou ministrando algo na escola bíblica
dominical penso nesse assunto, do púlpito consigo ver pessoas que
talvez seriam melhores do que eu sentadas me observando. Não vejo
problema algum em ter pessoas fazendo algo melhor do que eu, isso faz
parte de todo processo, mas é triste ver pessoas que deveriam estar
fazendo mas estão encostadas, cansadas e abatidas. Muitas vezes isso é
devido ao clima da própria igreja e liderança. Alguns irmãos piedosos
estão em lugares que não os aceitam e eles insistem em ficar lá,
parados, encostados e sem possibilidade de uso, esse texto, tudo isso
que escrevi foi para alcançar pelo menos um pouco dessas pessoas.
Temos no texto de 1 Reis um ótimo exemplo de como tratar esses casos
e por mais incrível que pareça o processo é muito mais simples do que
parece, claro, não se trata de um processo de tratamento, algo
mecânico, envolve a vontade de Deus e aquilo que ele mesmo revelou
para nós, assim concluímos nosso estudo, com uma visão de Elias
restaurado por Deus no deserto, enquanto dormia desejando a morte.

3 – Deus trata dos seus profetas


“Deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro. E eis que um anjo tocou nele e
lhe disse: Levante-se e coma. Elias olhou e viu, perto da sua cabeça, um
pão assado sobre pedras em brasa e um jarro de água. Comeu, bebeu e
tornou a dormir” (1Rs. 19.5,6).

Há uma informação que preciso passar antes de concluirmos, nem


todos os irmãos que estão desanimados espiritualmente estão
fisicamente com depressão, portanto, é possível que alguém seja
saudável fisicamente e quanto à obra de Deus esteja extremamente
desanimado. Porém, esse desânimo pode também indicar uma
depressão física então em todo caso recomendo que estejamos sempre

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atentos para não cairmos na ideia de que não precisamos de uma ajuda
especializada, não é essa a intenção do estudo. Quanto ao nosso
desânimo espiritual e o exemplo que vemos em Elias, temos grandes
verdades expressas.

A – Deus não abandona aqueles que chama


Lemos que assim que Elias deita embaixo do zimbro, após ter orado ao
Senhor, um anjo vem a seu socorro, isso é uma clara evidência de que
Deus não apenas cuida do profeta como o observa o tempo todo, não
vemos o anjo procurando por ele, o anjo aparece onde Elias está. É
importante essa constatação porque Elias se sentia desamparado e
sozinho e com isso Deus mostra que esteve o tempo todo observando-o
e assim que precisa cuida do profeta. Podemos observar esse cuidado e
promessa em outros textos bíblicos, vemos Deus dizendo a Josué:
“Assim como estive com Moisés, estarei com você. Não o deixarei, nem o
abandonarei” (Js. 1.5); vemos essa declaração a todo o povo enquanto
caminhavam pelo deserto, o Senhor afirma: “[...] não tenham medo
deles, pois o Senhor, seu Deus, que os tirou da terra do Egito, está com
vocês” (Dt. 20.1); e finalmente a promessa é relembrada por Jesus aos
discípulos conforme registra o apóstolo Mateus: “E eis que estou com
vocês todos os dias até o fim dos tempos”. (Mt. 28.20)

A mesma promessa feita por Jesus e vista no Antigo Testamento deve


ser atestado por nós hoje, Deus cuida dos seus! Não apenas dos
profetas, ele cuida do seu povo e está o tempo todo nos observando,
constantemente Deus envia pessoas para nos ajudar, assim como
enviou o anjo a Elias Deus manda pessoas para que nós não nos
cansemos demais. Conheço muitos irmãos que repudiam a teologia da
perseverança dos santos, mas é exatamente isso que acontece com os
cristãos verdadeiros, Deus cuida dos seus. Por isso podemos ter certeza
de que ele nunca nos desampara e sempre nos observa. Essa é uma boa
motivação para Paulo escrever que “todas as coisas cooperam para o

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bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo
o seu propósito” (Rm 8.28). Se cremos que essa é a palavra de Deus
devemos crer que:
1 – “Todas as coisas” significa todos os momentos também, momentos
bons e maus colaboram para o bem daqueles que são chamados por
Deus;
2 – Se temos a certeza de que tudo colabora para esse bem devemos
também crer que Deus nos acompanha absolutamente a todo momento
da nossa vida. Por um breve momento Elias esqueceu essa verdade e
nós podemos ver o efeito de alguém que se sente longe de Deus, ele se
afasta e deseja a morte. Rapidamente Deus trata o profeta. Essa mesma
certeza precisa fazer parte da nossa caminhada, tudo faz sentido
quando cremos que Deus nos acompanha, somos levados a fazer o que
ele nos pede e uma das consequências são os frutos, a curto ou longo
prazo.

B – Deus cuida do profeta através de um anjo


Lemos que “que um anjo tocou nele e lhe disse” e isso mostra o cuidado
de Deus em enviar um anjo para que o profeta seja tratado e volte ao
caminho que Deus tinha traçado. Mais tarde Deus conforta o profeta
afirmando que ele não estava sozinho, haviam outros sete mil profetas
e anteriormente lemos que Deus usou Obadias para preservar outros
cem. A sensação de estar sozinho pode certamente nos assustar, mas
tanto no caso de Elias quanto no nosso essa constatação pode ser
apenas fruto do nosso desespero, se pararmos para observar
encontraremos pessoas para apoiar e participar do ministério dado por
Deus. Por muito tempo eu mesmo sofri sozinho achando que apenas eu
enxergava problemas na religiosidade brasileira, se tivesse ficado
quieto provavelmente teria morrido, mas quando comecei a falar
encontrei diversas pessoas no Brasil com o mesmo pensamento, hoje
somos muitos. O problema tanto em Elias quanto em alguns irmãos
hoje é que eles decidem sofrer sozinhos, ao invés de se abrir aos irmãos

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eles vão para o deserto, se deitam e esperam a morte. Elias orou e Deus
cuidou dele enviando um anjo, será que essa não é a mesma atitude que
precisamos tomar hoje? Jesus nos orienta a orar pedindo ajuda, ele faz
isso antes mesmo de nos avisar onde estamos sendo inseridos, leia: "A
seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao
Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Vão! Eis que
eu os envio como cordeiros para o meio de lobos" (Lc. 10.2,3).

C – Qual resultados colheremos?


De forma geral podemos ver o cuidado de Deus com o profeta em todo
texto, podemos também observar cada passo desse cuidado pastoral em
nós, ainda que algumas vezes o cenário seja fechado Deus está
observando e cuidando de nós. Tenho visto muita resistência contra a
palavra de Deus e isso tem deixado muitos irmãos cansados, as vezes a
sensação realmente é de desistência, mas sabemos que o Espírito não
nos deixará parar e desistir. Há alguns detalhes no texto que nos
ajudam a chegar numa compreensão melhor sobre o que aconteceu e
acontece com aqueles que estão desanimados, leiamos:

[...] um anjo tocou nele e lhe disse: — Levante-se e coma (v.5)


Não devemos subestimar o poder do descanso, aqui foi importante para
Elias descansar ainda que desejando a morte, quando vemos o anjo
chegando poderíamos pensar “agora ele vai continuar a lutar”, mas
não, o anjo está ali para ajudar Elias a repor as energias. Um esforço
assim sem descanso não iria adiantar, Deus conhece o profeta e sabe
das suas limitações, Ele é o Deus olhando para um homem cansado e
sem energias, sendo um Deus de amor como não desejaria que seu
servo descansasse antes de continuar? Deus cuida de nós com aquilo
que precisamos, vemos o descanso e a ajuda em Elias como uma bela
maneira de entender como Cristo, nosso ajudador cuida de nós. Graças
a sua obra constante podemos sem medo descansar e confiar que ele
está no comando e Cristo providencia tanto o descanso quanto o
alimento para nós. Foi Ele quem prometeu cuidar de nós enquanto

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estamos buscando o seu Reino em primeiro lugar, portanto, temos em


Cristo tanto o anjo que nos acompanha, o descanso que ele mesmo é
por nós quanto o alimento que nos é oferecido. Lemos que foi oferecido
“um pão assado sobre pedras em brasa e um jarro de água” (v.6) e
sabemos que Jesus é o alimento verdadeiro: “[...] se alguém comer deste
pão, viverá eternamente” (Jo. 6.51) Cristo também é a fonte de água viva
que todos os crentes bebem “[...] a água que eu lhe der será nele uma
fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo. 4.13).
Se sabemos que Jesus é o alimento verdadeiro temos isso a nosso favor
todos os dias, basta lembrar que Cristo é a Palavra de Deus para termos
acesso ao melhor alimento principalmente em momentos como que
vimos em Elias. Gosto muito da definição do Salmos 19 sobre a palavra
de Deus, o salmista diz que “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma
[...] dá sabedoria aos simples [...] alegram o coração [...] e ilumina os
olhos”. (Sl. 19.7,8). Sendo assim, ainda que o homem precise de
alimento para o corpo é necessário acima de tudo alimento para a
alma, precisamos do que realmente nos dá sabedoria para lidar com os
desafios, alegram o nosso coração e nos mostra a direção certa, a
vontade soberana de Deus. Esse foi o resultado em Elias, esteve
decepcionado, desejou a morte e foi cuidado por Deus agindo por meio
do descanso, do anjo e do alimento. Tão somente obedecendo, ele se
levantou e comeu, voltou a descansar e novamente se levantou, mas
dessa vez estava pronto para seguir seu caminho.

“E, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta


noites até Horebe” (v.8)
É importante perceber que o descanso de Elias não durou muito tempo
depois de alimentado, o cansaço e o descanso não podem durar muito,
foi preciso obediência para que o profeta se levantasse e se
alimentasse, mas após isso ele continuou sua jornada com a força
renovada que o levou após quarenta dias ter um encontro com Deus.
Bem, não posso prometer isso a você, mas creio que compreender o

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nosso chamado e ver como as coisas vão aos poucos dando certo pode
ser a maior prova de que Deus está do nosso lado. Compreender o
nosso chamado é a maior descoberta, quando a criatura consegue esse
nível de relacionamento com o seu criador não haverá impedimentos
para cumprir uma missão. Creio que Deus se revela nessas descobertas
e nos orienta sobre como e quando cumpri-las, não há maior
demonstração do que esta, de que Deus nos acompanha em todos os
momentos da nossa vida.
Não tenho dúvida de que a palavra de Deus é o alimento que todos
precisamos, ela nos molda e faz com que entendamos ao sua vontade.
Certo dia estava ocioso com o que fazer e não sabia ao certo o que Deus
queria de mim, foi então que peguei uma bíblia e ainda que não
concorde com esta prática, abri em um lugar aleatório e comecei a ler.
Tratava-se de Lucas, capítulo 9 e percebi quão estacionado estava em
minha vida espiritual, desde então venho me dedicando mais em
comunicar a verdade com amor e clareza. Isso certamente vem a partir
da leitura e meditação nas escrituras, o evangelho ainda é e sempre
será o poder de Deus para aquele que crê. Em outra ocasião estava
estudando alguma coisa que me levou a Provérbios 30 e fui tomado pelo
terror de talvez ser um cristão hipócrita e orgulhoso demais para
cumprir o que Deus havia posto em meu coração, a palavra de Deus
rasgou meu coração e fez com que eu clamasse pela misericórdia
enquanto percebia o quão miserável sou diante de Deus e quão
perigoso pode ser a minha atitude com aqueles que me buscam para
compreender as escrituras, certamente pelo poder de Deus fui abatido
e colocado no meu devido lugar, dou graças a Deus por estar sempre
sendo posto por último, por menor, essa é a maior segurança que
podemos ter.

Estou falando desde o início sobre como passar pelas provações que
rodeiam o crente fiel, essa é uma mensagem àqueles que sofrem por
desejar obedecer, mas eu me pergunto o motivo de não ser a todos os

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cristãos brasileiros. Certamente há algo de muito errado na


religiosidade dos nossos dias, pois, todos aqueles que cumprem o
chamado de Deus são perseguidos e o motivo de não vermos muitos
irmãos assim pode com toda certeza mostrar o quão longe estamos do
ideal bíblico para os filhos de Deus. Creio que dentro do tema tratado
temos 3 tipos de crentes hoje no Brasil, são eles:

1 – Os falsos crentes: Aqueles que estão apenas perdidos dentro do


templo e não foram alcançados pelo poder do evangelho; Jesus disse
que haveriam pessoas assim na parábola do Grande Banquete (Mt. 22.1-
14). Estes são o joio, aqueles que não são escolhidos mas que Deus
permite estar temporariamente dentro da igreja;
2 – O crentes adormecidos: Estes são os que não sofrem e não
enfrentam qualquer desafio quanto ao reino de Deus, são aqueles que
no fundo não sabem nada por dois motivos, primeiro porque não há
ainda quem comunique esta verdade e por isso estão sendo enganados
e segundo porque eles mesmos não sentem ainda a necessidade de
conhecer todas as características do evangelho de Cristo;
3 – Os crentes que sofrem por amor à palavra: Este grupo é formado
por aqueles que enfrentam perseguição por manter a verdade expressa
na bíblia acima de qualquer circunstância, constantemente são os que
estão cansados, sobrecarregados e desanimados. A estes é importante
sempre dar apoio pois é através da pregação deles que os dois
primeiros grupos serão diretamente tocados e o evangelho alcançará
mais pessoas, creio que se você chegou até aqui se encaixa bem nesse
último grupo de crentes, aqueles que sofrem pela verdade, todos nós
sofreremos na caminhada cristã "Na verdade, todos os que querem viver
piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos". (2Tm. 3.12), mas
enfim, sigamos o caminho proposto por nosso salvador a fim de dar
sempre glórias ao nome de Jesus.

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O que eu diria para um grupo de crentes tão importante no contexto


religioso em que vivemos? Digo que vocês encontraram na perseguição,
no desanimo e na aflição um caminho extremamente maior, diria até
que não fomos nós que encontramos este caminho, o caminho
excelente nos encontrou. Portanto, sejamos fortes para suportar com
alegria toda perseguição para que o nome de Jesus seja glorificado em
todos os lugares que estivermos e assim, cumprido o que nos cabe,
tenhamos enfim um encontro glorioso com o nosso Senhor, nosso
Salvador Jesus Cristo. Não vejo no mundo nenhum caminho mais
importante do que este.
Fiquem na paz de nosso Senhor Jesus Cristo, no descanso ou na
perseguição, amém.

Grupo Palavras em Chamas


Devair S. Eduardo
Revisão de texto: Karla Fabricya Fernandes da Silva

Bibliografia:
Versões bíblicas: Nova Almeida Atualizada (NAA) – Ed. SBB / Almeida
Corrigida Fiel (ACF) – Ed. SBTB
Material Extra: Foco & Desenvolvimento – Ed. Hagnos / Confissões -
Santo Agostinho – Ed. Companhia das Letras / Aconselhamento Cristão
Ed. Sec. 21 – Ed. Vida

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