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Segundo o artigo 6 da Constituição Brasileira de 1988,todos os cidadãos possuem

direito à moradia. No entanto, é perceptível que uma parcela da população brasileira


encontra- se em situação de rua, assim sendo resultado da não consolidação desse direito.
Desse modo, a exclusão social desses indivíduos é ocasionado não só pelo baixo nível
acadêmico como também pelo desemprego estrutural.

Primordialmente, o baixo nível de instrução da população é reflexo do processo


histórico. Nesse sentido, em 1888, foi instituída a lei Áurea, que tornava extinta a escravidão.
No entanto, a ausência de políticas públicas impediu a inclusão desses grupo na sociedade,
contribuindo para o crescimento do analfabetismo e do semianalfabetismo. Assim, observa -
se que os resquícios da abolição corrobora com a marginalização dessas pessoas, além da
inaceitável negligência do Estado.

Ademais ,o desemprego estrutural é oriundo da tecnologia presente no atual modo de


produção. Dessa forma , no século XX, a Terceira Revolução Industrial desenvolveu
ferramentas para substituir a manufatura e elevar a produtividade ,principalmente no âmbito
industrial. Todavia , a mecanização auxiliou no processo de demissão de diversos
trabalhadores , que não obtiveram contribuição para se adequarem em outras áreas. Desse
modo, é inadmissível que o país não ofereça qualificação adequada para essas pessoas
regressarem a sociedade, para assim desfrutarem dos seus de melhor qualidade de vida.

Portanto, a população em situação de rua no Brasil ,representa a não garantia do


direito presente no artigo 6.Para solucionar essa crise o poder legislativo deve aperfeiçoar o
nível acadêmico das pessoas desfavorecidas economicamente ,por meio de políticas públicas ,
como programas de alfabetização a cursos de empreendedorismo .A fim de que moradores
de rua frequente as aulas e gradativamente tenha acesso a educação igualitária, para assim
manter-se com dignidade diante da comunidade social.

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