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Design e revoluções industriais

Por Luiz Carlos Monte Mottola

“Os homens inventam as maquinas, as maquinas reinventam os homens” Marshal McLuhan

A revolução industrial estende-se mais do que por um fator tecnológico, mas com
globalidade de mercado, mentalidade social e ambiental. Originada por otimizações de
produção energética do motor a carvão em 1760 e em sua segunda fase pela eletricidade
e petróleo, a indústria ganhara poderio de produção em massa, superando por distancia
colossal o método de artesanato e manufatura de pequenas equipes, mais artefatos
produzidos em troca de capital e abuso do meio natural.

O design entra como servo fundamental, para a ideologia capitalista ter efeito sobre o
grande público, é preciso de uma comunicação indireta entre produto e consumidor, uma
roupagem ao estilo consumista desenfreado para ser transmitido como o ideal urbano
moderno, bombardeado por meio de propagandas um padrão desejável para a o
trabalhador domesticado que produz na fabrica para comprar o mesmo objeto para
dentro de sua casa.

Faz-se notável a evolução que a tecnologia industrial deu ao potencial do design, lhe
fornecendo novo maquinário e técnicas para a criação de sua mídia, o método de criar um
cartaz publicitário ou tingir uma estampa de vestido nunca mais foi o mesmo, tal como a
entrega da mídia de design ao destinatário por ferrovias e estradas asfaltadas cedidas por
parte da indústria. Até na revolução energética atômica e corrida espacial, foi o design
enquanto propaganda de incentivo nacionalista e rivalidade da guerra fria um dos
propulsores do que futuramente viria a ser o marco de evolução humana enquanto
dominante global.

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