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SUMÁRIO
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EDITAL CESGRANRIO 18 DEZEMBRO 2014
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Atualidades do sistema Financeiro
ECONOMIA
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, elevou em 0,5% a taxa básica de
juros da economia brasileira. A Selic passa agora para 11,75% ao ano e quando a taxa de juros
aumenta, o bolso do consumidor sofre impacto direto.
Segundo o comentarista de economia do Hora 1, Dony de Nuccio, a taxa Selic é uma base, uma
referência para, praticamente, todas as outras taxas de juros da economia. Se a Selic sobe, o
empréstimo que se pega no banco fica mais caro, um novo financiamento pesa no bolso e o
parcelamento de compras no comércio fica mais salgado.
Com isso, as pessoas diminuem o consumo, as empresas reduzem o investimento, a economia,
como um todo, perde fôlego e a inflação, que pelo quinto ano seguido vai ficar mais perto do
teto do que da meta, tende a perder força.
Em março do ano passado, a taxa de juros estava em 7,25% a.a, a mais baixa da história. De lá
para cá, foram nove altas seguidas, até o patamar de 11%, e depois de uma pequena pausa, o
Banco Central continuou apertando o cinto da economia com mais duas elevações.
Exemplo prático
Uma pessoa faz um financiamento de um carro de R$ 50 mil em três anos. Em março do ano
passado, quando a Selic estava em 7,25%, somando todas as parcelas mensais, o custo total
do financiamento seria de aproximadamente R$ 65,5 mil. Agora, com os juros atuais, o mesmo
carro ficaria, no final das contas, R$ 3,3 mil mais caro.
Esse impacto chama a atenção, mas é preciso se dar conta das modalidades de crédito mais
caras, como o cartão de crédito. Com a Selic atual, a taxa de juros de uma fatura não paga fica
em 243% a.a., em média. Um exemplo: se uma pessoa tem uma dívida de R$ 5 mil no cartão
e não pagar a fatura por cinco anos, o valor vai se transformar em uma bomba financeira e a
dívida vai alcançar R$ 1 milhão.
Por outro lado, se os mesmos R$ 5 mil fossem aplicados na poupança, principal investimento
do brasileiro, para que ele se transformasse em R$ 1 milhão, demoraria 85 anos.
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O mercado também elevou a previsão de déficit em conta corrente, indicador que mede o
desequilíbrio das contas externas, de US$ 83 bilhões para US$ 84,23 bilhões este ano. O saldo
negativo representa a diferença entre as compras e vendas de mercadorias e serviços entre o
Brasil e o exterior, conhecidas como transações correntes. A projeção de queda na produção
industrial em 2014 aumentou de 2,26% para 2,5%.
Para a balança comercial, analistas e investidores mantiveram projeção de saldo zero este
ano. Permanece, ainda, a expectativa de fechamento do dólar em R$ 2,55. Os investimentos
estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Os preços
administrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3%.
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Grécia. “os investidores devem iniciar o ano que vem ainda não confort áveis para aumentar a
alocação em ativos de risco”, afirma Flavia.
Investidores aguardam a reunião do Federal Reserve, prevista para 17 de dezembro, que pode
trazer ainda mais volatilidade para as moedas de mercados emergentes. Investidores veem a
possibilidade do Fed retirar do comunicado a expressão “taxa baixa de juros por um período
considerável”, o que indicaria a disposição da autoridade monetária americana em iniciar o
processo de alta da taxa básica de juros nos EUA e ajudaria a intensificar o fortalecimento do
dólar.
No mercado local, investidores acreditam que o Banco Central provavelmente deve esperar a
reunião do Fomc para anunciar a decisão sobre a renovação do programa de intervenção diária
no mercado de câmbio, previsto para acabar em 31 de dezembro.
Hoje o presidente do BC, Alexandre Tombini, sinalizou que o ciclo de aperto monetário pode ser
menor que o esperado pelo mercado, durante almoço anual da Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), em linha com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o
que contribui para intensificar a alta do dólar no mercado local.
Pesou ainda sobre o real, a notícia de que o Tesouro fará uma operação, envolvendo a
Eletrobrás, que permitirá o aumento de caixa em Petrobras ainda este ano. A notícia é boa para
os credores, e negativa para os investidores, que venderam o papel e ajudaram a derrubar a
bolsa.
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Resultado nominal
O secretário do Tesouro não citou, porém, o resultado das contas públicas pelo conceito
"nominal" – que é uma das principais formas de comparação entre países. Por este conceito,
também são considerados os gastos com juros da dívida pública que, no Brasil, estão entre os
maiores do mundo.
Segundo dados do Banco Central, apenas para pagar os juros da dívida pública foram gastos R$
230 bilhões (5,43% do PIB) nos dez primeiros meses deste ano. Após as despesas com juros, no
conceito "nominal", as contas públicas registraram um déficit de R$ 242 bilhões de janeiro a
outubro deste ano, o equivalente a 5,71% do PIB. Em 12 meses até outubro, o déficit nominal
totalizou R$ 255 bilhões – 5% do PIB. Um déficit da ordem de 5% do PIB não era registrado
desde dezembro de 2003, ou seja, há mais de dez anos.
Estimativas do Fundo Monetário Internacional mostram que, com um déficit nominal de 5%
do PIB, o Brasil ficará em situação pior do que várias economias emergentes, como a Argentina
(4,48% do PIB em 2014), o Chile (déficit de 1,75% do PIB) em 2014, a China (-1% do PIB), a
Colômbia (-1,45% do PIB), Indonésia (-2,46% do PIB), México (-4,2% do PIB), Equador (-4,27%
do PIB), Peru (-0,1% do PIB), Rússia (-0,9% do PIB), Portugal (-4% do PIB), Turquia (-2% do PIB),
Uruguai (-3,5% do PIB) e França (-4,4% do PIB). Para a Itália, a expectativa é de um resultado
negativo de 3% do PIB e, para a Alemanha, um superávit de 0,3% do PIB neste ano.
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Dívida líquida e bruta avançam
Em outubro deste ano (último dado disponível), informou o BC, a dívida líquida do setor público
(governo, estados, municípios e empresas estatais) somou 36,1% do Produto Interno Bruto
(PIB), contra 33,6% do PIB em dezembro de 2013. A dívida líquida considera os ativos do país
como, por exemplo, as reservas internacionais - atualmente acima de US$ 370 bilhões.
Isso indica que, no fechamento deste ano, a dívida líquida deverá ser maior do que no fim do
ano passado. Será, se confirmado, o primeiro aumento desde 2009 - quando o governo baixou
o superávit primário foi reduzido pelo governo para combater os efeitos da crise financeira
internacional no nível de atividade brasileiro.
No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional, e que não
considera os ativos dos países, mas apenas seu endividamento, a dívida brasileira também
subiu até outubro. No fim do ano passado, estava em 56,7% do PIB, avançando para 62% do PIB
em outubro deste ano. Se confirmado para todo ano de 2014, será o primeiro aumento desde
2012.
Comparação internacional
Segundo o FMI, a dívida bruta brasileira deve terminar 2014 acima da maioria dos países
emergentes, como Chile (14% do PIB), Colômbia (34% do PIB), China (40% do PIB), Índia (59%
do PIB), México (48% do PIB), Peru (19% do PIB), e Turquia (34% do PIB). Na Argentina, a dívida
bruta deve fechar 2014 em 49% do PIB.
O patamar da dívida brasileira, porém, deve seguir abaixo dos países desenvolvidos, cuja
previsão do Fundo Monetário, para o fim de 2014, é: 105% do PIB nos Estados Unidos, 95% do
PIB para a França, 75% para a Alemanha, 91% para o Reino Unido e 245% para o Japão. Estes
países, porém, têm outros indicadores positivos e não possuem dificuldades de captar recursos.
Em seu primeiro pronunciamento público após ser confirmado como ministro da Fazenda na
segunda gestão da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Levy declarou que o objetivo imediato
do governo e do Ministério da Fazenda é estabelecer uma meta de superávit primário para os
três próximos anos que contemple a "estabilização e declínio da dívida pública".
Para isso, ele fixou uma meta de superávit primário, a economia feita para pagar juros da
dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB)
para todo o setor público consolidado (governo, estados e municípios) em 2015. Neste ano, o
resultado deverá ficar próximo de zero. Para 2016 e 2017, o esforço subirá para, pelo menos,
2% do PIB, informou Levy.
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Com os gastos em alta, o governo usa artifícios – todos legais – para atingir a meta de
superávit
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A estimativa de uma balança deficitária levou em conta a desvalorização de commodities com
peso importante nas exportações brasileiras, como minério de ferro, e saldo negativo na conta
petróleo.
A visão do BC sobre o comércio internacional do país é pior do que a de economistas consultados
em pesquisa Focus da própria autoridade monetária, de saldo negativo de 1,6 bilhão de dólares
neste ano.
O primeiro da nova equipe econômica do governo não deve ser muito melhor. O BC prevê para
2015 déficit em transações correntes de 83,5 bilhões de dólares, um pouco menor do que deve
ser registrado neste ano, beneficiado por um pequeno superávit na balança comercial, de 6
bilhões de dólares.
"O impacto da desvalorização cambial (do real sobre o dólar) observada nos últimos meses
tende a contribuir para que o câmbio médio de 2015 seja maior do que o de 2014", afirmou
o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, acrescentando que a perspectiva de
maior crescimento global de 2015 também tende a contribuir no comércio exterior.
Só entre setembro e novembro, o dólar subiu quase 15 por cento ante o real, que continua
pressionado agora, na casa de 2,65 reais. O movimento vem em meio ao cenário de aversão
a risco no exterior e com investidores à espera de medidas concretas que a nova equipe
econômica --encabeçada pelos ministros indicados Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa
(Planejamento), além do presidente do BC, Alexandre Tombini deve tomar em breve para
enfrentar o cenário de inflação elevada e baixo crescimento econômico.
"Esta (conta corrente) é uma evidência poderosa, em última análise, de que a taxa de câmbio
real ainda não depreciou até o ponto onde vai ajudar as contas externas", afirmou em nota o
diretor de pesquisas para mercados emergentes do Goldman Sachs, Alberto Ramos, para quem
o valor justo do dólar seria de 3,1 a 3,2 reais.
O cenário do balanço de pagamento brasileiro fica ainda mais nebuloso diante das previsões
do BC sobre o Investimento Estrangeiro Direto (IED), que não compensará o rombo na conta
corrente.
O BC vê que o IED somará 63 bilhões de dólares em 2014, mantendo a projeção anterior, e 65
bilhões de dólares em 2015.
"O déficit em transações correntes não é nem um pouco confortável", disse à Reuters o
economista-chefe da Canepa Asset, Alexandre Póvoa, que trabalha para 2015 com um cenário
em que esse saldo negativo fique em torno de 3 por cento do PIB.
Póvoa avalia que a conta externa do país está vulnerável porque há vários riscos espalhados no
mundo abrangendo a alta dos juros nos EUA, incertezas sobre a China e a crise na Rússia. Se em
meio a esses riscos houver maior aversão ao risco isso poderá afetar fluxos financeiros e, em
situação extrema, o IED.
Novembro
No mês passado, houve déficit em transações correntes de 9,333 bilhões de dólares, recorde
para novembro, influenciado pela balança comercial e remessas de lucros e dividendos ao
exterior.
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Ajuste nas contas públicas
A redução no pagamento de subsídios está em linha com o ajuste nas contas públicas anunciado
pela nova equipe econômica. A meta de superávit primário (a economia feita para pagar juros
da dívida e tentar manter sua trajetória de queda) foi fixada em 1,2% do Produto Interno Bruto
(PIB) para 2015 e em, ao menos, 2% do PIB para 2016 e 2017.
O objetivo de 1,2% do PIB de esforço fiscal representa, de acordo com informações oficiais, a um
superávit primário de R$ 66,3 bilhões em 2015. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem
à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios.
Nos dez primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário –
receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 11,55 bilhões,
segundo números divulgados pelo BC. Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC
(em 2002 para anos fechados), que as contas do setor público registraram um déficit nos dez
primeiros meses de um ano.
Para ajustar as contas públicas no próximo ano, e registrar o superávit primário prometido,
economistas avaliam que o governo federal poderá elevar tributos e cortar benefícios. O
ajuste nas contas públicas, segundo analistas, é uma estratégia para baixar os juros básicos
da economia brasileira - a taxa Selic, atualmente em 11,75% ao ano - no futuro e, com isso,
estimular o crescimento do nível de atividade na economia brasileira.
MERCADO BANCÁRIO
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têm cobertura de 250 mil reais, independentemente de haver ou não dependentes, e a quantia
deve ser dividida entre os titulares.
Em nota divulgada à imprensa nesta tarde, o Conselho de Administração do FGC informou
que “As modificações do Regulamento, as quais, entre outras, alteram o valor da garantia
ordinária do FGC para R$ 250 mil, passarão a ser aplicadas a partir das futuras Intervenções ou
Liquidações Extrajudiciais que porventura forem decretadas pelo Banco Central do Brasil”.
Isto é, quem investiu em bancos como Cruzeiro do Sul e BVA continuará com cobertura apenas
até 70 mil reais.
Para especialistas em finanças pessoais, a novidade é muito boa para o investidor e também
para os bancos médios. “Vejo essa decisão com bons olhos. É uma medida para trazer mais
segurança e tranquilidade para o investidor”, observa o professor William Eid, coordenador do
Centro de Estudos em Finanças da FGV.
A cobertura do FGC é válida para instituições financeiras de qualquer porte, mas para os bancos
médios, trata-se da principal garantia dos clientes investidores.
Esses bancos são mais suscetíveis aos soluços do mercado que os bancos grandes, e por isso
mesmo seus títulos (CDBs e LCIs, por exemplo) são mais rentáveis para o investidor. Com o
aumento da cobertura do FGC, será mais fácil para esses bancos atrair investidores.
Rentabilidades mais interessantes que aquelas oferecidas pelos bancões.
Os bancos médios atualmente dispõem de uma ampla gama de produtos para os pequenos
investidores, como CDBs que pagam 100% do CDI com possibilidade de resgate diário ou que
pagam mais de 100% do CDI caso o dinheiro permaneça investido por mais tempo. O CDI é uma
taxa de juro que se aproxima da taxa básica da economia, a Selic.
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Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as
letras de crédito do agronegócio, entre outros.
Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral,
pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a
permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou
filiadas a sistemas, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.
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star.org.br). O sistema foi criado em 2007 para levar transparência e comparabilidade sobre as
tarifas de serviços bancários.
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de reais ao final de setembro, alta de 2% ante o terceiro trimestre de 2013 e de 12,8% em
relação ao mês anterior.
Assim como outras instituições financeiras no país, o BB diminuiu suas projeções de
desempenho (guidance) para 2014, sobretudo para o avanço do crédito e das captações
comerciais. A instituição espera que os empréstimos no conceito ampliado tenham avanço de,
no mínimo, 12% e de, no máximo, 16% este ano e não mais de 14% a 18%.
Os ativos totais do BB alcançaram 1,431 trilhões de reais no terceiro trimestre, expansão de
13,7% em um ano e de 2,2% na comparação com os três meses anteriores. Tal desempenho
foi favorecido, conforme o banco, principalmente pela expansão da carteira de crédito. O BB
fechou setembro com patrimônio líquido de 81,246 bilhões de reais, aumento de 23,2% ante
um ano. Em relação ao segundo trimestre, a expansão foi de 13,2%.
Calotes - O índice de inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos superiores a
90 dias, piorou pelo segundo trimestre consecutivo. O indicador ficou em 2,09% em setembro,
aumento de 0,10 ponto porcentual ante junho, de 1,99%. Em um ano, quando o indicador
estava em 1,97%, a piora foi de 0,12 ponto porcentual.
Se desconsiderada a carteira do banco Votorantim, o índice de inadimplência do BB seria menor,
de 1,91% ao término de setembro ante 1,78% um ano antes. No mesmo período, conforme o
BB, a média de todo o Sistema Financeiro Nacional foi de 3%.
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Glossário
Patrimônio de Referência
Soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado
credoras e ao depósito em conta vinculada para suprir deficiência de capital.
Letras financeiras:
Oficializada em junho de 2010, a letra financeira é um título emitido exclusivamente por
instituições financeiras para captação de recursos em longo prazo.
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Depois de dois meses de estabilidade, as taxas de juros do cartão de crédito voltaram a subir
em novembro. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac),
a taxa alcançou 246,08% ao ano, a maior em mais de 14 anos – desde janeiro de 2000. Em
outubro, estava em 241,61%.
A taxa média cobrada das pessoas físicas nas operações de crédito também subiu no mês
passado: a taxa média chegou a 104,43% ao ano – a maior desde junho de 2012. Em outubro,
era de 103,5%.
Linhas de crédito
Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas tiveram
alta em suas taxas de juros na passagem de outubro para
novembro.
No caso do cheque especial, os juros subiram de 166,17%
para 167,94% ao ano, a maior taxa desde dezembro de
2013. A maior elevação, de 2,15%, foi registrada na taxa
de juros do comércio, que passou de 72,53% para 74,52%
ao ano, a maior desde abril de 2012.
Houve alta também nos juros do financiamento de
automóveis (de 23,87% para 24,16% ao ano), no
empréstimo pessoal em bancos (de 50,58% para 51,28%
ao ano) e no empréstimo pessoal em financeiras (de
132,39% para 132,91% ao ano).
Para as pessoas jurídicas, os juros também subiram em
novembro. A taxa média passou de 50,06% ao ano em
outubro para 50,93% em novembro, a maior desde junho
de 2012.
Para as pessoas jurídicas, os juros também subiram em
novembro. A taxa média passou de 50,06% ao ano em
outubro para 50,93% em novembro, a maior desde junho
de 2012.
Empresas
17. BC e Ministério da Justiça divulgam boletim sobre novas regras de
portabilidade do crédito
•• Fonte: Banco Central, em 16 de Dezembro de 2014
•• Relevância: 3
O Banco Central (BC) e o Ministério da Justiça divulgam o décimo Boletim Consumo e Finanças,
que, nessa edição, explica as novas regras sobre portabilidade do crédito, que entraram em
vigor em maio deste ano.
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O boletim esclarece quais foram as mudanças no processo de portabilidade, como a exigência
de utilização de sistema de registro eletrônico para troca de informações entre as instituições
financeiras envolvidas, o estabelecimento de prazos e a padronização de procedimentos. Além
disso, a publicação alerta para o fato de que o valor e o prazo da nova operação devem ser
limitados ao valor do saldo devedor e ao prazo remanescente da operação original.
Para que o cliente saiba se a portabilidade é vantajosa, o boletim orienta que seja considerado
o Custo Efetivo Total (CET) da nova operação e todas as condições do novo contrato.
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Riscos à estabilidade
A pesquisa lista ainda os dez riscos vistos como ameaça à estabilidade financeira. Os dados
foram coletados no último trimestre de 2013 e, de acordo com o estudo, risco de mercado é o
fator mais frequentemente apontado, sendo que 57% dos consultados enquadram essa fonte
como a mais difícil de gerenciar.
Em segundo lugar figura o cenário externo. Sobre esse tópico, os entrevistados mostravam
preocupação com a recuperação do crescimento. Eles também expressaram apreensão com
possíveis efeitos adversos das políticas econômicas desses outros países sobre o volume de
comércio e o fluxo de capitais envolvendo o Brasil. A terceira, a quarta e a quinta ameaças eram
inadimplência, inflação e recessão econômica, respectivamente.
A lista segue com risco de liquidez; crise de confiança causada pela falência de uma instituição
financeira importante; aumento do nível da inflação; risco soberano; e mudanças regulatórias
no Sistema Financeiro Nacional.
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19. Susep decreta liquidação da Confiança Seguros
VIDEOTECA
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1. SELIC a 11,75%aa
Fonte: Globo
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Fonte: Globo.com
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Fonte: Valor
Econômico
Duração: 5
minutos
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4. CIELO x REDE
Fonte: Globo.com
Duração: 2 minutos
Relevância: 4
Fonte: Globo.com
Duração: 4 minutos
Relevância: 3
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7. Inflação Brasil
Fonte: Globo
Duração: 4
minutos
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Questões de Concurso FCC
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de financiamentos de projetos de longo
prazo, constata-se atuação com destaque:
a) dos Bancos comerciais.
b) do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
c) das Companhias Hipotecárias.
d) das Cooperativas Centrais de Crédito.
e) das Sociedades de Crédito,
Financiamento e Investimento.
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Questões de Concurso CESGRANRIO
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