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2013
© 2013 Emater/RS-Ascar
Parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
CDU 633.77(035)
Referência
Emater/RS-Ascar
Jurandir José Marques - Técnico em Agropecuária
Cezar Burille - Engenheiro Agrônomo
Cleber Schuster - Técnico em Agropecuária
Marcelo A. A. Brandoli - Engenheiro Agrônomo
Deniandro Rocha - Engenheiro Agrônomo
Bruna Bresolin - Engenheira de Alimentos
Paulo Rodrigues - Engenheiro Agrônomo
Diovane Cardoso - Técnico em Pecuária
Mariana Brock - Técnica Agrícola
Àlvaro Mallmann - Engenheiro Florestal
Jorge Silvano da Silveira - Engenheiro Florestal
Ervateira Ximango
Renan Piovesana - Técnico em Agropecuária
Ibramate
Roberto Magnos Feron - Engenheiro Florestal
APRESENTAÇÃO
Cezar Burille
Engenheiro Agrônomo
ATSP – Emater/RS-Ascar
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
TABELAS
1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 13
1.2 NORMAS ............................................................................... 14
7 COLHEITA ............................................................................... 42
REFERÊNCIAS ........................................................................... 78
1 INTRODUÇÃO
13
A erva-mate possui uma área de dispersão geográfica
que compreende a região centro-sul do Brasil, estando presente
em 267 municípios do estado do Rio Grande do Sul, parte de
Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo ainda
parte da Província de Missiones na Argentina e a parte oriental
do Paraguai, situada na região da Serra de Amambay-
Mbaracayú.
1.2 NORMAS
14
2 COLHEITA DOS FRUTOS E PREPARO DAS
SEMENTES
15
2.1.1 Histórico das erveiras
16
2.1.4 Coleta de sementes
2.2.1 Colheita
17
colocar uma lona ou rede embaixo da planta, recolhendo os
frutos a cada 05 dias.
2.2.2 Beneficiamento
18
cheio em locais sombreados, suspenso do chão e com cobertura
impermeável (se em local aberto). As sementes devem
permanecer umedecidas através de regas frequentes por um
período aproximado de 6 meses. Por serem suscetíveis ao
ataque de fungos, recomenda-se realizar tratamento periódico
sob orientação técnica.
Um quilo de semente de erva-mate tem em média
100.000 sementes que apresentam um índice de 20 a 40% de
germinação.
19
3 PRODUÇÂO DE MUDAS
21
3.1 LOCALIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO VIVEIRO
3.2 SEMEADURA
22
canteiro já deve ser coberto com sombrite, atingindo 70% de
sombreamento, até quando a muda estiver com 5 folhas ou 5 cm
de altura. Daí em diante, reduz-se gradativamente o
sombreamento, até chegar a aproximadamente 50%. Cerca de
30 dias antes do plantio, as mudas devem ser rustificadas,
deixando-as a pleno sol e diminuindo a rega, para se adaptarem
às condições de campo.
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ou folhas enroladas e retorcidas, que caracterizam ataque de
pragas (ampola e ácaros) e doenças (fungos e bactérias). Antes
do plantio, devem-se regar abundantemente as mudas, para
facilitar a pega.
Recomenda-se fazer uma poda de formação já no
viveiro, um mês antes da muda ser levada ao campo, pelo
simples corte do ápice da muda. A poda de formação é
fundamental para formar a arquitetura de produção da erveira.
24
Figura 4 - Tamanho adequado das mudas
25
4 OPERAÇÕES PRÉ-PLANTIO
27
4.3 INFRAESTRUTURA NA IMPLANTAÇÃO DO ERVAL
28
minimizar a erosão do solo: cobertura vegetal, plantio em nível,
faixa de retenção, cordão vegetado e outras.
30
5 PLANTIO
31
Normalmente, a proteção é colocada no sentido oeste para
proteger do sol da tarde, ficando as demais faces livre para
receber a luminosidade.
5.3 REPLANTIO
32
6 MANEJO DO ERVAL
33
formados os ramos secundários – “braçadas”, que devem ser
orientados para crescerem lateralmente, no formato de uma taça.
Nesses ramos surgirão as gemas ou olhos, que formarão os
pequenos ramos cheios de folhas no seu primeiro ano vegetativo
– os ditos ramos produtivos ou ramos de colheita (cambitos).
34
Figura 9 - Erveira podada
35
na proporção de 70% e 30%, respectivamente. Deve-se observar
um período mínimo de carência de 90 dias entre a última
adubação e a colheita. Recomenda-se também a realização de
análise foliar para avaliar a necessidade da planta.
A colheita sucessiva de folhas e ramos exporta os
nutrientes do solo, enfraquece as erveiras e, consequentemente,
empobrece-o. A reposição dos nutrientes ocorre com a devida
adubação do solo.
A reposição de nutrientes pode ocorrer de diversas
formas, tais como:
a) Adubo orgânico;
b) Adubo organo-mineral;
c) Adubo químico.
Lembretes importantes:
36
d) Evitar adubação nitrogenada nos meses de julho e
agosto, que forçam a brotação, porque normalmente
as geadas fortes de agosto e setembro (15 de agosto
a 15 de setembro) acabam matando os ervais.
37
fazer roçadas periódicas, no mínimo duas vezes ao ano, nos
meses de outubro/novembro e fevereiro/março.
38
6.6 SOMBREAMENTO
39
3) As espécies florestais nativas podem ser alocadas
nas adjacências de estradas e caminhos, a fim de
que sua copada possa servir de abrigo para a erva-
mate colhida, protegendo-a da ação do sol. Também
podem ser utilizadas na forma de quebra-ventos para
proteção dos ervais contra a ação dos ventos, sendo
recomendado seu plantio ao longo de estradas,
cercas e divisas.
40
41
7 COLHEITA
42
Lembretes importantes:
43
Figura 12 - Colheita da erva-mate
44
8 PRAGAS E DOENÇAS DA ERVA-MATE
8.1.1 Tombamento
46
contaminados, alta densidade de semeadura e o excesso de
umidade, nitrogênio e sombreamento.
O controle pode ser feito melhorando-se as condições de
semeadura, irrigação, drenagem, insolação, adubação e usando-
se um substrato que promova o escoamento rápido do excesso
de água. A utilização de produtos biológicos pode reduzir e evitar
as infestações.
47
queda das folhas, redução no crescimento, murcha e seca da
muda. O excesso de umidade, a composição física do substrato,
a contaminação de recipientes e do próprio substrato são os
principais fatores associados a essa doença. Medidas adequadas
para o controle preventivo são: o manejo correto da água e
desinfecção do substrato, dentre outros. A utilização de produtos
biológicos pode reduzir e evitar as infestações.
48
provocando sua queda prematura e até a morte das mudas. O
fungo produz estruturas de resistência, permanecendo no solo
por longos períodos. A produção contínua de mudas e
plantações próximas, além de excesso de umidade e
sombreamento, são fatores principais da disseminação e
multiplicação da doença. O controle pode ser feito evitando-se as
práticas acima citadas e, além disso, recomenda-se: desinfetar
os substratos e os recipientes sempre que iniciar uma nova
produção de mudas, aumentar as condições de luminosidade,
manter as embalagens limpas e recolher as folhas caídas.
49
8.2 PRAGAS DA ERVA-MATE
50
8.2.2 Cochonilhas
51
Cochonilha de cera
Cochonilha preta
52
8.2.3 Ampola da erva-mate (Metaphalara spegazziniana e
Gyropsylla spegazziniana)
53
8.2.4 Lagarta da erva-mate (Thelosia camina schaus)
8.2.5 Ácaros
54
Figura 19 - Planta com ataque de ácaros
55
9 CUIDADOS COM A COLHEITA, O TRANSPORTE E O
ARMAZENAMENTO
9.1 COLHEITA
56
temperatura (das 12 às 15 horas), principalmente no período de
primavera-verão.
Após a poda, a erva-mate deve ser colocada sobre uma
lona permeável ou um ponche para seu desgalho, e enfardada
em feixes em cima dessa lona ou ponche, afim de em nenhum
momento a entrar em contato com o solo, para evitar a
contaminação com terra, materiais orgânicos ou pragas.
No momento do fechamento dos feixes, devem-se
eliminar ramos doentios, com sementes, cipós ou outras
impurezas.
Caso a erva-mate tenha algum contato eventual com o
solo ou algum tipo de contaminação, deve-se eliminar o material.
Ramos e folhas atacados por pragas e doenças devem
ser eliminados e incinerados.
Os equipamentos de poda e colheita como tesouras,
serrotes, carrinhos de transporte, balanças e lonas devem estar
em perfeito estado de conservação.
Deve-se identificar cada gleba ou lote da lavoura por
número ou nome, de forma individual, a fim de se manter um
controle na propriedade quanto a tratamentos fitossanitários e
aplicação de fertilizantes.
57
Figura 20 - Acondicionamento da erva-mate em ponche
9.2 ARMAZENAMENTO
58
feixes ou ponchos devem estar enleirados em cima de lona
permeável para não terem contato com o solo.
Em todo o processo de colheita se deve evitar o
pisoteamento, esmagamento ou compactação do material,
mantendo-se sempre as condições de higiene durante a colheita
e armazenamento.
As lonas de proteção dos feixes ou ponchos devem ser
lavadas após a colheita, não devendo ser utilizadas para outros
fins a não ser para a colheita da erva-mate, e serem protegidas
da contaminação com animais ou outras substancias estranhas
no momento em que forem guardadas.
9.3 TRANSPORTE
59
Na nota fiscal do produtor, o agricultor deverá identificar
o lote ou gleba de que foi extraído a erva-mate, a fim de a
indústria identificar e rastrear o produto.
A carga deve ser protegida por lona permeável, cobrindo-
a totalmente, evitando-se a contaminação com poeira e
exposição demasiada ao sol.
Realizar a entrega da matéria-prima na indústria em até
12 horas após o carregamento.
Os feixes de erva-mate não poderão ultrapassar 60 kg,
conforme CLT.
Durante a operação de carga e descarga, não se deve
jogar, prensar, compactar ou bater o produto.
60
10 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
62
de trabalho que possam gerar acidentes, prejuízos para a saúde
ou bem-estar dos trabalhadores.
No entanto, a preocupação com a segurança e a saúde
dos trabalhadores nem sempre existiu. Durante a evolução, o
homem deixou de ser nômade coletor e caçador para tornar-se
agricultor, fixando-se em terras e, assim, iniciou-se a organização
das sociedades e um novo modo de produção de bens e
alimentos, que culminou com o surgimento da industrialização.
Esse processo de industrialização atingiu o apogeu com a
Revolução Industrial, na qual o capital financeiro ditava as regras
de produção e de trabalho, baseando as relações no controle e
na exploração, obrigando milhares de trabalhadores a
executarem trabalhos perigosos e cumprirem longas jornadas de
trabalho.
Entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, em um
ambiente caótico e perigoso, os organismos internacionais
procuraram regulamentar a forma de trabalho através de leis e
acordos. Na Inglaterra, em 1833, foi elaborada a primeira
legislação eficiente na área de proteção ao trabalhador, com
definição de tempo máximo de jornada de trabalho e idade
mínima para início das atividades laborais. Em 1950, a
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização
Mundial de Saúde (OMS) estabeleceram os objetivos da Saúde
Ocupacional e, em 1953, na Conferência Internacional do
Trabalho, elaboraram a Recomendação nº 97 sobre Proteção à
Saúde dos Trabalhadores em Locais de Trabalho.
63
No Brasil, em 1943, é publicado o Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º de maio, que é a Consolidação das Leis do Trabalho, cujo
capítulo V descrevia as questões relativas à segurança e
medicina do trabalho. Porém, a Lei n°6.514, de 22 de dezembro
de 1977, alterou o Capítulo II e, em 1978, foi publicada a Portaria
n° 3.214, de 8 de junho, que aprovou as Normas
Regulamentadoras.
64
No Brasil, o órgão responsável pelas ações relativas à
segurança e saúde do trabalhador é o Ministério do Trabalho e
Emprego, que normatiza os requisitos e as relações entre
empregador e empregado, além de realizar ações de fiscalização
e educação. As diretrizes referentes à segurança e medicina do
trabalho são definidas nas Normas Regulamentadoras (NRs). As
NRs estão listadas na Quadro 1.
Norma
Assunto
Regulamentadora
NR 01 Disposições gerais
NR 02 Inspeção prévia
NR 03 Embargo ou Interdição
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
NR 04
em Medicina do Trabalho-SESMT
NR 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes-CIPA
NR 06 Equipamento de Proteção Individual-EPI
NR 07 Programa de controle médico de saúde ocupacional-
NR 08 Edificações
NR 09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais-PPRA
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de
NR 11
materiais
NR 12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos
NR 13 Caldeiras e vasos de pressão
NR 14 Fornos
NR 15 Atividades e operações insalubres
NR 16 Atividades e operações perigosas
Continua...
65
... continuação
Norma
Assunto
Regulamentadora
NR 17 Ergonomia
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
NR 18
construção
NR 19 Explosivos
NR 20 Líquidos combustíveis e inflamáveis
NR 21 Trabalho a céu aberto
NR 22 Segurança e saúde ocupacional na mineração
NR 23 Proteção contra incêndios
NR 24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
NR 25 Resíduos industriais
NR 26 Sinalização de segurança
Registro profissional do técnico de segurança do trabalho
NR 27
no Ministério do Trabalho
NR 28 Fiscalização e penalidades
NR 29 Segurança e saúde no trabalho portuário
NR 30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário
Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,
NR 31
silvicultura, exploração florestal e aquicultura
NR 32 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde
NR 33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
NR 34
construção e reparação naval
NR 35 Trabalho em altura
Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e
NR 36
Processamento de Carnes e Derivados
66
Quando o assunto não é contemplado pelas Normas
Regulamentadoras existentes ou a NR cita outra norma, deve-se
recorrer às Normas Técnicas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT). Na Tabela 2 são listadas algumas das
normas referentes à segurança e medicina do trabalho.
67
As Normas Regulamentadoras são de observância
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), de acordo com o descrito pela NR 1.
Nas etapas de manejo da erva-mate realizadas na
lavoura deve ser observada a Norma Regulamentadora 31, que
trata da segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aquicultura, além de outras,
como a NR 6 - Equipamentos de proteção Individual, NR 17-
Ergonomia, NR 21 - Trabalho a Céu Aberto.
68
b) Os equipamentos de proteção individual devem ser
adequados aos riscos e mantidos em perfeito estado
de conservação e funcionamento;
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Cabe ao trabalhador usar os equipamentos de proteção
individual indicados para as finalidades a que se destinarem e
zelar pela sua conservação.
10.4 ERGONOMIA
70
materiais, ao mobiliário e às condições ambientais do posto de
trabalho e à própria organização de trabalho.
As doenças na
Figura 23 - Carinho para o transporte
coluna correspondem a de feixes erva-mate
cerca de 30 casos de
aposentadorias para
cada grupo de 100 mil
beneficiários da
Previdência Social,
além de estar entre as
principais causas de
licenças médicas. Por
isso, é importante o
uso de equipamento
mecânico de ação
manual para
levantamento de peso
e deve ser executado
de forma que o esforço
Fonte: GUIA ..., 2008.
físico seja compatível
com a capacidade de força e não comprometa a saúde ou a
segurança de quem o executa, conforme foto abaixo.
71
10.5 TRABALHO A CÉU ABERTO
72
11 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA
ERVA-MATE
74
açúcar, garantindo assim excelentes condições higiênico-
sanitárias e os mais altos padrões de qualidade do produto.
As empresas que cumprem com os requisitos
estabelecidos recebem um certificado de qualidade e o direito de
estampar na embalagem de suas marcas o “Selo de Qualidade”,
identificando que aquele produto tem qualidade diferenciada.
Essa é a garantia de que a erva-mate foi elaborada respeitando o
Manual para Certificação da Qualidade do Processo de Produção
da Erva-Mate e as normas sanitárias vigentes. O consumidor
pode identificar as marcas das empresas certificadas através do
selo de qualidade estampado nas embalagens dos produtos.
Com isso, todos os segmentos da sociedade são
beneficiados: ganham os produtores, que aprimoram seus
processos produtivos, e ganham os consumidores, com a
garantia de um produto de qualidade superior, cujo processo
produtivo na elaboração da matéria-prima é controlado por
empresas idôneas e isentas. Também são beneficiadas as
indústrias, que podem aprimorar seus processos operacionais
reduzindo custos e diferenciando seu produto no mercado.
75
Figura 25 - Etapas do processo de certificação da erva-mate
76
REFERÊNCIAS
78
GUIA para la aplicacion de buenas prácticas agrícolas, buenas
práticas de manufactura. Missiones: INTA, 2008. Disponível em:
<http://inta.gob.ar/documentos/yerba-mate.-guia-para-la-
aplicacion-de-buenas-practicas-agricolas-y-buenas-practicas-de-
manufactura/at_multi_download/file/Yerba_Mate_Guia_practicas
_agricolas_manufact.pdf>. Acesso em: 4 abr. 2013.
79
ROCHA, Julio C. S. Direito ambiental e meio ambiente do
trabalho: dano, prevenção e proteção jurídica. São Paulo: LTr,
1997.
80