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POLÍTICAS APROVADAS

PELA 5283 PARTICIPAÇÕES


Em 12/08/2015

Política e Diretrizes de Organização da Estrutura Societária da Petrobras;


Política e Diretrizes Corporativas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde – SMS;
Política e Norma de Comunicação de Crise;
Política e Diretrizes da Função Ouvidoria do Sistema Petrobras;
Política e Diretrizes de Recursos Humanos;
Políticas e Diretrizes Corporativas da Gestão Tributária do Sistema Petrobras;
Diretrizes – Comunicação e Marcas;
Política e Diretrizes de Seguros da Petrobras;
Política e Diretrizes de Controles Internos da Petrobras;
Política de Transações com Partes Relacionadas da Petrobras;
Política de Segurança Empresarial da Petrobras;

Em 10/11/2015

Código de Ética do Sistema Petrobras;


Códigos de Boas Práticas da Petrobras;
Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção;
Diretrizes para Transações com Partes relacionadas da Petrobras;
Concessão de Garantias;
Provimento de Recursos Financeiros;
Destinação dos resultados;

Em 09/12/2015

Petrobras Business Risk Management Policy;


Política de Gestão de Riscos Empresariais da Petrobras;
Definições, Classificação e Gerenciamento dos Riscos Empresariais da Petrobras;

Em 01/03/2016

Canal de Denúncia Único;

Em 20/06/2016

Guia de Recebimento e Oferecimento de Presentes, Brindes, Hospitalidade e


Contrapartidas de Patrocínio (PG-0V1-00034);
Vedação ao Nepotismo (PG-0V4-00171);
Conflito de Interesses (PP-0V2-00005);
Formulação, Recebimento e Tratamento de Denúncias (PP-0V4-00137);
Comissão Interna de Apuração – CIA (PP-0V4-00056);
Regime Disciplinar (PE-0V4-00032);
Aplicação de Sanções Administrativas a Fornecedores – CAASE (PG-0V4-00146); e
Inserção de cláusulas de compliance nos instrumentos convocatórios e contratos
de aquisição de bens e serviços das empresas do Sistema Petrobras, conforme
Minuta padrão de Contrato de Prestação de Serviços.

Em 29/07/2016

Guia de Conduta;

Em 11/12/2017
Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo no
Sistema Petrobras

Em 23/11/2017

Política de Indicação dos Membros do Conselho Fiscal, Conselho de Administração,


Diretoria Executiva e Titulares da Estrutura Geral da Petrobras e das Sociedades do
Sistema Petrobras

Em 15/01/2018

Política de Gestão de Riscos Empresariais


Política De Transações com Partes Relacionadas da Petrobras
Diretrizes Corporativas com Partes Relacionadas da Petrobras

Em 25/01/2018

Regulamento de Licitações e Contratos da Sociedade;

Em 21/03/2018

Política de Controles Internos 21/03/2018

Em 22/05/2018

Política de Governança Corporativa e Societária, (PL-0SPB-0016)


Diretriz de Gestão de Participações Societárias Minoritárias, (DI-02GOV-00001);

Em 24/05/2018

Política de Comunicação;
Padrão de Gestão de Comunicação Interna e Assessoria de Imprensa; 24/05/2018
Gerir Patrocínios; 24/05/2018
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POLÍTICA E DIRETRIZES DE ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA SOCIETÁRIA


DA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Documento aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras - Ata CA 1.360,


item 11, de 22-12-2011 - Pauta nº 66.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras e sua abrangência se estende ao


Sistema Petrobras, conforme vínculo societário com a Controladora.

3. POLÍTICA

3.1 Fixar os princípios que norteiam a organização da estrutura societária da Petrobras,


assegurando que a decisão da Diretoria Executiva e a deliberação do Conselho de
Administração sejam em conformidade com a legislação aplicável, o Estatuto Social e com as
demais políticas corporativas da Companhia, priorizando segmentos alinhados ao Plano
Estratégico da Petrobras (“Companhia”).

3.2 Estabelecer que a organização da estrutura societária alcança os processos realizados pela
Petrobras abrangendo as empresas, direta ou indiretamente a ela vinculadas, originários ou
derivados de constituição de subsidiárias integrais, controladas, controladas em conjunto e
coligadas, alteração de participação societária, bem como a aquisição de ações ou cotas de
outras sociedades e a extinção, por qualquer forma, de sociedades (“Operações”).

3.3 Contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos, fortalecendo a atuação integrada,
aprimorando o sistema de Governança Corporativa e Societária da Petrobras, assegurando a
observância, no longo prazo, das normas e regras do Sistema Petrobras nas empresas direta
ou indiretamente vinculadas.

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3.4 Garantir, nas Operações Societárias a sinergia e a eficácia econômica, operacional e


normativa, atendendo aos requisitos de segurança e responsabilidade social e ambiental
estabelecidos pela Petrobras.

3.5 Assegurar que os membros dos Conselhos de Administração e Diretores (“Administradores”)


condicionem sua atuação à observância dos deveres impostos pela legislação societária, em
especial aos contidos nos artigos 153 a 157 e 245 da Lei de Sociedades Anônimas.

3.6 Assegurar que os membros do Conselho Fiscal atuem dentro de suas competências legais
e em consonância com normas fiscalizatórias.

3.7 Garantir que as Operações Societárias realizadas pela Petrobras sejam submetidas à
aprovação da Diretoria Executiva e à deliberação do Conselho de Administração, ressalvados os
casos imediatamente abaixo e aqueles em que deverá haver aprovação, ainda, pela Assembléia
Geral de Acionistas.

3.8 Garantir que o aporte de capital nas sociedades diretamente ligadas à Petrobras e a
alienação ou gravame de ações ou cotas de coligadas diretas que não acarrete alteração do
status de coligada ou alteração na estratégia da Petrobras quanto a sua participação na referida
sociedade, bem como processos de “farm-in” e “farm-out” e, ainda, proposições de formação de
consórcios, “joint-ventures”, sociedades de propósito específico, agências, filiais, sucursais e
escritórios da Petrobras no País e no exterior sejam submetidos à decisão da Diretoria Executiva
da Petrobras.

3.9 Assegurar que, no âmbito das demais sociedades do Sistema, os Administradores ligados,
direta ou indiretamente, à Petrobras, quando forem deliberar sobre as Operações Societárias
aqui referidas e, ainda, sobre processos de “farm-in” e “farm-out”, formação de consórcios,
“joint-ventures”, sociedades de propósito específico, agências, filiais, sucursais e escritórios, no
País e no exterior, busquem, com observância de todos os trâmites societários aplicáveis,
orientação prévia da Diretoria Executiva da Petrobras.

4. DIRETRIZES

4.1 Garantir que as Operações Societárias estejam fundamentadas em estudos que abranjam
aspectos estratégicos, jurídicos, econômicos, de governança, de gestão, tecnológicos,
operacionais, financeiros, tributários, contábeis e de responsabilidade social e ambiental que
justifiquem sua necessidade.

4.2 Assegurar que as indicações que couberem, direta ou indiretamente, à Petrobras para as
vagas de membros de Conselhos de Administração e de Diretorias Executivas sejam feitas pelo
Diretor de Contato da Petrobras e aprovadas pela Diretoria Executiva da Companhia,
considerando em especial as sociedades nas quais a Petrobras, diretamente ou através de
outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

4.3 Assegurar, em caso de haver mais de uma vaga para membro do Conselho de
Administração em sociedade nas quais a Petrobras detenha, diretamente ou através de outra
controlada, preponderância nas deliberações sociais, a ocorrência de indicações cruzadas entre
os membros da Diretoria da Petrobras, ficando assegurado que o Diretor de Contato da
Petrobras indicará o Presidente do Conselho de Administração e a maioria dos membros do
Colegiado. As normas de como dar-se-ão as indicações cruzadas serão reguladas pela Diretoria
Executiva da Companhia.

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4.4 Assegurar que as indicações que couberem, direta ou indiretamente, à Petrobras para as
vagas de membros de Conselhos Fiscais e, ainda, de Diretores responsáveis pela função
financeira e de relações com investidores das sociedades sejam feitas pelo Diretor Financeiro
da Petrobras e aprovadas pela Diretoria Executiva da Companhia.

4.5 Limitar a complexidade das Operações Societárias em favor da otimização do resultado e da


simplificação da estrutura societária do Sistema Petrobras.

5. DEFINIÇÕES

Para os fins desta Política, considera-se:

5.1 Alienação
Ato ou efeito de transferir onerosamente para outrem a titularidade de um bem.
5.2 Aporte de Capital
Capitalização de empresa através da transferência de recursos dos sócios, acarretando
acréscimo no capital social da empresa.
5.3 “Farm-in/Farm-out”
Processo de aquisição ou venda parcial ou total dos direitos de exploração e produção detidos
por uma empresa. Em uma mesma negociação, a empresa que está adquirindo os direitos está
em processo de “farm-in” e a empresa que está vendendo os direitos está em processo de
“farm-out”.
5.4 Lei de Sociedades Anônimas - Artigos 153, 154, 155, 156, 157 e 245 (deveres e
responsabilidades dos Administradores)
“Art. 153. O administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o
cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos
seus próprios negócios.
Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para
lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeitas as exigências do bem público e da
função social da empresa.
§ 1º O administrador eleito por grupo ou classe de acionistas tem, para com a companhia, os
mesmos deveres que os demais, não podendo, ainda que para defesa do interesse dos que o
elegeram, faltar a esses deveres.
§ 2º É vedado ao administrador:
a) praticar ato de liberalidade à custa da companhia;
b) sem prévia autorização da assembléia-geral ou do conselho de administração, tomar por
empréstimo recursos ou bens da companhia, ou usar, em proveito próprio, de sociedade em
que tenha interesse, ou de terceiros, os seus bens, serviços ou crédito;
c) receber de terceiros, sem autorização estatutária ou da assembléia-geral, qualquer
modalidade de vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício de seu cargo.
§ 3º As importâncias recebidas com infração ao disposto na alínea c do § 2º pertencerão à
companhia.
§ 4º O conselho de administração ou a diretoria podem autorizar a prática de atos gratuitos
razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a empresa, tendo
em vista suas responsabilidades sociais.
Art. 155. O administrador deve servir com lealdade à companhia e manter reserva sobre os seus
negócios, sendo-lhe vedado:
I - usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a companhia, as
oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razão do exercício de seu cargo;
II - omitir-se no exercício ou proteção de direitos da companhia ou, visando à obtenção de
vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de interesse
da companhia;
III - adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à companhia, ou que

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esta tencione adquirir.


§ 1º Cumpre, ademais, ao administrador de companhia aberta, guardar sigilo sobre qualquer
informação que ainda não tenha sido divulgada para conhecimento do mercado, obtida em
razão do cargo e capaz de influir de modo ponderável na cotação de valores mobiliários,
sendo-lhe vedado valer-se da informação para obter, para si ou para outrem, vantagem
mediante compra ou venda de valores mobiliários.
§ 2º O administrador deve zelar para que a violação do disposto no § 1º não possa ocorrer
através de subordinados ou terceiros de sua confiança.
§ 3º A pessoa prejudicada em compra e venda de valores mobiliários, contratada com infração
do disposto nos §§ 1° e 2°, tem direito de haver do infrator indenização por perdas e danos, a
menos que ao contratar já conhecesse a informação.
§ 4º É vedada a utilização de informação relevante ainda não divulgada, por qualquer pessoa
que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir vantagem, para si ou para outrem, no
mercado de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
Art. 156. É vedado ao administrador intervir em qualquer operação social em que tiver interesse
conflitante com o da companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais
administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de
reunião do conselho de administração ou da diretoria, a natureza e extensão do seu interesse.
§ 1º Ainda que observado o disposto neste artigo, o administrador somente pode contratar com
a companhia em condições razoáveis ou eqüitativas, idênticas às que prevalecem no mercado
ou em que a companhia contrataria com terceiros.
§ 2º O negócio contratado com infração do disposto no § 1º é anulável, e o administrador
interessado será obrigado a transferir para a companhia as vantagens que dele tiver auferido.
Art. 157. O administrador de companhia aberta deve declarar, ao firmar o termo de posse, o
número de ações, bônus de subscrição, opções de compra de ações e debêntures conversíveis
em ações, de emissão da companhia e de sociedades controladas ou do mesmo grupo, de que
seja titular.
§ 1º O administrador de companhia aberta é obrigado a revelar à assembléia-geral ordinária, a
pedido de acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social:
a) o número dos valores mobiliários de emissão da companhia ou de sociedades controladas,
ou do mesmo grupo, que tiver adquirido ou alienado, diretamente ou através de outras pessoas,
no exercício anterior;
b) as opções de compra de ações que tiver contratado ou exercido no exercício anterior;
c) os benefícios ou vantagens, indiretas ou complementares, que tenha recebido ou esteja
recebendo da companhia e de sociedades coligadas, controladas ou do mesmo grupo;
d) as condições dos contratos de trabalho que tenham sido firmados pela companhia com os
diretores e empregados de alto nível;
e) quaisquer atos ou fatos relevantes nas atividades da companhia.
§ 2º Os esclarecimentos prestados pelo administrador poderão, a pedido de qualquer acionista,
ser reduzidos a escrito, autenticados pela mesa da assembléia, e fornecidos por cópia aos
solicitantes.
§ 3º A revelação dos atos ou fatos de que trata este artigo só poderá ser utilizada no legítimo
interesse da companhia ou do acionista, respondendo os solicitantes pelos abusos que
praticarem.
§ 4º Os administradores da companhia aberta são obrigados a comunicar imediatamente à
bolsa de valores e a divulgar pela imprensa qualquer deliberação da assembléia-geral ou dos
órgãos de administração da companhia, ou fato relevante ocorrido nos seus negócios, que
possa influir, de modo ponderável, na decisão dos investidores do mercado de vender ou
comprar valores mobiliários emitidos pela companhia.
§ 5º Os administradores poderão recusar-se a prestar a informação (§ 1º, alínea e), ou deixar de
divulgá-la (§ 4º), se entenderem que sua revelação porá em risco interesse legítimo da
companhia, cabendo à Comissão de Valores Mobiliários, a pedido dos administradores, de
qualquer acionista, ou por iniciativa própria, decidir sobre a prestação de informação e
responsabilizar os administradores, se for o caso.

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§ 6º Os administradores da companhia aberta deverão informar imediatamente, nos termos e na


forma determinados pela Comissão de Valores Mobiliários, a esta e às bolsas de valores ou
entidades do mercado de balcão organizado nas quais os valores mobiliários de emissão da
companhia estejam admitidos à negociação, as modificações em suas posições acionárias na
companhia. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)
Art. 245. Os administradores não podem, em prejuízo da companhia, favorecer sociedade
coligada, controladora ou controlada, cumprindo-lhes zelar para que as operações entre as
sociedades, se houver, observem condições estritamente comutativas, ou com pagamento
compensatório adequado; e respondem perante a companhia pelas perdas e danos resultantes
de atos praticados com infração ao disposto neste artigo.”
5.5 Organização da Estrutura Societária da Petrobras
Processos realizados pela Petrobras, abrangendo as empresas direta ou indiretamente a ela
vinculadas, originários ou derivados (sendo estes as operações formadas a partir de sociedades
já existentes), de constituição de subsidiárias integrais, controladas, controladas em conjunto e
coligadas, alteração de participação societária, bem como aquisição de ações ou cotas de
outras sociedades e a extinção, por qualquer forma, de sociedades.
5.6 Participação societária direta da Petrobras
Sociedade na qual a Petróleo Brasileiro S.A. possui capital social.
5.7 Participação societária indireta da Petrobras
Sociedade na qual empresa do Sistema Petrobras, excluindo-se a Petróleo Brasileiro S.A.,
possui capital social.
5.8 Petrobras Controladora
Petróleo Brasileiro S.A. - companhia que exerce o controle direto ou indireto sobre empresas do
Sistema Petrobras.
5.9 Sistema Petrobras
Petrobras Controladora, Subsidiárias Integrais, Controladas, Controladas em Conjunto e
Coligadas.
5.10 Sociedades Coligadas
Sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. Considera-se que há
influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões
das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É presumida influência
significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante
da investida, sem controlá-la.
5.11 Sociedades Controladas
Sociedades nas quais a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de
direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações
sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
5.12 Sociedades Controladas em Conjunto
Sociedades em que nenhum sócio é titular, individualmente, de direitos que lhe assegurem, de
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores. São sociedades onde o exercício de tais atributos depende da atuação
conjunta com outro(s) sócio(s), sendo fundamental a análise dos acordos de acionistas
existentes para o correto enquadramento destas sociedades.
5.13 Sociedade de Propósito Específico – SPE
Sociedade empresária constituída para um propósito determinado, com um objeto específico e
restrito, prazo de existência determinado ou determinável (em geral vinculado à conclusão da
realização do projeto que motivou sua constituição), usualmente constituída para segregar
riscos de alguma atividade específica ou funcionar como elemento de um projeto financeiro.
5.14 Sociedade Subsidiária Integral
Companhia que tem como único acionista sociedade brasileira.

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.316, item


1, Pauta nº 11 de 13-04-2009.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se de forma sistemática às Unidades Organizacionais da Petrobras, suas


Subsidiárias e Controladas, levando-se em consideração as peculiaridades de cada
uma e a legislação de cada país. Aplica-se também às Controladas em Conjunto e
Coligadas em caráter indicativo, em consonância com o modelo de governança
corporativa da Petrobras.

3. POLÍTICA

3.1 Assegurar a mitigação dos riscos empresariais relevantes, de natureza


estratégica, financeira, operacional ou de conformidade (“compliance”), contribuindo
para a eficácia, eficiência e economicidade das Empresas do Sistema Petrobras.

3.2 Assegurar a orientação às Unidades Organizacionais da Controladora e às


Empresas do Sistema Petrobras quanto ao compromisso, princípios e
responsabilidades do sistema de controle interno, visando agregar valor ao Sistema
Petrobras e consequente redução de custos e duplicidades de atuação.

3.3 Garantir a integridade dos dados utilizados na tomada de decisão de negócios,


assegurando a confiabilidade dos relatórios financeiros e o atendimento aos
requisitos legais e regulamentos aplicáveis.

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3.4 Assegurar que os controles internos sobre as informações financeiras relevantes,


divulgadas pela Petrobras nos relatórios financeiros, estejam em conformidade com
as melhores práticas de mercado e com a legislação vigente.

3.5 Assegurar o alto padrão de desempenho do sistema de controles internos e


compromisso com a manutenção de elevados níveis de governança corporativa,
transparência, credibilidade e criação de valor para os acionistas.

3.6 Assegurar a autonomia no gerenciamento de controles sobre riscos relevantes,


baseada nas estruturas de responsabilidade e gestão de desempenho das
Empresas do Sistema Petrobras, alinhada às orientações da Controladora.

4. DIRETRIZES

4.1 Garantir uniformidade dos controles de mitigação dos riscos relevantes ao


Sistema Petrobras, através da definição das estruturas e do sistema de controle
interno pela área responsável por controles internos da Petrobras.

4.2 Assegurar aos gestores do Sistema Petrobras capacitação sobre controles


internos em nível de entidade, processos e tecnologia da informação, priorizando o
atendimento aos requisitos de gestão de riscos empresariais relevantes.

4.3 Assegurar o monitoramento dos controles de mitigação dos riscos relevantes das
Empresas do Sistema Petrobras pela área responsável por controles internos da
Petrobras.

4.4 Garantir a implementação, padronização, sinergia e integração do sistema de


controle interno para o atendimento de requisitos estratégicos, financeiros,
operacionais, regulatórios e legais, inclusive aqueles exigidos pela Lei Sarbanes-
Oxley, no Sistema Petrobras.

4.5 Garantir a aplicação do sistema de controle interno para o registro de ativos e


obrigações, a salvaguarda de ativos e a segregação entre as funções de
contratação, autorização, aprovação, controle e contabilização das operações.

4.6 Assegurar o alinhamento das ações de controles internos com as ações das
áreas de gestão de riscos e de auditoria interna.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

5.1 Documentos de referência

Estatuto Social da Petrobras


Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa emitido pelo IBGC em
2009.
Control Objectives for Information and related Technology (CobiT) v 4.1 - guia de
melhores práticas em Tecnologia da Informaçao (TI) publicado pela Information

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Technology Governance Institute (ITGI), órgão afiliado a Information Systems Audit


and Control Association (ISACA) em 2007.
Enterprise Risk Management - Integrated Framework (Gerenciamento de Riscos
Corporativos – Estrutura/Modelo Integrado) emitido pelo Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission (COSO) em 2004.
Internal Control - Integrated Framework (Controles Internos - Estrutura/Modelo
Integrado) emitido pelo COSO em 1992.
Instrução nº 480 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de 7 de dezembro
de 2009, que dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos à
negociação em mercados regulamentados de valores mobiliários.
Lei Contra Práticas de Corrupção Internacional dos Estados Unidos - Foreign
Corrupt Practice Act (FCPA), assinada em 1977, que estabelece punições criminais,
pelo pagamento a representantes governamentais estrangeiros, na obtenção de
vantagens indevidas.
Lei Sarbanes-Oxley (SOX), assinada em 30 de julho de 2002, visa garantir a
criação de mecanismos de controles internos, auditoria e segurança confiáveis nas
empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de
supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios,
evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando
ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas.
Princípios do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), United
Nations Global Compact, anunciada no Fórum Econômico Mundial (Fórum de
Davos), na reunião de 31 de janeiro de 1999 e oficializada em 26 de julho de 2000 no
escritório da ONU em Nova Iorque, para encorajar empresas a adotar políticas de
responsabilidade social corporativa e sustentabilidade.

5.2 Documentos Complementares


PG - 0V1 - 0020-0 Controles Internos no Sistema Petrobras

PG - 0V2 - 0004-0 Controles Internos em nível de entidade

PG - 0V2 - 00005-0 Controles Internos do ambiente geral de tecnologia da


informação

PG - 0V4 - 00091- 0 Controles Internos na gestão de processos

PG - 0V2 - 00003-0 Sistema de gerenciamento e documentação de Controles


Internos

6. DEFINIÇÕES
Os termos e definições adotados se aplicam exclusivamente para os propósitos
deste documento:

Área Local de Controles Internos


Área, unidade ou gerência designada localmente para, dentre outras atividades
demandadas internamente, recepcionar, treinar e gerir metodologias, padrões
corporativos e o sistema de documentação de controles internos da Controladora,
responsabilizando-se por monitorar e reportar à Área Corporativa de Controles

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Internos o resultado das auto-avaliações e remediações de controles internos de


responsabilidade dos gestores das empresas e unidades sob sua gestão.
Controle(s) Interno(s)
Processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo
corpo de empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma
garantia razoável quanto à realização dos objetivos nas seguintes categorias:
eficácia e eficiência das operações; confiabilidade dos relatórios financeiros e
conformidade com leis e regulamentos cabíveis.
Controle(s) Interno(s) em Nível de Entidade
Controles corporativos que variam de natureza e precisão: indiretos, amplos e
abrangentes, quando se referem ao ambiente de controle da organização (cultura,
filosofia, apetite a risco, supervisão, valores éticos); ou diretos e mais específicos,
quando monitoram, com maior precisão, a eficácia dos controles dos processos
operacionais e impedem ou detectam um erro significativo nestes processos, em
tempo hábil.
Economicidade
Trata-se da obtenção do melhor resultado estratégico possível de uma determinada
alocação de recursos financeiros, econômicos e/ou patrimoniais em um dado cenário
socioeconômico.
Eficácia
Eficácia está ligada ao objetivo em si, é a relação entre os resultados almejados e os
previstos, e também o processo de atingimento das metas propostas, aproveitando
as oportunidades oferecidas.
Eficiência
Eficiência é fazer certo um processo qualquer. A eficiência está relacionada à boa
utilização dos recursos ou alternativas de recursos disponíveis. De certa forma, está
relacionada à relação entre o resultado obtido e os recursos empregados.
Empresas do Sistema Petrobras
Petrobras, Subsidiárias Integrais, Controladas, Controladas em Conjunto e
Coligadas da Petrobras.
Estrutura de Controle Interno
Documento emitido por entidade reconhecida que estabelece uma definição comum
que atende às necessidades de diferentes partes e oferece um guia ou padrão,
baseado no qual as organizações podem avaliar os seus sistemas de controle
interno e determinar como proceder para aperfeiçoá-los.
Função de Controles Internos
Função designada a empregado (a) local, pelo titular da Área Financeira local, em
empresas sem área, unidade ou gerência de Controles Internos, com o objetivo de
auxiliar na recepção, desdobramentos e treinamentos nas metodologias, padrões
corporativos, sistemas de documentação de controles internos divulgados pela Área
Corporativa de Controles Internos, atuando como facilitador adjunto da Área
Corporativa de Controles Internos em sua atribuição de monitorar, consolidar e
reportar o resultado das auto-avaliações e remediações de controles internos de
responsabilidade dos gestores da Controladora e dos gestores das empresas do
Sistema Petrobras.
Governança Corporativa

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Sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os


relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria,
auditoria independente, conselho fiscal, trabalhadores, clientes, fornecedores e
poder público. Assegura aos acionistas o controle estratégico da Companhia e o
efetivo acompanhamento das ações dos gestores, regulando as relações entre
acionistas, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e altos executivos, de forma
a alinhar os objetivos de todas as partes.
Risco(s)
É o acontecimento possível, mas futuro e indeterminado, que representa uma
incerteza econômica ou possibilidade de perda material e/ou humana ou
responsabilidade pelo dano. Pode também ser definido como a incerteza em relação
a resultados futuros.
Sistema de Controles Internos
São as políticas e procedimentos de controles internos adotados pela administração
de uma entidade para ajudá-la a atingir o objetivo de assegurar, tanto quanto for
praticável, um modo ordenado e eficiente de conduzir seus negócios, incluindo o
cumprimento de políticas administrativas, a salvaguarda de ativos, a prevenção e
detecção de fraude ou erro, a precisão e integridade dos registros contábeis e a
preparação oportuna de informações financeiras confiáveis.
Sociedade Coligada
Sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. Considera-se que
há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar
nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
Sociedade Controlada
I. Sociedade na qual a investidora, direta ou indiretamente, seja titular de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente:
a) Preponderância nas deliberações sociais; e
b) O poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores.
II. Filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no Brasil e
no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na
contabilidade da investidora, por força de normatização específica; e
III. Sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas "a" e
"b" do inciso I estejam sob controle comum, ou seja, exercidos mediante a existência
de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação no capital
votante.
IV. Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo à investidora como
única acionista.
Sociedade Controlada em Conjunto
Sociedade em que nenhum acionista exerce, individualmente, o poder de
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger ou destituir a maioria
dos administradores, salvo se existir acordo de acionistas que outorgue, a algum
deles, posição de controle.
Sociedade Controladora
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

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Sociedade de Propósito Específico – SPE


Entidade constituída para um propósito específico e bem definido e tempo
determinado de existência, controlada direta ou indiretamente pela Petrobras. Cabe
esclarecer que a Petrobras não tem participação acionária nessas entidades, razão
pela qual as mesmas não integram o Sistema. Entretanto, como suas atividades
operacionais são controladas, direta ou indiretamente pela Petrobras, fazem parte
das demonstrações contábeis.
Subsidiária
Consideram-se subsidiárias as sociedades nas quais a participação acionária da
controlada lhe assegura a prevalência em toda e qualquer deliberação, seja qual for
o quorum exigido.

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POLÍTICA E DIRETRIZES DE SEGUROS DA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Documento aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.320,


item 1, de 30- 07- 2009 - Pauta nº 15.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se de forma sistemática às Unidades Organizacionais da Petrobras, suas


Subsidiárias e Controladas, levando-se em consideração as peculiaridades de cada
uma e a legislação de cada país. Aplica-se também às Controladas em Conjunto e
Coligadas em caráter indicativo, em consonância com o modelo de governança
corporativa da Petrobras.

3. POLÍTICA

3.1 Assegurar proteção ao patrimônio, ao meio ambiente, à saúde ocupacional e aos


direitos e responsabilidades das Empresas do Sistema Petrobras contra perdas
financeiras ocasionadas por sinistros, através de gerenciamento de risco e
contratação de seguros.

3.2 Assegurar a centralização da gestão de risco e da contratação de seguros para a


Petrobras, suas Subsidiárias e Controladas pela área responsável por seguros da
Petrobras.

3.3 Assegurar a uniformidade da gestão de seguros na Petrobras, Subsidiárias e


Controladas, objetivando melhor gestão, controle, padronização das ações
relacionadas a seguros e proteção dos ativos com conseqüente ganho de escala

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para o Sistema Petrobras.

3.4 Assegurar que a implementação de seguros da Petrobras, suas Subsidiárias e


Controladas esteja alinhada ao Planejamento Estratégico, ao Estatuto Social, às
políticas, às diretrizes, às orientações editadas pela Petrobras, às melhores práticas
de mercado, às normas e às legislações aplicáveis.

4. DIRETRIZES

4.1 Garantir que todos os riscos de perdas financeiras ocasionadas por sinistros
identificados e avaliados sejam retidos ou segurados conforme limites estabelecidos
pela Alta Administração da Petrobras.

4.2 Assegurar que sejam elaboradas análises que fundamentem as proposições


relacionadas à contratação de seguros de risco de Petróleo, Operacionais e de
Engenharia, seguros de Responsabilidade Civil, seguros de Garantia, seguros de
Transporte de Cargas e seguros de Casco e Máquinas, dentre outros, para o
Sistema Petrobras.

4.3 Garantir a realização de avaliação dos riscos, pela área responsável por seguros
da Petrobras, relativos à contratação de seguros ou retenção de riscos em
operações de constituição, aquisição, incorporação, fusão, cisão e extinção de
empresas, formação de consórcio e “joint venture”, contratos diversos e aquisição e
alienação de ativos para as Empresas do Sistema Petrobras.

4.4 Assegurar o monitoramento na contratação de seguros, sinistros e indenizações


da Petrobras, suas Subsidiárias e Controladas pela área responsável por seguros na
Petrobras, garantindo o fluxo de informações entre as Empresas do Sistema
Petrobras.

4.5 Garantir que a contratação de seguros pela Petrobras, suas Subsidiárias e


Controladas esteja alinhada ao planejamento anual da atividade de seguros
aprovado pela Diretoria Executiva da Petrobras.

4.6 Garantir que a “Política e Diretrizes de Seguros da Petrobras” seja implementada


nas Sociedades Controladas em Conjunto e Coligadas da Petrobras, quando
aplicável.

4.7 Assegurar que a aceitação de garantias na forma de seguros apresentadas nas


contratações de bens e serviços da Petrobras, suas subsidiárias e controladas, seja
precedida de avaliação pela área responsável por seguros da Controladora.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS E COMPLEMENTARES

5.1 Documentos de referência

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Estatuto Social da Petrobras

Planejamento Estratégico da Petrobras

Decreto Nº 59.417, de 26/10/1966

Ata 2.520, item 8° - Conselho de Administração da Petrobras em 29/10/1974

Ata 402, item 8° - Conselho de Administração da Petrobras em 23/04/1970

Ata DE 4617, Pauta 1206, de 30/11/2006

PG - Manual Financeiro - Capítulo 4.1 Política Corporativa de Gestão de Riscos do


Sistema Petrobras

5.2 Documentos Complementares

Plano Anual de Seguros da Petrobras

PG - Manual Financeiro - Capítulo 4.6 Seguro

PP - Manual Financeiro - Capítulo 4.6 Seguro

6. DEFINIÇÕES
Os termos e definições adotados se aplicam exclusivamente para os propósitos
deste documento:

Alta Administração
É o somatório dos integrantes da Direção Superior com os da Administração
Superior, constituído, portanto, pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva
e Gerentes Executivos ou equivalentes.
Auto-Seguro
É a condição, intencional ou não, do segurado em assumir um risco, seja de forma
parcial – através de um seguro insuficiente – ou na totalidade – quando assume
completamente o risco.
Consórcio
Grupo de empresas reunidas para realizar atividades com objetivo comum, sem
personalidade jurídica, na forma do disposto nos artigos 278 e 279 da Lei nº 6.404,
de 15 de dezembro de 1976.
Empresas do Sistema Petrobras
Petrobras, Subsidiárias Integrais, Controladas, Controladas em Conjunto e
Coligadas da Petrobras.
Gerenciamento de Riscos
É a atividade de análise de riscos pela pesquisa e avaliação dos fatores de
probabilidade de ocorrência de eventos diferentes dos esperados, bem como a ação
de prevenção e mitigação das eventuais perdas decorrentes.
Gestão de Seguros
Compreende a gestão de todas as atividades inerentes às práticas de seguros e

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gerenciamento de riscos das Empresas do Sistema Petrobras que possam incorrer


em sinistros.
Indenização
É a reparação feita pela seguradora ao segurado ou beneficiário, em decorrência de
evento danoso, previsto no contrato, sofrido pelo objeto segurado.
“Joint Venture”
União de risco – contrato entre partes para, em associação, desenvolver um projeto.
Não configura uma fusão ou incorporação.
Petrobras / Controladora / Companhia
Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras.
Responsabilidade Civil
É a obrigação imposta por lei, a cada um, de responder pelo dano que causar a
outrem. A responsabilidade civil pode provir de ação praticada pelo próprio indivíduo
ou por pessoas sob sua dependência.
Retenção de Risco
É o risco de perdas financeiras assumido pela Petrobras, considerando que:
- Suas conseqüências são economicamente inexpressivas em relação à robustez
financeira da empresa; ou
- A relação custo x benefício não justifica a contratação de seguro.
Risco
É o acontecimento possível, mas futuro e indeterminado, que representa uma
incerteza econômica ou possibilidade de perda material e/ou humana ou
responsabilidade pelo dano.
Seguro de Responsabilidade Civil
Visa proteger o segurado por danos involuntários pessoais e/ou materiais causados
a terceiros. Os principais tipos de seguros de Responsabilidade Civil contratados
pela Petrobras são: Responsabilidade Civil de Armador (“Protection and Indemnit” -
“P&I”); Responsabilidade Civil de Diretores, Conselheiros e Administradores de
Sociedades Comerciais (“Directors and Officers” – “D&O”); Responsabilidade Civil
Geral e Responsabilidade Civil Aeronáutica.
Sinistro
É a ocorrência de prejuízo ou dano possível de ser previsto em contrato de seguro.
Sociedades Coligadas
Sociedades quando uma empresa participa com 10% (dez por cento) ou mais do
capital social da outra, sem controlá-la. Equiparam-se às coligadas:
a) As sociedades quando uma empresa participa indiretamente com 10% (dez por
cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la;
b) As sociedades quando uma empresa participa diretamente com 10% (dez por
cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la, independentemente do
percentual da participação no capital total.
Sociedades Controladas
I. Sociedade na qual a investidora, direta ou indiretamente, seja titular de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente:
a) Preponderância nas deliberações sociais; e
b) O poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores.
II. Filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no Brasil e

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no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na


contabilidade da investidora, por força de normatização específica; e
III. Sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas "a" e
"b" do inciso I estejam sob controle comum ou sejam exercidos mediante a
existência de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação
no capital votante.
Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo à investidora como
única acionista.
Sociedades Controladas em Conjunto
Empresa em que nenhum acionista exerce, individualmente, o poder de
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger ou destituir a maioria
dos administradores.
Sociedade de Propósito Específico – SPE
Entidade constituída para um propósito específico e bem definido e tempo
determinado de existência, controlada direta ou indiretamente pela Petrobras. Cabe
esclarecer que a Petrobras não tem participação acionária nessas entidades, razão
pela qual as mesmas não integram o Sistema. Entretanto, como suas atividades
operacionais são controladas, direta ou indiretamente pela Petrobras, fazem parte
das demonstrações contábeis.
Sociedades Subsidiárias
Consideram-se subsidiárias as sociedades nas quais a participação acionária da
controlada lhe assegura a prevalência em toda e qualquer deliberação, seja qual for
o quorum exigido.

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POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - Ata CA 1.345, item


5, de 10-12-2010 - Pauta nº 57.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petrobras e sua abrangência se estende ao Sistema Petrobras, conforme


vínculo societário com a Controladora.

3. POLÍTICA

3.1 Assegurar que todas as decisões envolvendo partes relacionadas e situações


com potencial conflito de interesses respeitem a legislação, inclusive dos países
onde atua, as partes envolvidas nas negociações e as condições de mercado,
zelando pelos interesses da Petrobras e de seus acionistas.

3.2 Garantir transparência na divulgação de informações das transações da


Petrobras com as suas partes relacionadas, principalmente quando a operação
configurar fato relevante.

3.3 Vedar, à força de trabalho, nas transações com partes relacionadas, a utilização
de oportunidades e ou informações relevantes de que tenham conhecimento em
função do seu cargo, em benefício próprio ou de outrem, que possam impactar o
Sistema Petrobras.

3.4 Manter programa continuado de capacitação para a força de trabalho,

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disseminando os princípios da Companhia que devem ser cumpridos nas transações


com partes relacionadas.

3.5 Garantir canal formal de comunicação para que a força de trabalho manifeste
toda e qualquer identificação de conflito de interesses que possa comprometer a
imagem e resultados da Companhia.

3.6 As denúncias de descumprimento dessa Política serão avaliadas pela


Companhia e, quando procedentes, implicarão na adoção de medidas disciplinares.

4. DIRETRIZES

Não aplicável

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E
COMPLEMENTARES

5.1 Documentos de Referência

Estatuto Social da Petrobras

Código de Ética do Sistema Petrobras

Código de Boas Práticas da Petrobras

Código de Conduta Concorrencial da Petrobras

Regimento Interno do Comitê de Auditoria da Petrobras

Formulário de Referência Petrobras 31.05.2010

Instrução CVM Nº 480, de 07 dezembro de 2009

Deliberação CVM N° 642, de 07 de outubro de 2010

5.2 Documentos Complementares

Lei N° 6.404, de 15 de dezembro de 1976

Instrução CVM N° 247, de 27 de março de 1996

Instrução CVM N° 358, de 3 de janeiro de 2002

PG- 0V4-00037-0 – Política e Diretrizes de Recursos Humanos

PG-1AT-00007-C – Comunicação (ABAST)

PG-1AT-00008 – Relacionamento com as partes interessadas (ABAST)

PG ABAST-2AT-00004-F – Negocia relacionamento com clientes no mercado

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PG ABAST-2AT-00005-E – Opera relacionamento com clientes nacionais

PG-ABAST-2AT-00011-I – Desenvolve relacionamento

PG COMPARTILHADO-2P0-00015-G – Relacionamento com clientes

PG-0V3-00029-D – Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

PG SMS-0V3-00012-C – Gestão de SMS/ Diretriz 12 Relacionamento com a


comunidade

PG SMS-1SA-00034-0 – Relacionamento com público de interesse

PG TIC-1T0-00037-0 – Diretrizes de Relacionamento com o cliente institucional

PG-E&P-1E1-00137-C – Relacionamento com a imprensa

PG-2DV-00001-0 – Orientação de Processos da Gerência Executiva de


Relacionamento com Investidores

6. DEFINIÇÕES

Ato ou Fato Relevante


Considera-se relevante, para os efeitos desta Instrução, qualquer decisão de
acionista controlador, deliberação da assembléia geral ou dos órgãos de
administração da companhia aberta, ou qualquer outro ato ou fato de caráter político-
administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado
aos seus negócios que possa influir de modo ponderável:
I. na cotação dos valores mobiliários de emissão da companhia aberta ou a eles
referenciados;
II. na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter aqueles valores
mobiliários;
III. na decisão dos investidores de exercer quaisquer direitos inerentes à condição de
titular de valores mobiliários emitidos pela companhia ou a eles referenciados.
Parágrafo único. Observada a definição do "caput", são exemplos de ato ou fato
potencialmente relevante, dentre outros, os seguintes:
I. assinatura de acordo ou contrato de transferência do controle acionário da
companhia, ainda que sob condição suspensiva ou resolutiva;
II. mudança no controle da companhia, inclusive através de celebração, alteração ou
rescisão de acordo de acionistas;
III. celebração, alteração ou rescisão de acordo de acionistas em que a companhia
seja parte ou interveniente,
ou que tenha sido averbado no livro próprio da companhia;
IV. ingresso ou saída de sócio que mantenha, com a companhia, contrato ou
colaboração operacional, financeira, tecnológica ou administrativa;
V. autorização para negociação dos valores mobiliários de emissão da companhia em
qualquer mercado, nacional ou estrangeiro;
VI. decisão de promover o cancelamento de registro da companhia aberta;
VII. incorporação, fusão ou cisão envolvendo a companhia ou empresas ligadas;

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VIII. transformação ou dissolução da companhia;


IX. mudança na composição do patrimônio da companhia;
X. mudança de critérios contábeis;
XI. renegociação de dívidas;
XII. aprovação de plano de outorga de opção de compra de ações;
XIII. alteração nos direitos e vantagens dos valores mobiliários emitidos pela
companhia;
XIV. desdobramento ou grupamento de ações ou atribuição de bonificação;
XV. aquisição de ações da companhia para permanência em tesouraria ou
cancelamento, e alienação de ações assim adquiridas;
XVI. lucro ou prejuízo da companhia e a atribuição de proventos em dinheiro;
XVII. celebração ou extinção de contrato, ou o insucesso na sua realização, quando
a expectativa de concretização for de conhecimento público;
XVIII. aprovação, alteração ou desistência de projeto ou atraso em sua implantação;
XIX. início, retomada ou paralisação da fabricação ou comercialização de produto ou
da prestação de serviço;
XX. descoberta, mudança ou desenvolvimento de tecnologia ou de recursos da
companhia;
XXI. modificação de projeções divulgadas pela companhia;
XXII. impetração de concordata, requerimento ou confissão de falência ou
propositura de ação judicial que possa vir a afetar a situação econômico-financeira
da companhia.
Fonte: Instrução CVM Nº 358, de 3 de janeiro de 2002

Conflito de interesses

Há conflito de interesses quando alguém não é independente em relação à matéria


em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses
distintos daqueles da organização.
Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC

Empresas do Sistema Petrobras

Petrobras, Subsidiárias Integrais, Controladas, Controladas em Conjunto e


Coligadas da Petrobras.
Fonte: Petrobras

Parte relacionada

Parte relacionada é a pessoa ou a entidade que está relacionada com a entidade


que está elaborando suas demonstrações contábeis (neste Pronunciamento Técnico,
tratada como “entidade que reporta a informação”).
(a) Uma pessoa, ou um membro próximo de sua família, está relacionada com a
entidade que reporta a informação se:

i. tiver o controle pleno ou compartilhado da entidade que reporta a informação;

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ii. tiver influência significativa sobre a entidade que reporta a informação; ou


iii. for membro do pessoal chave da administração da entidade que reporta a
informação ou da controladora da entidade que reporta a informação.

(b) Uma entidade está relacionada com a entidade que reporta a informação se
qualquer das condições abaixo for observada:

i. a entidade e a entidade que reporta a informação são membros do mesmo


grupo econômico (o que significa dizer que a controladora e cada controlada
são inter-relacionadas, bem como as entidades sob controle comum são
relacionadas entre si);
ii. a entidade é coligada ou controlada em conjunto (joint venture) de outra
entidade (ou coligada ou controlada em conjunto de entidade membro de grupo
econômico do qual a outra entidade é membro);
iii. ambas as entidades estão sob o controle conjunto (joint ventures) de uma
terceira entidade;
iv. uma entidade está sob o controle conjunto (joint venture) de uma terceira
entidade e a outra entidade for coligada dessa terceira entidade;
v. a entidade é um plano de benefício pós-emprego cujos beneficiários são os
empregados de ambas as entidades, a que reporta a informação e a que está
relacionada com a que reporta a informação. Se a entidade que reporta a
informação for ela própria um plano de benefício pós-emprego, os empregados
que contribuem com a mesma serão também considerados partes relacionadas
com a entidade que reporta a informação;
vi. a entidade é controlada, de modo pleno ou sob controle conjunto, por uma
pessoa identificada na letra (a);
vii. uma pessoa identificada na letra (a)(i) tem influência significativa sobre a
entidade, ou for membro do pessoal chave da administração da entidade (ou de
controladora da entidade).
Fonte: Deliberação CVM Nº 642, de 07 de outubro de 2010

Transação com partes relacionadas

Transação com parte relacionada é a transferência de recursos, serviços ou


obrigações entre uma entidade que reporta a informação e uma parte relacionada,
independentemente de ser cobrado um preço em contrapartida.
Fonte: Deliberação CVM Nº 642, de 07 de outubro de 2010

Unidade Organizacional

Constitui-se no componente da estrutura organizacional configurado para atender


necessidades provenientes da divisão de trabalho, contando com gerente e equipe
próprios, estando definido no plano de contas da Companhia.

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POLÍTICA E DIRETRIZES DA FUNÇÃO OUVIDORIA DO SISTEMA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Ata CA 1.298, item 1, de 27-12-2007 - Pauta nº 41


Ata CA 1.390, item 7, de 25-02-2014 - Pauta nº 11

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplicável ao Sistema Petrobras.

3. POLÍTICA

Assegurar o acolhimento de sugestões, críticas, reclamações e denúncias de todos


os públicos de interesse – acionistas, investidores, trabalhadores, clientes,
fornecedores, poder público, sociedade e comunidades onde atua, contribuindo para
a garantia de direitos e o fortalecimento da cidadania e da transparência.

Assegurar que as ouvidorias sejam acessíveis a todos os públicos de interesse,


independentemente de condição econômica, social, cultural, lingüística e física.

Assegurar a confidencialidade e o sigilo no atendimento às demandas, por meio


de sistemas de informação seguros, comportamento ético e prazo máximo para
guarda e manutenção de registros internos.

Assegurar a independência no exercício de suas atribuições.

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Assegurar uma atuação isenta, por meio de escuta imparcial de todas as partes
envolvidas, possibilitando um processo consistente de mediação.

4. DIRETRIZES

Recomendar a vinculação das ouvidorias das Companhias do Sistema


Petrobras aos respectivos conselhos de administração ou equivalentes.

Encaminhar para as áreas as denúncias recebidas para que sejam apuradas e


adotadas as providências pertinentes.

Acolher denúncias de caráter anônimo, desde que referentes a questões de


natureza contábil, de controles internos ou de auditoria interna e externa,
encaminhando para as áreas pertinentes para que sejam adotadas as
providências cabíveis.

Interagir com as áreas pertinentes com o objetivo de aprofundar e promover o


tratamento das demandas recebidas.

Manter informados os públicos de interesse em todas as etapas do tratamento


de suas demandas, desde a fase de registro até sua conclusão.

Recomendar que as ouvidorias sejam o canal oficial de recepção e tratamento


de denúncias de irregularidades de natureza contábil, de controles internos ou
de auditoria interna e externa, mantendo a Ouvidoria Geral da Petrobras
informada sobre as mesmas.

Prestar contas de suas atividades aos conselhos de administração, ou


equivalentes, através dos comitês de auditoria, quando existentes,
resguardando a confidencialidade nas denúncias.

Contribuir para a gestão das empresas do Sistema Petrobras com


recomendações, formuladas a partir dos conhecimentos e experiências
adquiridos no exercício de sua função.

Recomendar o mandato de dois anos para os titulares das ouvidorias das


empresas do Sistema Petrobras, sendo possível a sua recondução por um ou
mais períodos de dois anos cada.

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POLÍTICA DE SEGURANÇA EMPRESARIAL DA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Documento aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobras - Ata CA 1.386,


item 3, de 29-11-2013 - Pauta nº 57.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petróleo Brasileiro S.A. e recomenda-se a adoção nas sociedades


controladas do Sistema Petrobras, de acordo com o Artigo 16 do Estatuto Social da
Petrobras.
No caso de Sociedades Coligadas e Controladas em Conjunto, as orientações
contidas neste padrão têm caráter indicativo e direcionador, contribuindo para o
alinhamento da gestão das Sociedades do Sistema Petrobras.

3. POLÍTICA

3.1 OBJETIVO

Dotar a Companhia de um referencial para o planejamento, a execução, a avaliação


e a melhoria das ações de segurança empresarial, que envolva a coordenação e a
integração de segurança da informação, de segurança patrimonial, de segurança da
automação, de procedimentos de continuidade dos negócios e a prevenção e o
combate à fraude e à corrupção.

3.2 DECLARAÇÕES

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3.2.1 Assegurar que as ações de segurança empresarial sejam executadas


observando a legislação vigente e as orientações corporativas emitidas pela Petróleo
Brasileiro S.A.

3.2.2 Contribuir para a formação da cultura de segurança empresarial.

3.2.3 Garantir a proteção da pessoa natural, da reputação e da imagem da


Petrobras, e de suas informações, instalações e processos, contra ameaças
decorrentes de ações intencionais ou não.

3.2.4 Garantir que as ações de segurança empresarial sejam predominantemente


executadas de forma preventiva, e também se destinem a responder aos incidentes,
às emergências e às crises.

4. DIRETRIZES

As diretrizes a seguir devem ser desdobradas em projetos, orientações e padrões


corporativos de segurança empresarial sob a responsabilidade das unidades
indicadas nesta Política.

4.1 DIRETRIZES GERAIS

4.1.1 As informações devem ser utilizadas de modo ético e seguro, considerando os


aspectos físico, lógico e comportamental.

4.1.2 Os investimentos em segurança empresarial devem ser feitos segundo


prioridades previamente definidas, considerando os riscos mais elevados.

4.1.3 As ações de segurança empresarial devem minimizar as ameaças por parte de


seus agentes, em especial os externos.

4.1.4 A prática de antecipação de ações em situações de adversidade deve ser


fortalecida por meio de estudos de inteligência, baseados em fontes lícitas do ponto
de vista legal.

4.1.5 A prática de desenvolvimento de planos, procedimentos e meios para registros


e tratamentos de incidentes, emergências e crises deve ser realizada com a
necessária presteza.

4.1.6 Aspectos de segurança empresarial devem ser sempre considerados no


planejamento e na implementação de novos empreendimentos.

4.1.7 Os desdobramentos destas diretrizes balizam o planejamento, a execução, a


avaliação de conformidade e a melhoria de ações de segurança empresarial, de
acordo com as práticas em uso na indústria internacional do petróleo.

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4.2 DIRETRIZES PARA A UNIDADE RESPONSÁVEL POR SEGURANÇA


EMPRESARIAL

4.2.1 Promover a implementação e a avaliação da conformidade desta Política e de


seus desdobramentos.

4.2.2 Assegurar que instrumentos para monitoramento e aperfeiçoamento contínuo


dos processos de segurança empresarial estejam disponíveis para todo o Sistema
Petrobras.

4.3 DIRETRIZES PARA A UNIDADE RESPONSÁVEL POR TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES

4.3.1 Implementar projetos e medidas de segurança lógica relativas à proteção de


dados e informações em ambiente tecnológico, considerando orientações de
segurança empresarial.

4.3.2 Apurar, por meio de perícia digital, os incidentes relacionados ao uso de


recursos de tecnologia da informação e telecomunicações.

4.4 DIRETRIZ PARA A UNIDADE RESPONSÁVEL POR SEGURANÇA


PATRIMONIAL

Implementar projetos e medidas de segurança física relativas à proteção de pessoas


e instalações.

4.5 DIRETRIZ PARA AS UNIDADES RESPONSÁVEIS POR SISTEMAS DE


AUTOMAÇÃO

Implementar projetos e medidas de segurança de sistemas de automação relativas à


disponibilidade e à integridade de instalações e equipamentos, e à confiabilidade e à
continuidade das operações.

4.6 DIRETRIZES PARA A UNIDADE RESPONSÁVEL POR SUPORTE JURÍDICO

4.6.1 Orientar as unidades organizacionais em todas as questões legais que


envolvam esta Política e seus desdobramentos.

4.6.2 Assessorar as unidades organizacionais na aplicação de sanções legais


relacionadas a incidentes de segurança empresarial.

4.6.3 Adotar as medidas jurídicas cabíveis em razão de incidentes de segurança


empresarial.

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4.7 DIRETRIZ PARA O CORPO GERENCIAL

Assegurar o cumprimento desta Política e seus desdobramentos, no âmbito da


unidade sob sua responsabilidade.

4.8 DIRETRIZ PARA A FORÇA DE TRABALHO

Cumprir esta Política e seus desdobramentos.

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POLÍTICA E DIRETRIZES DE RECURSOS HUMANOS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Aprovada pela Diretoria Executiva - Ata 4.720, Item 1, Pauta 1.015ª, de 02.10.2008.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este Padrão se aplica a todo o Sistema Petrobras.

3. POLÍTICA

4. DIRETRIZES

3. POLÍTICA E DIRETRIZES

A Política de RH da Petrobras é composta por sete itens sendo que cada qual possui
um conjunto de diretrizes, os quais são descritos a seguir.

3.1. Atrair, desenvolver, treinar e reter pessoas, investindo em seus talentos e


aprimorando as competências técnicas e gerenciais, atendendo à dinâmica
dos negócios visando sustentar a excelência competitiva.

DIRETRIZES

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3.1.1. Aprimorar os processos de recrutamento, seleção e capacitação de


pessoal de modo a atender às competências exigidas pela natureza e dinâmica
dos negócios do Sistema Petrobras.

3.1.2. Recrutar e treinar profissionais e gerentes para atuação em novas áreas


de negócio (Internacional, Gás e Energia) da empresa.

3.1.3. Intensificar a utilização dos recursos de movimentação de pessoal entre


as Áreas e empresas do Sistema Petrobras com o objetivo de reduzir hiatos de
competências.

3.1.4. Manter o fortalecimento da capacitação tecnológica e das competências


técnicas e administrativas das Áreas de Negócio e Áreas de Apoio.

3.1.5. Aprimorar a atuação da Universidade Corporativa no Sistema Petrobras e


fortalecer o intercâmbio e o compartilhamento de conhecimentos.

3.1.6. Estimular permanentemente e de modo orientado o autodesenvolvimento


dos empregados, bem como a transmissão de conhecimentos entre as equipes
e indivíduos.

3.1.7. Consolidar as práticas de gestão e os instrumentos de identificação e


retenção de talentos e competências.

3.1.8. Vincular as práticas de gerenciamento de desempenho de líderes e


gerenciamento de desempenho de pessoal com os objetivos e metas
desdobrados do Plano Estratégico, de modo a sustentar a excelência
competitiva nas empresas do Sistema Petrobras.

3.1.9. Consolidar as práticas de desenvolvimento dos gerentes, fortalecendo as


habilidades e competências requeridas pelos negócios e aprimorando a
capacitação para o exercício da liderança de pessoas.

3.2. Assegurar efetivos adequados aos objetivos dos negócios e promover


práticas de compensação competitivas em relação ao mercado.

DIRETRIZES

3.2.1. Aprimorar as diretrizes corporativas para orientar o planejamento de


efetivos das empresas do Sistema, considerando o elenco de competências
requeridas pelos negócios.

3.2.2. Formalizar uma política de longo prazo para admissões sistemáticas e


planejadas de empregados para o Sistema.

3.2.3. Consolidar os instrumentos de gestão facilitadores da mobilização interna


de competências entre as empresas do Sistema.

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3.2.4. Monitorar comportamentos e tendências dos mercados de trabalho,


objetivando adequar às práticas de compensação do Sistema Petrobras
mantendo-as competitivas e atrativas para as pessoas com competências
requeridas pelos negócios.

3.3. Promover práticas e processos de gestão que levem à satisfação no


trabalho e ao comprometimento de todos os empregados com as metas e os
princípios éticos do Sistema Petrobras.

DIRETRIZES

3.3.1. Valorizar as práticas gerenciais que fortaleçam a crença corporativa de


que as pessoas são imprescindíveis ao sucesso dos negócios.

3.3.2. Identificar e monitorar o nível de satisfação dos empregados e


desenvolver planos de ação para atendimento de suas expectativas e
necessidades.

3.3.3. Promover a prática de comunicação interativa e sistemática entre os


gerentes e seus colaboradores, fortalecendo as relações no trabalho.

3.3.4. Ampliar os espaços e mecanismos para que os empregados possam


oferecer contribuições aos dirigentes e influir nas decisões que lhes afetem
diretamente, promovendo práticas de gestão participativa.

3.3.5. Desdobrar as estratégias, objetivos e metas do Sistema em


compromissos de trabalho negociados, reforçando o comprometimento dos
empregados e equipes com os objetivos e metas das empresas e
esclarecendo-os quanto aos papéis, resultados e contribuições esperados do
trabalho de cada um.

3.3.6. Manter os empregados informados sobre as formas e critérios utilizados


pela Petrobras para reconhecer e recompensar as suas contribuições aos
resultados da empresa.

3.3.7. Reconhecer e recompensar a contribuição diferenciada das equipes e


indivíduos na concretização dos objetivos e metas da empresa.

3.3.8. Implementar práticas de divulgação periódicas que permitam manter os


empregados informados sobre o código de ética e as expectativas de conduta
para o Sistema Petrobras.

3.3.9. Avaliar sistematicamente as práticas e resultados de gestão de pessoal


das Áreas e Unidades de Negócio das empresas do Sistema, utilizando os
instrumentos corporativos existentes.

3.4. Estimular uma cultura empresarial única e humanizada, que respeite os

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valores locais, valorize a consolidação e troca de conhecimentos e priorize o


reconhecimento pelos resultados das equipes e das pessoas.

DIRETRIZES

3.4.1. Consolidar e difundir em todo o Sistema os valores e comportamentos da


cultura Petrobras, implementando-os com consideração aos valores das
culturas locais.

3.4.2. Incentivar práticas de gestão humanizadas que aprimorem a negociação


entre empregados e empresas do Sistema Petrobras quanto às necessidades e
expectativas mútuas diante dos valores, objetivos e metas estabelecidos para
os processos de trabalho.

3.4.3. Valorizar as práticas que promovam processos sistemáticos e interativos


de comunicação entre os gerentes e suas equipes, fortalecendo as relações no
trabalho.

3.4.4. Promover processos de comunicação estruturados entre as unidades e


empresas do Sistema Petrobras, facilitando a troca de informações e a
consolidação da cultura empresarial.

3.4.5. Vincular metas e iniciativas dos Mapas Estratégicos (BSCs) das áreas
das empresas do Sistema Petrobras ao processo de reconhecimento e
recompensa para equipes e indivíduos.

3.4.6. Aprimorar o balanceamento das práticas de reconhecimento e


recompensa pelo trabalho, considerando os resultados das equipes e o
desempenho individual.

3.4.7. Ajustar a estrutura remuneratória e os mecanismos de compensação pelo


trabalho, de modo a estimular o desenvolvimento de talentos, o trabalho em
equipe e o compartilhamento de experiências e conhecimentos.

3.5. Estimular e reconhecer o exercício da cidadania aos trabalhadores e


apoiar as iniciativas vinculadas à responsabilidade social do Sistema
Petrobras.

DIRETRIZES

3.5.1. Difundir aos empregados o papel, os objetivos e os meios de atuação da


Petrobras relativos à sua responsabilidade social como empresa junto às
comunidades onde atue.

3.5.2. Promover o esclarecimento dos empregados quanto às expectativas da


empresa referentes ao exercício da cidadania e da responsabilidade social.

3.5.3. Aprimorar a capacitação dos empregados para o exercício da cidadania e

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das suas iniciativas vinculadas à responsabilidade social da empresa.

3.5.4. Estimular e reconhecer práticas de cidadania e iniciativas de ação social


dos empregados.

3.5.5. Capacitar e estimular gerentes e demais empregados do Sistema


Petrobras visando à consolidação de um processo de comunicação interativo,
estruturado e sistemático com os diferentes públicos de interesse da empresa.

3.6. Manter um processo permanente de negociação para a construção de


soluções com a representação sindical dos empregados.

DIRETRIZES

3.6.1. Promover junto às representações sindicais um processo de


comunicação interativo, estruturado e sistemático para a construção de
soluções que atendam às necessidades dos empregados e das empresas do
Sistema Petrobras.

3.6.2. Rever formas negociadas de relacionamento com Sindicatos para todo o


Sistema Petrobras, organizando a interlocução no plano corporativo e
incentivando mecanismos descentralizados de negociação.

3.6.3. Fortalecer com as representações sindicais e todas as empresas do


Sistema Petrobras uma relação permanentemente voltada para parcerias
produtivas, com base na ética e no respeito às pessoas.

3.7. Adequar as práticas de contratação de serviços, compatibilizando-as com


as Políticas de RH, Gestão do Conhecimento, Segurança, Meio Ambiente e
Saúde (SMS) e de Segurança da Informação sobre os negócios e atividades do
Sistema Petrobras.

DIRETRIZES

3.7.1. Considerar os requisitos referentes à segurança de informações e à


consolidação dos conhecimentos e competências necessários aos negócios e
atividades essenciais no planejamento e execução dos processos de
adequação da força de trabalho das empresas do Sistema.

3.7.2. Consolidar o processo de integração dos empregados das empresas


contratadas com os da Petrobras, observando o aprimoramento dos aspectos
referentes à SMS e condições de trabalho.

3.7.3. Estimular e valorizar junto às empresas contratadas o atendimento às


práticas de segurança, meio ambiente e saúde em consonância com as
políticas corporativas da Petrobras.

3.7.4. Capacitar permanentemente os gerentes e fiscais de contratos nas


práticas de gestão dos contratos de serviços, considerando também os

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aspectos trabalhistas, previdenciários e de SMS.

3.7.5. Adequar a força de trabalho, preservando as competências necessárias


ao atendimento das metas do Sistema e contratando serviços de terceiros em
atividades não estratégicas.

3.7.6. Aplicar um sistema de consequências que promova a contínua melhoria


do desempenho das empresas contratadas pela Petrobras.

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POLÍTICA E DIRETRIZES CORPORATIVAS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE


E SAÚDE - SMS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

1.1. Da Politica de SMS

A Política de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) foi aprovada pelo Conselho
de Administração em 14/05/2004 como parte integrante do Plano Estratégico
Petrobras 2015.

1.2. Das Diretrizes

As Diretrizes Corporativas de SMS e seus requisitos foram aprovadas pela Diretoria


Executiva, conforme Ata DE 4338, item 03, em 27.12.2001.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras e sua abrangência se estende ao


Sistema Petrobras, conforme vínculo societário com a Controladora. As sociedades
onde haja participação direta da Petrobras devem recepcionar as orientações
contidas na “política” e encaminhar ao seu órgão de administrador superior com
recomendação de adoção pela sociedade, conforme vínculo societário com a
Controladora.

Abrange todas as práticas operacionais, de suporte, de apoio, administrativas, de


pesquisa, de contingência, de relacionamento com comunidades, órgãos públicos,
órgãos fiscalizadores, órgãos reguladores e órgãos regulamentadores, de

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contratação de serviços, de aquisição de bens, de admissão, de capacitação, de


gestão, de tecnologia de informação e de comunicação.

3. POLÍTICA

Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo


fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e
demais partes interessadas;

Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de


conseqüência e reconhecimento, o desempenho em SMES;
Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio ambiente
mediante identificação, controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança
de processos às melhores práticas mundiais e mantendo-se preparada para
emergências;
Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do
seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica,
ambiental e social;
Considerar a ecoeficiência das operações e produtos, minimizando os impactos
adversos inerentes às atividades da indústria.

4. DIRETRIZES

4.1. Abaixo listadas as 15 Diretrizes Corporativas e seus 79 requisitos:

1. LIDERANÇA E RESPONSABILIDADE
A Petrobras, ao integrar Segurança, Meio Ambiente e Saúde à sua Estratégia
Empresarial, reafirma o compromisso de todos seus empregados e contratados com
a busca de excelência nessas áreas.

Requisitos:

a) difusão e promoção, em todos os níveis, da política corporativa de SMS, seus


valores e metas;

b) exercício da liderança pelo exemplo, de modo a assegurar o máximo


comprometimento da força de trabalho com o desempenho em SMS;

c) responsabilização de cada unidade pelo seu desempenho em SMS, o qual


será avaliado por meio de indicadores e metas;

d) definição clara, em cada unidade, das atribuições e responsabilidades


relacionadas ao desempenho em SMS;

e) integração, em cada unidade, do desempenho em SMS às suas metas de


produção e rentabilidade;

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f) acompanhamento e avaliação do desempenho em SMS das empresas


contratadas;

g) difusão de valores que promovam a qualidade de vida da força de trabalho,


dentro e fora da empresa.

2. CONFORMIDADE LEGAL

As atividades da empresa devem estar em conformidade com a legislação vigente


nas áreas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

Requisitos:

a) verificação permanente do atendimento à legislação e adoção, quando


necessário, de medidas destinadas à pronta correção de eventuais
não-conformidades;

b) acompanhamento das mudanças que venham a ocorrer na legislação


relacionada a SMS, de modo a promover a adequação das atividades da
empresa, bem como permitir a identificação de novos cenários;

c) atendimento aos preceitos legais e regulamentares durante todo o ciclo de


vida das instalações e operações da empresa, bem como a verificação de seu
cumprimento por parte de contratados, fornecedores e parceiros;

d) manutenção de uma política de cordialidade e colaboração com os órgãos


competentes.

3. AVALIAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS

Riscos inerentes às atividades da empresa devem ser identificados, avaliados e


gerenciados, de modo a evitar a ocorrência de acidentes e/ou assegurar a
minimização de seus efeitos.

Requisitos:

a) implementação de mecanismos que permitam, de forma sistemática,


identificar e avaliar a freqüência e as conseqüências de eventos indesejáveis,
visando sua prevenção e/ou máxima redução de seus efeitos;

b) implementação de mecanismos para priorização dos riscos identificados,


bem como a documentação, a comunicação e acompanhamento das medidas
adotadas para controlá-los;

c) incorporação de processos de avaliação de risco a todas as fases dos

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empreendimentos e produtos, incluindo os relacionados à proteção da força de


trabalho, comunidades vizinhas e consumidor final;

d) realização de avaliações de riscos periódicas ou à medida que se


identifiquem mudanças nos processos;

e) implementação de gestão de riscos de acordo com sua natureza e


magnitude, nos diversos níveis administrativos.

4. NOVOS EMPREENDIMENTOS

Os novos empreendimentos devem estar em conformidade com a legislação e


incorporar, em todo o seu ciclo de vida, as melhores práticas de segurança, meio
ambiente e saúde.

Requisitos:

a) adoção de práticas e tecnologias que assegurem aos novos


empreendimentos padrões de excelência ao longo de todo seu ciclo de vida,
desde a sua concepção, projeto, construção e pré-operação até sua eventual
desativação;

b) implementação de mecanismos que assegurem a conformidade dos novos


empreendimentos com as especificações de seus projetos e recomendações
das avaliações de risco;

c) análise, aprovação e documentação de eventuais mudanças nos projetos


originais e verificação de suas implicações relacionadas a SMS;

d) consideração, em cada novo empreendimento, dos impactos sociais,


econômicos e ambientais decorrentes de sua implantação;

e) incentivo à implantação de projetos que incorporem o conceito de


sustentabilidade, a utilização de mecanismos de desenvolvimento limpo e a
otimização do uso de insumos como água, energia e materiais.

5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

As operações da empresa devem ser executadas de acordo com procedimentos


estabelecidos e utilizando instalações e equipamentos adequados, inspecionados e
em condições de assegurar o atendimento às exigências de segurança, meio
ambiente e saúde.

Requisitos:

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a) adoção de práticas operacionais seguras, que preservem a saúde da força


de trabalho e reduzam ao máximo os riscos de acidentes;

b) verificação e atualização sistemáticas de todos os procedimentos


operacionais, observadas as recomendações provenientes das avaliações de
risco;

c) implementação de mecanismos que permitam, com a máxima rapidez, a


identificação, caracterização e correção dos casos de não-conformidade com os
procedimentos estabelecidos;

d) execução das atividades de inspeção e manutenção de acordo com os


procedimentos estabelecidos, de modo a manter o controle sobre seus riscos;

e) execução de programas específicos de inspeção, teste e manutenção


associados a sistemas de segurança, integridade e proteção das instalações,
de modo a assegurar sua confiabilidade;

f) identificação, análise e monitoramento de impactos causados pelas atividades


da empresa à saúde e ao meio ambiente, buscando a contínua redução de seus
efeitos;

g) implementação de mecanismos que preservem a saúde da força de trabalho,


buscando assegurar-lhe, sempre que necessário, diagnóstico precoce,
atendimento imediato, interrupção de exposição, limitação de dano e
reabilitação.

6. GESTÃO DE MUDANÇAS

Mudanças, temporárias ou permanentes, devem ser avaliadas visando à eliminação


e/ou minimização de riscos decorrentes de sua implantação.

Requisitos:

a) implementação de mecanismos que permitam avaliar e controlar riscos


inerentes a mudanças, desde a fase de planejamento até sua efetiva
incorporação ao processo;

b) formalização dos processos de mudança por meio de descrição, avaliação e


documentação, bem como de sua necessária divulgação;

c) garantia de que as mudanças atendam às exigências legais e aos


procedimentos estabelecidos, bem como preservem a integridade da força de
trabalho, das instalações e a continuidade das operações;

d) identificação de novas necessidades eventualmente decorrentes das


mudanças, como capacitação da força de trabalho, intensificação de
treinamentos e revisão de procedimentos e planos de contingência.

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7. AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

O desempenho em segurança, meio ambiente e saúde de contratados, fornecedores


e parceiros deve ser compatível com o do Sistema Petrobras.

Requisitos:

a) inclusão, no processo de contratação, de exigências específicas de SMS,


bem como verificação de seu cumprimento durante todas as etapas das
atividades a serem desenvolvidas;

b) garantia de que materiais e produtos a serem adquiridos atendam às


exigências estabelecidas de SMS;

c) avaliação de desempenho em SMS de contratados, de acordo com critérios


claramente definidos nos respectivos contratos;

d) acompanhamento das empresas contratadas no que se refere a seu


desempenho em SMS, tomando as medidas necessárias para a correção de
eventuais não-conformidades;

e) implementação de medidas visando estimular a adoção, pelas empresas


contratadas e parceiros, das melhores práticas em SMS;

f) integração de desempenho de contratados no conjunto de indicadores de


SMS de cada unidade.

8. CAPACITAÇÃO, EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO

Capacitação, educação e conscientização devem ser continuamente promovidas, de


modo a reforçar o comprometimento da força de trabalho com o desempenho em
segurança, meio ambiente e saúde.

Requisitos:

a) comprometimento explícito da gerência com a política e valores de SMS, de


modo a sensibilizar a força de trabalho para seu cumprimento;

b) levantamento das necessidades e implementação, em todos os níveis, de


programas de capacitação, educação e conscientização em SMS;

c) implementação de programas que estimulem a adoção de comportamentos


seguros, saudáveis e de respeito ao meio ambiente, dentro e fora da empresa;

d) avaliação periódica da capacitação da força de trabalho com relação às


exigências de SMS;

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e) implementação de mecanismos que promovam a melhoria constante da


capacitação da força de trabalho.

9. GESTÃO DE INFORMAÇÕES

Informações e conhecimentos relacionados a segurança, meio ambiente e saúde


devem ser precisos, atualizados e documentados, de modo a facilitar sua consulta e
utilização.

Requisitos:

a) implementação de mecanismos que garantam o registro, atualização,


armazenamento e recuperação de informações relacionadas à SMS, bem como
de mecanismos que estimulem a participação da força de trabalho nesse
processo.

b) garantia de que esse sistema contemple, entre outros, os seguintes


aspectos:

política, valores, objetivos e programas de SMS;


legislação vigente e ações decorrentes de auditorias;
indicadores de desempenho;
informações coletivas de saúde e exposição ocupacional;
avaliação e gestão de riscos;
planos de contingência;
investimentos realizados e seus benefícios.

c) observância do princípio de confidencialidade, de modo a preservar


informações estratégicas da empresa e de natureza pessoal envolvendo a força
de trabalho;

d) implementação de mecanismos que garantam a difusão de novas práticas e


melhorias de desempenho em SMS;

e) implementação de mecanismos que considerem opiniões, sugestões e


dúvidas de terceiros e/ou partes interessadas, prestando, quando necessário,
os devidos esclarecimentos.

10. COMUNICAÇÃO

As informações relativas a segurança, meio ambiente e saúde devem ser


comunicadas com clareza, objetividade e rapidez, de modo a produzir os efeitos
desejados.

Requisitos:

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a) manutenção de canais permanentes de comunicação com os órgãos


reguladores e demais partes interessadas, bem como com os veículos de
comunicação;

b) manutenção de canais permanentes de comunicação com a força de trabalho


e comunidades vizinhas, de modo a mantê-las informadas sobre os riscos
decorrentes das atividades da empresa, bem como das medidas adotadas para
sua redução;

c) garantia de que denúncias, reclamações e sugestões relacionadas a SMS


sejam registradas, analisadas e esclarecidas;

d) observância dos princípios de hierarquia e competência no que se refere à


divulgação de informações que possam representar riscos para qualquer
atividade da empresa;

e) apresentação periódica no Relatório Anual e em outros meios de


comunicação de informações consolidadas sobre o desempenho em SMS.

11. CONTINGÊNCIA

As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com rapidez e


eficácia visando a máxima redução de seus efeitos.

Requisitos:

a) garantia de que os planos de contingência de cada unidade estejam


avaliados, revisados e atualizados, bem como integrados aos planos de
contingência regionais e corporativo da empresa;

b) desenvolvimento de programas de esclarecimento e treinamento junto às


comunidades potencialmente expostas a riscos, visando sua incorporação aos
planos de contingência;

c) adequação dos planos de contingência às variações de risco eventualmente


identificadas;

d) consideração, nos planos de contingência, dos impactos sociais, econômicos


e ambientais decorrentes de possíveis acidentes;

e) implementação de mecanismos que assegurem a atualização, divulgação e


pronto acesso aos planos de contingência por parte da força de trabalho,
órgãos governamentais e não-governamentais, comunidades e demais partes
interessadas;

f) realização periódica de treinamentos e exercícios simulados, com a

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participação de todos os envolvidos, e posterior avaliação dos resultados.

12. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE

A empresa deve zelar pela segurança das comunidades onde atua, bem como
mantê-las informadas sobre impactos e/ou riscos eventualmente decorrentes de
suas atividades.

Requisitos:

a) avaliação dos eventuais impactos que as atividades da empresa possam


causar às comunidades, tanto do ponto de vista de SMS como social e
econômico, de modo a evitá-los ou reduzir ao máximo seus efeitos indesejáveis;

b) garantia de que essa avaliação acompanhe todo o ciclo de vida das


atividades;

c) manutenção de canais de comunicação com as comunidades vizinhas de


modo a mantê-las informadas sobre planos de contingência, considerando,
nesse processo, opiniões, sugestões e preocupações por elas manifestadas;

d) implementação de programas de esclarecimento e treinamento junto as


comunidades potencialmente expostas a riscos, de modo a estimular seu
comprometimento com as medidas de prevenção e contingência;

e) implementação de programas de saúde e educação ambiental junto às


comunidades vizinhas, bem como de ações que promovam seu
desenvolvimento sustentável.

13. ANÁLISE DE ACIDENTES E INCIDENTES

Os acidentes e incidentes decorrentes das atividades da empresa devem ser


analisados, investigados e documentados, de modo a evitar sua repetição e/ou
assegurar a minimização de seus efeitos.

Requisitos:

a) implementação de procedimentos que permitam a identificação, registro e


análise das causas dos acidentes e a quantificação das perdas;

b) implementação de procedimentos que permitam a identificação e tratamento


de não-conformidades eventualmente capazes de causar acidentes;

c) obrigatoriedade de comunicação imediata de acidentes e de pronta atuação


sobre suas conseqüências;

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d) obrigatoriedade do registro de acidentes no respectivo indicador de


desempenho;

e) incorporação às atividades da empresa das lições extraídas dos acidentes


visando à melhoria constante dos sistemas de prevenção;

f) acompanhamento das medidas corretivas e/ou preventivas adotadas, de


modo a se certificar de sua eficácia;

g) garantia de que, em acidentes graves, a investigação tenha participação


externa à da unidade onde ocorreu e da área corporativa de SMS.

14. GESTÃO DE PRODUTOS

A empresa deve zelar pelos aspectos de segurança, meio ambiente e saúde de seus
produtos, desde sua origem até a destinação final, bem como empenhar-se na
constante redução dos impactos que eventualmente possam causar.

Requisitos:

a) incorporação a todos os produtos da empresa de valores relacionados à


SMS, desde a escolha de materiais, produção, embalagem e transporte até seu
destino final;

b) fornecimento de informações adequadas e atualizadas sobre esses produtos,


de forma a permitir sua utilização segura e/ou redução de eventuais riscos;

c) atribuição de prioridade ao desenvolvimento de produtos que atendam da


melhor forma às exigências de SMS.

15. PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA

A melhoria contínua do desempenho em segurança, meio ambiente e saúde deve ser


promovida em todos os níveis da empresa, de modo a assegurar seu avanço nessas
áreas.

Requisitos:

a) atualização periódica da política, diretrizes e metas de SMS, de modo a


manter sua conformidade com o Plano Estratégico da empresa;

b) implementação de programa corporativo de avaliação da gestão de SMS


visando seu constante aperfeiçoamento;

c) implementação de planos de ação, com base nos resultados dessas

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avaliações, visando à prevenção e/ou correção de eventuais desvios;

d) aderência às normas internacionais de certificação em SMS e suas


respectivas atualizações;

e) aperfeiçoamento constante dos indicadores de SMS, de modo a torná-los


cada vez mais precisos e uniformes, com conseqüente incentivo ao
cumprimento das metas estabelecidas.

NOTA: Conforme orientação do DIP SMS/GG 063/01, cuja proposição foi aprovada
pela DE, estas diretrizes, alinhadas à Política de SMS e ao Plano Estratégico,
deverão ser divulgadas amplamente em toda a empresa, contribuindo para que a
Petrobras atinja seu compromisso de excelência nessas áreas.

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POLÍTICAS E DIRETRIZES CORPORATIVAS DA GESTÃO TRIBUTÁRIA DO


SISTEMA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Ata DE 4.638, de 05/04/2007 - Pauta nº 358

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Esta Política aplica-se de forma sistemática às Unidades da Petrobras, suas


Subsidiárias e Controladas sob controle direto ou indireto, levando-se em
consideração as peculiaridades de cada uma e a legislação de cada país. Aplica-se
também às Controladas em conjunto e às Entidades de Propósito Específico (EPE),
em consonância com o modelo de governança corporativa

3. POLÍTICA

3.1 Manter posicionamento único e uniforme na interpretação e na aplicação


da legislação tributária no Sistema Petrobras;

3.2 Exercer a função tributária com excelência, contribuindo para aumentar a


rentabilidade dos negócios do Sistema Petrobras no país e exterior;
3.3 Garantir a função tributária como uma dimensão fundamental na definição da
estratégia empresarial, na formatação dos negócios e nos principais processos
decisórios no Sistema Petrobras;
3.4 Promover o relacionamento, sob a coordenação do Tributário da Controladora,
com as entidades tributantes e outros órgãos reguladores, relativamente aos
aspectos tributários, visando permitir a crescente contribuição na definição do

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ambiente tributário e fortalecer o relacionamento de longo prazo;


3.5 Assegurar que toda expansão dos negócios do Sistema Petrobras seja
acompanhada pela implementação das políticas, diretrizes e processos tributários.

4. DIRETRIZES

4.1 Diretrizes Corporativas da Função Tributária


4.1.1 Elaborar o planejamento tributário, buscando otimizar os resultados dos
investimentos e operações do Sistema Petrobras;
4.1.2 Atuar de forma pró-ativa junto às Áreas de Negócios, Corporativas e de
Serviços do Sistema Petrobras;
4.1.3 Manter postura pró-ativa na influência do ambiente tributário;
4.1.4 Privilegiar o resultado do Sistema Petrobras na otimização tributária, em
detrimento do resultado individual das Áreas de Negócio e das empresas;
4.1.5 Assegurar que os processos e avaliações tributárias sejam realizados,
considerando as características e os objetivos dos negócios do Sistema Petrobras;
4.1.6 Garantir que as avaliações tributárias incluam, sempre que possível, a
quantificação dos impactos econômicos associados;
4.1.7 Buscar a otimização e a segurança das soluções sistêmicas para os processos
tributários;
4.1.8 Assegurar a participação dos profissionais da função tributária nos processos
de “due-diligence” e pós-fechamento associados às aquisições ou reestruturações
societárias;
4.1.9 Manter regras claras e explícitas de limites de competência para pagamento de
tributos, participações governamentais e encargos tributários relacionados às
contingências, assim como para a delegação de poderes aos responsáveis pela
função tributária;
4.1.10 Manter controles internos que minimizem a ocorrência de contingências
fiscais;
4.1.11 Buscar a melhoria contínua nos processos tributários;
4.1.12 Assegurar que a negociação de créditos fiscais, próprios e de terceiros, seja
submetida à autorização do Tributário da Controladora;
4.1.13 Manter a gestão centralizada dos riscos decorrentes da interpretação das
normas tributárias no Tributário da Controladora e controlar os riscos operacionais
do Sistema Petrobras;
4.1.14 Promover a cooperação entre os responsáveis pela função tributária no
Sistema PETROBRAS, sob coordenação do Tributário da Controladora, assim como
fortalecer as parcerias com as áreas afins da função tributária.

4.2 Diretrizes de Planejamento Tributário


4.2.1 Manter uniformidade e consistência no planejamento tributário da Companhia,
assegurando a excelência na sua gestão;
4.2.2 Assegurar que todos os projetos de investimentos, reestruturações societárias
e operações relevantes tenham seu planejamento tributário realizado pelos
responsáveis pela função tributária;
4.2.3 Garantir a participação do Tributário da Controladora no planejamento tributário

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das operações e investimentos que envolvam mais de um país ou mais de uma


empresa, assim como nos projetos de investimento de grande relevância e nas
reestruturações societárias das empresas do Sistema Petrobras;
4.2.4 Garantir o acompanhamento contínuo dos projetos legislativos, jurisprudências
e demais tendências tributárias nacionais e internacionais como subsídio à gestão da
função tributária;
4.2.5 Acompanhar, através do Tributário da Controladora, a evolução do pensamento
tributário em discussão nas associações de classe, visando subsidiar o
planejamento tributário e a atuação estratégica do Sistema Petrobras.

4.3 Diretrizes de Orientação e Normatização Tributária


4.3.1 Assegurar o acompanhamento, a orientação tempestiva e a atualização dos
processos tributários decorrentes de qualquer alteração na legislação que afete os
negócios do Sistema Petrobras;
4.3.2 Garantir pró-ativamente a plena compreensão e atendimento às necessidades
de orientação tributária das diversas áreas da Companhia;
4.3.3 Garantir aos responsáveis pela função tributária a exclusividade das atividades
de normatização e orientação dos procedimentos tributários;
4.3.4 Manter treinados e atualizados os profissionais que atuam na função tributária
quanto aos aspectos técnicos, assim como em relação ao conhecimento dos
negócios do Sistema Petrobras, visando a excelência no desempenho das
atividades;
4.3.5 Difundir constantemente entre os profissionais que realizam atividades com
interface com os processos tributários os conhecimentos tributários específicos
necessários ao seu desempenho;
4.3.6 Desenvolver a visão sistêmica da função tributária, incentivando o rodízio nas
atividades técnicas e nas funções gerenciais.

4.4 Diretrizes de Execução Tributária


4.4.1 Garantir aos responsáveis pela função tributária a exclusividade da execução
dos procedimentos tributários;
4.4.2 Garantir a conformidade da execução tributária com as exigências de controle
interno e o alinhamento nas empresas do Sistema Petrobras;
4.4.3 Buscar a máxima padronização e automação dos processos de execução
tributária, através do uso de soluções sistêmicas integradas;
4.4.4 Buscar a máxima racionalização e consolidação nos processos de execução
tributária no Sistema Petrobras;
4.4.5 Assegurar a atuação do Tributário da Controladora na avaliação dos créditos,
prejuízos e contingências fiscais nos processos de encerramento e venda de
companhias;
4.4.6 Assegurar que a função Tributária indique a carga tributária nos procedimentos
licitatórios para contratação de bens e serviços;
4.4.7 Assegurar que a execução tributária dos projetos de investimento e das
operações correntes da Petrobras aconteça conforme o planejado.

4.5 Diretrizes de Relacionamento com o Fisco


4.5.1 Centralizar no Tributário da Controladora a coordenação do relacionamento

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com as autoridades fazendárias e com outros órgãos reguladores relativamente aos


aspectos tributários, no âmbito do Sistema Petrobras;
4.5.2 Assegurar que todas as iniciativas tomadas por parte das autoridades
fazendárias e outros órgãos reguladores, relativamente aos aspectos tributários, que
ensejem procedimento fiscal administrativo sejam avaliadas tempestivamente pelos
responsáveis pela função tributária;
4.5.3 Garantir o controle e o acompanhamento dos autos de infração e notificações,
visando a gestão do risco tributário materializado;
4.5.4 Garantir a representatividade do Tributário da Controladora junto ao CONFAZ –
Conselho Nacional de Política Fazendária, visando acompanhar os assuntos de
interesse do Sistema Petrobras.

4.6 Diretrizes do Controle Tributário


4.6.1 Garantir o monitoramento do cumprimento das obrigações tributárias e
controles internos;
4.6.2 Garantir o alinhamento dos procedimentos tributários adotados pelas EPE e
Empresas do Sistema Petrobras;
4.6.3 Realizar a avaliação do desempenho tributário das Empresas do Sistema
Petrobras pelo Tributário da Controladora.

5. DEFINIÇÕES

"Due Diligence”
As “Due Diligence” tributárias são procedimentos sistemáticos, de revisão e análise
de informações e documentos, visando à: (I) verificação da situação fiscal de
sociedade, estabelecimentos, fundos de comércio e dos ativos que as compõem, (II)
identificação e quantificação passiva e contingências tributárias, (III) definição das
garantias necessárias à concretização dos negócios e (IV) determinação de
responsabilidades futuras após a conclusão da operação.

Empresa Coligada
São coligadas as sociedades quando uma participa com 10% (dez por cento) ou
mais do capital da outra, sem controlá-la.

Empresa Controlada
Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através
de outras controladas, é titular de direitos de sócios que lhe assegurem, de modo
permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de acionistas,
permanentemente.

Empresa Controlada em Conjunto


Empresa em que nenhum acionista exerce, individualmente, o controle direto ou
indireto sobre a sociedade investida, contudo, o controle conjunto sobre a atividade
econômica dessa empresa é assegurado através de acordo de acionistas,
permanentemente.

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Empresas do Sistema Petrobras


São todas as Subsidiárias, Controladas, Controladas em Conjunto, Coligadas,
Coligadas por Equiparação e Entidades de Propósito Específico (EPE), cujas
demonstrações contábeis devem fazer parte das demonstrações consolidadas da
Petrobras.

Pós-Fechamento
É a etapa posterior a conclusão formal do negócio, na qual a empresa compradora
administra as condições e os mecanismos relacionados às garantias,
representações e indenizações estipuladas no contrato de aquisição. Nesta etapa
inicia-se a gestão do negócio pela empresa compradora e são tomadas as
providências necessárias para a caracterização do não cumprimento de obrigações e
identificados eventos que possam ser atribuídos ao vendedor.

Responsáveis pela Função Tributária


São os profissionais lotados no Tributário da Controladora, assim como aqueles que
exerçam a função tributária com vínculo organizacional aos Dirigentes Financeiros
das empresas do Sistema Petrobras.

Risco Tributário
É a combinação da probabilidade de um evento e suas conseqüências negativas,
tais como: desembolsos a maior de tributos, encargos não previstos, deterioração da
imagem do Sistema Petrobras. Os riscos tributários podem ser classificados em
função de suas possíveis causas: (I) divergência em relação às entidades tributantes
na interpretação das normas tributárias (exposição materializada e potencial); (II)
não-conformidade entre a execução e as orientações tributárias (risco operacional);
(III) decorrente do contexto em que a empresa opera.

Clique aqui para acessar ou fechar o Sumário de Revisões


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DIRETRIZES - COMUNICAÇÃO E MARCAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Ata de 4.866, item 19, de 24-03-2011 - Pauta nº 304

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este documento é válido para todas as Unidades Organizacionais da Petrobras, e


sua aplicação é recomendável para todas as empresas do Sistema Petrobras.

3. POLÍTICA

3.1. POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO

Política 1 – Promover, preservar e defender a marca e a identidade corporativa


da Petrobras, reforçando seus atributos e os compromissos com os públicos de
interesse.

Política 2 – Fortalecer a unidade da comunicação da Petrobras, consolidando a


imagem de empresa integrada de energia.

Política 3 – Comunicar-se de forma transparente, rápida e contínua, fornecendo


informação clara, segura, objetiva, precisa, confiável e atual sobre as
atividades, produtos e serviços da Companhia, e acentuando sua
responsabilidade social e ambiental.

Política 4 – Buscar continuamente o conhecimento das opiniões,


necessidades, preferências, atitudes e expectativas dos públicos de interesse,

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respeitando sua diversidade humana e cultural.

Política 5 – Manter uma comunicação aberta, constante e abrangente com o


público interno, contribuindo para fortalecer seu compromisso com os objetivos
e estratégias corporativos.

Política 6 – Promover estreito relacionamento com os públicos de interesse,


mantendo diálogo permanente com seus representantes.

4. DIRETRIZES

4.1. DIRETRIZES GERAIS

4.1.1. Assegurar o alinhamento das ações de comunicação e de


responsabilidade social ao Plano Estratégico, ao Plano de Negócios e ao
Plano Integrado de Comunicação da Petrobras.
4.1.2. Reforçar, em todas as ações de comunicação, o atributo de empresa
de energia, expresso de forma destacada na Visão 2020.
4.1.3. Garantir o alinhamento das ações de comunicação e de
responsabilidade social ao posicionamento das marcas que compõem o
portfólio da Petrobras (marca corporativa e marcas de produtos/serviços).
4.1.4. Fomentar ações que reforcem a identidade corporativa junto ao
público interno e o papel deste na construção da imagem da Petrobras
junto aos demais públicos de interesse.
4.1.5. Aprimorar o acompanhamento e avaliação de resultados das ações
de comunicação, marcas e responsabilidade social.
4.1.6. Promover o alinhamento das ações de comunicação e
responsabilidade social nos níveis local, regional, nacional e global.
4.1.7. Incentivar o envolvimento da cadeia produtiva (público interno,
clientes, fornecedores, revendedores e parceiros) nos compromissos de
responsabilidade social assumidos pela Companhia e nos projetos sociais
e ambientais apoiados, potencializando seus resultados.
4.1.8. Valorizar a diversidade humana e cultural nas ações de comunicação
e responsabilidade social.
4.1.9. Reforçar, na gestão de comunicação, marcas e responsabilidade
social, medidas que mitiguem riscos à reputação e à imagem da
Companhia, evitando situações de crise.

4.2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS

4.2.1. Gerir Marcas

4.2.1.1. Assegurar a implementação do modelo de gestão de marcas


em todo o Sistema Petrobras.
4.2.1.2. Reforçar as ações de defesa e proteção do portfólio das

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marcas e nomes de domínio do Sistema Petrobras.


4.2.1.3. Assegurar a implementação e manutenção do modelo de
arquitetura de marca em todo o Sistema Petrobras.
4.2.1.4. Garantir a correta aplicação da marca Petrobras e das
marcas de produtos e serviços, assim como a observância das
orientações sobre identidade corporativa e sinalização, constantes
dos manuais afins.
4.2.1.5. Garantir a aplicação da marca Petrobras em posição de
destaque nas campanhas internas e externas.
4.2.1.6. Garantir as proteções e licenciamentos necessários aos
domínios e marcas em todos os países de interesse da Companhia.
4.2.1.7. Sensibilizar a força de trabalho sobre a importância da marca,
da imagem e da reputação corporativas.
4.2.1.8. Orientar o corpo gerencial sobre a necessidade de gestão
integrada da marca, da imagem e da reputação corporativas.
4.2.1.9. Garantir à Petróleo Brasileiro S.A. a titularidade de todas as
marcas do Sistema Petrobras, inclusive daquelas oriundas de fusões
e aquisições.
4.2.2. Gerir Comunicação
4.2.2.1. Gerir Necessidades
4.2.2.1.1. Fomentar o desenvolvimento de um modelo
único de gestão das necessidades de comunicação,
marcas e responsabilidade social.
4.2.2.1.2. Otimizar os recursos e esforços de
comunicação por meio da gestão integrada das
necessidades e demandas dos clientes internos.
4.2.2.1.3. O atendimento às necessidades de
comunicação da Petrobras deve balizar-se por:
a. foco nos públicos de interesse da
Petrobras.

b. alinhamento das ações de comunicação


customizadas às orientações estratégicas da
Petrobras e da Comunicação Institucional.

c. respeito à diversidade regional e cultural


dos públicos de interesse.

4.2.2.2. Gerir Meios e Conteúdos


4.2.2.2.1. Públicos Interno e Externo
a. Assegurar a adequação dos meios e a
relevância dos conteúdos dirigidos aos
públicos de interesse.
b. Otimizar o aproveitamento dos recursos de
divulgação e relacionamento com os públicos
interno e externo, sobretudo daqueles
vinculados aos temas estratégicos da

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Companhia.

c. Reforçar a integração dos conteúdos para


os públicos interno e externo.
d. Intensificar o uso dos meios de
comunicação digital – internet, dispositivos
móveis, aplicativos, games e novas
tecnologias de interação – para gerar maior
envolvimento e engajamento dos públicos de
interesse com a marca Petrobras.
e. Sistematizar, no Banco de Imagens
Petrobras, o registro de programas e projetos
corporativos.
4.2.2.2.2. Público Interno
a. Assegurar o acesso da força de trabalho
aos conteúdos corporativos de comunicação
interna.
b. Disseminar o uso do Portal Petrobras
como ferramenta integrada de trabalho,
comunicação e relacionamento.
c. Reforçar a observância das orientações de
governança, publicação, arquitetura de
informação e identidade visual do Portal
Petrobras.
d. Buscar a integração das plataformas de
comunicação interna com base nas
orientações corporativas.
e. Cooperar para a implantação do Mural
Petrobras Digital nas diversas unidades
organizacionais da Companhia.
4.2.2.2.3. Público Externo
a. Priorizar o desenvolvimento de plataformas
de comunicação digital de longa duração,
decorrentes de planejamento, em detrimento
de ações pontuais isoladas.
b. Integrar no nível global a presença digital
da Petrobras em iniciativas tanto temporárias
quanto permanentes, contemplando as
mídias próprias*, pagas* e conquistadas*.
c. Garantir o alinhamento de perfis em mídias
sociais oficiais da Petrobras ao modelo de
gestão de mídias digitais* da Companhia.
d. Otimizar os resultados de busca na web
para aumentar a visibilidade da presença
digital da Petrobras.
e. Sistematizar o monitoramento e análise

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das conversações em mídias sociais sobre


temas estratégicos e situações de crise da
Petrobras, em conformidade com o modelo
de gestão de mídias digitais da Companhia.
f. Incrementar a produção de conteúdos
proprietários (branded content*) que utilizem
o entretenimento para reforçar o
posicionamento de marca.
g. Integrar a gestão de conteúdos digitais às
ações de publicidade, tanto online quanto
offline.
h. Intensificar o uso da comunicação digital e
dirigida para ampliar o diálogo com os
públicos de interesse.
4.2.2.3. Gerir Publicidade
4.2.2.3.1. Priorizar o investimento publicitário em
campanhas e ações voltadas à construção da imagem
de empresa de energia, social e ambientalmente
responsável.
4.2.2.3.2. Priorizar o desenvolvimento de campanhas
publicitárias (ações integradas) em detrimento de
anúncios avulsos (ações isoladas).
4.2.2.3.3. Considerar as diversidades étnica,
geográfica, de gênero e de pessoas portadoras de
necessidades especiais na criação de peças
publicitárias, além de combater qualquer forma de
discriminação, desrespeito ou situação
constrangedora.
4.2.2.3.4. Avaliar a pertinência da utilização de selos
de reconhecimento e certificações nas peças
publicitárias.
4.2.2.3.5. Compatibilizar a seleção de mídias e de
projetos especiais – merchandising – com a dimensão
institucional da Petrobras e com seus valores
corporativos, descritos no Plano Estratégico da
Companhia.
4.2.2.4. Gerir Promoção
4.2.2.4.1. Priorizar o desenvolvimento de campanhas
promocionais (ações integradas) em detrimento de
ações isoladas.
4.2.2.4.2. Buscar constantemente a inovação, com uso
intensivo das novas tecnologias de comunicação.
4.2.2.4.3. Priorizar a contratação de fornecedores
regionais, contribuindo para a adequação da promoção
à cultura local.
4.2.2.4.4. Intensificar o uso dos conceitos de

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convergência de comunicação, experiência e


entretenimento de marca no planejamento das ações
promocionais da Companhia.
4.2.2.4.5. Valorizar a diversidade humana e cultural nas
ações promocionais, tanto do público participante
quanto da equipe fornecedora.
4.2.2.4.6. Compatibilizar as ações promocionais com a
dimensão institucional da Petrobras e com seus
valores corporativos, descritos no Plano Estratégico da
Companhia.
4.2.2.4.7. Priorizar a realização de campanhas e ações
promocionais voltadas ao público jovem.
4.2.2.4.8. Promover, quando aplicável, desdobramentos
promocionais das campanhas publicitárias de modo a
potencializar seus resultados.
4.2.2.5. Gerir Patrocínio
4.2.2.5.1. Priorizar o desenvolvimento de ações que
possam integrar-se aos programas corporativos de
patrocínio.
4.2.2.5.2. Intensificar a divulgação, nos níveis regional
e nacional, dos programas corporativos de patrocínios
para todo o Sistema Petrobras.
4.2.2.5.3. Buscar, nas ações de patrocínio, a sintonia
com as políticas públicas para as áreas cultural,
esportiva, social e ambiental.
4.2.2.5.4. Buscar potencializar o retorno dos
patrocínios para a marca Petrobras através de ações
de ativação – publicidade, promoção, relacionamento
com imprensa, eventos, comunicação digital etc.
4.2.2.5.5. Priorizar o patrocínio a ações integradas em
detrimento de ações pontuais.
4.2.2.6. Gerir Relacionamento

4.2.2.6.1. Público Interno e Externo


a. Fomentar o desenvolvimento de um
modelo único de relacionamento que integre
as informações sobre os públicos de
interesse da Petrobras.
b. Sistematizar o registro da memória da
Companhia, como forma de preservar seu
patrimônio histórico, destacando temas
alinhados ao Planejamento Estratégico e ao
Plano Integrado de Comunicação (PIC).
c. Valorizar e dar maior visibilidade à
Memória dos Petroleiros, destacando seu

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papel no desenvolvimento tecnológico da


Companhia e modernização do País.
d. Fortalecer o papel da força de trabalho
como representante da marca Petrobras
junto ao público externo.
4.2.2.6.2. Público Interno
a. Incentivar a participação do público interno
no Programa de Voluntariado Corporativo.
b. Ampliar a participação da força de
trabalho, como audiência, em projetos
patrocinados pela Companhia.
c. Estimular a comunicação face a face pelo
corpo gerencial, estreitando o relacionamento
com as equipes.
d. Estimular o desenvolvimento de novas
formas de diálogo e o cultivo dos valores da
Petrobras nas ações do dia a dia.
e. Assegurar que os programas e campanhas
de relacionamento interno alcancem toda a
força de trabalho.
f. Fomentar a integração do calendário de
campanhas internas, evitando sobreposição,
redundância ou fragmentação de
mensagens.
g. Alinhar o planejamento e execução de
campanhas internas aos critérios do Guia de
Campanhas Internas.
h. Buscar o desenvolvimento de um ambiente
colaborativo interno (redes sociais internas)
de forma centralizada e integrada ao Portal
Petrobras.
4.2.2.6.3. Público Externo
a. Sistematizar, para efeito de segmentação
e relacionamento, a captação de dados dos
públicos de interesse participantes das ações
de comunicação e eventos da Companhia,
de forma alinhada às orientações
corporativas.
b. Integrar e sistematizar a gestão do
relacionamento com influenciadores (líderes
de opinião) em mídias sociais.
4.2.2.6.4. Imprensa
a. Garantir alinhamento e integração entre
todos os profissionais envolvidos nas
atividades junto à imprensa nos níveis
regional, nacional e internacional.

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b. Potencializar os resultados do trabalho de


imprensa por meio de uma análise do grau
de repercussão regional, nacional e
internacional da informação.
c. Adotar, nos níveis regional, nacional e
internacional, a plataforma corporativa de
comunicação com a imprensa – Agência
Petrobras de Notícias –, que abrange as
seguintes ferramentas:
- Site Global da Agência: ferramenta
corporativa que disponibiliza material
jornalístico com conteúdos específicos
para a imprensa, incluindo textos,
apresentações, ilustrações, fotos,
vídeos e áudios para utilização
exclusivamente editorial por veículos de
imprensa.
- Multiclipping: ferramenta de clipping
corporativo e global, onde as matérias
são indexadas, seguindo padrão
unificado para acesso às informações
do clipping por toda a força de trabalho,
em especial a Presidência, a Diretoria,
gerentes e profissionais de
comunicação da Companhia.
- Sala de Assessores: ferramenta
corporativa de registro e
acompanhamento das informações de
atendimento à imprensa, de eventos
para consulta e análise dos dados.
Permite também envio de notas à
imprensa e gerenciamento de mailing.
- Media Training: treinamento para
porta-vozes seguindo padrão corporativo
e global definido através de parceria
entre a Gerência de Imprensa e a
Universidade Petrobras.
- Workshops para Jornalistas: palestras
para disseminação de informações para
jornalistas de forma a maximizar a
cobertura jornalística.
- Treinamento para assessores:
treinamentos específicos sobre os
processos de imprensa com atualização
constante segundo os padrões da
Companhia.

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- Indicadores de Resultados de
Imprensa: indicadores globais da
atividade de assessoria de imprensa,
quantitativos e qualitativos, que devem
seguir o padrão corporativo para que os
resultados sejam reunidos em relatório
unificado de análise de mídia.
d. Incrementar a Central de Conteúdos para
a Imprensa por meio do fornecimento
sistemático de informações nos diversos
formatos (texto, foto, áudio e vídeo).
e. Sistematizar no site global da Agência
Petrobras de Notícias o registro de interesse
da Companhia de fotos e vídeos para
utilização exclusivamente editorial por
veículos de imprensa.
f. Garantir o alinhamento da atuação
corporativa em mídias sociais de cunho
jornalístico.
g. Sistematizar o monitoramento em tempo
real dos veículos de imprensa considerados
prioritários para a Companhia em todas as
mídias, inclusive em redes sociais.
h. Intensificar o treinamento de porta-vozes
da Companhia no exterior, adotando os
padrões corporativos utilizados no Brasil.

Clique aqui para acessar ou fechar o Sumário de Revisões


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POLÍTICA E NORMA DE COMUNICAÇÃO DE CRISE

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Ata de 4.387, item 1, de 24/10/2002, pauta nº 494 - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO


DE CRISE - SCC) - Proposta de Norma e da Política de Comunicação de Crise
(DIP-COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL - 1.138/2002, DE 05/07/2002. DECISÃO: A
Diretoria Executiva aprovou a proposição formulada

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este padrão aplica-se para toda a Petrobras

3. POLÍTICA

A comunicação em situações de crise segue orientação da Diretoria Executiva, à


qual cabe aprovar todas as ações da Companhia com este fim. Em situações de
crise a Petrobras tem o compromisso de:
• Manter a opinião pública informada sobre qualquer ocorrência que ameace a
segurança e a saúde da comunidade, ou que possa causar danos ao meio ambiente;
• Fornecer informação clara e precisa aos segmentos impactados pela crise, sejam
membros do Conselho de Administração, empregados, comunidades, poderes
públicos, acionistas, clientes, consumidores, fornecedores, revendedores ou outros
segmentos de relacionamento da Companhia;
• Comunicar-se de forma ágil, objetiva e transparente, buscando atender às
demandas de informação dos públicos de relacionamento.
Desta forma, a Petrobras acredita estar cumprindo sua responsabilidade pública,
preservando sua imagem corporativa e defendendo os interesses de seus acionistas
e empregados.

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4. DIRETRIZES

4. OBJETIVO

4.1. Esta Norma define responsabilidades no gerenciamento da comunicação


institucional da Petrobras em situações de crise. Define igualmente conceitos de
crise, seus níveis de repercussão e os recursos necessários para o desempenho da
atividade de comunicação em situações de crise.

4.2. Esta Norma aplica-se a situações de crise ocorridas a partir da data de sua
edição.

5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e/ou contêm prescrições


válidas para a presente Norma, devendo ser periodicamente revisados.

a) Plano de Comunicação de Crise: relaciona as providências prévias e os


procedimentos de comunicação a serem adotados durante e após uma crise.
b) Guia de Comunicação de Crise: contém a base conceitual da comunicação de
crise, incluindo a política de comunicação de crise, condutas recomendáveis no
relacionamento público e modelos de materiais de comunicação.

6. DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições dos itens 6.1. a 6.6.

6.1. Crise

Ocorrência ou evento que venha a prejudicar a imagem da Companhia. As crises


podem ser operacionais (por exemplo: vazamentos, explosões e incêndios) ou
corporativas (por exemplo: greves, desabastecimento, impasse nas negociações
salariais e conflitos com instâncias do poder público).

6.2. Mensagem

Conjunto de informações que são transmitidas pela Companhia aos seus diversos
públicos de relacionamento. Em situações de crise, a mensagem deve ser clara e
conter apenas informações que tenham sido previamente checadas e confirmadas.
Se as informações não cumprirem estes requisitos, não devem ser divulgadas. A
mensagem da Companhia não pode conter elementos que venham a levantar
especulações a respeito das causas que levaram à situação de crise e de sua
atuação no combate à ocorrência.

6.3. Mídia

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Os diversos órgãos de comunicação (exemplo: jornal, revista, televisão, rádio,


Internet) são designados genericamente como mídia ou imprensa.

6.4 Níveis de Repercussão da Crise

Dimensão alcançada por uma crise junto aos públicos de relacionamento. Pode ser
local, regional ou nacional/internacional. Como a comunicação leva em conta a
percepção causada pela ocorrência e não os recursos necessários para combatê-la
(critério usado nos Planos de Contingência), o nível da repercussão de uma crise
pode não corresponder aos níveis determinados para a resposta técnica. Isto quer
dizer que uma ocorrência classificada como Nível 1 no Plano de Contingência (que,
pela definição, pode ser controlada usando apenas os recursos da própria Unidade
de Negócio), pode ter uma repercussão regional ou mesmo nacional, dependendo de
diversos fatores: localização da Unidade de Negócio, contexto político ou ambiental e
mesmo a ausência de notícias de maior interesse na ocasião.

6.5. Porta-Voz

Pessoa que transmite a mensagem da Companhia e mantém contatos com os


públicos de relacionamento cujos interesses e opiniões podem ser afetados por uma
crise.

6.6. Públicos de Relacionamento

Os diferentes segmentos sociais que influenciam e/ou são influenciados pelas


atividades da Companhia.

7. NÍVEIS DE REPERCUSSÃO DE UMA CRISE

Quanto ao nível de repercussão, as crises classificam-se em:

a) Repercussão Local
b) Repercussão Regional
c) Repercussão Nacional/Internacional

Toda crise é tratada inicialmente como repercussão local, até que seja classificada
de acordo com as responsabilidades estabelecidas no item 8.

7.1. Repercussão Local

A crise afeta os públicos de relacionamento da Companhia em uma determinada


comunidade.

7.2. Repercussão Regional

A crise afeta os públicos de relacionamento da Companhia em uma determinada


região geográfica.

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7.3. Repercussão Nacional/Internacional

A crise afeta os públicos de relacionamento da Companhia no Brasil e no exterior.

8. RESPONSABILIDADES DURANTE UMA CRISE

8.1. Presidente

a) Aprova a mensagem e a estratégia de comunicação nas crises de nível regional e


nacional/internacional.
b) Aprova a indicação dos porta-vozes da Companhia nas crises de nível regional e
nacional/internacional.
c) Indica consultor com as seguintes atribuições:
• assessorar o diretor de contato ou o presidente de subsidiária na definição do nível
de repercussão da crise;
• assessorar o diretor de contato ou presidente de subsidiária na definição da
mensagem e da estratégia de comunicação nas crises de nível regional e
nacional/internacional;
• assessorar o presidente e os diretores nas ações de comunicação de crise;
• manter os membros do Conselho de Administração informados sobre a crise.

8.2. Diretor de Contato e Presidente de Subsidiária

a) Define e atualiza o nível de repercussão da crise, em articulação com os diretores


das áreas envolvidas e com o consultor do presidente.
b) Propõe ao presidente a mensagem e a estratégia de comunicação nas crises de
nível regional e nacional/internacional, em articulação com os diretores das áreas
envolvidas e com o consultor do presidente.
c) Propõe ao presidente a indicação dos porta-vozes da Companhia nas crises de
nível regional e nacional/internacional.Mantém o presidente e o consultor indicado
pelo presidente informados sobre a crise.

9.3. Diretor Gerente, Gerente Executivo e Diretor de Subsidiária

a) Aprova a mensagem e a estratégia de comunicação nas crises de nível local, em


articulação com o diretor de contato ou presidente de subsidiária.
b) Aprova a indicação dos porta-vozes da Companhia nas crises de nível local, em
articulação com o diretor de contato ou presidente de subsidiária.
c) Mantém o diretor de contato ou presidente da subsidiária, o gerente executivo de
Comunicação Institucional e o gerente executivo de Relacionamento com
Investidores informados sobre a crise.

9.4. Gerente Geral de Unidade de Negócio

a) Propõe ao diretor gerente, gerente executivo ou diretor da subsidiária a mensagem


e a estratégia de comunicação nas crises de nível lo-cal.Propõe ao diretor gerente,
gerente executivo ou diretor da subsidiária a indicação dos porta-vozes da
Companhia nas crises de nível local.Aprova as ações de comunicação de crise com

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os empregados da Unidade de Negócio, a comunidade e outros públicos de


relacionamento local.
d) Mantém sua Área de Negócio informada sobre a crise.

9.5. Gerente Executivo de Área de Serviço

9.5.1. Em Crises de Repercussão Local em Instalações Situadas Fora de


Unidades de Negócio:

a) Propõe a mensagem, a estratégia de comunicação e os porta-vozes ao diretor de


contato.
b) Aprova as ações de comunicação de crise.

9.5.2. Em Crises de Repercussão Local em Instalações Situadas Dentro de


Unidades de Negócio:

a) Propõe a mensagem, a estratégia de comunicação e os porta-vozes ao diretor de


contato, em articulação com o gerente geral da unidade de negócio.
b) Aprova as ações de comunicação de crise com os empregados da Unidade de
Negócio, a comunidade e outros públicos de relacionamento local, em articulação
com o gerente geral da Unidade de Negócio.

9.6. Gerente Executivo de Comunicação Institucional

a) Aciona o Plano de Comunicação de Crise nos níveis regional e


nacional/internacional.
b) Mantém o gerente executivo de Relacionamento com Investidores informado sobre
a comunicação de crise.
c) Assessora o diretor gerente, gerente executivo ou diretor de subsidiária na
definição da mensagem e da estratégia de comunicação nas crises de nível local.
d) Coordena as ações de comunicação com os empregados, em nível corporativo, e
com os públicos de relacionamento da Companhia nos âmbitos regional, nacional e
internacional.
e) Coordena o relacionamento com a imprensa regional, nacional e internacional.

10.7. Gerente de Comunicação da Unidade de Negócio

a) Aciona o Plano de Comunicação de Crise no nível local.


b) Mantém o gerente executivo de Comunicação Institucional informado sobre a
crise.
c) Mantém o gerente de Comunicação e Segurança da Informação ou o gerente de
comunicação da subsidiária informado sobre a crise.
d) Coordena as ações de comunicação com os empregados da Unidade de Negócio,
a comunidade e outros públicos de relacionamento local.
e) Coordena o relacionamento com a imprensa local.

10.8. Gerente de Comunicação e Segurança da Informação

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a) Assessora os diretores gerentes das Áreas de Negócios na articulação com a


Comunicação Institucional.
b) Assessora os diretores gerentes sobre os procedimentos de comunicação de
crise.

10.9. Gerente de Comunicação da Subsidiária

a) Informa a crise ou a possibilidade de uma crise ao presidente da subsidiária e ao


gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras.
b) Assessora os diretores da subsidiária nas ações de comunicação de crise.
c) Coordena as ações de comunicação com os públicos de relacionamento.
d) Coordena o relacionamento com a imprensa, em articulação com a Comunicação
Institucional da Petrobras.

11. INSTALAÇÕES

As instalações relacionadas a seguir são necessárias ao bom desempenho da


atividade de comunicação de crise e estão detalhadas no Plano de Comunicação de
Crise:

a) Sala da Comunicação de Crise


b) Sala de Imprensa
c) Sala de Atendimento à Comunidade
d) Sala de Autoridades
e) Local para Entrevistas

Plano de Comunicação de Crise e Guia de Comunicação de Crise

Plano de Comunicacao de Crise.pdfSistema_de_Comunicacao_de_Crise.zip

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SUMÁRIO
Princípios Éticos do Sistema Petrobras 06
Compromissos de Conduta do Sistema Petrobras 11
1. No exercício da Governança 12
Corporativa, o Sistema Petrobras
compromete-se a:
2. Nas relações com seus Empregados, o 16
Sistema Petrobras compromete-se a:
3. Nas relações com o Sistema 20
Petrobras, os seus Empregados
comprometem-se a:
4. Nas relações com Fornecedores, 24
Prestadores de Serviços e Estagiários, o
Sistema Petrobras compromete-se a:
5. Nas relações com Clientes e 26
Consumidores, o Sistema Petrobras
compromete-se a:
6. Nas relações com o Meio 28
Ambiente, e como demonstração
de sua responsabilidade frente às
gerações atuais e futuras, o Sistema
Petrobras compromete-se a:
7. Nas relações com as Comunidades, o 32
Sistema Petrobras compromete-se a:
8. Nas relações com a Sociedade, o 34
Governo e o Estado, o Sistema
Petrobras compromete-se a:
Disposições Complementares 37
PRINCÍPIOS
ÉTICOS DO
SISTEMA
PETROBRAS
I. O respeito à vida e a todos os seres huma-
nos, a integridade, a verdade, a honestidade,
a justiça, a eqüidade, a lealdade institucio-
nal, a responsabilidade, o zelo, o mérito, a
transparência, a legalidade, a impessoalida-
de e a coerência entre o discurso e a práti-
ca são os princípios éticos que norteiam as
ações do Sistema Petrobras.
II. O respeito à vida em todas as suas formas,
manifestações e situações é o princípio éti-
co fundamental e norteia o cuidado com a
qualidade de vida, a saúde, o meio ambiente
e a segurança no Sistema Petrobras.
III. A honestidade, a integridade, a justiça, a
eqüidade, a verdade, a coerência entre o
discurso e a prática referenciam as relações
do Sistema Petrobras com pessoas e institui-
ções, e se manifestam no respeito às dife-
renças e diversidades de condição étnica,
religiosa, social, cultural, lingüística, políti-
ca, estética, etária, física, mental e psíquica,
de gênero, de orientação sexual e outras.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 07


IV. A lealdade ao Sistema Petrobras se mani-
festa como responsabilidade, zelo e disci-
plina no trabalho e no trato com todos os
seres humanos, e com os bens materiais
e imateriais do Sistema, no cumprimento
da sua Missão, Visão e Valores, em con-
dutas compatíveis com a efetivação de sua
Estratégia Corporativa, com espírito empre-
endedor e comprometido com a superação
@A@AO=łKO
V. A transparência se manifesta como respeito
ao interesse público e de todas as partes in-
teressadas e se realiza de modo compatível
com os direitos de privacidade pessoal e
com a Política de Segurança da Informação
do Sistema Petrobras.
VI. O mérito é o critério decisivo para todas as
formas de reconhecimento, recompensa,
avaliação e investimento em pessoas, sendo
o favorecimento e o nepotismo inaceitáveis
no Sistema Petrobras.

08 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


VII. A legalidade e a impessoalidade são prin-
cípios constitucionais que preservam a
ordem jurídica e determinam a distinção
AJPNA EJPANAOOAO LAOOK=EO A LNKłOOEKJ=EO
na conduta dos membros dos Conselhos de
Administração, dos Conselhos Fiscais e das
Diretorias Executivas e dos empregados do
Sistema Petrobras.
VIII. O Sistema Petrobras compromete-se com o
respeito e a valorização das pessoas em sua
diversidade e dignidade, em relações de tra-
balho justas, numa ambiência saudável, com
?KJł=J¾=IÎPQ= ?KKLAN=¾»KAOKHE@=NEA@=-
de.
IX. O Sistema Petrobras desenvolve as atividades
de seu negócio reconhecendo e valorizando
os interesses e direitos de todas as partes
interessadas.
X. O Sistema Petrobras atua proativamente em
busca de níveis crescentes de competi-
tividade, excelência e rentabilidade, com
responsabilidade social e ambiental, contri-
buindo para o desenvolvimento sustentável
do Brasil e dos países onde atua.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 09


XI. O Sistema Petrobras busca a excelência em
qualidade, segurança, meio ambiente, saúde
e recursos humanos, e para isso promove a
educação, capacitação e comprometimento
dos empregados, envolvendo as partes inte-
ressadas.
XII. O Sistema Petrobras reconhece e respeita as
particularidades legais, sociais e culturais
dos diversos ambientes, regiões e países
em que atua, adotando sempre o critério de
máxima realização dos direitos, cumprimento
da lei, das normas e dos procedimentos inter-
nos.

10 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


COMPROMISSOS
DE CONDUTA
DO SISTEMA
PETROBRAS
CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 11
COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

No exercício da
1
Governança Corporativa,
o Sistema Petrobras
compromete-se a:

12 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


1.1 buscar o equilíbrio do poder entre a Alta Ad-
ministração (Conselhos de Administração e
Diretorias Executivas) e a participação dos
acionistas, inclusive os minoritários, tendo
em vista a compatibilização dos objetivos
estratégicos do Sistema com os interesses
e direitos de todas as partes interessadas;
1.2 conduzir seus negócios com transparên-
cia e integridade, cultivando a credibili-
dade junto a seus acionistas, investido-
res, empregados, fornecedores, clientes,
consumidores, poder público, imprensa,
comunidades onde atua e sociedade em
geral, buscando alcançar crescimento e
rentabilidade com responsabilidade social
e ambiental;
1.3 estimular todas as partes interessadas, in-
ternas e externas, a disseminarem os prin-
cípios éticos e os compromissos de condu-
ta expressos neste Código de Ética;
1.4 manter uma relação com seus concorren-
tes fundada nos princípios da honestida-
de e respeito, adotando regras explícitas
e declaradas sobre seus procedimentos
de concorrência;

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 13


1.5 promover negociações honestas e justas,
sem auferir vantagens indevidas por meio
de manipulação, uso de informação privile-
giada e outros artifícios dessa natureza;
1.6 registrar seus relatórios e balanços de
modo correto, consistente, exato e com-
pleto, sem ambigüidade de informações e
disponibilizar seus livros com inteira trans-
parência a auditorias internas e externas e
aos órgãos públicos competentes;
1.7 produzir Balanço Social e Ambiental anual
com ampla participação interna, explicitan-
do suas ações de promoção e desenvolvi-
mento ambiental, social e cultural, assim
como as conseqüências e impactos ambien-
tais, sociais e culturais de suas atividades;
1.8 realizar uma comunicação transparente,
verdadeira e correta, facilmente compre-
ensível e acessível a todos os interessados,
e uma publicidade fundada nos princípios
estabelecidos neste Código de Ética;
1.9 manter Ouvidorias como canais formais,
entre outros, para recepção, encaminha-
mento e processamento de opiniões, su-
gestões, reclamações, críticas e denúncias
sobre transgressões éticas, provenientes
dos diversos públicos de relacionamento
do Sistema, respeitando-se a legislação
dos países onde atua;

14 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


1.10 cumprir e promover o cumprimento deste
Código de Ética mediante dispositivos de
gestão e monitoramento, em âmbito cor-
porativo e local, divulgando-o permanen-
temente, com disposição a esclarecimento
de dúvidas e acolhimento de sugestões,
e submeter este Código e suas práticas a
processos de avaliação periódica.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 15


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com seus


2
Empregados, o
Sistema Petrobras
compromete-se a:

16 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


2.1 promover condições de trabalho que propi-
?EAI K AMQEHÄ>NEK AJPNA = RE@= LNKłOOEKJ=H 
pessoal e familiar de todos os empregados;
2.2 garantir segurança e saúde no trabalho, dis-
ponibilizando para isso todas as condições e
equipamentos necessários;
2.3 disponibilizar canais formais de escuta
para acolher e processar suas sugestões,
visando melhorias dos processos internos
de gestão;
2.4 assegurar a disponibilidade e transparência
das informações que afetam os seus empre-
gados, preservando os direitos de privaci-
dade no manejo de informações médicas,
funcionais e pessoais a eles pertinentes;
2.5 reconhecer o direito de livre associação de
seus empregados, respeitar e valorizar sua
participação em sindicatos e não praticar
qualquer tipo de discriminação negativa com
relação a seus empregados sindicalizados;

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 17


2.6 buscar a permanente conciliação de inte-
resses e realização de direitos, por meio de
canais institucionais de negociação, no seu
relacionamento com as entidades sindicais
representativas dos empregados;
2.7 assegurar o direito de recusa de seus em-
pregados, aceitando a suspensão de suas
atividades, após terem tomado as medidas
corretivas e comunicado o fato imediata-
mente ao seu superior hierárquico, caso
haja situação de risco grave e iminente à
vida ou à integridade física sua e/ou de seus
colegas de trabalho;
2.8 respeitar e promover a diversidade e com-
bater todas as formas de preconceito e
discriminação, por meio de política transpa-
rente de admissão, treinamento, promoção
na carreira, ascensão a cargos e demissão.
Nenhum empregado ou potencial emprega-
do receberá tratamento discriminatório em
conseqüência de sua raça, cor de pele, ori-
gem étnica, nacionalidade, posição social,
idade, religião, gênero, orientação sexual,
estética pessoal, condição física, mental
ou psíquica, estado civil, opinião, convicção
política, ou qualquer outro fator de diferen-
ciação individual;

18 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


2.9 promover a igualdade de oportunidades
para todos os empregados, em todas as
políticas, práticas e procedimentos, usar
como critério exclusivo de ascensão pro-
łOOEKJ=H K IÀNEPK EJ@ERE@Q=H L=QP=@K LAH=
aferição de desempenho, e garantir seu
direito de conhecer e estar representado
na elaboração dos critérios de avaliação e
progressão funcional;
2.10 desenvolver uma cultura empresarial que
valorize o intercâmbio e a disseminação
de conhecimentos, promover a capacita-
ção contínua dos seus empregados e evitar
demissões, sempre que possível, buscando
alternativas de recapacitação técnico-cien-
PÄł?= A NA?KHK?=¾»K AI ¹NA= MQA OA =LNA-
sente mais adequada à situação de seus
empregados, em qualquer nível hierárquico;
2.11 prover garantias institucionais e proteger a
?KJł@AJ?E=HE@=@A@APK@KOKOAJRKHRE@KOAI
denúncias éticas, visando preservar direitos
e proteger a neutralidade das decisões;
2.12 preparar seus empregados para a aposenta-
doria, como forma de investir no prossegui-
mento de sua qualidade de vida, desenvol-
vendo atividades sistemáticas de orientação
e aconselhamento, envolvendo familiares na
discussão dos aspectos psicológicos e de
LH=JAF=IAJPK łJ=J?AENK  A LNKIKRAJ@K =
disseminação interna do conhecimento para
preservar a memória do Sistema.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 19


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com o


3
Sistema Petrobras,
os seus Empregados
comprometem-se a:

20 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


3.1 cumprir com o máximo empenho, qualidade
técnica e assiduidade as obrigações de seu
contrato de trabalho, aproveitar as oportuni-
dades de capacitação permanente, avaliar-
se sistematicamente e aprender com os er-
ros seus ou de outrem;
3.2 agir de forma honesta, justa, digna, cortês,
com disponibilidade e atenção a todas as
pessoas com as quais se relacionam, in-
ternamente e externamente, respeitando
quaisquer diferenças individuais;
3.3 utilizar adequadamente os canais internos
para manifestar opiniões, sugestões, recla-
mações, críticas e denúncias, engajando-se
na melhoria contínua dos processos e pro-
cedimentos do Sistema;
3.4 não se envolver em qualquer atividade que
OAF=?KJŃEP=JPA?KIKOEJPANAOOAO@K0EOPA-
ma Petrobras e comunicar aos superiores
hierárquicos ou às Ouvidorias qualquer si-
PQ=¾»KMQA?KJłCQNA=L=NAJPAKQLKPAJ?E=H
?KJŃEPK@AEJPANAOOAOĢ

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 21


3.5 NAOLAEP=NKOECEHKLNKłOOEKJ=H AT?APKMQ=J-
do autorizado ou exigido por lei, preservar
os interesses do Sistema sempre que se
manifestarem, em ambiente público ou pri-
vado, e zelar para que todos o façam;
3.6 guardar sigilo das informações estratégicas
e das relativas a atos ou fatos relevantes
ainda não divulgados ao mercado, às quais
tenham tido acesso, bem como zelar para
que outros também o façam, exceto quando
autorizados ou exigido por lei;
3.7 assegurar o uso adequado do patrimônio
material e imaterial do Sistema Petro-
bras, atendendo ao seu legítimo propósito,
inclusive para preservar a imagem e re-
putação das empresas que o compõem e
não utilizá-lo para obter qualquer tipo de
vantagem pessoal;
3.8 não obter vantagens indevidas decorrentes
de função ou cargo que ocupam nas em-
presas do Sistema Petrobras;
3.9 não praticar nem se submeter a atos de
preconceito, discriminação, ameaça,
chantagem, falso testemunho, assédio mo-
ral, assédio sexual ou qualquer outro ato
contrário aos princípios e compromissos
deste Código de Ética, e denunciar imedia-
tamente os transgressores;

22 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


3.10 respeitar a propriedade intelectual e reco-
nhecer os méritos relativos aos trabalhos
desenvolvidos por colegas, independente-
mente de sua posição hierárquica;
3.11 zelar, no exercício do direito de greve, pela
defesa da vida, pela integridade física e se-
gurança das pessoas e instalações e pela
preservação do meio ambiente;
3.12 não exigir, nem insinuar, nem aceitar, nem
oferecer qualquer tipo de favor, vantagem,
>AJABÄ?EK  @K=¾»K  CN=PEł?=¾»K  L=N= OE KQ
para qualquer outra pessoa, como contra-
L=NPE@= = OQ=O =PERE@=@AO LNKłOOEKJ=EO  LK-
dendo aceitar ou oferecer brindes apenas
promocionais, públicos, não exclusivos, sem
valor comercial, nos seus relacionamentos
com público externo ao Sistema;
3.13 cultivar uma aparência pessoal e vestuário
compatíveis com o ambiente institucional e
cultural em que atuam.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 23


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com


4
Fornecedores,
Prestadores de Serviços e
Estagiários,
o Sistema Petrobras
compromete-se a:

24 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


4.1 disponibilizar para os empregados de em-
presas prestadoras de serviços e para os
estagiários do Sistema Petrobras, quando
em atividade em suas instalações, as mes-
mas condições saudáveis e seguras no
trabalho oferecidas aos seus empregados,
reservando-se o direito de gestão do co-
nhecimento e de segurança da informação
do Sistema;
4.2 requerer das empresas prestadoras de
serviços que seus empregados respeitem
os princípios éticos e os compromissos de
?KJ@QP= @AłJE@KO JAOPA É@ECK  AJMQ=JPK
perdurarem os contratos com as empresas
do Sistema;
4.3 selecionar e contratar fornecedores e pres-
tadores de serviços baseando-se em crité-
rios estritamente legais e técnicos de quali-
@=@A ?QOPKALKJPQ=HE@=@A AATECENQILANłH
ético em suas práticas de gestão e de res-
ponsabilidade social e ambiental, recusando
práticas de concorrência desleal, trabalho
infantil, trabalho forçado ou compulsório,
e outras práticas contrárias aos princípios
deste Código, inclusive na cadeia produtiva
de tais fornecedores;
4.4 exigir dos estagiários que respeitem os
princípios éticos e os compromissos de
?KJ@QP= @AłJE@KO JAOPA É@ECK  AJMQ=JPK
perdurarem seus contratos com as empre-
sas do Sistema.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 25


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com


5
Clientes e Consumidores,
o Sistema Petrobras
compromete-se a:

26 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


5.1 oferecer produtos e serviços de qualidade,
com tecnologia avançada, num padrão de
=PAJ@EIAJPK PN=JOL=NAJPA  Ał?EAJPA  Ał?=V 
cortês e respeitoso, visando à plena satisfa-
ção dos seus clientes e consumidores, para a
manutenção de relacionamentos duradouros;
5.2 reparar possíveis perdas ou prejuízos
decorrentes de danos causados sob sua
responsabilidade aos seus consumidores
e clientes, com a máxima agilidade, em
prazos exeqüíveis.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 27


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com o


6
Meio Ambiente, e como
demonstração de sua
responsabilidade frente às
gerações atuais e futuras,
o Sistema Petrobras
compromete-se a:

28 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


6.1 conduzir seus negócios e atividades com
responsabilidade social e ambiental, contri-
buindo para o desenvolvimento sustentável;
6.2 manter padrões de excelência em meio
=I>EAJPA =łI@AC=N=JPENLNK@QPKOAOAN-
viços adequados às expectativas de seus
clientes e à legislação ambiental, no Brasil
e nos países onde atua;
6.3 contribuir para a preservação e a recu-
peração da biodiversidade, por meio da
gestão dos impactos potenciais de suas
atividades e projetos de proteção a áreas
e a espécies ameaçadas;
6.4 @AłJEN @A IK@K ?H=NK OQ=O LKHÄPE?=O A LNK-
gramas de patrocínio ambiental, com do-
tação orçamentária e com dispositivos de
gestão que assegurem transparência e par-
ticipação na sua execução;
6.5 desenvolver programas visando maximizar
OQ=Ał?EÁJ?E=AJANCÀPE?= AKQOK@AAJANCE=O
renováveis, compatibilizando os interesses
do Sistema e o desenvolvimento sustentável
dos países em que atua;

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 29


6.6 investir na sustentabilidade de seus projetos,
produtos e serviços, maximizando seus be-
nefícios, nas dimensões econômica, social,
ambiental e minimizando seus impactos ad-
versos e monitorar todo o ciclo de vida das
suas instalações, operações e produtos;
6.7 promover o uso sustentável de água, petró-
leo, gás natural e energia; a redução do con-
sumo; a reciclagem de materiais; a redução
da geração de resíduos sólidos e da emissão
de gases poluentes;
6.8 manter um sistema de gestão ambiental,
para melhoria contínua dos seus pro-
cessos, incluindo a cadeia produtiva e
promover ações internas e externas de
conscientização ambiental;
6.9 E@AJPEł?=N =R=HE=NA=@IEJEOPN=NOAQOL=OOE-
vos ambientais atuando preventivamente e
corretivamente na solução dos problemas
que os causaram;
6.10 comunicar prontamente a seus consumi-
dores, clientes, comunidade e sociedade
acerca de eventuais danos ambientais, caso
ocorram acidentes;

30 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


6.11 fornecer a seus consumidores, clientes,
comunidade e sociedade informações so-
bre eventuais danos ambientais resultantes
@K I=Q QOK A OK>NA = @AOPEJ=¾»K łJ=H @A
seus produtos.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 31


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

Nas relações com as


7
Comunidades, o
Sistema Petrobras
compromete-se a:

32 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


7.1 manter canais permanentes de comunicação
e diálogo com as comunidades onde atua,
com o objetivo de prevenir, monitorar, avaliar
e controlar os impactos de suas atividades;
7.2 participar da elaboração e implantação de
projetos em conjunto com entidades locais,
mantendo grupos de trabalho com a par-
ticipação de integrantes da comunidade,
cultivando parcerias de longo prazo, capaci-
tando lideranças, considerando as suas de-
mandas e expectativas, e respeitando suas
diversidades;
7.3 adotar um processo transparente e democrá-
tico de patrocínio, por meio de seleção públi-
ca de projetos sociais, ambientais e culturais;
7.4 promover iniciativas de voluntariado de seus
empregados, com o objetivo de mobilizar e
potencializar seus recursos e competências
de forma integrada e sistêmica, em benefí-
cio das comunidades em que atua;
7.5 reparar possíveis perdas ou prejuízos de-
correntes de danos causados sob sua res-
ponsabilidade às pessoas ou comunidades
afetadas, com a máxima agilidade.

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 33


COMPROMISSOS DE CONDUTA
DO SISTEMA PETROBRAS

8
Nas relações com
a Sociedade,
o Governo e o Estado,
o Sistema Petrobras
compromete-se a:

34 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


8.1 atuar de modo a contribuir decisivamen-
te para o desenvolvimento econômico,
tecnológico, ambiental, social, político e
cultural do Brasil e dos países onde atua;
8.2 ATAN?AN EJŃQÁJ?E= OK?E=H  AI PK@KO KO
meios, como parte do exercício de sua
responsabilidade econômica, ambiental,
social, política e cultural para com o Brasil
e os países em que atua;
8.3 contribuir com o poder público na elaboração
e execução de políticas públicas gerais e de
LNKCN=I=OALNKFAPKOAOLA?Äł?KO?KILNKIA-
tidos com o desenvolvimento sustentável;
8.4 valorizar o envolvimento e o comprometi-
mento dos seus empregados, em debates
e elaboração de propostas, tendo em vista
a viabilização e fortalecimento de projetos
de caráter social, em ações articuladas
com órgãos públicos e privados, governa-
mentais e não-governamentais;

CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS 35


8.5 estimular a conscientização social e o exer-
cício da cidadania ativa por parte de todos
os seus empregados, por meio de seu exem-
plo institucional e pelo desenvolvimento de
programas de educação para a cidadania;
8.6 estimular e patrocinar projetos de desen-
volvimento de pesquisas e tecnologia para
o desenvolvimento sustentável, interagindo
ativamente com a comunidade acadêmica
A?EAJPÄł?=Ģ
8.7 interagir em parceria com instituições de
AJOEJK L=N==IAHDKNE=@=MQ=HEł?=¾»K@=
mão-de-obra no setor de petróleo, gás na-
tural e energia;
8.8 recusar quaisquer práticas de corrupção
e propina, mantendo procedimentos for-
mais de controle e de conseqüências so-
bre eventuais transgressões;
8.9 recusar apoio e contribuições para parti-
dos políticos ou campanhas políticas de
candidatos a cargos eletivos;
8.10=?=P=NA?KJPNE>QEN?KIłO?=HEV=¾ËAOA?KJ-
troles do poder público.

36 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


DISPOSIÇÕES
COMPLEMENTARES
I. O presente Código de Ética abrange os
membros dos Conselhos de Administração,
dos Conselhos Fiscais, das Diretorias Execu-
tivas, os ocupantes de funções gerenciais,
os empregados, os estagiários e os pres-
tadores de serviços do Sistema Petrobras,
constituindo compromisso individual e cole-
tivo de todos e de cada um deles cumpri-lo
e promover seu cumprimento, em todas as
ações da cadeia produtiva do Sistema Pe-
trobras e nas suas relações com todas as
partes interessadas.
II. Os empregados do Sistema Petrobras to-
marão conhecimento formal deste Código,
que será amplamente divulgado, por meio
impresso e eletrônico.
III. O descumprimento dos princípios e com-
promissos expressos neste Código poderá
implicar na adoção de medidas disciplina-
res, segundo as normas das empresas que
compõem o Sistema Petrobras.
IV. O Sistema Petrobras submeterá este Código de
Ética a revisões periódicas, com transparência
e participação das partes interessadas.
V. As Ouvidorias ou instâncias eventualmente
responsáveis pelo processamento de de-
núncias de transgressões éticas preserva-
rão o anonimato do denunciante, de modo a
evitar retaliações contra o mesmo e lhe da-
rão conhecimento das medidas adotadas.

38 CÓDIGO DE ÉTICA DO SISTEMA PETROBRAS


Para mais informações, visite, no Portal Petrobras,
o menu Instruções e Procedimentos/Código
de Ética do Sistema Petrobras. Ou acesse:
www.petrobras.com.br/codigodeetica

Versão aprovada pela Diretoria Executiva da


Petrobras em 9/11/2006, Ata DE 4.613, Pauta
nº 1109; e pelo Conselho de Administração
em 29/11/2006, Ata CA 1.281, Pauta nº 35.
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SUMÁRIO

Padrão Aprovado em Ata DE 5.047, item 28, de 04/07/2013 – Pauta nº 820.

Padrão revisado em abril/2014, em virtude da transferência de


responsabilidade pela gestão do PPPC da Ouvidoria Geral para a
Auditoria/Controladoria, conforme aprovado pelo Conselho de Administração
em 29/11/2013, Ata CA 1.386, item 2, Pauta nº 56.

1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
3.1. Documentos de Referência
3.2. Documentos Complementares
4. DEFINIÇÕES
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
6.1. Contextualização
6.2. Finalidade
6.3. Desafio
6.4. Valores da Petrobras
6.5. Pilares
6.6. Diretrizes
6.7. Atuação Integrada
6.8. Estrutura
6.9. Modelo de Gerenciamento
6.9.1. Composição
6.9.2. Atividades
6.10. Representação Gráfica do PPPC
6.11. Integrantes e suas principais atribuições
6.11.1. Força de Trabalho da Petrobras
6.11.2. Gerência Executiva da Auditoria Interna
6.11.3. Gerência Executiva de Comunicação Institucional
6.11.4. Comissão de Ética

_____________________________________________________________________________________________________
PG-0V4-00168-F - Cópia Não-Controlada
Página: 1/18
6.11.5. Gerência Geral de Controladoria
6.11.6. Gabinete da Presidência
6.11.7. Gerência Executiva do Jurídico
6.11.8. Gerência Executiva de Materiais
6.11.9. Ouvidoria Geral
6.11.10. Gerência Executiva de Recursos Humanos
6.11.11. Gerência de Segurança Empresarial
6.11.12. Gerência Executiva de Tecnologia da Informação e Telecomunicações
6.11.13. Todas as Unidades Envolvidas
6.12. Avaliação e Melhoria Contínua
7. REGISTROS
8. ANEXOS

1. OBJETIVO

Formalizar o Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção - PPPC, aprovado


pela Diretoria Executiva, por meio da definição e descrição de seus elementos e de
suas interações, referenciando a documentação pertinente.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petróleo Brasileiro S.A. e recomenda-se a adoção nas sociedades


controladas do Sistema Petrobras, de acordo com o Artigo 16 do Estatuto Social da
Petrobras. No caso de Sociedades Coligadas e Controladas em Conjunto, as
orientações contidas neste Padrão tem caráter indicativo e orientativo, contribuindo
para o alinhamento da gestão das Sociedades do Sistema Petrobras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

• Constituição Federal.
• Decreto-Lei nº 2.848/1940 – Código Penal.
• Decreto-Lei nº 5.452/1943 – CLT.
• Lei nº 6.404/76 e alterações – Lei das Sociedades por Ações.
• Lei nº 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa.
• Lei nº 8.443/92 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União (TCU).
• Lei nº 9.478/97 – Lei do Petróleo.
• Lei nº 10.180/01 – Organiza e disciplina o sistema de controle interno do Poder
Executivo Federal.
• Lei nº 10.683/03 – Competências da Controladoria Geral da União (CGU-PR).
• Lei nº 12.813/13 – Conflito de Interesses no exercício de cargo ou emprego do
Poder Executivo Federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou
emprego.
• Lei nº 12.846/13 – Responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas
pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
• Decreto nº 2.745/98 – Regulamento do procedimento licitatório simplificado da
_____________________________________________________________________________________________________
PG-0V4-00168-F - Cópia Não-Controlada
Página: 2/18
Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
• Decreto nº 3.591/2000 – Sistema de controle interno do Poder Executivo
Federal.
• Decreto nº 3.678/2000 – Combate da Corrupção de Funcionários Públicos
Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais.
• Decreto nº 7.203/2010 – Vedação do Nepotismo no âmbito da administração
pública federal.
• Resolução 2 da CGPAR.
• Resolução 3 da CGPAR.
• Instrução nº 480/09 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
• Estatuto Social da Petrobras.
• Lei de Práticas de Corrupção Internacional dos Estados Unidos de 1977 –
Foreign Corrupt Practice Act (FCPA).
• Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativistas – Extractive Industries
Transparency Initiative (EITI), 2002.
• Lei Sarbanes-Oxley de 2002 – Sarbanes-Oxley Act (SOX).
• Regras da Securities and Exchange Commission (SEC) sobre Governança da
Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) de 2003 – New York Stock Exchange –
Corporate Governance Rules.
• Regras da Securities and Exchange Commission (SEC) para Comitês de
Auditoria das companhias Listadas em Bolsas de 2003 – Standards to Audit
Committees.
• Iniciativa de Parceria contra a Corrupção – Partnering Against Corruption
Initiative (PACI) , 2004.
• Relatório do Pacto Global – Reporting Guidance on the 10th Principle Against
Corruption, publicado em novembro de 2009, durante a 5ª Reunião do Grupo de
Trabalho do Pacto Global em Doha, Catar.
• Relatório do Pacto Global – Fighting Corruption in the Supply Chain : A Guide for
Customers and Suppliers , publicado em junho de 2010, durante a 6ª Reunião do
Grupo de Trabalho em Nova Iorque, EUA.
• Lei Dodd Frank de Reforma da Wall Street e Proteção do Consumidor de 2010
– Dodd-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act.
• Lei de Combate a Corrupção do Reino Unido de 2010 – UK Bribery Act .

3.2. Documentos complementares

• Código de Ética do Sistema Petrobras.


• Manual Financeiro – Capítulo 4.1 – Política Corporativa de Gestão de Riscos da
Petrobras.
• Manual da Petrobras para Contratação (MPC).
• Manual de Suprimento de Materiais (MSM).
• Código de Conduta Concorrencial da Petrobras.
PL-0V0-00012 – Política e Diretrizes da Função Ouvidoria do Sistema Petrobras.
PL-0V1-00001 – Políticas e Diretrizes de Recursos Humanos.
PL-0V0-00003 – Política e Diretrizes de Controles Internos da Petrobras.
PL-0V0-00004 – Política de Transações com Partes Relacionadas da Petrobras.
PL-0V0-00015 – Política de Segurança Empresarial do Sistema Petrobras.
PG-0V4-00192 – Diretrizes para a Segurança da Informação da Petrobras.

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PG-0V4-00185 – Orientações sobre Oferecer e Receber Presente, Brinde e
Hospitalidade.
PG-0V4-00146 – Aplicação de Sanções Administrativas a Fornecedores.
PG-0V4-00171 – Vedação do Nepotismo no Âmbito da Petrobras, Conforme
Decreto nº 7.203, de 04.06.2010.
PG-0V4-00003 – Gestão do Sistema de Padronização da Petrobras.
PG-0V4-00026 – Proteger - Gestão de Riscos Segurança Empresarial.
PG-0V4-00057 – Diretrizes de Levantamentos Comerciais.
PG-0V1-00020 – Controles Internos no Sistema Petrobras.
PG-0V2-00004 – Controles Internos em Nível de Entidade.
PG-0V2-00005 – Controles Internos do Ambiente Geral de Tecnologia da
Informação.
PG-0V4-00091 – Controles Internos na Gestão de Processos.
PP-0V4-00027 – Relações no Trabalho.
PP-0V4-00056 – Comissão Interna de Apuração.
PP-0V4-00003 – Elaboração, Execução e Melhoria dos Padrões da Petrobras.
PE-0V4-00032 – Regime Disciplinar.
PE-4H1-00003 – Desenvolvimento de Cursos de Aperfeiçoamento.
PE-4H1-00004 – Desenvolvimento de Cursos de Formação.
PE-4H1-00007 – Desenvolvimento de Conclaves.
PE-0V4-00028 – Plano de Classificação e Avaliação de Cargos - PCAC.
EP-0V4-00003 – Estrutura e Conteúdo dos Padrões da Petrobras.

4. DEFINIÇÕES
Bens – conjunto de bens materiais e de bens imateriais da companhia,
reconhecidos pelos públicos de interesse como patrimônio da organização e
considerados relevantes para determinar seu valor, inclusive o valor de sua marca.

Conflito de Interesses – há conflito de interesses quando alguém não é


independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar
decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização.

Conformidade (compliance) – sistema designado para prevenir e detectar a falta


de conformidade com leis e regulamentações (externas e internas) existentes nos
processos da empresa e no negócio, que possam ser cometidas pelos seus
empregados e outros agentes.

Controles Internos – procedimentos adotados pela Companhia para assegurar a


condução dos seus negócios de modo ordenado e eficiente, incluindo o
cumprimento de políticas administrativas, a salvaguarda de ativos, a prevenção e
detecção de fraude ou erro, a precisão e integridade dos registros contábeis e a
preparação oportuna de informações financeiras confiáveis.

Corrupção – relação que se estabelece entre duas ou mais pessoas físicas ou


jurídicas, com o objetivo de conceder e/ou obter vantagem indevida, em prejuízo da
companhia, ainda que na forma de tentativa.

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Corrupção ativa – promessa, oferta ou entrega de dinheiro, bens ou vantagens
para que alguém pratique algum ato indevido, ou para que omita, altere ou retarde
alguma ação devida, com a intenção de obter alguma vantagem indevida.

Corrupção passiva – aceitação, solicitação ou recebimento de dinheiro ou bens ou


vantagens para praticar algum ato indevido, ou para omitir, alterar ou retardar
alguma ação devida.

Denúncia – manifestação contra ato, pessoa ou unidade organizacional que


descumpra os princípios éticos e os compromissos de conduta constantes do
Código de Ética do Sistema Petrobras, as normas da Petrobras e a legislação ou,
ainda, que cause dano à companhia.

Desvio – fato ou conduta que configure violação, transgressão ou desrespeito aos


Princípios Éticos, Código de Ética e normas da Companhia e Legislação.

Diretrizes – recomendações ou instruções subordinadas às Políticas da companhia


para atingir seus objetivos.

Ética – conjunto de princípios e referências que regulam a conduta moral de


indivíduos, grupos, instituições, organizações, comunidades, sociedades, povos,
nações, etc., buscando ser universalmente válidos.

Evento de Risco – incidente ou ocorrência originado de fontes internas ou externas


a uma entidade capaz de afetar a realização de seus objetivos.

Força de Trabalho –

Fraude – é qualquer ação ou omissão intencional com o objetivo de lesar ou


ludibriar outrem, resultando em perda para a vítima e/ou vantagem indevida,
patrimonial ou não, para o autor ou terceiros.

Governança Corporativa – é conjunto de práticas e regras de funcionamento e


relacionamento entre os Acionistas ou Cotistas, a Assembleia Geral, o Conselho de
Administração, a Diretoria Executiva, a Auditoria Independente, o Conselho Fiscal e
demais partes interessadas, com a finalidade de aprimorar o desempenho da
Companhia, aprimorar o processo decisório na alta administração, melhorar a
imagem institucional, facilitar o acesso ao capital a custos mais baixos e de
contribuir para a perenidade da organização.

Governança Societária – é o alinhamento estratégico das sociedades do Sistema


Petrobras aos interesses da Companhia, obtido por meio do desdobramento da
estratégia, das políticas e diretrizes, dos instrumentos de governança e aspectos
operacionais pertinentes.

Políticas – orientações estratégicas e de caráter permanente, definidas com base


nos princípios e valores de uma organização.

Propina – é um pagamento, um presente, um favor oferecido ou dado com vistas a


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perverter o julgamento ou influenciar a conduta de uma pessoa que esteja em certa
posição de confiança.

Públicos de interesse – são grupos de indivíduos e/ou organizações com


questões e/ou necessidades comuns de caráter social, político, econômico,
ambiental ou cultural, que estabelecem ou podem estabelecer relações com a
Petrobras e são capazes de influenciar – ou ser influenciados por – atividades,
negócios e/ou a reputação da Companhia.

Risco – a possibilidade de que um evento ocorra e afete favoravelmente ou


desfavoravelmente a realização dos objetivos de uma companhia.

Risco Inerente – o risco que se apresenta a uma organização na ausência de


qualquer medida gerencial que poderia alterar a probabilidade ou o impacto de um
risco.

Suborno – é uma forma de corrupção. É sinônimo de “pagamento de propina” e de


“corrupção ativa”. Trata-se da oferta de uma vantagem indevida, em dinheiro, em
bens, ou em qualquer coisa de valor, que requer em troca a prática de um ato ilegal,
desonesto, ou que vise a influenciar alguém (agente público ou privado) no
desempenho de suas funções. Há suborno também quando se requer que o
interlocutor (agente público ou privado) deixe de praticar um ato que por
competência ou por ofício, deveria ser realizado.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

Tabela 1 – Atribuições e Responsabilidades


Quem O quê
AUDITORIA • Definir diretrizes para a Gestão do
Programa Petrobras de Prevenção da
Corrupção.

• Atuar na orientação e conscientização à


AUDITORIA/CONTROLADORIA
Prevenção, Detecção e Correção de
atividades e condutas que possam infringir
o Programa Petrobras de Prevenção da
Corrupção.

6. DESCRIÇÃO

6.1. Contextualização

O PPPC reforçará a prevenção, detecção e correção de situações que ofereçam


riscos ao cumprimento dos objetivos da Petrobras e a integração de ações de
gestão. A iniciativa de sistematizar e integrar práticas cria um fluxo único para o

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exercício do controle e compartilhamento de informações e dados sobre desvios
aos princípios éticos e ao combate à fraude e à corrupção, permitindo à Petrobras
detectar, apurar e aplicar sanções cabíveis nas hipóteses em que a prevenção não
tenha impedido a prática do ato ilícito, bem como obter benefícios
econômico-financeiros na redução de seus gastos. Por fim, o comprometimento de
toda a Força de Trabalho é de fundamental importância para o fortalecimento de um
ambiente de negócios íntegro, transparente e ético.

6.2. Finalidade

Prevenir, detectar, apurar e corrigir desvios (fraude e corrupção) por meio da gestão
integrada de ações e controles da estrutura de governança da Companhia.

6.3. Desafio

Contribuir para o reconhecimento da Petrobras pelos seus Públicos de Interesse


como uma empresa íntegra, que constrói a sua sustentabilidade tendo a ética e o
combate à fraude e à corrupção como práticas efetivas.

6.4. Valores da Petrobras

As ações e negócios da Petrobras se orientam por valores que incentivam o


desenvolvimento sustentável, a atuação integrada e a responsabilidade por
resultados, cultivando a prontidão para mudanças e o espírito de empreender,
inovar e superar desafios. O compromisso com princípios fundamentais do PPPC,
relacionados à ética e transparência, respeito à vida e a valorização da diversidade
humana e cultural estão presentes em pessoas competentes, que expressam o
orgulho de ser Petrobras.

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Figura 1. Representação dos valores da Petrobras

6.5. Pilares

• Prevenção - representa o conjunto de atividades que norteia a conduta de toda


a força de trabalho e demais públicos de interesse por meio dos princípios,
valores, legislação, Código de Ética e normas da Companhia, bem como
identificar, avaliar e mitigar os riscos de fraude e corrupção.
• Detecção - representa o conjunto de atividades que identifica e apura indícios
de fraude e corrupção.
• Correção - representa o conjunto de atividades que trata os casos de fraude e
corrupção com justiça, eficiência e transparência.
• Administração - representa o conjunto de atividades que aprimora o PPPC,
tomando como referência a análise crítica dos resultados obtidos e a busca da
melhoria contínua.

6.6. Diretrizes
• Aprimorar continuamente as práticas voltadas para a prevenção, detecção e
correção de desvios, além de atender aos direcionadores das iniciativas das
quais a Petrobras é signatária.
• Promover a transparência, reforçando os princípios e valores da Petrobras,
respeitando a legislação e as normas internas.
• Assegurar o cumprimento das práticas e controles estabelecidos para o PPPC.
• Fortalecer o canal de recebimento de denúncia como mecanismo centralizador e
de amplo acesso aos públicos de interesse.
• Informar à Alta Administração sobre o desempenho do PPPC.

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6.7. Atuação integrada

A atuação integrada das unidades com responsabilidades atribuídas no PPPC é


apresentada na figura a seguir:

Figura 2. Atuação Integrada

6.8. Estrutura

A estrutura do PPPC conterá:


• Políticas, diretrizes e padrões definidos como orientadores para geração do
ambiente propício ao alcance dos resultados almejados pela Alta Administração;

• Processos e atividades definidas;


• Autoridades e responsabilidades definidas;
• Ações coordenadas definidas para o gerenciamento do PPPC de modo a buscar
continuamente a sua efetividade por meio de análises sucessivas de resultados
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e da melhoria contínua.

6.9. Modelo de Gerenciamento


6.9.1. Composição
O modelo de gerenciamento prevê que a condução das atividades pertinentes
assegure que a obtenção dos resultados seja realizada de maneira eficiente, eficaz
e justa.
A gestão do PPPC contempla as atividades de Planejamento, Execução,
Verificação e Avaliação. Anualmente, o Sistema passará por análise crítica,
tomando como base os resultados obtidos, os aprendizados e aplicando o princípio
da melhoria contínua.
A execução do gerenciamento na fase de implementação será feita pela
Controladoria.

6.9.2. Atividades

• O Planejamento compreende a elaboração do plano anual de atividades, com


redefinição de metas e indicadores e estabelecimento de melhorias no Sistema
e nas práticas.
• A Execução compreende a interação com públicos de interesse e entidades
referenciais, a disseminação do PPPC, tratamento dos indícios de desvios e o
acompanhamento das práticas e dos projetos de melhoria.
• A Verificação compreende o monitoramento e a comparação de resultados com
as metas estabelecidas, de modo que eventuais ou potenciais riscos sejam
identificados.
• A Avaliação compreende a análise crítica dos processos e os resultados obtidos,
de modo a identificar ações corretivas necessárias e oportunidades de
aperfeiçoamento. Nesta etapa, busca-se também identificar os aprendizados
com as situações vivenciadas.

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6.10. Representação Gráfica do PPPC

Figura 3. Representação Gráfica do PPPC

6.11. Integrantes e suas principais atribuições

6.11.1. Força de Trabalho da Petrobras

• Conduzir suas atividades com honestidade, transparência e integridade,


contribuindo para o crescimento sustentável da Companhia;
• Zelar pelo cumprimento das leis e iniciativas nacionais e internacionais que
alcançam a Companhia, bem como suas políticas, normas e o Código de Ética
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do Sistema Petrobras;
• Não exigir, insinuar, aceitar, nem oferecer qualquer tipo de favor, vantagem,
benefício, doação, gratificação, para si ou para qualquer outra pessoa, como
contrapartida a suas atividades profissionais;
• Não se envolver em qualquer atividade que seja conflitante com os interesses
da Petrobras;
• Informar aos superiores hierárquicos quando cabível e à Ouvidoria Geral quando
houver indícios de fraude ou corrupção em sua unidade ou em outra da
Companhia.

6.11.2. Gerência Executiva de Auditoria Interna

• Viabilizar a realização dos testes de eficácia de controles nas unidades da


Petrobras no Brasil e no exterior;
• Receber e tratar as denúncias encaminhadas pela Ouvidoria Geral ou por outras
fontes;
• Monitorar a evolução das ações de regularização das pendências referentes às
unidades e empresas auditadas.

6.11.3. Gerência Executiva de Comunicação Institucional

• Divulgar no Relatório de Sustentabilidade e no site oficial o compromisso da


Companhia de trabalhar em favor da transparência e contra a fraude e a
corrupção;
• Avaliar a percepção dos públicos de interesse sobre o cumprimento pela
Petrobras das leis e dos compromissos anticorrupção;
• Comunicar, periodicamente, os casos de fraude e corrupção apurados e as
sanções aplicadas;
• Divulgar aos diversos públicos de interesse o conteúdo do PPPC, bem como as
normas e orientações corporativas que previnam a fraude e a corrupção.

6.11.4. Comissão de Ética

• Promover e disseminar os princípios éticos do Código de Ética do Sistema


Petrobras;
• Dar tratamento aos casos relacionados com fraude e corrupção que estejam no
âmbito de atuação, e encaminhar à Controladoria (Auditoria/CTR),
trimestralmente, relatório sobre esse tema.

6.11.5. Gerência Geral de Controladoria

• Aplicar metodologia estruturada para definição e avaliação de controles internos


em nível de entidade (governança corporativa e societária), de processos e de
tecnologia da informação;
• Propor melhorias contínuas na metodologia e nos controles internos;
• Revisar e validar a conformidade dos controles internos autoavaliados pelos
gestores;
• Assessorar os gestores no monitoramento contínuo de controles internos;
• Difundir para as empresas do Sistema Petrobras as melhores práticas de
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controle adotadas na Companhia.
• Coordenar a representação da Companhia junto às Entidades nacionais e
internacionais relacionadas ao combate à fraude e à corrupção;
• Elaborar trimestralmente relatório consolidado à Diretoria Executiva e ao Comitê
de Auditoria com os resultados do PPPC;
• Comunicar tempestivamente à Diretoria Executiva e ao Comitê de Auditoria os
fatos relevantes;
• Receber as sugestões dos públicos de interesse para melhoria do PPPC;
• Acompanhar e promover providências para melhoria contínua do PPPC;
• Gerir o PPPC.

6.11.6. Gabinete da Presidência

• Comunicar aos órgãos externos de controle os atos ilícitos apurados nas


Comissões Internas de Apuração;
• Comunicar à Controladoria (Auditoria/CTR), sobre as denúncias em tramitação
no Tribunal de Contas da União, na Controladoria Geral da União ou em outros
órgãos, sobre as quais tenha conhecimento;
• Acompanhar projetos que tramitam no poder legislativo federal e informar à
Controladoria (Auditoria/CTR).

6.11.7. Gerência Executiva do Jurídico

• Analisar e orientar quanto à legislação e normas aplicáveis;


• Assessorar na elaboração do relatório das Comissões Internas de Apuração;
• Informar o Gabinete da Presidência e à Controladoria (Auditoria/CTR), acerca
de apuração de ilícitos encaminhados ao Ministério Público;
• Buscar, quando cabível, o ressarcimento dos prejuízos causados e apurados
nas Comissões Internas de Apuração.

6.11.8. Gerência Executiva de Materiais

• Gerir e divulgar para a Companhia o cadastro corporativo de fornecedores


através da realização de avaliações dos critérios Legal, Econômico, Técnico,
SMS e Gerencial;
• Divulgar orientações para aplicação de sanções administrativas às empresas
que negociem com a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras;
• Deliberar, através da Subcomissão de Fornecedores de Bens e Serviços da
Petrobras (SFBS), sobre a aplicação de sanções administrativas com
abrangência corporativa, inclusive sanção de proibição de participar em licitação
e de contratar com o Sistema Petrobras;
• Comunicar às Unidades da Companhia das sanções aplicadas aos
fornecedores;
• Incluir o fornecedor sancionado na lista de "Empresas - Sanções e
Impedimentos Vigentes".

6.11.9. Ouvidoria Geral

• Receber e tratar denúncias de todos os públicos de interesse;


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• Acompanhar as iniciativas da Companhia junto às Entidades nacionais e
internacionais relativas à Transparência e Integridade;
• Encaminhar trimestralmente relatório consolidado à Controladoria relativo à
evolução das iniciativas de Transparência e Integridade.

6.11.10. Gerência Executiva de Recursos Humanos

• Desenvolver, ministrar e manter base de dados sobre treinamentos referentes


ao PPPC;
• Desenvolver ações complementares visando fomentar a cultura da
transparência e do combate à fraude e à corrupção;
• Atualizar padrões normativos de Recursos Humanos (Relações no Trabalho,
Regime Disciplinar).

6.11.11. Gerência de Segurança Empresarial

• Registrar e manter base estruturada de registro e apuração de incidentes,


denúncias e Comissões Internas de Apuração;
• Recepcionar e investigar as denúncias, no que se refere à fraude e à corrupção,
recebidas da Ouvidoria Geral;
• Administrar o processo de Comissões Internas de Apuração;
• Realizar os levantamentos comerciais e sóciofuncionais.

6.11.12. Gerência Executiva de Tecnologia da Informação e


Telecomunicações:

• Prover os serviços e soluções em tecnologia da informação e


telecomunicações;
• Realizar coleta e análise de dados em sistemas de informação necessários à
apuração de incidentes.

6.11.13. Todas as unidades envolvidas

• Atuar com a unidade de Recursos Humanos no desenvolvimento e realização


dos treinamentos;
• Desenvolver e atualizar normas do âmbito de atuação que previnam a fraude e
a corrupção;
• Encaminhar trimestralmente relatório à Controladoria com as ações
desenvolvidas no seu âmbito de atuação;
• Comunicar tempestivamente à Controladoria os fatos relevantes;
• Executar melhorias no seu âmbito de atuação.

6.12. Avaliação e Melhoria


A Auditoria/Controladoria promoverá a realização de encontros periódicos com
representantes das unidades envolvidas, com o objetivo de avaliar a aplicação
deste padrão e promover a melhoria contínua do PPPC.

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7. REGISTROS

Não aplicável

8. ANEXOS

Não Aplicável

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CONCESSÃO E CONTRATAÇÃO DE GARANTIAS

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
7. REGISTROS
8. ANEXOS

1. OBJETIVO

Estabelecer orientações para a concessão de Garantias Corporativas, Fidejussórias


ou Reais, bem como para a contratação de Garantias Bancárias e
Seguros-Garantia pela Petrobras e demais sociedades do Sistema Petrobras.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este padrão é aplicável à Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS, sendo


recomendável a sua observância pelas demais sociedades do Sistema Petrobras,
conforme artigo 16 do Estatuto Social da Petrobras, respeitados os trâmites
societários pertinentes.

No caso de Sociedades Coligadas e Controladas em Conjunto, as orientações


contidas neste Padrão tem caráter indicativo e orientativo, contribuindo para o
alinhamento da gestão das Sociedades do Sistema Petrobras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

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PG-0V4-00066-A, Cópia 005 - Não Controlada - 30/12/2014 - Kenia (EF1T) - Propriedade da PETROBRAS
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REQ-REQ - I-FINCORP-003/2014 - Ata CIF - 22ª reunião (dezembro/2014) - Ata de
aprovação do presente padrão

Tabela de Limite de Competência

Estatuto Social da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Estatutos Sociais das demais Empresas do Sistema

Lei das Sociedades Anônimas

Código Civil

ICVM 356/2001

Decreto 93872/86

Lei Complementar 101/2000

DIP JURIDICO/CIRCULAR 7/2008

PL-0V0-00013 - Política e Diretrizes de Seguros da Petrobras

PG-0V2-00006 – Instrução de Voto para Assembleias Gerais e Recomendação


aos Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras nas Sociedades do Sistema

PG-0V4-00147 – Temas e Matérias para Posicionamento da Petrobras

PG-0V4-00132 – Orientação para encaminhamento de Regras Corporativas


Comuns da Petróleo Brasileiro S.A. às demais Sociedades do Sistema Petrobras

DIP OG-G 158/2012 – Revisão das Delegações Pretéritas relacionadas com a


Política e Diretrizes de Organização da Estrutura Societária da Petrobras

DIP OG-G 132/2014 – Unidades de Relacionamento.

PG-0V1-00032 - Diretrizes Corporativas para Transações com Partes


Relacionadas da Petrobras

PG-0V4-00168 – Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção – PPPC

3.2. Documentos complementares

PP-4DC-00042 - Realizar Assessoria e Controle de Garantias

PP-4DF-00029 – Contratar Seguros para o Sistema Petrobras

PP-4DF-00028 – Elaborar Plano Anual de Seguros

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PP-4DI-00036 – Assessorar a Contratação de Garantias Bancárias das
Empresas do Sistema Petrobras

PP-4DI-00116 - Contratar Garantia Bancária

PP-5DF-0008 – Realizar Gestão de Garantias em Estoques

PE-2JJ-00019 – Oferecimento de Garantias em Processos Contenciosos

4. DEFINIÇÕES
Administrador Indicado pelo Sistema Petrobras - membro do conselho de
administração, da diretoria ou de colegiado equivalente indicado para sociedade do
Sistema Petrobras.

Área de Contato - agrupamento de unidades organizacionais da estrutura geral da


Petróleo Brasileiro S.A. que possuam atividades correlatas ou afins, vinculadas a
um membro da Diretoria Executiva.

Beneficiário - pessoa (física ou jurídica) que recebe a Garantia emitida (credor da


obrigação principal).

Companhia - Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras.

Diretor de Contato - Membro da Diretoria Executiva da Petrobras responsável pelo


relacionamento com as sociedades subsidiárias, controladas, controladas em
conjunto e coligadas (artigo 16, parágrafo único do Estatuto Social da Petrobras).

Diretoria Executiva (DE) - Diretoria Executiva da Petrobras.

Finanças/GCAP - Gerência geral de Captações, vinculada à gerência executiva de


Finanças.

Fincorp - Gerência executiva do Financeiro Corporativo.

Função Financeira - Processos de gestão de caixa e captação, gestão contábil,


gestão de riscos e estratégia financeiros, gestão tributária e gestão de
relacionamento com investidores, bem como a articulação e relacionamento
internos e externos derivados dos citados processos.

GE - Gerente Executivo.

Garantia - compromisso assumido de adimplir obrigação financeira ou contratual de


terceiro.

Garantia Bancária - Garantia contratada junto a uma instituição financeira. O


Beneficiário recebe uma Garantia emitida pela instituição financeira.

Garantia Corporativa - compromisso estabelecido por uma Sociedade do Sistema


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Petrobras de adimplir obrigação financeira ou contratual assumida por outra
Sociedade do Sistema Petrobras.

Garantia Fidejussória - Garantia, que não seja em ativos reais, concedida por
pessoa física ou jurídica por meio da qual ela assume o cumprimento de obrigação
de terceiro, caso o devedor original não o faça.

Garantia Real - garantia vinculada a um determinado bem do devedor ou de


terceiro (no caso, o Garantidor) à obrigação, ou seja, a individualização de um bem,
do devedor ou de terceiro, para cumprimento preferencial de determinada
obrigação.

Garantidor - aquele que emite a Garantia. A título de exemplo: no caso de Garantia


Corporativa, é uma Sociedade do Sistema Petrobras. No caso de Garantia
Bancária, é o banco. No caso de Seguro-Garantia, é a seguradora.

Gestão Financeira Concentrada - Modelo de gestão financeira no qual os


processos financeiros de determinada Sociedade do Sistema são realizados por
meio das unidades organizacionais da Área Financeira da Petróleo Brasileiro S.A.

Gestão Financeira Desconcentrada - Modelo de gestão financeira no qual os


processos financeiros de determinada Sociedade do Sistema são executados pela
própria Sociedade, que constitui estrutura própria para tal.

Gestor Financeiro - Gestor responsável pela função financeira das sociedades do


Sistema Petrobras. É indicado pelo Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores da Petrobras e aprovado pela Diretoria Executiva da Petrobras.

Jurídico - Gerência Executiva do Jurídico.

Módulo SAP TRM-TM (Treasury and Risk Management – Transaction


Management) - módulo de “Gestão de Tesouraria e Risco – Gestão de Transações
Financeiras”, sistema de acompanhamento e controle das obrigações financeiras
de curto e longo prazo dos contratos financeiros, sucedâneo do SGCF – Sistema de
Gerenciamento de Contratos Financeiros.

Plafin/SE - Gerência de Seguros, vinculada à gerência executiva de Planejamento


Financeiro e Gestão de Riscos.

Seguro-Garantia - apólice de seguro contratada junto a uma seguradora com efeito


similar ao de uma Garantia Bancária. O beneficiário recebe um seguro emitido pela
Companhia de Seguros.

Solicitante - Sociedade do Sistema Petrobras que necessita obter Garantia para


oferecer ao Beneficiário.

Sociedades do Sistema Petrobras - Para fins de Governança Societária,


empresas/sociedades do Sistema Petrobras inclui a Petróleo Brasileiro S.A. e suas
subsidiárias integrais, controladas, controladas em conjunto e coligadas onde a
primeira, direta ou indiretamente, possua participação acionária.
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Tabela de Limites de Competência (TLC) - documento que estabelece os valores
de que dispõem o Presidente, os Diretores e as funções de administração superior
da Petrobras para o cumprimento de suas atribuições e gestão da Companhia.

Unidade de Relacionamento (UR) - Unidade responsável por transmitir instruções,


orientações, diretrizes e recomendações da Petrobras para as demais Sociedades
do Sistema, de forma a garantir o alinhamento no processo da gestão societária no
Sistema Petrobras, atuando, também, como canal para comunicação entre as
Sociedades do Sistema e a Petrobras, conforme definido no DIP OG-G 109/2012 –
Unidades de Relacionamento.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1. Compete ao Conselho de Administração da Petrobras

5.1.1. Deliberar sobre a prestação de Garantias Corporativas Fidejussórias ou


Reais para valores superiores aos definidos como sendo de competência da
Diretoria Executiva, conforme o artigo 28, V, do Estatuto Social da Petrobras.

5.2. Compete à Diretoria Executiva da Petrobras

5.2.1 Deliberar sobre a prestação de Garantias Corporativas Fidejussórias ou


Reais até o valor definido pelo Conselho de Administração da Petrobras como
sendo de competência da Diretoria Executiva, conforme artigo 28, V c/c artigo 33,
IV do Estatuto Social da Petrobras.

5.2.2 Deliberar sobre a contratação de Garantias Bancárias e Seguro-Garantia


para contratações acima do estabelecido na TLC, respeitando-se o valor definido
pelo Conselho de Administração da Petrobras como sendo de competência da
Diretoria Executiva.

5.3. Compete aos Diretores e Gerentes Executivos

5.3.1. Deliberar sobre aprovação de Garantias Corporativas Fidejussórias ou Reais,


Garantias Bancária e Seguros-Garantia, dentro dos limites de competência
delegados aos mesmos pela Diretoria Executiva, na TLC

5.4. Recomenda-se a observância, pelos Gestores Financeiros das


Sociedades do Sistema, das seguintes competências:

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5.4.1. Assegurar o alinhamento corporativo na contratação de Garantias Bancárias
e Seguro-Garantia, bem como na emissão de Garantias Corporativas Reais e
Fidejussórias.

5.4.2. Assegurar o controle das Garantias Bancárias e Seguros-Garantia


contratados, bem como das Garantias Corporativas Fidejussórias ou Reais
emitidas.

5.5. Compete às Áreas de Contato, sendo recomendável a observância pelas


Sociedades do Sistema Petrobras, das seguintes competências:

5.5.1. Assegurar que as propostas para contratação de Garantias sigam sempre


acompanhadas de parecer da Fincorp sobre a melhor modalidade de Garantia
quando de seu encaminhamento à aprovação (exceto nas situações previstas no
item 6.3.1), providenciando todas as informações requeridas pela
Fincorp/Gefin/Giof para elaboração de seu parecer, conforme o presente padrão e
observada a Tabela de Limites de Competência.

5.5.2. Assegurar que as contratações de Garantias Bancárias ou Seguro-Garantia


realizadas em situações previstas no item 6.3.1 sejam conduzidas mediante
consulta prévia diretamente a Finanças/GCAP, no caso de Garantias Bancárias ou
Plafin/SE, no caso de Seguro-Garantia.

5.5.3. Submeter à autoridade competente as propostas de prestação de Garantias.

5.5.4. Emitir as Garantias Corporativas Fidejussórias ou Reais que suportem o seu


negócio, uma vez aprovados os contratos objeto da Garantia nas instâncias
competentes, dentro dos limites de competência delegados pela Diretoria
Executiva, na Tabela de Limites de Competência, anexando todos os documentos
ou referências a informações de natureza legal e negocial de suporte a tomada de
decisão.

5.5.5. Zelar pelo controle e acompanhamento de todas as emissões de Garantias


Corporativas Fidejussórias e Reais de sua área de atuação e prestar esta
informação à Contabilidade, quando requerido.

5.6. Recomenda-se a observância, pelas Sociedades do Sistema Petrobras


com gestão financeira desconcentrada, das seguintes competências

5.6.1. Realizar a contratação local de Garantias Bancárias ou Seguro-Garantia, uma


vez cumpridas as orientações do presente PG e sob delegação específica de
Finanças ou Plafin.

5.6.2. Zelar pelo registro de todas as contratações de Seguro-Garantia e Garantias


Bancárias conduzidas por suas sociedades e informa-los a Finanças/GCAP ou
Plafin/SE quando requerido, assim como realizar a gestão destes contratos.

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5.6.3. Monitorar e controlar o pagamento dos custos das Garantias Bancárias e
Seguro-Garantias contratados de forma local por suas sociedades.

5.7. Compete à Fincorp/Gefin/Giof

5.7.1. Definir diretrizes para a concessão de Garantias Corporativas, Fidejussórias


ou Reais, bem como para a contratação de Garantias Bancárias e
Seguros-Garantia pela Petrobras e demais sociedades do Sistema Petrobras, com
vistas à racionalização do uso destes instrumentos e à otimização de recursos
financeiros do Sistema, devendo as orientações serem transmitidas às UR e
Sociedades, para fins de alinhamento e implementação.

5.7.2. Emitir parecer sobre a melhor modalidade de Garantia a ser contratada


(exceto nas situações previstas no item 6.3.1).

5.8. Compete a Finanças/GCAP

5.8.1. Conduzir a contratação e o cadastro das Garantias Bancárias das sociedades


cuja gestão financeira está concentrada.

5.8.2. Monitorar e controlar o pagamento dos custos das Garantias Bancárias das
sociedades cuja gestão financeira está concentrada.

5.8.3. Emitir análise e parecer sobre o custo e todas as demais informações


solicitadas pela Fincorp/Gefin/Giof referentes à contratação de uma Garantia
Bancária.

5.8.4. Zelar pelo registro no Módulo TM do SAP das contratações de Garantias


Bancárias efetuadas por Sociedades cuja gestão financeira está concentrada.

5.9. Compete a Plafin/SE

5.9.1. Conduzir a contratação, o cadastro, o monitoramento e o controle dos


Seguros-Garantia no Sistema Petrobras.

5.9.2. Monitorar e controlar o pagamento dos custos dos Seguros-Garantia


contratados no Sistema Petrobras.

5.9.3. Emitir análise e parecer sobre o custo e todas as demais informações


solicitadas pela Fincorp/Gefin/Giof referentes à contratação de um Seguro-Garantia.

5.9.4. Zelar pelo registro de todas as contratações de Seguro-Garantia no Sistema


Petrobras.

5.10. Compete ao Jurídico

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5.10.1. Assessorar as Áreas de Negócio do Sistema Petrobras, sempre que
necessário, com emissão de parecer abordando os aspectos jurídicos provenientes
das demandas por Garantias.

5.11. Compete às Unidades de Relacionamento das Áreas de Contato

5.11.1 Receber o presente padrão, enviá-lo aos Administradores Indicados pelo


Sistema Petrobras e comunicar o envio e o processo de adoção, na íntegra ou
ajustada, à Auditoria Interna e ao Gestor de Macroprocesso, ou a justificativa da
não adoção.

5.12. No âmbito das demais Sociedades do Sistema Petrobras, recomenda-se


aos Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras

5.12.1. A observância dos Padrões PG 0V2-00006 e PG-0V4-00147) quando do


encaminhamento de propostas de contratação de Garantias Corporativas Reais ou
Fidejussórias, Seguros-Garantia e Garantias Bancárias nas sociedades que
administram.

5.12.2. Recepcionar e desdobrar o presente padrão, conforme disposto no


PG-0V4-00132.

6. DESCRIÇÃO

6.1. Premissas

6.1.1. Sempre que possível, deve-se evitar a emissão de Garantias nas


contratações realizadas por Sociedades do Sistema Petrobras.

6.1.2. A escolha da melhor modalidade de garantia para o Sistema Petrobras deve


observar estratégia de menor custo e menor impacto na tomada de limite de crédito
do Sistema, dentre as opções disponíveis, salvo imposição contratual ou judicial.

6.1.3. Devem ser observadas as recomendações do DIP JURIDICO/CIRCULAR


7/2008, sobre impossibilidade da concessão de Garantia Corporativa pela Petrobras
ou suas Controladas para: (i) sociedades coligadas do Sistema Petrobras, (ii)
sociedades sem participação acionária da Petrobras ou de suas controladas, e (iii)
controladas em conjunto cuja participação societária da Petrobras ou de suas
controladas seja igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento) do capital votante,
direta ou indiretamente.

6.1.4. A contratação de Garantias Bancárias deve, nos casos de Sociedades do


Sistema que tenham gestão financeira concentrada, ser realizada por Finanças.

6.1.5. A contratação de Seguros-Garantia deve ser concentrada na Plafin.

6.1.6. Plafin e Finanças devem efetuar a contratação de garantia observando as


orientações dispostas no presente padrão, podendo a seu critério delegar a

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contratação aos Gestores Financeiros.

6.2. Orientações para o processo

6.2.1. Uma vez identificada uma demanda por Garantia pela Área ou Sociedade do
Sistema (Solicitante), esta deve negociar com o potencial Beneficiário a dispensa
da emissão de Garantia. Caso o Solicitante não obtenha êxito na dispensa, deve
privilegiar na negociação a concessão de Garantias Corporativas Fidejussórias ou
Reais, com exceção de (i) caução ou penhor em dinheiro ou de conta bancária e (ii)
cessão fiduciária em garantia e consultar o Jurídico quanto aos instrumentos
contratuais envolvidos.

6.2.2. Caso uma dessas modalidades de Garantia seja aplicável, a Área de Contato
deve providenciar sua emissão, uma vez aprovados os contratos objeto da Garantia
nas instâncias competentes, observando-se o item 5 deste padrão. No caso da
opção por Garantia Corporativa Real, o Garantidor deve avaliar o seu impacto nos
negócios da Petrobras.

6.2.3. Caso seja possível apenas a apresentação de Seguro-Garantia ou Garantia


Bancária, a Área de Contato deve solicitar parecer da Fincorp, que efetuará análise
da melhor modalidade de Garantia, com base em estimativas ou cotações
fornecidas por Plafin e por Finanças. Este Parecer não é necessário para os casos
mencionados no item 6.3.1.

6.2.4. Recomenda-se que as Sociedades do Sistema articulem-se com suas


respectivas Unidades de Relacionamento para encaminhamento da solicitação de
parecer à Fincorp e posterior aprovação da matéria nos órgãos competentes,
conforme estabelecido na TLC.

6.2.5. A solicitação de parecer deve ser feita por intermédio de DIP ou Despacho
do DIP da Sociedade ou da Área de Contato à Fincorp/Gefin/Giof, com até 10 dias
úteis de antecedência à apreciação da matéria, sendo que o detalhamento
necessário ao DIP está contido no PP-4DC-00042.

6.2.5.1. O prazo de 10 dias úteis poderá, excepcionalmente, ser reduzido,


quando a necessidade de atendimento em prazo menor e/ou a inviabilidade de
realização da consulta com antecedência mínima for devidamente
fundamentada pela Área de Contato solicitante, podendo, neste caso, ser
praticado o prazo máximo de 5 dias úteis.

6.2.6. De posse do parecer, a Área de Contato deve então providenciar a


aprovação da garantia nas instâncias competentes estabelecidas na TLC e solicitar
a contratação à área responsável (Plafin, Finanças ou a própria Sociedade), por
intermédio de DIP contendo o parecer da Fincorp e eventuais procurações e
aprovações corporativas necessárias para a contratação.

Nota 1: o prazo estabelecido no presente padrão para a análise da Área Financeira


será contado a partir do recebimento de todas as informações necessárias para a
mesma. A Área Financeira analisará a necessidade de informações adicionais e
comunicará a UR em até 2 dias após a solicitação do parecer.
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Nota 2: a contratação de Garantias relativas a processos contenciosos
(administrativos e judiciais) deve seguir o procedimento estabelecido no padrão
PE-2JJ-00019. As Garantias em reservas de petróleo, estoques de petróleo e
derivados da Petrobras devem seguir o procedimento estabelecido no padrão
PP-5DF-0008.

6.3. Condições gerais

6.3.1. Ficam dispensadas de parecer da Fincorp as seguintes operações com


garantias:

a) Situações em que, comprovadamente, só é possível a emissão de uma


determinada modalidade de Garantia;
b) Garantias Corporativas Fidejussórias e Reais;
c) Garantias vinculadas à comercialização de matéria-prima e produtos,
conforme detalhado na Tabela de Limites de Competência;
d) Garantias em reservas de petróleo, estoques de petróleo e derivados da
Petrobras, conforme detalhado no padrão PP-5DF-0008;
e) Garantias relacionadas a processos contenciosos administrativos e
judiciais, conforme detalhado no padrão PE-2JJ-00019.

6.3.2. Nas relações com terceiros os empregados do Sistema Petrobras


comprometem-se a:

a) Não promover qualquer favorecimento a instituições financeiras e demais


contrapartes;
b) Guardar sigilo e não fazer uso de informações privilegiadas para obter
vantagens para si ou para terceiros;
c) Promover negociações sem exigir, insinuar, aceitar, nem oferecer qualquer
tipo de vantagem, benefício ou gratificação como contrapartida a suas
atividades profissionais, para si ou para terceiros;
d) Comunicar formalmente ao superior imediato dúvidas e situações que
possam ser interpretadas como conflitos de interesse para que sejam
tomadas as medidas cabíveis; e
e) Utilizar os canais internos para denunciar indícios de fraude.

7. REGISTROS

Não aplicável.

8. ANEXOS

Não aplicável.

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PROVIMENTO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA SOCIEDADES DO
SISTEMA PETROBRAS

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
7. REGISTROS
8. ANEXOS

1. OBJETIVO

Estabelecer orientações para o processo decisório sobre a forma de prover


recursos financeiros a Sociedades do Sistema Petrobras, visando à otimização
financeira do Sistema.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este padrão é aplicável à Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS, sendo


recomendável a sua observância pelas demais sociedades do Sistema Petrobras,
conforme artigo 16 do Estatuto Social da Petrobras, respeitados os trâmites
societários pertinentes.

No caso de Sociedades Coligadas e Controladas em Conjunto, as orientações


contidas neste Padrão tem caráter indicativo e orientativo, contribuindo para o
alinhamento da gestão das Sociedades do Sistema Petrobras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

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REQ-REQ - I-FINCORP-003/2014 - Ata CIF - 22ª reunião (dezembro/2014) - Ata de
aprovação do presente padrão

Tabela de Limite de Competência

Estatuto Social da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Estatutos Sociais das demais Empresas do Sistema

Lei das Sociedades Anônimas

Código Civil

ICVM 356/2001

PG-0V4-000204 – Diretrizes para Solicitação de Parecer de Aporte de Capital


para Utilização em Projetos de Investimento

PG-0V2-00006 – Instrução de Voto para Assembleias Gerais e Recomendação


aos Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras nas Sociedades do Sistema

PG-0V4-00147 – Temas e Matérias para Posicionamento da Petrobras

PG-0V4-00132 – Orientação para encaminhamento de Regras Corporativas


Comuns da Petróleo Brasileiro S.A. às demais Sociedades do Sistema Petrobras

DIP OG-G 158/2012 – Revisão das Delegações Pretéritas relacionadas com a


Política e Diretrizes de Organização da Estrutura Societária da Petrobras

DIP OG-G 132/2014 – Unidades de Relacionamento

PG-0V1-00032 - Diretrizes Corporativas para Transações com Partes


Relacionadas da Petrobras

PG-0V4-00168 – Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção – PPPC

3.2. Documentos complementares

PP-4DC-00039 – Definir forma de Financiabilidade das Empresas do Sistema

PE-0V4-00050 – Apresentação de Matérias para Apreciação da Diretoria


Executiva

4. DEFINIÇÕES
Administrador Indicado pelo Sistema Petrobras - membro do conselho de
administração, da diretoria ou de colegiado equivalente, indicado para sociedade do

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Sistema Petrobras.

Aporte de Capital - Contribuição de capital para determinada sociedade, na forma


de moeda, ativos ou direitos (transformados em valor correspondente), realizada
por um sócio e que implica no aumento do capital social da Sociedade.

Capital de Giro - é o recurso financeiro utilizado para sustentar as operações do


dia-a-dia da sociedade, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos
negócios da sociedade.

Companhia - Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras.

Direitos Creditórios - Direitos e títulos representativos de crédito, performados


e/ou não-performados originários de operações realizadas por sociedade do
Sistema Petrobras nos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços.

Diretor de Contato - Membro da Diretoria Executiva da Petrobras responsável pelo


relacionamento com as sociedades subsidiárias, controladas, controladas em
conjunto e coligadas (artigo 16, parágrafo único do Estatuto Social da Petrobras).

Diretoria Executiva (DE) - Diretoria Executiva da Petrobras.

DRE - Demonstração do Resultado do Exercício.

Empréstimos - Créditos em moeda, sem destinações específicas, obtidos no


mercado nacional ou internacional, cujo pagamento seja escalonado no tempo a
curto, médio e longo prazo, contado a partir do recebimento dos recursos, por prazo
determinado, com a especificação de juros compensatórios e moratórios..

Empréstimos Intercompanhias - Empréstimo em moeda ou bem (transformado


em valor correspondente), realizado entre Sociedades do Sistema Petrobras
(inclusive a Petrobras), em moeda nacional ou estrangeira, por prazo determinado,
com a especificação de juros compensatórios e moratórios.

Financiamentos - Créditos obtidos no mercado interno ou externo, vinculados à


aquisição de bens e/ou serviços ou a projetos e atividades correntes do Sistema
Petrobras.

Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Não Padronizado (FIDC-NP) -


Ferramenta de aplicação de recursos, centralização de caixa e obtenção de capital
de giro, utilizada pelas Sociedades do Sistema Petrobras.

Fincorp - Gerência executiva do Financeiro Corporativo.

Função Financeira - Processos de gestão de caixa e captações, gestão contábil,


gestão de riscos e estratégia financeiros, gestão tributária e gestão de
relacionamento com investidores, bem como a articulação e relacionamento
internos e externos derivados dos citados processos.

GE - Gerente Executivo.
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Gestor Financeiro - Gestor responsável pela função financeira das sociedades do
Sistema Petrobras. É indicado pelo Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores da Petrobras e aprovado na Diretoria Executiva da Petrobras.

Jurídico - Gerência Executiva do Jurídico.

Plano de Negócio e Gestão (PNG) - É o instrumento de caráter gerencial que


representa o conjunto integrado da carteira de projetos e das operações da
Companhia para um período futuro determinado (normalmente cinco anos) definido
em perfeita coerência com o Plano Estratégico (Visão/Missão, Estratégias e
Direcionadores), contemplando as metas da Companhia e a alocação de recursos
(humanos, tecnológicos, operacionais, investimentos, financeiros) necessária para a
materialização das estratégias e para a sustentabilidade da empresa no longo
prazo. É aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia.

Plano Anual de Negócios (PAN) - Instrumento de caráter gerencial que detalha as


diretrizes corporativas, as atividades operacionais e projetos de investimentos da
cia. É baseado no planejamento tático plurianual, considerando as limitações de
recursos e orientações governamentais de curto prazo. É aprovado pela Diretoria
da Companhia.

Propostas de Provimento de Recursos Financeiros - Propostas que visem ao


provimento de recursos financeiros para Sociedade do Sistema Petrobras, sejam
eles capital de terceiros ou capital próprio, nas modalidades definidas no presente
PG.

Sociedades do Sistema Petrobras - Para fins de Governança Societária,


empresas/sociedades do Sistema Petrobras inclui a Petróleo Brasileiro S.A. e suas
subsidiárias integrais, sucursais, controladas, controladas em conjunto e coligadas
onde a primeira, direta ou indiretamente, possua participação acionária.

Tabela de Limites de Competência (TLC) - Documento que estabelece os valores


de que dispõem o Presidente, os Diretores e as funções de administração superior
da Petrobras para o cumprimento de suas atribuições e gestão da Companhia.

Unidade de Relacionamento (UR) - Unidade responsável por transmitir instruções,


orientações, diretrizes e recomendações da Petrobras para as demais Sociedades
do Sistema, de forma a garantir o alinhamento no processo da gestão societária no
Sistema Petrobras, atuando, também, como canal para comunicação entre as
Sociedades do Sistema e a Petrobras, conforme definido no DIP OG-G 109/2012 –
Unidades de Relacionamento.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1 Compete ao Desempenho

5.1.1. Emitir parecer, em atendimento às Unidades de Relacionamento, avaliando


se a solicitação de recursos relacionados a investimentos está coerente com as
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curvas S Física e Financeira, conforme orientações que constam no
PG-0V4-000204 – Diretrizes para Solicitação de Parecer de Aporte de Capital para
Utilização em Projetos de Investimento.

5.2 Compete à Estratégia

5.2.1. Emitir parecer, em atendimento às Unidades de Relacionamento, sobre a


dotação orçamentária nos Planos da Companhia quando necessário à apreciação
da proposta.

5.5 Compete à Fincorp/Gefin/Giof

5.5.1. Definir diretrizes para o processo decisório sobre a forma de prover recursos
financeiros a Sociedades do Sistema Petrobras, visando à otimização financeira do
Sistema, devendo as orientações ser transmitidas às UR e Sociedades, para fins de
alinhamento e implementação.

5.5.2. Emitir parecer da Área Financeira da Petrobras acerca da forma de prover


recursos financeiros para sociedades do Sistema Petrobras, sob a ótica de
otimização financeira do Sistema.

5.6 Compete às demais gerências executivas da Área Financeira

5.6.1. Assessorar a Fincorp em todos os aspectos necessários à sua análise,


emitindo parecer quando cabível.

5.7 Recomenda-se a observância, pelos Gestores Financeiros das Sociedades


do Sistema, das seguintes competências:

5.7.1. Elaborar, tempestivamente, as Propostas de Provimento de Recursos


Financeiros, considerando as necessidades de caixa para suportar a parcela do
PNG e PAN que cabe à Sociedade de sua atuação e apresenta-las à UR, por
intermédio da alçada competente na Sociedade, para as recomendações
pertinentes dentro do modelo de governança da Petrobras.

5.7.2. Monitorar o mercado financeiro local em busca de oportunidades de


empréstimos e financiamentos para a sociedade, sob condições vantajosas para o
Sistema Petrobras.

5.7.3. Disponibilizar à UR, como ponto focal de relacionamento, enviando cópia


para a Fincorp/Gefin/Giof, toda a documentação necessária para a análise e
definição da melhor forma de prover recursos financeiros para a Sociedade.

5.8 Compete ao Jurídico

5.8.1. Assessorar a Fincorp em todos os aspectos jurídicos necessários à sua


análise, emitindo parecer quando cabível.

5.9 Compete à Diretoria Executiva, aos Diretores de Contato e aos Gerentes


Executivos, nos limites aprovados pelo Conselho de Administração
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5.9.1. Deliberar sobre as propostas de operações para provimento de recursos
financeiros às Sociedades do Sistema Petrobras, observando-se o disposto no
Estatuto e na Tabela de Limites de Competência da Petrobras.

5.10 Compete às Unidades de Relacionamento das Áreas de Contato

5.10.1. Avaliar a pertinência e tempestividade das Propostas de Provimento de


Recursos Financeiros enviadas pelas Sociedades do Sistema, à luz do PNG
aprovado pela Companhia.

5.10.2. Solicitar a emissão de parecer financeiro à Fincorp\Gefin\Giof sobre a


melhor forma de prover recursos financeiros para as Sociedades do Sistema, à luz
do PNG aprovado pela Companhia.

5.10.3. Solicitar a emissão de parecer ao Desempenho visando avaliar se a


solicitação de recursos está coerente com as curvas S Física e Financeira, nos
casos previstos e conforme orientações que constam no PG-0V4-000204 –
Diretrizes para Solicitação de Parecer de Aporte de Capital para Utilização em
Projetos de Investimento..

5.10.4. Assegurar a existência de dotação orçamentária no PNG e PAN para as


operações propostas.

5.10.5. Submeter à instância competente, conforme os limites dispostos na TLC,


propostas de operações de provimento de recursos financeiros para Sociedades do
Sistema Petrobras, anexando todos os documentos ou referências a informações
de natureza legal e negocial de suporte a tomada de decisão.

5.10.6. Providenciar a emissão de recomendações aos Administradores Indicados


nas suas respectivas Sociedades e/ou instruções de voto para os representantes do
Sistema Petrobras nas respectivas Assembleias de Acionistas, o que for aplicável
(nos termos dos Padrões PG 0V2-00006 e PG-0V4-00147), sobre as operações
aprovadas.

5.10.7. Implementar ou providenciar a implementação das ações necessárias para


dar prosseguimento às operações de provimento de recursos financeiros
previamente aprovadas.

5.10.8. Receber o presente padrão, enviá-lo aos Administradores Indicados pelo


Sistema Petrobras e comunicar o envio e o processo de adoção, na íntegra ou
ajustada, à Auditoria Interna e ao Gestor de Macroprocesso, ou a justificativa da
não adoção, conforme orientações contidas no PG-0V4-00132.

5.11. No âmbito das Sociedades do Sistema Petrobras, recomenda-se aos


Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras:

5.11.1. A observância dos Padrões PG 0V2-00006 e PG-0V4-00147 quando do


encaminhamento de propostas de operações de provimento de recursos financeiros
nas sociedades que administram.
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5.11.2. Recepcionar e desdobrar o presente padrão, conforme disposto no
PG-0V4-00132.

6. DESCRIÇÃO

6.1. Premissas

6.1.1. Tendo em vista a estrutura ótima de capital adotada no Sistema Petrobras, a


definição da forma de provimento de recursos para as Sociedades do Sistema deve
considerar o seu impacto direto no custo de capital e alavancagem do Sistema, não
existindo metas corporativas para alavancagens das empresas individualmente.

6.1.2. De uma forma consolidada, os principais critérios para a definição da forma


de prover recursos financeiros à Sociedade estão pautados por uma avaliação, pela
Fincorp, dos impactos para o Sistema Petrobras de cada alternativa, considerando
aspectos contábeis, financeiros, tributários e de risco. Tal avaliação encontra-se
detalhada no PP-4DC-00039.

6.2. Orientações para o processo

6.2.1. As principais modalidades de provimento de recursos financeiros disponíveis


para as Sociedades do Sistema Petrobras são:

Aporte de Capital;
Empréstimos Intercompanhias;
Empréstimos e Financiamentos de terceiros;
Cessão de Direitos Creditórios junto ao FIDC-NP;
Gestão Financeira do Capital de Giro;
Financiamentos Estruturados.

6.2.2. No processo de elaboração e revisão do Plano Anual de Negócios (PAN),


recomenda-se que os gestores financeiros das Sociedades do Sistema Petrobras
elaborem proposta de provimento de recursos financeiros para suas respectivas
Sociedades, a ser encaminhada à UR, dando conhecimento ao Fincorp/Gefin/Giof,
fundamentando-se nas seguintes informações:

Ambiente de Negócio: premissas dos cenários que foram utilizados para


elaboração do orçamento de capital, projeções de médio e longo prazos de
fluxo de caixa, DRE e balanço patrimonial, fase em que a sociedade se
encontra (pré-operacional, operacional ou encerramento) e necessidades
de capital de giro;
Ambiente Macroeconômico: taxa de câmbio, taxa de juros, taxa de inflação
que impactam ou venham a impactar a realização do orçamento da
empresa ou sua gestão financeira;
Ambiente Regulatório: legislações específicas do país, incluindo as de
natureza fiscal, que impactam ou venham a impactar a realização do
orçamento da empresa e sua gestão financeira;
Prazo previsto para utilização e retorno dos recursos em questão;
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Outras premissas que foram consideradas para solicitar os recursos.

6.2.3. Uma vez que a UR tenha avaliado, à luz do PNG e PAN aprovados para o
Sistema Petrobras, a pertinência e tempestividade da necessidade de caixa
apresentada pela Sociedade, esta deverá encaminhar DIP, ou despacho do DIP da
Sociedade, à Fincorp/Gefin/Giof, solicitando parecer acerca da melhor forma de
prover recursos financeiros à Sociedade, com no mínimo 10 dias úteis de
antecedência à sua necessidade do referido posicionamento. O detalhamento
necessário ao DIP está contido no PP-4DC-00039.

Nota: o prazo estabelecido no presente padrão para a análise da Área Financeira


será contado a partir do recebimento de todas as informações necessárias para a
mesma. A Área Financeira analisará a necessidade de informações adicionais e
comunicará a UR em até 2 dias após a solicitação do parecer.

6.3. Condições gerais

6.3.1. Nas relações com representantes de outros grupos detentores de


participação acionária, os empregados do Sistema Petrobras comprometem-se a:

a) Não promover qualquer favorecimento aos detentores e demais contrapartes;


b) Guardar sigilo e não fazer uso de informações privilegiadas para obter
vantagens para si ou para terceiros;
c) Promover negociações sem exigir, insinuar, aceitar, nem oferecer qualquer
tipo de vantagem, benefício ou gratificação como contrapartida a suas
atividades profissionais, para si ou para terceiros;
d) Comunicar formalmente ao superior imediato dúvidas e situações que
possam ser interpretadas como conflitos de interesse para que sejam
tomadas as medidas cabíveis; e
e) Utilizar os canais internos para denunciar indícios de fraude.

7. REGISTROS

Não aplicável.

8. ANEXOS

Não aplicável.

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DESTINAÇÃO DE RESULTADO, RETORNO DE CAPITAL E DESTINAÇÃO DE
CAIXA NAS SOCIEDADES DO SISTEMA PETROBRAS

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
7. REGISTROS
8. ANEXOS

1. OBJETIVO

Estabelecer orientações para o processo decisório sobre a destinação de resultado,


retorno do capital empregado, bem como da destinação temporária de excedentes
de caixa nas Sociedades do Sistema Petrobras, visando à otimização financeira do
Sistema.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este padrão é aplicável à Petróleo Brasileiro S.A – PETROBRAS, sendo


recomendável a sua observância pelas demais sociedades do Sistema Petrobras,
conforme artigo 16 do Estatuto Social da Petrobras, respeitados os trâmites
societários pertinentes.

No caso de Sociedades Coligadas e Controladas em Conjunto, as orientações


contidas neste Padrão tem caráter indicativo e orientativo, contribuindo para o
alinhamento da gestão das Sociedades do Sistema Petrobras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

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3.1. Documentos de referência

REQ-REQ - I-FINCORP-003/2014 - Ata CIF - 22ª reunião (dezembro/2014) - Ata de


aprovação do presente padrão

Estatuto Social da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Estatutos Sociais das demais Empresas do Sistema

Lei das Sociedades Anônimas

Código Civil

ICVM 356/2001

PG-0V2-00006 – Instrução de Voto para Assembleias Gerais e Recomendação


aos Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras nas Sociedades do Sistema

PG-0V4-00147 – Temas e Matérias para Posicionamento da Petrobras

PG-0V4-00132 – Orientação para encaminhamento de Regras Corporativas


Comuns da Petróleo Brasileiro S.A. às demais Sociedades do Sistema Petrobras

PE-0V4-00050 – Apresentação de Matérias para Apreciação da Diretoria


Executiva

DIP OG-G 158/2012 – Revisão das Delegações Pretéritas relacionadas com a


Política e Diretrizes de Organização da Estrutura Societária da Petrobras

DIP OG-G 132/2014 – Unidades de Relacionamento

PG-0V1-00032 - Diretrizes Corporativas para Transações com Partes


Relacionadas da Petrobras

PG-0V4-00168 – Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção – PPPC

3.2. Documentos complementares

PP-4DC-00041 – Recomendar a destinação de excedente de recursos

4. DEFINIÇÕES
Administrador Indicado pelo Sistema Petrobras - membro do conselho de
administração, da diretoria, ou de colegiados equivalentes, indicado para sociedade
do Sistema Petrobras.

Área de Contato - agrupamento de unidades organizacionais da estrutura geral da


Petróleo Brasileiro S.A., que possuam atividades correlatas ou afins, vinculadas a
um membro da Diretoria Executiva.

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Capital de Giro - é o recurso financeiro utilizado para sustentar as operações do
dia-a-dia da sociedade, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos
negócios da sociedade.

Cash-pooling - é uma ferramenta de aplicação de recursos, centralização de


caixa e obtenção de capital de giro, utilizada pelas empresas do Sistema Petrobras,
tanto no Brasil quanto no exterior.

Companhia - Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras.

Diretor de Contato - Membro da Diretoria Executiva da Petrobras responsável pelo


relacionamento com as empresas subsidiárias, controladas, controladas em
conjunto e coligadas (artigo 16, parágrafo único do Estatuto Social da Petrobras).

Diretoria Executiva (DE) - Diretoria Executiva da Petrobras.

Dividendo - Parcela do lucro apurado pela empresa que é distribuída aos


acionistas.

DRE - Demonstração do Resultado do Exercício.

Empréstimos Intercompanhias - Empréstimo em moeda ou bem (transformado


em valor correspondente), realizado entre Empresas do Sistema Petrobras
(inclusive a Petrobras), em moeda nacional ou estrangeira, por prazo determinado,
com a especificação de juros compensatórios e moratórios.

Fincorp - Gerência executiva do Financeiro Corporativo.

Função Financeira - Processos de gestão de caixa e captações, gestão contábil,


gestão de riscos e estratégia financeiros, gestão tributária e gestão de
relacionamento com investidores, bem como a articulação e relacionamento
internos e externos derivados dos citados processos.

GE - Gerente Executivo.

Gestor Financeiro - Gestor responsável pela função financeira das sociedades do


Sistema Petrobras. É indicado pelo Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores da Petrobras e aprovado pela Diretoria Executiva da Petrobras.

Gestor de Macroprocesso - Gestor responsável pela evolução do macroprocesso,


em estreita articulação com os gerentes funcionais da estrutura organizacional da
Companhia, assim como pela nomeação dos gestores dos processos, bem como
por coordenar decisões que alteram os processos através de uma governança
participativa.

Jurídico - Gerência Executiva do Jurídico.

Plano de Negócio e Gestão (PNG) - É o instrumento de caráter gerencial que


representa o conjunto integrado da carteira de projetos e das operações da
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Companhia para um período futuro determinado (normalmente cinco anos) definido
em perfeita coerência com o Plano Estratégico (Visão/Missão, Estratégias e
Direcionadores), contemplando as metas da Companhia e a alocação de recursos
(humanos, tecnológicos, operacionais, investimentos e financeiros) necessária para
a materialização das estratégias e para a sustentabilidade da empresa no longo
prazo. É aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia.

Sociedades do Sistema Petrobras - Para fins de Governança Societária,


empresas/sociedades do Sistema Petrobras inclui a Petróleo Brasileiro S.A. e suas
subsidiárias integrais, controladas, controladas em conjunto e coligadas onde a
primeira, direta ou indiretamente, possua participação acionária.

Tabela de Limites de Competência (TLC) - documento que estabelece os valores


de que dispõem o Presidente, os Diretores e as funções de administração superior
da Petrobras para o cumprimento de suas atribuições e gestão da Companhia.

Unidade de Relacionamento (UR) - Unidade responsável por transmitir instruções,


orientações, diretrizes e recomendações da Petrobras para as demais Sociedades
do Sistema, de forma a garantir o alinhamento no processo da gestão societária no
Sistema Petrobras, atuando, também, como canal para comunicação entre as
Sociedades do Sistema e a Petrobras, conforme definido no DIP OG-G 109/2012 –
Unidades de Relacionamento.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1 Compete à Fincorp/Gefin/Giof

5.1.1. Emitir parecer da Área Financeira da Petrobras acerca da distribuição de


resultados, do retorno de capital, bem como da destinação temporária de
excedentes de caixa, nas Sociedades do Sistema Petrobras.

5.1.2. Garantir a integração, o acompanhamento e o controle da gestão financeira


das sociedades no país e no exterior, por intermédio de orientação e assessoria aos
gestores financeiros e às Áreas de Negócio.

5.2.3. Definir diretrizes para o processo decisório sobre a destinação de resultado,


retorno do capital empregado, bem como da destinação temporária de excedentes
de caixa nas Sociedades do Sistema Petrobras, visando à otimização financeira do
Sistema, devendo as orientações ser transmitidas às UR e Sociedades, para fins de
alinhamento e implementação.

5.2 Compete às demais gerências executivas da Área Financeira

5.2.1. Assessorar à Fincorp em todos os aspectos necessários à análise quanto ao


retorno de capital de Sociedades do Sistema Petrobras, emitindo parecer quando
cabível.

5.3 Recomenda-se a observância, pelos Gestores Financeiros das Sociedades


do Sistema, das seguintes competências:
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5.3.1. Elaborar, tempestivamente, propostas de destinação do resultado, retorno do
capital empregado pela Petrobras, ou destinação temporária de caixa da
Sociedade, com foco na manutenção do caixa mínimo e apresenta-las à UR, por
intermédio de sua alçada competente, para as recomendações pertinentes dentro
do modelo de governança da Petrobras, anexando todos os documentos ou
referências a informações de natureza legal e negocial de suporte a tomada de
decisão.

5.3.2. Disponibilizar à UR, enviando cópia para a Fincorp/Gefin/Giof, informações


atualizadas sobre a projeção de fluxo de caixa, demonstração de resultado,
alavancagem e composição do patrimônio líquido da sociedade, bem como outras
informações que vierem a ser solicitadas para análise da destinação de resultado
e/ou excedente temporário de caixa da sociedade.

5.4 Compete ao Jurídico

5.4.1. Assessorar à Fincorp em todos os aspectos jurídicos necessários à sua


análise, emitindo parecer quando cabível.

5.5 Compete às Unidades de Relacionamento das Áreas de Contato

5.5.1. Solicitar a emissão de parecer financeiro à Fincorp\Gefin\Giof sobre a melhor


forma de distribuição de resultados apresentados pelas Sociedades do Sistema
Petrobras sob sua responsabilidade.

5.5.2. Providenciar a emissão de recomendações e/ou instruções de voto, o que for


aplicável (nos termos dos Padrões PG 0V2-00006 e PG-0V4-00147), aos
Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras nas suas respectivas sociedades
sobre as operações aprovadas pela Diretoria Executiva, Diretores de Contato ou
Gerentes Executivos, no que tange, dentre outras responsabilidades, ao retorno de
capital, distribuição de resultados ou destinação temporária de excedente de caixa
pelas Sociedades do Sistema Petrobras.

5.5.3. Implementar ou providenciar a implementação na Petrobras das ações


necessárias para dar prosseguimento às operações de retorno de capital
previamente aprovadas.

5.5.4. Receber o presente padrão, enviá-lo aos Administradores Indicados pelo


Sistema Petrobras e comunicar o envio e o processo de adoção, na íntegra ou
ajustada, à Auditoria Interna e ao Gestor de Macroprocesso, ou a justificativa da
não adoção, conforme orientações contidas no PG-0V4-00132-0.

5.6 No âmbito das Sociedades do Sistema Petrobras, recomenda-se aos


Administradores Indicados pelo Sistema Petrobras

5.6.1. A observância dos Padrões PG 0V2-00006 e PG-0V4-00147 quando do


encaminhamento de propostas de destinação de resultado nas sociedades que
administram.

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5.6.2. Recepcionar e desdobrar o presente padrão, conforme disposto no
PG-0V4-00132.

6. DESCRIÇÃO

6.1. Premissas

6.1.1. Em função da centralização da gestão do caixa do Sistema Petrobras, toda


disponibilidade mantida pelas Sociedades Controladas para capital de giro, salvo
eventuais exceções, deve estar concentrada em um instrumento de investimento (
cash-pooling ) definido pela Sede, conforme orientações específicas da Gerência
Executiva de Finanças.

6.1.2. Excedentes de caixa das Sociedades Controladas do Sistema em relação ao


capital de giro empregado no negócio e necessidade de recursos para
investimentos, incluindo prioritariamente os previstos no PNG, devem ser
destinados aos acionistas, seja de forma definitiva (distribuição de dividendos,
redução de capital etc.), seja por meio de disponibilização temporária (instrumento
de cash-pooling , mútuos etc.), observado o disposto no presente padrão.

6.1.3. De uma forma consolidada, os principais critérios para a definição do retorno


de capital estão pautados por uma avaliação pela Fincorp dos impactos para o
Sistema Petrobras de cada opção, considerando aspectos financeiros, contábeis,
tributários e de risco. Tal avaliação encontra-se detalhada no PP-4DC-00041.

6.1.4. As decisões de retorno de capital devem ser tomadas sempre respeitando-se


a governança interna das Sociedades e as legislações pertinentes.

6.2. Orientações para o processo

6.2.1. Os principais instrumentos para o retorno de capital pelas Sociedades do


Sistema Petrobras são:

Distribuição de Dividendos
Distribuição de Juros sobre Capital Próprio – JCP
Redução de Capital
Quitação Total ou Parcial de Empréstimos Intercompanhias
Aplicação Temporária em instrumento de cash-pooling .

6.2.2. Anualmente, com antecedência de 30 dias das reuniões de administradores


que deliberarão sobre a proposta de destinação do resultado do exercício,
recomenda-se que os gestores financeiros das Sociedades do Sistema elaborarem
proposta de retorno de capital a ser encaminhada à UR, dando conhecimento ao
Fincorp/Gefin/Giof, fundamentando-se nas seguintes informações:

Ambiente de Negócio: premissas dos cenários que foram utilizados para


elaboração do orçamento de capital, projeções de médio e longo prazos de
fluxo de caixa, DRE e balanço patrimonial, fase em que a sociedade se
encontra (pré-operacional, operacional ou encerramento) e necessidades
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de capital de giro;
Ambiente Macroeconômico: taxa de câmbio, taxa de juros, taxa de inflação,
que impactam ou venham a impactar a realização do orçamento da
empresa ou sua gestão financeira;
Ambiente Regulatório: legislações específicas do país, incluindo as de
natureza fiscal, que impactam ou venham a impactar a realização do
orçamento da empresa e sua gestão financeira;
Outras premissas que foram consideradas para elaboração da proposta.

6.2.3. Uma vez que a UR tenha avaliado, à luz do PNG aprovado para o Sistema
Petrobras, a pertinência da proposta apresentada pela Sociedade, esta deverá
encaminhar DIP, ou despacho do DIP, à Fincorp/Gefin/Giof, solicitando parecer
acerca da proposta de distribuição de resultados ou do retorno de capital na
Sociedade, com no mínimo 10 dias úteis de antecedência à sua necessidade do
referido parecer. O detalhamento necessário ao DIP está contido no
PP-4DC-00041.

6.2.4. Em casos excepcionais, quando houver excedente significativo de recursos


em relação ao Capital de Giro da Sociedade, a Fincorp/Gefin/Giof poderá, de forma
integrada com o Gestor Financeiro e com a UR, elaborar propostas de destinação
temporária de caixa, como mecanismo de gestão de curto prazo do Capital de Giro.

Nota: O prazo estabelecido no presente padrão para a análise da Área Financeira


será contado a partir do recebimento de todas as informações necessárias para a
mesma. A Área Financeira analisará a necessidade de informações adicionais e
comunicará a UR em até 2 dias após a solicitação do parecer.

6.3. Condições gerais

6.3.1. Nas relações com representantes de outros grupos detentores de


participação acionária, os empregados do Sistema Petrobras comprometem-se a:

a) Não promover qualquer favorecimento aos detentores e demais contrapartes;


b) Guardar sigilo e não fazer uso de informações privilegiadas para obter
vantagens para si ou para terceiros;
c) Utilizar os canais internos para denunciar indícios de fraude;
d) Promover negociações sem exigir, insinuar, aceitar, nem oferecer qualquer tipo
de vantagem, benefício ou gratificação como contrapartida a suas atividades
profissionais, para si ou para terceiros; e
e) Comunicar formalmente ao superior imediato dúvidas e situações que possam
ser interpretadas como conflitos de interesse para que sejam tomadas as
medidas cabíveis.

7. REGISTROS

Não aplicável.

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8. ANEXOS

Não aplicável.

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Translation Concluded

PETROBRAS BUSINESS RISK MANAGEMENT POLICY


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Cadastro do padrão

1. MINUTE OF APROVAL

Policy approved by Petrobras Board of Directors - Minutes CA 1.412, item 4,


Agenda No. 53 26-06-2015

2. SCOPE

This policy is systematically applied to Petrobras Organizational Units, and the


corporate procedures complied with, its subsidiaries and affiliates, taking into
account the peculiarities of each, and the laws of each country. It also applicable to
enterprises that are controlled jointly, joint and related operations as indicative
nature, according to the corporate governance model of Petrobras.

3. PRINCIPLES

3.1 Life must be respected in all its diversity and the rights, liabilities, facilities,
processes, information, reputation and the image of Petrobras secured against
threats arising from intentional or unintentional actions.

3.2 Risk management is part of Petrobras commitment to act ethically and in


compliance with legal and regulatory requirements in the countries where it
operates.

3.3 The risk management must be aligned and consistent with Petrobras
Strategic Plan.

3.4 The risks should be considered in all decisions, and the management of
those risks should be carried out in an integrated manner, taking advantage of the
benefits of diversification.

3.5 The response actions should consider the possible cumulative, long-term and

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far-reaching effects of the risks, and should be prioritized according to value creation
or maintenance for shareholders.

4. GUIDELINES

4.1 To strengthen the risk management philosophy as part of the corporate


culture of Petrobras.

4.2 To take advantage of opportunities and anticipate the threats to our strategic,
economic, financial, operational or compliance objectives.

4.3 To promote the uniformity of concepts and the integration of methodologies


used in the identification, analysis, evaluation and treatment of risks in order to
improve the reliability of information and transparency of the whole process.

4.4 To manage in a proactive and comprehensive manner, the risks associated to


business, management and support process in order to keep them at a tolerable
level of exposure.

4.5 To undertake risk management actions contributing to the efficacy, efficiency,


effectiveness and economy.

4.6 To align risk management actions with the organization units actions
responsible for internal control, compliance and internal audit of Petrobras.

4.7 To ensure autonomy in the risk management process and segregation of


duties between risk-takers and those responsible for monitoring it.

4.8 To ensure to managers, investors and other stakeholders, a continuous,


transparent and timely flow of information associated to the main risks and their
management process at Petrobras, provided they comply with the degree of
information confidentiality as well as with the corporate procedures, policies,
guidelines and other internal rules of business and information security.

4.9 To ensure that employees and service providers (through contracts) a risk
management training in such a way this is adequate to their responsibilities.

4.10 To assure monitoring and critical analysis of risk management itself, as part
of an ongoing process of improving corporate governance.

5. AUTHORITY AND RESPONSIBILITY

5.1 The Board of Directors of Petrobras

5.1.1 To approve Petrobras' risk appetite proposed by the Executive Board.

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5.1.2 Systematically monitor risk management.

5.2 Petrobras' Audit Committee

5.2.1 To advise the Board of Directors in establishing global policies related to risk
management.

5.3 Executive Board of Petrobras

5.3.1 To propose Petrobras risk appetite, mainly but not limited to, at the moment
that its strategic objectives are defined.

5.3.2 To decide on necessary measures to ensure alignment between risk appetite


and the execution of Petrobras' strategies.

5.4 Petrobras' Internal Audit

5.4.1 To systematically assess the risk management process and to recommend


improvements.

5.5 Organizational Unit responsible for Corporate Management of Business


Risk

5.5.1 To identify, prioritize, monitor and report periodically to the Executive Board,
the Audit Committee and the Board of Directors the effect of the main risks in
integrated Petrobras results.

5.5.2 To promote the integration and capture the synergy of risk management
actions among all organizational units, as well as among the other business, support
and management processes.

5.5.3 To set corporate risk management methodology guided by an integrated and


systemic view that allows a continuous environment risk monitoring in all levels of
the organization.

5.5.4 To disseminate knowledge on risk management.

5.6 Organizational Unit responsible for Specific Risk Management

5.6.1 To coordinate, promote, monitor and guide the risk management activities in
their area.

5.6.2 To disseminate knowledge in the management of specific risks.

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5.6.3 To determine the risk tolerance associated to the specific objectives defined
for their area.

5.6.4 To support managers in developing and implementing the necessary


measures to ensure the alignment of exposure to tolerable levels of risk.

5.7 Organizational Unit Holder (Manager)

5.7.1 To manage risks and to ensure the response actions under their
responsibility.

5.7.2 To timely report to the designated manager any risk and information that may
affect the activities and processes under the responsibility of a third party.

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DEFINIÇÕES, CLASSIFICAÇÃO E GERENCIAMENTO DOS RISCOS
EMPRESARIAIS DA PETROBRAS

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
3.1. Documentos de referência
3.2. Documentos complementares
4. DEFINIÇÕES
4.1. Glossário de Gestão de Risco
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
6. DESCRIÇÃO
6.1. Estrutura Hierárquica do Gerenciamento de Riscos na Petrobras
6.2. Riscos Empresariais na Petrobras
6.2.1. Cadeia de Fornecimento e Contratação de Bens e Serviços
6.2.2. Conformidade
6.2.3. Estratégico
6.2.4. Financeiro
6.2.5. Investimento
6.2.6. Legal / Regulatório
6.2.7. Negócio – Biocombustível
6.2.8. Negócio – Distribuição
6.2.9. Negócio – Exploração & Produção
6.2.10. Negócio – Gás Natural, Energia Elétrica e Fertilizantes
6.2.11. Negócio – Refino, Transporte, Comercialização e Petroquímica (RTCP)
6.2.12 Partes Relacionadas
6.2.13. Pessoas
6.2.14. Processos Internos – Governança Corporativa
6.2.15. Segurança Empresarial
6.2.16. Segurança, Meio Ambiente e Saúde
6.2.17. Sistemas e Serviços da Informação
6.2.18. Social

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6.2.19. Tributário
7. REGISTROS
8. ANEXOS

1. OBJETIVO

Este padrão tem por objetivo definir os principais termos relacionados à gestão de
riscos, estabelecer a classificação corporativa dos riscos adotada na empresa e
vincular cada um dos principais riscos às suas respectivas diretrizes e
responsáveis.

2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Aplica-se de forma sistemática às Unidades Organizacionais da Petrobras e,


respeitados os trâmites societários, a suas subsidiárias e controladas, levando-se
em consideração as peculiaridades de cada uma e a legislação de cada país.
Aplica-se também, em caráter indicativo, a controladas em conjunto,
empreendimentos controlados em conjunto, operações em conjunto e coligadas, em
consonância com o modelo de governança corporativa da Petrobras.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência

• Política de Gestão de Riscos Empresariais da Petrobras


(PL-0V0-00016)
• ABNT ISO 31000 Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes
• ABNT ISO GUIA 73:2009, Gestão de riscos – Vocabulário
• COSO-ERM - Enterprise Risk Management - Integrated Framework
emitido em 2004
• Guia de Orientação para Gerenciamento de Riscos Corporativos -
IBGC (2007)

3.2. Documentos complementares

• Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa - IBGC


(4ªed. 2009)
• Estatuto Social da Petrobras

4. DEFINIÇÕES
Os termos e conceitos associados ao gerenciamento de riscos estão endereçados
na subseção intitulada Glossário de Gestão de Risco.

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4.1. Glossário de Gestão de Risco

Este glossário padroniza os termos e define os principais conceitos relacionados à


gestão de risco a serem utilizados na Petrobras para estes fins.

Ameaça

Ameaça é a situação ou evento que influencie desfavoravelmente a realização dos


objetivos previamente estabelecidos pela Petrobras. (COSO-ERM – Adaptado)

Análise de Riscos

Processo de compreender a natureza do risco e determinar o seu potencial de


ameaçar a realização de objetivos estabelecidos pela Petrobras. (Guia 73 - ISO -
Adaptado)

Apetite a riscos

Definido exclusivamente pelo Conselho de Administração, é a quantidade total de


riscos que a empresa, como um todo, está disposta a assumir na busca de sua
missão ou visão (COSO-ERM - Adaptado).

Avaliação de Riscos

Processo de comparar os resultados da análise de riscos para determinar se o risco


e/ou sua magnitude é aceitável ou tolerável. (Guia 73 - ISO)

Conformidade ou Compliance

É o cumprimento das leis e dos regulamentos pertinentes. (COSO-ERM)

Descrição dos Riscos

Declaração estruturada de riscos, contendo normalmente quatro elementos: fontes,


eventos, causas e consequências. (Guia 73 - ISO)

Empresas do Sistema Petrobras

Petrobras, Subsidiárias Integrais, Controladas, Controladas em Conjunto e


Coligadas da Petrobras, conforme definidas pela lei 6404 de 15 de dezembro de
1976, bem como Empreendimentos Controlados em Conjunto e Operações em
Conjunto com personalidade jurídica própria.

Estrutura de Gerenciamento de Riscos

É o conjunto de componentes que fornecem os fundamentos e os arranjos


organizacionais para a concepção, implementação, monitoramento, análise crítica e
melhoria contínua do gerenciamento de riscos através de toda a organização (GUIA

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73 - ISO)

Evento

Ocorrência ou mudança em um conjunto específico de circunstâncias. (Guia 73 -


ISO)

Exposição

É o nível no qual uma organização e/ou público de interesse estão sujeitos,


voluntariamente ou não, a um determinado evento (Guia 73 - Adaptado ISO)

Gerenciamento de Riscos

É um conjunto de atividades coordenadas (processo) para direcionar e controlar


uma organização em relação aos seus riscos (Guia 73 - Adaptado, ISO).

Governança Corporativa

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas,


monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários,
Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle (Código de Melhores
Práticas de Governança Corporativa do IBCG).

Identificação de Riscos

Processo de busca, reconhecimento e descrição de riscos. (Guia 73 - ISO)

Impacto

Resultado ou efeito de um evento. Algumas organizações utilizam os termos


severidade, gravidade ou consequência com o mesmo significado.

Incerteza

A incerteza é o estado, mesmo que parcial, da deficiência das informações


relacionadas a um evento, sua compreensão, seu conhecimento, sua consequência
ou sua probabilidade. (GUIA 73 - ISO)

Meta

Níveis de desempenho pretendidos para determinado período de tempo. (Guia de


Gestão da Petrobras).

Monitoramento

Verificação, supervisão, observação crítica ou identificação da situação, executadas


de forma contínua, a fim de identificar mudanças no nível de desempenho requerido
ou esperado. (Guia 73 - ISO)

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Objetivo

Declarações concisas sobre situações futuras a serem alcançadas. Os objetivos


podem se referir a diferentes aspectos empresariais tais como negócios, segurança
e meio ambiente e financeiro. Podem também ser classificados em diferentes
categorias, tais como estratégica, conformidade e operacional (Adaptado a partir do
GUIA 73, ISO).

Oportunidade

Oportunidade é a situação ou evento que influencie favoravelmente a realização


dos objetivos previamente estabelecidos pela Petrobras (COSO-ERM, p.16).

Política de Gerenciamento de Riscos

Declaração das intenções e diretrizes gerais de uma organização relacionadas à


gestão de riscos. (Guia 73 - ISO)

Probabilidade

Representa a possibilidade de que um determinado evento ocorra. (COSO-ERM)

Públicos de Interesse

São grupos de indivíduos e/ou organizações com questões e/ou necessidades


comuns de caráter social, político, econômico, ambiental ou cultural que
estabelecem, ou podem estabelecer, relações com a Petrobras. São capazes de
influenciar, ou serem influenciados, por atividades, negócios, e/ou a reputação da
Companhia. (Código de Ética do Sistema Petrobras – Conceitos de Referência).

Resposta a Riscos

Ver a definição Tratamento dos Riscos

Risco

É o efeito das incertezas nos objetivos.

Risco Básico

É o risco decorrente do desdobramento do Risco Intermediário, a ser realizado


conforme critério definido pelo responsável do processo associado ao Risco
Intermediário.

Risco Empresarial

É o risco mais abrangente, ou seja, o que impacta significativamente dois ou mais


objetivos estratégicos da Petrobras ou que representa a consolidação de todos os
riscos de um determinado negócio.

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Risco Intermediário

É o risco decorrente do desdobramento dos Riscos Empresariais, a ser realizado


conforme critério definido pelo responsável do macroprocesso ou Unidade
Organizacional de Gestão de Riscos associados a um determinado Risco
Empresarial.

Severidade

Ver a definição de Impacto.

Sistema de Controles Internos

Políticas e procedimentos de controles internos adotados pela administração de


uma entidade para ajudá-la a atingir o objetivo de assegurar, tanto quanto for
praticável, um modo ordenado e eficiente de conduzir seus negócios, incluindo o
cumprimento de políticas administrativas, a salvaguarda de ativos, a prevenção e
detecção de fraude ou erro, a precisão e integridade dos registros contábeis e a
preparação oportuna de informações financeiras confiáveis. (Política de Controles
Internos e Conformidade)

Tolerância a Risco

É o nível de variação aceitável nos resultados associados a um determinado


objetivo específico fixado pelos gestores nos diversos processos empresariais. As
operações dentro dos parâmetros de tolerâncias a riscos aumenta o grau de
confiança de que a empresa atinja seus objetivos estratégicos e que permaneça,
em âmbito empresarial, dentro do apetite a risco previamente estabelecido pelo
Conselho de Administração (COSO-ERM – Adaptado).

Tratamento dos Riscos

Processo para modificar o risco. Os possíveis tratamentos incluem: evitar, reduzir,


compartilhar, aceitar ou explorar os riscos.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

Da Unidade Organizacional responsável pela Gestão Corporativa dos Riscos


Empresariais
· Garantir a conformidade deste padrão com a Política de Gestão de Riscos
Empresariais da Petrobras (PL-0V0-00016)

· Monitorar e propor a revisão deste documento de forma a alinhá-lo às


melhores práticas e às próprias necessidades da Petrobras.

6. DESCRIÇÃO
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6.1. Estrutura Hierárquica do Gerenciamento de Riscos na Petrobras

Aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1412, item 4,


Pauta nº 53 de 26-06-2015, a Política de Gestão de Riscos Empresariais da
Petrobras (PL-0V0-00016) consolida os princípios e diretrizes a serem seguidos em
todas as atividades associadas à gestão de riscos na Petrobras.

Associado à Política supramencionada, o presente Padrão de Gestão estabelece a


classificação e a definição dos Riscos Empresariais da Petrobras, vinculando-os
aos padrões e responsáveis pelo seu gerenciamento. Cada Risco Empresarial aqui
definido deve associar-se a pelo menos um Padrão de Gestão (PG), Padrão de
Processo (PP) ou Padrão de Execução (PE), conforme explicitado na figura 1 e
detalhado na seção 6.2 deste PG.

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Figura 1 - Hierarquia de Padrões e Desdobramento (Exemplo Ilustrativo)

Os Riscos Empresariais, por sua vez, podem ser desdobrados em Riscos


Intermediários e Riscos Básicos, a critério do responsável pelo Risco
Empresarial. Cada Risco Intermediário e Risco Básico requer um PG, PP ou PE
que detalhe o modo como o risco é gerenciado, de acordo com o Sistema de
Padronização da Petrobras (PG-0V4-00003) ou o que vier a substitui-lo. A figura
abaixo ilustra a categorização e o desdobramento dos riscos:

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Figura 2 – Exemplo de Classificação de Riscos e os respectivos níveis

É importante ressaltar que a divisão dos Riscos em Empresariais, Intermediários e


Básicos não se baseia necessariamente na abrangência ou na importância do risco
nos objetivos estratégicos da Petrobras, mas tem por finalidade proporcionar maior
simplicidade e aderência à categorização comumente observada em empresas de
petróleo.
Cabe mencionar que nas Diretorias onde há claramente uma Unidade
Organizacional responsável pela Gestão de Riscos, a responsabilidade pelo
desdobramento dos Riscos Empresariais em Riscos Intermediários e Básicos
dar-se-á pelo Gerente Executivo à qual esta Unidade Organizacional pertence. Na
inexistência de uma Unidade Organizacional responsável pelo Gerenciamento de
Riscos nas Diretorias ou a critério deste Gerente Executivo, a estruturação, a
divulgação, a observância e o monitoramento dos Padrões que orientam sobre as
ações de gerenciamento de cada um dos Riscos Empresariais ficarão a cargo do
responsável pelo macroprocesso da Cadeia de Valor da Petrobras que está
associado ao Risco Empresarial conforme seção 6.2.
Os desdobramentos dos Riscos Empresariais em Riscos Intermediários e Básicos
devem ser informados à Unidade Organizacional responsável pela Gestão
Corporativa dos Riscos Empresariais.

6.2. Riscos Empresariais na Petrobras


Conforme pode ser visualizado na figura 3, foram identificados 19 Categorias de
Eventos de Riscos Empresariais na Petrobras, divididos em 5 grupos de acordo
com sua natureza específica: Estratégico, Operacional, Negócio, Financeiro e
Conformidade.

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Figura 3 – Categorias dos Eventos de Riscos Empresariais e Respectivos Responsáveis

Cabe ressaltar que, embora cada categoria de riscos tenha um responsável pelo
seu desdobramento, os gestores devem considerar, de maneira integrada, a
influência de todos os riscos no objeto da decisão. Em nível corporativo, a Gerência
Executiva de Riscos Empresariais orientará as Unidades Organizacionais no
desdobramento das ações de modo a dar maior coesão aos documentos de gestão
dos riscos empresariais, assim como reportará periodicamente à Diretoria
Executiva, ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração o efeito dos
principais riscos nos resultados integrados da Petrobras.

6.2.1. Cadeia de Fornecimento e Contratação de Bens e Serviços

São riscos que podem impactar prazo, custo e/ou escopo da implementação de
um empreendimento da Companhia para as suas diversas áreas de negócio.

Responsável: Engenharia, Tecnologia e Materiais Corporativo

Para maiores informações sobre como a Petrobras trata o risco da Cadeia de


Fornecimento e Contratação, ver o PP-1EN-00047 Gerenciamento de Riscos

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de Prazo e Custo em Implementação de Empreendimento.

6.2.2. Conformidade

São riscos relacionados ao cumprimento da legislação e regulamentação


aplicáveis aos negócios da Petrobras, assim como as normas e procedimentos
internos. Incluem, ainda, os riscos relacionados à fraude e à corrupção.

Responsável: Conformidade

Para maiores informações sobre Fraude e Corrupção, verificar o


PG-0V4-00168 Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção (PPPC).

6.2.3. Estratégico

São riscos associados às decisões estratégicas explicitadas no Plano


Estratégico (PE) e ao Plano de Negócios e Gestão (PNG) e compreendem os
relacionados a falhas na antecipação ou reação ao movimento dos
concorrentes; à evolução de demanda por produtos e serviços de modo distinto
do projetado, às mudanças inesperadas decorrentes de novas rotas
tecnológicas, entre outros.

Responsável: Estratégia Corporativa

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata seu Risco Estratégico
encontra-se em elaboração.

6.2.4. Financeiro

Compreendem, principalmente, os riscos de mercado (variações de índices


macroeconômicos e de preços), de crédito e de liquidez. Entretanto, abrange
também a avaliação de todo e qualquer risco capaz de gerar impacto financeiro
significativo para a Petrobras, tendo como objetivo proteger a solidez do fluxo
de caixa e dos relatórios financeiros.

Responsável: Planejamento Financeiro

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco Financeiro


encontra-se em elaboração.

6.2.5. Investimento

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São riscos que impactam os objetivos almejados por um determinado projeto
na carteira de ativos da Petrobras, da concepção ao encerramento/alienação
do investimento. Englobam, mas não se limitam a, alterações no escopo,
cronograma, custos, qualidade e desempenho dos investimentos.

Responsável: Estratégia Corporativa

Para informações sobre como a Petrobras trata o Risco de Investimento em


novos projetos, ver Manual de Avaliação de Riscos em Projetos de
Investimento.

Para detalhamento dos requisitos mínimos necessários para submissão de


novos projetos de investimento à DE, consultar a Sistemática Corporativa de
Projetos de Investimento do Sistema Petrobras.

Especificamente para aquisição e desinvestimento, consultar a Sistemática


para Aquisição de Empresas pelo Sistema Petrobras e da Sistemática para
Desinvestimentos de Ativos e Empresas do Sistema Petrobras,
respectivamente.

6.2.6. Legal / Regulatório

Risco Legal decorre da possibilidade de impactos negativos e perdas


decorrentes de desfecho desfavorável de contencioso, extrajudicial, judicial ou
administrativo, promovido pela Companhia ou por órgãos de supervisão e
controle, órgãos reguladores ou governamentais, ou outros terceiros, ou
decorrentes de alterações na legislação ou regulação aplicável à Companhia
ou, ainda, decorrentes de medidas jurídicas não tomadas pela Companhia, ou
mal sucedidas.

Risco Regulatório deriva da possibilidade de impactos negativos ou perdas


decorrentes de alterações na legislação ou regulação aplicável à Companhia,
bem como decorrentes de sanções (penalidades, tais como multa, embargo,
restrição de direitos, suspensão de atividades, demolição de obra etc.)
aplicadas no exercício do Poder de Polícia por entes governamentais.

Gestor do Macroprocesso: Jurídico

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco Legal /


Regulatório encontra-se em elaboração.

6.2.7. Negócio – Biocombustível

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São riscos relacionados à capacidade da empresa de atender seus objetivos
de produção de etanol e biodiesel em função de fatores climáticos, comerciais
ou projetos de investimentos que sofram atrasos, restrições financeiras,
regulatórias ou de outra natureza.

Responsável: Petrobras Biocombustível

A gestão dos riscos do negócio biocombustível é realizada pela Petrobras


Biocombustível.

6.2.8. Negócio - Distribuição

São os riscos que impactam as margens e a participação da Petrobras no


mercado doméstico de combustíveis em função de estratégias de marketing e
comercialização, de ações dos concorrentes, dos investimentos logísticos ou
de acidente/incidentes que prejudiquem a imagem da marca Petrobras.

Responsável: BR Distribuidora

A gestão dos riscos do negócio de distribuição de combustíveis em território


nacional é realizada pela Petrobras Distribuidora.
O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio de
distribuição de combustíveis no exterior encontra-se em elaboração.

6.2.9. Negócio – Exploração & Produção


Compreendem os fatores geológicos (associados à existência de condições
geológicas para a formação de acumulações de hidrocarbonetos), comerciais
(necessidade de um volume mínimo de óleo em cada descoberta para a
declaração de comercialidade, sujeitos ao regime tributário, às características
do reservatório e do fluido e às expectativas de preços e custos), de
desenvolvimento dos projetos de exploração e produção (envolvem itens como
a capacidade de fornecimento da indústria no prazo adequado e estimativa de
tecnologias para transformar reservas em produção), da produtividade dos
poços em operação e confiabilidade dos sistemas de produção, de mudanças
nos modelos regulatórios do setor petróleo, da capacidade de financiamento
(dependente das condições de mercado e desinvestimento dos ativos) e
relacionados a não aquisição de novos blocos exploratórios.
Responsável: E&P Corporativo

Para maiores informações sobre como a Petrobras trata os Riscos do negócio


de Produção em território nacional verificar o PG-1EP-00254.

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio de

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Produção no exterior encontra-se em elaboração.

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio


Exploração em território nacional encontra-se em elaboração.
O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio
Exploração no exterior encontra-se em elaboração.

6.2.10. Negócio – Gás Natural, Energia Elétrica e Fertilizantes

Desdobra-se em riscos de mercado inerentes à atividade fim (contratos de


comercialização de gás, energia elétrica e fertilizantes, liquidez do mercado de
GNL e energia elétrica), riscos de balanço (projeção de oferta e demanda de
gás e energia elétrica), riscos político-regulatórios (ambiente político de países
vizinhos, mudanças nos modelos regulatórios do setor de gás e energia elétrica)
e riscos operacionais (disponibilidade de terminais de GNL, UPGNs, malha de
gasodutos, fábricas de fertilizantes, usinas termelétricas).

Responsável: Gás & Energia Corporativo

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio


Gás Natural, Energia Elétrica e Fertilizantes em território nacional encontra-se
em elaboração.

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco do negócio


Gás Natural, Energia Elétrica e Fertilizantes no exterior encontra-se em
elaboração.

6.2.11. Negócio – Refino, Transporte, Comercialização e Petroquímica


(RTCP)

Desdobram-se em riscos de mercado e preços de commodities oriundos da


comercialização no mercado interno e externo de petróleo, derivados, gás
natural, álcoois e demais biocombustíveis, produtos agrícolas e óleos vegetais
relacionados à produção de biocombustíveis, petroquímicos e fretes, riscos de
balanço de líquidos (projeção de oferta e demanda de petróleo e derivados para
o Sistema Petrobras), riscos político-regulatórios (ambiente político e regulatório
dos países onde atua e mudanças nos modelos regulatórios do setor de petróleo
e derivados no Brasil) e riscos operacionais na movimentação de cargas, em
refinarias, terminais, tancagem e demais instalações industriais.

Responsável: Abastecimento Corporativo

Os Padrões de Gestão que detalham como a Petrobras trata o Risco dos


negócios de Refino (R), Transporte (T) e Petroquímica (P) em território nacional
encontram-se em elaboração.

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Para maiores informações sobre como a Petrobras trata o Risco de preços de
commodities consultar a Diretriz de Gestão de Riscos de Preços de
Commodities Comercializadas pelo Sistema Petrobras.

Os Padrões de Gestão que detalham como a Petrobras trata o Risco dos


negócios de Refino (R), Transporte (T), Comercialização (C) e Petroquímica (P)
no exterior encontra-se em elaboração.

6.2.12. Partes Relacionadas


O risco de Partes Relacionadas é inerente à conformidade dos relatórios
financeiros e nesse caso é definido, sinteticamente, como o risco de inadequado
e/ou não tempestivo reporte ao mercado de operação com parte relacionada,
usual ou não usual, com pessoa ou entidade, nos termos definidos pela CVM.

É também inerente à ocorrência de fraude, sendo citado (related-party


relationships ) pelo guia Managing the Business Risk of Fraud , emitido pelo IIA,
AICPA e ACFE, como relevante à adoção de medidas de avaliação de risco,
controle interno e conformidade específicas de prevenção de fraude.
Responsável: Governança, Organização & Gestão

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco de Partes


Relacionadas encontra-se em elaboração.

6.2.13. Pessoas

São os riscos associados à falta de efetivo (inclui atração e manutenção dos


funcionários), de competências e de comprometimento necessários para o
atingimento dos objetivos estratégicos da companhia e para execução das
atividades.

Responsável: Recursos Humanos

Para maiores informações sobre como a Petrobras trata o Risco de Pessoas


consultar a Política de RH PL-0V1-00001 (em revisão).

6.2.14. Processos Internos – Governança Corporativa

São os riscos decorrentes de processos redundantes, ineficientes ou não


efetivos que geram aumento de custos e prazos de entrega de produtos e
serviços.

Responsável: Governança, Organização & Gestão

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O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco de Processos
Internos e Governança Corporativa encontra-se em elaboração.

6.2.15. Segurança Empresarial

São os riscos que afetam a continuidade dos negócios da Petrobras e englobam,


de forma não exaustiva, a preservação do patrimônio e das informações. Os
riscos de segurança empresarial incorporam também os riscos secundários
decorrentes de crises, acidentes ou ameaças às instalações e à imagem da
Petrobras.

Responsável: Gabinete do Presidente

Para maiores informações sobre como a Petrobras trata o risco Segurança


Empresarial verificar PG-0V4-00026 (Proteger - Gestão de Riscos Segurança
Empresarial), PG-0V4-00192 (Segurança da Informação) e PL–0V0–00015
(Segurança Empresarial).

6.2.16. Segurança, Meio Ambiente e Saúde

São eventos, de origem interna ou externa, capazes de ocasionar acidentes com


lesão às pessoas (morte, incapacidade temporária ou permanente, doença
ocupacional, entre outros), acidentes ambientais (vazamentos, liberação no meio
ambiente de substâncias perigosas, entre outros), acidentes de segurança de
processo (perda de contenção primária), acidentes com dano ao patrimônio
(incêndios, explosões, entre outros) e não conformidade com a legislação social
e ambiental.

Responsável: Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde

Para mais informações sobre como a Petrobras trata os riscos de segurança,


meio ambiente e saúde, verificar o PG-0V3-00003 – Avaliação e Gestão de
Riscos e o PP 0V3-00010 – Avaliação e Gestão de Riscos Operacionais
Relacionados a SMS.

6.2.17. Sistemas e Serviços da Informação

São os riscos que incapacitam a organização a realizar seus negócios em função


de falhas no desenvolvimento, transição, uso, gerenciamento, operação, suporte,
inovação e melhoria, ciberterrorismo, influência ou adoção de Tecnologia da
Informação e Telecomunicações.

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Responsável: Tecnologia da Informação e Telecomunicações

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco de Sistemas e


Serviços da Informação encontra-se em elaboração.

6.2.18. Social

É definido como evento incerto decorrente das decisões e atividades diretas e


indiretas da Petrobras e de fatores externos que, se ocorrerem, podem impactar
os objetivos estratégicos da Companhia, os direitos humanos, os meios de vida e
a dinâmica socioeconômica de uma região.

Responsável: Responsabilidade Social

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco Social


encontra-se em elaboração.

6.2.19. Tributário

São os riscos associados a desembolsos a maior de tributos e encargos não


previstos decorrentes de divergência em relação às entidades tributantes na
interpretação das normas tributárias (exposição materializada e potencial) e não
conformidade entre a execução e as orientações tributárias (risco operacional).

Responsável: Tributário

O Padrão de Gestão que detalha como a Petrobras trata o Risco Tributário


encontra-se em elaboração.

7. REGISTROS

Padrão de Gestão aprovado pela Diretoria Executiva da Petrobras - ATA DE 5.224,


item 17, de 12/05/2015 - Pauta nº 491

8. ANEXOS

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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS EMPRESARIAIS DA PETROBRAS

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1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.412,


item 4, Pauta nº 53 de 26-06-2015

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se de forma sistemática às Unidades Organizacionais da Petrobras, e,


respeitados os trâmites societários, a suas subsidiárias e controladas, levando-se
em consideração as peculiaridades de cada uma e a legislação de cada país.
Aplica-se, também, em caráter indicativo, a controladas em conjunto,
empreendimentos controlados em conjunto, operações em conjunto e coligadas, em
consonância com o modelo de governança corporativa da Petrobras.

3. PRINCÍPIOS

3.1 A vida deve ser respeitada em toda sua diversidade e os direitos, as


obrigações, as instalações, os processos, as informações, a reputação e a imagem
da Petrobras resguardados contra ameaças decorrentes de ações intencionais ou
não.

3.2 A gestão de riscos insere-se no compromisso da Petrobras de atuar de forma


ética e em conformidade com os requisitos legais e regulatórios estabelecidos nos
países onde atua.

3.3 A gestão de riscos deve estar alinhada e coerente com o Plano Estratégico
da Petrobras.

3.4 Os riscos devem ser considerados em todas as decisões e a sua gestão

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deve ser realizada de maneira integrada, aproveitando os benefícios inerentes à
diversificação.

3.5 As ações de resposta devem considerar as possíveis consequências


cumulativas de longo prazo e de longo alcance dos riscos e devem ser priorizadas
de acordo com a agregação ou preservação de valor aos acionistas.

4. DIRETRIZES

4.1 Fortalecer a filosofia de gestão de riscos como parte da cultura empresarial


da Petrobras.

4.2 Aproveitar as oportunidades e antecipar-se às ameaças que afetam nossos


objetivos estratégicos, econômico-financeiros, operacionais ou de conformidade.

4.3 Promover a uniformidade de conceitos e a integração de metodologias


utilizadas na identificação, na análise, na avaliação e no tratamento dos riscos
como forma de melhorar a confiabilidade das informações e a transparência de todo
o processo.

4.4 Gerenciar, de forma proativa e abrangente, os riscos associados aos


processos de negócio, de gestão e de suporte de forma a mantê-los em um nível
tolerável de exposição.

4.5 Empreender ações de gerenciamento de risco de forma eficaz, eficiente,


econômica e efetiva.

4.6 Alinhar as ações de gerenciamento de riscos com as ações das unidades


organizacionais responsáveis por controles internos, pela conformidade e pela
auditoria interna da Petrobras.

4.7 Garantir a autonomia no processo de gerenciamento dos riscos e a


segregação de funções entre os tomadores de riscos e os responsáveis pelo seu
monitoramento.

4.8 Garantir a administradores, investidores e demais públicos de interesse, um


fluxo contínuo, transparente e adequado de informações associadas aos principais
riscos e seu processo de gestão na Petrobras, desde que respeitado o grau de
sigilo das informações, bem como os procedimentos corporativos, políticas,
diretrizes e demais normas internas de segurança empresarial e da informação.

4.9 Assegurar aos empregados próprios e às empresas prestadoras de serviços


(através de contratos) a capacitação para o gerenciamento de riscos de forma
contínua e adequada às suas atribuições.

4.10 Asseverar o monitoramento e a análise crítica do próprio gerenciamento de


riscos como parte integrante de um processo contínuo de melhoria da governança

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corporativa.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

5.1 Do Conselho de Administração da Petrobras (CA)

5.1.1 Aprovar o apetite a risco da Petrobras proposto pela Diretoria Executiva.

5.1.2 Acompanhar de forma sistemática a gestão de riscos.

5.2 Do Comitê de Auditoria da Petrobras

5.2.1 Assessorar o Conselho de Administração no estabelecimento de políticas


globais relativas à gestão de riscos.

5.3 Da Diretoria Executiva (DE) da Petrobras

5.3.1 Propor o apetite a risco da Petrobras, principalmente mas não limitado, ao


momento de definição de seus objetivos estratégicos.

5.3.2 Deliberar sobre medidas necessárias para garantir o alinhamento entre o


apetite ao risco e a execução das estratégias da Petrobras.

5.4 Da Auditoria Interna da Petrobras

5.4.1 Avaliar, de forma sistemática, o processo de gerenciamento de riscos e


recomendar melhorias.

5.5 Da Unidade Organizacional responsável pela Gestão Corporativa dos


Riscos Empresariais

5.5.1 Identificar, priorizar, monitorar e reportar periodicamente à Diretoria


Executiva, ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração o efeito dos
principais riscos nos resultados integrados da Petrobras.

5.5.2 Estimular a integração e capturar a sinergia das ações de gestão de riscos


dentre as diversas unidades organizacionais, assim como dentre os demais
processos de negócio, suporte e gestão.

5.5.3 Definir metodologia corporativa de gestão de riscos pautada em uma visão


integrada e sistêmica que possibilite um ambiente de contínuo monitoramento dos
riscos nos mais diversos níveis hierárquicos da empresa.

5.5.4 Disseminar conhecimentos em gerenciamento de riscos.

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5.6 Da Unidade Organizacional responsável pela Gestão de Riscos
Específicos

5.6.1 Coordenar, promover, acompanhar e orientar as ações de gestão de risco na


sua área de atuação.

5.6.2 Disseminar conhecimentos em gerenciamento de riscos específicos.

5.6.3 Fixar a tolerância a risco associada aos objetivos específicos definidos para
a sua área de atuação.

5.6.4 Apoiar os gerentes na elaboração e implementação das medidas


necessárias para garantir o alinhamento da exposição aos níveis toleráveis de risco.

5.7 Do Titular de Unidade Organizacional (Gestor)

5.7.1 Gerenciar os riscos e assegurar as ações de resposta sob sua


responsabilidade.

5.7.2 Comunicar tempestivamente aos responsáveis designados os riscos e as


informações que afetam as atividades e os processos sob responsabilidade alheia.

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Cadastro

1. OBJETIVO

Orientar sobre o processo de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo no Sistema Petrobras, incluindo
o modo de detectar, analisar e comunicar situações potencialmente suspeitas e operações atípicas.

2. ABRANGÊNCIA

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3. DESCRIÇÃO

3.1. Disposições Gerais


O crime de lavagem de dinheiro pode se configurar em qualquer transação financeira que gere um ativo ou um valor que seja
resultado de um ato ilegal. Seu objetivo é fazer com que o dinheiro resultante de uma atividade ilícita possa ser usado legalmente.
Neste sentido, pressupõe um crime antecedente, como exemplo, a fraude, a corrupção, o terrorismo, o tráfico de drogas e/ou de
pessoas, a evasão fiscal, o estelionato, a falsificação de dinheiro e a pirataria. Nenhuma empresa está imune ao risco de ser
indevidamente envolvida por organizações criminosas em situações relacionadas à lavagem de dinheiro, podendo comprometer
desta forma sua imagem e reputação, além de possibilitar uma série de outras penalidades.

Por sua vez, o financiamento do terrorismo envolve a obtenção de recursos para custear atividades terroristas. Embora os
conceitos de financiamento do terrorismo e de lavagem de dinheiro difiram em muitos aspectos, eles estão intimamente ligados,
pois muitas vezes esses crimes exploram as mesmas vulnerabilidades que permitem um nível inadequado de anonimato e falta
de transparência na execução de operações. Alguns países e órgãos internacionais, como parte de suas políticas externas,
administram listas de sanções (eg., embargos) a países, entidades e indivíduos suspeitos de envolvimento em atividades como
terrorismo.

A Petrobras está comprometida em minimizar o risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo em suas
operações. Para tanto, a Companhia requer dos seus colaboradores, bem como de suas subsidiárias e controladas, o
alinhamento às políticas e padrões, que objetivam prevenir seu envolvimento em atividades que possam estar relacionadas a
esses atos ilícitos. Desta forma, o Sistema Petrobras se compromete a manter controles e revisar periodicamente suas
estratégias e diretrizes, de acordo com as melhores práticas relativas ao seu setor de atuação.

Adicionalmente, a disposição de subsidiárias constituídas em outros países, as transações executadas com instituições
estrangeiras, tais como financiamentos, ou ainda o fato de a companhia ser signatária de acordos e pactos internacionais, podem
implicar na necessidade de o Sistema Petrobras apresentar procedimentos aderentes às normas e à legislação de prevenção à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo desses territórios.

Neste sentido, o Sistema Petrobras deve observar todas as listas de sanções econômicas (e.g. embargos) aplicáveis. O dever de
observância dessas sanções pode decorrer de compromissos assumidos em contratos de financiamento. Por isso, compete às
Unidades Organizacionais e às empresas do Sistema Petrobras implementar e executar controles específicos de maneira a
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mitigar o risco de violação dessas listas de sanções (e.g. embargos).

Contudo, é importante salientar que essas listas de sanção econômica (eg., embargos) não devem ser confundidas com as listas
administradas pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CEIS e CNEP), nem com a lista de
fornecedores sancionados pela Petrobras.

Seguem os links para consulta às principais listas de sanções econômicas (e.g. embargos) que o Sistema Petrobras deve
observar:

• Estados Unidos (OFAC): https://sanctionssearch.ofac.treas.gov/

• União Europeia (EEAS):


http://eeas.europa.eu/topics/sanctions-policy/8442/consolidated-list-of-persons-groups-and-entities-subject-to-eu-financial-s
anctions_en

• ONU (Conselho de Segurança): https://www.un.org/sc/suborg/en/sanctions/un-sc-consolidated-list

• Reino Unido (OFSI):


https://www.gov.uk/government/publications/financial-sanctions-consolidated-list-of-targets/consolidated-list-of-targets

A fim de assessorar às Unidades Organizacionais e às empresas do Sistema Petrobras na mitigação do risco de violação dessas
listas, a Conformidade as consolida mensalmente num único documento, denominado Lista de Sanções Comerciais, e o
disponibiliza na página da intranet PLDFT, por meio de DIP mensal e por meio do BW. Para solicitação de perfil de acesso e
realização de consultas à Lista de Sanções Comerciais pelo BW, sugerimos a leitura do Passo a Passo para Consulta (Anexo I).

Esse padrão deve ser utilizado para facilitar a compreensão do tema por toda a Força de Trabalho. Para a devida identificação
dos processos sujeitos ao risco de lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, análise do nível de exposição,
mapeamento dos controles e avaliação da necessidade de tratamento e monitoramento, é necessário que todos os gestores de
processos e macroprocessos observem as diretrizes estabelecidas no PP-1PBR-00163, que trata da metodologia corporativa de
gerenciamento dos riscos de Conformidade relacionados à fraude, corrupção e lavagem de dinheiro.

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3.2. Processo de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo

O processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT) é composto por um conjunto de
ações organizadas e integradas:

• Normatização e Orientação

• Conhecer as Contrapartes

• Conhecer os Empregados

• Gerenciamento de Risco de Fraude, Corrupção e Lavagem de Dinheiro

• Comunicação de Operações Suspeitas

• Monitoramento Contínuo de Transações

• Reporte

3.2.1. Normatização e Orientação

As diretrizes corporativas referentes ao processo de PLDFT estão descritas na Política de Conformidade, no PPPC, no
PP-1PBR-00163, na página da intranet PLDFT e no presente padrão.

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3.2.2. Conhecer as Contrapartes

A seleção de fornecedores, parceiros, clientes e demais contrapartes deve considerar a reputação, a conduta ética e as práticas
relacionadas à prevenção de fraude e corrupção, além da verificação de aspectos contábeis, econômicos, financeiros, tributários,
legais, ambientais e relativos à localização física da contraparte, quando aplicável.

Para tanto, a realização de Due Diligence de Integridade das contrapartes e dos integrantes dos seus respectivos quadros
societários é essencial.

3.2.3. Conhecer os Empregados

Em todas as indicações da Petrobras para cargos gerenciais e em todos os níveis hierárquicos, incluindo dirigentes em outras
sociedades em que possui participação, bem como associações, fundações e entidades representativas em geral, deve ser
realizado um prévio Background Check de Integridade (BCI).

3.2.4. Gerenciamento de Risco de Fraude, Corrupção e Lavagem de Dinheiro

Alguns processos estão mais expostos ao risco de lavagem de dinheiro e/ou financiamento do terrorismo, sendo os a seguir, mais
vulneráveis a esses riscos:

• Contratação de serviços de consultoria, assessoria, aconselhamento ou assistência.

• Venda ou aquisição de ativos ou participações societárias.

• Concessão de crédito a clientes e fornecedores.

• Operações de trading internacional.

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• Operações de câmbio.

• Transações com partes relacionadas.

• Patrocínios, contribuições para caridade e convênios com Organizações Não Governamentais (ONGs).

• Pagamentos off-shore.

• Afretamento de navios.

• Pagamentos realizados manualmente no sistema.

• Cessão de direitos creditórios a empresas de Factoring .

• Contratação de agências de publicidade e propaganda.

• Contratação de seguros.

Compete aos gestores dos processos sujeitos aos riscos de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro gerenciar e implementar as
medidas necessárias para reduzir a exposição a níveis toleráveis, cabendo à área responsável pela conformidade na empresa,
orientar e avaliar as ações de gestão desses riscos.

Neste sentido, antes de iniciar uma transação com qualquer contraparte, os gestores dos processos expostos ao risco de lavagem
de dinheiro e/ou financiamento do terrorismo devem consultar a Lista de Sanções Comerciais, disponibilizada mensalmente pela
Conformidade. Conforme descrito na Rotina de Consulta (Anexo II), caso o gestor do processo identifique que a contraparte com
quem pretende transacionar está sancionada, este deverá consultar o Jurídico de atendimento quanto à aplicabilidade da sanção,
previamente à transação pretendida, copiando a chave estrutural PLDFT.

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3.2.5. Comunicação de Operações Suspeitas

As Unidades Organizacionais e a Força de Trabalho devem denunciar irregularidades relacionadas à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo por meio do Canal de Denúncia único do Sistema Petrobras. Em caso de dúvidas ou sugestões,
podem consultar a página da intranet PLDFT ou enviar email para a chave PLDFT.
No caso das empresas do Sistema Petrobras, as dúvidas ou sugestões devem ser encaminhadas para a área responsável pela
atividade de conformidade local ou o ponto focal de conformidade. Caso ainda haja necessidade de orientações adicionais, os
representantes locais da atividade de Conformidade podem contatar a CONF/CPPC/CESR.

Nesse contexto, apresenta-se, a seguir, uma lista exemplificativa e não exaustiva de operações que podem representar indícios
de atividade de lavagem de dinheiro e/ou de financiamento ao terrorismo e, por isso, devem ser monitoradas pelas áreas onde
são executadas:
• Operação envolvendo pessoa jurídica, beneficiários finais, sócios, acionistas, procuradores ou representantes legais,
domiciliados em jurisdições consideradas de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo pelo GAFI (Vide http://www.fatf-gafi.org/countries/#high-risk);

• Operação envolvendo pessoa jurídica, beneficiários finais, sócios, acionistas, procuradores ou representantes legais,
domiciliados em jurisdições consideradas de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (Vide IN RFB nº 1.037, de 04 de junho de 2010);

• Pagamentos realizados em países diferentes daqueles onde o serviço foi prestado;

• Cessões de crédito a terceiros não relacionados contratualmente;

• Contrapartes ou respectivos sócios ou intermediários envolvidos anteriormente em investigação de lavagem de dinheiro;

• Estruturas complexas de negócio sem propósito negocial aparente;

• Aditamentos contratuais recorrentes especialmente em datas próximas a eleições;

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• Operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;

• Venda ou aquisição de ativos ou participações societárias superavaliadas ou subavaliadas;

• Pedidos de transferência de dinheiro ou de retorno de depósitos a um terceiro ou uma conta não conhecida;

• Fracionamento de pagamentos relativos à mesma contratação;

• Representação de diferentes pessoas jurídicas pelos mesmos procuradores ou representantes legais, sem justificativa
razoável;

• Realização de operações de contratação com a utilização de agentes intermediários;

• Comissão desproporcional pelos serviços prestados;

• Informação de mesmo endereço comercial por diferentes pessoas jurídicas, sem justificativa razoável;

• Realização de qualquer negócio de modo diverso ao procedimento formal adotado pela Companhia;

• Modificações recorrentes no objeto ou razão social dos contratos sociais das contrapartes;

• Compras e adiantamentos de pagamentos sem pedido vinculado;

• Condições de recebimento excepcionalmente favoráveis;

• Alteração de dados bancários sem justificativa razoável;

• Solicitação de pagamentos em dinheiro, cheque ou em moeda divergente daquela pactuada em contrato.

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3.2.6. Monitoramento Contínuo de Transações

O Sistema Petrobras deve adotar regras e procedimentos detectivos de monitoramento contínuo das transações e operações
realizadas que possibilitem a identificação das situações que possam configurar indícios de materialização do risco de fraude,
corrupção e lavagem de dinheiro.

3.2.7. Reporte

A exposição do Sistema Petrobras ao risco de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo deve ser periodicamente
reportada à Alta Administração, diretamente ou por meio de órgãos técnicos destinados a aconselhar os administradores.

3.3. Autoridade e Responsabilidade

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Quem O quê
Unidades
• Promover, em articulação com as áreas responsáveis pelas
Organizacionais
atividades de conformidade e recursos humanos da empresa, treinamento
periódico de seus colaboradores quanto às melhores práticas de combate
à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, a fim de conhecer
e aderir a esse padrão.

• Identificar e tratar vulnerabilidades em seus processos e transações


críticas.

• Gerenciar os riscos de lavagem de dinheiro e de financiamento do


terrorismo.

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• Implementar controles internos adequados à prevenção de lavagem
de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

• Assegurar, por meio da execução de controles, a não violação às


sanções econômicas aplicáveis, previamente à realização de transações
comerciais e financeiras com contrapartes, especialmente as
internacionais.

• Zelar para que os princípios de integridade, ética e transparência se


sobreponham à conveniência comercial.

• Encaminhar dúvidas ou sugestões relacionadas ao processo de


prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo à área
responsável pela atividade de conformidade local ou ao ponto focal de
conformidade. Caso ainda haja necessidade de orientações adicionais, os
representantes locais da atividade de Conformidade podem contatar a
CONF/CPPC/CESR.

• Denunciar irregularidades, na Petrobras ou nas empresas do


Sistema, relacionadas à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo por meio do Canal de Denúncia único do Sistema Petrobras.
Área responsável
• Coordenar, promover, orientar e acompanhar as ações de gestão de
pela atividade de
risco de conformidade (compliance ) no que tange à prevenção de lavagem
conformidade
de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

• Apoiar os gestores dos processos e macroprocessos na identificação


de riscos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

• Assessorar os gestores na melhora contínua do monitoramento


preventivo e detectivo de lavagem de dinheiro e financiamento do

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terrorismo.

• Realizar Due Diligence de Integridade e atribuir o GRI às


contrapartes.

• Realizar Background Check de Integridade (BCI) de ocupantes de


funções gratificadas e de indicados pela Petrobras à dirigentes em outras
sociedades em que possui participação.

• Dar conhecimento à área responsável pelas atividades jurídicas da


empresa dos atos confirmados e caracterizados como lavagem de dinheiro
e financiamento do terrorismo.

• Disseminar conhecimento em gerenciamento de riscos de


conformidade (compliance ), principalmente aqueles relacionados à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

• Reportar, periodicamente, à Alta Administração, quanto à exposição


da Companhia ao risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo.
Área responsável
• Apoiar os gestores na implementação e melhoria dos controles que
pelas atividades
mitiguem os riscos de lavagem de dinheiro e de financiamento do
de controles
terrorismo.
internos
• Avaliar a efetividade dos controles que mitiguem os riscos de
lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

• Validar as auto avaliações dos controles destinados à mitigação dos


riscos de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

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• Suportar os gestores na identificação de modificações nos processos
integrados que possam impactar positiva ou negativamente o
gerenciamento de riscos de lavagem de dinheiro e de financiamento do
terrorismo.
Área responsável
• Apurar as denúncias de lavagem de dinheiro e financiamento do
pela atividade de
terrorismo.
apuração de
denúncias
Área responsável
• Avaliar, periodicamente, conforme definido no Plano Anual de
pela atividade de
Auditoria Interna, a aderência dos procedimentos executados pela
auditoria interna
Companhia ao padrão de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao
Financiamento do Terrorismo.

• Avaliar a eficácia dos controles internos de prevenção à lavagem de


dinheiro e ao financiamento do terrorismo e os planos de remediação e
resposta nos relatórios de auditoria.

• Reportar as avaliações independentes e eventuais descobertas de


operações de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo, de
forma tempestiva, ao Conselho de Administração.
Área responsável
• Assessorar a Companhia quanto à legislação e às normas aplicáveis.
pelas atividades
jurídicas da
empresa • Acompanhar as decisões, aplicações, interpretações das leis,
normas, orientações e sanções comerciais nacionais e internacionais
relacionadas ao tema.

• Avaliar, quando solicitado, a necessidade de inclusão do tema


lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo nas cláusulas relativas

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à fraude e corrupção nos contratos da empresa.

• Prestar assessoria quanto às providências jurídicas necessárias para


o tratamento da ocorrência de transações ou atividades suspeitas de
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

• Analisar e orientar, para os casos cabíveis, quanto aos aspectos


jurídicos envolvidos nas relações comerciais, as quais se aplicam a
legislação, normas e sanções nacionais e internacionais relativas à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Força de trabalho
• Encaminhar dúvidas ou sugestões relacionadas ao processo de
prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo à área
responsável pela atividade de conformidade local ou ao ponto focal de
conformidade. Caso ainda haja necessidade de orientações adicionais, os
representantes locais da atividade de Conformidade podem contatar a
CONF/CPPC/CESR.
• Denunciar irregularidades, na Petrobras ou nas empresas do
Sistema, relacionadas à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo por meio do Canal de Denúncia único do Sistema Petrobras.

3.4. Regras Corporativas Comuns

Recomenda-se a todas as empresas do Sistema Petrobras a adoção integral do item 3.2 deste padrão, assim como adaptar o
item 3.3 às estruturas existentes em cada uma das empresas.

A responsabilidade pela condução de qualquer das atividades descritas, caso não haja área específica para conduzi-la por parte
de algumas empresas, poderá ser da área equivalente na Petrobras.

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Recomenda-se às empresas internacionais que sigam as orientações de adaptabilidade deste padrão conforme o item 3.1

4. REGISTROS

Não aplicável.

5. DEFINIÇÕES
Background Check de Integridade (BCI) - consiste em um sumário de informações públicas e pessoais, oriundas de fontes
gratuitas e/ou pagas, bem como de sistemas internos da companhia, para dar suporte ao gestor na designação de profissionais
para assumir funções gratificadas e na indicação, da Petrobras, para dirigentes em outras sociedades que possui participação.

Canal de Denúncia – serviço disponibilizado por empresa contratada, especializada e independente, para que os públicos interno
e externo relatem irregularidades relacionadas às atividades empresariais do Sistema Petrobras, com garantia de
confidencialidade aos denunciantes.
Conselho de Segurança – órgão da ONU responsável por zelar pela manutenção da paz e da segurança internacional.

Contrapartes - referem-se a fornecedores, clientes, parceiros comerciais e entidades patrocinadas.

Due Diligence de Integridade (DDI) - avaliação do Grau de Risco de Integridade (GRI) ao qual a Petrobras pode estar exposta no
relacionamento com contrapartes a partir de informações relacionadas à reputação, idoneidade e transparência na condução de
suas práticas de negócios, com extensão proporcional ao risco de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro.

European External Action Service (EEAS) – departamento de diplomacia da União Europeia encarregado de auxiliar o Alto
Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança na execução da política externa e de
segurança comum do bloco econômico.

Financiamento ao Terrorismo – oferecer, receber, obter, guardar, manter em depósito, solicitar, investir ou de qualquer modo
contribuir para a obtenção de ativos, bens ou recursos financeiros, com finalidade de financiar, custear, direta ou indiretamente a
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prática de terrorismo.

Fomento Comercial (Factoring) – operação financeira pela qual uma empresa vende seus direitos creditórios por meio de títulos
a um terceiro, que compra estes à vista, com um desconto.

Força de Trabalho – profissionais que trabalham sob a coordenação direta da organização, tais como empregados, temporários,
autônomos, voluntários, terceiros e outros.

Grau de Risco de Integridade (GRI) – nível de risco de integridade ao qual a Petrobras pode estar exposta durante o
relacionamento com a contraparte.

Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) – organismo
intergovernamental com o objetivo de estabelecer padrões e promover a aplicação efetiva das medidas legais, regulamentares e
operacionais para o combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e outras ameaças relacionadas com a
integridade do sistema financeiro internacional.

Lavagem de Dinheiro – ocultação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal (Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998).

Office of Financial Sanctions Implementation (OFSI) – órgão ligado ao Departamento do Tesouro do Reino Unido responsável por
implementar e administrar sanções financeiras internacionais a pessoas suspeitas de envolvimento em atividades terroristas.

Office of Foreign Assets Control (OFAC) – órgão ligado ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos responsável por
administrar e impor sanções econômicas e comerciais a terroristas, traficantes internacionais de narcóticos, indivíduos engajados
em atividades relacionadas à proliferação de armas de destruição em massa e outras ameaças à segurança nacional, à política
externa ou à economia norte-americana. A OFAC publica a SDN list (Specially Designated Nationals ), em que são relacionadas
as pessoas e empresas envolvidas nos crimes descritos.

Países ou dependências com tributação favorecida e regimes fiscais privilegiados (popularizados sob o termo “paraísos fiscais”) –
são países ou dependências que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% ou, ainda, cuja legislação
interna não permite acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade (IN RFB nº
1.037, de 04 de junho de 2010).

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Partes Relacionadas - são as pessoas físicas ou jurídicas com as quais uma empresa tem a possibilidade de contratar em
condições que não sejam as de independência que caracterizam as transações com terceiros alheios à organização.

Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) - procedimento para a apuração de responsabilidade administrativa de


pessoa jurídica pela prática de atos lesivos à Companhia, de acordo com a Lei Anticorrupção nº 12.846/13 e o Decreto nº
8.420/15.

Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção (PPPC) – é o programa de compliance da companhia, composto por um
conjunto de iniciativas pensadas e implementadas de forma sistêmica, com aprovação da Alta Administração, que objetiva
prevenir, detectar e corrigir a ocorrência de desvios éticos, incluindo fraude, corrupção e lavagem de dinheiro.
Terrorismo – prática de atos, que ocorram por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião,
quando cometidos com a finalidade de provocar o terror social ou generalizado, expondo perigo à pessoa, patrimônio, à paz
pública ou à incolumidade pública.

6. REFERÊNCIAS

Código de Ética do Sistema Petrobras


Guia de Conduta da Petrobras
Instrução Normativa RFB nº 1.037, de 04 de junho de 2010
Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção - PPPC

PL-0SPB-00005 - Política de Transações com Partes Relacionadas da Petrobras

PL-0SPB-00007 - Política de Gestão de Riscos Empresariais da Petrobras

PL-0SPB-00008 - Política de Conformidade Corporativa da Petrobras

DI-1PBR-00069 - Gestão do Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção - PPPC

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DI-PBR-00106 - Definições, Classificação e Gerenciamento de Riscos Empresariais da Petrobras

DI-1PBR-00181 - Processo Administrativo de Responsabilização da Petrobras (PAR)

PP-1PBR-00141 - Comissão Interna de Apuração

PP-1PBR-00148 - Desdobramento de Políticas e Regras Corporativas Comuns

PP-1PBR-00163 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos de Conformidade Relacionados à Fraude, Corrupção e Lavagem de
Dinheiro

PP-1PBR-00216 - Assegurar Conformidade Empresarial

PP-1PBR-00261 - Due Diligence de Integridade de Fornecedores

PP-1PBR-00311 - Controles Internos na Gestão de Processos

PP-1PBR-00384 - Processo de Background Check de Integridade

PE-1PBR-00026 - Formulação, Recebimento e Tratamento de Denúncias

7. ANEXOS

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Declarações

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Pessoas Pendentes com a Declaração: Pessoas que declararam:

Conhecimento Conhecimento
Adaiana Stefanello/BRA/Petrobras Abraao de Oliveira e Silva/BRA/Petrobras
Alexandre Miguel de Oliveira Belon/BRA/Petrobras Acacio Plenas Gomes/BRA/Petrobras
Alexandre Vieira/BRA/Petrobras Adam William Lins Soares/BRA/Petrobras
Antonio Carlos de Paula Junior/BRA/Petrobras
Adamec Rosalles Seccoli/BRA/Petrobras
Delio Toshio Imazaki/BRA/Petrobras
Ademilson Domingos da Costa/BRA/Petrobras
Jaime Pereira da Silva Junior/BRA/Petrobras
Adilso Regis Mittmann/BRA/Petrobras
Joao Paulo Ferreira Solidade/BRA/Petrobras
Adilson Cabral da Silva/BRA/Petrobras
Lenise Rodrigues da Silva/BRA/Petrobras
Renato Ferreira de Souza/BRA/Petrobras Adilson Dias Ramalho/BRA/Petrobras

Treinamento Adilson Lessio/BRA/Petrobras


Alexandre Augusto Ponciano/BRA/Petrobras Adilson Stawny Huk/BRA/Petrobras

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Cadastro

1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.518,


item 19, Pauta nº 241 de 22-11-2017

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petróleo Brasileiro S.A. e às sociedades controladas do Sistema


Petrobras, de acordo com o Artigo 16 do Estatuto Social da Petrobras.

3. PRINCÍPIOS

3.1 A vida deve ser respeitada em toda sua diversidade e os direitos, as


obrigações, as instalações, os processos, as informações, a reputação e a imagem
da companhia resguardados contra ameaças decorrentes de ações intencionais ou
não.
3.2 A gestão de riscos deve estar alinhada e coerente com o plano estratégico
da companhia.

3.3 A gestão de riscos insere-se no compromisso da companhia de atuar de


forma ética e em conformidade com os requisitos legais e regulatórios
estabelecidos nas jurisdições onde atua.

3.4 Os riscos devem ser considerados em todas as decisões e a sua gestão


deve ser realizada de maneira integrada, aproveitando os benefícios inerentes à
diversificação.

3.5 As ações de resposta devem considerar as possíveis consequências


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cumulativas de longo prazo e de longo alcance dos riscos e devem ser orientadas
para a preservação ou agregação de valor aos acionistas e para a continuidade dos
negócios.

4. DIRETRIZES

4.1 Fortalecer a filosofia de gestão de riscos como parte da cultura empresarial


da companhia.
4.2 Aproveitar as oportunidades e antecipar-se às ameaças que afetam nossos
objetivos estratégicos, econômico-financeiros, operacionais ou de conformidade.

4.3 Promover a uniformidade de conceitos e a integração de metodologias


utilizadas na identificação, na análise, na avaliação e no tratamento dos riscos
como forma de melhorar a confiabilidade das informações e a transparência de todo
o processo.

4.4 Gerenciar, de forma proativa e abrangente, os riscos associados aos


processos de negócio, de gestão e serviços corporativos, de forma a mantê-los em
um nível tolerável de exposição.

4.5 Empreender ações de gerenciamento de risco de forma eficaz, eficiente,


econômica e efetiva.

4.6 Alinhar as ações de gerenciamento de riscos com as ações das unidades


organizacionais responsáveis por controles internos, pela conformidade e pela
auditoria interna da companhia.

4.7 Fortalecer a autonomia no processo de gerenciamento dos riscos e a


segregação de funções entre os tomadores de riscos e os responsáveis pelo seu
monitoramento.

4.8 Permitir a administradores, investidores e demais públicos de interesse, um


fluxo contínuo, transparente e adequado de informações associadas aos principais
riscos e ao seu processo de gestão na companhia, desde que respeitado o grau de
sigilo das informações, bem como os procedimentos corporativos, políticas,
diretrizes e demais normas internas de segurança empresarial e da informação.

4.9 Possibilitar aos empregados próprios e às empresas prestadoras de serviços


(através de contratos) a capacitação para o gerenciamento de riscos de forma
contínua e adequada às suas atribuições.

4.10 Aprimorar o monitoramento e a análise crítica do próprio gerenciamento de


riscos como parte integrante de um processo contínuo de melhoria da governança
corporativa.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE

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5.1 Do Conselho de Administração (CA) ou órgão superior de governança
equivalente da companhia
5.1.1 Aprovar o apetite a risco da companhia proposto pela Diretoria Executiva ou
órgão equivalente.

5.1.2 Acompanhar de forma sistemática a gestão de riscos.

5.2 Do Comitê de Auditoria Estatutário ou equivalente

5.2.1 Assessorar o Conselho de Administração ou órgão superior de governança


equivalente no estabelecimento de políticas globais relativas à gestão de riscos.

5.3 Da Auditoria Interna

5.3.1 Avaliar, de forma sistemática, o processo de gerenciamento de riscos e


recomendar melhorias.

5.4 Da Diretoria Executiva (DE) ou equivalente

5.4.1 Propor o apetite a risco, no momento da definição do plano estratégico (PE)


e do plano de negócios e gestão (PNG), considerando, dentre outras, a análise
quantitativa e qualitativa de riscos dos planos (PE e PNG).

5.4.2 Aprovar a tolerância aos riscos empresariais, principalmente, mas não


limitada ao dimensionamento de liquidez e alocação de caixa da companhia, à
concessão de crédito, ao programa corporativo de hedge e ao plano anual de
seguros.

5.4.3 Garantir que as medidas necessárias para o alinhamento entre o apetite ao


risco e as estratégias da companhia sejam executadas e monitoradas
continuamente.

5.5 Do Comitê Executivo de Riscos ou equivalente

5.5.1 Monitorar as ações de tratamento e contingência dos riscos empresariais.

Analisar e emitir recomendações sobre:

5.5.2 as políticas e processos de gestão de riscos, bem como as ações de


mitigação dos principais riscos de natureza estratégica, financeira, operacional, da
cadeia de suprimentos, de negócios e legal-regulatória;

5.5.3 as métricas de acompanhamento e os limites de exposição a riscos, com


vistas ao assessoramento à DE ou órgão equivalente nas matérias relacionadas ao
tema; e

5.5.4 o encaminhamento à Diretoria Executiva ou órgão equivalente de qualquer

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tema de gestão de riscos que julgar relevante dar conhecimento ou para
deliberação da DE ou do CA, ou órgão equivalente.

5.6 Da unidade organizacional responsável pela gestão corporativa dos riscos


empresariais

5.6.1 Definir metodologia corporativa de gestão de riscos pautada numa visão


integrada e sistêmica, que possibilite um ambiente de contínuo monitoramento dos
riscos nos mais diversos níveis hierárquicos da empresa.

5.6.2 Estimular a integração e capturar a sinergia das ações de gestão de riscos


dentre as diversas unidades organizacionais, assim como dentre os demais
processos de negócio, gestão e serviços corporativos.

5.6.3 Disseminar conhecimentos em gerenciamento de riscos.

5.6.4 Monitorar e reportar periodicamente à alta administração o efeito dos


principais riscos nos resultados integrados da companhia.

5.6.5 Consolidar as informações necessárias para a tomada de decisão,


compreendendo, mas não se limitando, ao plano anual de seguros, à análise
quantitativa e qualitativa de riscos (PNG e PE), ao suprimento de recursos críticos,
ao plano corporativo de hedge, à concessão de crédito, ao dimensionamento de
liquidez, aos riscos tributários potenciais e à alocação de caixa da companhia.

5.7 Dos titulares da estrutura geral da companhia

5.7.1 Manter atualizada a matriz de riscos, em articulação com a unidade


organizacional responsável pela gestão corporativa dos riscos empresariais.

5.8 Dos titulares das unidades organizacionais (gestores)

5.8.1 Coordenar, promover e acompanhar as ações de gestão de riscos na sua


área de atuação.

5.8.2 Desenvolver e aprimorar metodologias de seu processo de forma a


potencializar a identificação, tratamento e monitoramento dos riscos específicos,
em consonância com esta política, com as diretrizes e com as normas corporativas
de gestão de riscos, em articulação com a unidade organizacional responsável pela
gestão corporativa dos riscos empresariais.

5.8.3 Fornecer à unidade organizacional responsável pela gestão corporativa de


riscos empresariais, sempre que demandado, todas as informações necessárias
para a avaliação integrada dos riscos, o monitoramento e o reporte para a alta
administração.

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Declarações
Declarações Não Assinadas: Declarações Assinadas:

Conhecimento Conhecimento
Ana Clelia Ferreira/BRA/Petrobras
Marcelo Sgarbosa/BRA/Petrobras
Claudio Pimentel/BRA/Petrobras
Emanuel Eduardo Paula de Medeiros/BRA/Petro
Felipe Leonardo Gomes/BRA/Petrobras
Joao Henrique de Oliveira Hein/BRA/Petrobras
Jose Marcos de Oliveira/BRA/Petrobras
Leonardo Luiz Freitas Santos/BRA/Petrobras
Marcelo Giuntini Tito/BRA/Petrobras
Renato Franco Juliani/BRA/Petrobras
Valdir Jose Pinheiro/BRA/Petrobras

666 7 8 9 666

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ANEXO I - FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Nome das Partes Relacionadas


Relações com o Emissor
Data da Transação
Objeto do Contrato

Exemplos de informações a serem prestadas: (a) o montante envolvido no negócio (R$); (b) qual o montante
correspondente ao interesse de tal parte relacionada no negócio se for possível aferir (R$); (c) eventuais
Principais Termos e Condições
garantias e seguros relacionados; (d) a duração (em dias); (e) as condições de rescisão ou extinção; (f) a
modalidade de entrega; (g) outras informações consideradas relevantes para o entendimento da transação.

Taxa de Juros Cobrada (%) Informar no caso de se tratar empréstimo, financiamento ou mútuo
Exemplos de informações a serem prestadas:

a) se o emissor solicitou propostas, realizou algum procedimento de tomada de preços, ou tentou de qualquer
outra forma realizar a transação com terceiros, explicitando, em caso negativo, as razões pelas quais não o
fez ou, em caso afirmativo, os procedimentos realizados e seus resultados;
Razões pelas quais a administração do emissor considera que a transação
observou condições comutativas ou prevê pagamento compensatório
b) se existe parâmetero de preço, nacional ou internacional;
adequado
c) as razões que levaram o emissor a realizar a transação com a parte relacionada e não com terceiros; e

d) a descrição pormenorizada das medidas tomadas e procedimentos adotados para garantir a


comutatividade da operação.

Informar se todos os itens apresentados na Política de Transações com


Declaração de obsevância à Política de Transações com Partes Relacionadas.
Partes Relacionadas da Petrobras foram observados

Eventual participação da contraparte, de seus sócios ou administradores no


processo de decisão do emissor acerca da transação ou de negociação da
transação como representantes do emissor, descrevendo essas participações

No caso se de tratar de empréstimo concedido pelo emissor à parte relacionada, preencha os itens abaixo:
Explicação das razões pelas quais o emissor optou por concedê-lo, indicando
as garantias eventualmente exigidas
Análise sucinta do risco de crédito do tomador, incluindo classificação
independente de risco, se houver
Descrição da forma como foi fixada a taxa de juros, considerando a taxa livre
de risco do mercado e o risco de crédito do tomador

Comparação da taxa de juros do empréstimo com outras aplicações similares


existentes no mercado, explicando as razões para eventuais discrepâncias
Comparação da taxa de juros do empréstimo com as taxas de outros
empréstimos recebidos pelo tomador, explicando as razões para eventuais
discrepâncias
Descrição do impacto da transação na condição de liquidez financeira e no
nível de endividamento do emissor






INSTRUÇÃO CVM Nº 480, DE 7 DEZEMBRO DE 2009 129

ANEXO 30-XXXIII
Comunicação sobre transações entre partes relacionadas

Art. 1º Este anexo se aplica:

I – à transação ou ao conjunto de transações correlatas, cujo valor total supere o menor dos
seguintes valores:

a) R$50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais); ou

b) 1% (um por cento) do ativo total do emissor; e

II – a critério da administração, à transação ou ao conjunto de transações correlatas cujo valor total


seja inferior aos parâmetros previstos no inciso I, tendo em vista:

a) as características da operação;

b) a natureza da relação da parte relacionada com o emissor; e

c) a natureza e extensão do interesse da parte relacionada na operação.

Parágrafo único. O valor do ativo total previsto no inciso I deve ser apurado com base nas últimas
demonstrações financeiras ou, quando houver, nas últimas demonstrações financeiras consolidadas
divulgadas pelo emissor.

Art. 2º O emissor deve divulgar ao mercado as seguintes informações referentes a transações com
partes relacionadas que se enquadrem nos critérios do art. 1º:

I – descrição da transação, incluindo:

a) as partes e sua relação com o emissor; e

b) o objeto e os principais termos e condições.

II – se, quando, de que forma e em que medida a contraparte na transação, seus sócios ou
administradores participaram no processo:
Sede: Rua Sete de Setembro, 111/2-5º e 23-34º Andares – Centro – Rio de Janeiro - RJ – CEP: 20050-901 – Brasil – Tel.: (21) 3554-8686 – http://www.cvm.gov.br.
Regional de São Paulo: Rua Cincinato Braga, 340/2º, 3º e 4º Andares – Bela Vista – São Paulo – SP – CEP: 01333-010 – Brasil – Tel.: (11) 2146-2000
Regional de Brasília: SCN Q.02 – Bl. A – Ed. Corporate Financial Center – S.404/4º Andar – Brasília – DF – CEP:70712-900 – Brasil – Tel.: (61) 3327-2030/2031






INSTRUÇÃO CVM Nº 480, DE 7 DEZEMBRO DE 2009 130

a) de decisão do emissor acerca da transação, descrevendo essa participação; e

b) de negociação da transação como representantes do emissor, descrevendo essa participação;

III – justificativa pormenorizada das razões pelas quais a administração do emissor considera que a
transação observou condições comutativas ou prevê pagamento compensatório adequado, informando por
exemplo:

a) se o emissor solicitou propostas, realizou algum procedimento de tomada de preços, ou tentou de


qualquer outra forma realizar a transação com terceiros, explicitando, em caso negativo, as razões pelas
quais não o fez ou, em caso afirmativo, os procedimentos realizados e seus resultados;

b) as razões que levaram o emissor a realizar a transação com a parte relacionada e não com
terceiros; e

c) a descrição pormenorizada das medidas tomadas e procedimentos adotados para garantir a


comutatividade da operação.

Parágrafo único. Caso a transação em questão seja um empréstimo concedido pelo emissor à parte
relacionada, as informações previstas no caput devem necessariamente incluir:

I – explicação das razões pelas quais o emissor optou por concedê-lo, indicando as garantias
eventualmente exigidas;

II – análise sucinta do risco de crédito do tomador, incluindo classificação independente de risco, se


houver;

III – descrição da forma como foi fixada a taxa de juros, considerando a taxa livre de risco do
mercado e o risco de crédito do tomador;

IV – comparação da taxa de juros do empréstimo com outras aplicações similares existentes no


mercado, explicando as razões para eventuais discrepâncias;

V – comparação da taxa de juros do empréstimo com as taxas de outros empréstimos recebidos pelo
tomador, explicando as razões para eventuais discrepâncias;
Sede: Rua Sete de Setembro, 111/2-5º e 23-34º Andares – Centro – Rio de Janeiro - RJ – CEP: 20050-901 – Brasil – Tel.: (21) 3554-8686 – http://www.cvm.gov.br.
Regional de São Paulo: Rua Cincinato Braga, 340/2º, 3º e 4º Andares – Bela Vista – São Paulo – SP – CEP: 01333-010 – Brasil – Tel.: (11) 2146-2000
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INSTRUÇÃO CVM Nº 480, DE 7 DEZEMBRO DE 2009 131

VI – descrição do impacto da transação na condição de liquidez financeira e no nível de


endividamento do emissor.

Art. 3º Para os fins deste anexo:

I – a expressão “emissor” alcança também as sociedades controladas direta e indiretamente pelo


emissor; e

II – entende-se por “transações com partes relacionadas” aquelas assim definidas nas regras
contábeis que tratam desse assunto, com exceção das seguintes, que não precisam ser objeto de
divulgação:

a) transações entre o emissor e suas controladas, diretas e indiretas, salvo nos casos em que haja
participação no capital social da controlada por parte dos controladores diretos ou indiretos do emissor, de
seus administradores ou de pessoas a eles vinculadas;

b) transações entre controladas, diretas e indiretas, do emissor, salvo nos casos em que haja
participação no capital social da controlada por parte dos controladores diretos ou indiretos do emissor, de
seus administradores ou de pessoas a eles vinculadas; e

c) remuneração dos administradores.

III – entende-se por “transações correlatas” o conjunto de transações similares que possuem relação
lógica entre si em virtude de seu objeto ou de suas partes, tais como:

a) transações subsequentes que decorrem de uma primeira transação já efetuada, desde que essa
tenha estabelecido suas principais condições, inclusive os valores envolvidos; e

b) transações de duração continuada que englobem prestações periódicas, desde que os valores
envolvidos já sejam conhecidos.

x Anexos 30 - XXXII e 30 - XXXIII incluídos pela Instrução CVM nº 552, de 9 de outubro de


2014.

Sede: Rua Sete de Setembro, 111/2-5º e 23-34º Andares – Centro – Rio de Janeiro - RJ – CEP: 20050-901 – Brasil – Tel.: (21) 3554-8686 – http://www.cvm.gov.br.
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REGULAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA 5283 PARTICIPAÇÕES

Os ADMINISTRADORES, tendo em vista o disposto na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016,


no uso da atribuição que lhes confere o Art. 71, §1º, do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro
de 2016.

DECIDEM:
Art.1º O estatuto jurídico de licitações e contratos da 5283 PARTICIPAÇÕES, de que trata a
Lei nº 13.303, fica disciplinado por este Regulamento Interno.

TÍTULO I - DO GLOSSÁRIO DE EXPRESSÕES TÉCNICAS


TÍTULO II - DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS AUXILIARES
TÍTULO IV - DAS LICITAÇÕES
TÍTULO V - DA CONTRATAÇÃO DIRETA
TÍTULO VI - DOS CONTRATOS E OUTRAS FIGURAS NEGOCIAIS
TÍTULO VII - DA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
TÍTULO VIII - DA APLICAÇÃO DE PENALIDADES
TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

TÍTULO I
DO GLOSSÁRIO DE EXPRESSÕES TÉCNICAS

Art. 2º Para os fins deste Regulamento considera-se:

I - Aditivo - Instrumento jurídico pelo qual se alteram as estipulações contratuais originais;


II - Adjudicação - Ato que reconhece formalmente a validade e a conveniência da proposta
do licitante vencedor e que a ele atribui o direito de não ser preterido;
III - Alienação - Ato de transferência da propriedade de um bem ou direito a outrem;
IV - Autoridade Competente - Autoridade detentora de competência estatutária ou de limite
de competência para a prática de determinado ato;
V - Autoridade Superior - Autoridade responsável pela constituição de Comissão de Licitação
ou Comissão de Negociação ou designação de Pregoeiro e equipe de apoio;
VI - Carta-Contrato - Instrumento contratual em formato simplificado;
VII - Certificado de Cadastramento - Documento fornecido ao fornecedor de bem ou
prestador de serviços, após análise pela 5283 PARTICIPAÇÕES, atestando sua condição de
parcial ou totalmente cadastrada na forma deste Regulamento;
VIII - Comissão de Licitação - Comissão, permanente ou especial, formalmente designada
para conduzir processo de licitação de acordo com a regulamentação vigente;
IX - Comissão de Negociação - Comissão, permanente ou especial, formalmente designada
para conduzir processo de contratação direta ou de Aditivo contratual de acordo com a
regulamentação vigente;
X - Comissão Especial - Comissão composta por empregados da 5283 PARTICIPAÇÕES
designada para atuar em um determinado processo de contratação;
XI - Comissão Permanente - Comissão composta por empregados da 5283 PARTICIPAÇÕES
designada em caráter permanente para conduzir diversos processos durante um período
pré-determinado;
XII - Contratação Direta - Processo de contratação realizado com base nas hipóteses de
dispensa, inexigibilidade ou inaplicabilidade de licitação;
XIII - Contrato de Propriedade Intelectual - Inclui os contratos de transferência de tecnologia
(contratos de tecnologia não patenteada, incluindo knowhow, segredo e fornecimento de
informações não amparadas por direitos de propriedade industrial e serviços de assistência
técnica); contratos de cessão (transferência de titularidade do direito de propriedade
intelectual) e contratos de licenciamento (licenciamento de uso, exclusivo ou não, de direito
de propriedade intelectual);
XIV - Convocação - Instrumento Convocatório por meio do qual se divulgam as regras de
procedimentos auxiliares, aos quais se vinculam tanto a 5283 PARTICIPAÇÕES quanto os
participantes interessados, durante o prazo nele definido;
XV - Edital - Instrumento Convocatório por meio do qual são divulgadas as regras do
procedimento licitatório e ao qual se vinculam tanto a 5283 PARTICIPAÇÕES quanto os
Licitantes;
XVI - Escopo - aspectos atinentes ao objeto contratual como especificações, local e
metodologia de execução;
XVII - Jurídico - Unidade Organizacional da Estrutura Geral que tem por atribuição orientar e
avaliar os processos normativo, consultivo, assessoramento legal e contencioso de natureza
jurídica, coordenando ou executando ações de interesse corporativo, assegurando a
conformidade legal dos processos de negócio da Companhia;
XVIII - Licitante - Todo aquele que apresentar documentação para fins de participação em
processo licitatório;
XIX - Matriz de Riscos - Distribuição de responsabilidades e riscos entre as partes,
caracterizadoras do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, e que deverá ser
considerada na avaliação da ocorrência de eventual ônus financeiro adicional decorrente de
eventos supervenientes à contratação que atinja uma ou ambas as partes no Contrato, e que
possa vir a ensejar, em razão de sua efetiva ocorrência e materialidade, alguma alteração
dos termos e condições originalmente acordados;
XX - Objeto Contratual - Prestação a ser cumprida pelo contratado, concernente às condutas
de dar, fazer ou não fazer;
XXI - Orçamento - Detalhamento das premissas e dos elementos que compõem o valor
estimado para contratação de um determinado bem ou serviço;
XXII - Partes Interessadas - Indivíduos ou entidades que assumam algum tipo de risco ou
possuam algum interesse, direto ou indireto, em face da 5283 PARTICIPAÇÕES. São elas,
além dos acionistas, os empregados, clientes, fornecedores, credores, entes públicos, entre
outros;
XXIII - Pequena Despesa de Pronta Entrega - Desembolso ocorrido uma única vez, em
contrato cujo valor não ultrapasse o limite de contratação de dispensa por valor e cuja
execução ocorra de modo instantâneo ou diferido e do qual não resultem obrigações futuras.
XXIV - Preço Atualizado - Valor proposto pelo licitante, somente podendo incidir nesse valor
atualização de acordo com a cláusula de reajustamento de preços;
XXV - Pregoeiro - operador responsável pela condução da fase externa do pregão (presencial
ou eletrônico);
XXVI - Registro de Pré-Qualificação - Informação disponibilizada em sistema eletrônico
referente à aprovação ou renovação da pré-qualificação de determinado fornecedor ou
produto, nos termos da Convocação, indicando que, durante a sua validade, a empresa ou o
produto está pré-qualificado para futuras licitações;
XXVII - Unidade Organizacional - Constitui-se no componente da estrutura organizacional
configurado para atender necessidades provenientes da divisão de trabalho, contando com
gerente e equipe próprios, estando definido no plano de contas da Sociedade;
XXVIII - Valor Inicial Atualizado do Contrato - Valor contratado inicialmente, sem a incidência
de acréscimos ou supressões, somente podendo incidir nesse valor atualização de acordo
com a cláusula de reajustamento de preços ou eventual reequilíbrio econômico-financeiro.
TÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º A 5283 PARTICIPAÇÕES tem compromisso permanente com a ética, a integridade e a


transparência na condução de seus negócios, com tolerância zero a qualquer tipo de desvio
de conduta, em especial à fraude, à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento do
terrorismo, cultivando a credibilidade junto aos seus públicos de interesse.

Art. 4º O Programa 5283 PARTICIPAÇÕES de Prevenção à Corrupção (PPPC), programa de


integridade corporativa, estabelece mecanismos de prevenção, detecção e correção de atos
não condizentes com as condutas estabelecidas e requeridas pela Companhia. As diretrizes
do PPPC devem ser conhecidas e pautar a atuação das Partes Interessadas em iniciar e
manter relacionamento com a 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 1º As Partes Interessadas em iniciar ou manter relacionamento com a 5283 PARTICIPAÇÕES


nos termos deste Regulamento devem demonstrar conformidade ao Programa 5283
PARTICIPAÇÕES de Prevenção à Corrupção (PPPC), bem como assumir o compromisso de
cumprir as leis anticorrupção e as políticas, procedimentos e regras de integridade aplicáveis,
incluindo, sem limitação, o Código de Ética e o Guia de Conduta da 5283 PARTICIPAÇÕES;

§ 2º As Partes Interessadas em iniciar e manter relacionamento com a 5283 PARTICIPAÇÕES


serão submetidas a diligências apropriadas, à luz do PPPC, sendo-lhes atribuído grau de risco
de integridade baixo, médio ou alto;

§ 3º As Partes Interessadas às quais seja atribuído grau de risco de integridade alto não
poderão participar de procedimentos de contratação com a 5283 PARTICIPAÇÕES, salvo
exceções previstas em normas internas da Sociedade;

§ 4º O procedimento de avaliação de integridade e as exceções previstas no parágrafo


anterior estarão disponíveis em portal eletrônico;

Art. 5º As decisões relativas a licitações e contratos na 5283 PARTICIPAÇÕES podem ser de


competência dos Administradores de seus membros individualmente, dentro de sua área de
atuação, assessorados por Comitês Técnicos Estatuários compostos por Gerentes Executivos,
conforme disposto no Contrato Social e demais normas internas da Sociedade.

§ 1º A competência para decidir sobre licitações e contratos pode ser parcialmente delegada;

§ 2º As decisões relativas a licitações e contratos, no âmbito gerencial, ocorrerão de forma


compartilhada, por pelo menos duas Autoridades Competentes e sem relação de
subordinação entre elas, salvo exceções previstas em normas internas da Sociedade;

Art. 6º Nas contratações da 5283 PARTICIPAÇÕES devem ser adotadas as minutas-padrão de


instrumentos convocatórios e de contratos, previamente examinadas e aprovadas pelo
Jurídico.
Parágrafo único. O uso de minuta-padrão não impede a 5283 PARTICIPAÇÕES de, a cada
contratação, realizar as adaptações julgadas necessárias para adequá-la ao caso concreto.
Art. 7º A 5283 PARTICIPAÇÕES pode estabelecer a obrigatoriedade de que os proponentes
apresentem o Demonstrativo de Formação de Preços (DFP) referente a sua proposta
comercial.

Parágrafo único. Será garantido tratamento sigiloso aos DFP apresentados pelos
proponentes.

Art. 8º Na contagem de prazos exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento.

§ 1º Os prazos se iniciam e expiram exclusivamente em dia útil no âmbito da Unidade


Organizacional responsável pela licitação;

§ 2º Os prazos contados em dias úteis consideram os dias úteis na localidade da Unidade


responsável pela licitação.

TÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS AUXILIARES
CAPÍTULO I
DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá promover a pré-qualificação:


I - subjetiva, quando destinada a identificar fornecedores que reúnam condições de
habilitação exigidas na Convocação para o fornecimento de bem ou a execução de serviço
ou obra nos prazos, locais e condições previamente estabelecidos; e
II - objetiva, destinada a identificar bens que atendam às exigências técnicas e de qualidade
estabelecidas pela 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 1º A pré-qualificação subjetiva poderá ser efetuada por grupos ou segmentos de objetos a


serem contratados, segundo as especialidades dos fornecedores;

§ 2º A pré-qualificação não se confunde com o registro cadastral de que trata o Capítulo II


abaixo, embora a avaliação dos dados para fins de pré-qualificação possa ser utilizada como
insumo para o preenchimento do registro cadastral do fornecedor de bem ou prestador de
serviço.

Art. 10 Sem prejuízo da avaliação dos outros parâmetros de habilitação de que trata a Lei
nº 13.303, a pré-qualificação será:
I - parcial, quando contemplar somente alguns dos requisitos de habilitação técnica
necessários à contratação; ou
II - total, quando contemplar todos os requisitos de habilitação ou técnicos necessários à
contratação.

Parágrafo único. A pré-qualificação não impede a avaliação, no curso da licitação, de


requisitos adicionais julgados necessários pela 5283 PARTICIPAÇÕES e incluídos no Edital,
assegurada, em qualquer hipótese, a igualdade de condições entre os concorrentes.

Art. 11 O procedimento de pré-qualificação ficará permanentemente aberto para a inscrição


dos eventuais interessados.
Art. 12 Os pré-qualificados serão inseridos no Registro de Pré-Qualificação.

Parágrafo único. O Registro de Pré-Qualificação pode substituir, integral ou parcialmente, os


documentos de habilitação em procedimento licitatório realizado durante o seu prazo de
validade, nos termos do Edital.

Art. 13 O Registro de Pré-Qualificação terá validade máxima de um ano, contado da sua


concessão, podendo a pré-qualificação ser atualizada a qualquer tempo.

§ 1º Decorrido o prazo de validade descrito acima, caberá ao pré-qualificado atualização das


informações, caso deseje renovar a validade do Registro de Pré-Qualificação.

§ 2º A ausência de renovação da Pré-Qualificação implica a perda de validade do Registro de


Pré-Qualificação emitido para aquele bem ou fornecedor;

§ 3º A Convocação estará aberta à participação de quaisquer interessados,


independentemente de terem participado ou não de pré-qualificações anteriores;

§ 4º A Convocação exigirá daqueles que desejem manter o status de pré-qualificados a


apresentação dos documentos que porventura não estejam mais válidos, bem como de
comprovação do atendimento de exigências adicionais feitas pela 5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 14 A existência de pré-qualificação não obriga a 5283 PARTICIPAÇÕES a licitar o objeto


nela mencionado, tampouco condiciona licitações posteriores ao uso da lista de pré-
qualificados.

Seção II
DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO SUBJETIVA

Art. 15 A pré-qualificação subjetiva consiste na identificação dos fornecedores, dentre todos


aqueles que respondam a Convocação divulgada pela 5283 PARTICIPAÇÕES, que reúnam as
condições de habilitação exigidas para o fornecimento de bem ou a execução de serviço ou
obra nos prazos, locais e condições previamente estabelecidos, conforme definido na
Convocação.

Art. 16 Caso seja necessária a avaliação presencial da capacidade do interessado em fornecer


o bem ou prestar o serviço, a Convocação poderá prever como requisito de habilitação a
realização de visita técnica às instalações do interessado.

Parágrafo único. A avaliação presencial poderá ser realizada diretamente pela 5283
PARTICIPAÇÕES ou por preposto por ela indicado, nos termos da Convocação.

Seção III
DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO OBJETIVA

Art. 17 A pré-qualificação objetiva consiste na identificação de bens que atendam às


exigências técnicas e de qualidade da 5283 PARTICIPAÇÕES, conforme definido na
Convocação.
§ 1º A Convocação poderá exigir a comprovação de qualidade do bem, inclusive através da
apresentação de amostra;

§ 2º Na hipótese de exigência de amostra, o resultado da pré-qualificação estará


condicionado à análise, pela 5283 PARTICIPAÇÕES, do bem amostral e à sua aprovação;

§ 3º A amostra poderá ser substituída por documentação que ateste a qualidade do produto,
a critério da 5283 PARTICIPAÇÕES, na forma da Convocação.

Seção IV
DA CONVOCAÇÃO PARA PRÉ-QUALIFICAÇÃO

Art. 18 Sempre que a 5283 PARTICIPAÇÕES entender conveniente iniciar procedimento de


pré-qualificação de fornecedores ou bens, publicará Convocação para que quaisquer
interessados demonstrem o cumprimento das exigências, na forma da Convocação.

Parágrafo único. A Convocação será realizada mediante divulgação em portal eletrônico.

Art. 19 O atendimento das exigências constantes da Convocação deverá ser comprovado


através do envio, preferencialmente por meio eletrônico, da respectiva documentação,
conforme instruções contidas na própria Convocação.

Parágrafo único. Sempre que for necessária a realização de visita técnica ou o envio de
amostra de produto, a Convocação deverá explicitar as condições.

Art. 20 A Convocação deverá definir, de forma clara, os requisitos de habilitação ou técnicos,


necessários para atender à 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 1º A Convocação pode prever a substituição da documentação ali exigida por Certificado


de Cadastramento, quando cabível, com as complementações pertinentes;
§ 2º Poderão ser incluídos na Convocação outros requisitos que, a critério da 5283
PARTICIPAÇÕES, devam ser avaliados através de pré-qualificação, além do parâmetro
técnico;

§ 3º A Convocação poderá admitir a participação de empresas consorciadas, através da


apresentação de compromisso de constituição de consórcio.§ 4º Na hipótese de que trata o
§ 3º, a substituição de consorciado no momento de realização da futura licitação ou da
celebração do contrato após a licitação fica condicionada à prévia e expressa autorização
pela 5283 PARTICIPAÇÕES, observando-se o disposto no Art. 106 e seguintes deste
Regulamento.

Art. 21 Uma vez analisada a documentação e não identificados impedimentos previstos na


Lei nº 13.303, nesse Regulamento ou na Convocação, a 5283 PARTICIPAÇÕES divulgará
resultado preliminar da pré-qualificação, conferindo ao interessado prazo de 05 (cinco) dias
úteis para recurso, na forma da Convocação.

§ 1º A divulgação do resultado preliminar será realizada por meio de portal eletrônico, exceto
se presentes ao ato todos os interessados, quando então a divulgação será feita naquele
momento e iniciada a contagem do prazo recursal;
§ 2º O resultado da pré-qualificação será divulgado em portal eletrônico e mantido
disponível para consulta a qualquer tempo.

CAPÍTULO II
DO REGISTRO CADASTRAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 22 O atendimento aos parâmetros de habilitação pelos fornecedores em licitação,


Contratação Direta ou durante os procedimentos auxiliares de pré-qualificação e
manifestação de interesse privado poderá ser comprovado por meio do registro cadastral,
formalizado por meio do Certificado de Cadastramento.

§ 1º O cadastro é o banco de dados que reúne as informações de prestadores de serviços e


fornecedores de bens e ficará permanentemente aberto para inscrição de novos
interessados;

§ 2º Para melhor administrar sua base de dados de registro cadastral, a 5283 PARTICIPAÇÕES
poderá elaborar calendário anual de atualização e renovação de sua base cadastral, por
grupos ou segmentos de objetos, segundo as especialidades dos fornecedores, quando
então novos interessados em se cadastrar poderão apresentar sua documentação para
análise;

§ 3º Na hipótese de a pessoa física ou jurídica contratada pela 5283 PARTICIPAÇÕES não


possuir registro cadastral, a 5283 PARTICIPAÇÕES poderá realizar a inscrição cadastral de
ofício, utilizando, para tanto, a documentação apresentada para fins de habilitação, sem
ônus para a contratada;

§ 4º Qualquer interessado poderá consultar em portal eletrônico se determinado fornecedor


de bens ou prestador de serviços consta no Cadastro.

Seção II
DO PROCESSO DE CADASTRAMENTO

Art. 23 O registro cadastral dos fornecedores poderá conter todos ou alguns dos parâmetros
de habilitação definidos nos incisos I, II e III do Art. 58 da Lei nº 13.303, além de outras
informações julgadas necessárias pela 5283 PARTICIPAÇÕES a depender da natureza do
serviço ou fornecimento.

Parágrafo único. Os interessados deverão apresentar os documentos exigidos para inscrição


cadastral por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, indicados em
portal eletrônico.
Art. 24 O cadastramento poderá ser:

I - total, quando atender a todos os parâmetros de habilitação definidos nos incisos I, II e III
do Art. 58 da Lei nº 13.303, sem prejuízo de outras informações exigidas pela 5283
PARTICIPAÇÕES na forma do Art. 23 deste Regulamento;
II - parcial, quando atender a pelo menos um dos parâmetros de habilitação definidos nos
incisos I, II e III do Art. 58 da Lei nº 13.303.

Seção III
DA COMPROVAÇÃO DO STATUS DE CADASTRADO

Art. 25 O cadastrado receberá certificado atestando seu status de cadastrado quando


atender ao disposto no Art. 24 deste Regulamento.

§ 1º O cadastrado será classificado de acordo com a especificidade do item cadastral,


considerando as peculiaridades do bem a ser fornecido ou serviço a ser prestado, bem como
os resultados apresentados pelo inscrito para cada parâmetro;

§ 2º O Certificado de Cadastramento mencionará expressamente se o cadastro é total ou


parcial, na forma do Art. 24, incisos I e II, detalhando quais parâmetros de habilitação foram
atendidos;

§ 3º O Certificado de Cadastramento terá validade de até 1 (um) ano, nele indicada, podendo
ser atualizado a qualquer tempo;

§ 4º A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá estabelecer prazos diferenciados para revisão periódica


do critério de habilitação técnica constante do cadastro, que poderão ser maiores do que o
prazo de 1 (um) ano previsto para os demais critérios, a depender da especificidade do item
cadastral, considerando as peculiaridades do bem a ser fornecido ou serviço a ser prestado;

§ 5º O cadastrado deverá, antes do término do prazo de validade, encaminhar a


documentação necessária à renovação do registro, sob pena de perda do Certificado de
Cadastramento.

Art. 26 A apresentação de Certificado de Cadastramento não exime a interessada em


contratar com a 5283 PARTICIPAÇÕES ou em participar de procedimento de pré-qualificação
ou de manifestação de interesse privado da obrigação de apresentar documentação
adicional, de atualizar informações ou outras comprovações, na forma do Edital ou da
negociação.

Seção IV
DA ALTERAÇÃO, SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DO REGISTRO CADASTRAL

Art. 27 O desempenho das empresas que se relacionam com a 5283 PARTICIPAÇÕES na


execução dos contratos, medido segundo critérios objetivos por ela previamente definidos,
será anotado no respectivo registro cadastral.

§ 1º O registro cadastral poderá ser alterado, suspenso ou cancelado a qualquer tempo,


quando o fornecedor de bem ou prestador de serviço deixar de satisfazer às exigências
estabelecidas para habilitação ou para admissão cadastral, ou por resultado da avaliação do
desempenho das empresas na execução contratual, ou ainda como resultado da aplicação
de sanção administrativa;

§ 2º A alteração, suspensão ou cancelamento de que trata o item acima será comunicada


pela 5283 PARTICIPAÇÕES ao fornecedor de bem ou prestador de serviço.

CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS
Art. 28. O Sistema de Registro de Preços (SRP) é o conjunto de procedimentos para registro
formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para as contratações
futuras.

Parágrafo único. O Sistema de Registro de Preços de que trata a Lei nº 13.303 reger-se-á pelo
disposto em decreto do Poder Executivo.

CAPÍTULO IV
DO CATÁLOGO ELETRÔNICO DE PADRONIZAÇÃO

Art. 29 O catálogo eletrônico de padronização de compras, serviços e obras (CEP) consiste


em sistema informatizado, de gerenciamento centralizado, destinado a permitir a
padronização dos bens ou serviços a serem adquiridos pela 5283 PARTICIPAÇÕES que
estarão disponíveis para a realização de licitação.

§ 1º O CEP poderá ser utilizado em licitações cujo critério de julgamento seja o menor preço
ou o maior desconto e poderá conter:
I - especificação de bens, serviços ou obras, inclusive quando se tratar de item padronizado;
II - descrição de requisitos de habilitação de Licitantes, conforme o objeto da licitação; e
III - modelos de:
a) instrumentos convocatórios e declarações a eles anexas;
b) minutas de contratos;
c) termos de referência e projetos referência; e
d) outros documentos necessários ao procedimento de licitação que possam ser
padronizados.

§ 2º O uso do CEP não impede a 5283 PARTICIPAÇÕES de, a cada licitação, realizar na
documentação padronizada as adaptações julgadas necessárias para adequá-la ao caso
concreto.

CAPÍTULO V
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PRIVADO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 30 A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá abrir Procedimento de Manifestação de Interesse


Privado (PMIP) para a apresentação, por pessoa física ou jurídica, de projetos,
levantamentos, investigações ou estudos, com a finalidade de subsidiá-la na estruturação de
seus empreendimentos, atendendo necessidades previamente identificadas.

Parágrafo único. O PMIP poderá ser aplicado à atualização, complementação ou revisão de


projetos, levantamentos, investigações e estudos já elaborados.

Seção II
DA ABERTURA DO PMIP

Art. 31 O PMIP será aberto por meio de publicação de aviso de Convocação em portal
eletrônico.

Art. 32 A Convocação deverá conter no mínimo os seguintes elementos:


I – definição do Escopo dos projetos, levantamentos, investigações ou estudos, mediante
termo de referência ou outro documento técnico;
II – indicação de:
a) diretrizes e premissas do projeto que orientem sua elaboração;
b) prazo máximo e forma de apresentação do projeto, levantamento, investigação e estudo,
considerando a complexidade do objeto;
c) critérios para avaliação e seleção do projeto, levantamento, investigação e estudo
apresentado;
d) valor nominal máximo para eventual ressarcimento;
III – divulgação das informações disponíveis para a realização de projetos, levantamentos,
investigações ou estudos; e
IV – expressa previsão quanto à cessão dos direitos de propriedade intelectual e autorais
relativos ao projeto aprovado, pelo autor e pelo financiador, para a 5283 PARTICIPAÇÕES,
sem prejuízo da preservação da identificação dos respectivos autores e da responsabilidade
técnica a eles atribuída.

§ 1º A definição de Escopo poderá se restringir à indicação do problema a ser resolvido,


deixando ao interessado a possibilidade de sugerir diferentes meios para sua solução;

§ 2º A Convocação poderá estabelecer prazos intermediários para apresentação de


informações e relatórios de andamento no desenvolvimento de projetos, levantamentos,
investigações ou estudos;

§ 3º A Convocação poderá solicitar exclusivamente a apresentação de estudos preliminares


sobre a viabilidade do projeto, ficando a solicitação dos demais projetos, estudos,
investigações e levantamentos condicionada às conclusões obtidas a partir dos estudos
preliminares apresentados;

§ 4º O ressarcimento dos custos referentes aos projetos, levantamentos, investigações e


estudos estará condicionado ao atendimento da necessidade de sua atualização e de sua
adequação, até a abertura da licitação do empreendimento, em decorrência de alteração de
premissas regulatórias e de atos normativos aplicáveis ou recomendações e determinações
dos órgãos de controle, dentre outros aspectos aplicáveis a cada caso;

Art. 33 Os atos relativos ao PMIP serão realizados preferencialmente por meio eletrônico.

Seção III
DA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Art. 34 O interessado em participar do PMIP deverá apresentar, na forma da Convocação:


I - habilitação jurídica, na forma do inciso I do Art. 58 da Lei nº 13.303;
II - habilitação técnica;
III - detalhamento das atividades que pretende realizar, considerado o Escopo dos projetos,
levantamentos, investigações e estudos definidos na solicitação, inclusive com a
apresentação de cronograma que indique as datas de conclusão de cada etapa e a data final
para a entrega dos trabalhos;
IV - indicação de valor do ressarcimento pretendido, acompanhado de informações e
parâmetros utilizados para sua definição; e
V - declaração de transferência à 5283 PARTICIPAÇÕES dos direitos associados aos projetos,
levantamentos, investigações e estudos aprovados, inclusive os direitos de propriedade
intelectual correlatos, apta a produzir efeitos na hipótese de o projeto, levantamento,
investigação ou estudo apresentado pelo interessado ser o escolhido pela 5283
PARTICIPAÇÕES.

§ 1º A demonstração de experiência poderá consistir na juntada de documentos que


comprovem as qualificações técnicas de profissionais vinculados ao interessado,
resguardada a possibilidade de que o interessado contrate terceiros para tanto;

§ 2º Fica facultado aos interessados se associarem para apresentação de projetos,


levantamentos, investigações e estudos em conjunto, hipótese em que deverá ser feita a
indicação do responsável pela interlocução com a 5283 PARTICIPAÇÕES e indicada a
proporção da repartição do eventual valor devido a título de ressarcimento;

Art. 35 Analisada a documentação apresentada pelo interessado, a 5283 PARTICIPAÇÕES


emitirá autorização para apresentação do projeto, levantamento, investigação ou estudo
objeto do PMIP para os interessados que atenderem as exigências constantes da
Convocação.

Parágrafo único. A autorização para apresentação de projetos, levantamentos, investigações


e estudos:

I - será conferida sem exclusividade;


II - não gerará direito de preferência no processo licitatório;
III - não obrigará a 5283 PARTICIPAÇÕES a realizar licitação ou contratação;
IV - não implicará, por si só, direito a ressarcimento de valores envolvidos em sua
elaboração;e
V - será pessoal e intransferível.

Art. 36 Além de outros itens previstos no Edital, o projeto, estudo, levantamento ou


investigação poderá contemplar o seguinte conteúdo:
I – justificativa da opção pela modalidade de contratação sugerida pelo interessado a ser
adotada pela 5283 PARTICIPAÇÕES;
II – viabilidade econômica do empreendimento;
III – estudo preliminar de impacto ambiental e social do empreendimento, a partir de termo
de referência ou documento equivalente expedido pelo órgão ambiental competente, ou
atendendo aos critérios pré-estabelecidos na Convocação;
IV – projeto ou anteprojeto e planilha quantitativa e orçamentária da obra e demais
investimentos;
V – sugestões de requisitos legais recomendados para a abertura do procedimento licitatório
futuro, quando cabível.

Art. 37 A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá, a qualquer momento, cancelar o PMIP, sem que isso
gere direito de ressarcimento dos valores já dispendidos pelos interessados na elaboração
de projetos, levantamentos, investigações e estudos, ou quaisquer outras formas de
reembolso ou indenização.

Art. 38 O participante do PMIP poderá, a qualquer tempo, desistir de apresentar ou concluir


os projetos, levantamentos, investigações e estudos, mediante prévia comunicação à 5283
PARTICIPAÇÕES.
Art. 39 A autorização para apresentação de projetos, levantamentos, investigações e estudos
não implica corresponsabilidade da 5283 PARTICIPAÇÕES perante terceiros pelos atos
praticados pela pessoa autorizada.

Seção IV
DA AVALIAÇÃO, SELEÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS, LEVANTAMENTOS,
INVESTIGAÇÕES E ESTUDOS

Art. 40 Os critérios de avaliação e seleção dos projetos, levantamentos, investigações e


estudos serão especificados na Convocação e considerarão:

I - a observância de diretrizes e premissas definidas pela 5283 PARTICIPAÇÕES no Edital;


II - a consistência das informações que subsidiaram sua elaboração;
III - a adoção das melhores técnicas de elaboração, segundo normas e procedimentos
pertinentes, e a utilização de equipamentos e processos recomendados pela melhor
tecnologia aplicada ao setor;
IV - a compatibilidade com a legislação aplicável ao setor e com as normas técnicas emitidas
pelos órgãos e pelas entidades competentes;
V - indicadores positivos e satisfatórios da viabilidade econômico-financeira do projeto ou
do empreendimento;
VI - razoabilidade dos valores apresentados para eventual ressarcimento, considerando
projetos, levantamentos, investigações e estudos similares e condicionado ao disposto no
Art 34, IV acima;
VII - impactos sociais e ambientais; e
VIII - demonstração comparativa de custo e benefício do empreendimento em relação a
opções funcionalmente equivalentes, se existentes.

Art. 41 Ao final da avaliação, será selecionado um projeto, levantamento, investigação ou


estudo, com a possibilidade de aprovação parcial de seu conteúdo.

Parágrafo único. Na hipótese de aprovação parcial, o valor de ressarcimento será calculado


proporcionalmente com base nas informações efetivamente utilizadas em eventual licitação.

Art. 42 A 5283 PARTICIPAÇÕES comunicará formalmente aos participantes o resultado do


procedimento de seleção, conferindo aos participantes prazo de 05 (cinco) dias úteis para
recurso, na forma da Convocação.

Parágrafo único. Os projetos, levantamentos, investigações e estudos rejeitados pela 5283


PARTICIPAÇÕES serão descartados em até 30 dias contados da data de publicação da
decisão.

Art. 43 A aprovação de projetos, levantamentos, investigações e estudos selecionados não


vincula a 5283 PARTICIPAÇÕES a sua efetiva utilização futura, podendo ela avaliar, opinar e
aprovar posteriormente a legalidade, a consistência e a suficiência dos projetos,
levantamentos, investigações e estudos eventualmente apresentados.

Art. 44 Concluída a seleção do projeto, levantamento, investigação ou estudo, a 5283


PARTICIPAÇÕES realizará a verificação dos valores de ressarcimento daquele que tiver sido
selecionado, ficando tal valor limitado ao valor nominal máximo de que trata o Art. 34, IV,
acima.
Parágrafo único. O valor de ressarcimento deverá ser aceito por escrito, com expressa
renúncia a outros valores pecuniários.

Art. 45 A correção ou alteração do projeto, levantamento, investigação ou estudo de que


trata o §4º do Art. 32 poderá ser feita diretamente pela 5283 PARTICIPAÇÕES, hipótese na
qual esta assumirá o custo e a responsabilidade da alteração realizada.

Parágrafo único. Na hipótese de a 5283 PARTICIPAÇÕES solicitar ao autor correções e


alterações dos projetos, levantamentos, investigações e estudos, na forma do §4º do Art. 32,
a 5283 PARTICIPAÇÕES poderá arbitrar novos valores para o eventual ressarcimento, com a
devida fundamentação.

TÍTULO IV
DAS LICITAÇÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 46 As licitações da 5283 PARTICIPAÇÕES serão processadas preferencialmente por meio


eletrônico, de acordo com os seguintes procedimentos estabelecidos neste Regulamento:

I - rito do pregão;
II - modo de disputa aberto;
III - modo de disputa fechado;
IV - modo de disputa combinado.

§ 1º Nos termos do Art. 32, inciso IV da Lei nº 13.303, para a contratação de bens e serviços
comuns, assim considerados aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser
objetivamente definidos pelo Edital, por meio de especificações usuais no mercado, a
licitação pelo rito do pregão é preferencial, podendo ser substituída pelos demais
procedimentos mediante justificativa.

§ 2º As licitações conduzidas pelo rito do pregão serão processadas e julgadas por um


Pregoeiro, auxiliado por uma equipe de apoio, todos designados por ato formal da
Autoridade Superior.

Art. 47 A qualquer tempo, a Comissão de Licitação, o Pregoeiro, a Autoridade Superior e/ou


a Autoridade Competente poderão determinar a realização de diligências de
esclarecimentos.

§ 1º A Comissão de Licitação, o Pregoeiro, a Autoridade Superior e/ou a Autoridade


Competente devem anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e
podem revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos;

§ 2º Os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela 5283
PARTICIPAÇÕES, de ofício ou mediante provocação, quando a decisão não acarretar lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros.

Art. 48 Os documentos que formalizam os atos do procedimento licitatório são públicos. São
exceções os casos de sigilo decorrente de legislação, as informações declaradas e aceitas
pela Comissão de Licitação como segredos de negócio dos Licitantes, bem como as
informações classificadas como sigilosas segundo orientações internas da 5283
PARTICIPAÇÕES.

Art. 49 Aplicam-se às licitações da 5283 PARTICIPAÇÕES as disposições constantes dos Arts.


42 a 49 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte).

Art. 50 As contratações de bens e serviços da 5283 PARTICIPAÇÕES poderão ser realizadas


por meio de portal eletrônico, com base nos termos e condições divulgados no próprio
portal.

CAPÍTULO II
DA UTILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO AUXILIAR PREVIAMENTE À LICITAÇÃO
Seção I
DA LICITAÇÃO PRECEDIDA DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO

Art. 51 Aos procedimentos licitatórios precedidos de pré-qualificação aplicam-se as


seguintes regras, sem prejuízo de outras previstas neste Regulamento e no Edital:
I - na pré-qualificação objetiva, fica dispensada a apresentação de nova amostra de bem já
pré-qualificado;
II - o Edital deve prever o atendimento, pelos interessados não pré-qualificados, das
exigências de habilitação constantes do procedimento de pré-qualificação.

Art. 52- Os procedimentos licitatórios, realizados com base em determinada pré-


qualificação, poderão ser restritos aos pré-qualificados, condicionadas ao atendimento dos
seguintes requisitos:

I - publicação de aviso prévio informando que a licitação será restrita aos pré-qualificados,
nos termos do Art. 66 deste Regulamento;
II - os avisos prévios devem incluir a definição do Objeto Contratual a ser licitado e mencionar
a respectiva Convocação.

§ 1º Na hipótese de realização de licitação restrita aos fornecedores ou produtos pré-


qualificados:
I. somente poderão participar da futura licitação os fornecedores cujos pedidos de
pré-qualificação tenham sido homologados ou que derem entrada no pedido de pré-
qualificação até a data indicada no Aviso a ser publicado antes da realização da
respectiva licitação;

II. somente serão aceitos na futura licitação os produtos que tenham sido considerados
pré-qualificados e homologados ou cuja documentação ou mesmo amostra tenha sido
apresentada até a data indicada no Aviso a ser publicado antes da realização da respectiva
licitação.

Art. 53 No caso de realização de licitação precedida de pré-qualificação, a 5283


PARTICIPAÇÕES poderá informar sua realização a todos os pré-qualificados no respectivo
segmento através de meio eletrônico.

Parágrafo único. A comunicação de que trata este artigo não exclui a obrigatoriedade de
publicação do Edital em portal eletrônico e no Diário Oficial da União, na forma do Art. 66
deste Regulamento.
Seção II
DA LICITAÇÃO PRECEDIDA DE PMIP

Art.54 O autor ou financiador do projeto poderá participar da licitação para a execução do


empreendimento.

§ 1º Considera-se financiador, a pessoa física ou jurídica de direito privado que tenha


contribuído financeiramente, por qualquer meio e montante, para custeio da elaboração de
projetos, levantamentos, investigações ou estudos a serem utilizados em licitação para a
contratação à qual se refere o PMIP;

§ 2º Equiparam-se aos autores do projeto as empresas integrantes do mesmo grupo


econômico do autor;

§ 3º Caso o autor ou financiador do projeto não participe da licitação ou não seja dela
vencedor, deverá ser ressarcido pelos custos aprovados pela 5283 PARTICIPAÇÕES, na forma
do Art. 32 deste Regulamento.

Art.55 Os valores relativos a projetos, levantamentos, investigações e estudos selecionados


na forma acima constarão do Edital de licitação e serão ressarcidos pelo vencedor da
licitação, desde que efetivamente utilizados.

Parágrafo único. Nenhum pagamento será devido pela 5283 PARTICIPAÇÕES em razão da
participação do interessado no PMIP, independentemente de ter ele incorrido em custos
para a realização do projeto, levantamento, investigação ou estudo.

Art.56- A assinatura do contrato pelo vencedor da licitação precedida de PMIP estará


condicionada ao ressarcimento, pelo vencedor da licitação, dos valores relativos à
elaboração dos projetos, levantamentos, investigações e estudos utilizados na licitação.

CAPÍTULO III
DA FASE DE PREPARAÇÃO

Art. 57 Na preparação da Licitação, que constitui fase interna, a 5283 PARTICIPAÇÕES


elaborará os documentos e praticará os atos necessários para caracterização do objeto a ser
licitado e para definição dos parâmetros do certame, tais como:

I - justificativa da contratação;
II - definição:
a) do objeto da contratação;
b) do Orçamento, elaborado conforme os critérios da Lei nº 13.303;
c) do preço de referência, remuneração ou prêmio, se houver, conforme critério de
julgamento adotado;
d) dos requisitos de conformidade das propostas;
e) dos requisitos de habilitação dos Licitantes;
f) das cláusulas que deverão constar do contrato, inclusive as referentes a sanções e, quando
for o caso, a prazos de fornecimento;
g) do procedimento da licitação, com a indicação da forma de execução, do modo de disputa
e do critério de julgamento;
h) da necessidade de realizar procedimento auxiliar prévio; e
i) da necessidade de aplicação de tratamento diferenciado e simplificado a microempresas e
empresas de pequeno porte, nos termos dos Arts. 47 a 49 da Lei Complementar nº 123;

III - especificação técnica que contenha conjunto de elementos necessários e suficientes,


com nível de precisão adequado, para caracterizar os serviços a serem contratados ou os
bens a serem fornecidos;
IV – anteprojeto, projeto básico ou projeto executivo para a contratação de obras e serviços
de engenharia;
V - justificativa para duração contratual superior a 5 (cinco) anos, nos casos permitidos pelo
Art. 71 da Lei nº 13.303;
VI – justificativa para restrição do certame aos Licitantes pré-qualificados, quando for o caso;
VII - Edital;
VIII - minuta do contrato; e
IX - ato de designação da comissão de licitação.

Art. 58 Para as contratações de obras e serviços devem ser observadas as disposições dos
Arts. 42 a 46 da Lei nº 13.303.

Art. 59 Para a aquisição de bens devem ser observadas as disposições do Art. 47 da Lei nº
13.303.

Art. 60 Para a Alienação de bens devem ser observadas as disposições dos Arts. 49 e 50 da
Lei nº 13.303.

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO E DO PREGOEIRO

Art. 61- As licitações promovidas pela 5283 PARTICIPAÇÕES serão processadas e julgadas por
Comissão Permanente ou Especial de licitações, composta por empregados pertencentes aos
quadros permanentes da Companhia ou por Pregoeiro.

Art. 62- Os membros da Comissão de Licitação responderão pelos atos praticados pela
comissão e o Pregoeiro por seus atos, na medida de sua responsabilidade, sendo
recomendada a ressalva em ata de reunião em caso de posição individual divergente.

Art. 63- São atribuições da Comissão de Licitação e do Pregoeiro:

I – verificar se o fornecedor ou prestador de serviços está impedido de participar de licitações


ou de ser contratado pela 5283 PARTICIPAÇÕES nos termos dos Arts. 38 e 44 da Lei nº 13.303.
II - processar licitações, receber e responder a pedidos de esclarecimentos, receber e decidir
as impugnações contra o Edital, receber, analisar os recursos, apreciar a sua admissibilidade,
com reconsideração de sua decisão ou encaminhamento à apreciação da autoridade
superior;
III - receber, examinar e julgar as propostas conforme requisitos e critérios estabelecidos no
Edital, promovendo as diligências necessárias ao esclarecimento de questões sobre as quais
pairem dúvidas;
IV - desclassificar propostas ou lances nas hipóteses previstas no Art. 56 da Lei nº 13.303;
V - negociar condições mais vantajosas, nos termos do Art. 57 da Lei nº 13.303;
VI - recomendar:
a) a contratação do objeto licitado; ou
b) a anulação da licitação em caso de ilegalidade; ou
c) a revogação da licitação; ou
d) o encerramento da licitação, nas hipóteses em que licitação seja deserta ou
fracassada.

Parágrafo único. Caberá à equipe de apoio auxiliar o Pregoeiro em todas as fases da licitação.

CAPÍTULO V
DO EDITAL

Art. 64- O Edital definirá:

I- o objeto da licitação e do contrato dela decorrente;


II - a forma de execução da licitação, eletrônica ou presencial;
III - o modo de disputa, aberto, fechado ou com combinação, ou a utilização do rito do
pregão, os critérios de classificação para cada etapa da disputa e as regras para apresentação
de propostas e de lances;
IV - os requisitos de conformidade das propostas;
V- o prazo de apresentação de proposta pelos Licitantes, que não poderá ser inferior aos
previstos no Art. 39 da Lei nº 13.303;
VI - o critério de julgamento, dentre os estabelecidos no Art. 54 da Lei nº 13.303;
ressalvada a previsão do inc. III, do §1º, do Art. 42 da Lei 13.303.
VII - os critérios de desempate;
VIII - os requisitos de habilitação e, excepcionalmente, caso decidido na fase de
preparação, informação sobre a inversão dessa fase;
IX - a exigência, quando for o caso, nos termos do Art. 47 da Lei nº 13.303:
a) de marca ou modelo;
b) de amostra;
c) de certificação de qualidade do produto ou do processo de fabricação;
X- o prazo de validade da proposta;
XI - os prazos e meios para apresentação de pedidos de esclarecimentos, impugnações e
recursos;
XII - os prazos e condições para a entrega do objeto;
XIII - as formas, condições e prazos de pagamento, bem como o critério de reajuste,
quando for o caso;
XIV - a exigência de garantias e seguros, quando for o caso;
XV - os critérios objetivos de avaliação do desempenho do contratado, bem como os
requisitos da remuneração variável, quando for o caso;
XVI - as sanções;
XVII - outras indicações específicas da licitação, como, por exemplo:
a) o valor estimado do objeto da licitação, quando adotado o critério de julgamento por
maior desconto;
b) valor da remuneração ou do prêmio, quando adotado o critério de julgamento por melhor
técnica ou conteúdo artístico; e
c) o preço mínimo de alienação, quando adotado o critério de julgamento por maior oferta
de preço.
d) limites para subcontratação quando permitida, nos termos definidos no Art. 78 da Lei
nº 13.303;
e) os parâmetros específicos, na hipótese de adoção dos critérios de melhor combinação
de técnica e preço, melhor técnica, melhor conteúdo artístico ou maior retorno econômico;
f) os parâmetros específicos de qualificação técnica para as parcelas do objeto técnica
ou economicamente relevantes.
XVIII – a exigência de outros documentos, declarações e informações, inclusive quanto ao
atendimento dos Arts. 3º e 4º deste Regulamento.

§ 1º Integram o Edital, como anexos:


I – a especificação técnica;
II – a minuta do contrato;
III – as especificações complementares e as normas de execução;
IV - matriz de riscos, quando cabível.

§ 2º Nos casos de contratações semi-integradas e integradas, restritas a obras e serviços de


engenharia, conterá, ainda, nos termos do §1º, do Art. 42, da Lei nº 13.303:
I- anteprojeto de engenharia, no caso de contratação integrada, com elementos
técnicos que permitam a caracterização da obra ou do serviço e a elaboração e comparação,
de forma isonômica, das propostas a serem ofertadas pelos particulares;
II - projeto básico, nos casos de empreitada por preço unitário, de empreitada por preço
global, de empreitada integral e de contratação semi-integrada, nos termos definidos neste
artigo;
III - documento técnico, com definição precisa das frações do empreendimento em que
haverá liberdade de as contratadas inovarem em soluções metodológicas ou tecnológicas,
seja em termos de modificação das soluções previamente delineadas no anteprojeto ou no
projeto básico da licitação, seja em termos de detalhamento dos sistemas e procedimentos
construtivos previstos nessas peças técnicas;
IV - matriz de riscos, nos termos do inciso X do Art. 42 da Lei nº 13.303.

CAPITULO VI
DA DIVULGAÇÃO

Art. 65. A publicidade do Edital, sem prejuízo da faculdade de divulgação direta aos
potenciais interessados, cadastrados ou não, será realizada mediante:

I- publicação de extrato do Edital no Diário Oficial da União; e


II - divulgação do Edital em portal eletrônico.
Art. 66 O extrato do Edital conterá a definição precisa, suficiente e clara do objeto, a
indicação dos locais, dias e horários em que poderá ser consultada ou obtida a íntegra do
Edital, bem como o endereço, a data e hora onde ocorrerá a sessão pública.

Parágrafo único. Alternativamente, o extrato do Edital informará que a licitação se dará de


forma eletrônica, por meio da internet, contendo, ainda, a indicação do respectivo site em
que poderá ser consultada ou obtida a íntegra do Edital, bem como a data e hora de sua
realização.

Art. 67 Eventuais modificações no Edital serão divulgadas nos mesmos prazos dos atos e
procedimentos originais, exceto quando a alteração não comprometer a formulação das
propostas.

Art. 68 Caberá impugnação ao Edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº


13.303, por qualquer cidadão ou interessado em participar do certame, no prazo de 5 (cinco)
dias úteis antes da data fixada para a ocorrência do certame, devendo a impugnação ser
julgada e respondida pela Comissão de Licitação em até 3 (três) dias úteis.

CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS OU LANCES
Seção I
DO RITO DO PREGÃO

Art. 69 O pregão será realizado conforme os procedimentos dispostos nas Subseções I e II


abaixo.

Parágrafo único. As normas deste Regulamento referentes aos demais procedimentos


licitatórios se aplicarão ao procedimento do pregão no que couber.

Subseção I
PREGÃO PRESENCIAL

Art. 70 O pregão presencial observará o seguinte procedimento:

I - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das
propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso,
comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a
prática de todos os demais atos inerentes ao certame;
II - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes apresentarão declaração dando
ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes
contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata
abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no
instrumento convocatório;
III - para julgamento e classificação das propostas, serão adotados os critérios de menor
preço ou de maior desconto, observados os prazos máximos para fornecimento, as
especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no
Edital;
IV - encerrada a etapa competitiva por meio da apresentação de lances, o Pregoeiro
verificará a incidência de eventual direito de preferência a ser concedido à licitante
enquadrada na condição de microempresa, empresa de pequeno porte;
V – após o encerramento da etapa de lances, o Pregoeiro pode verificar se a diferença entre
o melhor lance e o segundo colocado é de pelo menos 10% (dez por cento). Sendo
confirmada esta diferença, o Pregoeiro poderá reiniciar a fase competitiva, convocando os
Licitantes posicionados a partir do segundo lugar, para apresentarem novos lances, visando
à definição destas posições;
VI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá
ao Pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;
VII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o Pregoeiro procederá à abertura
do invólucro contendo os documentos de habilitação do Licitante que apresentou a melhor
proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no Edital;
VIII - a habilitação far-se-á de acordo com o disposto no Edital e neste Regulamento;
IX - Os documentos de habilitação poderão ser total ou parcialmente substituídos por
Certificado de Cadastramento, compatível com a exigência para o objeto do contrato, nos
termos do Edital;
X - verificado o atendimento das exigências fixadas no Edital, o Licitante será declarado
vencedor;
XI - se a oferta não for aceitável ou se o Licitante não atender às exigências habilitatórias, o
Pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos Licitantes, na ordem de
classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao Edital, sendo o
respectivo Licitante declarado vencedor;
XII - o Pregoeiro poderá intentar negociação visando a obtenção de melhores condições de
preço ou qualidade diretamente com o proponente autor da proposta melhor classificada;
XIII - declarado o vencedor, qualquer Licitante poderá manifestar imediata e motivadamente
a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 5 (cinco) dias úteis para
apresentação das razões do recurso, ficando os demais Licitantes desde logo intimados para
apresentar impugnações em igual prazo, que começarão a correr do término do prazo do
recorrente, sendo-lhes assegurada vista dos autos;
XIV - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento;
XV - a falta de manifestação imediata e motivada do Licitante importará a decadência do
direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo Pregoeiro ao vencedor;
XVI – finalizada a fase recursal, a 5283 PARTICIPAÇÕES adjudicará o objeto em favor do
Licitante vencedor e homologará o resultado ou revogará, ou anulará, o procedimento.
XVII - homologada a licitação, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no
prazo definido em Edital.

Subseção II
PREGÃO ELETRÔNICO

Art. 71 O pregão eletrônico observará o seguinte procedimento:

I - a partir do horário previsto no Edital, a sessão pública na internet será aberta por comando
do Pregoeiro com a utilização de sua chave de acesso e senha;
II - os Licitantes poderão participar da sessão pública na internet, devendo utilizar sua chave
de acesso e senha;
III - o Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando aquelas que não
estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos no Edital;
IV - a desclassificação de proposta será sempre fundamentada e registrada no sistema, com
acompanhamento em tempo real por todos os participantes;
V - as propostas contendo a descrição do objeto, valor e eventuais anexos estarão disponíveis
em portal eletrônico;
VI - o portal eletrônico disponibilizará campo próprio para troca de mensagens entre o
Pregoeiro e os Licitantes;
VII- o portal eletrônico ordenará, automaticamente, as propostas classificadas pelo
Pregoeiro, sendo que somente estas participarão da fase de lance;
VIII - classificadas as propostas, o Pregoeiro dará início à fase competitiva, quando então os
Licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio do portal eletrônico;
IX - no que se refere aos lances, o Licitante será imediatamente informado do seu
recebimento e do valor consignado no registro;
X - os Licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observados o horário fixado para
abertura da sessão e as regras estabelecidas no Edital;
XI - o Licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado
pelo portal eletrônico;
XII - serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e
registrado primeiro no sistema eletrônico utilizado pela 5283 PARTICIPAÇÕES;
XIII - durante a sessão pública na internet, os Licitantes serão informados, em tempo real, do
valor do menor lance registrado, vedada a identificação do Licitante;
XIV - a etapa de lances da sessão pública na internet será encerrada por decisão do Pregoeiro,
em prazo nunca inferior a 15 (quinze) minutos, com exceção aos pregões em que tenha sido
classificada apenas uma proposta, que poderá ser encerrado em prazo inferior;
XV – a partir do encerramento da etapa de lances pelo Pregoeiro, dar-se-á início a etapa de
lances por tempo randômico, que poderá durar até 30 (trinta) minutos. O sistema eletrônico
utilizado pela 5283 PARTICIPAÇÕES encaminhará aviso de término iminente do tempo da
etapa dos lances, findo o qual será automaticamente encerrada a recepção de lances;
XVI – após o encerramento da etapa de lances, o Pregoeiro pode verificar se a diferença
entre o melhor lance e o segundo colocado é de pelo menos 10% (dez por cento). Sendo
confirmada esta diferença, o Pregoeiro poderá reiniciar a fase competitiva, convocando os
Licitantes posicionados a partir do segundo lugar, para apresentarem novos lances, visando
à definição destas posições;
XVII - para julgamento e classificação das propostas, serão adotados os critérios de menor
preço ou de maior desconto, observados os prazos máximos para fornecimento, as
especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no
Edital;
XVIII - encerrada a etapa competitiva por meio da apresentação de lances, será verificada a
incidência de eventual direito de preferência a ser concedido a Licitante enquadrada na
condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, observado o procedimento
constante nos Arts. 44 e 45 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
XIX - após o encerramento da etapa de lances da sessão pública na internet, o Pregoeiro
poderá encaminhar, pelo portal eletrônico, contraproposta ao Licitante que tenha
apresentado lance mais vantajoso, para que sejam obtidas melhores condições;
XX- a negociação será realizada por meio de portal eletrônico, podendo ser acompanhada
pelos demais Licitantes;
XXI - no caso de desconexão do Pregoeiro, no decorrer da etapa de lances, se o portal
eletrônico permanecer acessível aos Licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem
prejuízo dos atos realizados;
XXII - quando a desconexão do Pregoeiro persistir por tempo superior a 10 (dez) minutos, a
sessão do pregão eletrônico será suspensa e reiniciada somente após comunicação aos
participantes, no portal eletrônico;
XXIII - encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro examinará a proposta classificada em
primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para contratação
e verificará a habilitação do Licitante conforme disposições do Edital;
XXIV - a habilitação dos Licitantes será realizada de acordo com o disposto neste
Regulamento e no Edital;
XXV - se a proposta não for aceitável ou se o Licitante não atender às exigências
habilitatórias, o Pregoeiro examinará a proposta subsequente e, assim sucessivamente, na
ordem de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao Edital;
XXVI - constatado o atendimento às exigências fixadas no Edital, o Licitante será declarado
vencedor;
XXVII - declarado o vencedor, qualquer Licitante poderá, no prazo do Edital, de forma
motivada, em campo próprio do portal eletrônico, manifestar sua intenção de recorrer,
quando lhe será concedido o prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentar as razões de
recurso, ficando os demais Licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem
impugnações em igual prazo, que começará a contar do término do prazo do recorrente,
sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus
interesses;
XXVIII - a falta de manifestação motivada do Licitante quanto à intenção de recorrer, nos
termos do inciso anterior, importará na decadência desse direito, ficando o Pregoeiro
autorizado a adjudicar o objeto ao Licitante declarado vencedor;
XXIX - o acolhimento de recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento;
XXX - finalizada a fase recursal, a 5283 PARTICIPAÇÕES adjudicará o objeto em favor do
Licitante vencedor e homologará o resultado ou revogará, ou anulará, o procedimento.
XXXI - homologada a licitação, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no
prazo definido em Edital.

Seção II
DO MODO DE DISPUTA ABERTO

Art. 72 No modo de disputa aberto, os Licitantes apresentarão propostas escritas ou


eletrônicas em sessão pública e, na sequência, ofertarão lances públicos e sucessivos,
crescentes ou decrescentes, conforme o critério de julgamento adotado.

§ 1º O Edital poderá estabelecer intervalo mínimo de diferença de valores entre os lances,


que incidirá tanto em relação aos lances intermediários quanto em relação à proposta que
cobrir a melhor oferta.

§ 2º Caso a licitação de modo de disputa aberto seja realizada sob a forma presencial, serão
adotados, adicionalmente, os seguintes procedimentos:

I - as propostas iniciais serão ordenadas de acordo com a ordem de vantajosidade, conforme


o critério de julgamento adotado;
II - a Comissão de Licitação convidará individual e sucessivamente os Licitantes, de forma
sequencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta menos vantajosa,
seguido dos demais; e
III - a desistência do Licitante em apresentar lance verbal, quando convocado, implicará sua
exclusão da etapa de lances verbais e a manutenção do último preço por ele apresentado,
para efeito de ordenação das propostas, exceto no caso de ser o detentor da melhor
proposta, hipótese em que poderá apresentar novos lances sempre que esta for coberta,
observado o disposto no § 1º do Art. 72 deste Regulamento.
§ 3º O Edital poderá estabelecer a possibilidade de apresentação de lances intermediários
pelos Licitantes durante a disputa aberta.

I - São considerados intermediários os lances:


a) iguais ou inferiores ao maior já ofertado, mas superiores ao último lance dado pelo próprio
licitante, quando adotado o julgamento pelo critério da maior oferta de preço; ou
b) iguais ou superiores ao menor já ofertado, mas inferiores ao último lance dado pelo
próprio Licitante, quando adotados os demais critérios de julgamento.

Art. 73 Após a identificação da melhor proposta, se a diferença em relação à segunda for de


pelo menos 10% (dez por cento), a Comissão de Licitação poderá admitir o reinício da disputa
aberta, nos termos estabelecidos no Edital, para a definição das demais colocações.

§ 1º Após o reinício previsto no caput, os Licitantes serão convocados a apresentar lances;


§ 2º Os Licitantes poderão apresentar lances intermediários nos termos do § 3º do Art. 72
deste Regulamento;
§ 3º Os lances iguais serão classificados conforme a ordem de apresentação.

Seção III
DO MODO DE DISPUTA FECHADO
Art. 74. No modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos Licitantes serão
sigilosas até a data e hora designadas para sua divulgação.

Parágrafo único. No caso de licitação presencial, as propostas deverão ser apresentadas em


envelopes lacrados, abertos em sessão pública e ordenadas conforme critério de julgamento
adotado.

Seção IV
DA COMBINAÇÃO DOS MODOS DE DISPUTA

Art. 75. O Edital poderá estabelecer que os modos de disputa sejam combinados, quando o
objeto puder ser parcelado.

Parágrafo único. Na hipótese de combinação de modos de disputa, cada parte do objeto será
avaliada conforme as regras do modo de disputa escolhido, nos termos do Edital.

CAPÍTULO VIII
DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 76. O julgamento é a fase em que as propostas serão ordenadas de acordo com um dos
seguintes critérios de julgamento:

I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor combinação de técnica e preço;
IV - melhor técnica;
V - melhor conteúdo artístico;
VI - maior oferta de preço;
VII - maior retorno econômico;
VIII - melhor destinação de bens alienados.

Seção II
DO MENOR PREÇO OU MAIOR DESCONTO

Art. 77; Os critérios de julgamento pelo menor preço ou pelo maior desconto considerarão
o menor dispêndio para a 5283 PARTICIPAÇÕES, atendidos os parâmetros mínimos de
qualidade definidos no Edital.

§ 1º Os custos indiretos, relacionados às despesas de manutenção, utilização, reposição,


depreciação e impacto ambiental, entre outros fatores, poderão ser considerados para a
definição do menor dispêndio, sempre que objetivamente mensuráveis, conforme
parâmetros definidos no Edital.

§ 2º O critério de julgamento por maior desconto utilizará como referência o preço global
fixado pelo Edital.
§ 3º No caso de obras ou serviços de engenharia, o percentual de desconto apresentado
pelos Licitantes incidirá linearmente sobre os preços de todos os itens do Orçamento
estimado constante do Edital.

Seção III
DA MELHOR COMBINAÇÃO DE TÉCNICA E PREÇO

Art. 78 Será escolhido o critério de julgamento de melhor combinação de técnica e preço


quando a avaliação e a ponderação da qualidade técnica das propostas forem relevantes aos
fins pretendidos pela 5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 79 No julgamento pelo critério de melhor combinação de técnica e preço, deverão ser
avaliadas e ponderadas as propostas técnicas e de preço apresentadas pelos Licitantes,
segundo fatores de ponderação objetivos previstos no Edital.

§ 1º O fator de ponderação mais relevante será limitado a 70% (setenta por cento).

§ 2º Poderão ser utilizados parâmetros de sustentabilidade ambiental para a pontuação das


propostas técnicas.

§ 3º O Edital estabelecerá pontuação mínima para as propostas técnicas, cujo não


atingimento implicará desclassificação.

Seção IV
DA MELHOR TÉCNICA

Art. 80. O critério de julgamento pela melhor técnica poderá ser utilizado para a contratação
de projetos e trabalhos de natureza técnica, científica, incluídos os projetos arquitetônicos e
excluídos os projetos de engenharia.

§ 1º O critério de julgamento pela melhor técnica considerará exclusivamente as propostas


técnicas apresentadas pelos Licitantes, segundo parâmetros objetivos inseridos no Edital;

§ 2º O Edital definirá o prêmio ou a remuneração que será atribuída ao vencedor;

§ 3º Poderão ser utilizados parâmetros de sustentabilidade ambiental para a pontuação das


propostas nas licitações;

§ 4º O Edital poderá estabelecer pontuação mínima para as propostas, cujo não atingimento
implicará desclassificação.

Seção V
DO CONTEÚDO ARTÍSTICO

Art. 81 O critério de julgamento pelo melhor conteúdo artístico poderá ser utilizado para a
contratação de projetos e trabalhos de natureza artística.

Art. 82 O critério de julgamento pelo melhor conteúdo artístico considerará exclusivamente


as propostas artísticas apresentadas pelos Licitantes, segundo parâmetros objetivos
inseridos no Edital.
§ 1º O Edital definirá o prêmio ou a remuneração que será atribuída ao vencedor.

§ 2º Poderão ser utilizados parâmetros de sustentabilidade ambiental para a pontuação das


propostas nas licitações.

§ 3º O Edital poderá estabelecer pontuação mínima para as propostas, cujo não atingimento
implicará desclassificação.

Art. 83 Nas licitações que adotem o critério de julgamento pelo melhor conteúdo artístico, a
Comissão de Licitação poderá ser auxiliada por Comissão Especial integrada por, no mínimo,
três pessoas de reputação ilibada e notório conhecimento da matéria em exame.

Parágrafo único. Os membros da Comissão Especial a que se refere o caput responderão


pelos atos praticados, na medida de sua responsabilidade, sendo recomendada a ressalva
em ata de reunião em caso de posição individual divergente.

Seção VI
DA MAIOR OFERTA DE PREÇO

Art. 84 O critério de julgamento pela maior oferta de preço será utilizado no caso de
contratos que resultem em receita para a 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 1º Poderá ser dispensado o cumprimento dos requisitos de qualificação técnica e


econômico-financeira, desde que assim apontado no Edital.

§ 2º Poderá ser requisito de habilitação a comprovação do recolhimento de quantia como


garantia, limitada a 5% (cinco por cento) do valor mínimo de alienação, no prazo para tanto
estipulado no Edital.

§ 3º Na hipótese do § 2º, o Licitante vencedor perderá a quantia em favor da 5283


PARTICIPAÇÕES caso não efetue o pagamento devido no prazo estipulado.

Art. 85 Os bens e direitos a serem licitados pelo critério previsto no Art. 84 deste
Regulamento serão previamente avaliados para fixação do valor mínimo de arrematação.

Art. 86 O Edital estabelecerá as condições para a entrega do bem ao arrematante, quando


for o caso.

Seção VII
DO MAIOR RETORNO ECONÔMICO

Art. 87 No critério de julgamento pelo maior retorno econômico os lances ou propostas terão
o objetivo de proporcionar economia à 5283 PARTICIPAÇÕES, por meio da redução de suas
despesas correntes, remunerando-se o Licitante vencedor com base em percentual da
economia de recursos gerada.

§ 1º O Edital deverá prever parâmetros objetivos de mensuração da economia gerada com


a execução do contrato, sendo o contratado remunerado com base em percentual da
economia de recursos gerada.
§ 2º Para efeito de julgamento da proposta, o retorno econômico é o resultado da economia
que se estima gerar com a execução do contrato de acordo com a proposta de trabalho,
deduzida a proposta de preço.

Art. 88. Nas licitações que adotem o critério de julgamento pelo maior retorno econômico,
os Licitantes apresentarão:

I - proposta de trabalho, que deverá contemplar:


a) as obras, serviços ou bens, com respectivos prazos de realização ou fornecimento; e
b) a economia que se estima gerar, expressa em unidade de medida associada à obra, bem
ou serviço e expressa em unidade monetária.
II - proposta de preço, que corresponderá a um percentual sobre a economia que se estima
gerar durante determinado período, expressa em unidade monetária.

Art. 89. O contrato deverá prever que nos casos em que não for gerada a economia
contratada:

I - a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida será descontada da


remuneração do contratado;
II - se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida for superior à
remuneração do contratado, será aplicada multa por inexecução contratual; e
III – aplicação de outras sanções cabíveis, caso a diferença entre a economia contratada e a
efetivamente obtida seja superior ao limite máximo estabelecido no contrato.

Seção VIII
DA MELHOR DESTINAÇÃO DOS BENS ALIENADOS

Art. 90 Na implementação deste critério será obrigatoriamente considerada, nos termos do


respectivo Edital, a repercussão, no meio social, da finalidade para cujo atendimento o bem
será utilizado pelo adquirente.
Parágrafo único. O adquirente do bem deverá comprovar por documento escrito a
destinação do bem.

Art. 91 O descumprimento da finalidade a que se refere o Art. 90 deste Regulamento


resultará na imediata restituição do bem alcançado ao acervo patrimonial da 5283
PARTICIPAÇÕES, vedado, nessa hipótese, o pagamento de indenização em favor do
adquirente.

Parágrafo único. Nos casos em que a restituição não for possível, o adquirente deverá
indenizar o valor avaliado do bem à 5283 PARTICIPAÇÕES, além de eventuais perdas e danos.

Seção IX
DA PREFERÊNCIA E DESEMPATE

Art. 92. No caso de empate entre duas ou mais propostas, deverão ser observados, os
seguintes critérios de desempate, nesta ordem:
I - disputa final, em que os Licitantes empatados poderão apresentar nova proposta fechada,
em ato contínuo ao encerramento da etapa de julgamento;
II - avaliação do desempenho contratual prévio dos Licitantes, desde que exista sistema
objetivo de avaliação instituído;
III - os critérios estabelecidos no Art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991 (Lei de
Informática e Automação), e no § 2º do Art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei
de Licitações e Contratos Administrativos);
IV - sorteio.

§ 1º Caso algum dos Licitantes seja microempresa ou empresa de pequeno porte, antes da
aplicação dos incisos anteriores, será observado o procedimento constante nos Arts. 44 e 45
da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 2º Para o critério constante do inciso II deste artigo, somente poderão ser utilizadas
avaliações de contratos de objeto similar.

CAPÍTULO IX
DA VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE

Art. 93 Efetuado o julgamento dos lances ou propostas, será promovida a verificação de sua
efetividade, nos termos do Art. 56 da Lei nº 13.303, promovendo-se a desclassificação
daqueles que:

I - contenham vícios insanáveis;


II - descumpram especificações técnicas constantes do Edital;
III - apresentem preços manifestamente inexequíveis;
IV - se encontrem acima do Orçamento estimado para a contratação, após adotado o
procedimento descrito no § 1º do Art. 95 deste Regulamento;
V - não tenham sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela 5283 PARTICIPAÇÕES;
VI - apresentem desconformidade com outras exigências do Edital, salvo se for possível a
acomodação a seus termos antes da adjudicação do objeto e sem que se prejudique a
atribuição de tratamento isonômico entre os Licitantes.

§ 1º Para os fins do § 1º do Art. 56 da Lei nº 13.303, poderão ser definidos em Edital critérios
para limitar a verificação da efetividade aos lances e propostas mais bem classificados;

§ 2º Caso após verificada a efetividade das propostas dos Licitantes que atendam aos
critérios definidos nos termos do parágrafo anterior, não haja proposta válida, poderá ser
analisada a efetividade das demais propostas na sequência da classificação.

Art. 94 Quando todas as propostas forem desclassificadas, a 5283 PARTICIPAÇÕES poderá


fixar aos Licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis para a apresentação de nova documentação
ou de novas propostas sanadas as causas da desclassificação.

CAPÍTULO X
DA NEGOCIAÇÃO

Art. 95 Confirmada a efetividade do lance ou proposta que obteve a primeira colocação na


etapa de julgamento, ou que passe a ocupar essa posição em decorrência da desclassificação
de outra que tenha obtido colocação superior, a 5283 PARTICIPAÇÕES deverá negociar
condições mais vantajosas com quem o apresentou.

§ 1º A negociação deverá ser feita com os demais Licitantes, segundo a ordem inicialmente
estabelecida, quando o preço do primeiro colocado, mesmo após a negociação, permanecer
acima do Orçamento estimado.
§ 2º Se depois de adotada a providência referida no § 1º não for obtido valor igual ou inferior
ao Orçamento estimado para a contratação, será revogada a licitação.

Art. 96 O Licitante que apresentou a melhor proposta no certame deverá reelaborar e


apresentar à comissão de licitação, por meio eletrônico, conforme prazo estabelecido no
Edital, as planilhas com indicação dos quantitativos e dos custos unitários, bem como do
detalhamento das Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos Sociais (ES), com
os respectivos valores adequados ao lance/proposta negociado, para fins do disposto no
inciso III do Art. 69 da Lei nº 13.303.

CAPÍTULO XI
DA HABILITAÇÃO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 97 Será exigida a apresentação dos documentos de habilitação apenas pelo Licitante
classificado em primeiro lugar, exceto no caso de inversão de fases, previsto como
excepcionalidade no §1º do Art. 51 da Lei 13.303.

Parágrafo único. Os documentos poderão ser total ou parcialmente substituídos por


Certificado de Cadastramento ou por Registro de Pré-Qualificação, compatível com a
exigência para o objeto do contrato, nos termos do Edital.

Art. 98 Em caso de inabilitação, serão requeridos e avaliados os documentos de habilitação


dos Licitantes subsequentes, por ordem de classificação.

Parágrafo único. Quando todos os Licitantes forem inabilitados, a 5283 PARTICIPAÇÕES


poderá fixar aos Licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis para a apresentação de nova
documentação sanadas as causas da inabilitação.

Art. 99. Caso ocorra a inversão de fases:

I - os Licitantes apresentarão simultaneamente os documentos de habilitação e as propostas;


II - serão verificados os documentos de habilitação de todos os Licitantes; e
III - serão julgadas apenas as propostas dos Licitantes habilitados.

§ 1º Nesta hipótese, caberá recurso relativo à habilitação após esta fase, observando-se o
disposto no Art. 109 e seguintes deste Regulamento, sem prejuízo do recurso após a fase de
negociação, que não poderá ter por objeto a decisão relativa à habilitação;

§ 2º A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá realizar a inscrição cadastral dos Licitantes habilitados,


desde que haja previsão no Edital e concordância dos Licitantes.

Art. 100 Em qualquer caso, os documentos relativos à regularidade fiscal poderão ser
exigidos em momento posterior ao julgamento das propostas, apenas em relação ao
Licitante mais bem classificado.

Art. 101 O Edital definirá o prazo para a apresentação dos documentos de habilitação.
Art. 102 A habilitação será apreciada a partir dos parâmetros previstos no Art. 58 da Lei nº
13.303, segundo requisitos específicos previstos no Edital.

Seção II
DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIO

Art. 103 O Edital pode prever a participação de interessados em Consórcio, devendo ser
observadas as seguintes condições:

I - impedimento de participação de consorciado, na mesma licitação, em mais de um


consórcio ou isoladamente;
II - comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio,
subscrito pelos consorciados, constando o objetivo e composição do Consórcio, com a
indicação do percentual de participação individual de cada consorciado no Escopo da
contratação;
III - indicação da pessoa jurídica responsável pelo consórcio, que deverá atender às condições
de liderança fixadas no Edital;
IV - apresentação dos documentos exigidos no Edital quanto a cada consorciado, podendo o
Edital admitir, para efeito de qualificação técnica do Consórcio, o somatório da qualificação
de cada consorciado;
V - declaração expressa de compromissos e obrigações dos consorciados, dentre os quais o
de que cada consorciado responderá, individual e solidariamente, pelas exigências de ordem
fiscal, administrativa e contratuais pertinentes ao objeto da licitação, até a conclusão do
Objeto Contratual;
VI - comprovação de qualificação econômico-financeira, mediante apresentação do
somatório dos valores dos consorciados e demonstração do atendimento aos requisitos
contábeis definidos no Edital, por cada consorciado.

Art. 104 O Edital deverá exigir que conste cláusula de responsabilidade solidária:

I - no compromisso de constituição de consórcio a ser firmado pelos consorciados; e


II - no contrato a ser celebrado pelo consórcio vencedor.

Art. 105. Nos Consórcios compostos por brasileiros e estrangeiros, a representação legal
cabe ao consorciado brasileiro, nos termos do inciso III do Art. 103 deste Regulamento.

Art. 106 O Licitante vencedor fica obrigado a promover, antes da celebração do contrato, a
constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso referido no inciso II do
Art. 103 deste Regulamento.

Art. 107 A modificação da composição do consórcio somente poderá ocorrer caso seja
expressamente autorizada pela 5283 PARTICIPAÇÕES, até a conclusão do Objeto Contratual.

Parágrafo único. Não se aplicará a proibição constante no caput quando os consorciados


decidirem fundir-se em uma só pessoa jurídica, que as suceda para todos os efeitos legais,
mantendo-se a solidariedade dos consorciados nos termos do Art. 104 deste Regulamento.

Art. 108 O Edital poderá fixar a quantidade máxima de sociedades empresárias por
consórcios e estabelecerá prazo para que o compromisso de consorciação seja substituído
pelo contrato de constituição definitiva do consórcio, na forma do disposto no Art. 279 da
Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976, sob pena de cancelamento da eventual
adjudicação.

CAPÍTULO XII
DOS RECURSOS

Art. 109 A fase recursal é única, após o término da habilitação, salvo em caso de inversão de
fases.

Parágrafo único. No caso da inversão de fases prevista no § 1º do Art. 51 da Lei nº 13.303, os


Licitantes poderão apresentar recursos após a habilitação e após a verificação de efetividade,
neste caso abrangendo os atos decorrentes das fases de verificação de efetividade e de
julgamento.

Art. 110 Os recursos deverão ser apresentados no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da
divulgação do encerramento da fase.

§ 1º Os recursos interpostos serão divulgados aos Licitantes no dia útil seguinte ao


encerramento do prazo estipulado no caput deste artigo;

§ 2º Os Licitantes poderão apresentar impugnações aos recursos no prazo de 5 (cinco) dias


úteis contados da divulgação mencionada no § 1º;

§ 3º Os recursos interpostos possuem efeito suspensivo até sua decisão final.

Art. 111 É assegurado aos Licitantes obter vista dos elementos dos autos indispensáveis à
defesa de seus interesses, respeitado o sigilo do Orçamento e de documentos relativos à
formação de preços dos Licitantes, bem como de demais documentos resguardados pelo
sigilo bancário, estratégico, comercial ou industrial.

Art. 112 O recurso será dirigido à Autoridade Superior, por intermédio da Comissão de
Licitação, que apreciará sua admissibilidade, cabendo a esta reconsiderar sua decisão no
prazo de até 10 (dez) dias úteis contados do recebimento das impugnações ou, nesse mesmo
prazo, endereça-lo à autoridade superior, devendo, neste caso, a decisão do recurso ser
proferida em até 10 (dez) dias úteis, podendo ser prorrogados.

Art. 113 O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.

Art. 114 A decisão que julgar o recurso será irrecorrível.

CAPÍTULO XIII
DA ADJUDICAÇÃO DO OBJETO E HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO OU REVOGAÇÃO DO
PROCEDIMENTO

Art. 115 Os dispositivos deste capítulo aplicam-se, no que couber, aos atos por meio dos
quais se determine a Contratação Direta, salvo o Art. 117 deste Regulamento.

Art. 116 Finalizada a fase recursal, a 5283 PARTICIPAÇÕES adjudicará o objeto em favor do
Licitante vencedor e homologará o resultado ou revogará, ou anulará o procedimento.
Art. 117 Será concedido aos Licitantes, que tenham manifestado interesse em contestar,
prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentação de contestação, contados da divulgação da
anulação ou revogação da licitação, nos casos em que a anulação ou revogação ocorrer
depois de iniciada a fase de apresentação de lances ou propostas.

§ 1º A contestação será dirigida à autoridade hierarquicamente superior àquela que praticou


o ato contestado, por intermédio da Comissão de Licitação, que apreciará sua
admissibilidade.

§ 2º A autoridade que praticou o ato pode reconsiderar sua decisão ou endereçar a


autoridade hierarquicamente superior para decisão final.

Art. 118; Convocado para assinar o instrumento contratual, o interessado deverá observar
os prazos e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação.

Parágrafo único. Perderá a condição para assinatura do contrato o interessado que não
mantiver as condições de efetividade da proposta, no momento da assinatura do
instrumento contratual.

Art. 119; É facultado à 5283 PARTICIPAÇÕES, quando o convocado não assinar o instrumento
contratual, no prazo e condições estabelecidos:

I - convocar os Licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual


prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos
Preços Atualizados em conformidade com o Edital; ou
II - revogar a licitação.
Parágrafo único. A recusa do convocado em celebrar o contrato pode ensejar a aplicação de
sanção administrativa, na forma do Art.83 da Lei nº 13.303.

TÍTULO V
DA CONTRATAÇÃO DIRETA

Art. 120. Poderão ser realizadas contratações sem prévia licitação nos seguintes casos:
I - Inaplicabilidade de Licitação, prevista no Art. 28, § 3º da Lei nº 13.303;
II - Dispensa de Licitação, nas hipóteses descritas, em rol taxativo, no Art. 29 da Lei nº 13.303;
III - Inexigibilidade de Licitação, nos casos de inviabilidade de competição, na forma do Art.
30 da Lei nº 13.303.

§ 1º As disposições deste Título não se aplicam às hipóteses de que tratam o Inciso I deste
Artigo.

§ 2º São dispensadas da observância dos procedimentos licitatórios, na forma do Art. 28,


§ 3º, I, da Lei nº 13.303, as atividades relacionadas à comercialização de produtos
decorrentes da exploração e produção de hidrocarbonetos, gás natural e seus derivados, de
produtos de indústrias químicas, para importação, exportação e troca desses produtos, seu
transporte, beneficiamento e armazenamento.

Art. 121 Verificada a necessidade de contratação e estando consubstanciada hipótese


permissiva de Contratação Direta, devem ser identificadas as condições do contrato a ser
negociado, as premissas comerciais e demais elementos inerentes à negociação.
Parágrafo único. Previamente à negociação visando Contratação Direta, a Unidade
Organizacional responsável pela contratação deve diligenciar quanto à pertinência do objeto
a ser contratado em relação ao Contrato ou Estatuto Social da empresa com a qual pretende
negociar.

Art. 122 A partir dessa análise prévia, podem ser realizadas as negociações pertinentes,
considerando-se a(s) estimativa(s) da 5283 PARTICIPAÇÕES, as condições de mercado e as
praxes comerciais.

Art. 123 As contratações diretas devem ser conduzidas por Comissão de Negociação nas
hipóteses previstas em procedimento interno.

Art. 124. Excetuada a hipótese prevista no Art. 127 deste Regulamento, os demais casos de
dispensa e inexigibilidade, bem como as hipóteses de inaplicabilidade de licitação devem ser
celebrados por escrito, observando-se os Arts. 125 e 126 deste Regulamento, além do devido
registro dos seguintes elementos:

I - circunstâncias de fato justificadoras do pedido ou da necessidade de assunção do


compromisso;
II - razão da escolha do fornecedor de bens ou prestador do serviço; e
III - justificativa do preço/ valor total contratado.

TÍTULO VI
DOS CONTRATOS E OUTRAS FIGURAS NEGOCIAIS
CAPÍTULO I
FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
Seção I
Das Normas Gerais

Art. 125 Os instrumentos jurídicos negociais firmados pela 5283 PARTICIPAÇÕES são regidos
por suas cláusulas, pelo disposto na Lei nº 13.303, pelos preceitos de direito privado, bem
como pelas regras contidas no presente Regulamento.

Art. 126 A formalização dos contratos é obrigatória, podendo ser realizada por meio de
instrumento jurídico simplificado, denominado Carta-Contrato, nas hipóteses definidas em
procedimento interno.

Art. 127 Apenas nas contratações envolvendo Pequenas Despesas de Pronta Entrega está
dispensada a formalização de instrumento contratual.

Parágrafo único. O gestor deve arquivar na pasta de contratação dos processos de Pequenas
Despesas de Pronta Entrega documento hábil a comprovar a entrega do bem ou a execução
do serviço e os recibos/notas fiscais fornecidos pelo contratado, observando o registro
contábil exaustivo dos valores despendidos.

Art. 128 Os instrumentos contratuais deverão conter as cláusulas necessárias constantes do


Art. 69 da Lei nº 13.303.
Art. 129 Nos casos em que o critério de julgamento for o de maior retorno econômico, a
periodicidade da verificação da efetiva economia deve ser estabelecida no contrato.

Art. 130 As estipulações contratuais devem reproduzir fielmente os termos da minuta


contratual que acompanhou, como anexo, o Edital da licitação ou os termos negociados em
Contratação Direta.

Parágrafo único. A minuta contratual pode sofrer alterações em decorrência da negociação


nos termos do Art. 57, da Lei nº 13.303.

Art. 131 O objeto do contrato deve ser definido de forma sucinta e clara, permitindo a
identificação dos elementos característicos da contratação.

Art. 132 Como condição de celebração do contrato, a empresa a ser contratada deve estar
em situação regular com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e com a
Seguridade Social.

Art. 133. Em qualquer caso, a Unidade Organizacional responsável deve manter, em arquivo,
os instrumentos probantes da contratação por prazo suficiente a resguardar os interesses da
5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 134. A legitimidade específica para celebração dos contratos, quando não decorrente de
previsão no contrato social, deve ser estabelecida em instrumento de mandato, no qual
devem constar expressamente os poderes conferidos e as condições do seu exercício.

Art. 135. Nas contratações em que for exigida a prestação de garantias devem ser observadas
as disposições do Art. 70 da Lei nº 13.303.

Art. 136. Nos contratos regidos por este Regulamento, poderá ser admitido o emprego dos
mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a arbitragem e a mediação, para
dirimir conflitos decorrentes da sua execução ou a ela relacionados.

Seção II
Dos Prazos

Art. 137 O prazo total dos contratos não poderá exceder a 5 (cinco) anos, contados a partir
de sua celebração, incluindo eventuais Aditivos de prorrogação, ressalvadas as exceções do
Art. 71, da Lei nº 13.303.

Art. 138 Nos casos em que a pactuação de prazo contratual superior a 5 (cinco) anos seja
prática rotineira de mercado e a imposição do limite de 5 (cinco) anos inviabilize ou onere
excessivamente a realização do negócio, o gestor deverá justificar, sob a perspectiva técnico-
econômica, a necessidade desse prazo superior.

Parágrafo único. A justificativa apresentada deve constar do documento de instauração da


contratação.

Seção III
Da Subcontratação

Art. 139 É vedada a subcontratação total do Objeto Contratual.

Art. 140 O contratado poderá subcontratar parcialmente o Objeto Contratual desde que haja
previsão no contrato e autorização prévia, por escrito, da 5283 PARTICIPAÇÕES, observado
o disposto no Art. 78 da Lei nº 13.303.

Seção IV
Da Matriz de Risco

Art. 141. Os contratos de obras e serviços de engenharia, celebrados nos regimes de


contratação semi-integrada e integrada, devem conter Matriz de Risco, com a alocação dos
riscos de responsabilidade de cada uma das partes.

Seção V
Dos Contratos de Obras e Serviços de Engenharia

Art. 142 Nos contratos de obras e serviços de engenharia, a execução de cada etapa será
precedida do respectivo projeto executivo para a etapa e da conclusão e aprovação, pela
5283 PARTICIPAÇÕES, dos trabalhos relativos às etapas anteriores.

§ 1º O projeto executivo de etapa posterior poderá ser desenvolvido concomitantemente


com a execução das obras e serviços de etapa anterior, desde que autorizado pela 5283
PARTICIPAÇÕES.
§ 2º No caso da contratação integrada, a análise e a aceitação do projeto deverá limitar-se a
sua adequação técnica em relação aos parâmetros definidos no Edital, em conformidade
com o Art. 42, § 1º, inciso I, alínea “a” da Lei nº 13.303, devendo ser assegurado que as
parcelas desembolsadas observem ao cronograma financeiro estabelecido contratualmente.

§ 3º A aceitação a que se refere o § 2º não enseja a assunção de qualquer responsabilidade


técnica sobre o projeto pela 5283 PARTICIPAÇÕES.

CAPÍTULO II
DA ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS

Art. 143 O Contrato, no curso de sua vigência, pode ser alterado em razão de fatos
supervenientes ou oportunidades que imponham a revisão das estipulações iniciais, ou ainda
em razão da necessidade de correção de erros materiais, respeitada a vedação prevista no §
8º do Art. 81 da Lei nº 13.303.

Art. 144 As alterações contratuais devem ocorrer durante a vigência do contrato, mediante
a celebração de Aditivos, os quais devem receber numeração sequencial.

Art. 145 As previsões dos § 1º a § 8º do Art. 81 da Lei nº 13.303, aplicam-se a todos os


contratos regidos por este Capítulo.
Art. 146 Salvo no regime de contratação integrada, os contratos destinados à execução de
obras e serviços de engenharia deverão conter cláusulas que estabeleçam a possibilidade de
alteração contratual nos casos previstos nos incisos I a VI do Art. 81 da Lei nº 13.303.

Art. 147 As alterações contratuais devem ser negociadas por Comissões de Negociação nas
hipóteses previstas em procedimento interno.

Art. 148 O instrumento de Aditivo deve conter:

I - Os nomes e qualificação das partes;


II - A numeração do instrumento contratual que está sendo alterado;
III - A descrição pormenorizada das alterações, indicando os itens contratuais que estão
sendo alterados e detalhamento dos seus valores;
IV - A ratificação das estipulações contratuais não alteradas;
V - A data de sua celebração; e
VI - As assinaturas das partes, das testemunhas e, quando for o caso, dos intervenientes e
cessionários.

Parágrafo único. Nos casos de alteração de cláusula contratual, o Aditivo deve descrever o
que está sendo alterado, repetindo a cláusula com a nova redação.

Art. 149 Celebrado o Aditivo, suas estipulações passam a integrar o instrumento contratual.

Art. 150 Os Aditivos que impliquem aumento do valor dependem da existência ou previsão
de recursos orçamentários.

Art. 151 Os contratos podem sofrer alterações no escopo, desde que não importem em
alteração do seu objeto.

Art. 152 Os contratos podem sofrer acréscimos, substituições ou decréscimos de serviços ou


fornecimentos.

Art. 153 Alterações contratuais, que redundem ou não em alteração no valor contratual,
devem ter demonstrada a sua necessidade e justificativa técnica e/ou econômica.

Art. 154 O cálculo para enquadramento do percentual de limite previsto no § 1º do Art. 81


da Lei nº 13.303, deve ser realizado como base no Valor Inicial Atualizado do Contrato,
considerando isoladamente tanto os acréscimos quanto os decréscimos, não se admitindo
compensação entre esses.

Art. 155. As alterações contratuais decorrentes de desequilíbrio da equação econômico-


financeira devem ser submetidas previamente ao Jurídico.

CAPÍTULO III
DOS CONTRATOS EM ESPÉCIE
Seção I
Contratos de Patrocínio

Art. 156 Os contratos de patrocínio visam ao fortalecimento das marcas, produtos e serviços
da 5283 PARTICIPAÇÕES através da associação a projeto de iniciativa de terceiro para
promoção de atividades culturais, sociais, esportivas, educacionais e de inovação
tecnológica, objetivando obter ganho à imagem institucional, ao relacionamento com seu
público e sua reputação.

Art. 157 Os contratos de patrocínio deverão possuir verbas definidas na dotação


orçamentária da 5283 PARTICIPAÇÕES, respeitado o limite previsto no Art. 93 da Lei
nº 13.303.
Art. 158 Os patrocínios serão previamente submetidos à análise da área responsável pela
Comunicação e Marcas ou pela Responsabilidade Social, dependendo da natureza do projeto
ou evento a ser patrocinado.

Art. 159 Nos contratos de patrocínio em que houver incentivo fiscal deve constar cláusula
detalhando os aspectos necessários à sua fruição.

Art. 160 Deve constar, obrigatoriamente, dos contratos de patrocínio, cláusula de


contrapartidas.

Parágrafo único. Os contratos de patrocínio devem conter, também, cláusula com disposição
de que todo e qualquer material confeccionado com as marcas da 5283 PARTICIPAÇÕES só
poderá ser utilizado e veiculado após aprovação pela 5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 161 Os contratos de patrocínio, além das multas contratuais, devem prever cláusula que
legitime a 5283 PARTICIPAÇÕES a ressarcir-se dos valores pagos, no mesmo percentual de
descumprimento das contrapartidas.

Art. 162 Os pagamentos devem atender ao cronograma especificado em cada contrato de


patrocínio.

Art. 163 Nas contratações de patrocínio, a 5283 PARTICIPAÇÕES deve diligenciar quanto à
pertinência do objeto a ser contratado em relação ao Contrato ou Estatuto Social da
contratada.

Art. 164 A 5283 PARTICIPAÇÕES exigirá do patrocinado a comprovação da realização da


iniciativa patrocinada e das contrapartidas previstas no contrato.

Seção II
Contratos de Comodato

Art. 165 O contrato de comodato caracteriza-se pelo empréstimo gratuito de coisas não
fungíveis, ou seja, de coisas que não podem ser substituídas por outras da mesma espécie,
qualidade e quantidade.

Art. 166 Aos contratos de comodato não se aplicam as normas contidas na Lei nº 13.303.

Art. 167 O contrato de comodato somente poderá ser celebrado mediante a presença de
benefícios para a Sociedade, seus empregados ou para a comunidade.

Art. 168 Os contratos de comodato deverão ser precedidos de avaliação do bem a ser cedido
em comodato, seja ele móvel ou imóvel.
Art. 169 A execução de obras, modificações e/ou benfeitorias no bem necessitam de prévia
anuência, por escrito, da 5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 170 A conveniência e oportunidade de eventual cessão ou transferência do contrato de


comodato devem ser avaliadas pela Autoridade Competente, tendo em vista o caráter
personalíssimo deste contrato.

Seção III
Contratos de Propriedade Intelectual
Subseção I
Das Normas Gerais

Art. 171 A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá celebrar Contratos de Propriedade Intelectual sobre
bens de sua titularidade, sejam eles passíveis ou não de registro e/ou privilégio legal.

§ 1º Aos contratos que envolvam cessão de titularidade e aos que estabeleçam exclusividade
de uso aplicam-se as regras relativas à Alienação de bens dadas na Lei n.º 13.303. A
celebração de tais contratos deve ser precedida de argumentação técnica e econômica que,
sob critérios objetivos, demonstre que tal opção de negócio é a mais vantajosa para a 5283
PARTICIPAÇÕES;

§ 2º Especificamente quanto aos negócios com cláusula de exclusividade, na minuta do


contrato correlato deverá constar a obrigação de que o uso do bem deverá observar o prazo
e demais condições dispostas no mesmo instrumento, sob pena de revogação automática da
licença e, neste caso, com a faculdade de que a 5283 PARTICIPAÇÕES possa estabelecer
novos negócios sobre o mesmo bem;

§ 3º Os contratos que não envolvam cessão de titularidade ou que não assegurem


exclusividade de uso não estão sujeitos às regras da Lei nº 13.303, e podem ser celebrados
independentemente de prévia licitação.

Art. 172 Aos Contratos de Propriedade Intelectual em que a 5283 PARTICIPAÇÕES figure
como receptora de bens intelectuais de terceiros aplicam-se as normas contidas na Lei nº
13.303.

Subseção II
Licenciamento de Uso de Programa de Computador da 5283 PARTICIPAÇÕES
Subseção II.a
Licenciamento de Uso de Programa de Computador da 5283 PARTICIPAÇÕES para fim
Acadêmico

Art. 173 O contrato de licenciamento de uso de programa de computador é o instrumento


jurídico adequado para permissão de uso pela classe acadêmica, visando fomentar o
desenvolvimento de pesquisa e tecnologias nacionais.

Subseção II.b
Licenciamento de Uso de Programa de Computador da 5283 PARTICIPAÇÕES para
Comercialização
Art. 174 Nos casos excepcionais em que houver a contratação de licenciamento de programa
de computador para comercialização, deverá ser elaborado estudo de mercado a fim de
justificar o valor a ser pago à 5283 PARTICIPAÇÕES a título de royalties, bem como o prazo
do licenciamento.

Art. 175 Na minuta de contrato devem constar, ao menos, as seguintes disposições:

I - Disponibilização, sem custo para a 5283 PARTICIPAÇÕES, do release e/ou da nova versão
do programa de computador;
II - Definição percentual de desconto a ser conferido à 5283 PARTICIPAÇÕES na hipótese de
a licenciada vier a prestar serviços para a 5283 PARTICIPAÇÕES, quando a contratação não
for precedida de procedimento licitatório;
III - Definição de como a 5283 PARTICIPAÇÕES fará o monitoramento da exploração
comercial e autorização expressa para que a 5283 PARTICIPAÇÕES, a qualquer tempo,
mesmo após o encerramento do contrato, examine os livros contábeis da empresa
licenciada, visando aferir os royalties na respectiva exploração comercial.

Subseção II.c
Licenciamento de Uso de Programa de Computador da 5283 PARTICIPAÇÕES para
Empresas Subsidiárias e Controladas

Art. 176 A 5283 PARTICIPAÇÕES poderá realizar o licenciamento de programa de


computador, a título não oneroso e não exclusivo, para empresas controladas e subsidiárias,
desde que não cause perda ou limitação de direitos, bem como que esteja devidamente
caracterizada a vantagem para ambas as empresas.

Art. 177 Nesta hipótese de licenciamento, a licenciada não poderá exigir da 5283
PARTICIPAÇÕES garantias quanto ao funcionamento do programa, excluindo a
responsabilidade da 5283 PARTICIPAÇÕES por qualquer erro ou defeito do software.

Art. 178 Caso o licenciamento acarrete custos para 5283 PARTICIPAÇÕES, como necessidade
de apoio técnico, correção de erros, melhorias específicas etc., os referidos custos deverão
ser ressarcidos à 5283 PARTICIPAÇÕES em contrato de compartilhamento de custos.

Subseção III
Contratação de Licenciamento de Uso de Programa de Computador de Terceiros

Art. 179 Na contratação de licenciamento de programa de computador de terceiros para uso


pela 5283 PARTICIPAÇÕES se aplicam as normas contidas na Lei nº13.303.

Art. 180 Previamente à contratação, a Unidade Organizacional responsável pela Tecnologia


da Informação deverá emitir um Parecer Técnico que tenha por objetivo verificar, dentre as
soluções existentes no mercado, quais são capazes de atender satisfatoriamente à demanda
da 5283 PARTICIPAÇÕES.

Parágrafo único. Caso o Parecer Técnico conclua pela existência de uma única solução
tecnológica que atenda satisfatoriamente a 5283 PARTICIPAÇÕES, a contratação poderá ser
feita diretamente, desde que devidamente caracterizada hipótese de inexigibilidade, com o
detentor de sua titularidade autoral, sem distribuidores, representantes comerciais, ou com
um destes na hipótese de exclusividade, comprovada esta por documento hábil.

Art. 181 A contratação de programa de computador em uso na 5283 PARTICIPAÇÕES


dependerá de Parecer Técnico, onde constem as justificativas para a manutenção do padrão
corporativo.
Seção IV
Prestação de Serviços pela 5283 PARTICIPAÇÕES

Art. 182 A prestação de serviços pela 5283 PARTICIPAÇÕES, relativos à sua atividade-fim e
correlatos se realiza mediante a celebração de contratos apropriados, aos quais não se
aplicam as normas contidas na Lei nº 13.303.

Seção V
Acordos
Subseção I
Acordos Comerciais

Art. 183 Aos acordos comerciais para realização da atividade-fim da 5283 PARTICIPAÇÕES
não se aplicam as normas contidas na Lei nº 13.303.

Art. 184 Em tais acordos serão adotadas as praxes mercadológicas, consoante os usos e
costumes comerciais envolvidos.

Art. 185 A 5283 PARTICIPAÇÕES também poderá firmar acordos comerciais de apoio logístico
por ela utilizado, estendendo-o a terceiros, de forma a obter economicidade nas suas
atividades-meio, não se aplicando as normas contidas na Lei nº 13.303.

Subseção II
Acordos de Confidencialidade

Art. 186 Aos acordos de confidencialidade não se aplicam as normas contidas na Lei
nº 13.303.

Art. 187 Podem ser celebrados acordos de confidencialidade, desde que em conformidade
com a Política de Segurança da Informação do Sistema 5283 PARTICIPAÇÕES.

CAPÍTULO IV
OUTRAS FIGURAS NEGOCIAIS
Seção I
Convênios

Art. 188 Os Convênios podem ser celebrados quando ocorrerem interesses mútuos e
precípuos entre a 5283 PARTICIPAÇÕES e outras entidades, visando à execução de projetos
de cunho social, educacional, cultural ou esportivo, mediante ação conjunta.

Art. 189. Na celebração dos Convênios, serão observados os seguintes parâmetros


cumulativos:

I - a convergência de interesses entre as partes;


II - a execução em regime de mútua cooperação;
III - o alinhamento com a função social de realização do interesse coletivo;
IV - a análise prévia da conformidade do Convênio com a política de transações com partes
relacionadas;
V - a análise prévia do histórico de envolvimento com corrupção ou fraude, por parte da
instituição beneficiada, e da existência de controles e políticas de integridade na instituição;
e
VI - a vedação de celebrar Convênio com dirigente de partido político, titular de mandato
eletivo, empregado ou administrador da empresa estatal, ou com seus parentes
consanguíneos ou afins até o terceiro grau, e também com pessoa jurídica cujo proprietário
ou administrador seja uma dessas pessoas.

Art. 190 A celebração de Convênio depende de aprovação prévia de Plano de Trabalho, para
execução do seu objeto.

Parágrafo único. O Plano de Trabalho pode conter a previsão de aporte financeiro, assim
como sua forma de repasse, para realização do objeto do Convênio, e deve estabelecer
prazos e etapas de execução.

Art. 191 Os aportes financeiros devem ser empregados exclusivamente no objeto do


Convênio.

Art. 192 Do instrumento de Convênio devem constar, dentre outras cláusulas, aquelas que
estabeleçam os encargos dos partícipes, o aporte financeiro, a forma de repasse, prazo de
vigência, previsão de encerramento e denúncia.

§ 1º Havendo aporte financeiro, na forma de repasse deve estar estabelecida a forma e prazo
para comprovação de uso dos repasses, que, em não sendo atendidos, importarão na
impossibilidade de realização do repasse subsequente;

§ 2º Deve estar explicitado que, por ocasião do advento do termo, encerramento ou


denúncia, impondo a extinção do Convênio, o Partícipe Beneficiário do aporte financeiro
deve realizar prestação de contas final, sob pena de legitimar o Partícipe Repassador a exigi-
la judicialmente;

§ 3º Quando do encerramento do Convênio, mediante a prestação de contas final, o Partícipe


Repassador deve exigir a restituição de saldos do aporte financeiro que, apesar de
repassados, não tenham sido utilizados ou tenham sido indevidamente utilizados pelo
Partícipe Beneficiário.

Art. 193 A celebração de Convênio, bem como a realização de alterações a seus termos,
devem observar as regras de licitações e contratos previstas neste Regulamento, no que
couber.

Seção II
Termos de Cooperação

Art. 194. Quando ocorrerem interesses mútuos e precípuos entre a 5283 PARTICIPAÇÕES e
outras entidades, visando à execução do objeto de cunho tecnológico, tais como
desenvolvimento de protótipos, testes de equipamentos, realização de estudos técnicos,
Projeto de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), pode ser celebrado termo de
cooperação.
Art. 195. Aos Termos de Cooperação aplicam-se as regras procedimentais atinentes aos
Convênios.

Seção III
Protocolo de Intenções

Art. 196. A 5283 PARTICIPAÇÕES pode firmar Protocolos de Intenções, visando explicitar
intenções futuras quanto a projetos de interesse comum das partes, desde que tais
protocolos não contemplem a assunção de encargos e obrigações.

Art. 197. Quando os Protocolos de Intenções previrem a realização de estudos pelas partes,
deve haver cláusula prevendo a repartição dos custos.

TÍTULO VII
DA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO I

Art. 198. A Gestão e a Fiscalização do Contrato terão por objetivo verificar o cumprimento
das obrigações da empresa contratada, visando assegurar que as atividades sejam
executadas atendendo ao estipulado no Contrato.

Art. 199. Cabe à atividade de Gestão e Fiscalização:

I - Transmitir, quando for o caso, as instruções e determinações da 5283 PARTICIPAÇÕES à


empresa contratada, na forma do contrato;
II - Sustar ou recusar qualquer atividade ou parcela executada em desacordo com o Contrato
ou capaz de comprometer a segurança de pessoas e bens da 5283 PARTICIPAÇÕES ou de
terceiros;
III - Acompanhar o cumprimento das obrigações contratuais, podendo solicitar informações
e esclarecimentos a respeito das atividades, equipamentos e materiais a eles relacionados.
IV - Avaliar o desempenho da empresa contratada com base em critérios como prazo,
qualidade, gestão e Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) que podem considerar, por
exemplo, materiais, equipamentos, máquinas, veículos, ferramentas e instalações, sua
qualidade e eficácia, e recursos humanos empregados na execução das atividades. Os
resultados dessas avaliações serão comunicados ao longo da execução contratual ou quando
solicitados pela empresa contratada nos termos do Contrato; e
V - Registrar as reclamações, impugnações, irregularidades, falhas e outros registros quanto
a fatos que sejam considerados relevantes pela Fiscalização, na execução das atividades
contratadas.

Parágrafo único. A ação ou omissão, total ou parcial, da Gestão e Fiscalização não exime a
contratada da total responsabilidade pela completa execução do objeto, nos exatos termos
contratados.

Art. 200 A 5283 PARTICIPAÇÕES disponibilizará para conhecimento público, por meio
eletrônico, informação sobre a execução dos contratos por ela firmados e sobre os bens
adquiridos, nos termos da Lei 13.303.

Art. 201 O encerramento do Contrato ocorrerá nas seguintes hipóteses:


I - com a entrega de todo o Objeto Contratual;
II - na data final do prazo contratual;
III - no caso de consumo antecipado da verba total contratual, caso previsto no contrato; e
IV - nas demais hipóteses previstas em lei e no instrumento contratual.

Art. 202 O recebimento definitivo do Objeto Contratual se dará na sua conclusão, mediante a
assinatura, pelas partes, do Termo de Recebimento Definitivo (TRD).

§ 1º A assinatura do Termo de Recebimento Definitivo (TRD) deve ser precedida da solução,


pela contratada, de todas as pendências identificadas pela gestão e fiscalização do contrato,
sem ônus para a 5283 PARTICIPAÇÕES;

§ 2º As parcelas registradas no documento de medição serão consideradas como


provisoriamente recebidas apenas para efeito de pagamento parcial;

§ 3º A assinatura do Termo de Recebimento Definitivo (TRD) não exime a contratada das


responsabilidades que lhe são cometidas pela legislação em vigor e pelo Contrato, nem exclui
as garantias legais e contratuais, as quais podem ser arguidas pela 5283 PARTICIPAÇÕES,
dentro dos prazos de garantia e responsabilidade previstos em lei, se outro prazo não for
estipulado no Contrato;

§ 4º Nos casos de obras e serviços de engenharia, a assinatura do Termo de Recebimento


Definitivo (TRD) fixa a data do início dos prazos previstos no Art. 618, do Código Civil;

§ 5º Poderão ser lavrados e assinados pelas partes Termos de Recebimento Parcial, quando
uma parte bem definida dos serviços estiver concluído e já realizada a respectiva medição.

TÍTULO VIII
DA APLICAÇÃO DE PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS MULTAS CONTRATUAIS

Art. 203 Os contratos poderão conter previsão de multas contratuais, nos termos do Direito
Privado e da Lei nº 13.303.

Art. 204 Em decorrência de mora ou inexecução parcial ou total obrigacional, a 5283


PARTICIPAÇÕES poderá aplicar à empresa contratada multa de mora ou compensatória, nos
termos do Direito Privado, na forma prevista no Edital ou no contrato, sem prejuízo da
aplicação de outras sanções previstas neste Regulamento e/ou no contrato.

Parágrafo único. A aplicação de multa citada acima não impede que a 5283 PARTICIPAÇÕES
rescinda o contrato, quando for o caso, e aplique outras sanções previstas neste Regulamento
e/ou no contrato.

CAPÍTULO II
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 205 A 5283 PARTICIPAÇÕES pode aplicar as sanções administrativas previstas na Lei nº
13.303 e reproduzidas neste Regulamento às empresas que com ela negociem e contratam,
pela prática de atos ilícitos ou atos que causem prejuízo à 5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 206. De acordo com a gravidade do ato praticado cabe a aplicação das seguintes sanções:
I - advertência;
II – multa administrativa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
5283 PARTICIPAÇÕES e suspensão e impedimento de inscrição cadastral, por prazo não
superior a 2 (dois) anos.

Art. 207 A competência para aplicação das sanções administrativas previstas neste capítulo
é do Gerente Geral da Unidade Organizacional Responsável pela Base de Fornecedores da
5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 208 A sanção de advertência é cabível sempre que o ato praticado não tenha acarretado
danos à 5283 PARTICIPAÇÕES, suas instalações, pessoas, imagem, meio ambiente ou a
terceiros, e que não justifique a imposição de penalidade mais gravosa.

§ 1º A aplicação de tal penalidade importa na comunicação da advertência à empresa,


registrando-se a penalidade junto ao sistema de informação do Gestor da Base de
Fornecedores da 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 2º A penalidade de advertência se inicia a partir da notificação de sua aplicação.

§ 3º A reincidência de prática punível com advertência, ocorrida num período de até 2 (dois)
anos do último sancionamento, pode ensejar a aplicação de penalidade de suspensão
branda.

Art. 209 A sanção de suspensão é cabível sempre que for praticada ação ou omissão com
potencialidade de causar ou que tenha causado dano à 5283 PARTICIPAÇÕES, suas
instalações, pessoas, imagem, meio ambiente ou a terceiros, e que não justifique a imposição
de penalidade menos gravosa.

Art. 210 Praticada conduta sujeita à aplicação da penalidade de suspensão, esta pode ser
aplicada de acordo com a gravidade do fato, nos seguintes termos:

I - suspensão branda, pelo prazo de um a seis meses;


II – suspensão média, pelo prazo de sete a doze meses;
III – suspensão grave, pelo prazo de treze a vinte e quatro meses.

§ 1º Na fixação da gradação da penalidade prevista neste artigo a 5283 PARTICIPAÇÕES


levará em conta a potencialidade do dano ou a extensão do dano causado;

§ 2º O prazo da penalidade de suspensão se inicia a partir da notificação de sua aplicação;

§ 3º A sanção de suspensão importa, durante sua vigência:

I - na suspensão de registro cadastral, no Registro de Pré-Qualificação ou no impedimento


de inscrição cadastral e da Pré-Qualificação;
II - na impossibilidade de participar nas licitações e de contratar com a 5283 PARTICIPAÇÕES.

§ 4º A aplicação de tal sanção importa na comunicação da suspensão à empresa, ficando


registrado tal fato junto ao sistema de informação do Gestor da Base de Fornecedores da
5283 PARTICIPAÇÕES.
§ 5º Se existir Contrato vigente entre a 5283 PARTICIPAÇÕES e a empresa sancionada, a 5283
PARTICIPAÇÕES tem a faculdade de rescindi-lo de plano ou mantê-lo vigente, condicionado
ou não, à apresentação de garantia, na modalidade por ela determinada, proporcional ao
prazo restante da contratação e sem que a garantia impacte no preço contratual.

§ 6º A reincidência de prática punível com suspensão, ocorrida num período de até 2 (dois)
anos a contar do último sancionamento, pode implicar no agravamento da sanção a ser
aplicada, se cabível.

Art. 211 Cumulativamente às sanções de advertência e suspensão, poderá ser aplicada


sanção de multa administrativa prevista neste Capítulo, observada a disciplina constante da
Lei nº 13.303, inclusive nos casos de interposição de recurso, pelo Licitante, com fim indevido
de retardar o andamento das licitações realizadas pela 5283 PARTICIPAÇÕES, nos termos
previstos neste Regulamento.

Parágrafo único. O valor da multa administrativa deve considerar o valor e a disciplina


constantes do Contrato ou do instrumento convocatório, o impacto causado à 5283
PARTICIPAÇÕES e o porte da empresa a ser sancionada.

Art. 212 O Gerente Geral ou equivalente da Unidade Organizacional onde ocorreu o fato
deve nomear Comissão para Análise de Aplicação de Sanções (CAASE), para a qual devem ser
remetidas informações sobre ato considerado passível de sanção administrativa.

Art. 213 Qualquer empregado da 5283 PARTICIPAÇÕES que tome ciência quanto à ocorrência
de fato que possa se enquadrar em hipótese que justifique a instauração de Processo de
Aplicação de Sanção Administrativa conduzido por CAASE deve comunicar o ocorrido ao
Gerente Geral ou equivalente da Unidade Organizacional onde aconteceu o fato para
providências.

Art. 214 A CAASE, tomando conhecimento do ato e de posse das evidências e provas, deve
notificar a empresa para em 10 (dez) dias úteis apresentar defesa escrita.

Art. 215 Apresentada ou não a defesa, a CAASE deve elaborar relatório, do qual conste:

I - a discriminação dos fatos, evidências e provas existentes;


II - o resumo do teor da defesa, se apresentada, com a análise dos argumentos expostos pela
empresa;
III - a definição sobre a ocorrência, ou não, de ato passível de aplicação de sanção;
IV - a proposta de aplicação de sanção, inclusive, se for o caso, de aplicação concomitante de
multa administrativa prevista no instrumento convocatório e seu valor.

Parágrafo único. A CAASE pode realizar diligências para apurar e esclarecer os fatos.

Art. 216 A CAASE deve encaminhar a minuta de relatório, bem como todo o procedimento ao
Jurídico, nas hipóteses previstas em procedimento interno, para análise do cumprimento dos
trâmites regulares e da proporcionalidade na aplicação da pena sugerida.

Art. 217 Após a análise do Jurídico, se necessário, a Autoridade Constituinte da Comissão, caso
de acordo com os termos do relatório, deve remeter todo o Processo Sancionatório (CAASE)
à Autoridade Julgadora, nos termos do Art. 204 deste Regulamento.
Art. 218 Cabe à Autoridade Julgadora decidir sobre a aplicação ou não da sanção e notificar a
empresa acerca da sua decisão.

Art. 219 Caso a decisão seja pela aplicação de penalidade, da notificação deve constar a sanção
aplicada, inclusive, se for o caso, a aplicação concomitante de multa administrativa prevista
no instrumento convocatório e contrato, já estipulados seu valor e prazo para pagamento.

Art. 220 A empresa sancionada no âmbito da CAASE poderá interpor recurso contra a decisão
que lhe aplicar sanção administrativa, no prazo de 10 dias úteis, a contar do recebimento da
notificação de aplicação de sanção.

§ 1º O recurso deverá ser interposto na forma escrita e endereçado à Autoridade constante


da notificação de aplicação de sanção;

§ 2º Se a autoridade mencionada no parágrafo 1º não reconsiderar sua decisão, no prazo de


30 (trinta) dias, encaminhará o recurso à Autoridade Superior.

Art. 221 As hipóteses de penalidades previstas neste Título não impedem ou não excluem o
emprego do regramento previsto na Lei nº12.846/2013, sobretudo acerca da instauração de
Processo Administrativo de Responsabilização (PAR), podendo, inclusive, ocorrer a aplicação
das sanções previstas na citada Lei nº12.846/2013 concomitantemente àquelas previstas
neste Capítulo.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 222 Recomenda-se que o presente Regulamento seja aplicado às contratações das
sociedades integrantes do Conglomerado 5283 PARTICIPAÇÕES, com seus devidos ajustes,
devendo ser previamente submetido à aprovação dos respectivos Administradores, se
houver, ou dos Sócios.

Art. 223 As situações especiais não previstas neste Regulamento, bem como aquelas oriundas
de fatos supervenientes, que demandem alterações neste Regulamento devem ser objeto de
análise pela Unidade de Suprimento de Bens e Serviços e Jurídico, em articulação com as
demais Unidades Organizacionais, sujeitas as alterações à aprovação dos Administradores da
5283 PARTICIPAÇÕES.

Art. 224- Qualquer integrante da força de trabalho da 5283 PARTICIPAÇÕES que tome ciência
de possível ocorrência de atos ilícitos contra a 5283 PARTICIPAÇÕES, nos termos previstos na
Lei nº 12.846/2013, deve registrar o caso no Canal Denúncia da 5283 PARTICIPAÇÕES, por
meio do sítio eletrônico.

Parágrafo único. O público externo pode registrar no Canal Denúncia da 5283 PARTICIPAÇÕES
as possíveis ocorrências previstas no caput.

Art. 225 As informações referentes a licitações na forma eletrônica, procedimentos


licitatórios, pré-qualificação e contratos, relação de bens adquiridos e atualizações do
presente Regulamento, serão disponibilizadas em portal eletrônico.
Art. 226 Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos de
modo progressivo por Unidades Organizacionais, na forma do cronograma de implantação.

§ 1º O cronograma de implantação será divulgado no portal da 5283 PARTICIPAÇÕES na


internet;

§ 2º Permanecem regidos pela legislação anterior procedimentos licitatórios e contratações


iniciados ou celebrados antes da vigência deste Regulamento, inclusive eventuais Aditivos.
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Cadastro

1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.525,


item 9, Pauta nº 10 de 29-01-2018.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petrobras e às sociedades do Sistema Petrobras, conforme artigo 16


do Estatuto Social.

3. PRINCÍPIOS

3.1 O sistema de controle interno deve assegurar a mitigação dos riscos empresariais
de natureza estratégica, financeira, operacional ou de conformidade (“compliance ”),
proporcionando uma razoável segurança para a Companhia na realização de seus
objetivos.

3.2 Todos os empregados e membros da Alta Administração são responsáveis pela


efetividade do sistema de controle interno da Companhia.

3.3 O sistema de controle interno se fundamenta na articulação continuada entre os


gestores de processos, os responsáveis pela identificação de riscos e execução de
controles, os auditores internos e a Alta Administração, para o alcance de sua efetividade e
a adoção de ações de remediação, quando necessárias, que possam mitigar a ocorrência
de deficiências.

3.4 O sistema de controle interno sobre as informações financeiras relevantes

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PL-0SPB-00001-A- Cópia Não-Controlada
Página: 1/4
divulgadas em relatórios financeiros está em conformidade com as melhores práticas de
mercado e com a legislação vigente.

4. DIRETRIZES

4.1 Alinhar o sistema de controle interno à estrutura de riscos empresariais em conexão


com o Plano de Negócios e Gestão e o planejamento estratégico da Companhia.

4.2 Assegurar a autonomia no gerenciamento do sistema de controle interno sobre


riscos empresariais relevantes.

4.3 Promover um sistema de controle interno aderente às mudanças internas e


externas, monitorando incidentes, conduzindo revisões periódicas e atualizações da
política, procedimentos, rotinas e controles, sempre que necessário.

4.4 Alinhar as ações de funcionamento do sistema de controle interno com as atividades


de gestão de riscos, de gestão de processos e de auditoria interna, de forma a mitigar a
ocorrência de deficiências na avaliação anual do sistema de controle interno.
4.5 Assegurar o alto padrão de desempenho do sistema de controle interno e
compromisso com a manutenção de elevados níveis de governança corporativa,
transparência, credibilidade e criação de valor para os acionistas.

4.6 Fortalecer o ambiente e a cultura de controles internos com a disseminação e


capacitação nos conceitos e nas estruturas metodológicas adotadas na Companhia.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

5.1 Documentos de referência

Estatuto Social da PETROBRAS

Política de Riscos Empresariais da PETROBRAS

Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) – Internal


Control – Integrated Framework

Control Objectives for Information and related Technology (CobiT)

6. DEFINIÇÕES

Controle Interno

Processo conduzido pelo conselho de administração, pela administração e pelo corpo de


empregados de uma organização, com a finalidade de possibilitar uma garantia razoável
quanto à realização dos objetivos nas seguintes categorias: eficácia e eficiência das
operações; confiabilidade dos relatórios financeiros e conformidade com leis e
regulamentos cabíveis.

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Risco

É o acontecimento possível, mas futuro e indeterminado, que representa uma incerteza


econômica ou possibilidade de perda material e/ou humana ou responsabilidade pelo dano.
Pode também ser definido como a incerteza em relação a resultados futuros.

Sistema de Controle Interno

São as políticas e procedimentos de controles internos adotados pela administração de


uma entidade para ajudá-la a atingir o objetivo de assegurar, tanto quanto for praticável, um
modo ordenado e eficiente de conduzir seus negócios, incluindo o cumprimento de políticas
administrativas, a salvaguarda de ativos, a prevenção e detecção de fraude ou erro, a
precisão e integridade dos registros contábeis e a preparação oportuna de informações
financeiras confiáveis.

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Declarações
Declarações Não Assinadas: Declarações Assinadas:

777 8 * # 9 / 777

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Código: PL-0SPB-00016 Versão: 0

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E SOCIETÁRIA


Status: Ativo

Gestor do Padrão: GOVERNANCA/GOVCORP Data de Aprovação: 15/05/2018


Assinatura: Pedro Paulo Archer Sutter
Aprovador: GOVERNANCA

Tipo de Cópia Impressa:


Não Controlada

Cadastro

1. ATA DE APROVAÇÃO

Política aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - ATA CA 1.537,


item 17, Pauta nº 93 de 25-04-2018.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petrobras e às sociedades do Sistema Petrobras, conforme artigo 16 do


Estatuto Social.

3. PRINCÍPIOS

3.1 O Modelo de Governança Corporativa e Societária tem como objetivo contribuir


para:

i) garantir a sustentabilidade da Petrobras e a perenização das melhores


práticas de governança;
ii) aprimorar o processo decisório na alta administração;
iii) aprimorar os processos de planejamento, os controles e o desempenho
da companhia;
iv) aumentar a transparência e a divulgação de informações;
v) fortalecer a imagem institucional e a reputação da Companhia; e
vi) gerar valor para os acionistas e demais partes interessadas, de forma
ética e sustentável

3.2 O Modelo de Governança Corporativa e Societária tem seu funcionamento


orientado por:

_____________________________________________________________________________________________________
PL-0SPB-00016-0, Cópia 006 - Não Controlada - 17/05/2018 - Aline (ZMA9) - Propriedade da PETROBRAS
Página: 1/5
i) transparência;
ii) respeito e tratamento equânime aos acionistas e demais partes
interessadas;
iii) prestação de contas;
iv) responsabilidade econômica, social e ambiental; e
v) respeito aos requisitos legais e regulatórios estabelecidos nos países
onde atua.

3.3 O Modelo de Governança Corporativa e Societária submete-se aos princípios


descritos no Código de Ética do Sistema Petrobras e refletidos no seu Guia de
Conduta, os quais promovem tolerância zero à fraude, à corrupção e a quaisquer
desvios de conduta no Sistema Petrobras.

4. DIRETRIZES

4.1 Realizar a revisão permanente do Modelo de Governança Corporativa e


Societária, visando à incorporação das melhores práticas de governança.

4.2 Seguir as Políticas, Diretrizes e demais Instrumentos de Governança


Corporativa e Societária aprovados por seus respectivos órgãos de administração.

4.3 Adotar e promover práticas de governança societária, de planejamento, de


avaliação de desempenho econômico/financeiro e de controle, inclusive das
participações minoritárias, sempre de forma alinhada com o planejamento
estratégico da Petrobras e em conformidade com as avaliações técnica, econômica,
financeira e jurídica inerentes aos investimentos e parcerias.

4.4 A companhia no exercício de seu dever de diligência e direito, fiscalizará as


sociedades nas quais detém participação, solicitando das mesmas informações e
controles, conforme indicado, em especial, na Lei 13.303/16 e no Decreto 8.945/16.

5. REFERÊNCIAS
x Estatuto Social da Petrobras;
x Código de Ética do Sistema Petrobras;
x Guia de Conduta;
x Lei 13.303/16 - Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;
x Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016, regulamenta, no âmbito da União,
a Lei no 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;
x Lei 6.404/76 e alterações – Lei das Sociedades por Ações.

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6. DEFINIÇÕES

Diretrizes: são instruções que direcionam a atuação da Companhia, visando o


alcance de seus objetivos e metas.
Governança Corporativa: conjunto de práticas e regras de funcionamento e
relacionamento entre os Acionistas ou Cotistas, a Assembleia Geral, o Conselho de
Administração, a Diretoria Executiva, a Auditoria Independente, o Conselho Fiscal e
demais partes interessadas, com a finalidade de aprimorar o processo decisório na
alta administração, contribuir para a sustentabilidade da Companhia, melhorar a
imagem institucional e facilitar o acesso ao capital a custos mais baixos.
Governança Societária: conjunto de práticas e regras de funcionamento voltados
para o alinhamento estratégico das sociedades do Sistema Petrobras aos interesses
da Companhia, obtido por meio do desdobramento da estratégia, das políticas e
diretrizes, dos instrumentos de governança e aspectos operacionais pertinentes.

Sistema Petrobras: Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras e suas subsidiárias


integrais, controladas, controladas em conjunto e coligadas, conforme quadro
societário vigente.

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SUMÁRIO DE REVISÕES
REV. Data DESCRIÇÃO E/OU ITENS ATINGIDOS
0 15/05/2018 Emissão Original

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

ELETRÔNICA

A&D, A&D/AS, AGP, AGP/AS, AGUP, AGUP/AS, APD, APD/AS, AUDITORIA, AUDITORIA/ASSISTENTE,
CENPES, CENPES/AS, COM, COM/AS, COMPARTILHADO, COMPARTILHADO/AS, CONF, CONF/AS, CONTRIB,
CONTRIB/AS, CONTROLADORIA, CONTROLADORIA/AS, DACORP, DDP&T, DE&P, DEORG, DESB, DFINRI,
DGC, DGC/DAGC, DN-ASIA, DRGN, EB, ENERGIA, ENERGIA/AS, ESTRATEGIA, ESTRATEGIA/AS,
ESTRATEGIA/DO, ESTRATEGIA/DO/FEG, ESTRATEGIA/DO/PP, EXP, EXP/AS, FAFEN-BA, FAFEN-SE,
FINANCAS, FINANCAS/AS, GAPRE, GAPRE/AS, GAS, GAS/AS, GIA-E&P, GIA-E&P/AS, GIA-RGN,
GIA-RGN/AS, GOVERNANCA, GOVERNANCA/ADE, GOVERNANCA/ADE/CO-ADE, GOVERNANCA/AS,
GOVERNANCA/GOVCORP, GOVERNANCA/GOVCORP/CO-GNN, GOVERNANCA/GOVCORP/CO-OMC,
GOVERNANCA/GOVCORP/CO-REE, GOVERNANCA/GOVCORP/PD, GOVERNANCA/GOVSOC,
GOVERNANCA/GOVSOC/CO-DA, GOVERNANCA/GOVSOC/CO-GIS, GOVERNANCA/GOVSOC/EV,
GOVERNANCA/GOVSOC/EV/CO-GSI, GOVERNANCA/GOVSOC/EV/CO-GSII, GOVERNANCA/GOVSOC/ODM,
INDUSTRIAL, INDUSTRIAL/AS, INVESTIDORES, INVESTIDORES/AS, ISC, ISC/AS, JURIDICO,
JURIDICO/ASSISTENTE, JURIDICO/GG-AT/JGSRC/CJ-GSRE, JURIDICO/JSADEC, LIBRA, LIBRA/AS, LMS,
LMS/AS, LOG, LOG/AS, LUBNOR, MC, MC/AS, OUVIDORIA-GERAL, PDP, POCOS, POCOS/AS, PRESIDENCIA,
PRGE, PRNRTC, RECAP, REDUC, REFAP, REGAP, REMAN, REPAR, REPLAN, RES, RES/AS, REVAP, RH,
RISCOS, RISCOS/AS, RLAM, RNEST, RPBC, RS, RS/AS, SBS, SBS/AS, SEGEPE, SEGEPE/AS, SIX, SMS,
SMS/AS, SUB, SUB/AS, SUP, SUP/AS, TAR, TAR/AS, TD, TIC, TIC/AS, UO-AM, UO-BA, UO-BC, UO-BS,
UO-ES, UO-RIO, UO-RNCE, UO-SEAL

Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão

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DESTINATÁRIOS

Declarações
Declarações Não Assinadas: Declarações Assinadas:

Conhecimento
Emanuel Eduardo Paula de Medeiros/BRA/Petro

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*ATA DE APROVAÇÃO

Diretriz de Gestão aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras - Ata CA


1.537, item 17, Pauta nº 93 de 25/04/2018.

1. OBJETIVO

Estabelecer práticas de governança e controle das Participações Minoritárias,


proporcionais à relevância, à materialidade e aos riscos do negócio, de forma
alinhada com o planejamento estratégico da Petrobras.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petrobras e é desdobrável às demais Sociedades do Sistema


Petrobras, respeitando-se os devidos trâmites societários, conforme disposto no
Estatuto Social da Petrobras.

3. DESCRIÇÃO

3.1. Compromisso da Controladora

A PETROBRAS se compromete a adotar e promover práticas de governança e


controle das Participações Societárias Minoritárias, proporcionais à relevância, à
materialidade e aos riscos do negócio, de forma alinhada com o planejamento
estratégico da Petrobras, a partir do desdobramento de políticas, diretrizes e
atribuição de responsabilidades às áreas responsáveis pela avaliação estratégica,
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técnica, econômica, financeira, jurídica e de riscos dos investimentos e parcerias.

3.2. Diretrizes

A Companhia, por meio de seus Diretores de Contato com as Sociedades,


conforme as práticas de governança, está orientada a:

3.2.1. estabelecer relações societárias por meio de instrumentos e mecanismos de


governança nas empresas, que proporcionem o alinhamento ao modelo de
governança definidos pela Petrobras, observados os interesses dos demais sócios
e buscando garantir o acesso às informações, definidas como condição, para
gestão de suas Participações Societárias Minoritárias.

3.2.2. no exercício de seu dever e direito, fiscalizar as sociedades nas quais detém
Participação Societária Minoritária, solicitando-as, conforme indicado no artigo 9º,
parágrafo 1º, do Decreto 8.945/16:

I - documentos e informações estratégicos do negócio e demais relatórios e


informações produzidos por exigência legal ou em razão de acordo de acionistas
que sejam considerados essenciais para a defesa de seus interesses nas
Sociedades Ligadas;

II - relatório de execução do orçamento de capital e de realização de investimentos


programados pela sociedade onde a Petrobras detém Participação Societária
Minoritária, inclusive quanto ao alinhamento dos custos orçados e dos realizados
com os custos de mercado;

III - informe sobre execução da política de transações com partes relacionadas da


Sociedade Ligada;

IV - análise das condições de alavancagem financeira da Sociedade Ligada;

V - avaliação de inversões financeiras e de processos relevantes de alienação de


bens móveis e imóveis da Sociedade Ligada;

VI - relatório de risco das contratações para execução de obras, fornecimento de


bens e prestação de serviços relevantes para os interesses da Companhia;

VII - informe sobre execução de projetos relevantes para os interesses da


Companhia;

VIII - relatório de cumprimento, nos negócios da Sociedade Ligada, de


condicionantes socioambientais estabelecidas pelos órgãos ambientais;

IX – avaliação das necessidades de novos aportes na Sociedade Ligada e dos


possíveis riscos de redução da rentabilidade esperada do negócio; e

X - qualquer outro relatório, documento ou informação produzido pela Sociedade


Ligada, considerado relevante para a fiscalização pela Companhia.

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3.2.3. acompanhar junto à Sociedade Ligada, visando a apoiar o processo de
consolidação das informações prestadas e sua divulgação, quando pertinente, em
articulação com os gestores de macroprocesso na Companhia, responsáveis pelas
matérias tratadas nesta Diretriz.

3.2.4. com base no art. 109, caput e §2º da Lei 6.404/76 e art. 1º, §7º da Lei
13.303/16, tomar as providências cabíveis, para garantir seu direito de fiscalização.

3.2.5. A Companhia buscará negociar, nos Acordos de Acionistas das Sociedades


Ligadas firmados a partir desta Diretriz, a inserção de cláusula prevendo a
obrigatoriedade de atendimento, pelos administradores destas, ao item 3.2 acima.

4. REGISTROS

Não aplicável.

5. DEFINIÇÕES
Diretor de Contato: Diretor, na estrutura da Petrobras, onde a Unidade de
Relacionamento está vinculada.

Participação Societária Minoritária: Participação societária equivalente a


cinquenta por cento ou menos do capital votante em qualquer outra empresa,
inclusive transnacional ou sediada no exterior.

Sociedades do Sistema Petrobras: Petrobras e demais sociedades do Sistema


Petrobras, constituídas no Brasil, em que a União Federal participe, direta ou
indiretamente, com mais de 50% do capital votante.

Sociedades Ligadas: Sociedades com participação societária, em seu capital


votante, equivalente a cinquenta por cento ou menos, detido por Sociedade do
Sistema Petrobras.

Unidade de Relacionamento: Unidade da Petrobras responsável por acompanhar


as atividades das Sociedades Ligadas e transmitir Instrução de Voto,
Recomendação e orientações para os Administradores Indicados ou representante
legal de forma a garantir o alinhamento no âmbito do Sistema Petrobras.

6. REFERÊNCIAS

Estatuto Social da Petrobras;


Lei nº 13.303/16 - Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;
Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 regulamenta, no âmbito da União,
a Lei no 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da

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empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias;
Lei nº 6.404/76 e alterações – Lei das Sociedades por Ações;
PL-0SPB-00016 - Política de Governança Corporativa e Societária da Petrobras.

7. ANEXOS

Não aplicável.

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Declarações
Declarações Não Assinadas: Declarações Assinadas:

6 6 6 7. 8 .9 666

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3.1. A companhia deve se comunicar de forma consistente, coerente, verdadeira, transparente, simples e ágil com todos os públicos, representando sua identidade e atitudes.

3.2. A companhia se compromete a relacionar-se através de diálogo aberto e contínuo com seus públicos, respeitando as diversidades humanas e culturais.
3.3. A companhia deve manter seus públicos informados de forma precisa e clara também em relação a temas e eventos sensíveis, emergências e crises.

4.1. DIRETRIZES GERAIS

4.1.1. Realizar a gestão de sua comunicação com base nos objetivos de negócio, na estratégia de marcas e com visão de longo prazo.
4.1.2. Identificar e monitorar os potenciais efeitos dos riscos na sua imagem e reputação, tomando ações efetivas para a prevenção da realização do risco ou sua
mitigação, sempre em articulação com a Gerência Executiva de Riscos Empresariais.
4.1.3. Considerar os impactos na imagem e reputação para a tomada de decisão.

4.1.4. Considerar os dados ou pesquisas obtidos junto aos públicos nas ações de comunicação e relacionamento.

4.1.5. Promover o diálogo constante respeitando as diversidades humanas e culturais, a liberdade de expressão e opinião dos públicos.

4.1.6. Desenvolver uma comunicação integrada e movida por princípios éticos, ambientais, de saúde e de segurança.

4.1.7. Atuar de forma transversal, integrada e complementar, a fim de evitar mensagens contraditórias, ou mutuamente excludentes, distorções, lacunas e
sobreposições.

4.1.8. Representar sua estratégia de marca e sua identidade (visual, sonora, verbal) em todos os pontos de contato dos públicos.

4.1.9. Respeitar a legislação e normativos internos em toda sua comunicação.

4.2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS

4.2.1. Adotar estratégias e ferramentas que favoreçam a agilidade no acesso às informações por toda a força de trabalho.

4.2.2. Orientar os gestores para que cumpram com excelência seu papel de comunicadores junto aos públicos da companhia, contribuindo para o exercício pleno de
suas funções.

4.2.3. Promover junto à força de trabalho o conhecimento da Política de Comunicação.

4.2.4. Promover oportunidades de contato para dialogar sobre questões de interesse mútuo com os seus públicos.

4.2.5. Estabelecer e aplicar de forma periódica e estruturada mecanismos de monitoramento, pesquisa e análise sobre expectativas e opiniões dos públicos sobre
questões relativas à companhia.

4.2.6. Adequar conteúdos e mensagens de acordo com as especificidades dos canais de comunicação e dos públicos de interesse envolvidos, eliminando qualquer
forma de discurso em tom de discriminação, constrangimento ou violência.

4.2.7. Disseminar o sistema de comunicação de crise, possibilitando que a força de trabalho esteja orientada para atuar de acordo com os procedimentos.

4.2.8. Promover o pleno conhecimento e o compromisso dos gestores com a Política de Comunicação, inclusive com o sistema de comunicação de crise.

4.2.9. Promover capacitações necessárias aos porta-vozes designados para que atuem de maneira adequada e conheçam a Política de Comunicação.

4.2.10. Garantir o acesso da Comunicação de Crise aos sistemas de informação necessários para o monitoramento e tratamento de riscos à imagem e reputação da
companhia.

4.2.11. Planejar, monitorar, mensurar e avaliar as ações de comunicação.


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4.2.12. Promover uma comunicação alinhada, coordenando ações por meio de múltiplas ferramentas de comunicação.

4.2.13. Buscar técnicas inovadoras de comunicação, gerando aprendizado e desenvolvimento permanente das competências de comunicação.

4.2.14. Promover o alinhamento de discurso e a padronização visual das apresentações feitas pelos porta-vozes da companhia para públicos externos.

5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADES

5.1. Cabe à unidade responsável pela Gestão da Comunicação

5.1.1. Assessorar a Alta Administração da Companhia com informações e dados referentes a comunicação, marcas, imagem e reputação para embasar a tomada de
decisões.

5.1.2. Coordenar todas as etapas do processo de comunicação de crise e alertar para problemas nos processos de todas as áreas da companhia quando houver riscos
de reputação e imagem.

5.1.3. Coordenar os processos de comunicação e centralizar as atividades de Imprensa, Patrocínio Esportivo, Cultural e de Eventos, Canais Proprietários, Publicidade,
Marcas e Comunicação Interna na companhia.

5.1.4. Orientar e alinhar práticas de relacionamento institucional das diversas áreas da companhia com os públicos de interesse.

5.1.5 Avaliar as apresentações dos porta-vozes, analisando o alinhamento ao posicionamento corporativo e a identidade visual do material.

5.2. Cabe ao presidente e aos diretores – ou cargos equivalentes nas empresas do Sistema Petrobras

5.2.1. Exercer a função de porta-vozes oficiais da Companhia ou designar / autorizar empregado para cumprir tal função, conforme a necessidade, sem a possibilidade
de delegação do ato de designação/autorização de porta-voz.

5.2.1.1 Especificar se o porta-voz designado / autorizado tem ou não delegação para definir o conteúdo do que será comunicado e/ou quais os limites para essa
definição de conteúdo.

5.2.2. Manter uma postura ativa, com destaque para a franqueza e o diálogo, na comunicação com os públicos.

5.3. Cabe aos gestores

5.3.1. Representar a companhia junto ao poder público, comunidade de entorno, fornecedores, consumidores, comunidade científica e acadêmica, cliente,
organizações da sociedade civil e parceiros em seu âmbito de atuação, responsabilizando-se pelos riscos e consequências de suas ações.

5.3.2 Exercer a função de representante da companhia junto a sua equipe, sendo responsável pelo desdobramento da comunicação interna referente às ações da
companhia para a força de trabalho.

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6. DEFINIÇÕES
Canais de Comunicação: meios e veículos através dos quais a companhia comunica-se oficialmente com os seus públicos internos e externos.

Comunicação integrada: ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos conjuntamente, com o objetivo de agregar valor à marca da
empresa ou de consolidar sua imagem junto aos seus públicos.

Crise: é um evento ou percepção negativa que apresente grave ameaça a nossos resultados, imagem e reputação com os públicos de interesse.

Estratégia de Marcas: decisões e escolhas relacionadas com a gestão das marcas quanto a sua avaliação, posicionamento, arquitetura, aplicação e associação, em
consonância com a estratégia e os objetivos do negócio.

Força de Trabalho: constitui o quantitativo de profissionais que realizam as atividades operacionais, de suporte e de gestão na companhia.

Identidade: é a representação única, condensada e particular de todas as dimensões e manifestações de uma marca. Desta forma, a identidade confere diferenciação
a uma marca, bem como o conhecimento e o reconhecimento por seus possíveis consumidores.

Imagem e Reputação: uma representação coletiva, resultante da somatória das percepções de diversos públicos a respeito da companhia ao longo dos anos. Além
disso, é uma das quatro dimensões que compõe a régua corporativa de avaliação dos riscos.

Porta-vozes: presidente, diretores ou profissional designado / autorizado para falar em público em nome da companhia, transmitindo mensagem alinhada aos
posicionamentos corporativos.

Públicos de Interesse: grupos de indivíduos e/ou organizações com questões e/ou necessidades comuns de caráter social, político, econômico, ambiental ou cultural,
que estabelecem ou podem estabelecer relações com a companhia e são capazes de influenciar – ou ser influenciados por – atividades, negócios e/ou a reputação da
companhia.

Públicos Externos: públicos de interesses que atuam fora das instalações da companhia.

Relacionamento: forma pela qual se procura mapear, registrar e estender os contatos da companhia com seus públicos de interesse com o objetivo de estreitar a
relação com eles. Procura-se fazer relacionamento de maneira individualizada, de forma complementar às ações de comunicação de massa da companhia.

Risco: efeito da incerteza nos objetivos.

Sistema de Comunicação de crise: rede de colaboradores e ferramentas de diversas áreas da companhia mobilizadas sob a coordenação da unidade responsável
pela gestão da comunicação na Petrobras para atuar na pré-crise, na crise e no pós-crise com o objetivo de minimizar os riscos à reputação e imagem da companhia.

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Aplica-se à Petrobras e é desdobrável às demais Sociedades do Sistema Petrobras, respeitando-se os devidos trâmites societários,
conforme disposto no Estatuto Social da Petrobras.

Código de Ética do Sistema Petrobras, (disponível no Portal Petrobras)


http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&
_pageLabel=petr_landing_lista_codigo_de_etica_a_petrobras&idConteudo=petro_land_lista_titulo_ce_000001&
areaAtual=a_petrobras&portalpath=portal

Estatuto Social da Petrobras, (disponível no site da Petrobras)


http://www.petrobras.com.br

Guia de Conduta da Petrobras, (disponível no Portal Petrobras)


http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&
_pageLabel=petr_landing_lista_outros_a_petrobras&idConteudo=petro_land_lista_titulo_ou_000029&areaAtual=a_petrobras&
portalpath=portal

Plano de Negócios (disponível na página da Estratégia Corporativa, no Portal Petrobras)


http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&
_pageLabel=petr_generico_avancado_atuacao_estrategia&idConteudo=atuacao_000352&areaAtual=estrategia&portalpath=portal

Plano Estratégico (disponível na página da Estratégia Corporativa, no Portal Petrobras) http://portalpetrobras.petrobras.com.br


/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&_pageLabel=petr_generico_avancado_atuacao_estrategia&
idConteudo=atuacao_000352&areaAtual=estrategia&portalpath=portal

PL-0V1-00006 - Diretrizes de Comunicação e Marcas

PL-0V1-00007- Política e Norma de Comunicação de Crise

PG-0V3-00010 - Padrão de Gestão de SMS/Diretriz 10 – Comunicação

PG-0V4-00253 Padrão de Gestão de Risco de Comunicação

PG-0V3-00054 - Identificação do nível de proteção e tratamento de informações empresariais

PG-0V4-00192 - Diretrizes Para a Segurança da Informação da Petrobras

PG-0V1-00034 Guia de Recebimento e Oferecimento de Presentes, Brindes, Hospitalidade e Contrapartidas de Patrocínio

PE-0V4-00032 - Regime Disciplinar

Manual de uso dos meios digitais, disponível na seção Manuais da Comunicação e Marcas do Portal Petrobras
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http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&
_pageLabel=petr_landing_lista_outros_comunicacao&idConteudo=land_lista_titulo_ou_000929&areaAtual=comunicacao&
portalpath=portal

PG-0V4-00164 - Sistema de Identidade Visual, Verbal e Sonora da Marca Petrobras

PP-0V4-00094 - Sistemática de Desinvestimentos

- Agenda de Comunicação Interna - DIP COM/CIIM 9/2016

- Manual de Marcas Petrobras - http://marca.petrobras.com.br

PG-0V4-00132 - PG-0V4-00132-0: Orientação para encaminhamento de regras corporativas comuns da Petróleo Brasileiro S.A. às
demais sociedades do Sistema Petrobras

PG-0V4-00147 - Temas e matérias para posicionamento da Petrobras

PG-0V2-00006 - Instrução de voto para assembleias gerais e recomendação aos administradores indicados pelo Sistema Petrobras
nas sociedades do sistema.

Ação de Relacionamento: qualquer iniciativa que visa suprir uma necessidade de relacionamento da companhia com um público
específico.

Agenda de Comunicação Interna: documento composto por temas e assuntos prioritários a serem trabalhados na comunicação
interna, definidos com base no alcance dos objetivos estratégicos da Companhia. Esta agenda contém as orientações para tratamento
e desdobramento dos assuntos pelas gerências setoriais regionais de Atendimento e demais gerências envolvidas nos processos de
comunicação interna do Sistema Petrobras, proporcionando o alinhamento entre as iniciativas e a integração da Função Comunicação.

Assessor de Imprensa: profissional responsável por intermediar a relação entre as instituições que representam e os veículos de
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imprensa.

Campanha Interna: conjunto de ações e peças de comunicação direcionadas para públicos específicos da força de trabalho, sobre um
tema específico, desenvolvidos dentro de um período de tempo determinado. As ações e peças devem ter unidade conceitual, editorial
(linguagem verbal e linha editorial) e visual (identidade visual). Os objetivos de uma campanha podem ser informar, sensibilizar,
mobilizar ou incentivar a mudanças comportamentais. A realização de uma campanha deve estar prevista em um plano de
comunicação alinhado aos objetivos estratégicos e de negócio da companhia e devem reforçar a marca junto ao público interno. Além
disso, podem estar associadas à realização de eventos com mesmo objetivo.

Comunicação interna: é a comunicação entre a empresa e o seu público interno. Tem como finalidade informar, estabelecer diálogo,
integrar e engajar o público interno para atingir os objetivos da companhia, refletindo as diretrizes do sistema de identidade corporativa.
O processo de Comunicação Interna ocorre paralelamente com a circulação normal da comunicação que perpassa todos os setores da
organização.

Demanda de Imprensa: solicitação de informações por parte de veículos jornalísticos ou oportunidade/necessidade identificada
internamente para divulgação proativa junto ao veículos jornalísticos.

Evento interno: é um instrumento de comunicação e relacionamento dirigido a um público-alvo específico, com o objetivo de engajá-lo
para um determinado assunto ou ação. Os eventos internos têm caráter presencial e seguem, necessariamente, fases de concepção,
planejamento, execução e avaliação. Um evento interno pode ter como objetivo: “criar conceito e estabelecer a imagem de
organizações, produtos, serviços, ideias e pessoas, por meio de um acontecimento previamente planejado, a ocorrer em um único
espaço de tempo com a aproximação entre os participantes, quer seja física, quer seja por meio de recursos de tecnologia”. (Fonte:
Livro Tudo sobre Eventos).

Força de Trabalho: Constitui o quantitativo de profissionais que realizam as atividades operacionais, de suporte e de gestão na
Companhia.

House Organ: veículo jornalístico institucional de uma empresa ou entidade, normalmente jornal ou revista.

Nível de criticidade de um tema: avaliação a respeito de um tema com base na sua abrangência e impacto (positivo ou negativo)
sobre a imagem das empresas do Sistema Petrobras.
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Porta voz: profissional designado por uma instituição para responder em seu nome sobre determinados assuntos ou em determinadas
ocasiões.

Público-alvo: público ao qual se destina uma mensagem, veículo, canal ou esforço de comunicação e relacionamento.

Público Interno: empregados e aposentados, familiares e pensionistas, conselheiros, aprendizes e estagiários do Sistema Petrobras,
bem como empregados das empresas prestadoras de serviços que atuam em instalações do Sistema Petrobras.

Públicos de interesse (para a Petrobras): grupos de indivíduos e/ou organizações com questões e/ou necessidades comuns de
caráter social, político, econômico, ambiental ou cultural, que estabelecem ou podem estabelecer relações com as empresas do
sistema Petrobras e são capazes de influenciar – ou ser influenciados por – atividades, negócios e/ou a reputação da companhia.

Veículo de Imprensa: São os meios de comunicação (jornais impressos ou web, emissoras de rádio e televisão, revistas) de natureza
jornalística e grande circulação. Veículos de comunicação institucional (ligados a instituições, associações de classe, sindicatos,
federações e afins) não são considerados veículos de imprensa.

Quem O quê
CIIM · Define estratégias de atuação da comunicação com o público interno da Petrobras
e as orientações às demais unidades da Companhia e empresas do Sistema;
· Orienta, desenvolve e integra modelos, programas, projetos, campanhas e canais
de comunicação e relacionamento para o público interno da Petrobras;
· Define as estratégias de atuação da Petrobras com a imprensa e as orientações
para as demais unidades da Companhia e empresas do Sistema.

CIIM/IM · Recomenda estratégias de assessoria de imprensa à gerência superior, executa


ações de assessoria de imprensa, centraliza todas as demandas de veículos de
imprensa para a Petrobras, orienta e recomenda as demais empresas do sistema

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GERÊNCIAS GESTORAS DA · Fornecem informações para elaboração de informações para a imprensa, aprovam
INFORMAÇÃO NA PETROBRAS a divulgação de informações à imprensa, indicam porta-vozes e concedem
entrevistas sob acompanhamento da CIIM/IM.

CIIM/PCI · Define a Agenda de Comunicação Interna da Petrobras e orienta os seu


desdobramento para as demais gerências de comunicação e empresas do Sistema
Petrobras;
· Controla o orçamento de comunicação interna, em parceria com a gerência de
canais de comunicação interna (CIIM/CI);
· Avalia, aprova, executa, define público, mensagens ou a descontinuação de
programas, eventos, projetos e campanhas de comunicação interna corporativas e
da sede.

6.1. Premissas

6.1.1. Todas as iniciativas de Assessoria de Imprensa e Comunicação Interna devem estar desenvolvidas e alinhadas ao Plano
Estratégico (PE) da Petrobras e ao Plano de Negócios e Gestão (PNG) vigente nas Sociedades do Sistema.
6.1.2. As iniciativas de Assessoria de Imprensa e Comunicação devem contribuir para reforçar o posicionamento e os atributos de
marca conforme o Sistema de Identidade da Marca Petrobras.

6.1.3. Na Petrobras, os processos e iniciativas de assessoria de imprensa e de comunicação interna devem ser planejados de forma
integrada, sob gestão da Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, vinculada à Gerência Executiva de Comunicação e Marcas.
Os dois processos são geridos de forma específica, devido às suas particularidades, mas deve ser mantido constante alinhamento nas
estratégias, mensagens e conteúdos para os públicos imprensa e interno, com adequações às características de cada um, mas
mantendo a coerência e complementaridade nas informações.

6.2 ORIENTAÇÕES para a Gestão de Assessoria de Imprensa

6.2.1 - As iniciativas de Assessoria de Imprensa, em todo o Sistema, têm caráter estratégico e são voltadas a fortalecer e resguardar a
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imagem e a reputação da Petrobras, bem como de suas subsidiárias, e a contribuir para a realização de seus objetivos de negócios.

6.2.2 – As estratégias e atividades de assessoria de imprensa compreendem ações reativas e proativas. As ações reativas são todas
aquelas destinas a atender demandas encaminhadas por veículos jornalísticos. Já as ações proativas são aquelas cuja iniciativa é da
própria Petrobras ou empresas do Sistema, a partir da identificação de oportunidades de divulgar informações positivas ou da
necessidade de encaminhar esclarecimentos para os veículos. Estas ações decorrem de planejamento prévio da equipe de assessoria
de imprensa, em articulação com as áreas técnicas da empresa, e visam a agregar valor à imagem da Petrobras ou preservá-la de
contextos negativos com repercussão na mídia. Ações proativas de assessoria de imprensa podem compreender, entre outras
iniciativas:
o Envio de notas à imprensa;
o Disponibilização de materiais jornalísticos multimídia (áudio, vídeo, foto, infográfico etc) aos veículos de imprensa;
o Envio de esclarecimentos, solicitação de correções em matérias publicadas, solicitação de direito de resposta;
o Organização de entrevistas, sejam exclusivas ou coletivas;
o Ações de relacionamento com jornalistas (encontros presenciais, premiações, visitas a unidades das empresas do
sistema etc).
6.2.3 – Orienta-se que todas as demandas ou ações de relacionamento com a imprensa realizadas pelas empresas do Sistema
Petrobras sejam geridas por profissionais capacitados e autorizados para tal atividade, com formação superior em Comunicação Social
– habilitação Jornalismo. As áreas responsáveis pelo processo de Assessoria de Imprensa, nas empresas do Sistema, definirão a
capacitação complementar necessária para essa atividade, bem como as orientações para que os profissionais estejam sempre
atualizados.

6.2.4 – Na Petrobras, a gestão do processo de assessoria de imprensa deve ser realizada de maneira centralizada, por meio da
Gerência Setorial de Imprensa, vinculada à Gerência de Comunicação Interna e Imprensa (CIIM). Para as demais empresas do
Sistema Petrobras, recomenda-se que a gestão do processo de assessoria de imprensa seja realizada de forma integrada com a CIIM
da Petrobras, a partir das diretrizes e orientações dessa gerência.
a) É vedado a qualquer integrante da força de trabalho da Petrobras fornecer qualquer informação à imprensa sem prévio
alinhamento com a Gerência de Imprensa. Desvios serão passíveis de investigação e de medidas disciplinares conforme
padrão PE-0V4-00032. Todo e qualquer contato, reativo ou proativo, com jornalistas ligados a veículos de imprensa deve
obrigatoriamente ser realizado pela Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, ou por intermédio desta. Recomenda-se
que essa orientação seja desdobrada nas demais empresas do sistema em relação às gerências responsáveis pela
DI-1PBR-00175-0, Cópia 015 - Não Controlada - 20/04/2017 - Ezequiel Giacomolli/BRA/Petrobras - Propriedade da PETROBRAS
assessoria de imprensa.

b) Orienta-se ainda que as empresas do Sistema Petrobras realizem a gestão de assessoria de imprensa de forma
centralizada, por meio de uma unidade organizacional com atribuições definidas para esta finalidade, bem como equipe
capacitada para realizar assessoria de imprensa e canais adequados de comunicação com os veículos de imprensa. Estas
unidades devem atuar em articulação com a CIIM, sempre que necessário.

6.2.5 – As estratégias e atividades de assessoria de imprensa devem ser planejadas e realizadas de acordo com o nível de criticidade
de cada tema. A definição do grau de criticidade de cada ação de imprensa – seja ela reativa ou propositiva – é de responsabilidade da
Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, em articulação com o gestor da informação na área técnica. Devem ser respeitadas as
diretrizes corporativas de gestão e segurança da informação. Nas demais empresas do Sistema, recomenda-se que a gerência que
tem a gestão da assessoria de imprensa em suas atribuições realize esta avaliação, também em articulação com o gestor da
informação na área técnica. Esta avaliação de criticidade deve considerar, entre outros fatores:
· - potenciais impactos da demanda sobre a imagem e reputação da Petrobras;
· - aspectos relacionados à contextualização, relevância e atualidade do tema, considerando ambiente interno e externo
à empresa;
· - relevância do veículo de imprensa;
· - credibilidade do jornalista;
· - abrangência da potencial repercussão (regional, nacional ou internacional).

Nas demandas que envolvam empresas subsidiárias e que tiverem a criticidade avaliada como alta, com potencial de ampla
repercussão e forte impacto na imagem da Petrobras, o tratamento à demanda deverá ser definido em conjunto entre a CIIM
e a gerência responsável por assessoria de imprensa na empresa subsidiária. Todas as ações de assessoria de imprensa
relativas a temas de alta criticidade deverão ser planejadas e executadas sob estreito acompanhamento da CIIM.
6.2.6 – Para as empresas do Sistema Petrobras recomenda-se definir, dentro de suas estruturas, os profissionais que atuarão como
porta-vozes para os vários temas relacionados aos negócios das empresas. O porta-voz deve ter domínio do assunto em questão,
fluência na comunicação oral e boa capacidade de relacionamento interpessoal, além de estar devidamente capacitado e autorizado
por seus superiores hierárquicos e pela gerência responsável pela assessoria de imprensa para falar aos veículos de mídia. Deve ser
considerada a avaliação de criticidade da demanda, feita pela área responsável pela assessoria de imprensa.

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A Petrobras disponibiliza para seus empregados, por meio de suas estruturas formais de capacitação de pessoas e com o apoio
técnico da Comunicação Interna e Imprensa, um programa de treinamento para capacitação desses profissionais que possam vir a
atuar como porta-vozes. Recomenda-se que todas as empresas do Sistema Petrobras também estruturem programas de capacitação
para seus profissionais que atuem como porta-vozes.

6.2.7 – A Gerência de Comunicação Interna e Imprensa da Petrobras deve atuar no assessoramento dos gestores, recomendando a
melhor estratégia com relação àquele tema e apontando os riscos, impactos e vantagens para a Petrobras relacionados à demanda em
questão. Nas demais empresas do Sistema, é recomendável que esse procedimento seja replicado, de maneira que a unidade
responsável pela assessoria de imprensa realize esse assessoramento.

6.2.8 – As estratégias de assessoria de imprensa das empresas do Sistema Petrobras devem serplanejadas de acordo com a atuação
das empresas, que têm negócios em várias regiões do Brasil e em alguns países do exterior, considerando as especificidades das
imprensas locais.

6.2.9 – A Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, como responsável pelo processo de assessoria de imprensa na Petrobras,
define e adota modelos e ferramentas de gestão de assessoria de imprensa, incluindo planejamento, atendimento, monitoramento
permanente (clipping), análise de mídia e mensuração de resultados. Entre as ferramentas adotadas pela Petrobras estão:
· O Índice Petrobras na Mídia (IPM), metodologia própria da Companhia utilizada para geração de indicadores
quantitativos e qualitativos de presença na mídia.
· A Sala de Assessores, sistema utilizado para registro e acompanhamento das atividades de assessoria de imprensa;
· A ferramenta de Conteúdos para a Imprensa, que armazena e sistematiza conteúdos produzidos para imprensa,
· O site da Agência Petrobras, integrada ao site da Petrobras na internet e utilizada para relacionamento e
disponibilização de conteúdos para a imprensa, mediante prévio cadastro dos jornalistas;
· O Multiclipping, ferramenta de armazenamento e sistematização do clipping sobre a Petrobras e subsidiárias.
Tais modelos e ferramentas podem, de acordo com a estrutura de cada empresa do sistema, ser adotados de forma integrada, visando
otimizar os recursos e os resultados do processo de assessoria de imprensa para a imagem e reputação da Petrobras.

6.2.10 – É recomendável que as empresas do Sistema Petrobras sigam uma governança em comum, de forma a garantir a integridade
e a coerência entre as ações de assessoria de imprensa adotadas pelas várias empresas do sistema. Essa governança se dá pela
atuação de um Comitê Permanente de Assessoria de Imprensa, coordenado pela Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, com
o objetivo de desdobrar as orientações da CIIM
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- Não Controlada - 20/04/2017empresas e alinhar as
- Ezequiel Giacomolli/BRA/Petrobras ações
- Propriedade rotineiras relacionadas ao atendimento e
da PETROBRAS
relacionamento com a imprensa.

6.1.11 – Não são consideradas atividades de assessoria de imprensa:


· Atendimento a solicitações de house organs e veículos institucionais publicados por empresas não jornalísticas, associações de
classe ou sindicatos, organizações não governamentais, federações etc;
· Atendimento a solicitações de entrevistas para fins acadêmicos, para publicações literárias ou didáticas, entre outras finalidades;
· Atendimento a solicitações recebidas via Serviço de Informação ao Cidadão e vinculadas à Lei de Acesso à Informação. Essas
demandas devem ser atendidas pela área responsável conforme requisitos legais e, sempre que identificado que o cidadão
solicitante é jornalista atuante em veículo de imprensa, devem ser comunicadas e acompanhadas pela Gerência de Comunicação
Interna e Imprensa, ou pelas áreas responsáveis por assessoria de imprensa nas demais empresas do sistema.

6.2 ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO DA COMUNICAÇÃO INTERNA

6.2.1 - As iniciativas de comunicação interna, em todo o Sistema, têm como objetivo engajar o público interno nos objetivos da
Petrobras, gerando confiança na empresa e atitude positiva para o cumprimento de metas e resultados.

6.2.2 – A comunicação interna deve prezar pelo diálogo com o público interno, transparência e agilidade das informações, priorizando
uma comunicação mais humana e relevante para o público. A comunicação interna deve ter como foco a clareza e entendimento das
informações por parte do público.

6.2.3 – A comunicação interna deve atuar de forma a valorizar a imagem e reputação da companhia, sendo responsável por zelar pela
marca da companhia e seus atributos definidos no sistema de identidade da Petrobras.

6.2.4 – As gerências de Comunicação e Marcas que têm, entre suas atribuições, a atividade de comunicação interna devem atuar de
forma integrada, alinhada e colaborativa, seguindo orientação da Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, evitando o excesso,
duplicidade e ruído das informações que chega para o público interno da companhia.

6.2.5 – A comunicação interna na companhia se dá através de campanhas, programas, eventos e nos canais de comunicação interna,
que devem seguir a matriz de veículos definida pela Gerência de Comunicação Interna e imprensa. É vedada a criação de novos
veículos e o uso dos veículos existentes por gerências que não estejam vinculadas à Gerência Executiva de Comunicação e Marcas e
das gerências de Comunicação e Marcas que não tenham comunicação interna entre suas atividades e atribuições.
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6.2.6 – Os canais de comunicação interna obedecem à matriz de veículos em anexo. É vedada a criação de outros veículos e/ou
canais sem validação da Gerência de Canais de Comunicação Interna.

6.2.7 – Na Petrobras o processo de comunicação interna se dá através do recebimento de demandas para divulgação de processos,
projetos ou fatos noticiosos e também através da detecção de oportunidades de comunicação que auxiliem no alcance dos objetivos da
empresa. Após a análise da demanda ou oportunidade, é realizado um planejamento, levando em consideração a relação do tema com
os objetivos da empresa, o prazo, a criticidade, a relevância para o público, os canais e verbas disponíveis, o diagnóstico do público, o
histórico do assunto e os objetivos específicos de comunicação, sempre tendo o público interno como prioridade na elaboração da
proposta. Após a validação do plano de ações, é realizada a comunicação, obedecendo ao cronograma estabelecido. A
responsabilidade das ações de comunicação corporativa, das orientações para ações de comunicação corporativa e de prateleira e da
execução de ações de comunicação interna no âmbito da sede é da Gerência de Comunicação Interna e Imprensa, através da
Gerência Setorial de Programas de Comunicação Interna e/ou Gerência Setorial de Canais de Comunicação Interna. As ações de
comunicação interna realizadas localmente são de responsabilidade das gerências de Atendimento e Integração Regional, seguindo
orientação e aprovação da Gerência de Comunicação Interna e Imprensa.

6.2.9 – O planejamento das ações de comunicação interna deve seguir as diretrizes definidas pela Gerência Executiva de
Comunicação e Marcas e da gerência de Programas de Comunicação Interna, que tem, entre suas atribuições, a tarefa de definir as
estratégias de comunicação com o público interno e de construir uma agenda de comunicação interna da Petrobras, com orientações
sobre o seu desdobramento para as gerências de Comunicação e Marcas que têm, entre suas atribuições, a atividade de comunicação
interna.

A Agenda de Comunicação Interna orienta os esforços de comunicação e relacionamento com o público interno, onde estão definidos,
organizados e priorizados os assuntos que serão abordados nas soluções de comunicação e relacionamento internos. Assuntos que
não estejam relacionados na Agenda não serão objeto de ações de comunicação interna. Recomenda-se a participação das gerências
responsáveis pela comunicação interna das empresas Petrobras Distribuidora, Transpetro e Liquigás.

6.2.10 – Para maior efetividade da comunicação interna nas empresas do Sistema Petrobras recomenda-se a realização de
diagnósticos periódicos, através de pesquisas, monitoramento e mensuração de resultado de ações de comunicação com o público
interno, fornecendo maior subsídio para o planejamento das ações de comunicação interna. Recomenda-se explorar também a
comunicação segmentada, buscando levar a mensagem apenas para o público impactado por aquela informação.
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6.2.11 – Os gestores da companhia representam um importante papel de multiplicadores das mensagens corporativas da Petrobras e
devem receber subsídios da Gerência Executiva de Comunicação e Marcas para exercerem esse papel junto às suas equipes.

6.2.12 – Não são consideradas atividades de comunicação interna:


· Assuntos que não sejam interesse da companhia e sejam temas de interesse pessoal de integrantes da força de trabalho, como
comemorações de aniversário ou notas de nascimento.
· Informações sobre o andamento de um projeto, quando o público-alvo é a própria equipe do projeto.
· Reuniões de trabalho
· Comemorações de datas que não estejam previstas na Agenda de Comunicação Interna.

Não se aplica.

Não se aplica.

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Cadastro

1. OBJETIVO

Estabelecer as premissas e orientações relativas ao processo Gestão de


Patrocínios para o Sistema Petrobras.

2. ABRANGÊNCIA

Aplica-se à Petrobras e demais Sociedades do Sistema Petrobras, observados seus


trâmites societários, conforme disposto no art. 16 do Estatuto Social da Petrobras.

3. DESCRIÇÃO

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3.1. Apresentação do processo Gestão de Patrocínios

O processo “Gestão de Patrocínios” objetiva potencializar ganhos de


reputação e imagem para as empresas do Sistema Petrobras através da vinculação
das suas marcas a um projeto de terceiro que tenha aderência à
estratégia de marca, bem como estreitar o relacionamento com os seus públicos de
interesse.

A gestão de patrocínios é desdobrada nas seguintes atividades:

· Planejar programas e outras as ações de patrocínio


· Analisar, selecionar, negociar e avaliar projetos de patrocínio
· Ativar projetos de patrocínio
· Fiscalizar contratos de patrocínio

As atividades de planejamento, análise, seleção, negociação, fiscalização e


avaliação dos projetos de patrocínio são de responsabilidade de cada uma das
gerências que têm atribuição de executar esta atividade no Sistema Petrobras,
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seguindo as orientações aqui definidas e as cláusulas estipuladas no contrato
firmado entre as partes. As etapas de análise, seleção e negociação na Petrobras
são realizadas conforme o PP-2COM-00006 – Realizar Patrocínios.

Todas as ações de patrocínio da Petrobras devem, necessariamente estar


enquadradas nas Linhas de Atuação para Patrocínios, anexas, sendo estas as
delimitadoras das atividades de planejamento, análise e seleção dos projetos de
patrocínio e do planejamento de programas. É responsabilidade das demais
sociedades do Sistema Petrobras elaborar suas linhas de atuação, em
harmonia com as da Petrobras, mas atendendo a especificidade da empresa e do
local em que atua. As linhas de atuação deverão ser validadas pela
Petrobras junto ao processo de recomendação do Plano de Comunicação da
respectiva empresa.

3.2. Objetivos Estratégicos

Todas as ações de Patrocínio do Sistema Petrobras devem ter entre seus


objetivos estratégicos um ou mais dos seguintes objetivos de comunicação:

· Contribuir para elevar a reputação corporativa das empresas do Sistema


Petrobras
· Contribuir para consolidar a imagem das marcas do Sistema Petrobras
· Criar e/ou reforçar vínculos de confiança com os públicos de interesse
Esta é uma regra corporativa comum.

3.2.1 Escopo

O escopo deste padrão se limita aos projetos de patrocínio processados


pelas empresas do Sistema Petrobras. Não são objeto desse padrão processos
similares formalizados por outros instrumentos contratuais que não o contrato
de patrocínio.

3.3 Premissas

As premissas para patrocínios são regras corporativas comuns, devendo ser


observadas por todas as empresas integrantes do Sistema Petrobras.

3.3.1 As atividades relacionadas ao processo de patrocínios devem ser


desenvolvidas com base nos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, igualdade, publicidade e probidade administrativa.

3.3.2 A atuação em patrocínios deve observar a valorização da equidade e


diversidade e o reforço de práticas que promovam o desenvolvimento
econômico, social e humano e respeito ao meio ambiente.

3.3.3 O retorno dos patrocínios para as marcas do Sistema Petrobras deve


ser potencializado através de ações de ativação utilizando as
ferramentas de comunicação apropriadas – seja publicidade,

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promoção, relacionamento com imprensa, eventos, comunicação
interna, comunicação digital ou demais ferramentas de uso corrente.

3.3.4 Deve ser priorizado o patrocínio a ações de maior abrangência em


detrimento de ações pontuais, ressalvadas a oportunidade e a
conveniência para o negócio.

3.3.5 Os critérios e métodos de seleção de patrocínios utilizados para


escolha de projetos devem ser públicos e transparentes.

3.3.6 Toda e qualquer proposta de patrocínio que não for oriunda de


processo de seleção pública deve passar por uma análise interna, a
partir de critérios predefinidos e em alinhamento com as orientações
estabelecidas no presente padrão, de forma a garantir a transparência
e a conformidade da decisão de se contratar o projeto em questão.

3.3.7 Todo patrocínio realizado pelas empresas do Sistema Petrobras, que


sejam integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder
Executivo Federal (SICOM), deve ser submetido à SECOM conforme
disposto na Instrução Normativa SECOM-PR nº 9 de 19 de dezembro
de 2014.

3.3.8 Todo patrocínio realizado pelas empresas do Sistema Petrobras deve


contar com mecanismo que proteja a reputação e a imagem das
empresas do Sistema Petrobras.

3.3.9 As atividades relativas à gestão de patrocínios (planejar, analisar,


selecionar, negociar, avaliar e ativar) devem ser alinhadas ao
posicionamento das marcas institucional e mercadológicas, conforme
orientações do Sistema de Identidade da Marca Petrobras.

3.3.10 Todo patrocínio realizado pelas empresas do Sistema Petrobras deve


observar a exposição necessária e adequada das marcas do portfólio
do Sistema Petrobras relacionadas à ação referida. Além disso,
deverá buscar sempre o maior aproveitamento da ação e das
contrapartidas derivadas, sempre em linha com o propósito de
valorizar a(s) marca(s). Casos excepcionais devem ser encaminhados
à Gerência de Marcas, Publicidade e Mídias, através do Canal Marca
(chave CICN).

3.3.11 A utilização da marca Petrobras e/ou suas marcas, nas contrapartidas


dos patrocínios deve seguir as orientações do Sistema de Identidade
da Marca Petrobras. As ações preservarão a integridade de marca e
estarão alinhadas com o sistema de identidade; e serão coerentes
com a estratégia de marca (posicionamento, atributos etc) da(s)
marca(s) do Sistema Petrobras vinculadas ao patrocínio.

3.3.12 Não deve ser realizado patrocínio a projetos cujos produtos/resultados


(ingressos, livros, CD´s, filmes etc.) sejam destinados para uso

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exclusivo das empresas do Sistema Petrobras.

3.3.13 Não deve ser realizado patrocínio de qualquer natureza a integrante


da força de trabalho do Sistema Petrobras, nem a projetos por ele
propostos.

3.3.14 Não deve ser realizado patrocínio a projetos de cunho exclusivamente


religioso ou que tenha como objetivo promover determinada religião.

3.3.15 Não deve ser realizado patrocínio a partido político, a projeto que
promova determinado partido político, ou ainda, a campanhas políticas
de candidatos a cargos eletivos.

3.3.16 Não deve ser realizado patrocínio a iniciativas que resultem em danos
ambientais, violem os direitos humanos ou que envolvam maus tratos
a animais.

3.3.17 Não deve ser realizado patrocínio a pessoa física.

3.3.18 Todo patrocínio realizado pelas empresas do Sistema Petrobras deve


considerar riscos reputacionais.

3.4. Não são considerados patrocínios

As exclusões a seguir são regras corporativas comuns, devendo ser


observadas por todas as empresas integrantes do Sistema Petrobras.

3.4.1 A cessão gratuita de recursos humanos, materiais, bens, produtos e


serviços.

3.4.2 Qualquer tipo de doação.

3.4.3 Projetos de veiculação em mídia ou em plataformas que funcionem


como veículo de divulgação, com entrega em espaços publicitários.

3.4.4 A permuta de materiais, produtos ou serviços pela divulgação de


conceito de posicionamento e/ou exposição de marca.

3.4.5 O aporte financeiro a projeto cuja contrapartida seja o recebimento de


tempo e/ou espaço de mídia em veículo de divulgação para uso exclusivo do
patrocinador, sem associação com o projeto de patrocínio.

3.4.6 O aporte financeiro a projeto de transmissão de evento executado por


veículos de divulgação.

3.4.7 A ação compensatória decorrente de obrigação legal do patrocinador.

3.4.8 A simples ocupação de espaço e/ou montagem de estande sem


direito à divulgação de produtos, serviços, marcas, conceitos e programas do
patrocinador ou de políticas públicas associadas ao evento.
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3.4.9 A ação promocional executada pelo próprio patrocinador com o
objetivo de divulgar ou promover produtos, serviços, marcas, conceitos ou políticas
públicas junto a públicos de interesse.

4. REGISTROS

Não se aplica.

5. DEFINIÇÕES

Ativação - atividades realizadas ou dinheiro investido pelo patrocinador (além do


valor pago pelos direitos de patrocínio) com o objetivo de proporcionar experiências
de marca, gerando maior engajamento e envolvimento do público com a marca
patrocinadora.

Conformidade Técnica – significa que a Ação de Patrocínio foi analisada e


validada pela SECOM/DEPAT

Coligada - sociedade na qual a investidora tenha influência significativa, que existe


quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la, sendo presumida
quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante
da investida, sem controlá-la.

Controlada - sociedade na qual a investidora, diretamente ou através de outras


controladas, tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente,
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.

Contrapartida - obrigação contratual do patrocinado que expressa o direito de


associação da marca do patrocinador ao projeto de patrocínio, tais como:
a) exposição da marca do patrocinador e/ou de seus produtos e serviços nas peças
de divulgação do projeto;
b) iniciativas de natureza negocial oriundas dessa associação;
c) autorização para o patrocinador utilizar nomes, marcas, símbolos, conceitos e
imagens do projeto de patrocínio;
d) adoção pelo patrocinado de práticas voltadas ao desenvolvimento social e
ambiental.

Fiscalização do contrato de patrocínio - conjunto de ações que buscam


comprovar o cumprimento das obrigações contratuais firmadas entre o patrocinador
e o patrocinado, as quais visam à vinculação da marca da Petrobras ou outras
marcas da Petrobras à realização de um projeto, de forma que se obtenha ganho à
imagem institucional da Companhia.

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Linhas de atuação: Formalização da estratégia da Petrobras como patrocinadora,
definindo categorias de projetos elegíveis para patrocínios.

Patrocínio: Ação de comunicação que se realiza por meio da aquisição do direito


de associação da marca e/ou de produtos e serviços do patrocinador a projeto de
iniciativa de terceiro, mediante a celebração de contrato de patrocínio, e que
objetiva gerar identificação e reconhecimento do patrocinador por meio da iniciativa
patrocinada; ampliar relacionamento com públicos de interesse; divulgar marcas,
produtos, serviços, posicionamentos, programas e políticas de atuação; ampliar
vendas e agregar valor à marca do patrocinador.

Proposta de patrocínio: Descrição em documento no qual o proponente apresenta


as características, as justificativas e a metodologia de execução da iniciativa,
estabelece cotas de participação, contrapartidas e condições financeiras, além de
informar outras singularidades da ação proposta ao patrocinador.

Públicos de interesse - são grupos de indivíduos e/ou organizações com questões


e/ou necessidades comuns de caráter social, político, econômico, ambiental ou
cultural, que estabelecem ou podem estabelecer relações com a Petrobras e são
capazes de influenciar – ou ser influenciados por – atividades, negócios e/ou a
reputação da Companhia.

Relacionamento - relação bilateral, com interdependência, focada no longo prazo e


com alto custo de saída. É a construção de uma relação duradoura entre empresa e
públicos de interesse, baseada na confiança e em ganhos mútuos ao longo do
tempo.

Relacionamento com Públicos de Interesse - “um processo planejado,


estratégico e de longo prazo de relacionamento com os diversos públicos que
afetam e são afetados pelas empresas. Pode representar um importante passo na
busca por conhecimento compartilhado, inovação em produtos, processos e
estratégias, fortalecimento de vínculos, gestão antecipada de conflitos,
fortalecimento da reputação e valorização da marca. Para tanto é necessário que
este processo esteja integrado na gestão da empresa e voltado aos objetivos dos
negócios” (Uniethos).

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM):


Órgão responsável pela comunicação do Governo Federal, coordenando um
sistema que interliga as assessorias dos ministérios, das empresas públicas e das
demais entidades do Poder Executivo Federal. Assim, garante a disseminação de
informações de interesse público, como direitos e serviços, e também projetos e
políticas de governo.

Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM):


Sistema integrado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência de
República, como órgão central, e pelas unidades administrativas dos órgãos e
entidades integrantes do Poder Executivo Federal que tenham a atribuição de gerir
atividades de comunicação.

Sistema de Controle de Ações de Comunicação (SISAC): Ferramenta utilizada


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pela SECOM para gerir o envio de informações sobre ações de patrocínio pelas
entidades do Sicom à Secom..

6. REFERÊNCIAS

a)Programa Petrobras Cultural (disponível em http://ppc.petrobras.com.br/)

b) Programa Petrobras Socioambiental (disponível na página da Responsabilidade


Social, no Portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?
_nfpb=true&_pageLabel=home_rsocial )

c) Estatuto Social da Petrobras (disponível em http://www.petrobras.com.br)

d) PL-0SPB-00011 - Política de comunicação

e) PP-2COM-00006 - Realizar Patrocínios

f) DI-1PBR-00070 Vedação do Nepotismo no Âmbito da Petrobras, conforme


Decreto nº 7.203, de 04.06.2010

g) Sistemática de Investimentos Socioambientais do Sistema Petrobras (disponível


na página da Responsabilidade Social, no portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?
_nfpb=true&_pageLabel=home_rsocial )

h) Código de Ética da Petrobras (disponível na página de Recursos Humanos, no


Portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?
_nfpb=true&_pageLabel=home_rh )

i) Guia de Conduta da Petrobras - (disponível na página de Recursos Humanos, no


Portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/conteudo/petr_banco_anexos/a_petrobras/G
uia_de_Conduta.pdf )

j) Guia de Recebimento e Oferecimento de Presentes, Brindes, Hospitalidade e


Contrapartidas de Patrocínio - PG-0LQ-00132-0 – Guia de Recebimento e
Oferecimento de Presentes, Brindes, Hospitalidade e Contrapartidas de Patrocínio

k) Tabela de limite de competências (disponível na página do Jurídico, no Portal


Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?
_nfpb=true&_pageLabel=petr_generico_avancado_generico_menu_juridico&idCont
eudo=generico_menu_000954&areaAtual=juridico&portalpath=portal )

l) DI-1PBR-00074-0 – Gerir Marcas

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m) DI-1PBR-00068-0 - Sistema de Identidade Visual, Verbal e Sonora da Marca
Petrobras

n) MPC - Manual da Petrobras para Contratação, (disponível na página do Jurídico,


no Portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/deskto
p?_nfpb=true&_pageLabel=home_juridico )

o) Plano de Negócios (disponível na página da Estratégia Corporativa, no Portal


Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/deskto
p?_nfpb=true&_pageLabel=home_estrategia) )

p) Plano Estratégico (disponível na página da Estratégia Corporativa, no


http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/deskto
p?_nfpb=true&_pageLabel=petr_generico_avancado_atuacao_estrategia&idCont
eudo=atuacao_000352&areaAtual=estrategia&portalpath=portal )

q) Instrução Normativa SECOM-PR nº 09, de 19/12/2014 (disponível no portal da


Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:
http://www.secom.gov.br/sobre-a-secom/institucional/legislacao/instrucoes-norma
tivas )

r) Decreto Nº 6.555 Art. 3º § V, que Dispõe sobre as ações de comunicação do


Poder Executivo Federal (disponível em
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6555.htm )

s) Decreto nº 7.203, de 04.06.2010 – Vedação do nepotismo no âmbito da


Administração Pública Federal (disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7203.htm )

t) Minutas padrão para contratos de patrocínio (disponíveis na página do Jurídico,


no Portal Petrobras:
http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?
_nfpb=true&_pageLabel=home_juridico )

7. ANEXOS

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Declarações
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