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Definição: É uma corrente filosófica que afirma não ser possível ao sujeito
apreender, de modo efetivo ou então de modo rigoroso, o objeto (no limite, o
conhecimento não é possível).
Segundo Pirro de Élis, o fundador do ceticismo absoluto ou radical, é
impossível ao sujeito apreender o objeto, não sendo possível qualquer
conhecimento. O cético pirrónico nega que haja justificações suficientes
para as nossas crenças.
O filósofo Sexto Empírico, também defensor do ceticismo radical,
apresentou argumentos que conduzem à dúvida e que levam os céticos à
suspensão do juízo (estado de neutralidade em que nada se nega e nada
se afirma). A suspensão do juízo leva à ataraxia (ausência de interesse;
indiferença).
Argumentos para a suspensão do juízo: a) a multiplicidade de
sensações e perceções divergentes relativamente ao mesmo
objeto; b) as ilusões e erros dos sentidos; c) a divergência de
opiniões; d) a regressão infinita da justificação.
O ceticismo mitigado, segundo Arcesilau e Carnéades, trata-se de um
ceticismo mais moderado, pois não estabelece a impossibilidade do
conhecimento, mas sim a impossibilidade de um saber rigoroso. Não
podemos afirmar se os juízos são verdadeiros ou não, se corresponde ou
não à realidade, apenas podemos dizer se é ou não provável ou verosímil.
O ceticismo radical anula-se a si próprio, porque ao afirmar que o
conhecimento é impossível está a exprimir um conhecimento. Segundo a
forma mitigada do ceticismo, não há verdade nem certeza, mas apenas
probabilidade, no entanto, nós nunca podemos afirmar que os nossos
juízos são verdadeiros, mas apenas provável, assim o conceito de
probabilidade pressupõe a verdade.
Ceticismo Metódico – faz parte do espírito crítico e autónomo;
Ceticismo
Arcesilau e Carnéades
Pirro de Élis Sexto Empírico
Ignorância
Douta ignorância
Filosofia 11ºano
Professor: António Silva