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ACADÊMICA:LIDIANE BARBOSA
SEMESTRE:6º
Respostas da recuperação:
1- Na América Espanhola a vida intelectual era muito incentivada, nesse
peródo foi grande o número de brasileiros graduados eo Coimbra. Em
todas as principais cidades haviam estabelecimentos gráficos. Também
já haviam livros impressos na Cidade do México. Enquanto que no
peródo administrado pelos portugueses eles se impunhavam contra o
desenvolvimento intelectual na tentativa de impedir a circulação de
idéias novas porque tinham medo de perder a estabilidade e o domínio.
Para eles tal desenvolvimento poderia excitar entre os moradores a
insubordinação e a rebeldia.
2- Essese termos referem-se a uma política que busca seu interesse
particular, as funções, os empregos e os benefícios relacionam-se a
direitos pessoais e não a interesses objetivos, como sucsde no
verdadeiro Estsdo Burocrático, em que prevalecem a especialização das
funções e o esforço para se assegurarem garantias jurídicas aos
cidadãos. A escolha dos homens que irão exercer funções públicas faz-
se de acordo com a confiança pessoal que mereçam os candidatos e
muito menos de acordo com suas próprias capacidades. O autor usa
essas palavras pra falar do Brasil porque a história da nosso sistema
administrativo também retrata o predomínio constante das vontades das
vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em círculos
fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal.
4-
Para
além
da
faixa
nordestina
das
terras
frescas
e
férteis
do
massapé,
com
rica
cobertura
florestal,
onde
se
implantaram
os
engenhos
de
açúcar,
desdobram‐se
as
terras
de
uma
outra
área
ecológica.
Começam
pela
orla
descontínua
ainda
úmida
do
agreste
e
prosseguem
com
as
enormes
extensões
semi‐áridas
das
caatingas.
Mais
além,
penetrando
já
o
Brasil
Central,
se
elevam
em
planalto
como
campos
cerrados
que
se
estendempor milhares de léguas quadradas.
Toda
essa
área
conforma
um
vastíssimo
mediterrâneo
de
vegetação
rala,
confinado,
de
um
lado,
pela
floresta
da
costa
atlântica,
do
outro
pela
floresta
amazônica
e
fechado
ao
sul
por
zonas
de
matas
e
campinas
naturais.
Faixas
de
florestas
em
galeria
cortam
esse
mediterrâneo,
acompanhando
o
curso
dos
rios
principais,
adensando‐se
em
capões
de
mata
ou
palmeirais
de
carnaúba,
buriti
ou
babaçu,
onde
encontra
terreno
mais
úmido.
A
vegetação
comum,
porém,
é
pobre,
formada
de
pastos
naturais
ralos
e
secos
e
de
arbustos
enfezados
que
exprimem
em
seus
troncos
e
ramos
tortuosos,
em
seu
enfolhamento
maciço
e
duro,
a
pobreza
das
terras
e
a
irregularidade
do
regime
de
chuvas.
Nos
cerrados
e,
sobretudo,
nas
caatingas,
a
vegetação
alcança
já
uma
plena
adaptação
à
secura
do
clima,
predominando
as
cactáceas,
os
espinhos
e
as
xerófilas,
organizadas
para
condensar
a
umidade
atmosférica
das
madrugadas
frescas
e
para
conservar
nas
folhas
fibrosas
e
nos
tubérculos
as
águas
da
estação
chuvosa.
5- São as
classes
intermediárias,
feitas
de
pequenos
oficiais,
profissionais
liberais,
policiais,
professores,
o
baixo‐clero
e
similares.
Todos
eles
propensos
a
prestar
homenagem
às
classes
dominantes,
procurando
tirar
disso
alguma
vantagem.
Dentro
dessa
classe,
entre
o
clero
e
os
raros
intelectuais,
é
que
surgiram
mais
subversivos
em
rebeldia
contra
a
ordem.
A
insurgência
mesmo
foi
encarnada
por
gente
de
seus
estratos
mais
baixos.
Por
isso
mesmo
mais
padres
foram
enforcados
que
qualquer
outra
categoria
de
gente.
6-
Para
os
portugueses,
o
mundo
em
que
entravam
era
a
arena
dos
seus
ganhos,
em
ouros
e
glórias,
ainda
que
estas
fossem
principalmente
espirituais,
ou
parecessem
ser,
como
ocorria
com
os
missionários.
Para
alcançá‐las,
tudo
lhes
era
concedido,
uma
vez
que
sua
ação
de
além‐mar,
por
mais
abjeta
e
brutal
que
chegasse
a
ser,
estava
previamente
sacramentada
pelas
bulas
e
falas
do
papa
e
do
rei.
Para
os
índios
que
ali
estavam,
nus
na
praia,
o
mundo
era
um
luxo
de
se
viver,
tão
rico
de
aves,
de
peixes,
de
raízes,
de
frutos,
de
flores,
de
sementes,
que
podia
dar
as
alegrias
de
caçar,
de
pescar,
de
plantar
e
colher
a
quanta
gente
aqui
viesse
ter.
Na
sua
concepção
sábia
e
singela,
a
vida
era
dádiva
de
deuses
bons,
que
lhes
doaram
esplêndidos
corpos,
bons
de
andar,
de
correr,
de
nadar,
de
dançar,
de
lutar.
Olhos
bons
de
ver
todas
as
cores,
suas
luzes
e
suas
sombras.
Ouvidos
capazes
da
alegria
de
ouvir
vozes
estridentes
ou
melódicas,
cantos
graves
e
agudos
e
toda
a
sorte
de
sons
que
há.
Narizes
competentíssimos
para
fungar
e
cheirar
catingas
e
odores.
Bocas
magníficas
de
degustar
comidas
doces
e
amargas,
salgadas
e
azedas,
tirando
de
cada
qual
o
gozo
que
podia
dar.
E,
sobretudo,
sexos
opostos
e
complementares,
feitos
para
as
alegrias
do
amor.
Para
os
índios,
a
vida
era
uma
tranqüila
fruição
da
existência,
num
mundo
dadivoso
e
numa
sociedade
solidária.
Claro
que
tinham
suas
lutas,
suas
guerras.
Mas
todas
concatenadas,
como
prélios,
em
que
se
exerciam,
valentes.
Um
guerreiro
lutava,
bravo,
para
fazer
prisioneiros,
pela
glória
de
alcançar
um
novo
nome
e
uma
nova
marca
tatuada
cativando
inimigos.
Também
servia
para
ofertá‐lo
numa
festança
em
que
centenas
de
pessoas
o
comeriam
convertido
em
paçoca,
num
ato
solene
de
comunhão,
para
absorver
sua
valentia,
que
nos
seus
corpos
continuaria
viva.
Para
os
portugueses,
muito
ao
contrário,
a
vida
era
uma
tarefa,
uma
sofrida
obrigação,
que
a
todos
condenava
ao
trabalho
e
tudo
subordinava
ao
lucro.
Envoltos
em
panos,
calçados
de
botas
e
enchapelados,
punham
nessas
peças
seu
luxo
e
vaidade,
apesar
de
mais
vezes
as
exibirem
sujas
e
molambentas,
do
que
pulcras
e
belas.