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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM SÃO LUIZ GONZAGA


CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA-LICENCIATURA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS:ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROFESSOR: JORGE MOLINA

ACADÊMICA:LIDIANE BARBOSA

SEMESTRE:6º

Respostas da recuperação:
1- Na América Espanhola a vida intelectual era muito incentivada, nesse
peródo foi grande o número de brasileiros graduados eo Coimbra. Em
todas as principais cidades haviam estabelecimentos gráficos. Também
já haviam livros impressos na Cidade do México. Enquanto que no
peródo administrado pelos portugueses eles se impunhavam contra o
desenvolvimento intelectual na tentativa de impedir a circulação de
idéias novas porque tinham medo de perder a estabilidade e o domínio.
Para eles tal desenvolvimento poderia excitar entre os moradores a
insubordinação e a rebeldia.
2- Essese termos referem-se a uma política que busca seu interesse
particular, as funções, os empregos e os benefícios relacionam-se a
direitos pessoais e não a interesses objetivos, como sucsde no
verdadeiro Estsdo Burocrático, em que prevalecem a especialização das
funções e o esforço para se assegurarem garantias jurídicas aos
cidadãos. A escolha dos homens que irão exercer funções públicas faz-
se de acordo com a confiança pessoal que mereçam os candidatos e
muito menos de acordo com suas próprias capacidades. O autor usa
essas palavras pra falar do Brasil porque a história da nosso sistema
administrativo também retrata o predomínio constante das vontades das
vontades particulares que encontram seu ambiente próprio em círculos
fechados e pouco acessíveis a uma ordenação impessoal.

3- O autor previa um Brasil fascista onde não existiria mais


agressividade no incipiente mussolismo indígena;na doutrinação dos
integralistas, haveria pouca corrupção, a mesma que aparece nos
manuais italianos.

4- 

Para
além
da
faixa
nordestina
das
terras
frescas
e
férteis
do

massapé,
com
 rica
 cobertura
 florestal,
 onde
 se
 implantaram

os
 engenhos
 de
 açúcar,
 desdobram‐se
 as
 terras
 de
 uma

outra
 área
 ecológica.
 Começam
 pela
 orla
 descontínua
 ainda

úmida
 do
 agreste
 e
 prosseguem
 com
 as
 enormes
 extensões

 semi‐áridas
 das
 caatingas.
 Mais
 além,
 penetrando
 já
 o

Brasil
 Central,
se
elevam
em
planalto
como
campos
cerrados

que
se
estendempor milhares de léguas quadradas.

Toda
essa

área
 conforma
 um
 vastíssimo
mediterrâneo
 de
 vegetação

rala,
 confinado,
de
um
lado,
pela
floresta
da
costa
atlântica,
do

outro
pela
floresta
 amazônica
e
fechado
ao
sul
por
zonas
de

matas
e
campinas
naturais.
Faixas
 de
 florestas
em
galeria

cortam
esse
mediterrâneo,
acompanhando
 o
 curso
 dos
 rios

principais,
 adensando‐se
 em
 capões
 de
 mata
 ou
 palmeirais

de
 carnaúba,
buriti
ou
babaçu,
onde
encontra
terreno
mais

úmido.
A
vegetação
 comum,
 porém,
 é
 pobre,
 formada
 de

pastos
 naturais
 ralos
 e
 secos
 e
 de
 arbustos
enfezados
que

exprimem
em
seus
 troncos
e
ramos
 tortuosos,
em
 seu

enfolhamento
maciço
e
duro,
a
pobreza
das
terras
e
a

irregularidade
do
 regime
 de
 chuvas.
 Nos
 cerrados
 e,

sobretudo,
 nas
 caatingas,
 a
 vegetação
 alcança
 já
 uma
 plena

 adaptação
 à
 secura
 do
 clima,
 predominando
 as
 cactáceas,

os
espinhos
e
as
xerófilas,
organizadas
para
condensar
a

umidade
 atmosférica
das
madrugadas
frescas
e
para
conservar

nas
folhas
fibrosas
e
 nos
tubérculos
as
águas
da
estação

chuvosa.

5- São as
 classes
 intermediárias,
 feitas
 de
 pequenos
 oficiais,

profissionais
 liberais,
 policiais,
 professores,
 o
 baixo‐clero
 e

similares.
Todos
eles
propensos
a
prestar


homenagem
 às

classes
 dominantes,
 procurando
 tirar
 disso
 alguma
 vantagem.

Dentro
dessa
classe,
entre
 o
clero
e
 os
 raros
intelectuais,
é

que
 surgiram
 mais
 subversivos
 em
 rebeldia
 contra
 a
 ordem.

 A
 insurgência
 mesmo
 foi
 encarnada
 por
 gente
 de
 seus

estratos
 mais
 baixos.
 Por
 isso
 mesmo
 mais
 padres
 foram

enforcados
 que
 qualquer
 outra
 categoria
 de
 gente.
 


6- 

Para
 os
 portugueses,
 o
 mundo
 em
 que
 entravam
 era
 a

arena
 dos
 seus
 ganhos,
 em
 ouros
 e
 glórias,
 ainda
 que

estas
 fossem
 principalmente
 espirituais,
 ou
 parecessem
 ser,

como
 ocorria
 com
 os
 missionários.
 Para
 alcançá‐las,
 tudo

lhes
 era
 concedido,
 uma
 vez
 que
 sua
 ação
 de
 além‐mar,

por
 mais
 abjeta
 e
 brutal
 que
 chegasse
 a
 ser,
 estava

previamente
 sacramentada
 pelas
 bulas
e
 falas
 do
 papa
e
 do

 rei.


Para
os
índios
que
ali
estavam,
nus
na
praia,
o
mundo
era

um
luxo
de
se
 viver,
tão
rico
de
aves,
de
peixes,
de
raízes,
de

frutos,
de
flores,
de
sementes,
 que
podia
dar
as
alegrias
de

caçar,
de
pescar,
de
plantar
e
colher
a
quanta
 gente
aqui

viesse
ter.
Na
sua
concepção
sábia
e
singela,
a
vida
era
dádiva

de
 deuses
bons,
que
lhes
doaram
esplêndidos
corpos,
bons
de

andar,
de
correr,
 de
nadar,
de
dançar,
de
lutar.
Olhos
bons
de

ver
todas
as
cores,
suas
luzes
e
 suas
 sombras.
 Ouvidos

capazes
 da
 alegria
 de
 ouvir
 vozes
 estridentes
 ou
 melódicas,

 cantos
 graves
 e
 agudos
 e
 toda
 a
 sorte
 de
 sons
 que
 há.

Narizes
 competentíssimos
para
fungar
e
cheirar
catingas
e

odores.
Bocas
magníficas
 de
 degustar
 comidas
 doces
 e

amargas,
 salgadas
 e
 azedas,
 tirando
 de
 cada
 qual
o
gozo

que
podia
dar.
E,
sobretudo,
sexos
opostos
e
complementares,

feitos
para
as
alegrias
do
amor.



Para
os
índios,
a
vida
era
uma
tranqüila
fruição
da
existência,

num
mundo
 dadivoso
 e
 numa
 sociedade
 solidária.
 Claro

que
 tinham
 suas
 lutas,
 suas
 guerras.
 Mas
 todas

concatenadas,
 como
 prélios,
 em
 que
 se
 exerciam,
 valentes.

Um
guerreiro
lutava,
bravo,
para
fazer
prisioneiros,
pela
glória
de

 alcançar
 um
 novo
 nome
 e
 uma
 nova
 marca
 tatuada

cativando
 inimigos.
 Também
servia
para
ofertá‐lo
numa
festança

em
que
centenas
de
pessoas
o
 comeriam
 convertido
 em

paçoca,
 num
 ato
 solene
 de
 comunhão,
 para
 absorver
sua

valentia,
que
nos
seus
corpos
continuaria
viva.



Para
 os
 portugueses,
muito
 ao
 contrário,
 a
 vida
 era
 uma

tarefa,
 uma
 sofrida
 obrigação,
 que
 a
 todos
 condenava
 ao

trabalho
 e
 tudo
 subordinava
 ao
 lucro.
 Envoltos
 em
 panos,

calçados
 de
 botas
 e
 enchapelados,
 punham
 nessas
peças

seu
luxo
e
vaidade,
apesar
de
mais
vezes
as
exibirem
sujas
e

molambentas,
do
que
pulcras
e
belas.


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