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CADERNO DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

PARA EMPRESA CREDENCIADA DO


TRABALHO SOCIAL

GEHPA Social

GEHPA - GN Padronização e Normas Técnicas da Construção Civil

SUHAC - SN Rede Negocial e Executiva Habitação

JANEIRO DE 2015
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA EMPRESAS CREDENCIADAS
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................3
2. CONDUTA ÉTICA ......................................................................................................3
3. CONFLITO DE INTERESSE ..........................................................................................4
4. USO, DIVULGAÇÃO E SIGILO DE INFORMAÇÕES ..........................................................5
5. RESPONSABILIDADES ...............................................................................................5
6. DEVERES DA EMPRESA CREDENCIADA ......................................................................6
7. PENALIDADES ..........................................................................................................7
8. VEDAÇÕES DE TRABALHO .........................................................................................7
9. PAGAMENTOS ..........................................................................................................8
10. SERVIÇOS PRESTADOS PELA EMPRESA CREDENCIADA ...............................................8
11. TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO ..........................................................................13
12. ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO SOCIAL ........................................18
13. PRAZOS .................................................................................................................21
14. ANEXOS ................................................................................................................22
15. GLOSSÁRIO ...........................................................................................................28

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ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA EMPRESAS CREDENCIADAS
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1.
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................3
2. CONDUTA ÉTICA ......................................................................................................3
3. CONFLITO DE INTERESSE ..........................................................................................4
4. USO, DIVULGAÇÃO E SIGILO DE INFORMAÇÕES ..........................................................5
5. RESPONSABILIDADES ...............................................................................................6
6. DEVERES DA EMPRESA CREDENCIADA ......................................................................6
7. PENALIDADES ..........................................................................................................7
8. VEDAÇÕES DE TRABALHO .........................................................................................8
9. PAGAMENTOS ..........................................................................................................8
10. SERVIÇOS PRESTADOS PELA EMPRESA CREDENCIADA ...............................................8
11. TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO ..........................................................................14
12. ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO SOCIAL ........................................19
13. PRAZOS .................................................................................................................22
14. ANEXOS ................................................................................................................23
15. GLOSSÁRIO ...........................................................................................................29

2. APRESENTAÇÃO
O presente Caderno tem a finalidade de orientar as equipes das Empresas Credenciadas de
Trabalho Social para a prestação de Serviços Técnicos Sociais especializados à CAIXA, na
execução das atividades previstas no Edital de Credenciamento do Trabalho Social, informando
regras básicas e prevenindo situações que possam suscitar conflitos entre os interesses públicos
e privados.
Ele foi elaborado a partir da necessidade de apresentar, de forma padronizada, as diretrizes,
normas e informações acerca da execução das atividades técnicas a serem desenvolvidas pelas
equipes das Empresas Credenciadas, visando a redução de erros e inconsistências nas
orientações e análises referentes ao Trabalho Social, além dos procedimentos para execução e
registro das peças técnicas sociais a serem realizados.

3. CONDUTA ÉTICA
A CAIXA elaborou o seu Código de Ética, que tem por objetivo sistematizar os valores éticos que
devem nortear a condução dos negócios, orientar as ações e o relacionamento com os
interlocutores internos e externos.
Compartilhamos alguns dos valores éticos que nortearão a nossa relação:
RESPEITO
• Exigimos de dirigentes, empregados e parceiros da CAIXA absoluto respeito pelo ser
humano, pelo bem público, pela sociedade e pelo meio ambiente.

• Respeitamos e valorizamos nossos clientes e seus direitos de consumidores, com a


prestação de informações corretas, cumprimento dos prazos acordados e oferecimento de
alternativa para satisfação de suas necessidades de negócios com a CAIXA.

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HONESTIDADE
• Não admitimos qualquer relacionamento ou prática desleal de comportamento que resulte
em conflito de interesses e que estejam em desacordo com o mais alto padrão ético.

• Condenamos atitudes que privilegiem fornecedores e prestadores de serviços, sob


qualquer pretexto.

COMPROMISSO
• Temos compromisso permanente com o cumprimento das leis, das normas e dos
regulamentos internos e externos que regem a nossa Instituição.

• Preservamos o sigilo e a segurança das informações.

TRANSPARÊNCIA
• As relações da CAIXA com os segmentos da sociedade são pautadas no princípio da
transparência e na adoção de critérios técnicos.

• Como Empresa pública, estamos comprometidos com a prestação de contas de nossas


atividades, dos recursos por nós geridos e com a integridade dos nossos controles.

RESPONSABILIDADE
• Devemos pautar nossas ações nos preceitos e valores éticos no Código, de forma a
resguardar a CAIXA de ações e atitudes inadequadas à sua missão e imagem e a não
prejudicar ou comprometer dirigentes e empregados, direta ou indiretamente.

• Garantimos proteção contra qualquer forma de represália ou discriminação profissional a


quem denunciar as violações ao Código, como forma de preservar os valores da CAIXA.

4. CONFLITO DE INTERESSE
O interesse pessoal é caracterizado pela vontade em obter qualquer vantagem, imediata ou não,
material ou não, em favor próprio ou de parentes, amigos, ou outras pessoas em detrimento da
empresa.
Conflito de interesses é a situação gerada pelo confronto entre interesses da CAIXA e interesse
pessoal, que pode comprometer o desempenho da Empresa Credenciada.
Esse conflito ocorre sempre que os interesses pessoais influenciam ou possam influenciar, direta
ou indiretamente, nas análises e decisões tomadas quando do exercício das atividades
desenvolvidas pelo credenciado CAIXA.
A ocorrência de conflito de interesses independe do alcance efetivo do benefício, econômico ou
não.
Suscita conflito de interesses o exercício de atividade que:

• Implique na prestação de serviços ou a realização de negócio com pessoa física ou


jurídica, que tenha interesse na decisão da CAIXA perante o trabalho a ser desenvolvido
pela Empresa Credenciada;

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• Possa, por sua natureza, implicar no uso de informação, que não seja de conhecimento
público, à qual a Empresa Credenciada tenha acesso em razão da sua função;

• Possa provocar dúvida a respeito da integridade, moralidade, clareza de posições e decoro


da Empresa Credenciada e seus profissionais.

Para prevenir ou eliminar a ocorrência de conflito de interesses, as Empresas Credenciadas


CAIXA devem adotar, considerando-se a situação concreta, uma ou mais das seguintes
providências:
• Informar à Unidade Demandante, previamente a realização da atividade demandada, a
impossibilidade de aceite do serviço devido à possibilidade de geração de conflito de
interesse da CAIXA e da Empresa Credenciada;

• Solicitar o descredenciamento geral ou ainda abrir mão da atividade credenciada


específica, se considerar necessário, caso haja conflito de interesses;

• Garantir que seus profissionais credenciados tenham isenção na execução da atividade


que lhe foi demandada.

5. USO, DIVULGAÇÃO E SIGILO DE INFORMAÇÕES


São de uso exclusivo e de propriedade da CAIXA as informações, programas, modelos,
documentos e metodologias, desenvolvidos ou em uso pela instituição.

Os assuntos referentes à CAIXA são tratados com a imprensa, exclusivamente, pelos dirigentes
ou empregados por estes delegados.

Em relação a uso, divulgação e sigilo de informações, é dever da Empresa Credenciada:

• Guardar sigilo sobre dados, informações e operações da CAIXA, de seus clientes, de


empresas coligadas ou subsidiárias, de prestadores de serviços e de fornecedores, que
ainda não sejam públicas e das quais tenha conhecimento em razão de sua atuação
profissional;

• Não utilizar nem reproduzir, fora dos serviços contratados, normativos, documentos e
materiais encaminhados ou divulgados pela CAIXA;

• Não se pronunciar em nome da CAIXA a órgãos da imprensa ou clientes, agentes


promotores, mutuários sobre quaisquer assuntos relativos à sua atividade, bem como
sobre os serviços a seu cargo;

• Não fornecer informações, nos casos legais e determinação judicial, em nome da CAIXA;

• Obter prévia e expressa autorização da CAIXA para publicação de estudos, pareceres,


pesquisas e demais trabalhos de caráter particular, que envolvam assuntos e/ou
informações restritos ou sigilosos;

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• Não fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço em
benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros.

6. RESPONSABILIDADES
Às Empresas Credenciadas compete:

• Cumprir o contrato de prestação de serviços e seguir a qualquer tempo as orientações da


CAIXA;

• Desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência competência, transparência,


respeito e responsabilidade, observando a legislação em vigor;

• Possuir conhecimento técnico e experiência exigidos na concessão do seu


credenciamento para realização da atividade demandada;

• Buscar manter-se em permanente atualização técnica e profissional;

• Oferecer sugestões em prol da melhoria continua da qualidade dos processos, produtos e


serviços a serem desenvolvidos;

• Responsabilizar-se tecnicamente por seu trabalho, conforme normas e legislação vigente;

• Manter fidedignidade dos documentos, registros, cadastros e sistemas de informação;


disponibilizados pela CAIXA;

• Prestar informações completas, precisas, claras e em tempo hábil.

À CAIXA compete:

• Indicar os locais e horários em que deverão ser prestados os serviços, permitindo, quando
for o caso, o acesso dos empregados da Empresa Credenciada nas dependências da
CAIXA;

• Proceder à distribuição igualitária dos serviços entre todos os credenciados, no município


escolhido pela Empresa Credenciada, conforme critérios de distribuição de serviços
definidos.

7. DEVERES DA EMPRESA CREDENCIADA


Para nortear sua atuação, a Empresa Credenciada e seus profissionais devem seguir as normas e
princípios estabelecidos pela CAIXA.
Dentre eles estão:
• Dar sempre como conferidos e perfeitos os serviços prestados, cumprindo, rigorosamente,
os prazos estabelecidos pela CAIXA, responsabilizando-se por quaisquer prejuízos que
suas falhas ou imperfeições venham causar à CAIXA ou a terceiros, de modo direto ou

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indireto, além de realizar novamente o serviço incorreto, se for o caso, sem quaisquer ônus
para a CAIXA;

• Prestar esclarecimentos, atendendo prontamente a qualquer fiscalização da CAIXA e


todas as solicitações/convocações efetuadas;

• Não prestar serviços que não os previstos no objeto do contrato entre CAIXA e Empresa
Credenciada;

• Estruturar-se de modo compatível e prover toda a infraestrutura necessária à prestação


dos serviços previstos;

• Dar ciência à CAIXA, de imediato e por escrito, de qualquer anormalidade que verificar na
execução dos serviços;

• Declarar-se, de imediato e por escrito, impedida de realizar os serviços, quando envolver:

i. Entidades ou empresas com as quais os titulares e/ou responsáveis técnicos


tenham vínculo empregatício e/ou contrato por prazo determinado;
ii. Gerentes, sócios ou dirigentes de entidades ou empresas com as quais os
titulares e/ou responsáveis técnicos tenham vínculo;
iii. Parentes até segundo grau, bem como empresas em que estes sejam
gerentes, sócios ou dirigentes;
iv. Titulares e responsáveis técnicos como autores dos projetos ou
Responsáveis Técnicos pela execução dos serviços.
• Entregar à CAIXA os trabalhos técnicos efetuados, assinados, obrigatoriamente, pelo
representante legal da empresa ou seu procurador legalmente constituído e registrado na
CAIXA e pelo Responsável Técnico pela elaboração do serviço devidamente
habilitado/autorizado pela CAIXA, quando da análise curricular, não sendo permitida
procuração no último caso.

• Responder, na qualidade de fiel depositária, por toda a documentação que lhe for entregue
pela CAIXA, até devolução, sob protocolo.

8. PENALIDADES
São passíveis de aplicação de penalidades faltas operacionais, faltas de postura de atuação e
erros técnicos, conforme ANEXO V.
• Faltas operacionais (FO): ocorrências de descumprimento direto na execução do contrato;

• Faltas de postura de atuação (FP): ocorrências que ferem a ética profissional, que
comprometam o bom andamento das atividades assim como a imagem institucional da
CAIXA e, que não observem as recomendações previstas neste caderno.

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• Erros Técnicos (ET): ocorrências que contrariem a boa técnica, as normas brasileiras, as
orientações deste caderno e, ainda, os praticados por omissão total ou parcial das
informações, na prestação de serviços técnicos sociais para a CAIXA.

9. VEDAÇÕES DE TRABALHO
• Não utilizar o nome da CAIXA em quaisquer atividades de divulgação de sua profissão,
como, por exemplo, em cartões de visita, anúncios e outros impressos;

• Não utilizar pessoal não habilitado legalmente e que não esteja habilitado pela CAIXA para
realizar a atividade demandada;

• Não utilizar qualquer dependência ou equipamento da CAIXA para a prestação dos


serviços objeto do presente contrato;

• Não elaborar serviço que não esteja enquadrado em uma das atividades estabelecidas
pelo edital de credenciamento ou que não tenha sido autorizado pela GIHAB;

• Não alterar os formulários fornecidos pela CAIXA;

• Não utilizar nem reproduzir, fora dos serviços contratados, os normativos, documentos e
materiais encaminhados ou divulgados pela CAIXA;

• Não aceitar demandas nas quais estejam faltando documentação mínima necessária para
a realização dos serviços ou em que estejam impedidas de atuar.

10. PAGAMENTOS
O pagamento dos serviços prestados está condicionado ao aceite do produto entregue pela
Empresa Credenciada.
O pagamento não isenta a Empresa Credenciada de suas responsabilidades e obrigações, nem
implicará aceitação definitiva dos serviços.

11. SERVIÇOS PRESTADOS PELA EMPRESA CREDENCIADA


A prestação de serviços pela Empresa Credenciada tem caráter temporário e sem exclusividade.
A responsabilidade técnica pelos projetos é dos respectivos autores e a análise, efetuada pela
Empresa Credenciada, não caracteriza co-responsabilidade técnica.
As atividades demandadas são registradas observando as instruções fornecidas pela CAIXA e
consolidadas conforme descrição abaixo:

Tipo de Conteúdo
Descrição
Registro Mínimo

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Apresentação descritiva e/ou interpretativa dos dados, fatos e


Relatório situações observadas, com a finalidade de informar, Anexo I
esclarecer, sem emissão de opinamento técnico.
Manifestação que contém a opinião técnica do profissional,
Parecer fundamentada em descrição/relato dos dados, fatos e Anexo II
situações observadas/analisadas.
Apresentação de alternativas de solução, devidamente
fundamentadas, com base na descrição, relato dos dados, Anexo III
Laudo
fatos de uma situação problema, previamente detectada,
devendo ser conclusivo.
Os serviços especializados, de acordo com suas especificidades, foram agregados em quatro
blocos, resumidos a seguir.

11.1. C OLETA E A NÁLISE DE D ADOS

Estes serviços referem-se à coleta e/ou análise de dados, de natureza sócio-econômica e


socioambiental, de demanda social e expectativas, para subsidiar a elaboração de diagnósticos,
abrangendo grupos sociais e/ou área de intervenção, bem como a respectiva
tabulação/interpretação de dados, podendo abranger o levantamento de dados secundários.
A CAIXA poderá disponibilizar à Empresa Credenciada os instrumentos para coleta e
consolidação de dados, assim como as orientações específicas.
TIPO DE TIPO DE
ATIVIDADE DISCRIMINAÇÃO REGISTRO ENTREGAS
H-501 Coleta de dados para realização  Definição da população ou
de pré-teste de formulário de amostra e confiabilidade
pesquisa, com a respectiva  Instrumental
tabulação/processamento dos  Dados tabulados e
dados, com emissão de Parecer processados com
Parecer
representação estatística e
gráfica
 Parecer técnico, conforme
especificações mínimas do
Anexo II
H-502 Coleta de dados  Definição da população ou
socioeconômicos, amostra e confiabilidade
socioambientais, de demanda de  Instrumental
grupo social com a respectiva  Dados tabulados e
tabulação/processamento dos processados com
dados, com emissão de Relatório
representação estatística e
Relatório gráfica
 Relatório técnico,
conforme especificações
mínimas do Anexo I
H-503 Levantamento secundário de Relatório  Fontes de consulta
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informações/dados com a  Dados tabulados e


respectiva processados com
tabulação/processamento, com representação estatística e
emissão de Relatório gráfica
 Relatório técnico,
conforme especificações
mínimas do Anexo I
H-504 Análise/interpretação de dados  Dados tabulados e
socioeconômicos, processados com
socioambientais, de demanda de representação estatística e
grupo social, com a respectiva gráfica
tabulação/processamento dos Parecer  Análise/interpretação de
dados, com emissão de Parecer dados
 Parecer técnico, conforme
especificações mínimas do
Anexo II
H-505 Coleta de dados  Definição da população ou
socioeconômicos, amostra e confiabilidade
socioambientais, de demanda de  Instrumental
grupo social com a respectiva  Dados tabulados e
tabulação/processamento dos processados com
dados, e interpretação/análise representação estatística e
dos dados, com emissão de Parecer
gráfica
Parecer  Análise/interpretação de
dados
 Parecer técnico, conforme
especificações mínimas do
Anexo II
H-506 Levantamento secundário de  Fontes de consulta
informações/dados com a  Dados tabulados e
respectiva processados com
tabulação/processamento e representação estatística e
interpretação/análise dos dados, gráfica
com emissão de Parecer Parecer
 Análise/interpretação de
dados
 Parecer técnico, conforme
especificações mínimas do
Anexo II
H-507 Coleta e/ou análise de dados de Relatório ou  Coleta de dados:
natureza especial Parecer  Definição da população ou
amostra e confiabilidade
 Instrumental
 Dados tabulados e
processados com
representação estatística e
gráfica
 Relatório ou Parecer
técnico, conforme
especificações mínimas

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dos Anexo I e II

 Análise de dados
 Dados tabulados e
processados com
representação estatística e
gráfica
 Análise/interpretação de
dados
 Relatório ou Parecer
técnico, conforme
especificações mínimas do
Anexo I e II
Observação: poderão ser
definidas outras entregas
considerando a natureza especial
da atividade

11.2. Elaboração e Execução de Projetos

Na elaboração e implementação dos instrumentos de planejamento deverão ser observadas a


realidade local, características e demandas da população envolvida e as diretrizes previstas em
cada Programa, conforme orientações fornecidas pela CAIXA.
TIPO DE
ATIVIDAD TIPO DE
E DISCRIMINAÇÃO REGISTRO ENTREGAS
I-501 Elaboração de Projeto de Projeto Escopo conforme especificações
Trabalho Social do Programa e/ou do demandante
I-502 Execução do Projeto de Trabalho Relatório Escopo conforme especificações
Social do Projeto de Trabalho Social

11.3. Apoio Técnico


Os serviços a serem prestados referem-se à realização de apoio técnico nas atividades de análise
e acompanhamento realizadas pela CAIXA, nas intervenções sociais, compreendendo visitas
técnicas, análises de documentos técnicos, tais como projetos, planos e relatórios,
acompanhamento da execução do Trabalho Social, orientação técnica aos Proponentes / Entes
Públicos / Tomadores / Entidades Organizadoras.
TIPO DE TIPO DE
ATIVIDADE DISCRIMINAÇÃO REGISTRO ENTREGAS
J-501 Realização de visita técnica para  Registro de Visita Técnica -
verificação de situação RVT (MO 41197)
especifica, com emissão de Relatório  Relatório técnico conforme
Relatório especificações mínimas do
Anexo I

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J-502 Realização de visita técnica para  Registro de Visita Técnica -


verificação de situação RVT (MO 41197)
especifica, com emissão de Parecer  Parecer técnico conforme
Parecer especificações mínimas do
Anexo II
J-503 Realização de visita técnica,  Registro de Visita Técnica -
para acompanhamento da RVT (MO 41197)
execução do trabalho social, Parecer  Parecer técnico conforme
com emissão de Parecer especificações mínimas do
Anexo II
J-504 Análise de Projeto de Trabalho  Verificação de Projeto de
Social Preliminar, com emissão Trabalho Social Preliminar -
de Parecer VPP (MO 30582)
 Parecer técnico conforme
Parecer
especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
Análise de Projeto de Trabalho  Análise de Projeto Técnico
Social, com emissão de Parecer Social - APT (MO 41117)
 Parecer técnico conforme
Parecer especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
Análise de Plano de  Análise de Plano de
Desenvolvimento Socioterritorial, Desenvolvimento
com emissão de Parecer Socioterritorial/FAR - APD
(MO 29700)
Parecer  Parecer técnico conforme
especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV.
J-505 Análise de Relatório de  Análise de Plano de
Acompanhamento do Trabalho Desenvolvimento
Social, com emissão de Parecer Socioterritorial/FAR - APD
(MO 29700)
Parecer  Parecer técnico conforme
especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
J-506 Análise de Relatório Final do  Acompanhamento e
Trabalho Social, com emissão Parecer Avaliação do Trabalho
de Parecer Social – AVT (MO 41118)
 Parecer técnico conforme
especificações mínimas do
Anexo II

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 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
J-507 Orientação Técnica, com  Registro de Orientação
emissão de Relatório Técnica - ROT (MO 41194)
 Parecer técnico conforme
Relatório especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
J-508 Análise de Reprogramação, com  Análise da Proposta de
emissão de Parecer Reprogramação do Projeto
de Trabalho Social - APR
(MO 41121)
Parecer  Parecer técnico conforme
especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
J-509 Manifestação sobre atendimento  Parecer técnico conforme
de exigências apontadas nas especificações mínimas do
análises de Projeto, Parecer Anexo II
reprogramação ou Relatório de  Minuta de comunicação
acompanhamento do TS conforme Anexo IV
J-510 Verificação do Resultado do  Verificação de Resultado
Processo Licitatório, com de Processo Licitatório -
emissão de Parecer VPL (MO 31548)
 Parecer técnico conforme
Parecer
especificações mínimas do
Anexo II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV
J-511 Apoio técnico de natureza  Relatório ou Parecer
especial técnico conforme
Relatório ou especificações mínimas
Parecer dos Anexo I e II
 Minuta de comunicação
conforme Anexo IV

11.4. CONSULTORIA ESPECIALIZADA


A prestação desse serviço especializado objetiva apoiar a CAIXA na implementação de ações
e/ou na realização de estudos voltados para a melhoria do processo de elaboração, análise,
execução, acompanhamento e avaliação do Trabalho Social.
TIPO DE TIPO DE
ATIVIDADE DISCRIMINAÇÃO REGISTRO ENTREGAS
K-501 Emissão de Laudo Técnico,  Laudo técnico, conforme
com base em documentos Laudo especificações mínimas do
Anexo III

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K-502 Consultoria especializada  Relatório, Parecer ou Laudo


técnico, conforme
Relatório, especificações mínimas do
Parecer ou Anexo I e II
Laudo Observação: poderão definidas
outros produtos considerando a
natureza especial da atividade

12. TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO


12.1. VERIFICAÇÃO DE PROJETO DE TRABALHO SOCIAL – PRELIMINAR (PTS – P)
O Projeto de Trabalho Social – Preliminar (PTS-P) deve ser elaborado pelo Ente Público com
recursos próprios, definindo objetivos, atividades e valor de investimento, podendo ter a execução
de suas metas (cadastro, seleção e hierarquização da demanda, e elaboração do Projeto de
Trabalho Social – PTS) custeadas com recursos FAR.
A verificação do PTS-P tem como objetivo identificar se o instrumento apresenta todos os itens
contidos no modelo disponibilizado pelo Ministério das Cidades, observando se:
 Há consistência e coerência nos conteúdos e produtos;
 Os prazos atendem aos marcos temporais definidos pela Portaria e em consonância com a
execução das obras;
 Os custos estão compatíveis com as ações propostas;
 Constam a assinatura e o registro profissional do Responsável Técnico.
Ao final da verificação, o credenciado preenche o MO30582. – VPP - Verificação de Projeto de
Trabalho Social.

12.2. ANÁLISE DE PROJETO DE TRABALHO SOCIAL - PTS


O Projeto de Trabalho Social (PTS) é o instrumento com a descrição das atividades de cunho
informativo que serão desenvolvidas junto aos beneficiários selecionados, nos 8 (oito) meses que
antecedem à assinatura do contrato ou da mudança das famílias.
A análise do PTS tem o objetivo de verificar se o instrumento está adequado ao porte e à
complexidade da intervenção, à realidade socioeconômica, política, ambiental e cultural das
comunidades envolvidas, como também, ao atendimento das diretrizes definidas pelo Programa,
relativas ao desenvolvimento e participação da comunidade e à sustentabilidade da intervenção.
Também verifica se a assinatura e o registro profissional do Responsável Técnico constam no
Projeto.
Ao final da análise, o credenciado emite seu parecer no MO 41117 – APT - Análise de Projeto
Social.

12.2.1. ITENS DE ANÁLIMODELOS PDF/AVF.pdfSE

a) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

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Consiste na verificação da compatibilidade dos dados de identificação descritos no projeto com a


operação contratada, bem como com a entidade executora e o Responsável pelo Trabalho Social.
b) CARACTERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS E DA MACROÁREA
Analisa se as informações acerca da caracterização das famílias no que se refere ao tamanho,
composição por faixa etária, escolaridade, profissões e situações de trabalho, renda familiar, perfil
do responsável pela família, potencialidades e vocações produtivas e necessidades apontadas
pela comunidade como prioritárias.
Analisa se os dados da caracterização da macroárea, com relação os aspectos físico-ambientais,
de infraestrutura e equipamentos comunitários e sua capacidade de atendimento; a situação
socioeconômica, os aspectos econômicos e culturais da população envolvida, entidades sociais e
comunitárias atuantes e demandas de mercado.
c) JUSTIFICATIVA
Analisa a pertinência das razões que levaram o Ente Público/Entidade Organizadora a definir as
ações, técnicas e estratégias para a execução do Trabalho Social, a partir das características da
área, da população a ser beneficiada, dos recursos disponíveis e prazos estabelecidos.
d) OBJETIVOS
Consiste na verificação da adequação e exequibilidade dos principais resultados que se pretende
alcançar com o projeto, consideradas as diretrizes do Programa, as características da população
beneficiária e das áreas de intervenção e macroáreas, os aspectos ambientais presentes, o nível
de organização comunitária, os recursos e prazos definidos no projeto.
e) METODOLOGIA
Verifica a descrição das atividades, das técnicas, dos instrumentos e dos prazos previstos para a
execução do Trabalho Social, e se permitem o alcance dos objetivos propostos.
Deve ser analisada a adequação da metodologia à intervenção física, às características sócio-
econômicas, culturais e políticas da população beneficiária, aos recursos disponíveis e aos prazos
do empreendimento.
Consiste também na verificação da previsão e adequação dos instrumentos e da periodicidade de
sistematização/registro das atividades e das estratégias de avaliação; e se o prazo de execução
do PTS está contido dentro da vigência do Convênio.
Quando a intervenção adotar o regime de mutirão, deve ser analisado o Regulamento de Mutirão.
f) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Verifica a adequação e exequibilidade das técnicas e instrumentos de avaliação, a partir dos
indicadores qualitativos e quantitativos propostos para a mensuração dos resultados e impactos e
alcance dos objetivos.
g) EQUIPE TÉCNICA
Analisa o currículo do Responsável Técnico, verificando a compatibilidade da sua formação e
experiência com as exigências do Programa.
No caso de terceirização, verifica a compatibilidade da formação e experiência do Responsável
Técnico da empresa contratada com as exigências do Programa.

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Analisa também se a equipe técnica responsável pelo planejamento, execução e avaliação das
ações, é multidisciplinar, constituída por profissionais com experiência de atuação em Trabalho
Social, em intervenções habitacionais com população de baixa renda; e se seu dimensionamento
é suficiente para implementação dessas ações.
h) COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
A análise consiste na verificação da natureza das despesas, da adequação dos valores previstos
com os parâmetros definidos pelo Programa e com o porte da intervenção, a pertinência e a
compatibilidade dos valores propostos com as atividades programadas, contemplando
basicamente os seguintes itens:
Recursos Humanos:
 Pagamento dos integrantes da equipe técnica, inclusive os encargos sociais, com
especificação da carga horária destinada à execução do projeto e o valor da hora
trabalhada por profissional;
 Despesas com transporte/locomoção e alimentação.
Serviços de Terceiros:
 Contratação de serviços de consultoria e de serviços técnicos especializados para
execução de atividades específicas e complementares para apoiar o Ente Público no
desenvolvimento do Trabalho Social;
 Custos com projetos de geração de renda e inclusão social, produtiva e econômica dos
beneficiários, inclusive os elaborados por entidades da sociedade civil, desde que
presentes na macroárea e atuem na área de intervenção;
 Capacitação dos beneficiários, envolvendo oficinas educativas, seminários, e outros
eventos/atividades ligados às ações relativas aos eixos estruturantes do Projeto;
 Contratação de apoio logístico, incluindo a estrutura para realização de eventos, assim
como aluguel, instalação e manutenção do escritório/plantão social para atendimento
social, transporte, telefonia, desde que essenciais para viabilizar o desenvolvimento das
atividades programadas.
Recursos Materiais:
 Material de consumo necessário à execução das atividades do projeto;
 Material pedagógico e de divulgação das ações do Trabalho Social;
 Compra de materiais permanentes pelo Ente Público, a serem utilizados no
desenvolvimento das atividades do Trabalho Social.
PONTOS DE ATENÇÃO:
 A compra e locação dos materiais permanentes, indispensáveis para a execução, registro
e difusão das ações do Projeto, somente são permitidas quando as atividades forem
realizadas diretamente pela equipe do Ente Público e este não disponha de tais materiais.
 As despesas para compra de materiais permanentes para dar funcionalidade aos
equipamentos comunitários contidos nos projetos físicos de engenharia (creches,
espaços culturais, unidades de segurança, postos de saúde e outros) não serão
admitidos na composição de custos do Trabalho Social.

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 É vedado o pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante do


quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por
serviços de consultoria ou assistência técnica, em face da proibição legal, inserida na
Constituição Federal, de recebimento acumulado, por parte do servidor público, de
diferentes níveis da Administração Pública.
 Despesas com servidores públicos ou apoio logístico do próprio Ente Público aplicadas
no desenvolvimento do Trabalho Social só serão permitidas a título de contrapartida não
incidente em bens e serviços.
 É vedada a manutenção e/ou compra de veículos, inclusive por meio de leasing.

É permitido o pagamento de despesas indiretas associadas à realização do Projeto, limitadas a


25% (vinte e cinco por cento) calculado sobre o valor previsto paras as despesas diretas (custos
das atividades programadas para os Projetos).
A soma das despesas diretas e indiretas deve totalizar o valor previsto para o Projeto.
Compõe a rubrica despesas indiretas os custos indiretos, tributos e lucro.
São aceitas como despesas indiretas os itens constantes da tabela abaixo, observados os
respectivos percentuais e limites:
CUSTOS INDIRETOS (%) TRIBUTOS (%) LUCRO TOTAL

DESPESAS
DESPESAS ISS
OPERACIONAIS E IMPREVISTOS COFINS PIS/PASEP
FINANCEIRAS (*)
ADMINISTRATIVAS
Até
Até 4,35 Até 1,00 Até 3,00 3,00 0,65 Até 8,00 Até 25,00
5,00
(*) ISS – é de competência municipal e pode variar de 2% a 5%

i) CRONOGRAMAS
Deve ser verificado se o cronograma de desembolso dos recursos do Trabalho Social está
compatível com o cronograma de atividades e o cronograma de desembolso.
Verifica também se todas as atividades previstas no escopo do Projeto garantem o alcance dos
objetivos propostos e constam no cronograma de atividades e no cronograma de desembolso.
12.3. ANÁLISE DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL
O Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST) é o plano de pós ocupação, que inicia após a
assinatura do contrato ou a mudança das famílias e contém as atividades socioeducativas que
serão desenvolvidas durante 12 (doze) meses.
A análise do PDST consiste em verificar se o instrumento está adequado à caracterização da
macroárea e ao diagnóstico das famílias beneficiárias, como também, ao atendimento relativo à
inclusão social, ao desenvolvimento econômico e à integração territorial dos beneficiários.
Ao final da análise, o credenciado emite seu parecer no MO 29700 – APD - Análise de Plano de
Desenvolvimento Socioterritorial.
12.3.1. ITENS DE ANÁLISE

a) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
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Consiste na verificação da compatibilidade dos dados de identificação descritos no plano com a


operação contratada, no que se refere ao órgão responsável pelo Trabalho Social, dados do
empreendimento e da macroárea, do Responsável Técnico, tipologia das unidades habitacionais e
número de famílias beneficiadas.
b) OBJETIVOS
Verifica a adequação e exequibilidade dos principais resultados que se pretende alcançar com o
plano, tendo como base as articulações intersetoriais, mobilização e fortalecimento da
comunidade, e as metas de curto, médio e longo prazo.
c) AÇÕES E ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO
Verifica a descrição das atividades, da metodologia, das técnicas, dos instrumentos e dos prazos
previstos para a execução do Trabalho Social, a partir dos resultados obtidos com o diagnóstico
das famílias beneficiárias e a caracterização da macroárea, e se contemplam os conteúdos dos
eixos mobilização, organização e fortalecimento social, acompanhamento e gestão social da
intervenção, educação ambiental e patrimonial e desenvolvimento socioeconômico.
Verifica também se constam, na definição da estratégia intersetorial, os atores/parceiros
mobilizados para cada ação prevista e seus respectivos compromissos assumidos, com o
comprometimento formal dos setores envolvidos.
Analisa se estão previstos e são adequados os instrumentos e a periodicidade de
sistematização/registro das atividades e as estratégias de avaliação.
Observa se o prazo de execução do PDST está contido dentro da vigência do Convênio.
d) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO (MONITORAMENTO)
Verifica a adequação e exequibilidade das técnicas e instrumentos de monitoramento propostos,
considerando o alcance dos objetivos de curto, médio e longo prazo e os arranjos de gestão
definidos.
e) EQUIPE TÉCNICA
Analisa o currículo do Responsável Técnico, verificando a compatibilidade da sua formação e
experiência com as exigências do Programa.
No caso de terceirização, verifica a compatibilidade da formação e experiência do Responsável
Técnico da empresa contratada com as exigências do Programa.
Deve ser observado que nesses casos, o Responsável Técnico do Ente Público coordena e
acompanha o Trabalho Social, bem como atesta as atividades e os custos apresentados nos
relatórios encaminhados pela empresa executora.
Analisa também se a equipe técnica responsável pelo planejamento, execução e avaliação das
ações do Trabalho Social, é multidisciplinar, constituída por profissionais com experiência de
atuação na área, em intervenções habitacionais com população de baixa renda; e se seu
dimensionamento é suficiente para implementação dessas ações.
f) COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
A análise consiste na verificação da natureza das despesas, da adequação dos valores previstos
com os parâmetros definidos pelo Programa, a pertinência e a compatibilidade dos valores
propostos com as atividades programadas, distinguindo aquelas que serão realizadas com

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recursos do TS das que serão executadas com recursos complementares, com a especificação da
fonte de recursos.
Essa análise deve observar a alínea h do subitem 2.1.2.1. – ITENS DE ANÁLISE.

13. ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO TRABALHO SOCIAL

13.1.1. ANÁLISE DE RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO SOCIAL


O desenvolvimento das atividades previstas nos instrumentos de planejamento aprovados e a
avaliação de sua execução são registrados nos Relatórios Parciais, e sua análise deve focar o
alcance dos resultados, com base nos seguintes aspectos:
 Verifica se as atividades realizadas no período de referência estão compatíveis com as
propostas no instrumento de planejamento para aquela etapa;
 Analisa as atividades desenvolvidas e seus resultados com base nas metas estabelecidas
no instrumento de planejamento;
 Identifica se foram apresentadas as justificativas para as atividades previstas e não
realizadas, analisando sua pertinência;
 Caso exista alteração no cronograma de atividades, analisa se não compromete o caráter
processual do instrumento de planejamento;
 Avalia o nível de adesão da população beneficiária ao instrumento de planejamento e seu
envolvimento nas atividades e nas avaliações realizadas;
 Verifica se foram apresentados os documentos de registro e sistematização de todas as
atividades, com qualidade satisfatória;
 Analisa a pertinência das despesas realizadas no período de referência e sua
compatibilidade com a composição de custos e o cronograma de desembolso aprovados
no instrumento de planejamento.
 Observa se consta no relatório a avaliação do desenvolvimento do instrumento de
planejamento pela equipe técnica, e se o seu conteúdo é consistente;
 Observa se as pendências apontadas anteriormente foram atendidas.

Concluída a análise, o credenciado procede a avaliação parcial da intervenção, com emissão do


seu parecer no MO 41118 – AVT - Acompanhamento e Avaliação do Trabalho Social.

13.1.2. ANÁLISE DE RELATÓRIO FINAL


O Relatório Final é o documento emitido ao término da intervenção, que consolida a descrição do
processo do Trabalho Social executado, registrando os resultados alcançados e avaliação. Para
sua análise devem ser observados os seguintes aspectos:
 Efetividade da intervenção, considerando as metas previamente estabelecidas;
 Apresentação da avaliação realizada pela comunidade e pela equipe técnica;
 Eficácia das técnicas e instrumentos metodológicos adotados e das parcerias
implementadas;

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 Eficiência do instrumento de planejamento em relação aos recursos aplicados, aos


objetivos alcançados e aos indicadores estabelecidos.
 Integração da intervenção realizada com outros projetos desenvolvidos na área;
 Avanços/conquistas na mobilização, capacidade de organização e nível de autonomia
apresentados pela comunidade.

Concluída a análise, o credenciado procede a avaliação final da intervenção, com emissão do seu
parecer no MO41122 – AVF - Avaliação Final do Trabalho Social.

13.2. ANÁLISE DE REPROGRAMAÇÃO


Sempre que houver alterações significativas no projeto físico, social, nas metas e/ou itens de
investimento, valores, bem como prorrogação de prazo de desembolso, o Proponente/Executor
deverá apresentar uma Reprogramação, que será avaliada quanto a:
 Justificativa apresentada;
 Pertinência das alterações propostas;
 Impacto das mudanças junto à comunidade e empreendimento;
 Adequação do novo cronograma aos recursos disponíveis e ao prazo inicialmente previsto.
Concluída a análise, o parecer do técnico responsável é registrado no MO 41121 - APR.
13.3. ANÁLISE DE REGULAMENTO DE MUTIRÃO
Nas intervenções em que a produção de moradias se dará em regime de auto-ajuda em mutirão, o
Regulamento de Mutirão deve compor o PTS, e deve explicitar:
 Objetivo específico do mutirão, identificando o número de unidades que serão construídas
e o prazo das obras;
 Definição das atribuições, papéis, responsabilidades, direitos e deveres dos participantes
do processo;
 Mecanismos, instrumentos e técnicas de intervenção para a divulgação de informações,
discussão e negociação que viabilizem a participação efetiva dos futuros mutirantes;
 Estabelecimento de grupos de trabalho e/ou comissões internas, tais como: guarda,
controle e distribuição de material e equipamentos (almoxarifado), serviços de limpeza e
manutenção das instalações sanitárias e canteiro de obras, organização de refeições e
equipamentos necessários, bem como respectivo espaço e horários, administração e
controle de pessoal e normas de utilização do espaço coletivo, dentre outros;
 Sistematização das orientações técnicas e supervisão da obra;
 Definição das penalidades diante das ocorrências de infrações e formas de aplicação das
mesmas;
 Definição de mecanismos para atendimento médico e primeiros socorros em caso de
acidentes; como convênios com hospitais e clínicas;
 Alternativas de equacionamento no caso de ocorrência de morte ou invalidez durante a
execução das obras;
 Procedimentos em caso de desistências e exclusões, com relação ao andamento das
obras e cumprimento de cronograma;
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 Critérios para distribuição das moradias ao término da execução;


 Condições para titularidade do bem adquirido: prazo mínimo para a venda ou
transferência;
 Critérios para indenização das horas trabalhadas em caso de desistência ou exclusão;
 Definição da responsabilidade pela contratação e controle dos serviços nas obras que
exigirem a mão-de-obra especializada.
As observações sobre o Regulamento de Mutirão compõem a análise do PTS e são registradas
no MO 41117 – APT
13.4. VISITAS TÉCNICAS
Compreende a participação em atividades comunitárias das intervenções, com o intuito de
acompanhar a execução do Trabalho Social e/ou prestar apoio e orientação técnica à equipe do
Ente Público, Proponente, Tomador e Entidades Organizadoras.
As atividades realizadas são registradas no MO 41197 - RVT.
13.5. ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Consiste no repasse de informações, recomendações e orientações à equipe técnica do Ente
Público, Proponente, Tomador e Entidades Organizadoras com vistas à:
 Dar conhecimento sobre os programas, diretrizes, modalidades, exigências, especificações
técnicas e/ou elaboração de documentação básica;
 Auxiliar na identificação de demandas específicas dos beneficiários;
 Orientar sobre a formulação de propostas de intervenção;
 Propor adequações e ajustes nos instrumentos de planejamento;
 Orientar sobre elaboração de relatórios, estabelecimento de prazos e a periodicidade de
entrega;
 Contribuir com a capacitação técnica das equipes, objetivando o aprimoramento do
Trabalho Social;
 Sugerir opções de material educativo/informativo;
 Orientar sobre o planejamento e implementação de pesquisa, inclusive sobre definição de
plano amostral e ferramentas de coleta de dados;
 Orientar sobre a avaliação de resultados na fase pós-ocupação, quando o Programa exigir.
O Proponente deve ser orientado a:
 Buscar parcerias e soluções para viabilizar a proposta ou o projeto;
 Implementar metodologia participativa;
 Desenvolver ações voltadas para a sustentabilidade.
As orientações técnicas prestadas são registradas no MO 41194 - ROT.
Os formulários para registro das atividades, listados abaixo, e as orientações para seu
preenchimento serão disponibilizados à Empresa Credenciada pelo Assistente de Projetos
Sociais/Técnico Social (monitor da atividade).

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Sigla Nome Pareceres HABITAÇÃO Modelo

APT Análise de Projeto Social MO 41117


AVT Acompanhamento e Avaliação do Trabalho Social MO 41118
Análise da Proposta de Reprogramação do Projeto de Trabalho
APR MO 41121
Social
APD Análise de Plano de Desenvolvimento Socioterritorial MO 29700
AVF Avaliação Final do Trabalho Social MO 41122
ROT Registro de Orientação Técnica MO 41194
RVT Registro de Visita Técnica MO 41197
VPP Verificação de Projeto de Trabalho Social Preliminar MO 30582
Verificação de Plano de Trabalho de Mobilização e Elaboração
VPM MO 30510
do PTS

14. PRAZOS
Os prazos serão definidos pelo Assistente de Projeto Social/Técnico Social (monitor da atividade)
da CAIXA, em função da complexidade do trabalho a ser desenvolvido.
O aceite da AS implica na aceitação do prazo definido pela CAIXA.

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15. ANEXOS
Anexo I

Especificações mínimas de Relatório

a) IDENTIFICAÇÃO:

Identificação do documento e do responsável pela sua emissão.

b) DATA:

Indicação da data de emissão do documento.

c) ASSUNTO:

Apresentação do tema sobre o qual versa o documento.

d) CONTEXTUALIZAÇÃO:

Organização do assunto de forma cronológica contendo as descrições e interpretações das


situações observadas.

e) PROPOSTAS DE ENCAMINHAMENTO:

Síntese da descrição apresentada com sugestões e/ou considerações.

f) ANEXOS:

Documentos complementares ilustrativos ou comprobatórios.

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Anexo II

Especificações mínimas de Parecer

a) IDENTIFICAÇÃO:

Identificação do documento e do responsável pela sua emissão.

b) DATA:

Indicação da data de emissão do documento.

c) ASSUNTO:

Apresentação do tema sobre o qual versa o documento.

d) EMENTA:

Apresentação da síntese geral do parecer.

e) CONTEXTUALIZAÇÃO:

Organização do assunto de forma cronológica contendo as descrições e interpretações das


situações observadas.

f) PARECER:

Opinião técnica baseada na análise da situação, fornecendo subsídios para a tomada de


decisões.

g) ANEXOS:

Documentos complementares ilustrativos ou comprobatórios.

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Anexo III

Especificações mínimas de Laudo

a) IDENTIFICAÇÃO:

Identificação do documento e do responsável pela sua emissão.

b) DATA:

Indicação da data de emissão do documento.

c) ASSUNTO:

Apresentação do tema sobre o qual versa o documento.

d) EMENTA:

Apresentação da síntese geral do parecer conclusivo.

e) CONTEXTUALIZAÇÃO:

Organização do assunto de forma cronológica e descritiva.

f) ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA:

Identificação da situação-problema e apresentação de alternativas de solução.

g) PARECER CONCLUSIVO:

Opinião técnica baseada na análise da situação, com justificativa da escolha da alternativa de


solução, fornecendo subsídios para a tomada de decisões.

h) ANEXOS:

Documentos complementares ilustrativos ou comprobatórios.

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Anexo Iv

Especificações mínimas de Minuta de Comunicação

a) IDENTIFICAÇÃO:

Identificação da Unidade Demandante e do Assistente de Projetos Sociais/Técnico Social (monitor


da atividade).

b) DATA:

Indicação da data de emissão da minuta.

c) ASSUNTO:

Apresentação do tema sobre o qual versa o documento; descrição do Programa; número do


contrato; nome do empreendimento; município/estado.

d) ATIVIDADE REALIZADA:

Indicação do número da AS; discriminação da atividade demandada; descrição das entregas


previstas.

e) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

Informação da etapa de acompanhamento/respectivo instrumento de planejamento e período de


referência.

f) RESULTADO DA ANÁLISE:

Identificação da análise favorável ou das eventuais razões que impossibilitaram um parecer


favorável.

No caso de análises de relatórios parciais para fins de liberação, informar o valor a liberar e os
valores glosados, se houver.

g) PENDÊNCIAS:

Informar as pendências para comunicação ao proponente, se houver.

h) ANEXOS:

Documentos complementares sugeridos pelo Assistente de Projetos Sociais/Técnico Social para


subsidiar o monitoramento da atividade.

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anexo v – quadro de erros

Falta Operacional FO
FO 1 Recusar OS (AS)
FO 2 Não retirar documentação dentro do prazo estipulado
FO 3 Atrasar entrega do trabalho
FO 4 Não executar o trabalho (OS -AS- inconclusa)

Falta de postura de atuação FP


FP 1 Não cumprir as orientações provenientes da RSN Governo GIHAB demandante
FP 2 Elaborar serviço sem emissão de OS (AS)
FP 3 Alterar formulários fornecidos pela CAIXA para realizar o serviço
FP 4 Comunicar a necessidade de afastamento com prazo inferior a 2 dias úteis
Deixar de informar à GIHAB demandante que o imóvel faz parte de empreendimento (unidade
FP 5
não isolada)
Atuar em processo que envolva entidade/empresa com a qual sócio ou RT da empresa
FP 6
Contratada tenha vínculo empregatício ou sociedade
Atuar em processo que envolva parente até segundo grau, bem como empresa em que este
FP 6
seja gerente, sócio ou dirigente
Atuar em processo que envolva sócio ou responsável técnico da Contratada como autor do
FP 6
projeto ou Responsável Técnico da obra objeto da Ordem de Serviço (AS) demandada
Atuar em processo em que haja interesse da empresa Contratada em participar da licitação
FP 7
para execução da obra
Credenciar-se tendo empregado CAIXA como sócio integrante do quadro técnico,
FP 8
independentemente da habilitação
FP 9 Não realizar a vistoria para realização do serviço
FP10 Enviar pessoa não habilitada na atividade para fazer vistoria
FP11 Utilizar dependência da CAIXA para execução dos serviços contratados
FP12 Utilizar ou fornecer material divulgado pela CAIXA em trabalhos não contratados pela CAIXA
Realizar serviço estando suspensa ou afastada da atividade ou com contrato rescindido ou em
FP13
atividade para a qual não está habilitada
FP14 Pronunciar-se em nome da CAIXA ou quanto a serviços a seu cargo contratados pela CAIXA
Apresentar 2ª via do trabalho diferente da 1ª via ou com dados divergentes do que consta do
FP15
sistema
Apresentar-se para realização do serviço em traje incompatível com a atividade a ser
FP16
desempenhada
FP17 Utilizar-se de termos ou gestos inadequados ao dirigir-se a empregado ou cliente da CAIXA
FP18 Outras faltas não constantes acima

Erro em atividade de análise e acompanhamento de TS - ET

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ET 1 Descrição e interpretação incorreta dos dados coletados


ET 2 Erro de tabulação e/ou dados estatísticos
ET 3 Elaboração de projetos inadequados
ET 4 Utilização de metodologia inadequada
ET 5 Utilização de elementos amostrais inadequados
ET 6 Utilização de indicadores de resultado inadequados
ET 7 Visita ao empreendimento errado
ET 8 Erro de linguagem que prejudique o entendimento/análise do documento apresentado
Erro de digitação que interfira ou influencie na determinação dos custos das atividades
ET 9
desenvolvidas ou resultado do trabalho
ET10 Apresentação de Laudo/Parecer/Relatório incompleto
ET11 Apresentação de Laudo/Parecer/Relatório inconsistente
ET12 Apresentação de Laudo/Parecer/Relatório sem fundamentação
Não cumprimento dos objetivos propostos no Projeto de Trabalho Social instrumento de
ET13
planejamento
Não cumprimento do cronograma de atividades aprovado no projeto, sem as devidas
ET14
justificativas
ET15 Não cumprimento dos objetivos/diretrizes do Programa
ET16 Não cumprimento dos objetivos dos serviços demandados
Omissão de dados, fatos e situações observadas, consideradas relevantes para o
ET17
acompanhamento técnico
ET18 Emissão de laudo técnico com apresentação de alternativas de solução inadequadas
ET19 Prestar orientação técnica/monitoramento de forma incorreta (apoio técnico)
Informações acerca da evolução do trabalho social em desacordo com as etapas efetivamente
ET20
cumpridas
ET21 Omissão sobre a qualidade do trabalho social desenvolvido (apoio técnico)
Informações incorretas sobre o desempenho do trabalho realizado pelo técnico monitorado
ET22
(apoio técnico)
Deixar de informar nos pareceres e laudos emitidos, as providências necessárias ao
ET23
cumprimento dos objetivos propostos no PTTS instrumento de planejamento
Deixar de informar inconsistências verificadas na documentação analisada (relatórios, atas,
ET24
termos de posse e de recebimento do benefício, etc.) (apoio técnico)

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16. GLOSSÁRIO

16.1. SIGLAS

 APS - ASSISTENTE DE PROJETOS SOCIAIS E TÉCNICOS SOCIAIS


 AS - AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇO
 CADÚNICO - CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS
 COFINS - CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
 CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
 FDS - FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL;
 FAR - FUNDO DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL
 FRE - FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO
 IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
 ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
 OGU - ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO
 PMCMV - PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
 PNHR - PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL
 PDST - PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOTERRITORIAL
 PTS - PROJETO DE TRABALHO SOCIAL
 PTS-P - PROJETO DE TRABALHO SOCIAL PRELIMINAR
 QCI - QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO
 RT - RESPONSÁVEL TÉCNICO
 UH - UNIDADE HABITACIONAL

16.2. CONCEITOS
 ADMINISTRADORA - pessoa jurídica do ramo de prestação de serviço de administração de
imóveis;
 AGENTE FINANCEIRO - instituição bancária encarregada, entre outras atividades, de efetuar
repasses de recursos no âmbito do Programa;
 AGENTE PROMOTOR/EXECUTOR/ORGANIZADOR - pessoa jurídica com responsabilidades
definidas no contrato ou convênio firmado com a CAIXA;

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 ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - contrato pelo qual o devedor, como garantia de uma dívida,
pactua a transferência da propriedade fiduciária do bem imóvel ao credor, sob condição
resolutiva expressa;
 ANÁLISE DO TERRENO/LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO - verificação do terreno
proposto para construção do empreendimento e seu entorno, existência de equipamentos
comunitários e serviços públicos;
 ÁREA DE RISCO - apresenta uma ou mais das seguintes condições: terreno alagadiço ou
sujeito a inundações; aterrado com material nocivo à saúde pública; insalubre; com
declividades que exijam obras especiais para implantação segura de edificações;
localizado em área de servidão de linhas de alta tensão, rodovias, ferrovias e dutos; sujeito
a deslizamentos; sujeito a índices de poluição que impeçam a habitabilidade e salubridade;
que apresente conformação geológica e risco natural que desaconselhe a ocupação
humana;
 ÁREAS INADEQUADAS À MORADIA - áreas que não apresentam condições adequadas de
habitabilidade, por questões de segurança e/ou salubridade, como por exemplo, lixões,
alagados, favelas, cortiços, mocambos, palafitas e áreas sujeitas a enchentes, erosões ou
desmoronamentos;
 ARRENDAMENTO - operação habitacional com opção de compra ao final do período de 15
anos, mediante pagamento de taxas mensais, destinada exclusivamente a pessoas físicas
para fins residenciais;
 ARRENDATÁRIO - pessoa física que, atendidos os requisitos estabelecidos para o
Programa, seja habilitada ao arrendamento de imóvel do PAR;
 AUTOCONSTRUÇÃO - processo de construção realizado pelo interessado na unidade
habitacional, com orientação técnica dada pelo Ente Público/EO do projeto;
 BENEFICIÁRIO FINAL - pessoa/família que receberá benefício individual ou coletivo e que
seja identificado por residir na área da intervenção;
 COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DE OBRAS - CAO, responsável pela fiscalização da
execução do empreendimento contratado, eleita em assembléia realizada entre o grupo de
beneficiários vinculados ao empreendimento, com registro em Ata, composta por no
mínimo 03 (três) pessoas, distintas dos membros da CRE, das quais duas são
participantes do empreendimento e uma vinculada à Entidade Organizadora;
 CONDOMÍNIO - área aprovada por meio de legislação pública existente na malha urbana
com acesso por arruamento em área pública, onde os lotes ou unidades habitacionais e
seus acessos internos estão em área privada, sob a forma horizontal e/ou vertical, estando
sujeito ao regulamento de normas firmadas na Convenção de condomínio;
 CONJUNTO HABITACIONAL - complexo constituído por unidades habitacionais inseridas em
loteamento ou condomínio;
 CONSTRUTORA - pessoa jurídica legalmente constituída, cujo objeto social seja a indústria
de construção civil, com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CREA);
 CONTRAPARTIDA - aporte de recursos próprios dos estados, do DF, dos municípios ou de
terceiros, em complemento aos recursos alocados, com o objetivo de compor o valor de

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investimento necessário à execução do projeto, sendo constituída por recursos financeiros


e/ou bens e serviços economicamente mensuráveis;
 CONVÊNIO - instrumento a ser firmado entre a CAIXA e o município onde se localiza o
empreendimento para execução do Trabalho Social, com recursos do FAR;
 COMISSÃO DE REPRESENTANTES DO EMPREENDIMENTO - CRE, responsável pelo controle,
gestão e prestação de contas do empreendimento contratado, eleita em assembléia
realizada entre o grupo de beneficiários vinculados ao empreendimento, com registro em
Ata, composta por no mínimo 03 (três) pessoas, distintas dos membros da CAO, das quais
duas são participantes do empreendimento (tomadoras do empreendimento) e uma
representante vinculada à Entidade Organizadora;
 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - programação das atividades no tempo e na sequência em
que deverão ocorrer, e sua elaboração visa identificar as ações ao longo do tempo, estimar
a duração de cada uma, a ocorrência de atividades simultâneas e a interdependência entre
elas;
 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO - previsão cronológica da aplicação/desembolso dos
recursos previstos para custeio das atividades definidas no cronograma de execução,
constantes nos instrumentos de planejamento (PTS-P, PTS e PDST) aprovados;
 DESPESAS OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS - correspondem aos custos indiretos
envolvidos na execução contratual decorrentes dos gastos da contratada com sua
estrutura administrativa, organizacional e gerencial, calculados mediante incidência de um
percentual sobre o somatório da remuneração, encargos sociais e trabalhistas, insumos de
mão-de-obra e insumos diversos, tais como as despesas relativas ao: funcionamento e
manutenção da sede (aluguel, água, luz, telefone, o Imposto Predial Territorial Urbano –
IPTU, por exemplo); pessoal administrativo; material e equipamentos de escritório;
supervisão de serviços; e seguros;
 DESPESAS FINANCEIRAS - decorrem do custo necessário que a empresa tem que dispor
para execução do contrato, pois eventuais necessidades de desembolso, sem a
contrapartida de saldo de caixa proveniente dos pagamentos do contrato, irão acarretar um
custo financeiro;
 DESPESAS INDIRETAS - despesas associadas à realização dos instrumentos de
planejamento (PTS-P, PTS e PDST), quando os serviços forem terceirizados pelo
município, limitadas a 25% (vinte e cinco por cento), calculadas sobre o valor previsto para
as despesas diretas (custos das atividades programadas para o(s) Projeto(s);
 DOCUMENTOS DE SISTEMATIZAÇÃO E REGISTRO - instrumentos necessários para o processo
de acompanhamento e avaliação das atividades; tais como atas, cadernos de campo,
listas de presença, fotos, filmagens, entre outros; que permitem o registro cotidiano do
trabalho social desenvolvido e contribuem para a memória de intervenção;
 DOMICÍLIO - local de moradia, com entrada independente, constituído por um ou mais
cômodos; desta forma também são considerados domicílios os edifícios em construção,
veículos, barracas, tendas, desde que destinados à moradia;
 EMPREENDIMENTO - obras, serviços, equipamentos, insumos, estudos, projetos,
desenvolvimento institucional e Trabalho Social integrantes de um contrato de
financiamento/repasse, o qual terá o seu desenvolvimento acompanhado pela CAIXA;

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 EMPREENDIMENTO CONTÍGUO – empreendimento considerado contíguo a outro quando a


menor distância, em linha reta, do ponto do perímetro da sua poligonal mais próximo ao
perímetro da poligonal do outro empreendimento for igual ou inferior a 1.000 metros;
 EMPREENDIMENTO EM CONDOMÍNIO - empreendimento objeto da incorporação ou da
instituição do condomínio efetuada para uma determinada área;
 EMPREENDIMENTO EM LOTEAMENTO - empreendimento delimitado pela poligonal formada
pelo conjunto das quadras objeto de intervenção e vias de acesso imediato aos
respectivos lotes, constituído por matrículas individuais;
 EMPREENDIMENTO ACIMA DE 1.500 UH - aqueles que totalizam 1.500 unidades ou mais;
proposto em etapas, que somadas estejam acima 1.500 UH; ou aqueles próximos a outros
contratados anteriormente e que farão uso dos mesmos equipamentos comunitários;
 EMPRESA CREDENCIADA - empresa de arquitetura, engenharia, agronomia ou Trabalho
Social, contratada por meio de edital de credenciamento para prestar serviços à CAIXA;
 ENCARGOS SOCIAIS - são os custos incidentes sobre a folha de pagamentos de salários e
têm sua origem na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, na Constituição Federal de
1988, em leis específicas e nas convenções coletivas de trabalho;
 ENTE PÚBLICO - Estados, DF e Municípios representados por órgãos investidos de
autoridade para este fim, ou respectivos órgãos da administração direta ou indireta.
 ENTIDADE EXECUTORA DO TRABALHO SOCIAL - órgão público ou empresa responsável pela
realização das atividades técnicas sociais;
 ENTIDADE ORGANIZADORA - EO - agente promotor, com personalidade jurídica, com a
função de apresentar proposta, organizar o grupo de beneficiários, promover a produção
do empreendimento/UH e constituir garantia, podendo ser, a depender da linha de
financiamento, cooperativas, associações, condomínios, sindicatos, Ente Público Estadual
e Municipal, companhias de habitação, construtoras/incorporadoras, entidades privadas
sem fins lucrativos, Sociedade de Propósito Específico (SPE) e outras pessoas jurídicas
voltadas à produção de unidades;
 ENTORNO - áreas/bairros situadas em torno, circunvizinha à área de intervenção;
 EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS - bens públicos na área do empreendimento voltados à
saúde, educação, segurança, ao desporto e ao lazer, convivência comunitária, assistência
à infância e ao idoso e geração de emprego e renda das famílias beneficiadas pela
proposta apresentada;
 EQUIPAMENTOS DE USO COMUM - equipamentos de uso exclusivo dos condôminos,
previstos para a área interna do empreendimento, destinados ao lazer, à segurança e ao
esporte;
 ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA REGIONALIZADA - é uma redução padronizada da especificação
normal de Programas, contemplando peculiaridades regionais, visando à redução de custo
da produção;
 EXECUÇÃO DIRETA - forma de execução de obras e serviços que é feita pelos órgãos e
entidades da administração pelos próprios meios. No que se refere ao Trabalho Social, o
Ente Público/EO é o responsável pela realização de todas as atividades do Projeto
utilizando-se de equipe e materiais próprios disponíveis no órgão; não excluindo a

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possibilidade de realização de licitações para a compra de insumos ou para a contratação


de serviços essenciais ao desenvolvimento do projeto;
 EXECUÇÃO INDIRETA - forma de execução de obras e serviços na qual o órgão ou entidade
contrata com terceiros, sob qualquer dos seguintes regimes: empreitada por preço global,
empreitada por preço unitário, tarefa e empreitada integral. No que se refere ao TS, o Ente
Público/EO contrata terceiros para execução das atividades do PTS;
 FAMÍLIA BENEFICIÁRIA - grupo de indivíduos que residem em uma mesma unidade
habitacional, possuem vínculos afetivos, relações de interdependência, cujas rendas
somadas compõem a renda familiar e que é atendida por determinado Programa;
 FINANCIAMENTO/REPASSE - operação de crédito firmada entre agente financeiro e mutuário,
caracterizada pelo aporte de recursos financeiros ou de repasse;
 FORMATOS ASSOCIATIVOS - grupos representativos de segmentos da população;
 GEOPERFIL - ferramenta de geoprocessamento, customizada no software ArcGIS, que
permite a caracterização do perfil sócio-econômico da população e da ocupação territorial,
além de disponibilizar as localidades e informações dos serviços e equipamentos públicos
urbanos e das intervenções Caixa na área de crédito imobiliário existentes em uma
localidade e seu entorno;
 GRANDES EMPREENDIMENTOS - aqueles que contemplem mais de 500 UH, seja em uma
única ou mais de uma etapa, ou empreendimentos contíguos cujo somatório das UH
ultrapasse esse limite;
 HABITABILIDADE - condições mínimas de segurança (quanto à solidez das construções),
salubridade e conforto das construções, estabelecidas pelas posturas municipais, cujo
atendimento é necessário para emissão do “habite-se”;
 IMPACTO AMBIENTAL - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que diretamente ou indiretamente afetam a saúde, a segurança e o
bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições
estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais;
 INCORPORADORES - pessoas físicas ou jurídicas, comerciantes ou não, que embora não
realizando a construção, compromissem ou efetivem a venda de frações ideais de terreno
objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem
construídas ou em construção sob regime condominial, ou que meramente aceitem
propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a
incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega, em certo prazo,
preço e determinadas condições, das obras concluídas;
 INFRAESTRUTURA - conjunto de obras e serviços que objetivem, conjunta ou
alternativamente, a execução de sistemas de abastecimento de água e/ou esgotamento
sanitário, rede de energia elétrica e/ou iluminação pública, sistema de drenagem, obras de
execução das vias de acesso e internas da área sob intervenção e obras de proteção,
contenção e estabilização do solo;
 INFRAESTRUTURA BÁSICA - equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,
iluminação pública, redes de esgoto sanitário e abastecimento de água potável, e de
energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação pavimentadas ou não;

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 INFRAESTRUTURA BÁSICA EM ZONAS DE INTERESSE SOCIAL - vias de circulação


pavimentadas ou não, escoamento de águas pluviais, rede de abastecimento de água
potável, soluções para esgoto sanitário e para energia elétrica domiciliar;
 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO - Projeto de Trabalho Social - Preliminar (PTS-P),
Projeto de Trabalho Social (PTS) e Plano de Desenvolvimento Socioterritorial (PDST);
 INTERVENIENTE EXECUTOR - pessoa jurídica que comparece no contrato de
financiamento/repasse como responsável pela execução do objeto contratual;
 LOTEAMENTO - área existente na malha urbana com arruamento em área pública, onde os
lotes estão em área privada e estão sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas
públicas;
 LUCRO - ganho decorrente da exploração da atividade econômica, calculado mediante
incidência percentual sobre a remuneração, benefícios mensais e diários, encargos sociais
e trabalhistas, insumos diversos e custos indiretos;
 MATERIAL DE CONSUMO - aquele que, em razão de seu uso corrente perde suas principais
características, o que impossibilita a sua utilização por largo período de tempo. Exemplos:
material de expediente, limpeza e higiene, educativo e esportivo; alimentos, bebidas,
tecido e aviamento;
 MATERIAL PERMANENTE - bem móvel e que não se deteriora com o uso imediato, possui
vida útil superior a 1 ano. (Ex.: microcomputador, aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos e
móveis em geral);
 MELHORIA DE HABITAÇÃO - obras e serviços que permitam sanar problemas de salubridade
e segurança;
 MUTIRÃO - é o processo orientado de construção de unidades habitacionais, através do
esforço coletivo de seus beneficiários finais;
 MUTUÁRIO - Estados, o Distrito Federal, Municípios, Concessionárias de Serviços de
Saneamento e Órgãos Autônomos Municipais, assim designados após a assinatura do
contrato, e onde figura como titular;
 OBJETO CONTRATUAL - bens e/ou serviços a serem produzidos/adquiridos/executados em
decorrência do contrato de financiamento/repasse;
 PADRÕES MÍNIMOS DE HABITABILIDADE - padrões mínimos de edificação, salubridade e
segurança definidos pelas posturas municipais;
 PARCELAMENTO DE GLEBAS - conjunto de ações que objetivem o loteamento de áreas,
conforme a legislação vigente;
 PESSOA JURÍDICA SEM FINS LUCRATIVOS - contrata ou forma parceria com a CAIXA para
viabilizar a execução do empreendimento, representada por cooperativas, associações,
sindicatos ou Ente Público (Estados, Municípios e Distrito Federal);
 POPULAÇÃO DIFUSA - caracteriza-se por ser aquela que não pode ser exatamente
quantificada e caracterizada, devido à natureza das intervenções propostas ou quando não
está concentrada em um mesmo local, onde há uma distância significativa entre as
unidades habitacionais dos beneficiários a ponto de inviabilizar a implementação de PTS;
 REALOCAÇÃO - ação de movimentar as pessoas em decorrência do reassentamento ou
remanejamento;
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 REGIME DE PRODUÇÃO/CONSTRUÇÃO - processo utilizado para a construção de unidades


habitacionais/equipamentos comunitários, tais como: empreitada, execução direta, mutirão
ou autoconstrução;
 REGULAMENTO DE MUTIRÃO - documento que estabelece as regras a serem seguidas pelos
beneficiários finais/mutirantes no processo de produção;
 REGULARIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO - adoção de instrumentos previstos em Lei,
observadas as características da proposta/projeto;
 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - conjunto de ações que objetivem a regularização do uso e
ocupação do solo, incluindo a sua desapropriação ou aquisição;
 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO - documento com registros fotográficos, elaborado pelo Ente
Público/EO e integrante da proposta, retratando a situação atual da área de intervenção
e/ou da obra e serviços, contendo legendas explicativas;
 SANEAMENTO AMBIENTAL - ações destinadas a dotar a área objeto de intervenção de
serviços completos de água, esgoto sanitário, manejo de águas pluviais, manejo de
resíduos sólidos e controle de vetores;
 SANEAMENTO BÁSICO - ações destinadas a dotar a área objeto de intervenção de serviços
completos de água e esgoto sanitário;
 SISTEMA CONSTRUTIVO NÃO CONVENCIONAL - sistema que apresenta intervenção ou
construção de edificação com utilização, total ou parcial, de material, componente ou
processo construtivo não convencional ou inovador;
 TERMO DE REFERÊNCIA - TR - documento técnico que descreve as atividades necessárias à
execução de estudos e projetos ou ações e instrumentos de planejamento e gestão pública
e indica, no mínimo, objetivo e contexto da ação, produtos, custos, prazos e equipe
necessária;
 TRABALHO SOCIAL - TS - conjunto de ações que visam promover a autonomia, o
protagonismo social e o desenvolvimento da população beneficiária, de forma a favorecer
a sustentabilidade do empreendimento, mediante a abordagem dos seguintes temas:
educação patrimonial, sanitária e ambiental, mobilização e organização comunitária e/ou
condominial, capacitação profissional, geração de trabalho e renda;
 TRIBUTOS - valores referentes ao recolhimento de impostos e contribuições incidentes
sobre o faturamento, conforme estabelecido pela legislação vigente para a prestação de
serviços;
 UNIDADE AUTÔNOMA - parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno do
empreendimento;
 UNIDADES ISOLADAS URBANAS - unidades habitacionais dispersas e que não representam a
produção de conjunto habitacional;
 UNIDADES RURAIS - unidades habitacionais isoladas ou complexo de unidades habitacionais
sob a forma de “vilas rurais” e/ou “aglomerados rurais” a exemplo dos assentamentos
rurais ou vilas agrícolas;
 URBANIZAÇÃO - obras e serviços necessários à organização e animação dos espaços
públicos, tais como arborização e pavimentação de passeios;

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 VALOR DE INVESTIMENTO - VI - valor total do contrato, resultante da soma dos valores de


todas as metas, sejam de repasse, financiamento ou contrapartida, sendo esta financeira
e/ou bens.

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