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1. Introdução ................................................................................................. 1
1.1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................... 1
1.2 - ESTRUTURA DO LIVRO................................................................. 7
Referências bibliográficas
Tronco 0-1-2-3
3 falhas: 5, 10 e 12 minutos
0
1 800 consumidores2 3
R
F F
5 7
6
Conjunto A – Ramal 1 Conjunto B – Ramal 2
3 falhas: 10, 15 e 35 minutos 3 falhas: 25, 45 e 15 minutos
50 consumidores 80 consumidores
Bloco de Socorro
Blocos de jusante
montante sem socorro
NA
NF NF
NF
NF
Blocos sem
Influência do
Blocos de
defeito Bloco de
montante
jusante
NA Socorro
Blocos supridos pelo bloco com defeito que contam com possibilidade de
transferência para outro bloco energizado ou para outro alimentador, isto é,
blocos que contam com socorro. Os consumidores destes blocos
permanecerão desenergizados até a isolação do bloco com o defeito e sua
transferência a um bloco energizado, através de manobras em chaves
NF/NA, manuais ou automáticas, ou seja, durante o intervalo TA + TB ou
até o tempo T2. Serão designados por blocos de jusante com socorro.
Definem-se, ainda, os consumidores que são interrompidos naqueles
intervalos de tempo, isto é:
NCTA(i) – número de consumidores interrompidos durante o intervalo de
tempo TA devido a falha no bloco “i”. Evidentemente, sendo Ck o número
de consumidores do bloco “k” e KMont conjunto dos blocos de montante
que restaram desenergizados, e KJus conjunto dos blocos de jusante com
socorro que restaram desenergizados e KSem conjunto dos blocos de
jusante sem socorro que restaram desenergizados, será:
KMont KSem KJus
NC TA (i) Ck Ci Ck Ck
k 1 k 1 k 1
01 Bloco no 03
02 Bloco no 01 04 05
DIRE 1 FURE 3
RELI 2
Soco 1
03 07 17 12
FUSI 4 FACA 6
11
Bloco no 06
Bloco no 04
Bloco no 02
09 13
08
10
0
06
SECI 5
Bloco no 05 Bloco no 07
Soco 2 FACA 7 Soco 3
14 15 17
16
FUSI 8
Bloco no 08
19
18 Soco 4
20
Legenda
DIRE Disjuntor com religamento RELI Chave religadora
São dados:
Taxa de falha para todos os trechos da rede: 1 falha/km/ano
Demanda máxima do alimentador de 5 MVA;
Fator de carga: 0,70;
Os dados dos blocos e dos trechos estão apresentados na Tabela 2.3.
56 Estimação de Indicadores de Qualidade da Energia Elétrica
~
~
~
~ Cons 1
~ Eqi Cons 2
~
~
~
Figura 2.16 – Corte mínimo de primeira ordem
Área 2
Área 1
~
~
~
~ Corte de 2a
ordem Corte de 3a
ordem
S2
10+j3,2
1,8+j4,2 8,2-j1,0 10+j9,7
1 T1-2 2 3 4 6
L2-3 L3-4 L4-6
S1 S3
25,6+j4,2 C2
L2-5 L5-4 20+j5
5
27,4+j7,7 2,0+j3,2
C1
25+j1,0
26+j8,3
S2
0+j0 C2
L2-5 L5-4 20+j5
5
21,6+j7,8 3,7+j2,9
C1
25+j10
3.1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste capítulo é a análise das variações de tensão de longa
duração, ou em regime permanente, e dos desequilíbrios de tensão. Quanto ao
primeiro, lembra-se que o consumidor ou o conjunto de consumidores
supridos por uma barra apresentam demanda variável ao longo do dia, o que
ocasionará variação na tensão da barra bem como nas demais barras do
sistema. Deste modo, quando a rede não está devidamente dimensionada,
podem ocorrer instantes ao longo do dia durante os quais a tensão cai abaixo
dos valores aceitáveis. Quanto ao segundo, a grande maioria das cargas nos
consumidores residenciais e comerciais dificilmente apresenta carregamentos
iguais nas três fases, ou seja, a rede irá suprir uma demanda desequilibrada.
Esta situação é sobre modo agravada nos transformadores de distribuição e em
ramais monofásicos que suprem carga de pequena monta a partir de redes
trifásicas. Evidentemente, esta situação leva a tensões diferentes nas três fases,
o que é caracterizado pela existência de uma componente de tensão de
seqüência inversa. Na hipótese que essas tensões venham a alimentar um
motor trifásico de indução, ter-se-á o surgimento de correntes de seqüência
inversa circulando, que são sobre modo prejudiciais ao motor.
A agência reguladora, Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL,
na Resolução Nº 505, de 26 de novembro de 2001[1], e no PRODIST [2],
estabelece limites aceitáveis para os níveis de tensão. A agência reguladora
define:
- Tensão de Atendimento (TA): valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de
conexão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em
adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expresso em V
ou kV;
- Tensão Contratada (TC): valor eficaz de tensão que deverá ser informado ao
consumidor por escrito, ou estabelecido em contrato, expresso em V ou kV;
- Tensão de Leitura (TL): valor eficaz de tensão, integralizado a cada 10 (dez)
minutos, obtido de medição por meio de equipamentos apropriados,
expresso em V ou kV;
Variações de Tensão de Longa Duração 85
10,5 4,0
DRP 100 43,75 % e DRC 100 16,67 %
24,0 24,0
A compensação será dada por:
Valor 43,75 3,0 3 (16,67 0,5) 5 1 203,1 pu
Destaca-se que foi assumido que o conjunto de consumidores está suprido em
média tensão. Poder-se-ia estimar o custo do faturamento e, de conseqüência,
poder-se-ia analisar qual o montante que poderia ser investido para sanar essa
condição de tensão.
1,4 1
1,2
0,95
0,8 0,9
0,6 0,85
0,4
0,8
0,2
0 0,75
0 3 6 9 12 15 18 21
Hora do dia
onde:
,V ,V
VAB BC CA representam as componentes de fase das tensões de linha, na notação
fasorial;
90 Estimação de Indicadores de Qualidade da Energia Elétrica
V ZAA ' ZAB ZAC ZAN YA 0 0 0
V
AG
A 'G
V ZBA ZBB' ZBC ZBN 0 YB 0 0
V
BG
[ U ]
B 'G
V ZCA ZCB ZCC' ZCN 0 0 YC 0
V
CG C 'G
V ZNA ZNB ZNC ZNN ' 0 0 0 YN
V
NG N 'G
ou seja:
1
V YAA' YA YAB YAC YAN YAA' YAB YAC YAN
V
A 'G AG
V YBA YBB' YB YBC YBN YBA YBB' YBC YBN
V
B'G
BG
V YCA YCB YCC' YC YCN YCA YCB YCC' YCN
V
C'G CG
VN 'G YNA YNB YNC YNN ' YN YNA YNB YNC YNN '
V NG
resultando:
V
V
A 'G AG
VB'G
VBG
MATRIZ
(3.13)
V C'G V CG
VN 'G
VNG
Exemplo 3.3 Determinar a tensão em todos os nós da rede da Figura 3.6. Sabe-
se que a tensão nominal do sistema é 13,2 kV, a impedância de todos os cabos
é (0,17424 + j 0,34848) /km, as cargas são todas de impedância constante e a
tensão operacional na barra 4 é 1,0 pu.
2
4 1 2 km
5 km (2 + j0) MVA
3
1 km
(3 + j1) MVA
(1 + j1) MVA
X r1 r2
z 1med z 2 med
r1 1 2
r2 2 2
x est
1 1
r12 1 2 r2 2 2 2
I est,r G B ΔVr
I f(x) H.x (3.55)
est,i B G ΔVi
onde:
I estr _ 1 I esti _ 1 G12 G13 G14 B12 B13 B14
I I G B
G 23 G 24 B 23 B 24
estr _ 2
I est,i
esti _ 2
I est,r G 22 B 22
I estr _ 3 I esti _ 3 G 32 G 33 G 34 B32 B33 B34
estr _ 4
I esti _ 4
I G 42 G 43 G 44 B 42 B 43 B 44
Vr 2 Vi 2
ΔVr Vr 3 ΔVi Vi3
Vr 4 Vi 4
g13+jb13 g23+jb23
ET
I3 D
Figura 3.19 – Rede para o Exemplo 3.9
4.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo trata das Variações de Tensão de Curta Duração
(VTCDs). Este fenômeno de qualidade de energia elétrica merece atenção
especial, tendo demandado grande esforço por parte dos pesquisadores, pelo
fato que pode provocar sérios prejuízos para os consumidores.
As variações de tensão de curta duração podem ser classificadas em
afundamentos de tensão e elevações de tensão.
Segundo o IEEE, afundamentos de tensão (em inglês, “voltage sags”
ou “voltage dips”) correspondem à uma diminuição do valor eficaz da tensão
para 0,1 a 0,9 pu, durante um intervalo de tempo entre 0,5 ciclo (da freqüência
fundamental) até 1 minuto. Elevações de tensão (em inglês, “voltage swells”)
são definidas como aumentos do valor da tensão eficaz para 1,1 a 1,8 pu,
durante 0,5 ciclo a 1 minuto.
Quando a tensão eficaz cai abaixo de 0,1 pu, considera-se o evento
como interrupção de curta duração.
O PRODIST [1], em seu módulo 8, classifica as VTCDs em variações
momentâneas de tensão, para durações até 3 s, e em variações temporárias de
tensão, para durações entre 3 s e 3 min. No caso das elevações de tensão, não
se impõe o limite máximo de 1,8 pu, isto é, qualquer variação de tensão acima
de 1,1 pu, com duração até 3 min, é considerada uma elevação de tensão.
As VTCDs ocorrem devido a duas causas principais, quais sejam:
a) A conexão de cargas de grande porte no sistema, que provocam quedas
de tensão pronunciadas no sistema elétrico
b) curtos-circuitos, que podem provocar afundamentos ou elevações de
tensão, até que a proteção do sistema isole o defeito.
70% 90%
50%
S1
SE
C1
Vef t i
1 T 2
v t dt
T t 0
1 N 2
Vi .t
N.t i 1
1 N 2
Vi
N i 1
Vef t i t
1 N 1 2
Vi
1 N 2
2
Vi V1 VN 1
N i 1
2
N i2
Ou seja,
Vef2 t i t
1 N 2 V12 VN2 1
Vi Vef2 t i 1
V 2 VN2 1
N i 1 N N N
1 2
Z1ii I def ,i Z ii2 I def ,i Z ii0 I 0def ,i
5.1 INTRODUÇÃO
Distorção Harmônica em uma rede elétrica se refere ao surgimento de
correntes e tensões não-senoidais provocadas por cargas não-lineares
conectadas à rede. Embora o tratamento de fenômenos não-lineares seja
normalmente bastante complexo, no caso de sistemas elétricos o estudo resulta
bastante simplificado graças à Análise de Fourier (decomposição harmônica),
na qual a rede é estudada em um número finito de freqüências harmônicas (daí
o adjetivo “harmônica”).
Equipamentos eletrônicos modernos (retificadores, inversores, etc.) são
exemplos de cargas não-lineares. Além de contribuírem para a distorção
harmônica, eles mesmos são sensíveis ao fenômeno. Um determinado
equipamento pode não operar na presença de distorção harmônica, ou então
pode operar em condições inadequadas que a longo prazo impliquem uma
redução significativa de sua vida útil, como é o caso de alguns equipamentos
eletromecânicos. Desta forma a existência de distorção harmônica em um
sistema elétrico é indesejável, conduzindo naturalmente ao estudo do
fenômeno do ponto de vista da identificação (medição de níveis de distorção),
do estabelecimento de limites (regulamentação) e da sua mitigação.
Neste capítulo serão abordados os principais aspectos relacionados à
distorção harmônica, com particular destaque ao cálculo dos principais
indicadores de distorção harmônica em sistemas trifásicos desequilibrados
(fluxo de potência harmônico).
... );
h é o ângulo inicial (rad) do componente harmônico h;
2f é a freqüência angular (rad/s) correspondente à freqüência
fundamental f.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
-0,2 0 0,005 0,01 0,015 0,02
-0,4
-0,6
-0,8
-1
I1 I1 Deslocada
0,6
0,4
0,2
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
-0,2
-0,4
-0,6
I3 I3 Deslocada
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
1 I1 [A] 1 cos
3 I3 [pu de I1] 3
5 I5 [pu de I1] 5
em que:
224 Estimação de Indicadores de Qualidade da Energia Elétrica
Dados da rede
i=1
i=i+1
erro %
V5 0,01572 V9 0,00192 100
2
Conforme a metodologia exposta anteriormente, a solução consiste em se
determinar a combinação das variáveis I 6 , I13 , 13 tais que o erro% seja mínimo.
No caso deste exemplo, será adotado um método simples de busca exaustiva
variando-se as três variáveis da seguinte forma:
I6 : variação de 0,002 a 0,02 pu com passo igual a 0,002 pu;
I13 : variação de 0,002 a 0,02 pu com passo igual a 0,002 pu;
13 : variação de 0 a 90º com passo igual a 10º.
Esta estratégia produz 10*10*10 = 1000 combinações possíveis. A Tabela 5.5
apresenta as 10 melhores e as 10 piores soluções.