elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso
1.a edição
Sumário
Orientações gerais.................................................................................................................7
Quanto às orientações para realização do trabalho . ................................................................................7
Quanto aos critérios de avaliação.............................................................................................................7
Quanto aos prazos de orientação e entrega . ............................................................................................8
Quanto à apresentação oral, presencial e pública.....................................................................................10
Ata de registro dos resultados . ................................................................................................................10
Referências............................................................................................................................49
Anotações..............................................................................................................................51
Apresentação
Caro aluno,
A
s presentes orientações têm por objetivo nortear sua produção acadêmica no que diz respeito
às normas a serem seguidas. Tais normas devem ser utilizadas na formulação de seu artigo
científico, a ser entregue à Universidade Cidade de São Paulo por meio do Ambiente Virtual
de Aprendizagem da UNICID.
Buscando auxiliá-lo na elaboração de seu projeto de pesquisa e na seqüência do seu trabalho,
vamos mostrar como você deve trabalhar, seguindo determinados passos.
Assim, esperamos contribuir para facilitar essa importante tarefa – que é uma das exigências
para a conclusão do seu curso.
Orientações gerais
Para a conclusão de um curso de pós-graduação lato sensu, é obrigatória a
produção individual de um trabalho de conclusão de curso. No nosso caso – cur-
sos UNICID –, esse trabalho será o desenvolvimento de um artigo científico.
Primeiramente, o aluno precisa elaborar um projeto de pesquisa que irá cul-
minar na produção do artigo científico. Após ter elaborado seu projeto conforme
orientações, o aluno irá escrever o seu artigo.
Assim, este manual visa orientar o aluno quanto a elaboração, prazos, for-
ma, critérios de avaliação e apresentação final do seu trabalho.
Quanto às orientações
para realização do trabalho
Cada aluno poderá receber até três (3) orientações do professor da UNICID,
as quais podem ser realizadas no decorrer do trabalho, seguindo calendário pre-
viamente estabelecido.
Esse trabalho deverá ser encaminhado para o Ambiente Virtual de Apren-
dizagem (AVA), disponível no site da UNICID, e será devidamente orientado por
por um professor da UNICID que é especializado no assunto.
Verificar se todos os
alunos encontra-se com
o trabalho aprovado.
41.ª — — Somente os alunos
aprovados podem realizar
a apresentação presencial
e pública
8
Orientações gerais
Procedimento Professor
Semana Coordenador
para o aluno UNICID
Agendar com os alunos a
apresentação presencial
e pública conforme
calendário do curso.
Organização do trabalho Informe aos alunos que
para a realização da podem ser convidados a
42.ª até 43.ª —
apresentação presencial assistir esta apresentação
e pública representates da
comunidade que estejam
vinculados à área
do curso ou demais
interessados.
44.ª até a Gerar a ata para a
semana da — apresentação presencial e
apresentação pública.
Acompanhar e organizar
Data da
a apresentação, coletar
apresentação
Realizar a apresentação e a assinatura dos alunos
(Conforme —
assinar a ata. na ata e encaminhar no
calendário
próximo dia útil para a
pedagógico)
secretaria da regional.
9
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Procedimento Professor
Semana Coordenador
para o aluno UNICID
*Acompanhar e organizar
a apresentação, coletar
Realizar a apresentação e a assinatura dos alunos
25.ª —
assinar a ata. na ata e encaminhar no
próximo dia útil para a
secretaria da regional.
*Este procedimento pode ser coordenado pelo Coordenador do Pólo/Pop.
Quanto à apresentação
oral, presencial e pública
A apresentação do artigo científico deverá ser individual, em data preesta-
belecida em calendário e local indicados pelo coordenador da turma.
Junto aos alunos, o coordenador definirá o tempo para a comunicação oral
do seu trabalho, e essa apresentação será aberta ao público interessado.
A defesa pública é parte obrigatória do processo e nela deverão ser observa-
dos os seguintes critérios:
clareza e objetividade,
capacidade de síntese,
domínio do conteúdo,
coerência entre introdução, desenvolvimento e considerações finais.
10
Etapas da construção
do projeto de pesquisa
Segundo passo:
problematização (ou situação-problema)
Feita a escolha do tema, em seguida se efetuará a definição do problema
(questão não resolvida que é o objeto de discussão em qualquer área do conhecimento).
A formulação do problema deve ser interrogativa, usando uma linguagem clara e
objetiva.
Objetivo geral
O objetivo geral deve explicitar o que você pretende no seu trabalho.
Objetivos específicos
Para o cumprimento do objetivo geral, os objetivos específicos devem mani-
festar as etapas previstas para completar a finalidade da proposta.
Quinto passo:
questões a investigar ou hipóteses
Quando o trabalho é uma pesquisa experimental, as questões se relacionam
com o problema a ser defendido ou explicado. Qual a minha resposta provisória
para o problema? As respostas são provisórias porque ainda não foram pesqui-
sadas nem demonstradas. Assim, a investigação e a continuidade do processo de
pesquisa irão explicar a hipótese, sua necessidade, sua verificação, sua compro-
vação ou falsidade.
No trabalho científico, as hipóteses ou questões a serem investigadas devem
funcionar como explicação criativa e provisória de um fenômeno, até que os fa-
tos, os dados evidenciados pela pesquisa venham a contradizê-la ou confirmá-la.
Assim, as questões a investigar têm a função de orientar o pesquisador na direção
daquilo que pretende explicitar ou demonstrar com a pesquisa.
Quando o trabalho for de natureza qualitativa, você deverá discorrer sobre o
tema escolhido, aprofundando esse tema com as leituras realizadas.
12
Etapas da construção do projeto de pesquisa
Sétimo passo:
metodologia da pesquisa
A metodologia é utilizada para facilitar o cumprimento dos objetivos. Per-
gunta-se: para realizar a pesquisa em torno de meu tema – problema/objetivo/
hipótese –, que procedimentos devo adotar? Como fazer para realizar a investiga-
ção? Que passos devem ser dados?
Nesse momento, é interessante consultar um livro de metodologia da pes-
quisa (vários deles são indicados nas Referências) para conhecer os métodos (os
procedimentos mais amplos de raciocínio) e as técnicas (os procedimentos mais
restritos, que se concretizam por meio de instrumentos adequados). Então, você
descobrirá qual a melhor metodologia a ser utilizada na sua investigação.
Oitavo passo:
cronograma de execução
É o controle do tempo necessário para o desenvolvimento do trabalho de pes-
quisa: como vou distribuir esse tempo? Em quanto tempo farei o trabalho? Que etapas
serão agendadas durante a pesquisa?
O cronograma de execução deve ser elaborado com base nos prazos de orienta-
ção/elaboração estabelecidos no calendário do curso.
13
Matriz para elaboração
de projetos de pesquisa
Para facilitar a elaboração do seu projeto, sugerimos a elaboração de uma
matriz na qual, de forma clara e esquemática, serão registradas as etapas do seu
projeto, evidenciando-se assim a lógica e a coerência entre elas.
Tema/objeto Situação- Justificativa Objetivo geral
da pesquisa problema
Questões a serem O que se pretende com
O que será estudado. Por quê?
respondidas na pesquisa. a pesquisa.
Objetivos Fundamentação Metodologia Cronograma
específicos teórica de pesquisa
Como e com que se
O que se pretende em Autores fundamentais Quando? Etapas a
pretende resolver a
cada etapa. para a discussão teórica serem resolvidas.
problemática
Projeto de pesquisa
Uma vez preenchida a matriz de elaboração e avaliação do projeto de pes-
quisa, você estará de posse dos dados essenciais para construir seu projeto. A
seguir, sugerimos uma estrutura a ser seguida para elaborar o seu projeto.
Capa
Nome da instituição e do curso com letras maiúsculas negritadas, centra-
lizadas na primeira linha, segunda e terceira, se houver, e utilizando fonte
Arial 12 ou Times New Roman 12.
Título principal do trabalho e o subtítulo, se houver, com letras maiús-
culas negritadas, centralizadas, utilizando fonte Arial 12 ou Times New
Roman 12.
Subtítulo, se houver, precedido de dois pontos, com letras maiúsculas e
negritadas, utilizando fonte Arial 12 ou Times New Roman 12.
Nome do autor (responsável intelectual do trabalho) com letras maiús-
culas negritadas, centralizadas, utilizando fonte Arial 12 ou Times New
Roman 12.
Localidade da instituição na qual o trabalho será apresentado, com letras
maiúsculas, negritadas, centralizadas, utilizando fonte Arial 12 ou Times
New Roman 12.
Ano de entrega do trabalho negritado, centralizado, utilizando fonte Arial
12 ou Times New Roman 12.
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Sumário
Principais divisões do projeto.
Introdução
Apresentação breve do tema, sua delimitação, a origem do problema, a jus-
tificativa, os pressupostos teóricos e os objetivos propostos.
16
Matriz para elaboração de projetos de pesquisa
Questões a investigar
Apresentação objetiva das questões a serem pesquisadas.
Metodologia da pesquisa
O pesquisador define o tipo de pesquisa (se bibliográfica, se de campo), as fontes (documenta-
ção) e as técnicas a serem empregadas.
Referências
Listagem com material bibliográfico utilizado no planejamento e na elaboração do projeto de
pesquisa.
Cronograma de execução
Registro das etapas e das atividades da pesquisa distribuídas pelo tempo previsto.
Anexos
Reprodução dos instrumentos utilizados em sua pesquisa (por exemplo, entrevistas, questioná-
rios, fotos etc.).
Conferindo
Para ajudar no planejamento de seu trabalho, responda às perguntas abaixo e veja se seguiu os
passos corretamente.
Definiu o seu tema? Escolheu um título adequado a esse tema?
Delimitou esse tema para torná-lo claro e objetivo?
Transformou o seu tema em um problema?
Justificou a importância do seu estudo?
Resumiu os pressupostos teóricos relacionados ao seu tema?
Definiu os seus objetivos com a pesquisa?
Para atingir seus objetivos, que questões você irá investigar?
Qual a metodologia usada em sua pesquisa?
Quanto tempo você tem para executar esse trabalho?
17
Formatação
do artigo científico
Neste ponto, você irá se deter na estrutura do artigo. Existem diferentes
padrões de normas de trabalho científico, decorrentes de simplificações usadas
por variadas instituições brasileiras. Nós seguimos as regras da ABNT, que é, no
Brasil, o órgão que regulamenta todas as normas e procedimentos para elaboração
e apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
Estrutura do trabalho
Partes Elementos integrantes Observações
Preliminares – Resumo Numeração em algarismos
ou pré-texto romanos minúsculos até o final
do texto.
Texto – Introdução (apresentação)
– Desenvolvimento
– Conclusões e/ou
recomendações
Pós-liminares – Referências
ou pós-texto – Anexos
– Apêndices
– Listas de quadros, tabelas e
figuras
Elemento pré-textual
Resumo
É a condensação do relatório, delineando e/ou enfatizando os pontos rele-
vantes do trabalho, seus resultados e conclusões.
Deve conter, no máximo, 500 palavras e nele não se utilizam ilustrações.
Deve ser informativo, com uma descrição clara e precisa do conteúdo, de
forma inteligível, para que o usuário possa decidir se é ou não necessária a leitura
completa do trabalho.
Deve aparecer em página do pré-texto.
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Elementos textuais
6,0cm
da borda
superior
RESUMO
3,0cm 2,5cm
da borda da borda
esquerda direita
3,0cm
da borda
inferior
Introdução
É a primeira seção do texto, definindo sucintamente os objetivos do trabalho
e as razões de sua elaboração, bem como as relações existentes com outros traba-
lhos, a metodologia utilizada e os autores pesquisados.
Observe que a introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem
dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou os resultados. Também não
deve antecipar as conclusões e as recomendações.
Desenvolvimento
Esta é a parte mais importante do texto, pois trata do desenvolvimento do
assunto.
20
Formatação do artigo científico
Elementos pós-textuais
Referências
Trata-se de elemento obrigatório. De acordo com Mezzaroba e Monteiro
(2003, p. 297), podemos entender que as referências compreendem o conjunto de
elementos essenciais que permitem a identificação da fonte de pesquisa utilizada
no decorrer do trabalho científico ou acadêmico. As referências podem ser livros,
revistas, jornais, legislação, jurisprudência, material audiovisual etc.
E existe diferença entre referências e bibliografia: bibliografia é a relação
alfabética de documentos sobre determinado assunto ou de determinado autor.
Utiliza-se a palavra bibliografia, portanto, quando não há citação dos documentos
no trabalho, sendo acrescentada apenas para enriquecer o trabalho.
De acordo com a ABNT, não se utilizam as denominações referências bi-
bliográficas ou bibliografia para indicar os documentos utilizados na elaboração
do trabalho: utiliza-se apenas referências.
Anexos
São definidos pela ABNT (NBR 6029) como “matéria suplementar que se
junta ao texto de um livro como esclarecimento ou documentação, embora não
constitua parte essencial da obra”. Nos anexos, podem ser acrescentados deta-
lhes, figuras etc., cujo conteúdo não justifique sua inserção no corpo do trabalho,
ou um apêndice estatístico, para apresentação de dados ou tabelas originais, com-
plementando o texto.
Após as referências, devem ser apresentadas:
folha apenas com a palavra anexo escrita no centro, em letras maiúsculas;
21
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Apêndice
Trata-se de elemento opcional. Os apêndices são os documentos elaborados
pelo autor buscando complementar sua argumentação.
Para Edvaldo Soares (2003, p. 63), no apêndice constam dados elucidativos
ou ilustrativos que “não são essenciais à compreensão do texto”.
Exemplo:
APÊNDICE A – Questionário aplicado aos alunos.
APÊNDICE B – Roteiro de entrevista com diretores.
22
Formatação do artigo científico
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Rural Urbano
23
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Exemplos de tabelas
TABELA 2 – Situação da educação básica em alguns países da América Latina ao final do
século XX
População Número de Investido em
economicamente Analfabetos alunos por Educação
País ativa, com 1.º acima dos 14 professor no 1.º Pública
grau completo anos (%) grau (% do PIB)
(%)
Argentina 77,1 4,0 17,5 3,5
24
Apresentação pública
do artigo científico
Linguagem científica
As principais qualidades da linguagem científica são as que apresentamos
abaixo.
Clareza ou significado unívoco dos termos empregados, não deixando mar-
gem a várias interpretações. Para tanto, defina o significado dos termos-
chave e indique a acepção das palavras-chave utilizadas.
Precisão ou rigor e exatidão na linguagem, sem aproximações. Em vez de
dizer “muitos”, “quase todos” ou “a maior parte”, diga “seis entre dez”, ou
“82,3%”.
Objetividade, não deixando margem a interpretações subjetivas. Em vez
de escrever “sala muito grande”, diga “sala medindo 12x7m”. Em vez de
frases taxativas como “é evidente que”, escreva “os dados analisados per-
mitem inferir que...”.
Seqüência e coesão entre as partes do trabalho, de forma que o conjunto
mantenha a lógica e a hierarquização de itens e subitens:
1) o problema,
2) a análise ou discussão do problema, e
3) a resposta ao problema.
Normas técnicas
para a produção
do artigo científico
Classificação
As publicações avulsas podem ser referenciadas no todo (quando se men-
ciona a obra completa) ou em parte (quando se referencia apenas uma parte ou um
capítulo de livro, por exemplo).
QUADRO 1 – Referência de publicação avulsa no todo
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
1 Autor da publicação Ponto ÚLTIMO NOME, Prenome DAOLIO, Jocimar.
Sublinhado, itálico,
2 Título da publicação Ponto Da cultura do corpo
ou negrito
3 Subtítulo, se houver Ponto Sem sublinhar
Livro de:
Um único autor
MELO, Guiomar Namo de. Cidadania e competitividade: desafios
educacionais do terceiro milênio. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1988.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. 4. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Moderna, 1996. 254 p. Inclui bibliografia e vocabulá-
rio. ISBN 851601477-0.
Dois autores
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro de A. Metodologia científica:
para uso de estudantes universitários. 4. ed. São Paulo: Makron Books,
1996.
MATOS, Francisco Gomes de; CHIAVENATO, Idalberto. Visão e ação
estratégica. São Paulo: Makron Books, 1999. 238 p. Inclui negócios.
ISBN 853460977-2.
Três autores
PASSOS, Lucina M. N.; FONSECA, Albani; CHAVES, Marta. Alegria
de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau – livro do profes-
sor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
Mais de três autores
COLL, Cesar et al. Construtivismo em sala de aula. 5. ed. Trad. Cláudia
Schilling. Rev. técnica Sônia Barreira. São Paulo: Ática, 1998.
Pessoa jurídica
BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa
do Brasil. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação. Proposta curri-
cular de física: para o ensino médio em Minas Gerais. Belo Horizonte:
SEEMG, 1999.
Editor (Ed.)
CIVITA, Victor (Ed.). Grandes personagens da história universal.
28 São Paulo: Abril Cultural e Industrial, 1972. 5 v.
Normas técnicas para a produção do artigo científico
Organizador
BARBOSA, Ana Mae (org.). De olho no MAC. São Paulo, MAC-
USP, 1992.
Coordenador
SILVA, Benedicto (Coord. Geral). Dicionário de ciências sociais. 2.
ed. Rio de Janeiro: FGV/Inst. Documentação, 1987.
Compilador
CARDOSO, Ciro Flamarion (Comp.). Escravidão e abolição no Brasil:
novas perspectivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.
Vários organizadores (Orgs.)
SILVA, Rossana Valéria de Souza e; SOUSA, Estela Rodrigues de;
SANTOS, Cristiane da Silva (Orgs.). Produção científica em educação
física e esportes, 3. Uberlândia: UFU/NUTESSES, 1998. 662 p. Série
Mestrados e Doutorados em Educação Física e Esportes.
Manual
DSM. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4. ed.
Trad. Dayse Batista. Superv. Alceu Fillmann. Coord. Miguel Jorge.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 830 p.
NOVA CULTURAL. Grandes temas de medicina: manual ilustrado
de anatomia, doenças e tratamentos. São Paulo: Abril, 1986. v. 1.
Dicionário
SIDOU, José Maria Othon. Dicionário jurídico. 4. ed. rev., ampl. e
atual. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. (Biblioteca Jurídica
da Associação Brasileira de Letras Jurídicas – ABLJ)
Catálogo
BRASIL. Biblioteca Nacional. Catálogo arquivo de Mateus. Rio de
Janeiro: Fundação da Biblioteca Nacional/Dep. Nacional do Livro,
2000. 432 p. il. (Coleção Rodolfo Garcia, v. 27)
HARTNESS, Ann. Brasil, obras de referência, 1965-1998: uma bi-
bliografia comentada. Brasília: Briquet de Lemos, 1999. Inclui índice
onomástico e índice de assuntos. 453 p.
Folheto
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Rio de
Janeiro: ABNT/CB, 2000. 22 p.
Tese acadêmica
BERESFORD, Heron. Os valores, os juízos de valor e o pensamento
brasileiro sobre a avaliação. 1995. 120 f. Tese (Doutorado em Filosofia).
Centro de Pós-Graduação, Universidade Gama Filho.
29
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Dissertação
SILVEIRA JÚNIOR, Paulo César Soter da. O potencial de adesão a
um programa de intervenção de hábitos saudáveis como fator de
controle de risco coronariano em aeronautas brasileiros. 2000. 294 f.
Dissertação (Mestrado em Ciência da Motricidade Humana). Pró-Rei-
toria de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade Castelo Branco.
Ensaio
MARTIN PÉREZ, Jesus. Dialética do trabalho humano e socieda-
de brasileira. Rio de Janeiro, 1996. Ensaio (Concurso Prêmio Castelo
Branco). UCB.
Capítulo de livro
Do mesmo autor
GUIMARÃES ROSA, João. A hora e a vez de Augusto Matraga. In:
_____. Sagarana. 31. ed. (41. reimp.). Rio de Janeiro: Nova Frontei-
ra, 1999. Conto 9, p. 377-86.
De outro autor
LARA, P. F. Modelos farmacêuticos. In: VALLE, L. et al. Farmacologia
integrada, v. 1. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. Cap. 11, p. 153-68.
30
Normas técnicas para a produção do artigo científico
De um dos autores
SOLE, J. Disponibilidade para a aprendizagem e sentido da aprendiza-
gem. In: COLL, Cesar; SOLE, J. et al. O construtivismo em sala de
aula. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988. Cap. 2, p. 29-54.
De parte do livro
HARTNESS, Ann. Grupos étnicos. In: Brasil: obras de referência,
1965-1998 – uma bibliografia comentada. Brasília: Briquet de Lemos/
Livros, 1999. p. 219-231.
Verbete de enciclopédia
CONSERVADORISMO. In: Enciclopédia Mirador Internacional, v.
6. São Paulo: Encyclopedia Britannica do Brasil Publ., 1995. p. 2.267-
72.
Volume de coleção
LASKO, Peter et al. Origens da arte ocidental. In: READ, Herbert
(Org.). As belas artes: enciclopédia ilustrada de pintura, desenho e
escultura, v. 1. 2. ed. Lisboa: Publicações e Artes Gráficas, 1997.
31
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Coleção de revista
EDUCAÇÃO. São Paulo: Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
do Estado de São Paulo (SIESP), 1974.
EM ABERTO. Brasília: INEP, v. 1, n. 1, nov. 1981. Irregular até 1985.
Bimestral 1986-90. Suspensa jul. 1996-dez. 1999. Reinicia jan. 2000.
JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Patologia Clínica. 1969.
QUADRO 4 – Referência de publicação periódica em parte (fascículo)
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
CONJUNTURA
1 Título do periódico Ponto Em maiúsculas
ECONÔMICA
2 Local de publicação Dois-pontos Nome da cidade Rio de Janeiro:
Editora ou entidade
3 Vírgula Nome resumido (sigla) FGV,
responsável
4 N.º do volume Hífen v._, n._ v.38, n.9,
Fascículo de revista
REVISTA DA CRIAÇÃO, meio & mensagem. Rio de Janeiro, a. 6,
revista n. 73, abr. de 2001. 16 p.
CADERNO DE SAÚDE PÚBLICA. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/
ENSP, a. 15, v. 4, out./dez., 1999.
ATUALIDADES EM EDUCAÇÃO. Rio de Janeiro: Instituto de Pes-
quisas Avançadas em Educação, a. 26, n. 69, mar./abr. 1999.
Suplemento de revista
VEJA, Sua carreira, n. 1, ano 2000: Um guia para quem chega ao mer-
cado de trabalho. São Paulo, a. 33, n. 43. Edição especial.
Número especial
EDUCAÇÃO & SOCIEDADE, Rev. quadrimestral de ciência da edu-
cação. Campinas: CEDES, a. 20, n. 68 especial: Formação de profis-
sionais da educação: políticas e tendências, dez. 1999. 346 p.
QUADRO 5 – Referência de publicação periódica em parte (artigo)
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
1 Autor do artigo Ponto ÚLTIMO NOME, prenome VERGARA, S.
Cultura e mudança
2 Título do artigo Ponto Sem sublinhar organizacional: o caso
TELERJ.
32
Normas técnicas para a produção do artigo científico
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
Revista
Sublinhado, itálico
3 Título do periódico Ponto Administrativa
ou negrito
Contemporânea
4 Local de publicação Dois-pontos Nome da cidade Rio de Janeiro:
33
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
2 Ano e local de realização Separados por vírgula Em algarismos arábicos 15, 1992, São Paulo
Título do documento
Sublinhado, itálico ou
3 (nome do evento) e Ponto Anais...
negrito
subtítulo se houver
4 Local de publicação Dois-pontos Nome da cidade São Paulo:
Anais de congresso
SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PRÊMIO UFF, 10,
2000, Niterói. Anais... Niterói (RJ): UFF/PROPP, 2000, 478 p.
Resumos de encontro
SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 7, 1998. Rio de Janeiro:
UERJ/DCARH, 1998, 600 p.
Quadro 7 – Referência de trabalho apresentado em evento em parte
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
1 Autor(es) Ponto Em maiúsculas SONNERBURG, C.R.
Um modelo de fluxo
2 Título do trabalho Ponto Sem sublinhar de dados e respectiva
arquitetura.
3 In: Dois-pontos Itálico In:
SIMPÓSIO
Título do evento e número BRASILEIRO DE
4 Vírgula Em maiúsculas
(se tiver) ARQUITETURA DE
COMPUTADORES, 7
5 Ano Ponto 1995
34
Normas técnicas para a produção do artigo científico
Referências de artigos
e/ou matéria de jornal
QUADRO 8 – Referências de artigos e/ou matéria de jornal
Ordem dos
N.º Pontuação Especificação Exemplo
elementos
1 Autor(es) do artigo Ponto SOBRENOME, Prenome SADER, Emir.
Resolução 3 de 16 de junho de
3 Título da legislação e data Ponto Por extenso.
1987.
Fixa mínimos de conteúdo e
duração a serem observados
Como consta
4 Ementa Ponto nos cursos de graduação de
no documento.
Educação Física (Bacharelado e
Licenciatura Plena).
Diário Oficial (da) República
Sublinhado, itálico ou
5 Dados da publicação Ponto Federativa do Brasil ou Diário
negrito.
Oficial da União (D.O.U.).
Outros elementos úteis à Separados por vírgulas, Brasília, DF, 10 set. 1987, Seção
6 Ponto
identificação finalizando com ponto. 1, p. 4.282, pt. 2.
Constituição
BRASIL. Assembléia Nacional Constituinte. Constituição da Repú-
blica Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa do Senado, 1988.
BRASIL. Constituições do Brasil. Comp. e atual. de textos, notas,
revisão e índice de Campanhola. São Paulo: Atlas, 2000, 863 p.
36
Normas técnicas para a produção do artigo científico
Lei
BRASIL. Congresso Nacional. Lei 8.926 de 9 de agosto de 1994. Torna
obrigatória a inclusão, nas bulas de medicamentos, de advertências e
recomendações sobre seu uso por pessoas de mais de 65 anos. Diário
Oficial (da) República Federativa do Brasil. Brasília, v. 132, n. 152,
p. 12.037, 10 ago. 1994, Seção 1, p. 1.
Decreto
BRASIL. Presidência da República. Decreto 3.474, de 19 de maio de
2000. Regulamenta a Lei 9.841, de 5 de outubro de 1999, que institui o
Estatuto da Micro-empresa e da Empresa de Pequeno Porte e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 maio 2000.
BRASIL. Presidência da República. Decreto 3.298, de 20 de dezembro
de 2000. Regulamenta a Lei 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe
sobre a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de De-
ficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez. 1999.
Lei complementar
BRASIL. Congresso Nacional. Lei Complementar 75, de 20 de maio de
1993. Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Minis-
tério Público da União. Diário Oficial da União, 21 maio 1993.
Consolidação de leis
BRASÍLIA. CLT 2001 (Consolidação das Leis do Trabalho). Texto do
Decreto-lei 5.452 de 1.º de maio de 1943 atual. e acomp. de notas e
Legislação correlata, de Legislação Trabalhista Especial, de Regimento
Interno do TST (excerto), de Súmulas do STF, STJ, TRF (em material
trabalhista) e do TST (enunciados do 1 a 363) e de Índices. 28. ed. atual.
e aum. São Paulo: Saraiva, 2001. 952 p.
Código
BRASIL. Código Civil anotado. 7. ed. atual. por M. H. Diniz. São Pau-
lo: Saraiva, 2001. 1.268 p. Inclui índice sistemático por assunto do Có-
digo Civil.
BRASIL. Código Civil e legislação civil em vigor. 17. ed. atual. até 5
jan. 1998. Seleção e notas por Theotônio Negrão. São Paulo: Saraiva,
1998.
Medida provisória
BRASIL. Constituição 1998. Medida Provisória 581, de 12 de agosto de
1994. Dispõe sobre os quadros de cargo do Grupo Direção e Assesso-
ramento Superiores da Advocacia Geral da União. Diário Oficial (da)
República Federativa do Brasil. Brasília, v.132, n. 155, p. 12.246, 15
ago. 1994, Seção 1, pt. 1.
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Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Circular ou resolução
BRASIL. Caixa Econômica Federal. Circular 201 de 21 de novembro
de 2000. Estabelece procedimentos operacionais para a utilização de
recursos do FGTS por parte do trabalhador, de forma individualizada
e por intermédio de Clube de Investimento, no Programa Nacional de
Desestatização ou nos similares Estaduais. Diário Oficial da União, 22
out. 2000.
Portaria
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria 1.121, de 8 de novembro de
1995. Dispõe sobre a informatização de registro de empregados e de-
mais dados relativos ao contrato de trabalho. Diário Oficial da União,
10 nov. 1995.
Instrução normativa
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Inspeção do Trabalho.
Instrução Normativa 17, de 31 de julho de 2000. Diário Oficial da
União, 11 ago. 2000.
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Normas técnicas para a produção do artigo científico
Habeas corpus
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Processual Penal – Habeas cor-
pus – Homicídio qualificado – Alegação de inocência. Habeas corpus
14.568/SP da Quinta Turma do STJ. Brasília, 18 de dezembro de 2000.
Lex, Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo,
v. 112, jan. 2001, p. 78-81.
Súmula
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Terceira seção em 15 de abril
de 1993. Súmula 75. Compete à Justiça Comum Estadual processar e
julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar fuga de preso
de estabelecimento penal. Diário de Justiça, Brasília, 20 abr. 1993,
p. 67-69.
Mandado de segurança
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Região 2, S. P. Nulidade –
Oportunidade de alegação – A parte apresenta razões contra o recurso
da parte contrária, ao mesmo tempo em que interpõe recurso adesivo –
Não alega qualquer nulidade. Não pode, desta forma, via mandado de
segurança, debater nulidade que não alegou oportunamente – Recurso a
que se nega provimento. Mandado de Segurança 443.268/98. Recorren-
te Companhia Industrial Scholosser S.A.; Re-corrido Antonio Pinheiro
e autoridade co-autora. Juiz Presidente da 17.ª Vara de Conciliação e
Julgamento de São Paulo. Revista do TST, Brasília, v. 66, n. 2, abr./
jun. 2000.
Apelação cível
BRASIL. Tribunal de Justiça. Rio Grande do Norte. Acidente de trânsi-
to – Pedestre – Culpa – Hipótese. Cumpre ao pedestre tomar as devidas
cautelas ao atravessar via pública. Assim, não há de imputar culpabili-
dade ao condutor que, sem desatender às regras de segurança de tráfe-
go, vê-se surpreendido por imprevisível atitude da vítima que, inopina-
damente, põe-se à frente de seu veículo.
Apelação cível 00.000.476-6 – Capital. Apelante: Elisângela Queiroz
Moura e Verônica Ribeiro. Relator: Desembargador Anderson Silvino
de Souza. Natal, 11 de dezembro de 2000. Boletim Jurisprudência
ADCOAS. Rio de Janeiro, a. 33, n. 21, p. 405, maio 2001.
Referência de documento
na área de comunicação
A NBR 6023, de agosto de 2000, faz acréscimos às normas anteriores com
critérios para referência de imagem em movimento e documentos iconográficos,
cartográficos, sonoros, musicais e tridimensionais. De todas essas referências,
foram selecionados os exemplos abaixo.
Videocassete
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andra-
de. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983.
1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color.
Filme de longa metragem
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Mar-
tire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bernstein,
João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda
Montenegro; Marília Pêra; Vinícius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bas-
tos; Matheus Nachtergaele e outros. [S.I.]: Lê Studio Canal; Rio.lme;
MACT Productions, 1998. 1 .lme (106 min), son., color., 35mm.
Fotografia em papel
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fot., color., 16cm x
56cm.
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Normas técnicas para a produção do artigo científico
42
Normas técnicas para a produção do artigo científico
43
Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
PAU no gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Mul-
timídia Educational, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.
Apud: “em”, “extraída de”, “citada por”. É usada nos casos de citação
indireta.
Ibidem ou ibid.: “na mesma obra”. Indica que a obra citada é a mesma
da citação imediatamente anterior. Nesse caso, não se coloca na cha-
mada, entre parênteses, o sobrenome do autor e sim a expressão ibid.,
seguida do número da(s) página(s) da citação, quando não for a mesma
da citação imediatamente anterior.
Exemplos
(ibid.)
(ibid., p. 3)
Idem ou id.: “o mesmo autor”. Indica que a citação se refere a outra obra
do autor imediata e anteriormente citada. Nesse caso, deve-se indicar o
ano de publicação e a(s) respectiva(s) página(s).
Exemplo
(id., 1991, p. 81)
Opus citatum, opere citato ou op. cit.: “obra citada”. Indica que a citação se
refere à obra do autor já citado na monografia, sem ser a imediatamente anterior.
Após o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), coloca-se essa expressão, seguida do nú-
mero da(s) página(s).
Exemplo
(ALMEIDA, op. cit., p. 81)
Passim: “aqui e ali”, “em diversas passagens”. Indica referências genéricas a
várias passagens do texto, sem identificação de páginas determinadas. Em vez de
designar o número de páginas correspondentes, usa-se essa expressão.
Exemplos
(ALMEIDA, 1991, 8-12 passim)
(ALMEIDA, op. cit., passim)
(id., op. cit., passim)
(ibid., passim)
Citações
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define citação como
“menção de uma informação obtida de outra fonte” (NBR 10250, 2002).
Às vezes, menciona-se a opinião de outrem como uma tese a ser refutada;
outras vezes, mencionam-se os resultados de investigação em andamento ou já
concluída para situar o estado da arte (ou questão) em que se desenvolve uma nova
pesquisa.
A ABNT também define citação como “transcrição textual de parte da obra
de autor consultado.” Trata-se da reprodução fiel, ao pé da letra ou ipsis litteris,
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Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
das palavras de um autor, reprodução que, se for de até três linhas, vem no texto
corrido entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para a citação no in-
terior de citação.
Exemplo
Vários acadêmicos defendem a necessidade de uma política pública para
defesa e expansão da língua espanhola (ALONSO, 1980; LORENZO, 1998;
LLORACH, 1994; M. SECO, 1993).
Citação mista
Ocorre quando o autor reproduz palavras (citação direta ou textual) e idéias
(citação indireta ou conceitual) de outro autor.
Exemplo
Ortega y Gasset (1965) defende a necessidade de todos os universitários
cursarem disciplinas de filosofia que lhes proporcionem uma visão abrangente
das idéias que regem o mundo. Esta cosmovisão atualizada libertaria os alunos da
“especialização exagerada, isto é, de serem os bárbaros modernos ou aqueles que
sabem quase tudo de quase nada” (p. 208).
Citação de citação
É a menção de uma citação já inserida em outro documento.
Exemplo
Piaget (1988), segundo Emília Ferreiro (1993), afirmava que...
Citação de informações
retiradas da internet
Primeiramente, deve-se avaliar a qualidade das informações retiradas da
internet. É necessário listar nas suas referências a data da consulta e o endereço
eletrônico.
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Manual de orientações para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso
Exemplo 1
A realidade virtual, para Sereza (2000), “é um novo ambiente comunicacio-
nal, no qual estamos apenas começando a engatinhar.”
Na lista de referências
SEREZA, H.C. Rumos Literatura põe pé na realidade virtual. In: O Esta-
do de S. Paulo, 24 jun. 2000. Disponível em: http://www.estado.estadao.com.br/
editoriais/2000/06/24/cad452.html. Acesso em: 06 out. 2002.
QUADRO 9 – Teoria e técnica das citações
Classificação Técnica de
Conceito Subclasse
Critério Tipo apresentação
Entre aspas duplas, com
Curta nome do autor e ano de
Transcrição de palavras
Textual publicação da obra.
ao pé da letra.
Em parágrafo especial,
Segundo Longa
sem aspas.
os aspectos
Fulano (ano) diz que...
formais Conceitual Citação das idéias.
sem aspas.
Fulano (ano) afirma
Citação de idéias
Mista que... e acrescenta
e palavras-chave.
“_____________”
Direta ou
de primeira Fulano (ano) defende...
mão
Quanto
Fulano (ano) apoiando-se
às fontes
Indireta ou em Sicrano (ano); ou
consultadas
por meio de Sicrano (ano), segundo
outro autor Fulano (ano), insiste
em...
Integradas Inseridas no Como nos casos
no texto corpo do texto anteriores.
Chamada em arábico ou
Ao pé da página
asterisco sobrelevado
Quanto ao para não desviar
ao texto.
texto Notas de a atenção ou para
Nome do AUTOR
rodapé lembrar assunto
(ano) e citação da frase,
correlato ou
ou menção de outros
autores.
autores.
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Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de artigos e periódicos.
NBR 6022. Rio de Janeiro, 1978.
_______. Apresentação de originais. NBR 1339. Rio de Janeiro, 1980.
_______. Apresentação de citações em documentos. NBR 10520 e NBR 66. Rio de Janeiro, 1990.
_______. Resumos. NB-88. Rio de Janeiro, 1991.
_______. Apresentação de livros. NBR 6029. Rio de Janeiro, 1992.
_______. Legenda bibliográfica. NBR 6026. Rio de Janeiro, 1994.
_______. Apresentação de periódicos. NBR 6021 e NBR 6022. Rio de Janeiro, 1994.
_______. Informação e documentação. Referências – Elaboração. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000.
BONAT, Débora. Metodologia da pesquisa. Curitiba: IESDE, 2005.
MARTIN PÉREZ, Jesus. Metodologia do trabalho acadêmico. Rio de Janeiro: Universidade Caste-
lo Branco, 1996. (Material Instrucional)
MARTIN PÉREZ, Jesus; AUCAR SOLER, Maria Fátima. Manual de apresentação de trabalhos
acadêmicos na Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, 2001.
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no
direito. São Paulo: Saraiva, 2003.
ROLIM, Maria do Carmo Marcondes Brandão. Manual de apresentação de trabalhos acadêmicos.
Curitiba: IESDE, 2004.
SÁ, Elizabeth Schneider de. Manual de normalização de trabalhos técnicos, científicos e cultu-
rais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
SOARES, Edvaldo. Metodologia científica: lógica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas, 2003.