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Versão: 2019
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
INTRODUÇÃO
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Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
ESPAÇOS VETORIAIS
Definição: Um espaço vetorial real (abreviado por e.v.) é um conjunto V, não vazio, com duas
operações definidas: soma
VV V
v, v v v
e multiplicação por escalar
KV V
a, v av
satisfazendo a propriedades operatórias análogas às listadas para matrizes e vetores, sendo:
da soma:
A1) u v v u, com u,v V.
A2) u v w u v w.
A3) Existe um elemento nulo 0 em V tal que u 0 0 u u.
A4) Para cada u em V, existe um elemento oposto u em V tal que u u 0.
da multiplicação por escalar:
M1) u v u v.
M2) u u u.
M3) u u.
M4)1 u u, para todo elemento u de V.
Portanto, dizer que V é um espaço vetorial real significa que V é fechado para soma e para a
multiplicação por escalar. Isto é, se u e v são elementos quaisquer de V, então u v está em V. E se u
é um elemento qualquer de V e qualquer número real, então u está em V.
Propriedades:
1. O vetor nulo (0) de V é único.
2. O vetor oposto de v em V, isto é, v 1v, é único.
Observação:
1. Os elementos de V são chamados de vetores.
2. Se V é o conjunto das matrizes de ordem 2, chamaremos mesmo assim as matrizes de
vetores.
3. Em geral se escreve v v e u v u v, por simplicidade.
Exemplos: São espaços vetoriais com as operações usuais (a soma e multiplicação por escalar
conhecidas):
conjunto dos números reais.
2 x, y/x, y conjunto dos vetores no plano bi-dimensional.
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Exercício 1: Descreva o vetor nulo e vetor oposto de cada espaço vetorial citado acima.
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 1 a 7 (páginas 87 e 88) do capítulo 2.
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SUBESPAÇOS VETORIAIS
Ás vezes, é necessário detectar, dentro de um espaço vetorial V, subconjuntos S que sejam eles
próprios espaços vetoriais "menores". Tais conjuntos serão chamandos subespaços vetoriais de V.
Exemplo: O conjunto nulo S 0 e o próprio espaço vetorial V são subespaços (triviais) de V.
Definição: Seja V um espaço vetorial real. Um subconjunto S V (um conjunto não vazio) é um
subespaço vetorial de V se:
a) 0 S .
b) Se v, w S, então v w S.
c) Se k e v S, então k v S.
y y
y
x x
x
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1 2 3 x 0
Exemplo: 2 4 6 y 0 . Encontre a solução deste sistema homogêneo.
3 6 9 z 0
Verifique que o vetor-solução pode ser escrito como x 2y 3z 0 que é a equação de um plano
que passa pela origem, isto é, S x, y, z 3 /x 2y 3z 0 é subespaço vetorial de 3 com as
operações usuais.
Isto significa que se somarmos duas soluções, a soma de soluçõe também será uma solução do
sistema. Faça o teste: encontre duas soluções e some-as!
O produto de uma constante real por uma solução também será solução do sistema. Faça o
teste: multiplique uma solução por uma constante real qualquer!
E a solução trivial é solução do SEL, o que prova que o vetor-solução é um subespaço vetorial do
3
com as operações usuais.
Exemplos:
1) O conjunto S x, y, z 3 /2x 3y 6z 0 (plano contendo a origem) é um subespaço de
3.
2) O conjunto S x, y, z 3 /2x 3y 6z 12 (plano não contendo a origem) não é um
subespaço de 3 .
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2) V 3 e S a, 1, 1 3 /a
3) V 3 e S a, b, c 3 /b a c 1, em que a, b, c
a b
4) V M 2 e S A M 2 /a b c d 0, em que a, b, c
c d
a b
5) V M 2 e S A M 2 / det A 0
c d
6) V M n e S A M n /A T A
Respostas: São 1, 4 e 6.
Exercícios de Revisão
1) Considere o conjunto cujo único elemento é a Lua. Será este conjunto um espaço vetorial com
as operações LuaLua Lua e k Lua Lua para cada número real k? Explique o seu raciocínio.
2) Você considera possível existir um espaço vetorial formado por exatamente dois vetores
distintos? Explique o seu raciocínio.
1 2 6 1 1 1 1 3 1
d) A 1 4 4 e) A 2 1 4 f) A 2 6 2
3 10 6 3 1 11 3 9 3
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4) Decida se a afirmação dada é sempre verdadeira ou às vezes falsa. Justifique sua resposta
dando um argumento lógico ou um contra-exemplo.
a) Se AX B é qualquer sistema linear possível de m equações em n incógnitas, então o
conjunto-solução é um subespaço de n .
b) Se W é um conjunto de um ou mais vetores de um espaço vetorial V tal que ku v sempre é
um vetor em W para quaisquer vetores u e v em W e qualquer escalar k, então W é um subespaço de
V.
Respostas
1) sim
2) não
3) a) reta;x 1/2t, y 3/2t, z t b) reta; x 2t, y t, z 0 c) origem
d) origem e) reta; x 3t, y 2t, z t f) plano; x 3y z 0
4) a) falsa b) verdadeira
5) a b c 0
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 8 a 26 (páginas 88 e 90) do capítulo 2.
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SOMA DIRETA
Exemplo: V M 2
a b a 0
S1 /a, b e S2 /a, c .
0 0 c 0
a b
Então, S 1 S 2 /a, b, c
c 0
Exemplo: V 3
S 1 a, b, 0/a, b e S 2 0, 0, c/c
Notação: V S 1 S 2
Exemplo: V M 2
a b a 0
S1 /a, b e S2 /a, c .
0 0 c 0
a b
Então, V não é soma direta de S 1 e S 2 pois S 1 S 2 /a, b, c V e
c 0
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a 0
S1 S2 /a .
0 0
Exemplo: V 3
S 1 a, b, 0/a, b e S 2 0, 0, c/c
Então, 3 S 1 S 2 a, b, c/a, b, c . Qualquer vetor a, b, c 3 pode ser escrito como
soma de um vetor de S 1 e um vetor de S 2 de modo único:
a, b, c a, b, 0 0, 0, c.
Exemplo: V 3
S 1 a, b, 0/a, b e S 2 a, 0, c/a, c . Neste caso 3 S 1 S 2 não é soma direta.
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COMBINAÇÕES LINEARES
OBS:
1) Se n 1, então a equação desta definição reduz a v k 1 v 1 ; ou seja, v é uma combinação
linear de um único vetor v 1 se for um múltiplo escalar de v 1 .
2) Se o sistema obtido for impossível (SI), então não existem escalares de modo que v possa ser
escrito como combinação linear dos vetores v 1 , v 2 , , v n . Portanto, v não é combinação linear dos
vetores v 1 , v 2 , , v n .
3) Se o sistema tiver solução, isto é, for possível (SP), então v pode ser escrito como combinação
linear dos vetores v 1 , v 2 , , v n . Se o sistema for SPD, os escalares são únicos, isto é, v pode ser
escrito de forma única como combinação linear dos vetores v 1 , v 2 , , v n .
Exemplo: O vetor v 3, 2, 1 R³ pode ser escrito como uma combinação linear dos vetores
de S 1, 0, 0, 1, 1, 0, 1, 1, 1.
Resp: v 5v 1 3v 2 v 3
Exercícios
1: Determinar escalares p, q, r tal que 1, 2, 3 p1, 0, 0 q1, 1, 0 r1, 1, 1.
2: Determine o valor de a para que o vetor u 1, a, 7 seja combinação linear dos vetores de
S 1, 3, 2, 2, 4, 1.
3. Determine a condição para que x, y, z de modo que x, y, z seja combinação linear dos vetores
de S 1, 3, 2, 2, 4, 1. Interprete geometricamente.
4 Mostrar que o vetor v 3, 4 2 pode ser escrito de infinitas maneiras como combinação
linear dos vetores de S 1, 0, 0, 1, 2, 1.
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Respostas:
1) p 1, q 1 e r 3
2) a 13
3) x y 2z 0
Cada vetor a, b, c em 3 pode escrito como uma combinação linear dos vetores:
i 1, 0, 0 j 0, 1, 0 k 0, 0, 1
pois v a, b, c a1, 0, 0 b0, 1, 0 c0, 0, 1 ai bj ck.
Exercícios de Revisão
1) Quais dos seguintes são combinações lineares de u 0, 2, 2 e v 1, 3, 1?
a) (2,2,2) b) (3,1,5) c) (0,4,5) d) (0,0,0)
2) Expresse os seguintes como combinações lineares de u 2, 1, 4, v 1, 1, 3 e w 3, 2, 5.
a) (-9,-7,-15) b) (6,11,6) c) (0,0,0) d) (7,8,9)
4 0
3) Quais das seguintes matrizes são combinações lineares de A ,
2 2
1 1 0 2
B , C ?
2 3 1 4
6 8 0 0 6 0 1 5
a) b) c) d
1 8 0 0 3 8 7 1
Respostas:
1) a, b, d
2) a) 2u v 2w b) 4u 5v w c) 0u 0v 0w d) 0u 2v 3w
3) a, b, c
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Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 27 a 32 (páginas 90 a 91) do capítulo 2.
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Exemplos:
1) 2 1, 0, 0, 1
2) S x, y, 0/x, y 1, 0, 0, 0, 1, 0
3) 3 1, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 1
4) 1, 2 x, 2x/x
5) 1, 2, 2, 4 x, 2x/x
6) 1, 2, 3 x, 2x, 3x/x
7) 1, 2, 1, , 2, 1, 1 x, y, z 3 /x 3y 5z 0
8) 3, 1, 5, 2 2
9) 1, 1, 1, 1, 1, 0, 1, 0, 0 3 .
10) V M 2x2
1 2 3 1 2y t y
, /y, t
2 3 1 1 y t
OBS:
a) O subespaço gerado por um vetor do 2 ou 3 , v 0, é uma reta que passa pela origem.
b) O subespaço gerado por dois vetores do 2 ou 3 , não-colineares, é um plano que passa pela
origem.
No caso do 2 , é o próprio 2 .
c) O subespaço gerado por 3 vetores não-coplanares é o próprio 3 .
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OBS: O problema reduz a determinar se o sistema obtido tem solução para quaisquer valores de
x, y e z. Isto é, se for possível calcular o determinante, será SP se, e somente se, o determinante da
matriz dos coeficientes for não-nulo. Se o determinante for nulo, então os vetores não geram o espaço.
Exercício de Fixação
Determine se os vetores dados geram 3 .
1) u 2, 2, 2, v 0, 0, 3, w 0, 1, 1
2) u 2, 1, 3, v 4, 1, 2, w 8, 1, 8
3) u 3, 1, 4, v 2, 3, 5, w 5, 2, 9, t 1, 4, 1
4) u 1, 2, 6, v 3, 4, 1, w 4, 3, 1, t 3, 3, 1
5) Sejam f cos 2 x e g sen 2 x. Quais dos seguintes estão no espaço gerado por f e g?
a) cos2x b) 3 x 2 c) 1 d) senx e) 0
6) Encontre uma equação para o plano gerado pelos vetores u 1, 1, 1 e v 3, 4, 4.
7) Encontre equações paramétricas para a reta gerada pelo vetor u 3, 2, 5.
8) Mostre que v 1 1, 6, 4 e v 2 2, 4, 1 e v 3 1, 2, 5 geram o mesmo subespaço vetorial de
3
que os vetores w 1 1, 2, 5 e w 2 0, 8, 9.
9) Decida se a afirmação dada é sempre verdadeira ou às vezes falsa. Justifique sua resposta
dando um argumento lógico ou um contra-exemplo.
a) Se S é um conjunto finito de vetores de um espaço vetorial V, então S é fechado para adição
e multiplicação por escalar.
b) A interseção de dois subespaços de um espaço vetorial V também é um subespaço de V.
c) Se S 1 S 2 , então S 1 S 2 .
10) Sob quais condições dois vetores de 3 geram um plano? E uma reta?
11) Sob quais condições vale u v? Explique.
Respostas:
1e4
5) a, c, e
6) y z
7) x 3t, y 2t, z 5t em que t
9) a) verdadeira b) verdadeira c) falsa
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 33 a 45 (páginas 91 a 93) do capítulo 2.
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DEPENDÊNCIA LINEAR
OBS: v 1 , v 2 , , v n é LD, se e somente se um destes vetores for uma combinação linear dos
outros. Isto é, um conjunto de vetores é LI se, e somente se nenhum deles for uma combinação linear
dos outros.
1 0 0 1 0 0 0 0
10) , , , do M 2x2 é um conjunto __________.
0 0 0 0 1 0 0 1
11) 1, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 1 do 3 é um conjunto ___________.
12) 2, 1, 3, 1, 1, 2 do 2 é um conjunto ___________.
13) 1, 2do 2 é um conjunto ___________.
14) 1, 3, 5do 3 é um conjunto ___________.
1 2 3 6
15) , do M 2x2 é um conjunto __________.
4 3 12 9
16) 0, 0 do 2 é um conjunto ___________.
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1 0 0 1 0 0 0 0
17) , , , do M 2x2 é um conjunto __________.
0 0 0 0 0 0 0 1
1 2 3 6 1 0
18) , , do M 2x2 é um conjunto __________.
4 3 12 9 0 0
OBS: Dois vetores formam um conjunto LD se, e somente se, um vetor é múltiplo escalar do
outro. Veja os exemplos__________.
Propriedades:
Seja V um espaço vetorial real.
1) v V e v 0, então v é LI. Veja os exemplos _________.
Geometricamente:
No 2 ou 3 , um conjunto de dois vetores é LI, se e somente se, os vetores não estão numa
mesma reta.
No 3 , um conjunto de três vetores é LI, se e somente se, os vetores não estão num mesmo
plano.
b) O conjunto é __________
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c) O conjunto é __________
y
d) O conjunto é __________
y
No 3
f) O conjunto é __________
g) O conjunto é __________
h) O conjunto é __________
i) O conjunto é __________
j) O conjunto é __________
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Exercício 2: Quais dos seguintes conjuntos de vetores do 3 são LD? Justifique a sua resposta.
a) 4, 1, 2, 4, 10, 2 Resp: não
b) 2, 0, 1, 3, 2, 5, 6, 1, 1, 7, 0, 2 Resp: sim
Exercício 3:
a) Mostre que os vetores v 1 0, 3, 1, 1,v 2 6, 0, 5, 1 e v 3 4, 7, 1, 3 formam um conjunto LD
4
do .
b) Expresse cada vetor como combinação linear dos outros dois.
Respostas:
2) a) não b) sim
7
3) b) v 1 27 v 2 37 v 3 v2 7
2
v1 3
2
v3 v3 3
v1 2
3
v2
Exercícios de Revisão:
Suponha que v 1 , v 2 , v 3 são vetores em 3 com pontos iniciais na origem. Em cada parte,
determine se os vetores estão num plano, isto é, se são coplanares:
1) v 1 2, 2, 0, v 2 6, 1, 4, v 3 2, 0, 4
2) v 1 6, 7, 2, v 2 3, 2, 4, v 3 4, 1, 2
Suponha que v 1 , v 2 , v 3 são vetores em 3 com pontos iniciais na origem. Em cada parte,
determine se os vetores estão num reta, isto é, se são colineares:
3) v 1 1, 2, 3, v 2 2, 4, 6, v 3 3, 6, 0
4) v 1 4, 6, 8, v 2 2, 3, 4, v 3 2, 3, 4
5) Classificar os seguintes subconjuntos do 2 em LI ou LD. Justifique a sua resposta.
a) 1, 3 b) 1, 32, 6 c) 2, 1, 3, 5
d)1, 0, 1, 1, 3, 5
6) Classificar os seguintes subconjuntos do 3 em LI ou LD. Justifique a sua resposta.
a) 1, 3, 4 b) 1, 1, 1, 1, 1, 1
c) 2, 1, 0, 1, 3, 0, 3, 5, 0 d) 2, 1, 3, 0, 0, 0, 1, 5, 2
e)1, 2, 1, 2, 4, 2, 1, 3, 0 f) 1, 1, 2, 2, 1, 1, 1, 0, 3
g) 1, 2, 1, 1, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 1, 2
7) Determine o valor de k para seja LI o conjunto 1, 0, 2, 1, 1, 1, k, 2, 0.
1 0 1 1 2 1
8) Determinar o valor de k para que , , seja LD
1 0 0 0 k 0
Respostas:
1) não
2) sim
3) não
4) sim
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Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 46 a 54 (páginas 93 a 95) do capítulo 2.
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BASE E DIMENSÃO
Um espaço vetorial pode ser gerado por n vetores, ou mais.
Exemplo: O espaço vetorial 3 pode ser gerado por três vetores, ou também por quatro, ou por
cinco, etc.
Assim, três vetores constituem o número mínimo necessário para gerar o 3 . No entanto, quatro,
cinco ou mais vetores podem gerar o 3 . Porém, nesse caso, sobram vetores no conjunto gerador. E
nós estamos interessados no conjunto gerador que seja o menor possível.
OBS: Se S v 1 , v 2 , , v n é uma base de um espaço vetorial V real, então cada vetor em V pode
ser expresso da forma v k 1 v 1 k 2 v 2 k n v n de maneira única, isto é, os k i são únicos.
1 0 0 1 0 0 0 0
10) , , , ________é uma base do M 2x2 ...
0 0 0 0 0 1 0 1
11) 1, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 1 ________é uma base do 3 .
12) 2, 1, 3, 1, 1, 2 ________é uma base do 2 .
13) 1, 2 ________é uma base do 2 .
14) 1, 3, 5 ________é uma base do 3 .
1 2 3 6
15) , ________é uma base do M 2x2 .
4 3 12 9
16) 0, 0 ________é uma base do 2 .
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1 0 0 1 0 0 0 0
17) , , , ________é uma base do M 2x2 .
0 0 0 0 0 0 0 1
1 2 3 6 1 0
18) , , ________é uma base do M 2x2 .
4 3 12 9 0 0
OBS: No 2 , um conjunto de dois vetores LI irão gerar o próprio 2 , isto é, este conjunto forma
uma base do 2 .
No 3 , um conjunto de três vetores LI irão gerar o próprio 3 , isto é, este conjunto forma uma
base do 3 .
Exemplos: As seguintes bases são chamadas de base canônica do espaço vetorial dado.
1) 1 do
2) 1, 0, 0, 1 do 2 .
3) 1, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 1 do 3 .
4) 1, 0, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 0, 1, 0, 0, 0, 0, 1 do 4 .
1 0 0 1 0 0 0 0
5) , , , do M 2x2 .
0 0 0 0 1 0 0 1
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DIMENSÃO
Exemplos:
V então dimV 0 (por convenção).
dim 1 dim M 2x2 2x2 4
2
dim 2 dim M nxm nxm
3
dim 3 dim 0 0
4
dim 4
dim n n
Sejam V um espaço vetorial real tal que dim V n e S é um subespaço de V, então dim S n. Se
dim S n, então S V.
Dica: Uma forma prática para determinar a dimensão de um espaço vetorial é verificar o número
de variáveis livres de seu vetor genérico. Esse número é a dimensão do espaço.
Exercício de Revisão:
1. O conjunto B 2, 1, 3, 2 é uma base do 2 . Escrever o vetor genérico x, y do 2
como combinação linear de B.
2. Quais dos seguintes conjuntos de vetores formam uma base do 3 ? Justifique a sua
resposta.
a) 1, 1, 1, 2, 1, 0, 3, 2, 0
b) 1, 0, 1, 0, 1, 2, 2, 1, 4
c) 2, 1, 1, 1, 0, 1, 0, 0, 1
d) 1, 2, 3, 4, 1, 2
e) 0, 1, 2, 2, 1, 3, 1, 0, 1, 4, 1, 2
2 3 1 1 3 2 3 7
3. Mostrar que o conjunto , , , é uma
1 0 0 2 1 1 2 5
base de M 2x2 .
4. Mostrar que os vetores v 1 1, 1, 1, v 2 1, 2, 3, v 3 3, 0, 2 e v 4 2, 1, 1 geram o 3 e
encontrar uma base dentre destes vetores.
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6. No espaço vetorial 3 , consideremos a seguinte base: B 1, 0, 0, 0, 1, 0, 1, 1, 1.
Determinar o vetor coordenada de v 3 em relação à base B se:
a) v 2, 3, 4 b) v 3, 5, 6 c) v 1, 1, 1
8. Determinar a dimensão e uma base para cada um dos seguintes espaços vetoriais:
a) x, y, z 3 /y 3x
b) x, y, z 3 /y 5x e z 0
c) x, y, z 3 /x y 0
d) x, y, z 3 /x 3y e z y
e) x, y, z 3 /2x y 3z 0
f) x, y, z 3 /z 0
Respostas
1) x, y 2x 3y2, 1 x 2y3, 2.
2) a, c
4) uma das soluções possíveis v 1 , v 2 , v 3 .
5) a) 2, 1 b) 6, 2 c) 2/3, 10/3
d) 2, 6
6) a) 2, 1, 4 b) 3, 11, 6 c) 0, 0, 1
7) ½, ½, 1,0, 0, 1 , ½, ½, 1.
8) a) dim: 2 b) dim: 1 c) dim: 2 d) dim: 1 e) dim: 2 f) dim: 2
As bases ficarão a cargo de cada aluno.
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 55 a 75 (páginas 95 a 99) do capítulo 2.
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Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
Exercício 2: Considere o 3 munido do produto interno usual. Sendo v 1 1, 2, 3, v 2 3, 1, 1
e v 3 2, 2, 0. Determine u 3 tal que u v 1 4, u v 2 6 e u v 3 2.
Respostas:
1) 23 2 7 3 0
2) u 3, 2, 1
Definição: Um espaço vetorial, de dimensão finita, no qual está definido um produto interno, é
um espaço vetorial euclidiano.
Exercício 3: Calcule a norma dos vetores dados, usando produto interno usual:
1) u 3, 4
2) v 5, 2
3) w 6, 1
26
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
4) t 12 , 4
5) s 2, 3
6) r 0, 0
Definição: Distância entre dois vetores de um espaço vetorial euclidiano é dada por:
du, v u v
Propriedades:
Sejam V um espaço vetorial euclidiano, u, v V e .
1) v 0 para qualquer v V e v 0 v 0.
2) v ||. v para qualquer v V.
3) |u v| u. v para quaisquer u,v V. ( Desigualdade de Schwarz).
4) u v u v (Desigualdade triangular).
5) u v u v u e v são colineares.
27
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
Exemplos: Seja o produto interno usual no 3 . Determinar o ângulo entre os seguintes vetores:
1) u 3, 4 e v 5, 2
2) u 6, 1 e v 12 , 4
3) u 2, 3 e v 0, 0
4) u 2, 1, 5 e v 5, 0, 2
5) u 0, 1, 0 e v 1, 0, 0
Definição: Seja V um espaço vetorial euclidiano. Diz-se que dois vetores não-nulos u e v de V
são ortogonais e são representados por
u v u v 0 ou cos 0
Exemplos: Seja V 2 com produto interno usual. Verifique se os vetores são ortogonais:
1) u 3, 1 e v 13 , 1
2) u 3, 1, 2 e v 1, 1, 1
3) u 2, 3 e v 0, 0
4) u 2, 1, 5 e v 5, 0, 2
Exercícios de revisão:
1) Consideremos, no 3 , o produto interno usual. Para que valores de m os vetores u e v são
ortogonais?
a) u 3m, 2, m e v 4, 1, 5
b) u 0, m 1, 4 e v 5, m 1, 1
2) Seja V 3 com o produto interno usual. Determinar um vetor u 3 ortogonal aos vetores
v 1 1, 1, 2, v 2 5, 1, 3, v 3 2, 2, 3.
28
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a1 b1 a2 b2
5) Se u e v são matrizes quaisquer de M 2x2 , a seguinte fórmula
c1 d1 c2 d2
define um produto interno nesse espaço:
u v a1 a 2 b1b2 c1 c 2 d 1 d 2
1 2 0 2
.Dados os vetores: u ev . Determinar:
1 1 1 1
a) u v
b) ângulo entre u e v.
Respostas:
2
1) a) 17 b) 3 ou -1
2) u 1, 7, 4 , .
3)k 4
30
1 1 1
4) , , (esta reposta não é única, existem outras)
3 3 3
4
5) a) 21 b) arc cos .
42
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 1 a 13 (páginas 142 a 145) do capítulo 3.
29
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BASES ORTONORMAIS
Definição:Seja V um espaço vetorial euclidiano. Diz-se que um conjunto de vetores com mais do
que dois vetores v 1 , v 2 , , v n V é conjunto ortogonal se dois a dois vetores quaisquer distintos
são ortogonais, isto é,
v i v j 0 para quaisquer i j
OBS: Um conjunto ortogonal de vetores não-nulos é LI. A recíproca não é verdadeira, isto é, nem
todo conjunto LI é um conjunto ortogonal.
Exemplo: No 3 com produto interno usual, o conjunto 1, 2 3, 3, 0, 1, 1, 5, 3 é um
conjunto ortogonal.
Exercício 1: Verifique se os conjuntos dos 2 e 3 com produto interno usual são conjuntos
ortogonais:
a) 1, 32, 6
b) 2, 1, 3, 5
c)1, 0, 1, 1, 3, 5
d) 1, 1, 1, 1, 1, 1
e) 2, 1, 0, 1, 3, 0, 3, 5, 0
f) 2, 1, 3, 0, 0, 0, 1, 5, 2
g)1, 2, 1, 2, 4, 2, 1, 3, 0
h) 1, 1, 2, 2, 1, 1, 1, 0, 3
i) 1, 2, 1, 1, 0, 0, 0, 1, 2, 3, 1, 2
Definição: Diz-se que uma base v 1 , v 2 , , v n de V é uma base ortogonal se os seus vetores
são 2 a 2 ortogonais entre si.
Exemplo: O conjunto 1, 2 3, 3, 0, 1, 1, 5, 3 é uma base do 3
3 1 1 3
7) 2
, 2
, 2
, 2
0 para i j
vi vj
1 para i j
Exemplo: Sejam V 2 com produto interno usual e B 2, 1, 1, 2 uma base ortogonal.
Encontrar as coordenadas de 4, 7 em relação à B.
Resp: 3, 2
Exemplo: Seja B 35 , 45 , 4
5
, 35 uma base ortonormal do 2 com produto interno usual.
Encontrar as coordenadas de 5, 2 em relação à base B.
Resp: 23
5
, 14
5
31
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Exercícios de revisão
1 1 1 1
1) Dado conjunto B , , , .
2 2 2 2
a) Verifique que é uma base ortonormal do 2 com o produto interno usual.
b) Determinar o vetor coordenada de v 2, 4 em relação à base B.
3) Dado o vetor v 1, 1, 2 do 3 com produto interno usual. Encontre o vetor coordenada de v
em relação as seguintes bases:
a) A base canônica do 3 .
b) B 1, 0, 0, 0, 1 , 1 , 0, 1 , 1
2 2 2 2
4) Dado o vetor v 3, 5. Encontre o vetor coordenada de v em relação as seguintes bases:
a) A base canônica do 2
b) B 2, 3, 1, 1
2 1 1 2
c) C , , ,
5 5 5 5
Respostas:
1) 3 2 , 2
13
4) b) 85 , 1
5
c) 1
,
5 5
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 14 a 21 (páginas 145 a 146) do capítulo 3.
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Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
PROCESSO DE ORTOGONALIZAÇÃO
Isto é,
w2 v2 v2. w1 w1
w1. w1
Assim os vetores w 1 e w 2 são ortogonais.
.
Isto é,
w3 v3 v3 w2 w2 v3 w1 w1
w2 w2 w1 w1
Pode-se concluir o teorema por indução, admitindo que, por esse processo, tenham sido obtidos
n 1 vetores w 1 , w 2 , , w n1 e considerar o vetor:
w n v n n1 w n1 2 w 2 1 w 1
sendo 1 , 2 , , n1 tais que o referido vetor w n seja ortogonal aos vetores w 1 , w 2 , , w n1 .
33
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
O processo que permite a determinação de uma base ortogonal a partir de uma base qualquer
chama-se Processo de ortogonalização de Gram-Schmidt.
wi
Para se obter uma base ortonormal, basta normalizar cada w i . Fazendo u i |w i |
, obtemos a base
B u 1 , u 2 , , u n que é uma base ortonormal obtida a partir da base B v 1 , v 2 , , v n .
Exemplo: Seja B 1, 1, 1, 0, 1, 1, 0, 0, 1 uma base do 3 . Verifique se esta base é
ortonormal, considerando o produto interno usual. Se não for, obtenha, a partir de B, uma base B que
seja ortonormal.
Exercício 1: Construir, a partir de 1, 2, 1, uma base ortogonal do 3 relativamente ao produto
interno usual e obter, a partir dela, uma base ortonormal.
Exercício 2: Em relação ao produto interno usual, determinar uma base ortonormal do seguinte
subespaço vetorial do 3 : S x, y, z 3 /x y z 0.
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 22 a 28 (páginas 147 a 148) do capítulo 3.
34
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TRANSFORMAÇÃO LINEAR
OBS:
1) Uma transformação linear de V em V é chamada operador linear sobre V.
2) Se T0 0 não implica que T é uma transformação linear.
3) Uma matriz A mxn sempre determina uma transformação linear: T : n m . E uma
transformação linear T : n m sempre pode ser representada por uma matriz mxn.
35
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
Exercício 2: Seja T : 2 3 uma transformação linear onde T1, 1 3, 2, 2 e
T1, 2 1, 1, 3. Determinar Tx, y.
Respostas:
1) a) Resp: 1, 2, 3 b) z2, 1, 1, z
2) 7x 4y, 3x y, x y
Sejam T : V W uma transformação linear, em que dimV n e dimW m. Sejam A uma base de
V e B uma base de W.
Aplicando a transformação linear em v a 1 v 1 a 2 v 2 a n v n V, tem-se
OBS:
1) Fixadas as bases de V e W, a matriz T AB é única.
2) No caso de serem A e B as bases canônicas de V e W, respectivamente, representa-se a
matriz simplesmente por T, que é chamada de matriz canônica de T.
3) Para um operador linear sobre V, T : V V, a matriz de T em relação à base A é representada
por T A .
36
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
1 2 1
3) T : 3 2 , em que Tx, y, z x 2y z, z. A matriz canônica é dada por: A .
0 0 1
Exemplo: Encontrar T para Tx, y 3x 2y, 4x y, x onde A e B são as bases canônicas do
e 3.
2
3 2
Resp: 4 1
1 0
Exercício 3: Dadas as bases A 1, 1, 1, 0 do 2 e B 1, 2, 0, 1, 0, 1, 1, 1, 3 do
2 0
3 2
. Determinar a transformação linear T : cuja matriz3
T AB 1 2 .
1 3
Resp:x y, 3x 8y, 11x 15y).
37
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
Operações
Adição:
Sejam T 1 : V W e T 2 : V W. Chama-se a soma de transformações lineares por:
T1 T2 : V W
v T 1 T 2 v T 1 v T 2 v
Se A e B são bases de V e W, respectivamente, temos:
T 1 T 2 AB T 1 AB T 2 AB
Composição:
Sejam T 1 : V W e T 2 : V U. Chama-se aplicação composta de T 1 em T 2 por:
T 2 oT 1 : V U
v T 2 oT 1 v T 2 T 1 v
Exemplo: S e T operadores lineares do 2 definidos por Sx, y 2x, y e Tx, y x, x y.
Determinar:
a) SoT
b) ToS
Resp: a) 2x, x y b) 2x, 2x y
38
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
OBS:
1) ToS SoT, em geral. Isto é, não é comutativa.
2) Composição de 3 ou mais transformações lineares, como T T 3 oT 2 oT 1 .
A matriz canônica da transformação composta será T T 3 T 2 T 1 .
Exercício: O plano sofre uma rotação de um ângulo 3
. A seguir experimenta uma dilatação de
fator 4 na direção do eixo x e, posteriormente, uma reflexão em torno da reta y x. Qual a matriz que
representa a única transformação linear e que tem o mesmo efeito do conjunto das três
transformações citadas?
Exercício: Calcular o ângulo formado pelos vetores v e T(v) quando o espaço gira em torno
dos eixos dos z de um ângulo , nos seguintes casos:
1) 180 e v 3, 0, 3
3 2 2
2) 90 e v , 4
, 2
2 2
40
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Considerando T : 2 2 :
Tipo Equações Matriz canônic
1 0
1). Reflexão em torno do eixo y Tx, y x, y
0 1
1 0
2) Reflexão em torno do eixo x Tx, y x, y
0 1
0 1
3) Reflexão em torno da reta y x Tx, y y, x
1 0
1 0
4) Reflexão em torno da reta y x Tx, y y, x
0 1
0 1
5) Reflexão na origem Tx, y x, y
1 0
0
6) Dilatação ou contração na direção do vetor Tx, y x, y
0
0
7) Dilatação ou contração na direção do eixo x Tx, y x, y
0 1
1 0
8) Dilatação ou contração na direção do eixo y Tx, y x, y
0
1
9) Cisalhamento na direção do eixo dos x Tx, y x y, y
0 1
1 0
10) Cisalhamento na direção do eixo dos y Tx, y x, x y
1
cos sen
11) Rotação pelo ângulo Tx, y xcos ysen, xsen y cos
sen cos
41
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Considerando T : 3 3
Tipo Equações Matriz canônica
1 0 0
12) Reflexão em torno do plano xy Tx, y, z x, y, z 0 1 0
0 0 1
1 0 0
13) Reflexão em torno do plano xz Tx, y, z x, y, z 0 1 0
0 0 1
1 0 0
14) Reflexão em torno do plano yz Tx, y, z x, y, z 0 1 0
0 0 1
1 0 0
15) Reflexão em torno do eixo dos x Tx, y, z x, y, z 0 1 0
0 0 1
1 0 0
16) Reflexão em torno do eixo dos y Tx, y, z x, y, z 0 1 0
0 0 1
42
Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
18) Reflexão na origem Tx, y, z x, y, z
1
20) Rotação anti-horária em torno do eixo x positivo Tx, y, z x, y cos zsen, ysen z cos 0
0
co
21) Rotação anti-horária em torno do eixo y positivo Tx, y, z x cos zsen, y, xsen z cos 0
se
cos
22) Rotação anti-horária em torno do eixo z positivo Tx, y, z x cos ysen, xsen y cos , z sen
0
43
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Exercícios de Fixação
a b a b
k) T : M 2 R , em que T det
c d c d
3) a) Determinar a transformação linear T : 2 3 tal que T1, 1 3, 2, 1 e T0, 1 1, 1, 0.
b) Encontrar v 2 tal que Tv 2, 1, 3.
4) Seja T : 3 2 uma transformação linear definida por T1, 1, 1 1, 2, T1, 1, 0 2, 3 e
T1, 0, 0 3, 4.
a) Determinar Tx, y, z.
b) Determinar v 3 tal que Tv 3, 2.
c) Determinar v 3 tal que Tv 0, 0.
44
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1 2
8) Seja T 2 0 a matriz canônica de uma transformação linear T : 2 3 . Se
1 3
Tv 2, 4, 2), calcular v.
1 1
2 3
9) Seja T : . uma transformação linear com matriz T AB 0 1 onde A é a base
2 3
canônica do 2 e B 1, 0, 1, 2, 0, 1, 0, 1, 0 base do 3 . Qual é a imagem do vetor 2, 3) pela T?
11) Sejam S e T operadores lineares de 2 definidos por Sx, y x 2y, y e Tx, y 2x, y.
Determinar:
a) S T b) T S c) 2S 4T d) SoT e) ToS
f) SoS
Respostas:
1) 4u v, 3u 3ve7u 5v
2) a,f,g,h,i,j
3a) Tx, y 2x, y, x y, x
3b)3, 4
4a) Tx, y, z 3x y z, 4x y z
4b) 1, 6 z, z
4c) 0, z, z
2 3 0
5)
3 3 2
3 0 3 3
6a) 5 2 6b) 2 5
3 3 2 2
8 18
7) Tx, y 8x 18y, 6x 11y, 2x 4y e T 6 11 .
2 4
45
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8) 2, 0.
9)11, 13, 2
2 1 3 1 1 2
10) T A , T B e T C
1 2 6 3 1 1
11) a)3x 2y, 0 b) x 2y, 2y c) 10x 4y, 2y d) 2x 2y, y
e) 2x 4y, y f) x 4y, y
1 4 1
1 1 0 1
12) 1 0 1
1 2 1 1
0 5 0
1 0 1 0 1 0
13) 0 1 0 0 2 0
1 1 1 1 1 0
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 1 a 11, 27 a 31, 33 a 36, 39, 40, 42 a 45 (páginas 211 a 221) do capítulo 4.
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MUDANÇA DE BASE
Dado um vetor v V, este será combinação linear dos vetores das bases A e B:
v x 1 v 1 x 2 v 2 x 3 v 3 ou v A x 1 , x 2 , x 3
e
v y 1 w 1 y 2 w 2 y 3 w 3 ou v B y 1 , y 2 , y 3
Por sua vez, os vetores da base A podem ser escritos em relação à base B. Substituindo-os em
v x 1 v 1 x 2 v 2 x 3 v 3 e comparando com a equação v y 1 w 1 y 2 w 2 y 3 w 3 , temos:
y 1 a 11 x 1 a 12 x 2 a 13 x 3
y 2 a 21 x 1 a 22 x 2 a 23 x 3
y 3 a 31 x 1 a 32 x 2 a 33 x 3
Na forma matricial:
y1 a 11 a 12 a 13 x1
y2 a 21 a 22 a 23 x2
y3 a 31 a 32 a 33 x3
sendo
a 11 a 12 a 13
I AB a 21 a 22 a 23
a 31 a 32 a 33
47
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Exemplo: Sejam as bases A 2, 1, 1, 1 e B 1, 0, 2, 1 do 2
a) Determinar a matriz-mudança de base de A para B.
4
b) Utilizar a matriz I AB para calcular v B , sabendo que v A .
3
4 3 7
Resp: a) b)
1 1 1
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 8 a 15 (páginas 266 a 267) do capítulo 5.
48
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AUTOVALOR E AUTOVETOR
OBS: Isto é, um autovetor x é levado em um vetor que está na mesma reta que x.
Como encontrar:
Seja A a matriz canônica de T, então Tx Ax x.
Temos Ax x Ax x 0 Ax Ix 0 A Ix 0, que é um sistema
homogêneo. Lembrando que um sistema homogêneo terá solução não-nula, se e somente se,
detA I 0.
Exemplo: T : 2 2 onde Tx, y 3x 5y, 2y. O conjunto 1, 1, 1, 0 é uma base do 2 .
OBS: Se A é simétrica e T possui autovalores distintos, então a base formada pelos autovetores
é ortogonal.
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Notas de aula de Álgebra Linear - Profª Ana Paula
Exemplos:
1) T : 2 2 , em que Tx, y 7x 4y, 4x y
2) T : 2 2 , em que Tx, y 3x y, x 3y
3) T : 3 3 , em que Tx, y, z x z, y, x z
Exercícios de Fixação:
1) Sejam S e T operadores lineares de 2 definidos por Sx, y x 2y, y e Tx, y 2x, y.
Determinar:
a) S T
b) T S
c) 2S 4T
d) SoT
e) ToS
f) SoS
Respostas:
1. a) 3x 2y, 0 b) x 2y, 2y c)10x 4y, 2y d)2x 2y, y
e)2x 4y, y
f) x 4y, y
1 0 1 0 1 0
2a) 0 2 0 2b) 0 2 0
1 1 1 1 1 0
3a) SoTx, y 3x, x 3y, x 2y, 2x 4y
Consultar o livro: Steinbruch, A. Winterle, P. Álgebra Linear. 2a. ed. Makron Books. 1987.
Fazer os exercícios 1 a 6 (páginas 314 a 315) do capítulo 6.
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