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NOTA:
- De acordo com o TCU, a suspensão temporária só vale para o órgão/entidade
que a aplicou.
no que diz respeito ao prazo, a suspensão não pode ultrapassar dois anos. Já a
declaração de inidoneidade não tem prazo máximo, ou seja, só depois de dois
anos é que as empresas podem solicitar reabilitação, logo, não compensando
os prejuízos, caso existentes, permanecerão inidôneas;
relativamente à autoridade competente para aplicação, a suspensão pode ser
promovida pela autoridade competente da entidade, ao passo que a
declaração de inidoneidade é de competência exclusiva do Ministro de Estado
e de autoridades simetricamente equivalentes nas demais esferas (como
Secretário de Estado, por exemplo), tendo a empresa, nesse último caso, o
prazo de dez dias úteis para pedido de reconsideração.
STJ – MS 17431/DF
A ausência de abertura de prazo para oferecimento de defesa final sobre a possível
aplicação da pena de inidoneidade, consoante a determinação expressa contida no
artigo 87, 3º, da Lei de Licitações, acarreta a nulidade a partir desse momento
processual.
NOTA:
- O declarado inidôneo não poderá firmar novos contratos com a
Administração Pública, em razão da punição aplicada, pelo tempo em que
esta durar.
Por derradeiro, é digno de nota que a Lei do Pregão, ao lado da multa e
da advertência, prevê (art. 7º), de forma inédita, o impedimento de licitar e
contratar com a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios e,
ainda, o descredenciamento no Sistema de Cadastramento de Fornecedores –
SICAF, pelo prazo de até cinco anos. O ineditismo decorre do fato de que a Lei
fala em suspensão por até dois anos e declaração de inidoneidade de, no
mínimo, dois anos.
Resumo do capítulo