1500
— 75 200
900 – 1300 – – 1900 –
75 a.C. –
1300 1500 presen presente
a.C. – 200 900
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Lati Lati Lati Latim Latim Neolat Latim
m m m medie renascent im contempor
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go co io
Escopo e uso
A Igreja publicou as definições dogmáticas
dos primeiros sete Concílios Gerais em grego, e
mesmo em Roma o grego mantinha-se como a
primeira língua da liturgia e a língua na qual os
primeiros Papas escreveram. (De fato, durante a
República Tardia e o início do Império, os cidadãos
romanos cultos eram geralmente fluentes em grego,
embora negócios de estado fossem conduzidos em
latim. Os livros que eventualmente tornar-se-iam o
Novo Testamento foram originalmente escritos em
grego e apenas posteriormente traduzidos para o
latim.)
A Santa Sé usa o latim como sua língua
oficial e poderia, em teoria, mudar esta prática.
Entretanto, esta mudança não é provável num
futuro próximo. Sendo uma língua morta o latim
têm a vantagem de que o sentido de suas palavras
possui uma chance menor de mudar radicalmente
através dos séculos. Isto auxilia na manutenção da
precisão teológica e no resguardo da ortodoxia. Em
concordância com isto, papas recentes reafirmaram
a importância do latim para a Igreja e em particular
para aqueles que se dedicam ao estudo eclesiástico.
PRONÚNCIA DO LATIM
(ECLESIÁSTICO)
VOGAIS E DITONGOS:
Observação:
Evite-se, cuidadosamente o defeito de
dar, como se faz em português, às vogais
átonas, som fechado ou mudo, especialmente
ao E, e ao O, por exemplo: DóminO, não
dóminU. VirtutE, não virtutI.
CONSOANTES:
1. a) - o C diante de E, I, Y, AE e OE tem o
som do C italiano, equivale quase a TCH:
Cícero = TCHiTCHero, Cibus = TCHibus;
b) - o grupo CC soa TTCH: ecce = eTTCHe;
c) - o grupo CH soa sempre como K:
brachium = bráKium; Melchísedech: este CH
final pronuncia-se como K = MelkísedeK
7.
a) - o X depois de vogal (que não seja o E)
soa KÇ: axis = aKÇiss.
b) - o X depois de E vale KZ: exaudi =
eKZaudi
c) - o XC diante de E e I vale KCH: excelsis =
eKCHélsiss.
8.
o Z soa DS: Zelus = DSéluss, ZiZania =
DSiDSania.
Observação:
OS DOCUMENTOS
CONCILIARES
SOBRE A LINGUA A EMPREGAR
NA
LITURGIA
E também: .
OS DOCUMENTOS CONCILIARES
SOBRE OS TEXTOS EM VERNACULO
– o «Coro da Universidade de
Lisboa» (que foi regido pelos Maestros
Francisco d'Orey, José Robert e, salvo erro,
também por Fernando Eldoro);
– e o antiquíssimo «Orfeón
Académico de Coimbra» (outrora dirigido
por Raposo Marques e, mais tarde, pelo
Prof. Joel Canhão: felizmente, tive a
oportunidade de assistir a alguns "Saraus"
promovidos por esta Entidade e, ainda
hoje, me recordo, com alguma nostalgia, do
inolvidável e emocionante «Amen» da
ópera «A Danação de Fausto» de Berlioz,
com que o Orfeón finalizava sempre as suas
actuações: — esta peça imortal… ficou
célebre no seu repertório!).
DISCOGRAFIA:
U.I.O.G.D.
(ut in omnibus glorificetur Deus)
Latim medieval
O latim medieval refere-se à forma do latim utilizada
por vários séculos após a queda do Império Romano,
como a única língua escrita dos antigos territórios
imperiais. Era a língua litúrgica da Igreja Católica
Romana e meio de interação erudita, tanto na ciência
como na literatura, no direito e na administração
pública, durante a Idade Média.
Mudanças na ortografia
As diferenças mais marcantes entre o latim clássico e o
medieval podem ser encontradas na ortografia.
Algumas das mais frequentes diferenças são:
Período inicial
A primeira metade do século V é marcada pela
atividade literária dos grandes autores cristãos
Jerônimo (c. 347–420) e Agostinho de Hippo (354–430),
cujos textos tiveram enorme influência no pensamento
teológico da Idade Média e no discípulo de Agostinho,
Próspero da Aquitânia (c. 390-455). Do final dos anos
400s e início dos 500s, Sidônio Apolinário (c. 430 – após
489) e Enódio (474–521), ambos da Gália, são bem
conhecidos por seus poemas, bem como o é Venantius
Fortunatus (c. 530–600). Este também foi um período
de transmissão: o patrício romano Boécio (c. 480–524)
traduziu parte do corpus lógico de Aristóteles,
preservando-o assim para a latinidade ocidental, e
escrevu o influente tratado literário e filosófico De
consolatione Philosophiae; Cassiodoro (c. 485–585)
fundou uma biblioteca importante no monastério de
Vivarium próximo a Squillace onde vários textos da
antiguidade seriam preservados. Isidoro de Sevilha (c.
560-636) organizou todo o conhecimento científico
ainda disponível em seu tempo no que pode ser
denominada a primeira enciclopédia, a Etymologiae.
Séculos VI-VIII
• Gildas (d. c. 570)
• Venantius Fortunatus (c. 530 – c. 600)
• Gregório de Tours (c. 538–594)
• Papa Gregório I (c. 540 – 604)
• Isidoro de Sevilha (c. 560–636)
• Beda (c. 672–735)
• São Bonifácio (c. 672 - 754)
• Chrodegang de Metz (d. 766)
• Paulo o Diácono (720s - c.799)
• Pedro de Pisa (d. 799)
• Paulinus da Aquileia (730s - 802)
• Alcuíno (c. 735–804)
Século IX
• Einhard (775-840)
• Rabanus Maurus (780-856)
• Paschasius Radbertus (790-865)
• Rudolf of Fulda (d. 865)
• Dhuoda
• Lupus of Ferrieres (805-862)
• Andreas Agnellus (Agnellus of Ravenna) (c. 805-
846?)
• Hincmar (806-882)
• Walafrid Strabo (808-849)
• Florus of Lyon (d. 860?)
• Gottschalk (theologian) (808-867)
• Sedulius Scottus (fl. 840-860)
• Anastasius Bibliothecarius (810-878)
• João Escoto Erígena (815-877)
• Notker Balbulus (840-912)
Século X
• Ratherius (890–974)
• Thietmar of Merseburg (975–1018)
Século XI
• Marianus Scotus (1028–1082)
• Adão de Bremen (fl. 1060–1080)
• Marbodius of Rennes (c. 1035-1123)
Século XII
Século XIV
• Ranulf Higdon (c. 1280 - c. 1363)
• Guilherme de Occam (c. 1288 - c. 1347)
Movimentos literários do latim
medieval
• Goliardo
• Hiberno-Latino
Trabalhos importantes em latim
medieval
• Carmina Burana
• Pange Lingua
• Summa Theologiae
• Etymologiae
• Dies Irae
• Decretum Gratiani
Vulgata
Vulgata Sixtina
Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata
editio ou vulgata versio ou vulgata lectio,
respectivamente "edição, tradução ou leitura de
divulgação popular" - a versão mais difundida (ou
mais aceita como autêntica) de um texto.
No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o
latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV
início do século V, por São Jerónimo, a pedido do
Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e
ainda é muito respeitada.
Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se
sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi
escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta
aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos
escritos cristãos de séculos seguintes.
No século IV, a situação já havia mudado, e é então
que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo
menos o Antigo Testamento para o latim e revê a
Vetus Latina.
A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais
fácil de compreender do que suas predecessoras.
Foi a primeira, e por séculos a única, versão da
Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente
do hebraico e não da tradução grega conhecida
como Septuaginta. [carece de fontes?] No Novo
Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou
textos. Ele inicialmente não considerou canônicos
os sete livros, chamados por católicos e ortodoxos
de deuterocanônicos. Porém, seus trabalhos
posteriores mostram sua mudança de conceito, pelo
menos a respeito dos livros de Judite, Sabedoria de
Salomão e o Eclesiástico (ou Sabedoria de Sirac),
conforme atestamos em suas últimas cartas a
Rufino. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão
latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica
Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é
fonte para diversas traduções.
O nome vem da expressão vulgata versio, isto é
"versão de divulgação para o povo", e foi escrita
em um latim cotidiano, usado na distinção
consciente ao latim elegante de Cícero, do qual
Jerônimo era um mestre.
A denominação Vulgata consolidou-se na primeira
metade do século XVI, sobretudo a partir da edição
da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente
consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O
Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata
a partir de vários manuscritos existentes, o qual foi
oficializado como a Bíblia oficial da Igreja e ficou
conhecido como Vulgata Clementina.
Após o Concílio Vaticano II, por determinação de
Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata,
sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão,
terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João
Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada
Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova
Bíblia oficial da Igreja Católica .
Prólogos da Vulgata
Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém
prólogos dos quais a maioria foi escrita por
Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não
eram destinados ao público em geral.
O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia
do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta
(LXX), em grego koiné.
Entre os mais notáveis prólogos se destaca o
Prologus Galeatus, no qual Jerônimo descreve um
Cânon bíblico judaico composto de 22 livros.
Independentemente disto, Jerônimo traduziu e
incluiu no Antigo Testamento da Vulgata os livros
Deuterocanônicos.
O prólogo Primum Quaeritur, de autoria
desconhecida, defende a autoria paulina para a
carta aos Hebreus.
Prólogos
• Pentateuco
• Josué
• Reis - Prologus Galeatus
• Crônicas
• Esdras
• Tobias
• Judite
• Ester
• Jó
• Salmos (LXX)
• Livros de Salomão
• Isaías
• Jeremias
• Ezequiel
• Daniel
• 12 Profetas (menores)
• Os evangelhos
• Epístolas Paulinas - Primum Quaeritur
Bíblia
Desenvolvimento
Autoria
Traduções bíblicas
Manuscritos bíblicos
Estudos bíblicos
Interpretação
Pontos de vista
Referências
1. ↑ Jan M.Ziolkowski, "Towards a History of
Medieval Latin Literature", in: F. A. C. Mantello
and A. G. Rigg (eds.), Medieval Latin: An
Introduction and Bibliographical Guide
(Washington, D.C., 1996), pp. 505-536 (pp. 510-
511)
2. ↑ Veja Desiderius Erasmus, De recta Latini
Graecique sermonis pronunciatione dialogus,
Basel (Frobenius), 1528.
Bibliografia Básica
• The New Missal Latin by Edmund J.
Baumeister, S.M., Ph.D. Published by St.
Mary's Publishing Company, P.O. Box 134,
St. Mary's, KS 66536-0134, USA
• A Primer of Ecclesiastical Latin by John F.
Collins, (Catholic University of America
Press, 1985) ISBN 0-8132-0667-7. A
learner's first textbook, comparable in style,
layout, and coverage to Wheelock's Latin,
but featuring text selections from the liturgy
and the Vulgate: unlike Wheelock, it also
contains translation and composition
exercises.
• Harrington, K. P., Pucci, J. e Elliott, A. G.
Medieval Latin (2ª ed.), (Univ. Chicago Pres,
1997) ISBN 0-226-31712-9
• Pós-FÁCIO
Razões que me levaram à
elaboração deste trabalho:
Sendo um apaixonado por temas como
Liturgia e Música Sacra e, verificando
que, depois do Concílio «Vaticano II»,
uma autêntica anarquia (para não dizer
subversão) se instalou no seio da Igreja,
no que concerne não só à Liturgia, mas
também — e, muito especialmente — no
campo musical, já que uma grande parte
de quantos têem por missão a
solenização das Celebrações através do
canto, não faz a mínima ideia do que é a
Liturgia — nem muito menos ainda —
do que é a Música Sacra e, de quão
primordial é o papel de ambas na vida da
Igreja (se tivermos em conta o modo
como são adulterados, ou até mesmo,
profanados, os Ritos Sagrados, os quais
exigem e merecem todo o nosso respeito
e máxima Veneração, porquanto se
dirigem a Deus, à Sua Honra, Glória e
Majestade, e que, por ser Deus Quem é,
Lhe são devidos, por direito próprio),
decidi-me apresentar, o presente Curso
de Canto Gregoriano (baseado nos
Cursos ministrados outrora no antigo
«CENTRO DE ESTUDOS
GREGORIANOS», sob a direcção da
sua Fundadora, a Profª. Dª. Júlia
d’Almendra — de feliz memória, a quem
eu rendo a minha homenagem — e em
outras obras que consultei «a
posteriori»), dirigido, de um modo
especial, aos amantes da Liturgia e da
Música Litúrgica e aos estudantes de
canto Gregoriano e, de um modo geral, a
quantos se interessam por tal matéria.
Este trabalho — todo ele, segundo os
princípios tradicionais do «Método de
Solesmes» — está dividido e/ou
agrupado nos seguintes temas:
.
•
•
1.— O canto Gregoriano (dados
Históricos);
• c) técnicas de Transposição;
• d) os equívocos Modais —
Modulações e equivalências —
Cadências «invertidas»;
• 8.— Apêndice:
• a) Bibliografia citada;
• ________________________
•
N.B.— Para maior comodidade dos
utentes — por uma questão de maior
rapidez no carregamento dos
respectivos ficheiros, a partir da
INTERNET — os Capítulos que
concernem a estes temas foram
subdivididos em vários
"subcapítulos", segundo uma ordem
lógica, tendo em atenção a sua
extensão (mais ou menos longa) e os
temas neles versados.
• • «Liber Usualis»;
Araruama-RJ
26-11-2012