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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia

Curso de Engenharia Metalúrgica

Relatório de Física Experimental

Prática 04: Segunda Lei de Newton

Aluno: José Olavo Carneiro da Ponte Matrícula: 419039

Professor: Fernando Oliveira Turma: 15A

Disciplina: Física Experimental Para Engenharia

Data e Horário de realização da prática: 08/05/2018 – 14h00min

Fortaleza – Ceará

2018
Sumário

Objetivos __________________________________________________________3

Material ___________________________________________________________4

Introdução Teórica ___________________________________________________5

Procedimento _______________________________________________________6

Questionário ________________________________________________________7

Conclusão _________________________________________________________ 9

Bibliografia _______________________________________________________ 10

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1. Objetivos

- Estudar a variação da aceleração versus força resultante aplicada.

- Estudar a variação da aceleração em função da massa para uma dada força resultante.

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2. Material

o Trilho de ar com eletroímã.


o Cronômetro eletrônico digital.
o Unidade geradora de fluxo de ar.
o Balança digital.
o Carrinho com três pinos (pino reto, pino ferromagnético e um pino com gancho).
o Chave liga/desliga.
o Y de final de curso com roldana
o Suporte para massas aferidas.
o Massas aferidas (3 de 10g; 6 de 20g; 2 de 50g).
o Cabos.
o Fotossensor.
o Fita métrica.

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3. Introdução Teórica
As leis de Newton são a base para o entendimento de como funciona o
comportamento estático e dinâmico dos objetos materiais. As leis são: lei da inércia, que
corresponde a 1ª lei de Newton; lei da dinâmica, que corresponde a 2ª lei de Newton; e a
lei da ação e reação que corresponde a 3ª lei de Newton. A prática realizada neste
laboratório, diz-se respeito à segunda lei de Newton, que é chamada de princípio
fundamental da dinâmica.

A segunda lei de Newton afirma que a força resultante que atua sobre um corpo
é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. Além disso, a
aceleração terá mesma direção e mesmo sentido da força atuante. Como ilustrado na
imagem abaixo:

No primeiro momento, o objeto estava em


repouso, ou seja, com aceleração igual a zero,
seguindo, então, o princípio da inércia.

Porém, certa força F foi aplicada sobre o


objeto, perturbando, assim, o sistema.
Durante a aplicação da força F, o objeto
adquiriu aceleração maior do que zero, em
decorrência da força aplicada, o correndo,
então o movimento.
Fonte:
[https://static.todamateria.com.br/upload/56/2a/562ad2ed53d
05-segunda-lei-de-newton.jpg]

A fórmula geral da 2ª lei de Newton é representada abaixo:

Onde,

FR = Força Resultante (N)

m = Massa (Kg)

a = Aceleração (m/s²)
𝑚
- A força resultante também pode se expressa em, 𝐾𝑔 × .
𝑠²

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4. Procedimento
Antes de realizar os testes como o trilho de ar, tornou-se necessária a montagem
do equipamento para a medição do tempo que o carrinho leva para percorrer os 50 cm
iniciais. Após isso, foi pedido para que fosse medida a massa do carrinho com os pinos,
que deu 218,00 gramas, sendo representado nas tabelas como M, após as adições e
retiradas. Depois foi solicitado que os alunos medissem a massa do porta-peso que deu
9,50 gramas, sendo representado nas tabelas como m, após as adições e retiradas.

 Tabela 4.1 – Relação entre Força Resultante e Aceleração (m= constante)

Nessa tabela foram registrados os tempos que o carrinho necessitou para percorrer os 50
cm, sempre reduzindo 20 gramas do carrinho e adicionando 20 gramas ao porta-peso, de
forma que a massa total do sistema fosse a mesma.

M (g) m (g) MT (g) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) Média de t (s) a (cm/s²)
298 29,5 327,5 1,197 1,146 1,117 1,120 1,145 76,3
278 49,5 327,5 0,812 0,823 0,849 0,808 0,823 148
258 69,5 327,5 0,717 0,710 0,719 0,700 0,712 197

 Tabela 4.2 – Relação entre Aceleração e Massa (F = constante)

Nessa tabela foram registrados os resultados nos quais a massa do porta peso
permanecia constante, sendo adicionada massa do carrinho de 20 gramas por cada linha
da tabela. Os dados são expostos da tabela abaixo:

M (g) m (g) MT (g) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) Média de t (s) a (cm/s²)
238 49,5 287,5 0,805 0,811 0,800 0,815 0,808 153
258 49,5 307,5 0,836 0,823 0,817 0,850 0,832 145
278 49,5 327,5 0,870 0,869 0,853 0,847 0,860 135
298 49,5 347,5 0,879 0,894 0,872 0,873 0,880 129
318 49,5 367,5 0,915 0,940 0,929 0,917 0,925 117

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5. Questionário

1- Baseado nos dados da Tabela 4.1 preencha o quadro abaixo. Anote a massa
total em kg, a aceleração em m/s², faça o produto da massa total pela
aceleração. Anote também a força aplicada (P = mg) em Newtons. Comente
os resultados.

MT (kg) a (m/s²) MT.a (N) F = P = mg (N)


0,3275 0,763 0,250 0,2894
0,3275 1,18 0,485 0,4856
0,3275 1,97 0,645 0,6818

Está evidente que a força peso do porta-peso é quase idêntica a força com a qual o
conjunto foi puxado, ou seja, a aceleração da força de tração que é contrária ao peso do
porta-peso, é a mesma que puxa o carrinho.

2- Baseado nos dados da Tabela 4.2 preencha o quadro abaixo. Anote a massa
total em kg, a aceleração em m/s², faça o produto da massa pela aceleração.
Anote também a força aplicada (P = mg) em Newtons. Comente os
resultados.

MT (kg) a (m/s²) MT.a (N) F = P = mg (N)


0,2875 1,53 0,440 0,4856
0,3075 1,45 0,446 0,4856
0,3275 1,35 0,442 0,4856
0,3475 1,29 0,448 0,4856
0,3675 1,17 0,430 0,4856

Podemos perceber que a força com a qual o carrinho é puxado, não varia quase nada
quando se aumenta a massa do carrinho. Isso já era esperado, pois a superfície do
experimento era quase sem atrito, ou seja, a massa do carrinho, quando alterada não
influencia na força com a qual ele é puxado.

3- Baseado na Tabela 4.2 preencha o quadro abaixo.

a (m/s²) 1,53 1,45 1,35 1,29 1,17


1/MT (kg-1) 3,478 3,252 3,053 2,878 2,721

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4- Faça o gráfico da aceleração em função de 1/M para os dados da questão
anterior.

2
1,8
1,6
1,4
Aceleração (m/s²)

1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
1/MT (kg-1)

5- Qual o significado físico da inclinação do gráfico da questão anterior?


Justifique.

A inclinação significa a Força em função da massa total e a aceleração do sistema. A


inclinação nada mais é do que a tangente dessa reta, que é calculada por cateto oposto
sobre o adjacente. O cateto oposto é a aceleração, e o cateto adjacente é 1/MT.
Resolvendo os cálculos, encontramos a fórmula da Força.
𝑎
tan 𝜃 =
1
𝑀

tan 𝜃 = 𝑎 × 𝑀

𝐹 =𝑎×𝑀

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6. Conclusão

Após essa prática ficou clara a ideia da relação entre massa e aceleração para se
calcular a força. Recorrente a isso, a direção e o sentido da aceleração depende da força
resultante aplicada sobre o corpo.
Nessa prática, foram utilizados vários pesos para realizar os testes para
completar as tabelas. Diante dos resultados, é interessante ressaltar o valor da força de
tração que tanto puxa o carrinho, quanto puxa o porta-pesos, possuindo aceleração que
vale para o carrinho e porta-peso.
Outro fator interessante foi que alguns resultados não foram tão precisos, em
decorrência de vários fatores, como atrito com a roldana, extensibilidade do fio,
dificuldade de calibrar a tensão no eletroímã, diferindo em alguns centésimos o valor da
força. Retirando essas disparidades, o experimento foi proveitoso, havendo pouca taxa
de erro na hora da realização e no registro dos dados coletados.

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7. Referências Bibliograficas

o Dias, N. L. Roteiros de Aulas Práticas de Física. Edição 2018.

o Wikipédia, a enciclopédia livre. Leis de Newton. Disponível em:


[https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton#Segunda_lei_de_Newton]
Acesso em: 21 de maio de 2018.

o Mundo Educação. Segunda Lei de Newton. Disponível em:


[https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/segunda-lei-newton.htm] Acesso
em: 21 de maio de 2018.

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